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3.1. Introdução
𝑆 = 𝑃(1 + 𝑖)𝑛
𝑃 = 𝑆(1 + 𝑖)−𝑛
Onde:
Se aplicarmos 100 unidades monetária durante três meses a taxa de jura de 20%
ao mês teremos os seguintes rendimentos e montante no regime de juros simples
e composto.
Exemplo:
Para facilitar este entendimento admitamos dois capitais de 1.000,00 u.m. cada
um sejam aplicados à taxa de 3% ao mês, um a juro simples e o outro a juros
compostos. Os montantes produzidos pelos respectivos capitais, no final de
diversos prazos, são reproduzidos na Tabela que se segue. Para enfatizar as
diferenças existentes entre os resultados produzidos pelos dois regimes de
capitalização, serão apresentados na mesma tabela as taxas mensais de juros
simples, necessárias a cada prazo, para produzir o mesmo montante obtido à
taxa de juros compostos de 3% ao mês, em igual prazo.
M1 - a juros simples
M2 – a juros compostos
Exemplos
R: 6.052, 59
R: 15.049,37
R:15%
Dois ou mais capitais são ditos equivalentes quando aplicado a uma mesma taxa
produzem os mesmos valores numa determinada data de avaliação (data de
referência ou focal).
Sn
S1 (1 + i)t−t1 = S2 (1 + i)t−t2 =
(1 + i)tn−t
Capital comum
Vencimento comum
Vencimento médio
Exemplo
Exemplo
Para uma data focal no terceiro mês a taxa efectiva de 10%. R: 2420
1) Uma pessoa deve 3.000,00 com vencimento em dois anos e 4.500,00 com
vencimento em seis anos. Pretende pagar seus débitos por meio de um
pagamento único a ser realizado no final de quatro anos. Considerando
uma taxa de juro efectiva de 10% a.a. determinar o valor do pagamento
único que liquida a divida. R: 7.349
2) Nas vendas a crédito uma loja aumenta em 40% o valor sobre preço à
vista. Desse valor majorado 20% é exigido como entrada e o resto será
quitado em duas prestações mensais de 1058,00 cada sendo a primeira
para daqui a um mês. Se o valor a vista é 2.000,00, determinar a taxa de
juro efectiva cobrada no financiamento. R. 30% a.m
5) Uma pessoa tem uma divida de 1000,00 que vence em dez meses e
propõem-se em pagar em três parcelas. 350,00 Daqui ate três meses,
300,00 daqui a sete meses e uma parcela final no vencimento da divida. A
Narciso Soares Página 16
2º Ano - Material de Cálculo Financeiro-FECUAN
TEMA: III Regime de Capitalização Composta
Uma outra forma de definir taxa equivalente quando duas taxas, referidas a
períodos de tempo diferentes, fazendo com que um mesmo capital produza o
mesmo juro após um mesmo intervalo de tempo, sendo as capitalizações
efectuadas de acordo com o período a que cada uma das taxas está referida.
Metodologia de conversão:
1
*n
(1 + e ) = (1 + i ) M
Donde:
Exemplos:
R: 35%a.b
R:49,2%a.b
R:60,84%a.a
R:3,73%a.d
A taxa nominal, acontece quando os juros são capitalizados mais de uma vez no
período a que se refere a taxa juro, isto é, quando os são incorporados ao capital
mais de uma vez no período da taxa de juro. Ao passo que a taxa efectiva é uma
taxa declarada ou cotada que não incorpora capitalizações, sendo necessário o
cálculo da taxa efectiva equivalente quando pretendemos efectuar os cálculos e
comparações no regime de juros compostos.
𝑆 = 𝑃(1 + 𝑖)𝑛
𝒿 𝑘×𝑚
𝑆 = 𝑃 (1 + )
𝑘
Onde:
𝒿 k×m
(1 + i)n = (1 + )
k
0,24 12×1
(1 + i)1 = (1 + )
12
0,24 12
ia = (1 + ) − 1 → ia = 1,2682 − 1 = 26,82% a. a.
12
j 12×90
(1,19)360 = (1 + )
12
360
𝑗
(1 + 0,19)1080 − 1 =
12
j= 0,05968 × 12 = 71,64% a. a.
A captação das finanças é feita através da posta à venda dos seus títulos,
obviamente a uma taxa de juros inferior àquela que as Finanças cobram quando
emprestam ou colocam dinheiro no mercado tomador de crédito directo. A
diferença entre as taxas é a receita operacional das mesmas.
Acções
Títulos de Dívida Pública
Títulos de Dívida Soberana
Obrigações, Swapes e Futuros
Podendo, cada um desses títulos ser transaccionáveis e funcionar como
Garantias Bancárias, uma vez tratar-se de documentos representativos de valor.
Acções
São títulos emitidos por sociedades (firmas, instituições, empresas) que podem
ser nominativas ou ao portador. A sua outorga consagra o direito de participação
nos lucros.
Obrigações
São semelhantes às anteriores, com a diferença de que estas não dão direito de
participação nos lucros.
Exemplos de Obrigações
Futuros
podem ser pagas numa data futura, habitualmente até 6 meses no mínimo. As
Letras podem ser avalizadas por uma entidade de confiança do fornecedor,
sendo certo de que a empresa devedora pagará o valor nela inscrito na data
convencionada. Normalmente as Letras são depositadas nos Bancos
beneficiários para efeitos de desconto bancário, cujo processo iremos estudar
mais tarde.
Sendo um título à ordem, pode a mesma ser transmissível por endosso, passando
a partir daí a ser um título ao portador.
Este título tem prazo fixado, cujo vencimento pode ser à vista, a um certo tempo
à vista, a um certo tempo de data, ou pagável no dia fixado.
ii. a certo tempo à vista, na qual o vencimento determina-se quer pela data
do aceite, quer pela do protesto
iii. a certo tempo de data, por exemplo dia, mês, ano
Regra geral o imposto de renda sobre os juros que ela rende é cobrado na fonte,
ou seja, quando a letra é negociada pela primeira vez, dado tratar-se de um título
ao portador.
Desâgio vai pagar uma quantia inferior ao valor nominal dela, calculado
conhecida a taxa de desconto, a partir da qual se obtém o valor do
desconto a deduzir do valor nominal
Uma vez fixado o prazo, regra geral para períodos nunca inferior a 180 dias,
calcula-se, a partir da taxa anual bruta combinada, a taxa também bruta, relativa
ao prazo compactuado. Este cálculo obedece ao juro composto; calcula-se então
a taxa do período compactuado equivalente à taxa anual previamente acordada.
IR de Aplicações Financeiras
Prazo (dias) Decreto Lei Nº.-____ Taxa
Até 359 ½ de 20% do rendimento 10%
De 360 a 539 ½ de 18% do rendimento 9%
De 540 a 719 ½ de 16% do rendimento 8%
Superior a 720 ½ de 14% do rendimento 7%
VP VA
VA0
VIR
VA
VP
0 33 dias
VP VA
VA
VP
VIR
VP0
0 33 dias
Exemplo:
Um CDB rende juros anuais de 130% e em termos de rendimento foi fixado para
33 dias. O valor pré-fixado é de 1.000 u.m. e a taxa de rentabilidade aplicada a
impostos é de 10%. Calcule
Resolução:
VP = 1.000,00 VA = VP (1+e)n
VA = 1.000 (1,002316)33
VA = 1.079,34
RB = VA – VP
VIR = RB * IR
VP = VP0 + VIR
= 1.000 + 7,934
VP = 1.007,934
VA = 1.079,34
VP = 1.000
VA = VA0 – VIR
VA = 1.079,34 – 7,934
VA = 1.071,41
ie = (1.071,41/1.000) – 1
ie = 7,141% para 33 dias
1+e) = (1,07141)1/33
(1+e) = 1,00209; e = 0,00209; e = 0,21%
Cálculo da taxa anual
(1+e) = (1,0021)360
e = 112,81%
Exercício 2
Um CDB aplicado a uma taxa bruta anual de 148% no dia 17/02/2014 foi
resgatado no dia 21/03/ do mesmo ano (dia da morte). O seu valor nominal é de
1.800,00 u.m.
Taxa efectiva
Exercício 3
Um CDB, com valor nominal de 1.000,00 u.m. foi aplicado por 45 dias a uma
taxa anual bruta de 157%. O imposto de renda foi cobrado na fonte.
Calcule:
Taxa efectiva
ANEXOS
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𝑱 = 𝑷[(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏]
𝑱
𝑷=
(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏
𝑺
𝒍𝒐𝒈 ( )
𝒏= 𝑷
(𝟏 + 𝒊)
𝒏 𝑺
𝒊= √ −𝟏
𝑷
(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏
𝑱 = 𝑺[ ]
(𝟏 + 𝒊)𝒏
(𝟏 + 𝒊)𝒏
𝑺 = 𝑱[ ]
(𝟏 + 𝒊)𝒏 − 𝟏
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