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DESENHO DE PERSPECTIVA

Roma Antiga: pontos de fuga rudimentares, lançados


de maneira aleatória, não consistente; teorias
geométricas da perspectiva para uso em cenografia.
UNIDADE 01
Idade Média: projeção isométrica; sem ponto de fuga
Introdução À PERSPECTIVA de direção cônica
Filippo Bruneleschi: primeiro a utilizar a perspectiva
OBJETIVOS: moderna, cônica, com pontos de fuga convergentes.
 Entrar em contato com os fundamentos de sistemas 1.2 – conceitos essenciais
de projeção e perspectiva
 Conhecer o histórico acerca da origem e os Desenho: qualquer representação gráfica, colorida ou
objetivos do desenho de perspectiva não, de formas sobre uma superfície de duas
 Aprender sobre o potencial do desenho de dimensões.
perspectiva como ferramenta de projeto Desenho livre: nem sempre é um fim em si, ou seja, o
TÓPICOS DE ESTUDO: desenho artístico. Ele pode servir para o
desenvolvimento do processo artístico ou servir de
 Apresentação dos Fundamentos mediação para outro fim. Como parte do processo
 Tipos de Perspectivas artístico, o desenho recebe as denominações de estudo,
 Sistema de projeção esboço ou croquis.
Desenho técnico: é a representação gráfica de uma
construção ou objeto. É utilizado como mediação para
1 – apresentação dos fundamentos
outro fim.
Esboço: ou croqui, é um desenho rápido, normalmente
Pers: através feito à mão, objetivando apoiar o processo criativo,
Specere: olhar discutir determinadas ideias gráficas ou ainda registrá-
Definição: estudo e prática da representação gráfica de las para utilização futura.
objetos tridimensionais, numa superfície Ilustração: tipo de desenho voltado para expressar
bidimensional, de forma a simular a visão humana dos informações, normalmente acompanhado de textos
mesmos, quando vistos de certa distância. explicativos.
A perspectiva é a representação gráfica de objetos com Linha do horizonte: linha imaginária entre o
finalidades técnicas e artísticas. observador e o objeto sendo observado, que irá
Plano de projeção: superfície bidimensional onde se determinar as informações para a configuração do
projeta o modelo. desenho de perspectiva.

Sistema de projeção: conjunto de elementos que Ponto de fuga: ponto imaginário sobre a linha do
formam as condições para a representação gráfica. horizonte (LH), para onde convergem as linhas
(projeções) de um objeto de acordo com a sua posição
relativa ao observador.
SISTEMA DE PROJEÇÃO

OBSERVADOR Profundidade: a noção de profundidade é essencial


para a compreensão da conformação dos objetos em
função da posição do observador. A concepção de
OBJETO
profundidade possibilita representar o mundo
PLANO DE tridimensional – que é como nós o vemos – em uma
PROJEÇÃO superfície bidimensional, como a tela e o papel
Projeção: é uma representação de um objeto

1.1 – BREVE HISTÓRICO Projeção ortogonal: consiste na representação plana


de um objeto nas três direções ortogonais, o que resulta
Grécia Antiga: sobreposição, projeção isométrica ou em seis projeções, sendo quatro laterais, uma superior
linhas geralmente convergentes sem um ponto de fuga e uma inferior, também chamadas vistas, cujos nomes
consistente. são dados pela posição do observador.
DESENHO DE PERSPECTIVA
Projeção cônica: também chamada de projeção No desenho, uma projeção é o processo pelo qual se
central, é o tipo de projeção cujos raios que incidem incidem raios sobre um objeto em um plano chamado
sobre o objeto e no plano de projeção são concorrentes plano de projeção.
em um ponto que é o vértice do cone, que tem a função
ELEMENTOS BÁSICOS DA PROJEÇÃO
do “olhar” do observador na representação em
perspectiva cônica.
Plano de
projeção
2 – tipos de perspectivas

2.1 – tipos de perspectivas – classificação


Centro de Objeto a ser
Pode-se classificar os tipos de perspectiva conforme projeção representado
sua natura, sua aplicabilidade, ou ainda de acordo com
seu sistema de projeção.

Técnica Raio (ou


Natureza
Artística reta)
projetante
Des. Técnico Mecânico
Aplicabilidade Des. Téc. Arquitetônico Projetante: reta que passa pelos pontos do objeto e
Desenho Artístico intersecta o plano de projeção. Pode ser oblíqua ou
ortogonal ao plano de projeção, dependendo da direção
Sistema de Ortogonais adotada.
Projeção Cônicas
Centro de projeção: é o ponto fixo de onde partem ou
por onde passam os raios ou retas projetantes. Um
Levando-se em conta a natura do desenho, temos a ponto se projeta num plano quando a projetante
seguinte classificação: intersecta o plano de projeção.
Projeção perspectiva (cônica): a distância do COP
(centro de projeção) ao PP (plano de projeção) é finita.
Desenho Projeções
Técnico Paralelas Qualquer conjunto de linhas paralelas que não sejam
paralelas ao plano de projeção convergirá para um
ponto de fuga.
Axonométrica
Axonométrica Projeção paralela: a distância do COP ao PP é
Oblíqua
Ortogonal
(Cavaleira) infinita.
3.1 – SISTEMAS DE Projeções - Classificações
Isométrica Dimétrica Trimétrica Os sistemas de projeção são geralmente classificados a
partir da posição ocupada pelo objeto em relação ao
centro de projeção, que pode ser finito (projeção
cônica) ou infinito (projeção cilíndrica).

Desenho Projeções Na projeção cônica, os raios que incidem no objeto e


Artístico Cônicas no plano de projeção são todos concorrentes no ponto
V (vértice do cone), ou seja, formam as geratrizes
desse cone imaginário.
Na projeção cilíndrica, os rios projetantes sobre o
Central (1 PF) Oblíqua (2 PF) Aérea (3 PF) objeto e no plano de projeção são sempre paralelos
entre si, tal qual geratrizes do cilindro. Pode ser
ortogonal (projetantes formam um ângulo de 90° com
o plano de projeção) ou oblíqua (projetantes formam
3 – sistema de projeção um ângulo diferente de 90° com o plano de projeção).
DESENHO DE PERSPECTIVA
3.2 – representação gráfica – projeções ortogonais
A representação gráfica das projeções ortogonais de
um objeto consiste na representação plana desse objeto
nas três direções ortogonais, resultando em seis
projeções, também chamadas de vistas. O nome de
cada vista é dado pela posição do observador.

O número de vistas a serem executadas depende da


quantidade de vistas que forem necessárias à
interpretação das peças, de forma a permitir sua
fabricação ou montagem.
Em geral, não havendo uma necessidade específica, a
vista mais importante de um objeto deve ser a vista
frontal (VF), pois esta vista representa o objeto na
posição de utilização.
Na arquitetura, utilizam-se especialmente as projeções
cônicas, uma vez que simula o mecanismo da visão
humana e suas respectivas projeções retinianas.
DESENHO DE PERSPECTIVA
Na expressão gráfica, usam-se dois métodos
UNIDADE 02 fundamentais de representação da forma que
correspondem às vistas ortográficas e perspectivas.
PERSPECTIVA
Sistema de projeção são modelos geométricos
AXONOMÉTRICA E utilizados para representar sobre um plano horizontal a
superfície total ou parcial do objeto de desenho.
CAVALEIRA
A transposição de elementos do espaço para
OBJETIVOS: superfícies bidimensionais é denominada de projeção.
 Apresentar a perspectiva axonométrica e a SISTEMA DE PROJEÇÃO IDEAL
perspectiva cavaleira
 Explicar os conceitos de desenho tridimensional,
linhas, medidas e reduções no objeto em M a n u te n ç ã o d a v e rd a d e ira fo rm a d a s
perspectiva á re a s a se re m re p re s e n ta d a s
(c o n fo rm id a d e )
 Aprofundar a perspectiva como mecanismo de
representação gráfica tridimensional
 Desenvolver a perspectiva para a representação de In a lte ra b ilid a d e d a s á re a s
planos e concepções (e q u iv a lê n c ia )

TÓPICOS DE ESTUDO:
C o n stâ n c ia d a s re la ç õ e s e n tre a s
 Introdução d is tâ n c ia s d o s p o n to s re p re s e n ta d o s e a s
d is tâ n c ia s d o s se u s c o rre sp o n d e n te s
 Sistema de projeção (e q u id is tâ n c ia )
 A perspectiva
 Perspectiva axonométrica
 Perspectiva cavaleira 2.1 – classificação das projeções quanto às
propriedades

1 – Introdução Classificação conforme suas propriedades:


equidistante, equivalente e conforme.

1.1 – CONCEITOS BÁSICOS EQUIDISTANTES


São as projeções que não apresentam
Projeções: as projeções são o rebatimento da face do deformações lineares, ou seja, os
objeto no papel. comprimentos são representados em escala
uniforme.
Retas paralelas: duas retas distintas são paralelas
quando possuem a mesma inclinação, isto é, o mesmo
coeficiente angular. Além disso, a distância entre elas é EQUIVALENTES
sempre a mesma e elas não possuem pontos em São as projeções que não deformam a área,
comum. conservando uma relação constante em termos
de área, com a superfície terrestre.
Linhas oblíquas: linha reta que forma com outra (ou
com uma superfície) um ângulo agudo e outro obtuso CONFORMES
(ORTOMÓRFICAS)
(linha inclinada).
Possuem a proriedade de não deformar a
1.2 – Fundamentação forma e o ângulo de pequenas áreas. Os
paralelos e os meridianos se cruzam em
Os métodos projetivos variam de acordo com a direção ângulos retos, e a escala em torno de um ponto
em que os raios visuais são levados ao plano. Quando se mantém constante para qualquer direção
os raios são perpendiculares ao plano, o método de
projeção é chamado ortográfico. Se os raios formam
ângulo com o plano, o método projetivo é chamado 2.2 – as projeções classificadas em função da distância
oblíquo.
DESENHO DE PERSPECTIVA
Classificação em função da distância ao centro
projetivo: próprio (quando sua distância é
Projetos
mensurável) e impróprio (quando sua distância é Perspectiva
arquitetônicos e
imensurável). Cônica
de interiores

PROJEÇÃO CÔNICA OU CENTRAL


O centro de projeção está a uma ditância
finita do plano de projeção e os raios
projetantes são divergentes Perspectiva
Desenhos
Isométrica e
mecânicos
PROJEÇÃO CILÍNDRICA OU Cavaleira
PARALELA
O centro de projetação está a uma distância
infinita do plano de projeção e os raios
projetantes são paralelos entre si 4 – perspectiva axonométrica

PROJEÇÃO CILÍNDRICA OBLÍQUA


Os raios projetantes forma com o plano de Axonometria: medir ao longo dos eixos.
projeção um ângulo diferente de 90° A perspectiva axonométrica utiliza três eixos
PROJEÇÃO CILÍNDRICA norteadores para a sua execução (x, y e z).
ORTOGONAL
Tipos: isométrica, dimétrica e trimétrica.
Os raios projetantes formam com o plano de
projeção um ângulo de 90° 4.1 – perspectiva isométrica
É aquela que possui o mesmo ângulo utilizado por dois
eixos de representação da perspectiva. Os ângulos mais
3 – a perspectiva
utilizados são 30°/30° e 60°/60°.
Os três eixos de apresentação das dimensões são
Perspectiva: segundo a NBR 10647, são figuras idênticos as medidas exatas do objeto, não sofrendo
resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um distorção. Apresenta a proporção real do objeto.
único plano, com a finalidade de permitir uma
percepção mais fácil da forma do objeto. O desenho da perspectiva isométrica é baseado num
sistema de três semirretas (eixos isométricos), que têm
Quando observamos um objeto, verificamos e o mesmo ponto de origem e formam entre si três
percebemos a sensação de profundidade e relevo que ângulos de 120°.
se modifica conforme nossa altura (observador) e
nosso ângulo de visão.
As partes que estão mais distantes nos parecem
menores e as partes mais próximas aparentam ser
maiores.
O desenho, para transmitir essa mesma ideia, precisa
recorrer a um modo especial de representação gráfica:
a perspectiva. Ela representa graficamente as três
dimensões de um objeto em um único plano, de
4.2 – A Construção Da PERSPECTIVA isométrica
maneira a transmitir a ideia de profundidade e relevo.
A representação em perspectiva isométrica provoca
3.1 – PERSPECTIVA CÔNICA, CILÍNDRICA E
uma pequena deformação visual. Para facilitar a
CILÍNDRICA OBLÍQUA
execução do desenho, abandona-se o coeficiente de
redução (0,816), aplicando-se as medidas em
verdadeira grandeza sobre os três eixos.
4.3 – linhas não isométricas
DESENHO DE PERSPECTIVA
São as arestas não paralelas aos eixos axonométricos. A perspectiva cavaleira sofre distorção conforme o
Para o traçado de arestas não isométricas, deve-se ângulo estabelecido:
considerar o sólido envolvente como elemento auxiliar,
marcando-se os pontos extremos das linhas não REDUÇÃO DA
ÃNGULO
isométricas e unindo-os posteriormente. PROFUNDIDADE

4.4 – PERSPECTIVa DIMÉTRICA 30° 1/3


45° 1/2
A perspectiva dimétrica é a perspectiva em que dois 60º 2/3
ângulos são iguais e o terceiro é diferente, em que duas
arestas não sofrem reduções, ao passo que a terceira
sofre. PROPRIEDADES DA PERSPECTIVA
CAVALEIRA
Os corpos de construção para os quais devem ser
adotadas essa representação geralmente possuem Segmentos e figuras paralelos ao plano de
forma prismática. projeção (plano do papel) são representados
em VG
4.5 – perspectiva trimétrica
A perspectiva trimétrica possui três ângulos de
projeção diferentes. Dessa forma, a perspectiva fica Segmentos perpendiculares ao plano do papel
com ângulos desiguais no quadro e fica submetida a são representados por segmentos oblíquos
coeficientes de redução diferentes.

Segmentos e retas paralelos são representados


por segmentos e retas paraleleos

Conservam-se os pontos médios dos


segmentos e os baricentros das figuras

5 – perspectiva cavaleira
Como convenção, traçam-se a cheio as linhas
visíveis para o observador e a tracejado as
A perspectiva cavaleira resulta da projeção cilíndrica linhas invisíveis
oblíqua, estando o objeto com uma face inteira paralela
ao plano de representação.
O plano principal permanece sem redução, onde a
mesma ocorre na sua profundidade conforme o ângulo
escolhido.
Essa perspectiva também resulta da projeção oblíqua
sobre um só plano estando o objeto em estudo com
uma face paralela ao plano de projeção.
As três faces também são montadas sobre três eixos
que partem de um vértice comum. Uma das faces é
representada em frente, em verdadeira grandeza, e
projetada paralelamente ao plano. As outras faces
oblíquas (inclinadas) estão sob um determinado ângulo
5.1 – fator de deformação (K)
O fator de conversão k é responsável pela relação entre
o comprimento real de um segmento e o comprimento
dele depois de projetado. É o fator utilizado nos casos
em que se quer mostrar uma face em detalhes.
DESENHO DE PERSPECTIVA
UNIDADE 03 Projetos
Perspectiva
Arquitetônicos
PERSPECTIVA CÔNICA E Cônica
e de Interiores

LINEAR – plataforma
OBJETIVOS: Perspectiva
Belas Artes
linear
 Entender o que são perspectivas cônicas e lineares
 Entender e classificar as perspectivas cônicas em Perspectiva
Desenho
de projeção
função da quantidade de pontos de fuga Técnico
cônica
 Entender e saber usar as perspectivas cônicas em Perspectiva
função do nível de visão do observador Cônica Outras Perspectiva
nomencla- com x pontos
 Entender e discernir as técnicas e objetivos dos turas de fuga
diferentes tipos de perspectiva e suas principais
características Observador
 Entender e discernir os tipos de sistemas de Perspectiva
abaixo da
projeção para a construção de perspectivas e suas linha de
de esgoto
visão do
principais características
objeto
 Saber quais são os principais conceitos, princípios e
normas associadas ao desenho arquitetônico e ao
desenho artístico
TÓPICOS DE ESTUDO: 1.1 – A PERSPECTIVA CÔNICA NO DESENHO
ARQUITETÔNICO
 Breves considerações sobre o uso da perspectiva
 A perspectiva cônica no desenho arquitetônico A perspectiva cônica permite simular a imagem de um
 Perspectiva cônica com 1 ponto de fuga objeto ou cenário conforme observado pelo sistema de
 Perspectiva cônica com 2 pontos de fuga visão humana.
 Perspectiva aérea (3 pontos de fuga) Pontos de fuga: pontos imaginários na linha de
 Perspectivas cônicas em função do observador horizonte para onde são direcionadas as linhas, retas
 A perspectiva linear como expressão artística ou ainda os chamados raios projetantes.
 Elementos da perspectiva linear artística –
conceitos 1.2 – PERSPECTIVA CÔNICA COM 1 PONTO DE
 Técnicas de representação da perspectiva linear FUGA
artística Permite uma visão panorâmica de um ambiente
 Considerações adicionais na perspectiva linear destacando elementos úteis à compreensão do contexto
artística espacial.

1 – BREVES Considerações SOBRE O USO A representação se inicia pelo posicionamento de duas


DA PERSPECTIVA retas: uma superior (linha do horizonte) e uma inferior
(linha de terra). A distância entre as retas deve ser
pensada em função do objeto a ser representado e da
A representação gráfica em perspectiva é um recurso sua profundidade e localização do espaço.
imagético que auxilia na compreensão dos volumes
de diferentes objetos no espaço tridimensional. De Perspectiva central: o objeto encontra-se exatamente
acordo com a necessidade da transmissão da à frente do observador. Muito utilizada no design de
informação que o desenho contém é escolhido o tipo interiores, pois permite o olhar do observador numa
de perspectiva e sistema de projeção posição que permite alcançar todos os quatro planos de
projeção possível.
1.3 – PERSPECTIVA CÔNICA COM 2 PONTOs DE
Perspectiva Desenho FUGA
Isométrica Técnico
Representa com mais exatidão a nossa visão dos
objetos no espaço.
DESENHO DE PERSPECTIVA
A representação se inicia pela representação da linha 2.2 – técnicas de representação da perspectiva linear
do horizonte e dos pontos de fuga. Em seguida, são artística
desenhados os raios de projeção a partir do observador
Ao contrário do desenho técnico arquitetônico, a
convergindo para os respectivos pontos de fuga. Após
produção artística possui uma natureza essencialmente
a construção da base, devemos dar continuidade ao
emotiva.
desenho do objeto, podendo escolher representar todas
as arestas verticais e depois as retas oblíquas ou As técnicas de perspectiva funcionam
simplesmente seguir uma ordem sequencial a partir de independentemente do meio que se utiliza, mas
cada aresta. podemos simplificar o resultado ao utilizar algumas
estratégias e materiais.
A perspectiva cônica com 2 pontos de fuga é a ideal
para a perspectiva arquitetônica. 2.3 – considerações adicionais na perspectiva linear
artística
1.4 – PERSPECTIVA aérea (3 pontos de fuga)
A perspectiva no desenho artístico tende a despir-se de
Ideal para a construção de uma maquete eletrônica de
limite de ordem fisiológica e mesmo psicológica. A
um edifício.
percepção visual é parte de um sistema formado pelo
Do ponto de vista da sua representação gráfica, o observador e todo seu arcabouço social, cultural,
processo de construção é semelhante ao desenho da estado mental etc., sua visão e o ambiente.
perspectiva cônica com 2 pontos de fuga, porém os
Se por um lado a perspectiva linear no desenho
raios projetantes convergem também de 1 de fuga
artístico incorpora-se naturalmente aos cenários
localizado abaixo da linha de terra.
representados das respectivas obras artísticas mesmo
Perspectiva de esgoto: o observador se encontra num em contextos de evidente distorção técnica na
nível bem mais baixo que o objeto sendo retratado. representação, por outro lado o artista busca estratégias
comunicacionais – mesmo de forma inconsciente – que
1.5 – Perspectivas Cônicas em função do observador
permitem traduzir a forma dentro de uma realidade
Fazendo-se variar a posição do observador em relação suficientemente compreensível – e real – ao
ao objeto a ser representado, é possível a obtenção de observador.
efeitos adicionais que podem facilitar a interpretação
desejada para um determinado objeto ou elemento
construtivo.

2 – a perspectiva linear como expressão


artística

2.1 – elementos da perspectiva linear artística -


conceitos
A perspectiva na arte é usada não apenas para fazer o
objeto parecer ter dimensões, mas também para fazer
com que ele apareça de perto ou a distância, ou ainda
para transmitir a sensação de espaço.
É possível perceber todos os objetos como
transparentes projetando suas arestas como raios
invisíveis sobre pontos na linha de horizonte: os pontos
de fuga.
A perspectiva linear nada mais é que a perspectiva
cônica conceituada no desenho técnico arquitetônico,
porém mais utilizada nas Belas Artes. Nela podem ser
toleradas distorções de cor ou forma para possibilitar
uma determinada expressão ou motivação artística.
DESENHO DE PERSPECTIVA
enquanto linhas mais distantes representam menos cor
UNIDADE 03 e, consequentemente, parecem áreas mais iluminadas.

DESENHO 1.2 – representando os valores de tonalidades com


hachuras
TRIDIMENSIONAL: COMO
Hachuras paralelas: são uma série de linhas
MELHORAR A relativamente paralelas. Para controlar a luminosidade
são utilizadas técnicas de espaçamento e densidade dos
REPRESENTATIDADE – traços.
ebook Hachuras cruzadas: utilizam traços em diferentes
direções para criar os valores de tons. Os traços podem
OBJETIVOS:
ser longos ou curtos.
 Identificar e conhecer a perspectiva tonal e a
Hachuras com movimentos circulares: utiliza traços
variação de tons como fundamentos do desenho
circulares, em diferentes direções, para criar a
 Identificar e conhecer os principais tipos de tonalidade da textura. Consiste na técnica de sombrear
variações tonais aplicada a projetos arquitetônicos com traços multidirecionais que aparentam alto relevo,
 Conhecer a forma de representação tonal em sendo indicadas para texturizar tecidos, peles e
projetos bidimensionais semelhantes.
 Conhecer a forma de representação tonal em
projetos tridimensionais Pontilhismo ou pontilhado: desenvolvida somente
 Aprender as principais ferramentas para com pontos, em diferentes tamanhos. Pode ser
representação de hachuras e valores tonais em realizada com canetas de diferentes espessuras, caso se
projetos de arquitetura queira representar diferentes valores de iluminação.
Usamos pontilhados para estabelecer os valores de luz
TÓPICOS DE ESTUDO: e sombra em desenhos puramente tonais que não
possuem linhas.
 Representação gráfica tonal
 Modelando formas em projetos de arquitetura 2.1 – MODELANDO FORMAS TRIDIMENSIONAIS
Modelar: refere-se à técnica de dar ilusão de volume,
1 – representação gráfica tonal
2 – MODELANDO FORMAS EM
PROJETOS DE ARQUITETURA
Na representação gráfica de espaços projetados, a
utilização de tonalidades gráficas nos permite melhorar
solidez e profundidade à dada superfície bidimensional
a comunicação nos projetos de arquitetura, pois,
por meio de sombreamento. Sombrear com valores
através do uso de cores e texturas, podemos
tonais leva um simples desenho de contornos ao
estabelecer a ordem das imagens visando ampliar a
domínio tridimensional das formas inseridas no
nossa percepção da espacialidade do desenho à medida
espaço.
que nos deslocamos no espaço projetado.
Embora as arestas nos auxiliem a reconhecer os
1.1 – os valores tonais para estabelecer a ordem de
formatos de uma figura, o uso de texturas nos permite
elementos arquitetônicos
desenvolver uma noção tridimensional das formas com
Na representatividade de projetos de arquitetura e a noção da espacialidade de um projeto.
urbanismo, é através do uso de sombreamento que
Da mesma maneira que os valores tonais são utilizados
podemos identificar formas e imagens para que nossa
para representar a profundidade em superfícies de
visão seja estimulada por padrões de intensidade de luz
desenhos planos, também são utilizados para descrever
e cor e possa, então, formar a imagem mental do
as áreas iluminadas, com maior presença de luz. A luz,
projeto.
por sua vez, é a energia que ilumina os objetos e
Um tom é expresso pelas áreas que são iluminadas e formas e nos permite compreender melhor a
sombreadas sobre a superfície do desenho e, para tridimensionalidade do espaço.
compreendê-lo, é muito importante observar o
2.2 – valores tonais EM DESENHOS DE
espaçamento das linhas. Quanto mais próximas as
ARQUITETURA
linhas, mais teremos a noção de ausência de luz,
DESENHO DE PERSPECTIVA
Podemos representar a profundidade espacial de
desenhos de arquitetura através da forma como se
hachurar o desenho.
As hachuras são utilizadas para se destacar o elemento
representado.
Em projetos de plantas baixas, quando o desenho em
planta tiver mais de um nível, é possível variar a
intensidade dos valores tonais para expressar a
profundidade relativa aos planos em questão. Em
cortes, as situações são semelhantes.
Em elevações, utilizamos os contrastes tonais para
destacar as camadas de profundidade espacial.
Quando falamos de luz, o que vemos são os seus
efeitos nos objetos, tais como o modo como ela toca as
superfícies e é refletida. É isso que gera penumbra e
sombra. Os tons luminosos estão sempre voltados para
a fonte de luz, enquanto os valores tonais variam
conforme a superfície gira em relação à fonte de luz.
DESENHO DE PERSPECTIVA
redução no tamanho das retas, modificação nas curvas
UNIDADE 04 e planos.

Perspectivas Cônicas: métodos Posições básicas dos olhos em relação ao objeto:

dos arquitetos, métodos das Posição de frente

três escalas e pontos medidores o nível dos olhos encontra-se a cerca de


metade da altura do objeto a desenhar
e perspectiva das sombras
Posição acima
OBJETIVOS: é a que pode ser observada de cima, em uma
parte alta em relação ao objeto
 Aprender a perspectiva cônica
 Aprender sobre o método dos arquitetos Posicação abaixo
 Conhecer sobre o método das três escalas é aquela que, quando estamos agachados ou
 Aprender sobre os pontos mediadores deitados, o nível dos olhos se encontra muito
 Conhecer sobre a sombra e sua classificação na próximo do chão
perspecitva
TÓPICOS DE ESTUDO: Na representação em perspectiva, são as linhas
inclinadas (diagonais) que criam a ilusão de
 Introdução profundidade, pois qualquer objeto, quanto mais
 A perspectiva cônica distante se encontra de nós, menor será o seu tamanho.
 Conceitos básicos
1.2 – conceitos básicos
 Métodos dos arquitetos
 Pontos de vista Ponto de fuga: é o ponto situado na linha de horizonte
 O processo e que representa o encontro ou a fuga de todas as retas
 Método de três escalas paralelas do plano do objeto observado.
 O processo das três escalas – primeira variação
 O processo das três escalas – segunda variação Linha do horizonte: é a linha que projetamos, e é
 Pontos mediadores assim chamada porque fica na altura do olho do
 Posição do observador, do quadro e do objeto observador, paralelo ao plano de terra, onde está
 Pontos mediadores e de fuga reduzidos situado ou definido o ponto de observação.
 Perspectiva das sombras Quadro: superfície plana na qual se representa a
 Sombras com iluminação natural perspectiva dos objetos.
 Sombras com luz artificial
Ponto de vista: ponto do espaço ocupado pela vista do
observador, são os olhos do observador.
1 – Introdução
Plano geometral: plano sobre o qual se faz a projeção
ortogonal dos objetos cuja perspectiva se procura.
1.1 – PERSPECTIVA CÔNICA
Linha de terra (LT): é a linha onde se situa o
A perspectiva mostra os objetos como eles aparecem à observador, que representa a interseção do plano
nossa vista, como um volume, não como eles geometral com o quadro; é a linha onde o observador
realmente são. A perspectiva dá a visão de conjunto do está inserido.
objeto num só desenho, mas não permite tomar
medidas. Raio visual: raio de visão, representado por uma reta
que vai da vista do observador até um ponto do objeto.
A perspectiva cônica é a perspectiva que possui uma
correlação com a visão humana. Ponto principal: projeção do ponto de vista sobre o
quadro (sutado na linha do horizonte).
Na perspectiva cônica, todos os objetos são compostos
de linhas paralelas em relação à linha de visão do 2 – método dos arquitetos
observador. A distância entre o ponto de vista e objeto
determina como o vemos. Dependendo dessa distância,
a imagem sofre alterações na angulação de seus lados,
DESENHO DE PERSPECTIVA
Também conhecido como processo das projeções, o
método dos arquitetos utiliza da vista ou projeção
ortogonal do objeto para a construção da perspectiva.
Para melhor compreensão, é necessário verificar a
posição do observador, a posição do quadro e a
posição do objeto. A posição do observador está
relacionada com a altura do mesmo e da forma como
ele se impõe perante a cena que projetamos.

Altura do observador = Altura da linha do


horizonte

A realização de uma vista panorâmica necessita de


uma linha do horizonte mais elevada.
2.1 – ponto de vista

O ponto de vista é onde se localiza o nosso olhar.

O olho humano possui um campo de visão de até 120°


de abertura, mas o ângulo que há nitidez está entre 30°
e 45°.

O ponto de vista é responsável pelo centro da


projeção.

Dele se origina a perspectiva cônica, sendo por meio


dele que estabelecemos o ângulo visual, o quadro de
projeção. 1. Dá-se uma rotação na vista superior (ou planta do
objeto) em torno do vértice A;
Cone visual ou ângulo visual: ângulo sólido formado 2. Traça-se a reta horizontal Q (quadro) passando pela
pelo conjunto de todas as visuais de um objeto. aresta A;
3. Determina-se o centro geométrico (CG) do objeto;
Visual principal: é o raio visual perpendicular ao
4. Determina-se a posição do ponto de vista (PV)
quadro e passando pelo ponto de vista.
através de uma reta que passa pelo CG e
Ponto principal: projeção do ponto de vista no perpendicular a reta Q;
quadro, quando o cone visual está perpendicular ao 5. A distância principal (DP) onde está situado o PV é,
quadro. geralmente, igual a 1,0 até 2,5 vezes a maior
dimensão do objeto, medida a partir do ponto de
Distância principal: distância do ponto de vista ao intersecção da reta Q com a reta visual da direção
ponto principal. do PV;
2.2 – o processo 6. A partir do PV, traçam-se duas retas paralelas às
faces do objeto, obtendo-se os pontos de fuga (F)
Dado um objeto tridimensional e conhecendo-se suas na reta Q;
vias lateral, frontal e superior (ou planta), vamos obter 7. Marca-se a linha de terra (LT), geralmente acima do
sua perspectiva através do Método dos Arquitetos: PV;
8. A partir da LT marca-se a distância da linha de
horizonte (LH - altura do observador);
9. Transporta-se para LH a posição das fugas (F)
através de uma linha perpendicular;
10.Transporta-se para LT o ponto A através de uma
linha perpendicular;
11.Obtém as direções das perspectivas das faces do
objeto, traçando-se as linhas A1F’1 e A1F’2;
DESENHO DE PERSPECTIVA
12.Traçam-se linhas determinando a interseção dos
demais vértices com a reta Q, cujas direções são
obtidas através do sentido vértice – PV;
13.Transportam-se os pontos dos vértices através de
perpendiculares obtidas do ponto de interseção com
a reta Q (12) até as linhas das perspectivas obtidas
em (11);
14.Para obtenção da altura do sólido, no ponto A 1
marca-se a altura em verdadeira grandeza (VG), e, a
partir do ponto obtido, traçam-se as retas ligando o
mesmo aos pontos de fuga;
15.Através dos pontos obtidos, do paralelismo e dos
traçados aos pontos de fuga, obtém as demais
arestas em perspectiva do sólido.

3 – MÉTODO DAS TRÊS ESCALAS


3.2 – o processo das três escalas – SEGUNDA
variação
O processo da perspectiva por meio do método de três
escalas é frequentemente usado nas perspectivas de Na segunda variação, o ponto de vista está inserido
ambientes de interiores. Para a aplicação da fora da linha de terra, porém, nas duas variações, os
perspectiva de três escalas é necessário que o ambiente desenhos estão sobre a linha de quadro, estando
tenha uma das faces paralelas ao quadro. Assim, o assim em verdadeira grandeza.
método consiste em dimensionar as medidas dos
objetos por meio das marcas em escala. 1. Achamos a diagonal do objeto por meio do
compasso;
3.1 – o processo das três escalas – primeira variação 2. Levamos essa medida até a linha de terra;
3. Projetamos a face frontal na linha de terra por meio
1. Desenhamos na linha de quadro o objeto
da projeção da planta na linha de quadro;
bidimensional com a inclinação de 45° em suas
4. Para a transcrição do desenho utilizamos a mesma
arestas, projetando assim o cone de visão de 90°.
medida, já que essa está em verdadeira grandeza, e
2. Determinamos os pontos de distância, que são os
fazemos o rebatimento da profundidade utilizando o
pontos de fuga das retas horizontais que formam o
PP.
ângulo de 45° com o quadro.
3. A construção de instaura pela linha de reta que vai
para o ponto principal (P.P.) e a outra linha de reta
que vai para o ponto de distância.
DESENHO DE PERSPECTIVA
A relação do observador ao quadro pode modificar o
campo de visão. O observador pode estar à direita ou à
esquerda em relação ao objeto, assim como pode estar
acima ou abaixo, mais próximo ou afastado.
A posição do quadro também resulta na modificação
da perspectiva. Ele pode ser colocado entre o
observador e o objeto ou atrás dos mesmos e ainda
pode estar inclinado em relação ao observador. O
posicionamento do quadro em relação ao
observador deve atender a visibilidade das faces do
objeto, e as dimensões da prancha do desenho.

4 – pontos MEDIDORES O objeto pode ser rotacionado para que possamos


visualizar a face que desejamos.
4.2 – pontos mediadores e de fuga reduzidos
Nesse método, as medidas são atribuídas com o auxílio
de um medidor (M), um ponto criado sobre a linha de Os pontos mediadores e de fuga poderão ser
quadro por meio da projeção do ponto de vista do modificados quando um dos dois estiver fora dos
observador (PV) sobre a linha de quadro. Essa limites da prancha.
projeção é dada com o auxílio do compasso, por um
arco com centro da projeção do ponto de fuga sobre a Nesse processo podemos solicitar três mecanismos:
linha de quadro (F) e raio igual à distância entre este e - A substituição do ponto de fuga;
o PV.
- A substituição de pontos de distância;
- A substituição dos pontos mediadores.

5 – PERSPECTIVA DAS SOMBRAS

A sombra é o mecanismo de efeito de volume ao


objeto tridimensional. Ela faz com que haja a
sensação de realidade, de profundidade, além de
promover textura ao desenho e a representação
tridimensional.
A sombra possui característica e que devemos
considerar a sombra própria do objeto, a sombra que
será projetada por ele, e a luminosidade que esta fonte
apresenta.
5.1 – sombras com iluminação natural
O sol é responsável pelo sombreamento em
diferentes ângulos ao longo do dia.
Por meio do sombreamento sabemos qual é o período
que ocorre aquela representação. A luz natural sempre
4.1 – Posição DO OBSERVADOR, DO QUADRO E se propaga no sentido paralelo, pois a fonte de luz está
DO OBJETO a uma distância considerada infinita em relação ao
DESENHO DE PERSPECTIVA
objeto representado. As sombras projetadas por esse 3. As superfícies claras e muito iluminadas refletem a
tipo de iluminação não têm perspectiva. luz recebida e dão origem a reflexos sobre as
sombras;
POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO OBSERVADOR:
4. A sombra projetada é mais intensa do que a sombra
1 – O sol pode estar ao lado do observador própria.

Os raios luminosos estão paralelos ao quadro e há uma A sombra com luz artificial é determinada pelo
inclinação em relação à linha de terra. Habitualmente a rebatimento da fonte de luz no plano vertical e
inclinação usada é a que faz ângulo de 45° com o horizontal, produzindo três pontos que determinam a
plano horizontal, vindo os raios da esquerda para a projeção da luz no objeto.
direita. Essa técnica é muito utilizada por ser de
rápida execução e proporcionar um efeito aprazível 5.3 – noções de sombras (desenho de perspectiva –
de reconhecimento de profundidade para a fácil Fernando Domingues)
compreensão do desenho, ou objeto representado. 5.3.1 – o que são sombras?
2 – O sol pode estar na frente do observador; Fonte luminosa: projeta luz por intermédio de seus
O sol se torna um ponto infinito. Está como centro ou raios e ilumina a parte dos corpos que estão expostos a
um dos pontos de fuga dos raios luminosos. eles.

3 – O sol pode estar atrás do observador. Sombras: parte escurecida do objeto exposto, parte
contrária à exposição luminosa (sombra própria) e
O sol não é visível, por isso induzimos uma imagem sua projeção em outros corpos e planos (sombra
que é gerada do sol, onde inserimos abaixo da linha do projetada).
horizonte.
5.3.2 – TIPOS DE SOMBRAS DE ACORDO COM A
5.2 – sombras com luz artificial FONTE LUMINOSA
A luz artificial difunde em linha reta e radialmente.
Possui luz própria e tem como propriedade o índice de
FOCO LUMINOSO

iluminância e o direcionamento que podem ser


estabelecidos pelo desenhista. Se irradia de maneira Natural
mais próxima do local ou objeto que ilumina.
Na propagação da luz artificial, o ponto de fuga da luz Artificial
está localizado na origem, no emissor da fonte de luz.
O ponto de fuga da sombra não está na linha do
horizonte, mas no plano de solo abaixo da fonte de luz.
A luz artificial é um ponto de fuga de luz que se
modifica de acordo com a quantidade de
luminosidade.
Excesso de luminosidade: objeto diminui o volume.
Meia luz: ponto ideal, onde o jogo de sombra claro e
escuro revela o objeto com clareza e volume.
Pouca luminosidade: ausência de volumetria pelo
aumento do sombreamento.
CONSIDERAÇÕES:

1. Os objetos mais próximos da fonte são iluminados


com maior intensidade;
2. As superfícies perpendiculares à direção de luz são
mais iluminadas do que as inclinadas em relação à
direção;
DESENHO DE PERSPECTIVA
devem ser experimentadas segundo a conveniência do
desenho.

a) sombras com iluminação natural


Existem três tipos mais usuais de sombras
provenientes da luz solar. Estão ligados a posição do
sol em relação ao observador:
SOL AO LADO DO OBSERVADOR:
Os raios luminosos são paralelos ao Q e se mantém
paralelos mesmo sobre a perspectiva. Assemelha-se ao
sol das 10 horas da manhã ou o das 14 horas.
Para traçar utiliza-se o esquadro de 45° e faz-se linhas
auxiliares que passem pelos vértices dos objetos,
simulando os raios solares. Pelo chão, plano geometral,
a sombra se propaga pelos vértices em forma de
paralelas ao Q.

SOL NA FRENTE DO OBSERVADOR


O sol está atrás do plano Q, o observador o avista e a
SOL POR TRÁS DO OBSERVADOR
sombra avança em sua direção. O foco de raios
luminosos é colocado acima da LH em sentido oposto O sol está atrás do observador. O foco de raios
ao PP e projeta-se também sobre a LH. Suas distâncias luminosos é colocado abaixo da LH em sentido oposto
DESENHO DE PERSPECTIVA
ao PP e projeta-se também sobre a LH. Suas distâncias
devem ser experimentadas segundo a conveniência do
desenho.

b) sombras com iluminação artificial


Na iluminação por um foco de luz artificial precisa-se
identificar a posição deste foco no espaço e sua
projeção no chão (plano geometral).

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