O documento discute o jejum bíblico, comparando as formas do Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, o jejum era obrigatório e servia para expiar pecados, enquanto no Novo Testamento é facultativo e tem o objetivo de consagração ao invés de penitência. A vitória de Cristo na cruz significa que o jejum atual é para aproximar o homem de Deus, não para obter bênçãos.
O documento discute o jejum bíblico, comparando as formas do Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, o jejum era obrigatório e servia para expiar pecados, enquanto no Novo Testamento é facultativo e tem o objetivo de consagração ao invés de penitência. A vitória de Cristo na cruz significa que o jejum atual é para aproximar o homem de Deus, não para obter bênçãos.
O documento discute o jejum bíblico, comparando as formas do Antigo e Novo Testamento. No Antigo Testamento, o jejum era obrigatório e servia para expiar pecados, enquanto no Novo Testamento é facultativo e tem o objetivo de consagração ao invés de penitência. A vitória de Cristo na cruz significa que o jejum atual é para aproximar o homem de Deus, não para obter bênçãos.
Biblicamente, jejum é: abstinência total ou parcial de alimentos, bebidas, diversões, prazeres e etc.; por determinado período e por iniciativa própria; não por ordem religiosa, tampouco por penitência ou sacrifício. 02–A Apresentação do Jejum Bíblico: A Bíblia apresenta duas formas de jejum: o Jejum do Antigo Testamento e o Jejum do Novo Testamento; o Jejum da Lei e o Jejum da Graça; o Jejum antes de Cristo e o Jejum depois de Cristo. Épocas, situações e alianças diferentes... Deve-se examinar as Escrituras e verificar as diferenças entre épocas, formas e definições. 03–A Forma do Antigo Jejum: Na antiga aliança o jejum era obrigatório e possuía finalidade expiatória, ou seja: servia para expelir pecados do corpo. O jejum era uma forma de penitência para o corpo. Era um sacrifício, uma penúria, uma humilhação que buscava alcançar misericórdia, o perdão e as bênçãos de Deus (II Cr 20:2-4). 04–A Forma do Novo Jejum: Na nova aliança o jejum não é obrigatório e não tem uma finalidade expiatória, mas, uma finalidade consagratória. O jejum mudou completamente em relação à Antiga Aliança. Atualmente o jejum não é mais uma penitência física, pois, agora passou a ser algo pessoal, espiritual e facultativo (Mt 6:16-18; Gl 2:16). 05–A Vitória de Cristo na Cruz: “Cristo nos resgatou da maldição da lei...” Nessa declaração de Paulo, em Gálatas 3:13, verificamos que Jesus cumpriu a lei por nós: “e o jejum era uma obra da lei. Quando na cruz, Jesus levou sobre Si a penitência, a penúria, o sacrifício e a humilhação de toda a humanidade” (Is 53; Gl 3:13; Ef 2:8-10). 06–A Finalidade do Jejum Atual: Após a Vitória de Cristo, o jejum passou a ser um exercício de comunhão, sensibilidade e direção para o homem. Seu objetivo não é “mudar a vontade de Deus”; mas, sim, mudar a si mesmo e alcançar a Sua direção para ser guiado pelo Espírito Santo (At 13:1-4; Rm 8:13,14; Mt 6:16-18). 07–A Eficácia do Jejum: Quando o jejum é feito dentro da realidade bíblica (não por sacrifício, mas, para a “comunhão”), torna-se muito eficaz; já que, o Espírito Santo poderá transmitir a direção certa de Seus objetivos para a pessoa; fazendo com que o cristão saiba tomar a direção certa e não a direção imposta por sua carne (tendência) (At 16:6-8). 08–A Falha do Jejum: Não se deve jejuar para conseguir bênçãos que Deus “já nos deu”. Jesus já nos deu a salvação, os dons, o poder, a cura, a autoridade e etc. Ele já venceu Satanás na cruz... Portanto, jejuar por tais coisas é anular a graça de Deus e retardar as bênçãos, em virtude da auto-justificação. 09–A Verdade Central do Jejum: O verdadeiro objetivo do jejum é (e sempre foi) aproximar o homem de Deus. Na época em que Jesus estava na terra, Seus discípulos não jejuavam. Ele disse que após sua partida, os crentes jejuariam... não para alcançar bênçãos (pois Ele já as concedeu), mas, para continuarem em profunda comunhão com Ele. O jejum não traz benção, o jejum traz comunhão, direção e harmonia (Mt 9:14,15). 10–A Classificação do Jejum: Existem algumas formas de se fazer jejum, que nós encontramos na Bíblia: o Jejum Total, que é a abstinência da comida e da bebida; o Jejum parcial, que é abstinência da comida; e o Jejum Misto, que é a abstinência intercalada da bebida e da comida. (Ex 34:28; Lc 4:2; Dn 10:2,3). 11–A Extravagância no Jejum: A falta de equilíbrio e orientação pode fazer do jejum uma arma contra a saúde e contra o corpo da pessoa. Jejuar por longos períodos trará sérias conseqüências orgânicas; especialmente se tiver uma condição médica diferenciada, como diabetes, ou se estiver grávida ou amamentando. E acima de tudo, fará do jejum: um “sacrifício vicioso e tolo". 12–Conclusões sobre o Jejum: Ninguém pode dizer qual é o momento de jejuar, senão o Espírito Santo. O jejum não mudará a vontade de Deus; mas, fará o homem conhecer a Sua vontade. Jejuar mudará o homem, tornando-o mais sensível ao Espírito Santo e a Sua voz. O Jejum “quebra a carne” e dá domínio ao cristão sobre seu próprio corpo, mediante a maior comunhão com o Espírito Santo de Deus (At 13:1-4; Gl 5:16,17).