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O jejum é um tempo sagrado no qual os cristãos se privam de alimentos, ou outros prazeres, para
se concentrar em Deus.
Jejuar como um cristão significa humilhar-se perante Cristo. É uma forma de Glorificar a Deus,
nosso Senhor. O jejum religioso é aquele em que alguém deixa de comer por motivos
relacionados à fé. No Novo testamento, Jesus recomenda jejum para expulsar demónios. O jejum
é praticado há mais de 5 mil anos pela humanidade.
O jejum era uma prática comum entre os servos de Deus, pois tinham conhecimento de que era
uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham
pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida diária. Não há regras fixas na Bíblia sobre
quando jejuar ou qual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal.
Jejuar é não comer e/ou não beber durante um certo período de tempo. Também pode ser
acompanhado por outros actos de renúncia, como abstinência de relações sexuais (1 Coríntios
7:5). O jejum aparece na Bíblia como uma coisa boa, ligada sempre à oração.
A Bíblia não determina regras quanto a duração do jejum, cada um é livre para escolher quando,
como e quanto jejua. Há exemplos nas Escrituras de variadas durações, que não determinam,
necessariamente, a duração do nosso jejum, mas nos dá perspectivas sobre a possibilidade de
jejuns maiores.
No direito canónico, o jejum aparece como uma forma de penitência – e é dito: “Todos os fiéis,
cada qual a seu modo, por lei divina têm obrigação de fazer penitência”. Para esse propósito,
“prescrevem-se os dias de penitência em que os fiéis de modo especial se dediquem à oração,
exercitem obras de piedade e de caridade, se abneguem a si mesmos, cumprindo mais fielmente
as próprias obrigações e sobretudo observando o jejum e a abstinência.
A perspectiva bíblica central é encontrada em Joel 2, 12: “voltai a mim de todo o vosso coração,
com jejuns, lágrimas e gemidos de luto”. A isso é dito em Isaías 58, 6: “Sabeis qual é o jejum
que eu aprecio? – Diz o Senhor Deus: é romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo,
mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo”. Como um ensinamento
sobre o jejum, Jesus diz: “Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que
mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam.” (Mt 6, 16). O objectivo
do jejum é conduzir para Deus e tornar as pessoas melhores em seu comportamento social.
“Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demónio, anda ao redor de vós como o leão que ruge,
buscando a quem devorar” (1 Pd 5, 8). Aqueles que jejuam sabem domar o “leão que ruge” em
qualquer forma que tomar! No Evangelho de Mateus há uma passagem misteriosa (Mt 17, 21),
na qual Jesus diz que um certo tipo de demónio só pode ser expulso através da oração e do jejum.
O jejum expulsa os maus pensamentos e dá mais beleza e brancura à alma
Na Bíblia o jejum não aparece como um mandamento, mas é assumido como prática normal do
cristão.
Ficar mais próximo de Deus esta é a razão principal para jejuar, todas as outras são
secundárias (Zacarias 7:5).
Para libertação e milagres: Jejuar e orar ajudam a vencer batalhas espirituais, porque
aprendemos a confiar e depender mais de Deus. Por exemplo, Ester, antes de falar com o
rei para resolver um problema que parecia impossível, convocou um jejum de três dias
(Ester 4:15-17).
Jejum normal: não comer nada, só beber água. Este é o tipo de jejum mais convencional. Parece
ser este tipo que Jesus fez no deserto por 40 dias (Mateus 4:1-2) diz que não comeu e que teve
fome, não que teve sede).
Jejum total: O jejum total é quando você não come nem bebe nada. Esse tipo de jejum foi
praticado por Ester antes de ela falar com o rei da Pérsia para salvar seu povo (Ester 4:15-16). O
jejum total deve ser praticado apenas por curtos períodos de tempo.
Jejum parcial: O jejum parcial é quando você elimina apenas alguns alimentos de sua dieta,
comendo de forma mais simples. Daniel fez esse tipo de jejum durante três semanas, antes de
receber uma visão sobre o futuro (Daniel 10:2-3). O jejum parcial pode durar algumas semanas
sem danos para a saúde.
Durante o período de quaresma, os fiéis observam muitas práticas e tradições que são ligadas,
principalmente, ao catolicismo, e uma das mais conhecidas diz respeito à abstinência de carne
na Sexta-feira Santa.
Dentro da tradição da Igreja Católica, a Sexta-Feira Santa, também conhecida como Sexta-
Feira da Paixão, é um dia reservado para a prática da abstinência. Essa tradição milenar do
catolicismo opõe-se ao consumo de carne vermelha e de frango nesse dia.
A tradição de jejuar na Sexta-Feira Santa, provavelmente, teve sua origem na Idade Média. Isso
porque outra tradição do catolicismo surgiu nesse período: a de jejuar toda sexta-feira. No
século IX, durante o pontificado de Nicolau I, foi imposta a prática de abdicar de carne toda
sexta-feira a todos os cristãos maiores de sete anos.
Nos primeiros tempos dessa prática, era comum que as pessoas abstivessem-se nas quartas e nas
sextas e, além da carne, as pessoas não consumiam lacticínios e ovos também. A prática, no
entanto, perdeu força, e a Igreja defende actualmente a abstenção apenas na sexta.
O Código de Direito Canónico afirma que todas as sextas-feiras do ano devem ser reservadas
para a abstinência de carne ou outro alimento, mas o jejum pode ser substituído pela realização
de uma obra de caridade, por exemplo.
A Igreja Católica não recomenda o jejum de carne apenas na semana santa, na sexta-feira e no
sábado de aleluia. Ao contrário do que muitos pensam, ela recomenda a abstinência de carne em
todas as sextas-feiras do ano.
A abstinência de carne não é outra coisa a não ser uma forma de penitência. Ora, a penitência é
definida pelo Catecismo como uma reorientação radical da vida por inteiro, um regresso, uma
conversão a Deus de todo o coração, que comporta uma ruptura com o pecado, uma aversão ao
mal, com repugnância pelas más acções cometidas, e que implica, simultaneamente, o desejo e o
propósito de mudar de vida, com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda da
sua graça.
A Bíblia diz, em Efésios, que o jejum não deve ser usado como meio de se obter o favor de
Deus, pois a salvação é unicamente pela graça, mediante a fé em Jesus.
4. Os 5 Mandamentos da Igreja
Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele
disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me
rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes
sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no
céu.” (Mt 18,18). O ritmo da igreja e sacrifício e oração.
Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e
consequentemente a Deus Pai.
1 – Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações.
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja. ( ao invés da carne pode sse
substituir com oração, caridade.
Alguns se protestanizam, por causa de doutrina herética de Lutero sola fides ( somente a fé),
acham que não e necessário o sacrifício, e e errado que vamos se salvar sem fazer nada. O jejum
não e obrigatório, mas podemos.