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ETS,

OVNIS,
ABDUÇÕES E
CAPITALISMO
PRÓLOGO
“Wer Wissenschaft und Kunst besitzt,
ATO I - DO ESCLARECIMENTO hat auch Religion; Wer jene beide nicht
besitzt, der habe Religion!”

A Ciência do Sistema Terrestre (CST), que explica,


entre outras coisas, o aquecimento e o resfriamento
globais, confere aos seres humanos um passado muito
longo, heterotemporal e com múltiplas camadas, ao si-
tuá-los na conjuntura de três histórias (agora interde-
pendentes de diversas formas) cujos eventos são defini-
dos por escalas temporais muito distintas: a história
do planeta, a história da vida no planeta e a história C

do globo construído pela lógica dos impérios, do capital


M

e da tecnologia. Os cientistas do sistema terrestre, por- CM

MY

tanto, podem ser entendidos como historiadores que CY

escrevem em um regime emergente de historicidade.


CMY

Poderíamos chamá-lo regime planetário ou antropocê-


nico de historicidade para distingui-lo do regime global
de historicidade, que permitiu a muitos historiadores
humanistas e das ciências sociais lidar com o tema da
mudança climática e com a ideia do Antropoceno.
Neste último regime, porém, os historiadores tentam
relacionar o Antropoceno a histórias dos impérios mo-
dernos e das colônias, à expansão da Europa, ao de-
senvolvimento da navegação e de outras tecnologias de
comunicação, à modernidade, à globalização capitalis-
ta, ao global e a histórias correlacionadas da ciência e
da tecnologia.

[Dipesh Chakrabarty, O planeta: uma categoria humanista emer-


gente, 2020]

02
ATO
ATO II - DA NOSSA CONDIÇÃO TERRENA
ATOIIII- -DA
DANOSSA
NOSSA CONDIÇÃO TERRENA
CONDIÇÃO TERRENA

Dessa vez, nós outros, humanos, não estamos choca-


dos por saber que a Terra não ocupa mais o centro e
Dessa vez, nós outros, humanos, não estamos choca-
gira sem objetivo ao redor do Sol; não, se estamos tão
dos por saber que a Terra não ocupa mais o centro e
profundamente chocados, é porque, ao contrário esta-
gira sem objetivo ao redor do Sol; não, se estamos tão
mos no centro de seu pequeno universo e porque esta-
profundamente
mos presos emchocados, é porque,
sua minúscula ao contrário
atmosfera local esta-
[...]
mos no centro
Anuncie de seuKirk
ao capitão pequeno
que auniverso e porquedeve
nave Enterprise esta-
mos presos
retornar a seuemredil.
sua “Lá
minúscula
longe você atmosfera local [...]
não encontrará
Anuncie
Pode-se ao capitão
ainda
nada semelhante Kirk
gastar
a nós; que dinheiro
muito
estamos a nave Enterprise
com
sozinhos como quedeve
nossacos-
retornar
tumava a chamado
seu redil.
serterrestre
história “Lá‘conquista
de
e terrível” longe
[...] vocêdo não encontrará
espaço’, mas
C

nada
não semelhante anada
se conseguiria nós; mais
estamos sozinhos
do que com nossa
transportar por
Y

CM

história terrestre e terrível” [...]


distâncias inconcebíveis, de um planeta vivo rumo a
MY

CY

alguns planetas mortos, meia dúzia de astronautas


CMY

Pode-se ainda gastar muito dinheiro com o que


K

encapsulados [...] Não sonhe mais, mortal! Você não


costumava ser chamado de ‘conquista do espaço’,
vai mas
escapar
não no
se espaço. Vocênada
conseguiria não tem
mais outra
do casa
que senão
trans-
Pode-se ainda gastar muito dinheiro com o que cos-
está aqui ser
portar
tumava embaixo,
por node
distâncias
chamado estreito planeta.
inconcebíveis,
‘conquista de um planeta
do espaço’, mas não
vivo
se rumo a alguns
conseguiria nada maisplanetas
do quemortos, meia por
transportar dúzia
dis-
[Bruno Latour, diante de gaia: oito conferencias sobre a natureza
de astronautas
no tâncias 2015, encapsulados
p. 135] de um [...]
inconcebíveis,
antropoceno, Não sonhe
planeta mais, a
vivo rumo
mortal!
alguns Você não
planetas vai escapar
mortos, no espaço.
meia dúzia Você não
de astronautas en-
capsulados [...] Não
tem outra casa senãosonhe
estámais,
aqui mortal!
embaixo,Você não vai
no estrei-
escapar no espaço. Você não tem outra casa senão está
to planeta.
aqui embaixo, no estreito planeta.
[Bruno Latour, diante de gaia: oito conferencias sobre a natu-
reza no
[bruno antropoceno,
latour, diante de2015,
gaia: p. 135]
oito conferencias sobre a natureza no
antropoceno, 2015, p. 135]

0404
04
ATO
ATO III
III -- DA
DA INDIFERENÇA
INDIFERENÇA DE
DE GAIA
GAIA

Já não estamos lidando com uma natureza sel-


vagem e ameaçadora, nem com uma natureza
Já não estamos lidando com uma natureza selvagem
frágil, que deve
e ameaçadora, sercom
nem protegida, nem com
uma natureza uma
frágil, quenatu-deve
reza que podenem
ser protegida, ser com
explorada à vontade.
uma natureza A hipótese
que pode ser ex-
éplorada
nova. àGaia, a que
vontade. faz a intrusão,
A hipótese não anos
é nova. Gaia, que pede
faz a
nada,
intrusão, sequer uma
não nos pederesposta para
nada, sequer umaa resposta
questão para que
impõe.
a questão Ofendida,
que impõe.Gaia é indiferente
Ofendida, à perguntaà
Gaia é indiferente C

‘quem
pergunta é o‘quem
responsável?’ e não age
é o responsável?’ e nãocomo justiceira
age como justi-
M

ceira
[...] [...] simplesmente,
simplesmente, nãonão
é daé da conta
conta dedeGaia
Gaia[...]
[...] Pois
Pois
CM

MY

aa própria
própria Gaia Gaianão
nãoestá
estáameaçada,
ameaçada, diferente das das
diferente inú- CY

CMY

meras espécies
inúmeras vivasvivas
espécies que serão
que varridas pela anuncia-
serão varridas pela
K

da mudançamudança
anunciada de seu meio, commeio,
de seu a umacomrapidez
a umasemrapi- pre-
cedente [...] teremos que responder incessantemente
dez sem precedente [...] teremos que responder in-
pelo que fazemos diante de um ser implacável, surdo às
cessantemente pelo que fazemos diante de um ser
nossas justificativas”. Gaia como um agenciamento de
implacável, surdo que
processos materiais às nossas
não pede justificativas”
nem para ser. prote-
Gaia
como
gido, nem umparaagenciamento
ser amado, e de nãoprocessos
se comove materiais
com a ma-
que não pede
nifestação nemde
pública para serremorso.
nosso protegido, nem para ser
amado, e não se comove com a manifestação públi-
ca de [isabelle
nosso stengers,
remorso. no tempo das catástrofes, 2009, p. 39-42]

[Isabelle Stengers, no tempo das catástrofes, 2009, p. 39-42]

0606
C

CM

MY

CY

CMY

K
“Se todo o atentado contra a pro-
priedade, sem qualquer distinção,
sem determinação
“Se todo mais precisa,
o atentado contra a proprie-
for considerado
dade, furto,
sem qualquer não seria
distinção, sem
furto também mais
determinação todaprecisa,
propriedade
for con-
siderado furto, não seriaprivada?”
furto
também toda propriedade privada?”
[Karl Marx, Debates sobre a lei referente
C

ao furto
[Karl Marx, Debates de Madeira,
sobre 1842]ao
a lei referente
CM

MY

CY

furto de Madeira, 1842] CMY

>>> agente
Agentealienígena:
Alienígena:
o camponês, os trabalhadores do campo, terra comum.

>>> objetores
Objetores do
do capitalismo:
Capitalismo:
Movimento Sem Terra, formações híbridas e incertas da
propriedade rurais, o direito do uso da terra, direito na-
natural à existência,
tural à existência, direito
direito dede viver.
viver.

10
10
>>> agente
Agentealienígena:
Alienígena:
O povo
Povo insubordinado.

O ESTADO BURGUÊS E SEU PODER

“[...] Como o Estado nasceu da ne-


cessidade de conter os antagonis-
mos de classe, e como ele, porém,
ao mesmo tempo, nasceu no meio C

do conflito destas classes, ele é, em


Y

CM

MY

regra, o Estado da classe mais po-


CY

CMY

derosa, economicamente dominan-


te, a qual por meio dele se torna
também a classe politicamente do-
minante e assim adquire novos
meios para a repressão e explora-
ção da classe oprimida.”

[F. Engels, A Origem da Família, da Propriedade


Privada e do Estado, 1884, 6ª edição]

12
C

CM

MY

CY

CMY

K
“[...] Mas para que estes contrários, clas-
ses com interesses económicos em con-
flito, não se devorem e à sociedade numa
luta infrutífera, tornou-se necessário um
poder, que aparentemente está acima da
sociedade, que abafe o conflito e o man-
tenha dentro dos limites da “ordem”; e
este poder, nascido da sociedade mas
C

que se coloca acima dela, e que cada vez


Y

CM

MY

mais se aliena dela, é o Estado."


CY

CMY

[F. Engels, A Origem da Família, da Propriedade


Privada e do Estado, 1884, 6ª edição]

>>> Objetores do Capitalismo:


Aquilombamentos e praticas comunitares.

17
>>> Agentes Alienígenas:
Povos ancestrais e da diáspora africana,
suas práticas, mitos, magias e cosmovisões.

“A floresta está viva. Só vai morrer se os


brancos insistirem em destruí-la. Se conse-
guirem, os rios vão desaparecer debaixo da
terra, o chão vai se desfazer, as árvores vão
murchar e as pedras vão rachar no calor. A
terra ressecada ficará vazia e silenciosa.
Os espíritos xapiri, que descem das monta-
nhas para brincar na floresta em seus es-
pelhos, fugirão para muito longe. Seus
C
pais, os xamãs, não poderão mais chamá-
-los e fazê-los dançar para nos proteger.
M

Não serão capazes de espantar as fumaças


CM

MY

de epidemia que nos devoram. Não conse-


CY

CMY

guirão mais conter os seres maléficos, que


transformarão a floresta num caos. Então
morreremos, um atrás do outro, tanto os
brancos quanto nós. Todos os xamãs vão
acabar morrendo. Quando não houver mais
nenhum deles vivo para sustentar o céu,
ele vai desabar.”

[Davi Kopenawa, A queda do céu, palavras de


um xamã yanomami, 2010, p. 6]

>>> Objetores do Capitalismo:


Território, magia, mitos, práticas ancestrais,
imaginação, reencantamento do mundo. 18
>>> Agentes Alienígenas:
Povos ancestrais e da diáspora africana,
suas práticas, mitos, magias e cosmovisões.

“No sentido mais amplo do progresso do


pensamento, o esclarecimento tem perse-
guido sempre o objetivo de livrar os
homens do medo e de investi-los na posi-
ção de senhores. Mas a terra totalmente es-
clarecida resplandece sob o signo de uma C

calamidade triunfal, O programa do escla-


M

recimento era o desencantamento do


CM

MY

mundo. Sua meta era dissolver os mitos e


CY

CMY

substituir a imaginação pelo saber.”

[Adorno e Horkheimer, O conceito de esclareci-


mento in Dialética do esclarecimento, 1944, p. 17]

>>> Objetores do Capitalismo:


Território, magia, Samael, mitos, práticas ancestrais,
imaginação, reencantamento do mundo.

19
INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. MÍSSEIS. O INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. FOGUETE. O INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. SAT
INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. MÍSSEIS. O INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. FOGUETE. O INFALÍVEL É FALÍVEL E O FALÍVEL INFALÍVEL. SAT
>>> agenteAlienígena:
>>> Agente alienígena:
Florestas deAraxá,
Florestas de Araxá, Catalão,
Catalão, Amazonias
Amazonias e Rondônia.
e Rondônia.

CCRREEI OI O QQUUEE NNI ÓI ÓBBI OI O CCHHEEGGAA J JÁÁ ÀÀ SSUUBBLLI MI MI DI DAADDEE, , OOUU ÀÀSS SSUUAASS
PPOORRTTAASS, , DDEENNTTRROO DDEE MMI MI M, , PPOORRÉÉMM AA DDEESSEENNVVOOLLTTUURRAA NNEECCEESSSSÁÁRRI AI A
PPAARRAA EEXXPPRRI MI MI -I -LLAA SSÓÓ EESSTTÁÁ NNOOSS SSEEUUSS I NI NÍ CÍ CI OI OSS. . OO BBRRAASSI LI L DDEETTÉÉMM
9988, 4, 433%% DDAASS RREESSEERRVVAASS CCOONNHHEECCI DI DAASS NNOO MMUUNNDDOO, , SSEENNDDOO QQUUEE
8855%% SSÃÃOO DDOOSS MMOORREEI RI RAA SSAALL LEESS, , AABBRRI UI U- -MMEE TTOODDAASS AASS PPOORRTTAASS
PPAARRAA AA LLI BI BEERRDDAADDEE DDOO NNI ÓI ÓBBI OI O EE PPAARRAA SSUUAA PPEERRFFEEI TI TAA
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CCAADDAA VVEEZZ QQUUEE PPRROOCCUURROO SSI TI TUUAARR AA PPOOSSI ÇI ÇÃÃOO EESSTTÉÉTTI CI CAA DDOO MMEEUU
NNI ÓI ÓBBI OI O, , HHI SI STTOORRI CI CAAMMEENNTTEE EEMM RREELLAAÇÇÃÃOO ÀÀSS SSUUAASS OORRI GI GEENNSS, , CCHHEEGGOO
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C

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CM

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MY

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CMY

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CCOOMMBBI NI NAAMM EEMM AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO; ; CCOOMM CCEERRCCAA DDEE 22 MMI LI LHHÕÕEESS DDEE
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I MI MPPOORRTTAANNTTEE CCOONNJ JUUNNTTOO DDEE FFOOTTOOGGRRAAFFI AI ASS DDOO SSÉÉCCUULLOO XXI XI X NNOO
BBRRAASSI LI L EE AA MMEELLHHOORR CCOOMMPPI LI LAAÇÇÃÃOO RREELLAATTI VI VAA ÀÀ FFOOTTOOGGRRAAFFI AI A
NNAACCI OI ONNAALL DDAASS SSEETTEE PPRRI MI MEEI RI RAASS DDÉÉCCAADDAASS DDOO SSÉÉCCUULLOO XXXX; ; AA
SSOOLLTTUURRAA DDEE UUMMAA PPLLAACCAA PPAARRAA OOUUTTRRAA ÉÉ MMAAI OI ORR EE OO EESSPPAAÇÇOO
EEXXTTEERRNNOO CCRRI AI A CCOOMM AASS PPLLAACCAASS VVI RI RTTUUAALLI DI DAADDEESS EESSPPAACCI AI AI SI S EE OO
CCOONNTTRRAAPPOONNTTOODDAASSPPLLAACCAASSTTEENNSSI OI ONNAATTOODDOOOONNÚÚCCLLEEOO. .

>>>
>>> objetores doCapitalismo:
Objetores do capitalismo:
Proibição
Proibição da
da exploração mineraleepreservação
exploração mineral preservaçãodas
dasflorestas.
florestas.
Marina
Marina Silva,
Silva, Joenia WapichanaeeSonia
Joenia Wapichana SoniaGuajajara.
Guajajara.
22
OREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CI
OREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CI
A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O
A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E
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A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E
N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E
N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O
A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E A AR RT ET E
N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O
N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O
A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E
A AR RT ET E A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O
A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O
A AR RT ET E A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E
N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E
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A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E
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RASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO
RASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO MOREIRA SALLES CIA. BRASILEIRA DE METALURGIA & MINERAÇÃO
N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E N NI ÓI ÓB BI OI O A AR RT ET E A AR RT ET E
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>>>Agente
>>> agente alienígena:
Alienígena:
AAvida
vida libidinal.
libidinal.

Em julho de 1998, a União Européia autorizou a


concessão de patentes sobre “material biológico’:
“qualquer elemento isolado do corpo humano ou
produzido por procedimento técnico, inclusive a
sequência ou a sequência parcial de um gene, pode
constituir uma invenção patenteável, mesmo que
a estrutura desse elemento seja idêntica à de um
elemento natural”

[Artigo 5 da Diretiva Européia 98/44/CE in Daniel Bensaïd,


Apresentação de Os despossuídos de Karl Marx, 2017, p. 55]
C

"A incapacidade de aceitar a morte resulta na


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morbidez de uma pulsão de morte ativa (...) a
morte é superada sob condição de que a concretu-
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de real da vida passe para as coisas inertes e


mortas. Um mundo tecnológico é repleto de
formas de vitalidade negativa. A natureza e a na-
tureza humana voltam em formas destrutivas"

[Norman Brown, Life Against Death, 1959,p. 286]

>>> Objetores do Capitalismo:


>>> objetores
Desprivatização do do capitalismo:
vivente, combater a indústria da extensão da
vida, combater a imortalidade
Desprivatização do vivente,como uma mercadoria.
combater a indústria da
extensão da vida, combater a imortalidade como uma
mercadoria.
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>>> Agentes Alienígenas:
Manifestantes usando canetas de laser para desorientar
policiais e para derrubar drones de vigilância.

As tecnologias da visão militar, como


indica Harun Farocki, produzem menos
representações que "imagens operativas
das imagens que não representam um
objeto, mas que são, antes, parte de uma
operação". A visão é aqui uma visada:
C
não serve para representar objetos, mas
para agir sobre eles, para apontá-los. A
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função do olho é a da arma. A ligação


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entre ambos é a imagem na tela, que


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mais que uma representação figurativa


é uma figuração operativa. Pode-se
clicar, e quando se clica, mata-se. Mas o
ato de matar se reduz aqui concreta-
mente a situar o cursor ou a flecha em
cima de pequenas "imagens acionáveis",
figurinhas que tomaram o lugar do
velho corpo em carne e osso do inimigo.

[Grégoire Chamayou, Teoria do Drone, 2015, p.


130]

30
"Entre a imagem que os operadores de drones
veem na tela e o que se passa no chão, há uma de-
fasagem: é o problema da 'latência do sinal'. O
espaço, que se pretendeu poder ignorar pela técni-
ca, volta sob o aspecto de um lapso de tempo in-
compressível. Tudo que os operadores podem
visar não passa da imagem ligeiramente desatua-
lizada de uma situação anterior. O The New Vork
Times reporta que os alvos passaram a jogar com
essa assincronia: quando os indivíduos acreditam
estar sendo caçados por um drone, deslocam-se
agora em zigue-zague. Longe da imagem de oni-
potência que costuma veicular, o drone é uma
arma frágil, cheia de falhas e contradições pro- C

fundas. As vulnerabilidades que apresenta são


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múltiplas. Antes de mais nada, técnicas. Seu uso


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pressupõe em primeiro lugar o domínio do espaço


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aéreo em que se desenvolve. Se essa condição, es-


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pontaneamente adquirida em contexto de guerra


assimétrica - quando o inimigo não dispõe de de-
fesas antiaéreas eficazes -, vier a desaparecer, a
maior parte dos drones atuais começaria [...] a
cair feio.”

[Grégoire Chamayou, Teoria do Drone, 2015, p. 88-89]

>>> Objetores do Capitalismo:


Movimentos antiguerra e de desmilitarização.

31
>>> Agentes Alienígenas:
Parentescos Comunais.

progresso histórico, mas, ao mesmo tempo,


Assim, o casamento monogâmico de modo inaugura, ao lado da escravidão e da riqueza
algum entra na história como a reconciliação privada, a época que perdura até hoje, em que
entre homem e mulher, muito menos como sua cada progresso constitui simultaneamente um
forma suprema. Pelo contrário. Ele entra em retrocesso relativo, em que o bem-estar e o de-
cena como a subjugação de um sexo pelo outro, senvolvimento de uns se impõem pela dor e pela
como proclamação de um conflito entre os opressão de outros. É a forma celular da socie-
sexos, desconhecido em toda a história pregres- dade civilizada, na qual já podemos estudar a
sa. Em um antigo manuscrito inédito, elabora- natureza dos antagonismos e das contradições
do por Marx e por mim em 1846, encontro o se- C que nela se desdobrarão plenamente. A antiga li-
guinte: “A primeira divisão do trabalho foi a que berdade relativa da relação sexual não desapa-
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ocorreu entre homem e mulher visando à gera- receu com a vitória do casamento do par ou
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mesmo do casamento monogâmico.


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ção de filhos”. E hoje posso acrescentar: o pri- CMY

meiro antagonismo de classes que apareceu na


[Friedrich Engels, A origem da família, da propriedade
história coincide com o desenvolvimento do an-
privada e do Estado, 1884]
tagonismo entre homem e mulher no casamento
monogâmico, e a primeira opressão de classe
coincide com a do sexo feminino pelo sexo mas-
culino. O casamento monogâmico foi um grande

>>> Objetores do Capitalismo:


Relações de parentescos não sanguíneas, famílias não
nucleares.

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>>> Agentes Alienígenas:
O Proletário.

o sonho do capital: o trabalho desu-


“o capital é ele próprio a contradição em
manizado processo, no sentido de que ele se esforça
para reduzir o tempo de trabalho a um
A
" classe trabalhadora é vital porque, sem mínimo, embora de outro lado ponha o
ela, o capital não pode se reproduzir e se tempo de trabalho como única medida e
valorizar; é a força de trabalho que, dife- fonte de riqueza”. Assim fazendo, o capital
C

rentemente de todas as mercadorias, é es-


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desenvolve as condições materiais para


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pecial, porque é a única que cria o valor, fazer implodir sua própria base ou implo-
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que, em simbiose com a maquinaria, os


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dir a produção “fundada sobre o valor”


equipamentos e as matérias-primas, gera que é a produção capitalista
o mais-valor apropriado privadamente
pelo capital" [Karl Marx, Grundrisse (1980, tomo II, p.194]

[Ricardo Antunes, A constituição do proletariado e


sua práxis revolucionária, 2015, p. 105]

>>> Objetores do Capitalismo:


Modos de produção e de cooperação que escapem
às evidencias do crescimento e da competição, que
recusem a lógica de produtividade intoleráveis e
da competição generalizada .

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REFERÊNCIAS INDIVIDUAIS

ETS, OVNIS, ABDUÇÕES E CAPITALISMO Antônio Luiz


Colagem digital a partir da apropriação de Murad Sabay - 12 hours

Publicação realizada no segundo semestre de 2023 Bia Vieira e Kwarahy


durante a disciplina de Projetos Avançados em Astronomia ao Meio Dia. Astronomia dos Incas: palestra com o professor Jorge Meléndez. Instituto de Astronomia,
Teoria da Arte. Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Youtube, 2014. Disponível em: https://youtu.be/bgu-

Curitiba, novembro de 2023. FoPuPbxE?si=gXiAZZxsP8N6onw_

Prang, Louis. Litografia: Cristóvão Colombo. Boston, EUA. 1893.

IMAGENS: Fabrícia Jordão


Composição formal em diálogo com os trabalhas de Dora Longo Bahia

Antonio Luiz - pp. 29 e 32 Montagem a partir das fotografias:

Marcha das Ligas Camponesas em Recife (1955-1964)

Bia Vieira e Kwarahy - pp. 18 Marcha das Ligas Camponesas em Recife, noticiada pela revista Life de 2 de junho de 1961

Aerofotogrametria de Curitiba. Foto: Consórcio Curitibatech

Fabrícia Jordão - pp. 08, 09 e 11 Recorte da edição do jornal Correio Brasiliense de 22 de maio de 1969, em que consta uma suposta fotografia de “disco
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voador”. Fundo Objeto Voador Não Identificado. BR_DFANBSB_ARX_65_p0001_0001. Acervo Arquivo Nacional do

Isabelle - pp. 40
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Brasil. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/737183032727116690/

Incêndio florestal no Canadá Foto: Reuters, Agosto 2023.


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Jorge Batista - pp. 13 à 16


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K Jorge Batista
Konno - pp. 07, 25, 27 e 28 Colagem digital de notícias em diálogo formal com a pintura Purificação do Templo (1570-1572) de El Greco

Roberta Horvath - pp. 21 e 23 Roberta Horvath


OITICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto / Hélio Oiticica. - Rio de. Janeiro: Rocco, 1986

Wesley Silva - pp. 03, 05 e 20 BAHIA, Dora Longo. “QUEM TEM MEDO DO MST?”. Select art, 2022. Disponível em: https://select.art.br/quem-tem-

-medo-do-mst/. Acesso em: 16/11/2023.

wnt - pp. 35 à 39 Instituto Moreira Sales. Sobre o Acervo: Fotografia. Instituto Moreira Salles, 2023. Disponível em: https://ims.com.br/a-

cervos/fotografia/. Acesso em: 16/11/2023.

Sebastião Salgado - Gold: Serra Pelada Gold Mine

Wesley da Silva
FREUD, S. (1930 [1929]) O mal-estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund
Diagramação: Wesley da Silva Freud, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
Identidade Visual: produção coletiva LATOUR, B. Diante de Gaia. 1st ed. Ubu Editora, 2021.

Textos: Fabrícia Jordão


Textos Nióbio: Roberta Horvath wnt
Trabalhos de https://www.tumblr.com/person918x

43 Neuralblender e Crayion
44
11.2023; -25.4394041, -49.2833373.

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