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Desempenho na frenagem.
Impacto no
meio
Custos de fabricação ambiente na:
Custos de manutenção utilização,
Etc. manutenção,
Normas fabricação,
Leis etc.
Requisitos
Aspectos
econômicos
Aspectos Aspectos
legais ambientais
ENGENHARIA
DA
FRENAGEM
Aspectos
Sociais
Aspectos
Técnicos
Acidentes:
Morbidade, mutilação,
Campo de trabalho que envolve custos hospitalares .
Custos de Seguros.
alta responsabilidade Ruído.
profissional Poluição
Etc.
Especialista: Generalista:
Atuar em áreas ou Técnico, social, legal,
aspectos específicos ambiental, político, etc.
com profundidade
1
C.G. – centro de gravidade
O pneu deve ter também a capacidade de gerar altas forças laterais para
proporcionar dirigibilidade e estabilidade ao veículo e permitir a realização de
curvas em altas velocidades.
A Figura (16) mostra como o pneu gera forças laterais.
A Figura (18) mostra o gráfico da força lateral gerada como uma função
do ângulo de escorregamento para o pneu Goodyear Eagle GT-S – riscado
para corrida.
Nota-se que até 3° a relação entre a força lateral e o ângulo de
escorregamento é linear (região elástica). Acima de 3° a relação é não linear,
Ψr CAVALO SEMI-REBOQUE EM
Ψf
CURVA
300000
NR (lbf)
250000 NS (lbf)
Cornering Pow er
200000 NF (lbf)
uga
tríf Ψt 150000
cen
ça
For 100000
50000
0
0 20 40 60 80 100
Velocidade m ph
Ângulo de
Escorrega-
máxima µl
Força 1,1
lateral
máxima 5º
0,55
Tração µt Fx/Fz
0,4 0,8
Freagem µf
Fy/Fz
µl
i. Modelagem matemática.
Um alto fator de freio gera alta força de frenagem com baixa pressão do
circuito pneumático ou hidráulico. Este é um dos fatores pelos quais o freio a
tambor com alto C* é utilizado em veículos de transporte de carga pesados.
Por outro lado, forças assimétricas elevadas podem aparecer quando
um dos freios de um eixo sofre uma contaminação por resíduos ou água. Com
esta contaminação poderemos ter C*s muito diferentes nas rodas de um
mesmo eixo, gerando torques desestabilizantes e tendência para o veículo
girar para um dos lados durante a frenagem. O freio à disco, que tem um
menor fator de freio, tem este problema amenizado. O freio à disco geralmente
proporciona uma estabilidade direcional melhor que os à tambor quando o
veículo é freado.
5. Dinâmica da frenagem
200
Wop
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso [kgf]
90
84,2
84,0
83,8
83,7
83,5
83,4
83,3
83,1
83,0
82,9
82,8
82,7
82,5
82,5
82,1
81,1
80,1
79,2
78,3
77,4
80
70
60 %WBF4E
EIXOS
50 %WBF4D
40 %WBR4E
30 %WBR4D
20
10
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
1200
Wop
1000
Peso dinâmico [kgf[
400
200
Wop
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
Wop
1000
PESO DINÂMICO [kgf]
800
400
wbf front. Esq.
wbf front. Dir.
200
wbr front. Esq.
Wop wbr front. Dir.
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
PESO VEÍCULO [kgf]
80
70 %wbf front. Esq.
%wbf =(wbf/W)*100
60 %wbf front. Dir. %wbr =(wbf/W)*100
%wbr front. Esq. real 85%/15%
50
%wbr front. Dir.
40 distrib. Real eixo diant.
20
10
Wop
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
PESO DO VEÍCULO [kgf]
80
70
%wbf front. Esq.
60 %wbf front. Dir.
real 80%/20% %wbr front. Esq.
50 distrib. Real eixo tras.
40 distrib. Real eixo diant.
distrib. Real eixo tras.
30
20
10
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
PESO DO VEÍCULO [kgf]
7
8,2
6 2
7,1
5
4
3 desac. 85/15 front. Esq.
2 desac. 85/15 front. dir
FRENAGEM DE EMERGÊNCIA
1 Sem escorregameto dos eixos desac. Max.
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
7 6,25
6 7,03
5 5,38 6,15
4
3
desac. 85/15 front. Esq.
2 FRENAGEM DE EMERGÊNCIA
desac. 85/15 front. dir
Sem escorregameto dos eixos
1 desac. Max.
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
7
6 3,89 m/s
2
2,86
5
4
3
2
3,22 2,7
1 2,47
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3 mi máx. diant.
0,2 mi front. Esq.
0,1 mi front. Dir.
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
mi front. Dir.
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
50
45
40
esp. Front. Esq.
35 FRENAGEM DE EMERGÊNCIA esp. Front. dir
Sem escorregameto dos eixos esp min.
Espaço medido
30
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
PESO DO VEÍCULO [kgf]
100
90
80
esp. Front. Esq.
esp. Front. Dir.
70 FRENAGEM DE EMERGÊNCIA esp. mínimo
Sem escorregameto dos eixos Espaço medido
60
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
PESO DO VEÍCULO [kgf]
9,5
Desaceleração [m/s ]
2
8,5
8
desac. 80/20 Front dir.
7,5 desac. 80/20 Front. esq.
desac. Máx.
7
1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600
Peso do veículo [kgf]
6
5
4 ef=100%
b=6,82m/s2
3
S=28m
2
1 DESACEL.
0
0 1 2 3 4 5 6 7
pressão [bar]
EDC
0,8
ETC P= 5,32 bar
0,7
P= 2,40 bar
0,6
coef. adesão
0,5
0,4
0,3 EDC
0,2 ETC
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6 7
pressão [bar]
6 ef = 65%
b = 4,45 m/s2
desaceleração [m/s2]
5
S = 65 m
4
2
DESACEL.
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7
pressão [bar]
0
0 2 4 6 8
-1
alfa [graus]
-2 ETC
-3
-4
-5
pressão [bar]
0,5
0,4
Válvula ALB
0,3 Mede eixo traseiro
Controla eixo traseiro
0,2
0,1
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
8
7 b = 6,82 m/s2
desaceleração [m/s ]
2
6 ef = 99,40%
S = 27,86m
5
4
3 DESACEL.
2
1
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
8
7
pressão nos cilindros
6
de freio [bar]
5
EDC
4
ETC
3
2
1
0
0 2 4 6 8
pressão na linha [bar]
40000
35000
forças de frenagem [N]
30000
25000 EDC
ETC
20000
15000
10000
5000
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
60000
50000
40000
normais [N]
EDC
ETC
30000
20000
10000
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
1
T/W
0,9 ECE13max
0,8 T/W
0,7 ECE13min
0,6 T/W
vaz.valv.1/8
T/W
0,5
T/W
0,4 carregado
0,3 T/W
0,2 vaz.valv.1/4
0,1 T/W vaz.s/v
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão [bar]
A Figura (81) mostra que a relação T/W para o cavalo mecânico sem
carga com a válvula ALB de ¼ está acima do limite superior indicada pela
Norma ECE-13. Isto indica que a sensibilidade do sistema de freio do cavalo
mecânico ainda é superior à permitida pela ECE-13.
0,8
EDC
0,7
P= 5,13 bar
0,6
coef. adesão
0,5
0,4
0,3
0,2 EDC
0,1 ETC
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
6 b = 5,74 m/s2
ef = 83,56%
desaceleração [m/s2]
2
DESACEL.
1
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
0,8
ESR2
0,7 ESR1
P= 5,26 bar
P= 2,83 bar
0,6
coef. adesão
0,5 EDC
0,4
EDC EDC
0,3
ETC
0,2 ESR1
0,1 ETC ESR2
ESR3
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
5
4,5
4
desaceleração [m/s2]
2,83 bar
3,5 ESR1
3 2,5 m/seg2) ef = 66%
2,5 b = 4,55 m/s2
5,26 bar
2 S = 38 m
ESR2
1,5
3,83 m/seg2
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão [bar]
0,6
0,5 EDC
0,4 ETC
0,3 ESR1
0,2 ESR2
ESR3
0,1
0
0 2 4 6 8
pressão [bar]
6
desaceleração [m/s^2]
5 0,69 bar
ESR1 ef = 85,69 %
4 1,7 m/seg2
b= 5,88 m/s2
3 S= 31 m
ESR3 e ETC
2 1,35 bar
ESR2
1
2,7 m/seg2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão [bar]
0,6
0,5
EDC
0,4
ETC
0,3 ETC
ESR1
0,2
ESR2
0,1
ESR3
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão [bar]
6
Desaceleraçao (m/seg2)
1,39 bar
ESR2
5 ef = 73,1 %
2,6 m/seg2
4 b= 5,02 m/s2
S= 35,2 m
3 ESR3
2
0,69 bar
ESR1
1
1,7 m/seg2
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão (bar)
0,3
0,2
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pressão [bar]
Nbmc
10000 Nbmtotal
8000
6000
4000
2000
0
14000 19000 24000 29000 34000 39000 44000
Peso combinado em kgf
A Figura (98) mostra uma variação típica do fator de freio com a variação
da temperatura durante a frenagem de emergência. O fator de freio C*
decresce com o aumento da temperatura principalmente pela diminuição do
coeficiente de atrito entre as lonas e o tambor.
1,2
ESPESSURA PAREDE
1
TAMBOR [cm]
0,8
0,6
0,4
0
14,8 17,6 20,3 23,1 25,8 28,6 31,4 34,1 36,9 39,6
PESO COMBINADO (kgf X 1000)
1,4
TAMBOR [cm]
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2 espess.eixf espess.eixr espess.eixc
0
14,8 17,6 20,3 23,1 25,8 28,6 31,4 34,1 36,9 39,6
PESO COMBINADO (kgf X 1000)
Veículos com carga acima do peso total máximo indicado pelo fabricante
terão certamente problemas com a eficiência do sistema de freios na frenagem
de emergência e na descida de serra. Um dos principais fatores no projeto do
sistema de freios de um veículo é o seu peso total máximo permitido. Violações
do peso total máximo implicam em responsabilidade civil e criminal, da
empresa dona do veículo e do engenheiro responsável, em possíveis acidentes
que venham a ocorrer. O sobrepeso do veículo aumenta drasticamente a taxa
de deterioração da pista com o tempo, destruindo normalmente um bem
público, caracterizando ato irresponsável e anti-social.
Referências Bibliográficas
LIMPERT, R. Brake design and safety, SAE Order No. R-120, 1992.
MILLIKEN, W. F.; MILLIKEN, D. L. Race car vehicle dynamics, SAE Order No.
R-146, 1995.
Figura 74 – Desenho da válvula ALB e sua instalação no eixo traseiro do cavalo mecânico. A
válvula mede a deformação e controla a pressão no eixo traseiro do cavalo mecânico. ______59
Figura 75 – Curvas características da válvula ALB. _____________________________________60
Figura 76 – Ângulo do braço da válvula ALB instalada o cavalo mecânico desacelerando. ___61
Figura 77 – As Figuras mostram a variação do coeficiente de adesão utilizado e a
desaceleração correspondente pela pressão na linha de serviço. _________________________62
Figura 78 – Pressão nos cilindros dos freios dianteiro e traseiro do cavalo mecânico. _______63
Figura 79 – Força de frenagem nos eixos dianteiro e traseiro do cavalo mecânico __________63
Figura 80 Variação da força normal no eixo dianteiro e no eixo traseiro do cavalo mecânico com
a variação da pressão da linha de serviço. ____________________________________________64
Figura 81 – Compatibilidade do cavalo mecânico segundo ECE – 13. Veículo com ALB ¼ e 1/8.
__________________________________________________________________________________65
Figura 82 – Demanda do coeficiente de aderência nos eixos do cavalo mecânico com a válvula
ALB 1/8. __________________________________________________________________________66
Figura 83 – Desaceleração do cavalo mecânico com a válvula ALB 1/8 com a variação da
pressão. __________________________________________________________________________67
Figura 84 – Semi-reboque com a suspensão por balança. _______________________________67
Figura 85 – Demanda de aderência do veículo combinado sem válvula. ___________________68
Figura 86 – Desaceleração do veículo combinado sem válvula. __________________________68
Figura 87 – Demanda de aderência do veículo combinado vazio freando sem a válvula ALB._70
Figura 88 – Desaceleração do veículo combinado vazio freando sem a válvula ALB. ________70
Figura 89 – Demanda de aderência do veículo combinado freando com a válvula ALB. ______71
Figura 90 – Desaceleração do veículo combinado freando com a válvula ALB. _____________71
Figura 91 – Compatibilidade do semi-reboque segundo ECE-13. _________________________72
Figura 92 – Potência média gerada na frenagem sem perda de calor para o meio ambiente. _74
Figura 93 – Temperatura do par lona/tambor do ônibus freando no eixo traseiro ____________75
Figura 94 – Variação da temperatura no eixo dianteiro.__________________________________76
Figura 95 – Comparação teórico/experimental. _________________________________________76
Figura 96 – Variação da temperatura no eixo traseiro.___________________________________77
Figura 97 – Variação da temperatura no eixo dianteiro – vazio.___________________________78
Figura 98 – Variação do fator de freio com a temperatura. _______________________________78
Figura 99 – Desaceleração do ônibus considerando os efeitos da temperatura nos freios. ___79
Figura 100 – Desaceleração do ônibus vazio considerando os efeitos da temperatura nos
freios. ____________________________________________________________________________80
Figura 101 – Variação da força de frenagem com a velocidade – eixo dianteiro – peso total
máximo. __________________________________________________________________________81
Figura 102 - Variação da força de frenagem com a velocidade – eixo traseiro – peso total
máximo. __________________________________________________________________________81
Figura 103 – Forças normais variando com a temperatura – eixo dianteiro – peso total máximo
__________________________________________________________________________________82
Figura 104 – Forças normais variando com a temperatura – eixo traseiro – peso total máximo.
__________________________________________________________________________________82
Figura 105 – Comparação teórico/experimental dos resultados obtidos. ___________________83
Figura 106 – Demanda de aderência nos eixos para o ônibus freando vazio e em peso total
máximo (ptm). _____________________________________________________________________84
Figura 107 – Espessura necessária para a parede do tambor. Veículo freando de 100 km/h a
zero. _____________________________________________________________________________86
Figura 108 - Espessura necessária para a parede do tambor. Veículo freando de 120 km/h a
zero. _____________________________________________________________________________86
Figura 109 – Um gráfico típico do torque de frenagem e a potência dissipada no freio motor de
um veículo como uma função da sua velocidade _______________________________________89
Figura 110 – Eficiência térmica típica de um sistema de freio de um autoveículo. ___________90
Figura 111 – Balanceamento térmico típico de um sistema de freio de um autoveículo. ______91
Figura 112 – Equações de equilíbrio térmico. __________________________________________91