Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Transformadores reais
Acoplamento Acoplamento
perfeito imperfeito
𝜙 = 𝜙1 = 𝜙2 𝜙2 = 𝑘1 𝜙 0 < 𝑘1 < 1
𝐿1 𝑛1 𝐿2 𝑛2 𝐿1 𝑛1 𝐿2 𝑛1
= = = =
𝑀 𝑛2 𝑀 𝑛1 𝑀 𝑘1 𝑛2 𝑀 𝑘2 𝑛2
𝑴= 𝑳𝟏 𝑳𝟐 𝑴 = 𝒌 𝑳𝟏 𝑳 𝟐
Trafo Perfeito - Revisão
Configuração Padrão
Coeficiente de acoplamento k = 1
Coeficiente de acoplamento k = 1
𝒊𝟐 𝒏𝟏
=−
𝒊𝟏 𝒏𝟐
* A 1ª LK pode ser
aplicada nos ramos
do corte da rede
elétrica
𝑖1𝑎 = 𝑖1 + 𝑖1𝑏 como 𝑖1𝑎 = 𝑖1 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎
𝑖 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 = 0
𝑖2 = 𝑖2𝑎 + 𝑖1𝑏 como 𝑖2𝑎 = 𝑖2 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎
Ex1a, continuação:
𝑹𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎 𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏
𝒗𝟏 = =−
= 𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐
𝒊𝟏
𝒊𝟏 𝒊𝟐 𝑛1
𝒗𝟏 𝑣
𝑛2 2
𝒗𝟐
𝑹𝒆𝒏𝒕 = = 𝑛
𝒗𝟏 𝒊𝟏 − 2 𝑖 2
𝑹𝒆 𝑛1
2 𝑣2 𝒗𝟐
= = −𝟒
1
(𝑣𝑎 −𝑣𝑎´ ) − 2 𝑖2 𝒊𝟐
𝒆𝒔 𝑒𝑠
𝒗𝟏 = 𝒆𝒔 𝒗𝟐 =
𝟐
𝒆𝒔
2
𝑹𝒆 = −4 −𝑒 =𝟒𝜴
−𝑣2 − 1𝑖2 = 0 → − = 𝒊𝟐 𝑠
𝟐
2
𝒏𝟏 𝟐 𝑛1 2 22
𝑹𝒆 = 𝟐
𝑹𝑳 𝑹𝒆 = 𝒓𝟐 𝒁 = 𝑟 2 𝑅𝑒 = 2 . 1 = 4Ω
𝒏𝟐 𝒔𝒆𝒄𝒖𝒏𝒅á𝒓𝒊𝒐
𝑛2 2 1
Ex1b: Determine a resistência de entrada do circuito
com trafo ideal, onde a e a´estão em curto.
Trafo ideal, padrão:
𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏
= =−
𝒊𝟏𝒃 𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐
𝟏
𝒊𝟏𝒂 𝒊𝟏 𝒊𝟐 𝒊𝟐𝒂 𝒗𝟏 = 𝒆𝒔 → 𝒗𝟐 = 𝒆𝒔
𝟐
𝒗𝟏
𝑹𝒆 = 2ª LK no enrolamento
"𝒊𝟏𝒂 " 𝒗𝟏 𝒗𝟐 secundário:
𝑹𝒆
−𝑣2 + 1𝑖2𝑎 = 0
𝒊𝒂𝒂´
𝟏
→ 𝒊𝟐𝒂 = + 𝒆𝒔
𝟏 𝟐
2ª LK na malha externa: −𝑒𝑠 + 2𝑖1𝑏 + 𝑣2 = 0 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝒆𝒔
𝟒
𝟏
1ª LK no nó do enrolamento secundário, teremos: 𝑖 = 𝑖 + 𝑖 → 𝒊 𝟐 = − 𝒆
1𝑏 2 2𝑎
𝟒 𝒔
𝑛2 1 𝟑 𝑒𝑠 𝟖
𝑖1 = − 𝑖2 = 𝑒𝑠 𝒊𝟏𝒂 = 𝑖1 + 𝑖1𝑏 = 𝒆𝒔 𝑹𝒆 = = 𝜴
𝑛1 8 𝟖 3 𝑒 𝟑
8 𝑠
Trafo Ideal Transformador Perfeito
k =1 ; ; 𝑳𝟏 = 𝑳𝟐 = ∞; 𝑹 → 𝟎 k =1 ; ; 𝑳𝟏 = 𝑳𝟐 = 𝑳
𝑳𝟏 𝒏𝟏 𝑳𝟐 𝒏𝟐 No entanto, a permeabilidade magnética é finita
= = As indutâncias L1 e L2 também serão finitas
𝑴 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟏
𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏 𝒗𝟐 𝒏𝟐 Mas a relação entre as
= =− = correntes do trafo ideal
𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐 𝒗𝟏 𝒏𝟏
não pode mais ser usada.
Transformadores reais
Os transformadores ideais realmente existem?
Efeito minimizado: substituir bloco do núcleo por laminados; introduzir átomos de Si para
produzir uma liga mais resistiva eletricamente, sem perder propriedade magnética
Perdas por histerese (perdas no ferro)
Núcleo ferromagnético do transformador é composto por domínios
magnéticos
Domínios
Domínios magnéticos
magnéticos alinhados em
orientados presença de um
aleatoriamente campo magnético
externo
Orientar os dipolos
Parte da Utilizada para orientar
na direção do
energia do os dipolos magnéticos
campo magnético
transformador dos átomos dos
gerado a cada ciclo
domínios
do sinal AC
Representação elétrica - modelo
equivalente de transformadores reais
Modelo equivalente do circuito do transformador ideal deve ser aperfeiçoado:
Introduzir perdas por efeito Joule (Ra e Rb)
Fluxos de dispersão (k <1) (por uma indutância La e Lb que os represente)
Introduzir perdas no ferro (efeito de histerese e correntes de Foucault) que
gerarão atrito (Rm)
Efeitos de magnetização (representado por uma indutância Lm) para permitir
que haja corrente no primário, mesmo que no secundário ela seja igual a zero.
Análise do transformador associando-se as
perdas ôhmicas e perdas no ferro
𝒏𝟏 𝟐 𝟐
Modelo = 𝒓
equivalente: 𝒏𝟐 𝟐
𝒏𝟏 𝟐
𝒁𝒆 = 𝟐
𝒁𝑳
𝒏𝟐
PSI 3213 - Circuitos Elétricos 2
Profa. Elisabete Galeazzo
Aula 21, parte 2 –
Tópicos da 2ª parte da aula: 01/11/23
Diagramas de Bode
Considerações Preliminares:
Conveniência de usar escalas logarítmicas
A unidade decibel
Ganho (linear) e em decibel (dB)
Décadas e oitavas
Diagrama de Bode:
Definição
Contribuição de zeros e polos nulos ou negativos no diagrama
Frequência característica ou de quebra
Gráficos do módulo do ganho e fase utilizando-se assíntotas
Erros associados às aproximações assíntotas
Exercícios
Considerações preliminares -1
Considere o seguinte quadripolo:
𝒊𝟏 Quadripolo 𝒊𝟐
Passivo;
𝒗𝟏 exemplo: R L 𝒗𝟐
transformador
ideal
Em R.P.S. temos: 𝒔 → 𝒋𝝎
𝐼2 𝑗𝜔 𝑷𝟐 𝜔
𝑉2 𝑗𝜔 𝐺𝐼 𝑗𝜔 = 𝐺𝑃 𝜔 =
𝐺𝑉 𝑗𝜔 = 𝐼1 𝑗𝜔 𝑷𝟏 𝜔
𝑉1 𝑗𝜔
𝒊𝟏 𝒊𝟑
𝒗𝟏 Q1 𝒗𝟐 Q2 𝒗𝟑
𝑉3 𝑗𝜔 𝑉3 𝑗𝜔 𝑉2 𝑗𝜔
𝐺3 𝑗𝜔 = = .
𝑉1 𝑗𝜔 𝑉2 𝑗𝜔 𝑉1 𝑗𝜔
𝐺3 𝑗𝜔 = 𝐺2 𝑗𝜔 . 𝐺1 𝑗𝜔
tomado a 1 kHz
𝑾 Em telecomunicações, em eletrônica e em
Motor de carro: 𝟏𝟎−𝟓 70 dB controle difundiu-se a prática de apresentar
𝒎𝟐
o ganho em potência da seguinte forma:
𝑾
Grande orquestra: 𝟏𝟎−𝟏 110 dB
𝒎𝟐
𝑷𝟐
𝐼 𝑮𝑷 𝒅𝑩 = 𝟏𝟎 𝒍𝒐𝒈
𝑁𝑠 𝑑𝐵 = 𝟏𝟎 𝑙𝑜𝑔 𝑷𝟏
𝐼𝑟
𝑉2 2 𝑉1 2
Como: 𝑃2 = 𝑃1 = Onde: 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑅𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑅 𝑅
𝑽𝟐 𝑰𝟐
𝑮𝑽 𝒅𝑩 = 𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈 𝑮𝑰 𝒅𝑩 = 𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈
𝑽𝟏 𝑰𝟏
÷𝟐 ×𝟐
10−1 1 101 102
Diagrama de Bode
Traçado (ou esboço) da função de transferência G(j) por assíntotas
Aproxima-se bem do traçado real da resposta em frequência do circuito.
O diagrama de Bode é constituído por 2 gráficos:
Gráfico do módulo do ganho Gráfico da fase ∅(𝝎), em graus,
(|G(𝒋𝝎)|, em dB) na escala linear na escala linear
em função da frequência (, rad/s) em função da frequência (, rad/s)
na escala logarítmica na escala logarítmica
Escala linear
Escala linear
(|G(𝒋𝝎)| (𝒅𝑩) ∅(𝒋𝝎) (𝒈𝒓𝒂𝒖𝒔)
, rad/s , rad/s
𝑛 𝑚
20
𝒑𝟏 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎
- 60
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, c)
G (dB)
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎 = 3,16
𝒛𝟏
𝑧1 = 0,1
40 Reta cuja inclinação é 𝑝1 = 100
20 dB/dec
20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎
20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎
20
𝝎 = 𝒑𝟏 = 102 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎
- 40
𝒋𝝎
−𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠
- 60 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝒑𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, f)
G (dB)
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝑘0 = 3,16
𝒛𝟏
𝑧1 = 0,1
40 𝑝1 = 100
20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎
- 40
𝒋𝝎
−𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠
- 60 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝒑𝟏
Erros na aproximação assíntota na
frequência de dobra
Na aproximação por assíntotas, vimos que as parcelas do módulo do ganho é = 0 dB para:
𝜔 = 𝑧𝑖 𝑜𝑢 𝜔 = 𝑝𝑖
Retomando a análise das parcelas da função de rede do exercício exemplo:
𝑗𝝎 𝑗𝝎
20 log +1 −20 log +1
𝒛𝟏 𝒑𝟏
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝝎 = 𝒑𝟏 teremos:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝝎 = 𝒛𝟏 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑗𝒛𝟏 𝑗𝒑𝟏
20 log + 1 = 20 log ( 2)= 𝟑 𝐝𝐁 −20 log + 1 = −20 log 2 = −𝟑 𝐝𝐁
𝒛𝟏
𝒑𝟏
- 60
A resolução dessa
parte do ex. ficou
Gráficos de fase usando para a prox. aula
aproximações assíntotas
𝑗𝜔 𝒌𝟎 = 3,16
𝒛𝟏 + 1 𝒛𝟏 = 0,1
𝐻 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎
𝑗𝜔
𝑗𝜔 𝒑 + 1 𝒑𝟏 = 100
𝟏
Na forma polar, esse número complexo fica:
𝑗𝜔
𝑘𝑜 ∠𝟎𝒐 + 1 ∠𝜳𝟏
𝑧1 𝝓 𝝎 = Ψ1 − 90𝑜 − Ψ3
𝑯 𝒋𝝎 =
𝑗𝜔
𝑗𝜔 ∠𝟗𝟎𝒐 + 1 ∠𝜳𝟑
𝑝1
𝒛𝟏
𝜔 Se 𝝎 ≤ , então arctg( 0,1) = 0𝑜
Ψ1 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝟏𝟎 𝝎 = 𝒛𝟏 , ∅ = 45𝑜
𝑧1 Se 𝝎 ≥ 𝟏𝟎𝒛𝟏 , então arctg( ≥ 10) = 90𝑜
𝒑𝟏
𝜔 Se 𝝎 ≤ , então arctg(≤ 0,1) =0𝑜
−Ψ3 = −𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝟏𝟎 𝝎 = 𝒑𝟏 , ∅ = −45𝑜
𝑝1 Se 𝝎 ≥ 𝟏𝟎𝒑𝟏 , então arctg(≥ 10) = -90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, a)
𝑘0 = 3,16
𝜳𝟏 𝒛𝟏 = 𝟎, 𝟏
90𝑜
𝑝1 = 100
45𝑜
𝜔
Ψ1 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
0,1
−45𝑜 𝒛𝟏
𝝎< , =0𝑜
𝟏𝟎
𝜳𝟏 = 𝝎 > 𝟏𝟎𝒛𝟏 , = 90𝑜
−90𝑜
𝝎 = 𝒛𝟏 , ∅ = 45𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, b)
𝑘0 = 3,16
𝜳𝟏 𝑧1 = 0,1
𝑜
90
𝑝1 = 100
45𝑜
1 10 100 1000
−𝜳𝟐 = − arctg 𝑗𝜔 = −𝟗𝟎𝒐
−45𝑜
−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, c)
𝑘0 = 3,16 𝑧1 = 0,1 𝒑𝟏 = 𝟏𝟎𝟎
𝜳𝟏
𝑜
90 𝒑𝟏
𝝎< , =0𝑜
𝟏𝟎
−𝜳𝟑 = 𝝎 > 𝟏𝟎𝒑𝟏 , = - 90𝑜
45𝑜
𝝎 = 𝒑𝟏 , ∅ = −45𝑜
1 10 100 1000 𝜔
−Ψ3 = −𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
100
−45𝑜
−𝜳𝟑
−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando aproximações
assíntotas nos casos em que os pólos e zeros são nulos
ou reais negativos, d)
𝑘0 = 3,16 𝑧1 = 0,1 𝑝1 = 100
90𝑜
45𝑜
1 10 100 1000
−45𝑜
−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜