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PSI 3213 - Circuitos Elétricos 2

Profa. Elisabete Galeazzo


Aula 21 – parte 1
01/11/23

Esta aula será dividida em duas partes:

Tópicos da 1ª parte da aula:

Breve revisão sobre transformadores ideais

Transformadores reais
Acoplamento Acoplamento
perfeito imperfeito

𝜙 = 𝜙1 = 𝜙2 𝜙2 = 𝑘1 𝜙 0 < 𝑘1 < 1

Não há dispersão do fluxo Há dispersão do fluxo

𝐿1 𝑛1 𝐿2 𝑛2 𝐿1 𝑛1 𝐿2 𝑛1
= = = =
𝑀 𝑛2 𝑀 𝑛1 𝑀 𝑘1 𝑛2 𝑀 𝑘2 𝑛2

𝑴= 𝑳𝟏 𝑳𝟐 𝑴 = 𝒌 𝑳𝟏 𝑳 𝟐
Trafo Perfeito - Revisão
Configuração Padrão

Coeficiente de acoplamento k = 1

Possuem um núcleo comum entre as


2 bobinas

Sua permeabilidade magnética  não é


infinita

Auto-indutância das bobinas é finita


𝟐 𝑳𝟏 𝒆 𝑳𝟐
𝑳𝟏 𝒏𝟏 𝑳𝟏 𝒏𝟏 𝑳𝟐 𝒏𝟐
= = =
𝑳𝟐 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟏
 Não há dissipação de energia
𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝟏
= =
𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒓 Operam somente em tensão AC
Transformadores ideais - Revisão
Configuração Padrão

Coeficiente de acoplamento k = 1

Possuem um núcleo comum entre as


2 bobinas

Cuja permeabilidade magnética   

Auto-indutância das bobinas é infinita


𝑳𝟏 = 𝑳𝟐 = ∞
𝟐 𝑳𝟏 𝒏𝟏
𝑳𝟏 𝒏𝟏 𝑳𝟐 𝒏𝟐
= = = As perdas são desprezíveis (𝑹 → 𝟎)
𝑳𝟐 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟏

𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝟏 𝒊𝟐 𝒏𝟏  Não há dissipação de energia


= = =− = −𝒓
𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒓 𝒊𝟏 𝒏𝟐  Operam somente em tensão AC
Transformador ideal
Não há fluxo
magnético de
dispersão

* A energia em corrente alternada é transportada de um ponto para outro.


Ex1a: Determine a resistência de entrada do circuito
com trafo ideal, onde a e a´estão desconectados.

𝑖=0 𝒊𝟏𝒃 1ª LK: 𝑖=0 Trafo ideal, padrão:


1ª LK:
𝒗𝟐 𝒏𝟐
𝒊𝟏𝒂 𝒊𝟏 =
𝒊𝟐 𝒊𝟐𝒂 𝒗𝟏 𝒏𝟏

𝒊𝟐 𝒏𝟏
=−
𝒊𝟏 𝒏𝟐

* A 1ª LK pode ser
aplicada nos ramos
do corte da rede
elétrica
𝑖1𝑎 = 𝑖1 + 𝑖1𝑏 como 𝑖1𝑎 = 𝑖1 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎
𝑖 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 = 0
𝑖2 = 𝑖2𝑎 + 𝑖1𝑏 como 𝑖2𝑎 = 𝑖2 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎
Ex1a, continuação:
𝑹𝒆𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒊𝟏𝒃 = 𝟎 𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏
𝒗𝟏 = =−
= 𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐
𝒊𝟏
𝒊𝟏 𝒊𝟐 𝑛1
𝒗𝟏 𝑣
𝑛2 2
𝒗𝟐
𝑹𝒆𝒏𝒕 = = 𝑛
𝒗𝟏 𝒊𝟏 − 2 𝑖 2
𝑹𝒆 𝑛1
2 𝑣2 𝒗𝟐
= = −𝟒
1
(𝑣𝑎 −𝑣𝑎´ ) − 2 𝑖2 𝒊𝟐

𝒆𝒔 𝑒𝑠
𝒗𝟏 = 𝒆𝒔 𝒗𝟐 =
𝟐
𝒆𝒔
2
𝑹𝒆 = −4 −𝑒 =𝟒𝜴
−𝑣2 − 1𝑖2 = 0 → − = 𝒊𝟐 𝑠
𝟐
2
𝒏𝟏 𝟐 𝑛1 2 22
𝑹𝒆 = 𝟐
𝑹𝑳 𝑹𝒆 = 𝒓𝟐 𝒁 = 𝑟 2 𝑅𝑒 = 2 . 1 = 4Ω
𝒏𝟐 𝒔𝒆𝒄𝒖𝒏𝒅á𝒓𝒊𝒐
𝑛2 2 1
Ex1b: Determine a resistência de entrada do circuito
com trafo ideal, onde a e a´estão em curto.
Trafo ideal, padrão:
𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏
= =−
𝒊𝟏𝒃 𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐
𝟏
𝒊𝟏𝒂 𝒊𝟏 𝒊𝟐 𝒊𝟐𝒂 𝒗𝟏 = 𝒆𝒔 → 𝒗𝟐 = 𝒆𝒔
𝟐
𝒗𝟏
𝑹𝒆 = 2ª LK no enrolamento
"𝒊𝟏𝒂 " 𝒗𝟏 𝒗𝟐 secundário:
𝑹𝒆
−𝑣2 + 1𝑖2𝑎 = 0
𝒊𝒂𝒂´
𝟏
→ 𝒊𝟐𝒂 = + 𝒆𝒔
𝟏 𝟐
2ª LK na malha externa: −𝑒𝑠 + 2𝑖1𝑏 + 𝑣2 = 0 → 𝒊𝟏𝒃 = 𝒆𝒔
𝟒
𝟏
1ª LK no nó do enrolamento secundário, teremos: 𝑖 = 𝑖 + 𝑖 → 𝒊 𝟐 = − 𝒆
1𝑏 2 2𝑎
𝟒 𝒔
𝑛2 1 𝟑 𝑒𝑠 𝟖
𝑖1 = − 𝑖2 = 𝑒𝑠 𝒊𝟏𝒂 = 𝑖1 + 𝑖1𝑏 = 𝒆𝒔 𝑹𝒆 = = 𝜴
𝑛1 8 𝟖 3 𝑒 𝟑
8 𝑠
Trafo Ideal Transformador Perfeito

k =1 ;  ; 𝑳𝟏 = 𝑳𝟐 = ∞; 𝑹 → 𝟎 k =1 ;    ; 𝑳𝟏 = 𝑳𝟐 = 𝑳
𝑳𝟏 𝒏𝟏 𝑳𝟐 𝒏𝟐 No entanto, a permeabilidade magnética é finita
= =  As indutâncias L1 e L2 também serão finitas
𝑴 𝒏𝟐 𝑴 𝒏𝟏
𝒗𝟐 𝒏𝟐 𝒊𝟐 𝒏𝟏 𝒗𝟐 𝒏𝟐 Mas a relação entre as
= =− = correntes do trafo ideal
𝒗𝟏 𝒏𝟏 𝒊𝟏 𝒏𝟐 𝒗𝟏 𝒏𝟏
não pode mais ser usada.
Transformadores reais
Os transformadores ideais realmente existem?

Os transformadores na prática têm:


. Perdas resistivas por efeito Joule e por correntes de Foucault;
. Permeabilidade magnética finita (relutância não desprezível) e
perdas magnéticas: perdas por histerese (perdas no ferro);
. Os meios não são lineares;
. Acoplamento imperfeito (há dispersão do fluxo);
. Capacitâncias parasitas;
. Indutâncias são finitas;
. Haverá perda de potência.

como então modelar circuitos com transformadores reais?


Correntes de Foucault

Correntes de Foucault: correntes elétricas parasitas induzidas no núcleo do transformador


pela presença do campo magnético

Provocam aquecimento  perda de potência na forma de calor

Efeito minimizado: substituir bloco do núcleo por laminados; introduzir átomos de Si para
produzir uma liga mais resistiva eletricamente, sem perder propriedade magnética
Perdas por histerese (perdas no ferro)
Núcleo ferromagnético do transformador é composto por domínios
magnéticos
Domínios
Domínios magnéticos
magnéticos alinhados em
orientados presença de um
aleatoriamente campo magnético
externo

Orientar os dipolos
Parte da Utilizada para orientar
na direção do
energia do os dipolos magnéticos
campo magnético
transformador dos átomos dos
gerado a cada ciclo
domínios
do sinal AC
Representação elétrica - modelo
equivalente de transformadores reais
Modelo equivalente do circuito do transformador ideal deve ser aperfeiçoado:
 Introduzir perdas por efeito Joule (Ra e Rb)
 Fluxos de dispersão (k <1) (por uma indutância La e Lb que os represente)
 Introduzir perdas no ferro (efeito de histerese e correntes de Foucault) que
gerarão atrito (Rm)
 Efeitos de magnetização (representado por uma indutância Lm) para permitir
que haja corrente no primário, mesmo que no secundário ela seja igual a zero.
Análise do transformador associando-se as
perdas ôhmicas e perdas no ferro

𝒏𝟏 𝟐 𝟐
Modelo = 𝒓
equivalente: 𝒏𝟐 𝟐
𝒏𝟏 𝟐
𝒁𝒆 = 𝟐
𝒁𝑳
𝒏𝟐
PSI 3213 - Circuitos Elétricos 2
Profa. Elisabete Galeazzo
Aula 21, parte 2 –
Tópicos da 2ª parte da aula: 01/11/23
Diagramas de Bode
Considerações Preliminares:
Conveniência de usar escalas logarítmicas
A unidade decibel
Ganho (linear) e em decibel (dB)
Décadas e oitavas
Diagrama de Bode:
Definição
Contribuição de zeros e polos nulos ou negativos no diagrama
Frequência característica ou de quebra
Gráficos do módulo do ganho e fase utilizando-se assíntotas
Erros associados às aproximações assíntotas
Exercícios
Considerações preliminares -1
Considere o seguinte quadripolo:

𝒊𝟏 Quadripolo 𝒊𝟐
Passivo;
𝒗𝟏 exemplo: R L 𝒗𝟐
transformador
ideal

Se o quadripolo for um transformador ideal, sabemos que:


𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 (𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑃 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎, 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜, 𝑒𝑚 𝑤𝑎𝑡𝑡𝑠)

Se o quadripolo for um transformador real, sabemos que: 𝑃1 > 𝑃2 , pois há


perdas já discutidas.
Do exemplo acima, podemos definir várias funções de rede:
𝑉2 𝑠 𝐼2 𝑠 𝑷𝟐 𝑠
𝐺𝑉 𝑠 = 𝐺𝐼 𝑠 = 𝐺 𝑠 =
𝑉1 𝑠 𝐼1 𝑠 𝑃
𝑷𝟏 𝑠
Considerações preliminares - 2
Funções de rede:
𝑉2 𝑠 𝐼2 𝑠 𝑷𝟐 𝑠
𝐺𝑉 𝑠 = 𝐺𝐼 𝑠 = 𝐺𝑃 𝑠 =
𝑉1 𝑠 𝐼1 𝑠 𝑷𝟏 𝑠

Em R.P.S. temos: 𝒔 → 𝒋𝝎
𝐼2 𝑗𝜔 𝑷𝟐 𝜔
𝑉2 𝑗𝜔 𝐺𝐼 𝑗𝜔 = 𝐺𝑃 𝜔 =
𝐺𝑉 𝑗𝜔 = 𝐼1 𝑗𝜔 𝑷𝟏 𝜔
𝑉1 𝑗𝜔

Os ganhos em tensão e corrente são funções P2 e P1 são potências ativas, ou seja,


complexas e dependentes da frequência (). são grandezas reais (não complexas),
mas dependem da frequência.
 Podem ser representados por MÓDULO e FASE  O ganho em potência também será
uma função real.
 Podem variar ordens de grandeza em função de  Pode variar ordens de grandeza em
. função de .

Surge a conveniência de trabalhar com escalas logarítmicas!


Considerações preliminares - 3
Vamos agora considerar o ganho em tensão de uma associação de quadripolos em cascata:

𝒊𝟏 𝒊𝟑

𝒗𝟏 Q1 𝒗𝟐 Q2 𝒗𝟑

𝑉3 𝑗𝜔 𝑉3 𝑗𝜔 𝑉2 𝑗𝜔
𝐺3 𝑗𝜔 = = .
𝑉1 𝑗𝜔 𝑉2 𝑗𝜔 𝑉1 𝑗𝜔

𝐺3 𝑗𝜔 = 𝐺2 𝑗𝜔 . 𝐺1 𝑗𝜔

Surge então a conveniência de trabalhar com logaritmos!


Considerações preliminares - 4
𝐺3 𝑗𝜔 = 𝐺2 𝑗𝜔 . 𝐺1 𝑗𝜔

Aplicando-se o logaritmo na expressão do módulo da função de rede, teremos:

𝑙𝑜𝑔 𝐺3 𝑗𝜔 = 𝑙𝑜𝑔 𝐺2 𝑗𝜔 + 𝑙𝑜𝑔 𝐺1 𝑗𝜔

operação algébrica facilitada

. É possível apresentar graficamente o comportamento


da função variando-se a frequência (neste caso) em
Razões para muitas ordens de grandeza;
aplicar
logaritmos: . Operações algébricas facilitadas: multiplicações (e
divisões) transformadas em somas (ou subtrações).
Considerações preliminares –
aplicações do logaritmo
Nível sonoro audível Potência recebida em um celular

Limiar de audibilidade é: Potência emitida pela estação rádio-base:


20 mW
−𝟏𝟐
𝑾 Exemplo de potência recebida no celular:
𝐼𝑟 = 𝟏𝟎
𝒎𝟐 ~0,0000000002 𝑊 = 𝟐𝟎𝒙𝟏𝟎−𝟖 𝒎𝑾

tomado a 1 kHz
𝑾 Em telecomunicações, em eletrônica e em
Motor de carro: 𝟏𝟎−𝟓  70 dB controle difundiu-se a prática de apresentar
𝒎𝟐
o ganho em potência da seguinte forma:
𝑾
Grande orquestra: 𝟏𝟎−𝟏  110 dB
𝒎𝟐
𝑷𝟐
𝐼 𝑮𝑷 𝒅𝑩 = 𝟏𝟎 𝒍𝒐𝒈
𝑁𝑠 𝑑𝐵 = 𝟏𝟎 𝑙𝑜𝑔 𝑷𝟏
𝐼𝑟

unidade: decibel (dB) (plural: decibéis ou decibels)


Considerações preliminares:
ganho de tensão e corrente em decibels
Dado que o ganho de 𝑷𝟐
potências é representado 𝑮𝑷 𝒅𝑩 = 𝟏𝟎 𝒍𝒐𝒈
na forma: 𝑷𝟏

𝑉2 2 𝑉1 2
Como: 𝑃2 = 𝑃1 = Onde: 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 𝑅𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑅 𝑅

𝑽𝟐 𝑰𝟐
𝑮𝑽 𝒅𝑩 = 𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈 𝑮𝑰 𝒅𝑩 = 𝟐𝟎 𝒍𝒐𝒈
𝑽𝟏 𝑰𝟏

* Mesmo para os casos em que 𝑅𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 ≠ 𝑅𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 as relações acima se aplicam.

* Exemplo do celular (slide anterior) → atenuação de 80 dB


Revisão:
relação entre ganho linear e em dB; e o que são
décadas e oitavas
Escala logarítmica:

Ganho em Ganho em tensão 1 década acima


tensão (linear) (dB)
1 20 log1 =𝟎
𝟐 20 log21/2 = 𝟑
10−1 1 101 102
2 20 log 2 = 𝟔 ÷ 𝟏𝟎 × 𝟏𝟎
10 20 log 10 = 𝟐𝟎
100 20 log 102 = 𝟒𝟎 uma oitava acima
1 oitava abaixo
0,5 2

÷𝟐 ×𝟐
10−1 1 101 102
Diagrama de Bode
Traçado (ou esboço) da função de transferência G(j) por assíntotas
 Aproxima-se bem do traçado real da resposta em frequência do circuito.
O diagrama de Bode é constituído por 2 gráficos:
Gráfico do módulo do ganho Gráfico da fase ∅(𝝎), em graus,
(|G(𝒋𝝎)|, em dB) na escala linear na escala linear
em função da frequência (, rad/s) em função da frequência (, rad/s)
na escala logarítmica na escala logarítmica
Escala linear

Escala linear
(|G(𝒋𝝎)| (𝒅𝑩) ∅(𝒋𝝎) (𝒈𝒓𝒂𝒖𝒔)

, rad/s , rad/s

Escala logarítmica Escala logarítmica


Contribuição dos zeros (-zi) e polos (-pk) da
função de rede para o diagrama de Bode
𝑗𝜔 + 𝑧1 𝑗𝜔 + 𝑧2 … (𝑗𝜔 + 𝑧𝑛 )
𝑮 𝒋𝝎 = 𝑘
𝑗𝜔 + 𝑝1 𝑗𝜔 + 𝑝2 … (𝑗𝜔 + 𝑝𝑚 )
𝑗𝜔 + 𝑧1 | 𝑗𝜔 + 𝑧2 | … |(𝑗𝜔 + 𝑧𝑛 )|
𝑴 𝝎 = 𝑮 𝒋𝝎 = 𝑘
𝑗𝜔 + 𝑝1 | 𝑗𝜔 + 𝑝2 | … |(𝑗𝜔 + 𝑝𝑚 )|
𝑛 𝑚

𝑴 𝝎 𝒅𝑩 = 20 log 𝑘 + 20 log 𝑗𝜔 + 𝒛𝒊 − 20 log 𝑗𝜔 + 𝒑𝒌


𝑖+1 𝑘=1

𝑛 𝑚

∅ 𝝎 = arg 𝑘 + arg(𝑗𝜔 + 𝒛𝒊 ) − arg(𝑗𝜔 + 𝒑𝒌 ) Contribuições


𝑖=1 𝑘=1 aditivas

arg 𝑘 = 𝟎 , para k > 0; Caso a cte k esteja no denominador:


arg 𝑘 = 𝝅, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑘 < 0 arg 𝑘 = − 𝝅, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑘 < 0
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos
e zeros são nulos ou reais negativos
𝑘(𝑠 + 𝒛𝟏 ) 𝑘(𝑗𝜔 + 𝒛𝟏 )
𝐻 𝑠 = 𝒔 → 𝒋𝝎 𝐻 𝑗𝜔 =
𝑠(𝑠 + 𝒑𝟏 ) 𝑗𝜔(𝑗𝜔 + 𝒑𝟏 )
1º passo: Escrever a expressão H(j) na forma padrão a seguir:
𝒋𝝎 𝒋𝝎 𝒋𝝎
𝑘. 𝒛𝟏 +1 + 1 𝑜𝑛𝑑𝑒:
𝒛𝟏 𝑘𝒛𝟏 𝒛𝟏 𝒛𝟏 + 𝟏 𝑘𝒛𝟏
𝑯 𝒋𝝎 = = → 𝑯 𝒋𝝎 = 𝒌𝟎
𝒋𝝎 𝒌𝒐 =
𝑗𝜔 𝒑𝟏 𝒋𝝎 𝒋𝝎 + 1 𝒋𝝎 𝒑 + 𝟏
(𝒋𝝎)𝒑𝟏 +1 𝒑𝟏
𝒑𝟏 𝒑𝟏 𝟏

2º passo: aplicar o logaritmo para transformar operações de × 𝒆 ÷ 𝒆𝒎 + 𝒆 −


𝒋𝝎 𝒋𝝎
𝑯(𝒋𝝎) 𝑑𝐵 = 20 log 𝒌𝟎 + 20 log + 1 − 20 log 𝒋𝝎 − 20 log +1
𝒛𝟏 𝒑𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, a)
𝒋𝝎 𝒋𝝎
𝐻(𝑗𝜔) 𝑑𝐵 = 20 log 𝒌𝟎 + 20 log + 1 − 20 log 𝒋𝝎 − 20 log +1
𝒛𝟏 𝒑𝟏
3º passo: analisar cada termo da equação em separado em função de
, aproximando cada termo por assíntotas (= retas)
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎 𝒋𝝎 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝒋𝝎
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 +𝟏 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 +𝟏
É um valor 𝒛𝟏 É uma reta no 𝒑𝟏
constante para Será representada por 2 gráfico monolog Será representada por
qualquer valor assíntotas: em função de 𝝎 2 assíntotas:
de  𝑗𝜔 com inclinação 𝑗𝜔
 Será 𝝎 ≪ 𝒛𝟏 → +1~1 de 𝝎 ≪ 𝒑𝟏 → +1~1
𝑧1 𝑝1
representado −20𝑑𝐵/𝑑é𝑐𝑎𝑑𝑎
→ 20 log 1 = 𝟎 → −20 log 1 = 𝟎
por uma reta
paralela ao 𝑗𝜔 𝑗𝜔 𝑗𝜔 𝑗𝜔
𝝎 ≫ 𝒛𝟏 → +1~ 𝝎 ≫ 𝒑𝟏 → +1~
eixo x 𝑧1 𝑧1 𝑝1 𝑝1
𝒋𝝎 𝒋𝝎
→ +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 reta com inclinação → −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠
𝒛𝟏 de ± 20 dB/dec 𝒑𝟏
Frequências características
(ou de quebra) z1 e p1
𝑗𝜔 𝑗𝜔
𝐻(𝑗𝜔) 𝑑𝐵 = 20 log 𝑘0 + 20 log + 1 − 20 log 𝑗𝜔 − 20 log +1
𝒛𝟏 𝒑𝟏

𝒛𝟏 Notem que estamos definindo como frequências


*Neste caso, o zero (raiz) de quebra: zi e pk.
da função é 𝒔𝒛 = −𝒛𝟏
Consequentemente, na definição que estamos
adotando, os zeros e polos serão:
𝒑𝟏 - zi e - pk
*Neste caso, o pólo (raiz) da
função 𝒔𝒑 = −𝒑𝟏 → Se zi e pk forem reais e positivos,
os zeros e pólos da função serão reais
e negativos!
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, b)
G (dB) Dado o exemplo: Assumindo que:
60 𝑗𝜔 𝑗𝜔
+ 1
𝒛𝟏 𝟎, 𝟏 + 1 𝒌𝟎 = 3,16
→ 𝐺 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎 = 𝟑, 𝟏𝟔
𝑗𝜔 𝑗𝜔 𝒛𝟏 = 0,1
40 𝑗𝜔 𝒑 + 1 𝑗𝜔 𝟏𝟎𝟎 + 1
𝟏
𝒑𝟏 = 100

20
𝒑𝟏 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20 𝒛𝟏
Frequências
características,
- 40 ou “de quebra”

- 60
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, c)
G (dB)
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎 = 3,16
𝒛𝟏
𝑧1 = 0,1
40 Reta cuja inclinação é 𝑝1 = 100
20 dB/dec
20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20 𝒛𝟏 = 𝝎 = 0,1
= frequência de dobra
(ou de corte) 𝑗𝜔
- 40 𝒛𝟏 + 1
→ 𝐻 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎
𝑗𝜔
𝑗𝜔 𝒑 + 1
- 60 𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, d)
G (dB)
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝑘0 = 3,16
𝒛𝟏
𝑧1 = 0,1
40 𝑝1 = 100

20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20
Reta cuja inclinação é
-20 dB/dec 𝑗𝜔
- 40 𝒛𝟏 + 1
→ 𝐻 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎
𝑗𝜔
−𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝑗𝜔 𝒑 + 1
- 60 𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, e)
G (dB) 𝑗𝜔
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒛𝟏 + 1 𝑘0 = 3,16
𝒛𝟏 → 𝐻 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎
𝑗𝜔 𝑧1 = 0,1
𝑗𝜔 +1
𝒑𝟏
40 𝑝1 = 100

20
𝝎 = 𝒑𝟏 = 102 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20

- 40
𝒋𝝎
−𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠
- 60 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝒑𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, f)
G (dB)
𝒋𝝎
60 +𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝑘0 = 3,16
𝒛𝟏
𝑧1 = 0,1
40 𝑝1 = 100

20
𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒌𝟎

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝑯(𝒋𝝎)

- 40
𝒋𝝎
−𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠
- 60 −𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒋𝝎 𝒑𝟏
Erros na aproximação assíntota na
frequência de dobra
Na aproximação por assíntotas, vimos que as parcelas do módulo do ganho é = 0 dB para:
𝜔 = 𝑧𝑖 𝑜𝑢 𝜔 = 𝑝𝑖
Retomando a análise das parcelas da função de rede do exercício exemplo:

𝑗𝝎 𝑗𝝎
20 log +1 −20 log +1
𝒛𝟏 𝒑𝟏
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝝎 = 𝒑𝟏 teremos:
𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝝎 = 𝒛𝟏 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠:
𝑗𝒛𝟏 𝑗𝒑𝟏
20 log + 1 = 20 log ( 2)= 𝟑 𝐝𝐁 −20 log + 1 = −20 log 2 = −𝟑 𝐝𝐁
𝒛𝟏
𝒑𝟏

𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝜔 = 𝟐 𝒛𝟏 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝜔 = 𝟐 𝒑𝟏 teremos:


𝑗 𝟐 𝒛𝟏 𝑗 𝟐𝒑𝟏
20 log + 1 = 20 log 5 −20 log + 1 = −20 log 5
𝒛𝟏 𝒑𝟏
≅ 𝟔, 𝟗𝟖𝟗𝟕 𝐝𝐁 ≅ − 𝟔, 𝟗𝟖𝟗𝟕 𝐝𝐁
𝒋𝟐𝒛𝟏
E a aproximação por assíntotas é igual a ±𝟔 𝒅𝑩 𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐬𝐞𝐫á: 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝒛𝟏
Diagrama de Bode para o caso em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, f)
G (dB)
60 𝑘0 = 3,16
𝑧1 = 0,1
40 Erro de 3 dB em
𝑝1 = 100
=0,1 rad/s Erro de 3 dB em
=100 rad/s
20 Curva
real

0,1 1 10 100 1000


 (rad/s)
-20 𝟐𝟎 𝐥𝐨𝐠 𝑯(𝒋𝝎)
Curva aproximada por
assíntotas
- 40

- 60
A resolução dessa
parte do ex. ficou
Gráficos de fase usando para a prox. aula

aproximações assíntotas
𝑗𝜔 𝒌𝟎 = 3,16
𝒛𝟏 + 1 𝒛𝟏 = 0,1
𝐻 𝑗𝜔 = 𝒌𝟎
𝑗𝜔
𝑗𝜔 𝒑 + 1 𝒑𝟏 = 100
𝟏
Na forma polar, esse número complexo fica:
𝑗𝜔
𝑘𝑜 ∠𝟎𝒐 + 1 ∠𝜳𝟏
𝑧1 𝝓 𝝎 = Ψ1 − 90𝑜 − Ψ3
𝑯 𝒋𝝎 =
𝑗𝜔
𝑗𝜔 ∠𝟗𝟎𝒐 + 1 ∠𝜳𝟑
𝑝1
𝒛𝟏
𝜔 Se 𝝎 ≤ , então arctg( 0,1) = 0𝑜
Ψ1 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝟏𝟎  𝝎 = 𝒛𝟏 , ∅ = 45𝑜
𝑧1 Se 𝝎 ≥ 𝟏𝟎𝒛𝟏 , então arctg( ≥ 10) = 90𝑜
𝒑𝟏
𝜔 Se 𝝎 ≤ , então arctg(≤ 0,1) =0𝑜
−Ψ3 = −𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝟏𝟎  𝝎 = 𝒑𝟏 , ∅ = −45𝑜
𝑝1 Se 𝝎 ≥ 𝟏𝟎𝒑𝟏 , então arctg(≥ 10) = -90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, a)
𝑘0 = 3,16
𝜳𝟏 𝒛𝟏 = 𝟎, 𝟏
90𝑜
𝑝1 = 100

45𝑜
𝜔
Ψ1 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
0,1

10−2 1 10 100 1000

−45𝑜 𝒛𝟏
𝝎< , =0𝑜
𝟏𝟎
𝜳𝟏 = 𝝎 > 𝟏𝟎𝒛𝟏 , = 90𝑜
−90𝑜
𝝎 = 𝒛𝟏 , ∅ = 45𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, b)
𝑘0 = 3,16
𝜳𝟏 𝑧1 = 0,1
𝑜
90
𝑝1 = 100

45𝑜

1 10 100 1000
−𝜳𝟐 = − arctg 𝑗𝜔 = −𝟗𝟎𝒐
−45𝑜

−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando
aproximaçãoes assíntotas nos casos em que os pólos e
zeros são nulos ou reais negativos, c)
𝑘0 = 3,16 𝑧1 = 0,1 𝒑𝟏 = 𝟏𝟎𝟎
𝜳𝟏
𝑜
90 𝒑𝟏
𝝎< , =0𝑜
𝟏𝟎
−𝜳𝟑 = 𝝎 > 𝟏𝟎𝒑𝟏 , = - 90𝑜
45𝑜
𝝎 = 𝒑𝟏 , ∅ = −45𝑜

1 10 100 1000 𝜔
−Ψ3 = −𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
100
−45𝑜
−𝜳𝟑
−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜
Diagrama de Bode: gráficos de fase usando aproximações
assíntotas nos casos em que os pólos e zeros são nulos
ou reais negativos, d)
𝑘0 = 3,16 𝑧1 = 0,1 𝑝1 = 100

90𝑜

45𝑜

1 10 100 1000

−45𝑜

−𝟗𝟎𝒐
−90𝑜

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