A cena descreve o trabalho da cientista Jaqueline Goes durante a pandemia de COVID-19, incluindo mapear os primeiros genomas do vírus no Brasil e desenvolver testes rápidos. Ela também contribuiu para a pesquisa de tratamentos e vacinas, ajudando a trazer a vacina para o Brasil em pouco mais de um ano. A cena também apresenta a escritora Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra brasileira, que lutou contra a escravidão e pelos direitos das mulheres através de sua obra literária
Descrição original:
Texto com conteúdo a respeito das capacidades físicas básicas
A cena descreve o trabalho da cientista Jaqueline Goes durante a pandemia de COVID-19, incluindo mapear os primeiros genomas do vírus no Brasil e desenvolver testes rápidos. Ela também contribuiu para a pesquisa de tratamentos e vacinas, ajudando a trazer a vacina para o Brasil em pouco mais de um ano. A cena também apresenta a escritora Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra brasileira, que lutou contra a escravidão e pelos direitos das mulheres através de sua obra literária
A cena descreve o trabalho da cientista Jaqueline Goes durante a pandemia de COVID-19, incluindo mapear os primeiros genomas do vírus no Brasil e desenvolver testes rápidos. Ela também contribuiu para a pesquisa de tratamentos e vacinas, ajudando a trazer a vacina para o Brasil em pouco mais de um ano. A cena também apresenta a escritora Maria Firmina dos Reis, a primeira romancista negra brasileira, que lutou contra a escravidão e pelos direitos das mulheres através de sua obra literária
Roteiro da peça da Consciência Negra: Cientistas negros que
fizeram a diferença na história
Cena 2: Jaqueline Goes de Jesus (Larissa) A cena se passa em um laboratório de microbiologia, onde a cientista Jaqueline Goes trabalha. Um de seus novos colegas estava mexendo nos equipamentos quando fala: (Colega) - Sabe Jaqueline, ouvi falar muito bem de você. Soube que você trabalhou ativamente no período da pandemia de COVID. Me conte mais um pouco sobre seu trabalho que estou interessado. (Jaqueline/Larissa) - Falo sim, com muito gosto, mas não só pra você. (dirige-se ao público) (Jaqueline/Larissa) - Oi, pessoal, para aqueles que não me conhecem, meu nome é Jaqueline Goes, sou cientista, pesquisadora, biomédica, baiana e umas coisinhas mais. Tenho o prazer de compartilhar com vocês um pouco do meu trabalho, principalmente durante a pandemia de COVID-19. Bem, desde o início da pandemia, a equipe que eu integrei se dedicou bastante à pesquisa e desenvolvimento de métodos de diagnóstico mais eficazes da covid. Até porque, a identificação prematura da doença é crucial e uma das maneiras mais importantes para contermos a disseminação do vírus. Com isso, nós mapeamos os primeiros genomas do coronavírus aqui no país, ou seja, investigamos a sequência de seu DNA, e apenas 48 horas após a primeira confirmação de um caso de covid no Brasil, conseguimos finalizar esse mapeamento que diferenciava a sequenciação dos genes que formavam esse vírus. Dessa forma, desenvolvemos testes rápidos e precisos para detectar a presença do vírus, permitindo uma resposta mais ágil e eficiente para segurança pública. Além de tudo isso, nosso trabalho se estendeu ainda à pesquisa de tratamentos e vacinas. E sim, conseguimos trazer a vacina para o povo, como vocês bem sabem, em pouco mais de ano, o que foi uma conquista extraordinária para combater essa doença. (Colega) - Que incrível, Jaqueline. Seu trabalho foi sensacional. Se não fosse por você, ainda poderíamos estar enfrentando momentos terríveis por conta desse vírus. (Jaqueline/Larissa) - Obrigada, meu jovem. Mas olha, não se esqueçam: todos vocês desempenham um papel crucial para termos um futuro mais seguro e saudável, só têm que lembrar de tomar a vacina direitinho. Cena de Maria Firmina dos Reis: - (Larissa): Olá, meu povo! Vim contar um pouco da minha luta e da minha história pra vocês. Eu sou Maria Firmina dos Reis, além de maranhense, também sou escritora. A primeira romancista negra desse país! Luto contra a escravidão e pelos direitos das mulheres há tempos e fui a primeira brasileira a escrever um romance abolicionista, "Úrsula", minha maior obra. Mas nunca o vi por entre os cânones. Por que será, hein? Mas vocês não se preocupem, que já vou deixar minha obra aqui pra vocês verem. Eu ainda escrevo poesias, contos e artigos em jornais, falando sobre questões sociais, raciais e de gênero, estou trazendo representatividade para a minha comunidade e ainda assim, não ouço ninguém falando das minhas contribuições para a literatura nacional. Cadê o reconhecimento pelos esforços de uma vida toda? Eu nem sou mencionada na história como uma das autoras do século XIX. Mas tudo bem, não irei deixar de batalhar pelos meus direitos e da minha comunidade. Sabe uma boa forma de vocês também me ajudarem nisso e conhecerem mais um pouco sobre as lutas da nossa gente? Lendo um livro.
Dissertação - Confraria Da Esquina: O Que Os Homens de Verdade Falam Entre Si em Torno de Uma Carne Queimando Uma Etnografia de Um Churrasco Numa Esquina Do Subúrbio Carioca. Rolf Malungo de Souza