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Ano I - n° 2– 2016 – Maio/Junho

Revista Digital do
Centro de Estudos e Biblioteca Escolar
Professor Américo de Oliveira Costa
CEBE - ZN
Expediente

Cláudia Sueli Rodrigues Santa Rosa


Secretária de Educação e Cultura do RN

Lúcia de Fátima Palhano de Oliveira Barbosa


Coordenadora de Desenvolvimento Escolar (CODESE)

Márcio Manoel Lemos de Sousa


Diretor do Centro de Estudos e Biblioteca Escolar
Prof. Américo de Oliveira Costa

Lindeneide Andrade de Lima Lira


Coordenadora

Luiz Élson Dantas


Arte-educador/Gibiteca

Paulo Ricardo de Oliveira


Jornalista responsável
Exposição

Natal nas copas


Está exposta, e permanece durante o
mês de junho na biblioteca, a exposição Natal
nas Copas do Mundo. A mostra retrata cenas
da cidade no contexto histórico de Copas do
Mundo vencidas por diferentes seleções.
Detalhes como a paisagem, arquitetu-
ra, moda e hábitos da sociedade potiguar, em
cada época, podem ser observados e enrique-
cem ainda mais as obras.
As obras são de autoria do artista plás-
tico Luiz Élson Dantas e as telas foram produ-
zidas na ocasião da Copa do Mundo de 2014,
que foi realizada no Brasil e teve a capital do
Rio Grande do Norte como uma das cidades
sede.
A Copa do Mundo de futebol é uma
competição esportiva promovida, desde 1930,
a cada quatro anos, em diferentes sedes. Oito
seleções já venceram o torneio, Brasil, Itá-
lia, Alemanha, Argentina, Uruguai, Inglater-
ra, França e Espanha, sendo o Brasil o maior
campeão com cinco conquistas.

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Maio de 2016

Exposição

Mônica
no RN
Ilustração de Leo Feitosa

Visita orientada ao Museu Nísia Floresta

Nos meses de março e abril, a Expo- Estanlei, Eliabe, Laercio Eugênio, Locha,
sição Mônica no RN esteve em exposição Tião, Leo Feitosa, Rodrigo Erre e Teo.
no Museu Nísia Floresta. A mostra é uma Desde 2013, a mostra já percorreu
homenagem aos 50 anos da personagem de vários espaços, iniciando na Biblioteca
Maurício de Sousa, que completou meio América de Oliveira Costa, seguido pelo
século de existência no ano de 2013. Norte Shopping, na Feira de Livros e Qua-
Com a proposta de misturar os per- drinhos de Natal (FLIQ), O IFRN Cidade
sonagens com elementos da iconografia do Alta e a Semana Nacional de Quadrinhos
Rio Grande do Norte, a mostra contou com em João Pessoa.
a participação de artistas de artista como A passagem da exposição pela insti-
Marcio Coelho, José Veríssimo, Beto Poty- tuição faz parte de uma pareceria entre o
guara, Wanderline Freitas, Leander Moura, Museu Nísia Floresta e a biblioteca da Zona
Carlos Alberto, Wagner Oliveira, Rômulo Norte.
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Maio de 2016

Autor do mês

mACHADO DE assis
Machado de Assis nasceu em 21 Publicou romances de folhetins no
de junho de 1839, na cidade do Rio de Jornal O Globo e crônicas, contos, poe-
Janeiro. Filho de um operário mestiço sias e romances para as revistas O Cru-
chamado Francisco José de Assis e de zeiro, A Estação e Revista Brasileira, e
Maria Leopoldina Machado de Assis. para o Jornal Gazeta de Notícias.
Sua primeira obra publicada foi o Machado foi o primeiro presidente
poema Ela, na revista Marmota Flumi- da Academia Brasileira de Letras, eleito
nense, e em seu início de carreira foi co- em 1897. O escritor morreu em 1908 aos
laborador dos Jornais Correio Mercantil, sessenta e nove anos, deixando um gran-
Diário do Rio de Janeiro, Jornal das Fa- de legado à literatura brasileira.
mílias e nas revistas O Espelho e A Sema- Suas principais obras são: Ressur-
na Ilustrada. reição (1872), A mão e a luva (1874),
Seu primeiro livro foi impresso em Helena (1876), Iaiá Garcia (1878), Me-
1861, com o título Queda que as mulhe- mórias Póstumas de Brás Cubas (1881),
res têm para os tolos, onde aparece como Quincas Borba (1891) Dom Casmurro
tradutor. Crisálidas foi seu primeiro li- (1899), Esaú e Jacó (1904), Memorial de
vro de poesias, em 1864 e, Ressurreição, Aires (1908).
de 1872, seu romance inaugural.

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Maio de 2016

desenhos de alunos

Clóvis Marinho
C
lóvis Marinho, foi um dos pri-
meiros alunos das aulas de
desenho da biblioteca, onde
aperfeiçoou suas técnicas em dese-
nho e pintura. O artista já expôs seus
trabalhos em várias ocasiões, tanto
em exposições coletivas, quanto indi-
viduais.
Entre suas preferências estão as
histórias em quadrinhos de super-he-
róis, mangás, literatura, filmes e seria-
dos de ação, fantasia, ficção científica
e adaptações de HQs, além de animes
e videogames, e as utilize como in-
fluencia que expressa em sua arte.

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Autorretrato de Clóvis.

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Maio de 2016

Cordelteca

A literatura de cordel é um gê- ficarem expostos para venda pen-


nero literário caracterizado por sua durados em cordas ou cordéis. Fo-
forma poética, oral e rimada, mui- ram, os Portugueses que trouxeram
tas vezes escritas de forma espon- o cordel para o Brasil, no período
tânea e sem apegos à norma culta, colonial.
impressa em folhetos e geralmente No CEBE, existe um espaço de-
acompanhada de ilustrações feitas dicado à literatura de cordel, onde
em xilogravuras. os visitantes podem conhecer mais
Os cordéis retratam fatos coti- desse expressivo gênero literário, a
dianos e expressam a cultura, as his- cordelteca José Saldanha.
tórias e as crenças locais do povo da O local possui um acervo de
região. quase mil exemplares e recebe o
Apesar da forte presença do nome do cordelista potiguar José
cordel nos estados do Nordeste bra- Saldanha Menezes Sobrinho, autor
sileiro, sua origem se deu em Por- de mais de 300 títulos.
tugal onde recebeu o nome por
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Maio de 2016

Poesia
A Fábrica
Oh, a poesia de tudo o que é geométrico
e perfeito,
a beleza nova dos maquinismos,
a força secreta das peças
sob o contacto liso e frio dos metais,
a segura confiança

do saber-se que é assim e assim exactamente,


sem lugar a enganos,
tudo matemático e harmónico,
sem nenhum imprevisto, sem nenhuma aventura,
como na cabeça do engenheiro.
Os operários têm nos músculos, de cor,
os movimentos dia a dia repetidos:

é como se fossem da sua natureza,


longe de toda a vontade e de todo o pensamento;

como se os metais fossem carne do corpo


e as veias se abrissem
àquela vida estranha, dura, implacável
das máquinas.

Os motores de tantos mil cavalos


alinhados e seguros de si,
seguros do seu poder;

as articulações subtis das bielas,


o enlace justo das engrenagens:
a fábrica, todo um imenso corpo de movimentos
concordantes, dependentes, necessários.

Joaquim Namorado.

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CEBE Memória

Agosto
Cultural

O mês de agosto no Centro de No agosto cultural, as escolas


Estudos e biblioteca Escolar Américo apresentam diferentes produções
de Oliveira Costa é marcado pela re- realizadas apenas para o âmbito es-
alização do Agosto Cultural, evento colar. Tendo assim, a oportunidade
dedicado à cultura e folclore reali- de ampliar o público e dar visibili-
zado há 14 anos, com uma rica pro- dade ao trabalho realizado na esco-
gramação que conta a participação la.
de escolas e é aberta à comunidade. O dia 22 do de agosto é insti-
O evento, consiste em uma se- tuído como o dia do folclore nacio-
mana, em que são realizadas pales- nal, a data é destinada à valorização
tras, apresentações de dança, teatro, das lendas, músicas e manifestações
música, contação de histórias e ex- culturais populares em geral.
posições de artes.
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Maio de 2016

Agosto Cultural - galeria de fotos

Fotos da equipe do CEBE. Infelizmente a maioria das fotos não identifica as escolas.

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