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DIA 26 – REZAS, CONTOS E LENDAS

Dra. Ana Paula Guimarães

Professora Associada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova


de Lisboa. É Doutorada em Estudos Portugueses, especialidade de Literatura Oral e Tradicional.
Criou o IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas, tendo sido diretora durante largos anos. Docente de várias cadeiras tem orientado
inúmeras dissertações de mestrado e doutoramento.

Dra. Sara Graça da Silva (presente on-line)

Doutorada em 2008 pela Keele University, UK. Tem como principais interesses de investigação
a relação entre a literatura e ciência, darwinismo e teorias evolutivas, estudos de género,
aplicações filogenéticas ao estudo da diversidade cultural humana, leituras evolutivas da
literatura, estudo da moralidade e emoção.
É investigadora contratada na NOVA FCSH e desenvolve no IELT – Instituto de Estudos
de Literatura e Tradição a sua investigação sobre a origem de alguns contos tradicionais bem
como padrões de moralidade nos mesmos através de uma perspetiva evolutiva, com
colaborações com o Centro para a Co-evolução da Biologia e Cultura (Durham, UK) e o Centro
para a História das Emoções (Max Planck, Berlim).
Apresenta regularmente a sua investigação em conferências nacionais e internacionais,
tendo contribuído para o Victorian Literature Handbook, Dictionary of Nineteenth Century
Journalism, Utopian Studies, Editora Caleidoscópio, Cambridge Scholars Publishing, Routledge,
Open Science, PNAS, entre outros. 

Elsa Ligeiro
Frequentou o Curso Geral de Gestão e Administração na ESAL, mas o seu trabalho
desenvolveu-se na área das Livrarias e da Edição.
Trabalhou, como gráfica, no Jornal do Fundão, ainda com o seu fundador: António
Paulouro; passou também pelo Semanário Gazeta do Interior, onde ainda hoje é cronista
eventual.
Cooperante na Editora Fora do Texto, Coimbra e foi responsável na Livraria Quarteto;
criou a Editora A Mar Arte, em 1993; sem nunca abandonar a Vila de Alcains e a cidade de
Castelo Branco; onde em outubro de 1998, criou, com Paula Ribeiro, a Livraria A Mar Arte; e,
anos mais tarde, individualmente, a Livraria Alma Azul, em Alcains.
Ocupou ainda um espaço na Rua de Santa Maria; na Zona histórica de Castelo Branco
onde criou uma Biblioteca de Poesia; e onde recebeu, entre outros os autores: José Luís
Peixoto; José Manuel Barata Feyo e Artur Portela Filho; e promoveu a vinda a Castelo Branco
da jornalista Clara Ferreira Alves, de Carlos Pinto Coelho, Valter Hugo Mãe, Pedro Paixão, Inês
Pedrosa e Fernando Pinto do Amaral, entre outros autores e personalidades.
O seu primeiro título como editora foi: Fernando Alberto Reis de Campos Pessoa,
uma antologia de Fernando Pessoa e seus heterónimos; seguindo-se Clepsidra, de Camilo
Pessanha, com um texto de introdução de Eugénio de Andrade.
Publicou em parceria com a Reitora da Universidade de Coimbra o livro: O Outro
Cabo do filósofo francês (de origem argelina) Jacques Derrida, com tradução, nota e
prefácio da Professora Fernanda Bernardo. Ainda na A Mar Arte publicou, em 1996, os dois
primeiros livros de Valter Hugo Mãe.
Foi co-fundadora do jornal ibérico de revistas de poesia: Hablar-Falar de Poesia, com a
Casa Fernando Pessoa, a Assírio & Alvim, Manuel Hermínio Monteiro;a revista Hífen, de Inês
Lourenço, onde conheceu e trabalhou com Angel Campos Pámpano e Antonio Sáez Delgado,
ambos Prémio Eduardo Lourenço, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos.
Fundou em 1999, a Alma Azul – Produtora de Atividades Culturais, em Coimbra;
deslocando a sede para Alcains, em 2016, numa aposta no desenvolvimento da Beira Interior.
Criou também a Revista de Artes e Ideias Alma Azul, de que já foram publicados 10
números; e onde participam nomes como José Tolentino Mendonça, Rui Zink, Pedro Rosa
Mendes, Valter Hugo Mãe, Hélia Correia, entre muitos outros.
Produziu dois Encontros de Poesia entre as Cidades de Coimbra e Castelo Branco; um
dedicado à Poesia Contemporânea Brasileira, em 2000; no qual editou Brasil 2000 – Antologia
de 40 poetas Brasileiros, da responsabilidade de Álvaro Alves de Faria; em que participam:
Ferreira Gullar, Adélia Prado e Hilda Hilst.
No Encontro de Poesia Espanhola, em 2003, estiveram Martín López-Veja e Antonio Sáez
Delgado, responsável pela Antologia 20 Poetas Espanhóis do Século XX; com Leituras no Jardim
do Paço, em Castelo Branco; e no Jardim da Sereia, em Coimbra; e na Casa da Poesia Eugénio
de Andrade, em Póvoa de Atalaia.
Na Alma Azul, a par da divulgação da Leitura em Bibliotecas Escolares e Municipais, criou
o Festival de Língua Portuguesa - A Língua Toda, em 2009; para a Promoção e Divulgação das
Diversidades da Língua Portuguesa; e o Projecto Em Nome da Beira – Programa de
Promoção da Cultura e do Património Material e Imaterial do Interior.
Criou a coleção Etnografias em que publicou as recolhas de Jaime Lopes Dias, da
Etnografia da Beira; numa arrumação que permitisse a alunos e professores disporem de
material para o seu trabalho com os Contos e as Lendas da Beira.
Publicou ainda na Alma Azul, Crenças e Superstições da Beira; Tradição e
Costumes da Beira; Cozinha e Alimentação da Beira Baixa, todos a partir de recolhas de
Jaime Lopes Dias.
A Alma Azul tem entre os seus autores: Maria Antonieta Garcia e que editou Lendas
da Beira e Festividades da Páscoa Beirã; Maria Adelaide Neto Salvado; António Roxo…
colaborando também com associações na edição e promoção de recolhas etnográficas.
Em 2018, iniciou uma coleção de Biografias, integrada nos seu Projeto: Em Nome da
Beira, a primeira dedicada a António Ramalho Eanes, o primeiro Presidente da República eleito
após a Revolução de 25 de Abril; a segunda, pronta a sair, é dedicada a Estêvão Cabral,
engenheiro hidráulico, nascido em Tinalhas, e a quem D. Maria I encomendou várias obras
públicas de relevo.
Segue-se a biografia de Eugénio de Andrade; a editar em 2022.
Ainda na coleção EM NOME DA BEIRA acaba de coordenar o livro Lendas e Romarias
da Beira – Narrativas com Identidades, que será apresentado no próximo domingo, dia 22
de Maio.
Dr. João Carlos Santos Pinho

João Carlos Santos Pinho é natural de Coimbra. Historiador, Investigador e


Empreendedor cultural.
Possui o Curso de Administração Autárquica (CEFA, 1996) e Licenciatura em História,
variante de História da Arte e ramo científico (2000), da Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra.
Tem-se dedicado à investigação na área da História do Município de Coimbra, tendo
publicado monografias sobre as seguintes freguesias: Botão (2002), S. João do Campo (2005),
Eiras (2008), Freguesia de Santa Cruz (2010), Freguesia de Arzila (2013) e Freguesia de Souselas
(2013).
Foi investigador da Fundação Bissaya-Barreto e membro da Comissão Organizadora
das Comemorações dos 50 anos, contribuindo para diversas publicações no âmbito do seu
programa comemorativo: Fotobiografia de Bissaya-Barreto (Um Homem de Causas) e
Fundação Bissaya Barreto (50 Anos).
Acerca da vida e da obra de Bissaya-Barreto foi autor do livro solidário O Ninho dos
Pequenitos: 8 décadas a fazer sorrir as crianças da nossa terra [Associação Sorriso, Montepio
Geral, Coimbra, 2010] e autor da revista Conhecer Bissaya-Barreto, Suplemento do jornal
semanário Campeão das Províncias, edição de 8/05/2008, Coimbra.
Foi autor do livro institucional Orima: Um Homem, Uma Obra, Uma Equipa (2010) e da
obra O Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos HUC: 25 Anos ao Serviço da Saúde (2013).
No âmbito das comemorações manuelinas foi autor do livro O Foral Manuelino de
Serpins: estudo, transcrição e fac-simile (2014) e tem em pré-publicação a obra O Foral
Manuelino de Alfaiates.
Programador cultural das Comemorações dos 500 Anos do Foral Manuelino de Botão
(Coimbra), coordenador da Comissão Liberato (homenagem a José Liberato Freire de Carvalho
nos 160 anos da sua morte), membro da comissão comemorativa dos forais manuelinos de
Condeixa, investigador da Freguesia de Anobra (Condeixa).
Tem proferido palestras e conferências, de forma regular, para autarquias, escolas,
freguesias e associações.

À noite….
César Prata e Vânia Couto

Rezas, Benzeduras e outras Cantigas nasce do encontro entre dois músicos da área da


música portuguesa de tradição oral. César Prata e Vânia Couto, cantores e multi-
instrumentistas com um vasto percurso na música de raiz portuguesa, decidiram trabalhar
juntos e registar um disco recorrendo a múltiplos instrumentos (adufe, bandolim, bouzouki,
caxixis, címbalos e taças, dulcimer, flauta, guitalele, guitarra, kalimba, melódica, sanfona, sea
drum, shruti box, tongue drum, ukulele), objectos sonoros, pedais de loops, laptop e
programações. 
O resultado em disco tem treze temas: cinco orações populares adaptadas e musicadas
por César Prata, sete temas tradicionais, um original de César Prata, um tema como letra
tradicional e música de César Prata, com Vânia Couto na voz principal do projecto.
O ambiente sonoro de Rezas, Benzeduras e outras Cantigas procura cruzar o mais
ancestral e profundo da tradição oral (as rezas populares e as vozes de informantes são prova
disso mesmo) com inúmeros instrumentos acústicos (alguns afastados do habitual panorama
sonoro da música tradicional). Recorre, ainda, ao computador enquanto instrumento musical.

Dia 27– Dialetos e Línguas Oficiais


Jorge Mendes
Nasceu a 3 de dezembro de 1945, de família constituída em Santa Ovaia, concelho de
Oliveira do Hospital. Licenciado em Direito da Universidade de Lisboa, advogado em Lisboa.
Consultor jurídico, em vários serviços personalizados do Estado, dos Ministérios da Saúde e da
Economia. Pós graduado em Direito Penal Económico Europeu, pela Faculdade de Direito de
Coimbra. Pós graduado em Direito da Medicina pela mesma Faculdade.

Para além de artigos diversos em jornais, em 2013 foi editado o seu primeiro livro
“Monografia Histórica de Santa Ovaia”, e em 2014 “A nossa história; os pedreiros e o seu
verbo de segredos”, o segundo livro em edição do autor.

Tem em preparação um romance histórico sobre a vida dum liberal, destas paragens da
Beira, homem culto, empreendedor e generoso, contemporâneo na Universidade de Coimbra,
de Eça de Queiroz e de Antero de Quental, com quem privou.

Bibliografia

- Monografia Histórica de Santa Ovaia, 2013, (ed. Campo da comunicação)

- A nossa história; os pedreiros e o seu verbo de segredos, 2014, (ed. do Município de


Oliveira do Hospital)

- A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade, vol. I e II

Duarte Manuel Mendes Martins


Duarte Manuel Mendes Martins nasceu em Miranda do Douro, em 1975 e fez a escola
primária na aldeia de Malhadas, onde viveu grande parte da sua infância com os pais e com os
avôs maternos.
Concluiu a sua licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos
Portugueses, na Faculdade de Letras de Lisboa, em 2000 e no Ramo de Formação Educacional,
em 2002.
A nível profissional tem vindo a dedicar-se ao ensino da língua e da cultura mirandesa,
dando continuidade a um projeto que iniciou em 2003, no Agrupamento de Escolas de
Miranda do Douro.
Também se dedica à recolha de literatura oral e tradicional Mirandesa; “Bozes de l
Praino” e “ Cuontas de Curas de la tradiçon oural mirandesa”, são alguns desses trabalhos.
No âmbito da literatura infantil, publicou alguns livros: “L lhibrico de las cuontas I”, “L
Lhibrico de las adabinas”, “L lhibrico de las cuontas II”, “L lhibrico de ls ditos dezideiros”, são
algumas dessas obras que pretendem recriar o universo oral e tradicional que, durante muitos
séculos, caraterizou e modelou as gentes da Terra de Miranda. Também traduziu, para
mirandês, “Ls trés astrounautas”, um conto de Umberto Eco. É coautor de um dicionário
ilustrado para crianças intitulado “ Las mies purmeiras palabras an mirandés.”

Á Noite…

Galandum Galundaina

Galandum Galundaina faz parte da genealogia de uma região com um património


musical e etnográfico único, que durante muito tempo ficou esquecido. Ao longo dos últimos
25 anos o grupo contribuiu para o estudo, preservação e divulgação da identidade cultural das
Terras de Miranda, Nordeste Transmontano.
O seu trabalho de investigação e recolha, junto de pessoas mais velhas com
conhecimentos rigorosos do legado musical da região, a par da formação académica na área
da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que
desde sempre conheceram. Com a sua música não procuram criar novos significados, mas
antes descrever os lugares e a vida; encontrar as raízes que permitem que a cultura se
desenvolva.
Para além da edição de quatro álbuns de estúdio e um DVD ao vivo, o trabalho do grupo
inclui a padronização da gaita-de-foles mirandesa, a construção de instrumentos tradicionais
(usados em concerto), a organização do Festival itinerante de cultura tradicional “L Burro i l
Gueiteiro”, bem como a produção e programação de outros festivais/eventos relacionados
com a cultura tradicional.
Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na
herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo
das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da
Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro
mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula
referências, lugares, intensidades, tempos.  Para Galandum Galundaina a música não
se inventa; reencontra-se.
Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em
2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido
pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. Do seu roteiro fazem
parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha,
França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México, Macau e
Malásia.
Dia 28 – Gastronomia Tradicional – Um Património Imaterial

Carlos Baptista Silva

Mestre em Alimentação: Fontes, Cultura e Sociedade e doutorando em Patrimónios


Alimentares: Culturas e Identidades pela Universidade de Coimbra. Investigador em
Patrimónios Culturais Imateriais, CECH, Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da
Universidade de Coimbra, doutorando em Patrimónios Alimentares, Culturas e Identidades.

Marcela Martins

Historiadora, Mestre em Alimentação (FLUC), Doutoranda e investigadora em


Patrimónios Alimentares (FLUC), Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Docente na
Licenciatura em Gastronomia, Instituto Politécnico de Coimbra, Escola de Hotelaria e Turismo
de Coimbra(IPC /EHTC).

Paula Claro
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante Português-Inglês, do Ramo de
Formação Educacional. Mestrado pré-Bolonha em Estudos Ingleses da Universidade Aberta.
Bacharelato no Curso Superior Aduaneiro, do ISCAP, frequência do 3º ano do Curso de Gestão
da Universidade Lusíada. Lecciona desde 2008, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, a
disciplina de Inglês (English for Specific Purposes). Colabora com a Universidade Lusófona,
lecionando inglês nas licenciaturas de Turismo e de Ciência Política e Relações Internacionais,
ministrou um curso de Inglês aplicado ao Direito para alunos de Direito daquela universidade.
Doutoranda em Patrimónios Alimentares, Culturas e Identidades, Universidade de Coimbra.

Paula Frade

Mestre em Tradução - Literatura Infanto-Juvenil, pela Faculdade de Ciências Sociais e


Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estudos Avançados em Línguas, Literaturas e
Culturas, na especialidade de Estudos Literários, investigadora no IELT, Instituto de Estudos de
Literatura Tradicional, Patrimónios, Artes e Culturas, Universidade Nova de Lisboa. Doutoranda
em Patrimónios Alimentares, Culturas e Identidades, Universidade de Coimbra. Membro da
Comissão Científica para a Carta Gastronómica de Oliveira do Hospital, membro da Comissão
Científica para o Guardianus, Museu Digital do Património Imaterial de Oliveira do Hospital.
A atividade como investigadora tem como base os PCI, Patrimónios Culturais Imateriais,
recolhendo e organizando material gastronómico para a criação da Carta Gastronómica de
Oliveira do Hospital, incidindo também na identificação dos patrimónios alimentares Dos
territórios de montanha, no distrito da Guarda e de Coimbra .Investiga, recolhe e organiza,
material literário, poesia popular com registo histórico-linguístico regional.

Jorge Lage

Jorge Lage (n. 1948, Chelas, Mirandela) é um homem de actividade intelectual


fervilhante, também ao nível da escrita. Jornalista e investigador lançou recentemente
As Maias – Entre mitos e crenças. O subtítulo da obra diz tudo sobre o seu conteúdo:
“Lendas, castanhas, receitas e provérbios de Maio”.
É um trabalho exaustivo de investigação sobre um interessantíssimo aspecto da
cultura popular, as Maias, ou o conjunto de ritos e tradições em torno do fenómeno do
renascimento da natureza após o ciclo invernal.
Escritor dedicado ao estudo sobre a “castanha” ´é hoje considerado um dos seus
maiores especialistas, da sua história, cultura e tradições, com vasta bibliografia sobre
este tema. Na sua obra reuniu uma vasta soma de conhecimentos, a nível botânico,
etnográfico e gastronómico, sobre esse fruto nem sempre valorizado como merece.
Ainda sobre outra das suas áreas de interesse, os falares locais, publicou “Falares de
Mirandela”, Mirandela Outros Falares” e é co-autor do “Mirandelês”.
Consta do “Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos e Alto-Durienses”, de Barroso
da Fonte, e da “Antologia de Autores Transmontanos, Durienses e da Beira
Transmontana.
A Casa de Trás-os-Montes e Alto-Douro atribuiu-lhe em 2021 o Prémio Literário Prof.
Doutor Adriano Moreira, de Carreira.

José Luís Marques

Diretor da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (2019 - presente)


Chefe da Divisão de Alimentação dos Serviços de Ação Social da
Universidade de Coimbra (2017-2019)
Coordenador Técnico, Subdiretor e Diretor Interino da Escola de
Hotelaria e Turismo de Coimbra (2001 a 2017)
Diretor Pedagógico da Escola Beira Aguieira - Escola Profissional (1998-2001)
Agente de Desenvolvimento Local no Centro de Iniciativas Empresariais
Beira Aguieira - IEBA (1994-1998)
Licenciado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Pós-graduado em Gestão Turística e Hoteleira pela Escola Superior de
Educação de Coimbra
Mestrando em Turismo de Interior - Educação para a Sustentabilidade na
Escola Superior de Educação de Coimbra (componente curricular
concluída)
Curso de Formação Avançada em Gestão Pública - FORGEP pelo Instituto
Nacional de Administração
Curso de Alta Direção pelo Instituto Nacional de Administração
Curso de Formação de Agentes Educativos e Formativos - Qualified
Learning Facilitator pela École Hôtelière de Lausanne (Suíça)

Cristina Rodrigues
Natural de Oliveira do Hospital, é mestre em Gestão e Sustentabilidade no
Turismo, licenciada em Gestão Hoteleira e em Engenharia Industrial e pós-graduada
em Educação em Turismo, Hotelaria e Restauração.
Desenvolve a sua atividade profissional no Instituto Politécnico da Guarda como
investigadora, na Unidade de Investigação para o Desenvolvimento do Interior, e como
docente, na Escola Superior de Turismo e Hotelaria, onde leciona unidades curriculares
na área da Gastronomia.
Tem o Turismo Gastronómico como área de principal interesse e entre os
trabalhos desenvolvidos, destacam-se “Os Produtos DOP, IGP e Tradicionais e a
Gastronomia Típica da Região da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da
Estrela: Proposta de Carta Gastronómica” e a participação em projetos para a
Salvaguarda da Dieta Mediterrânica.

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