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Conflito com o Kosovo

Em 1998, o assassinato do deputado Azem Hajdari, líder do PDSh, provoca distúrbios na capital.
Acusado de envolvimento no crime, Nano renuncia e é substituído no cargo por outro
correligionário: Pandeli Majko. No mesmo ano, a escalada de violência na província iugoslava do
Kosovo leva milhares de cosovares de etnia albanesa a se refugiar na Albânia. A eclosão desses
conflitos traz à tona o projeto de uma Grande Albânia, país que encerraria em suas fronteiras os
albaneses da região. Os bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na
Iugoslávia (atual Sérvia). em março de 1999, aumentam o fluxo de albaneses cosovares para o país.

Século XXI
Em 2002, Alfred Moisiu é eleito presidente e indica novamente Fatos Nano para primeiro-ministro.
O PDSh vence a eleição parlamentar de 2005 e nomeia o ex-presidente Sali Berisha como primeiro-
ministro. Nesse mesmo ano, a União Europeia (UE) sela acordo de estabilização e associação com a
Albânia, o que representa o primeiro passo para a eventual entrada do país na comunidade.
Em junho de 2007, a visita do presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush, causa comoção
nacional. Albaneses do Kosovo atravessam a fronteira para ouvir Bush defender a independência do
país, que formalmente ainda é um território pertencente à Sérvía. O Parlamento da Albânia elege em
julho Bamir Topi (PDSh) novo presidente da Albânia. Em seu primeiro discurso como presidente,
Topi também defende a independência do Cosovo. Em dezembro, o governo anuncia que pagará, a
partir de 2008, um total de 417 milhões de euros às famílias de 2 mil pessoas mortas e 15 mil presas
pelo regime de Enver Hoxha.
Em 17 de fevereiro de 2008, a Albânia saúda a independência do Kosovo, declarada unilateralmente
nesse dia. Em abril de 2009, o país é admitido oficialmente junto com a Croácia na OTAN. No
mesmo mês, Berisha formaliza pedido de adesão à União Europeia, que condiciona o ingresso do
país a progressos na administração estatal e no combate à corrupção.
Na eleição parlamentar de 2009, o governista PDSh e seus partidos aliados vencem por estreita
margem, conquistando 70 cadeiras das 140 em disputa, contra 66 do PSSh. Observadores
internacionais criticam irregularidades no pleito, o que prejudica as aspirações do país de ingressar
na UE.

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