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Uso de drogas

Holmes ocasionalmente usa drogas adictivas, especialmente na ausência de casos estimulantes, por
exemplo injeções de cocaína. Embora Holmes também faça uso de morfina, ele expressa uma forte
desaprovação quando ele visita uma guarida de ópio; ambas as drogas eram legais na Inglaterra do
final do século XIX. Watson e Holmes usam tabaco, fumando cigarros, charutos e cachimbos, e o
detetive é um especialista em identificar resíduos de cinzas de tabaco.[31]
Como médico, Watson desaprova fortemente o hábito de cocaína de seu amigo, descrevendo-o
como o "único vício" do detetive e preocupado com o efeito sobre a saúde mental e o intelecto de
Holmes.[32] Em "A Aventura do 'Three-Quarter' Desaparecido", Watson diz que, embora tenha
"desmamado" Holmes de drogas, ele continua a ser um viciado cujo hábito "não está morto, mas
simplesmente está dormindo".

Descrição
Segundo Conan Doyle, criador do personagem, Sherlock Holmes viveu em Londres, no
apartamento 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903,[33] durante o último período da Era
Vitoriana, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson.[34] Hoje,
esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes.[35]
Sherlock Holmes descreve-se como um "detetive consultor" (um dos exemplos é o
início do livro "O Signo dos Quatro"), o que significa que as pessoas vêm-lhe pedir
conselhos sobre os seus problemas, ao invés de se dirigir a elas.[36] Doyle conta-nos
que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu
apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes
histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas
singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de
observação e dedução.

Holmes demonstra, ao longo das suas histórias, uma capacidade de dedução e um senso de
observação impressionantes, ajudados por uma cultura geral extensa e variada (ele é capaz de
identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas). Quando
envolvido com algum problema, pode passar noites sem dormir ou comer, o que inquieta o seu
amigo Watson.[37] Mestre na arte do disfarce,[38] maneja, com habilidade, a espada e daria,
segundo Watson, um bom pugilista.[39]
Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, com
muitas outras particularidades, como o cachimbo curvo do detetive.[40] Muito embora alguns
aleguem que se trate de uma das primeiras falas do personagem em seu romance de estreia Um
Estudo em Vermelho (1887),[41] ela não se encontra no original nem em outras traduções do texto.
No resto de toda a obra, a frase não torna a acontecer, aí sim sendo popularizada pelas adaptações
das aventuras.

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