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Aposentadoria

No conto "O Último Adeus de Sherlock Holmes", Holmes se aposentou em uma pequena fazenda
em Sussex Downs e aceitou a apicultura como sua principal ocupação. A mudança não é datada
precisamente, mas pode ser presumida como anterior a 1904 (já que é referida retrospectivamente
em "A Aventura da Segunda Mancha", publicado pela primeira vez naquele ano). A história
apresenta Holmes e Watson saindo da aposentadoria para ajudar o esforço da guerra. Apenas um
outro conto, "A Aventura da Juba do Leão" (narrado por Holmes), ocorre durante a aposentadoria do
detetive.
Holmes obtém o prazer em frustrar os inspetores da polícia com suas deduções e tem confiança
suprema - beirando a arrogância - em suas habilidades intelectuais. Contudo, o detetive não procura
ativamente a fama e geralmente se mostra satisfeito em permitir que a polícia aproveite o crédito
por seu trabalho,[26] Holmes fica satisfeito quando suas habilidades são reconhecidas e responde a
lisonjas.[27] A polícia fora de Londres pede ajuda a Holmes se ele estiver nas proximidades, mesmo
durante as férias.[27] As histórias de Watson e artigos de jornal revelam o papel de Holmes nos
casos, e ele se torna bem conhecido como detetive; tantos clientes pedem sua ajuda em vez de (ou,
além disso) do da polícia[28] que, Watson escreve, até 1895, Holmes tem "uma prática imensa".[29]
Enquanto o detetive é geralmente desapaixonado e frio, durante uma investigação ele é animado e
excitável. Ele tem um dom para exibicionismo, preparando armadilhas elaboradas para capturar e
expor um culpado (muitas vezes para impressionar os observadores).[nota 1]
Com exceção da de Watson, Holmes evita a companhia casual. Em "Gloria Scott", ele diz ao
médico que, durante dois anos na faculdade, ele criou apenas um amigo, Victor Trevor: "Nunca fui
muito sociável, Watson, preferindo ficar sempre nos meus aposentos elaborando métodos de
raciocínio e nunca me envolvi muito com meus colegas. [...] Além disso, minha linha de estudos era
bem diferente da dos meus colegas, de modo que não tínhamos pontos de contato".[30]
Holmes relaxa com música em "A Liga dos Ruivos", tirando a noite de folga de um caso para ouvir
o violinista de Pablo de Sarasate. Sua diversão de música vocal, particularmente a de Wagner, é
evidente em "O Caso do Círculo Vermelho".

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