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A reconstrução foi penosa e a repressão interna sem quartel.

A Constituição de 1946 criou a


República Popular da Albânia.[34] Dez anos depois, o país era admitido na Organização das Nações
Unidas.[35] Sua política moldou-se de início à da ex-União Soviética, a ponto de romper com a
Iugoslávia em 1948.[36] Mas já em 1961, ao tempo de Khrushchev, rompia com a ex-União
Soviética. A partir daí, a Albânia seguiu a linha chinesa. Em 1968, o país retirou-se do Pacto de
Varsóvia,[37] ao qual aderira em 1955.[38] A hostilidade contra a Iugoslávia permaneceu aguda.
Em dezembro de 1976 entrou em vigor uma nova constituição que declarava a Albânia uma
República Socialista Popular e reafirmava a política de autossuficiência.[39]
O governo albanês foi o único a recusar a destalinização em 1956. A Albânia era a ditadura mais
severa da Europa. O governo implementou reformas destinadas à modernização económica e
alcançou resultados significativos na industrialização, desenvolvimento agrícola, educação, artes e
cultura, o que contribuiu para um aumento geral do nível de vida.[40]
Em 1978, a Albânia rompeu relações com a China, pondo fim a um longo processo de cooperação
que se iniciara em 1963 com uma visita a Tirana do primeiro-ministro Chu En-Lai. O rompimento
com a China acentuou o isolamento internacional da Albânia, que só voltaria a normalizar suas
relações internacionais no final dos anos 1980.[39]

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