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A expansão do mundo comunista

História- EBPALF
Diogo Rodrigues nº6 9ºA
Ano letivo: 2021/2022
Professora: Sandra Silva
O alastramento do comunismo na Europa

- No final da Segunda Grande Guerra era clara a divisão mundial em dois grandes blocos, sendo eles o comunista,
sob o comando da URSS, e o capitalista, com os EUA na dianteira.

- A URSS ficou com as suas estruturas económicas afetadas pela guerra, o que exigiu um enorme esforço de
reconstrução, mas dispunha, de abundantes recursos naturais e humanos. A guerra permitiu à URSS, afirmar o
seu prestigio internacional e alargar a influência do seu modelo de socialismo na europa.

- Nas conferências de Ialta e de Potsdam, reconheceram-se que os países do leste europeu, libertados pelo exercito
vermelho, se integravam na zona de influência soviética.

- A manutenção de tropas soviéticas em países como a Polónia, Bulgária, Roménia, Hungria e Checoslováquia,
facilitou a ascensão ao poder, dos partidos comunistas nacionais ( entre 1946 e 1949).
O alastramento do comunismo da Europa

- Na Jugoslávia e na Albânia, onde grupos de resistência clandestina que combatiam a ocupação alemã (partisans),
tinham conseguido derrotar o exercito de Hitler, instauraram-se também regimes comunistas, logo em 1945.
A hegemonia da URSS na Europa de Leste

-Instituíram-se “democracias populares” nos novos estados da Europa de Leste. Era um tipo de regime que se
propunha efetuar a transição para o socialismo, admitindo a existência de diversos partidos e a realização de
eleições, tornando a sociedade mais justa.

-No entanto, as democracias populares, sujeitas à influência do modelo soviético, adotaram, total ou parcialmente, o
tipo de instituições existentes na URSS, passando a ser dominados pela URSS.

- A União Soviética, ganhou hegemonia politica sobre a europa oriental, com exceção da Jugoslávia (sob a chefia
de Tito), que foi expulsa, em 1948, do bloco chefiado pela URSS.
A China, uma nova potência comunista

A China liberta-se da ocupação Japonesa, em 1945, e envolve-se numa guerra civil, entre forças nacionalistas, chefiadas
por Chiang Kai-shek, e os rebeldes comunistas, liderados por Mao Zedong.

Desde 1927, que os comunistas, com o apoio de parte do campesinato,

prosseguiam uma luta revolucionária, devido às terríveis condições de vida.

Em 1949, foi alcançada finalmente a vitória e Mao Zedong proclamou,

em Pequim, a Republica Popular da China,

contando com forte apoio e aliança da URSS.


Mao Zedong

Nasceu na China numa família de camponeses abastados, em 1983. Foi professor primário e mais tarde bibliotecário.

Em 1921, participou na formação do Partido Comunista Chinês. A partir de 1927, conduziu a rebelião contra os
nacionalistas, e posteriormente contra os Japoneses. Em 1935, fundou uma republica popular e reorganizou o
exército, fixando os princípios da guerra revolucionária.

Depois da vitória, em 1949, até à sua morte, em 1976, tornou-se o Chefe Supremo da China que transformou
radicalmente.

O triunfo da revolução comunista chinesa teve grande repercurssão nalguns países e colónias da Ásia.
Unidade e diversidade do mundo comunista
A influência do modelo soviético
No inicio dos anos 50, a URSS exercia uma forte influência sobre o mundo comunista (China, Coreia do Norte e países
do Leste Europeu).

Após a morte de Estaline (1953), surgiram na Jugoslávia, na China e em Cuba, novos modelos de comunismo,
mantendo-se nas democracias populares da europa uma maior fidelidade ao modelo soviético.

Persistia entre os países socialistas um traço de unidade

defendiam basicamente a mesma ideologia, baseada no marxismo - leninismo


A experiência socialista em Cuba

Nasceu da luta revolucionária. Fidel Castro tomou o poder em 1959, depois de derrubar a ditadura que dominava o
país e colocar termo à miséria do campesinato.

Ao nacionalizar as grandes propriedades de empresas americanas, passou a ser alvo dos EUA, o que o levou a
procurar apoio da URSS. O regime cubano deixou-se influenciar pelo modelo comunista soviético (coletivização das
terras, nacionalização de empresas, planificação económica centralizada), dando atenção aos serviços de proteção social.
A experiência socialista em Cuba

Sujeito a um apertado bloqueio comercial por parte dos EUA, o país adotou uma politica de restrições económicas,
controlo social e severa repressão dos opositores (partido único, polícia politica).

Apesar da asfixia económica, Cuba não deixou de apoiar os movimentos revolucionários na América latina e em
África.
Mao e a Revolução Cultural

Na China, Mao Zedong tentou construir um modelo original de comunismo, apoiado na formação de comunas
populares.

Comuna popular – conjunto de aldeias que autogeriam a sua vida comunitária, dedicando-se à exploração coletiva da
terra e a atividades artesanais.

A experiência fracassou, originado a oposição de muitos quadros do Partido Comunista Chinês. Mao Zedong, reagiu,
impulsionando, em 1966, a Revolução Cultural.

Revolução Cultural – movimento que se caraterizou pela destruição de símbolos da cultura tradicional, considerada
burguesa, e pela imposição de valores comunistas radicais ( a militância revolucionária, o poder popular, igualdade entre
o trabalho manual e o trabalho intelectual).
Mao e a Revolução Cultural

Guardas Vermelhos (jovens revolucionários), inspirados no pensamento de Mao, endeusado num culto da
personalidade, perseguiam os quadros tradicionais, em nome dos ideais comunistas.

Com a morte de Mao Zedong, em 1976, os novos dirigentes realizaram uma profunda viragem. A China abriu-se (em
parte) à economia de mercado e à influência ocidental, mas mantendo o domínio politico do Partido Comunista.
Che Guevara (1928-1967)

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