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Como se trata de uma interpretação única e imaginária, é possível que o louco

expressasse as falas de Hamlet de maneira distorcida e fragmentada, refletindo o


estado mental perturbado do personagem.

Por exemplo, o louco poderia falar as falas de Hamlet em um tom frenético e com
interrupções abruptas, saltando de um tópico para outro sem uma conexão clara. Ele
também poderia acrescentar novas palavras e frases que refletem seu estado mental
perturbado, ou mudar as palavras originais de Hamlet para expressar sua própria visão
distorcida da realidade.

Além disso, o louco pode adicionar novas interpretações e significados às falas de


Hamlet, vendo-as de uma perspectiva diferente e mais pessoal. Por exemplo, ele
poderia interpretar o famoso monólogo "To be or not to be" de Hamlet como uma
reflexão sobre sua própria luta interna entre sanidade e loucura.

Em resumo, o louco poderia dar sua própria interpretação única e distorcida das falas
de Hamlet, refletindo seu estado mental perturbado e fornecendo uma perspectiva
interessante e perturbadora da peça.

1. O monólogo começa com o personagem louco interpretando Hamlet de forma


convencional, mas depois de um tempo, ele começa a mudar a história para
que Hamlet sobreviva e encontre a felicidade, subvertendo a narrativa original.
2. O monólogo começa como uma interpretação fiel de "Hamlet", mas conforme o
personagem louco continua a falar, ele começa a adicionar elementos novos e
perturbadores à história, indicando que ele está confundindo a peça com suas
próprias experiências de vida.
3. O personagem louco na verdade é Hamlet, mas sua loucura é uma fachada para
encobrir seus verdadeiros planos para vingar a morte de seu pai.

"Ser ou não ser, eis a questão... Mas e se eu lhe dissesse que não sou um louco? Que
tudo o que você viu até agora é apenas uma fachada? Sim, eu sou Hamlet. O príncipe
dinamarquês que fingiu estar louco para vingar a morte de seu pai. Por muito tempo,
fingi ser fraco e perturbado, mas a verdade é que estou apenas esperando o momento
certo para agir. A morte de meu pai não será em vão. Eu vou fazê-los pagar por isso.
Eles acharam que eu era louco, mas mal sabem eles que eu sou a tempestade que está
por vir."

1. "The Zoo Story" de Edward Albee: O personagem Jerry, um homem perturbado,


encontra Peter em um banco do parque e começa a falar com ele. O monólogo de
Jerry explora temas como isolamento, solidão e a busca por significado na vida.
2. "Krapp's Last Tape" de Samuel Beckett: O personagem Krapp, um homem idoso e
solitário, ouve fitas de suas próprias gravações antigas enquanto reflete sobre sua vida.
O monólogo de Krapp explora temas como o tempo, a memória e o significado da
vida.
3. "Trainspotting" de Irvine Welsh: O personagem Mark Renton, um viciado em heroína,
faz um monólogo sobre sua vida em Edimburgo. O monólogo explora temas como
vício, alienação e desespero.
4. "The Pillowman" de Martin McDonagh: O personagem Katurian, um escritor de
histórias sombrias, faz um monólogo sobre a arte de contar histórias. O monólogo
explora temas como arte, moralidade e criatividade.
5. "Waiting for Godot" de Samuel Beckett: Os personagens Vladimir e Estragon, dois
vagabundos que esperam a chegada de Godot, fazem monólogos sobre suas vidas e
suas frustrações. Os monólogos exploram temas como a espera, a incerteza e a busca
por significado.

Se nesse monólogo Hamlet parecerá apenas um louco que acredita ser Hamlet, mas no final deixará
uma dúvida se não era o verdadeiro Hamlet, fazendo a plateia se questionar, o personagem pode
começar falando sobre sua crença de que ele é o verdadeiro Hamlet, mas que foi considerado louco
e internado em um hospital psiquiátrico.

Ao longo do monólogo, Hamlet pode recontar sua história, mas com algumas diferenças, como se ele
estivesse vendo a história através de uma lente distorcida. Ele pode falar sobre como ele viu os
acontecimentos de uma perspectiva diferente da que a maioria das pessoas teria visto. Ele pode falar
sobre como ele tentou alertar as pessoas sobre a corrupção e as injustiças que estavam ocorrendo,
mas que ninguém o levou a sério.

No final, Hamlet pode dar a entender que talvez ele seja realmente o verdadeiro Hamlet e que os
eventos da peça original.

Se nesse monólogo Hamlet parecerá ao público apenas um louco que acredita ser Hamlet, mas no
final deixará uma dúvida se não era o verdadeiro Hamlet, isso pode ser feito através de algumas
sugestões e pistas sutis que serão apresentadas ao longo do monólogo.

O personagem pode começar falando sobre seus pensamentos e sentimentos em relação aos
acontecimentos da peça, expressando seus conflitos internos, medos e dúvidas. Ele pode contar sua
história de uma forma que pareça confusa e delirante, o que pode levar o público a questionar sua
sanidade.

No entanto, à medida que o monólogo avança, Hamlet pode começar a revelar informações que
apenas o verdadeiro Hamlet saberia, como detalhes íntimos sobre sua vida e experiências pessoais.
Essas informações podem ser apresentadas de forma sutil, mas suficiente para criar uma sensação de
desconforto e ambigüidade no público.

Por fim, o monólogo pode terminar com Hamlet fazendo uma declaração que pareça indicar que ele
era de fato o verdadeiro Hamlet. Isso pode ser feito de forma sutil, mas suficiente para deixar a
plateia com uma dúvida sobre a verdadeira identidade do personagem e levando-os a refletir sobre o
que viram e ouviram ao longo da peça.
"Eu sou aquele que viveu uma vez, por que se importar com quantas vidas eu tive? Eu sou aquele
que se perdeu na noite, mas encontrei a aurora.

Eu sou aquele que correu atrás do vento, e o vento me levou para além do horizonte. Eu sou aquele
que sonhou com a liberdade, e encontrei a prisão.

Mas mesmo na prisão, eu ainda sou livre, porque a liberdade começa dentro de mim. E mesmo na
escuridão, eu ainda sou luz, porque a luz nunca pode ser extinta.

Então, eu sou aquele que é louco, porque eu ainda sonho, e eu ainda busco a liberdade, e eu ainda
busco a luz."

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