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Hamlet, Shakespeare
Personagens:
15. Actores
16. Cortesão
17. Coveiro
Lugar:
1. Elsionore
2. A corte
3. Lugares envolventes
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
Contexto:
- Tragédia escrita entre 1599 a 1601
- Reconta a história de como o príncipe Hamlet tenta vingar a morte do seu pai,
Hamlet rei, que foi executais por Cláudio, seu irmão
- Envenenou-o e em seguida tomou o trono casando-se com a rainha
- Traça a loucura real e a loucura ngida
Forma:
- estrutura da peça
Ato I: 7 cenas
Ato V: 2 cenas
- Verso e Prosa: "Hamlet" utiliza tanto verso quanto prosa em sua escrita.
- O verso é predominantemente iâmbico pentâmetro, uma forma métrica que
consiste em cinco pés métricos, cada um com uma sílaba tônica seguida de uma
sílaba átona. Essa métrica confere um ritmo poético à linguagem da peça.
- A prosa, por outro lado, é usada em situações mais informais e em diálogos
menos solenes.
- Monólogos e Solilóquios: "Hamlet" é conhecido por seus monólogos e
solilóquios
- expressa seus pensamentos e sentimentos mais profundos. O monólogo mais
famoso é o "Ser ou não ser", no qual Hamlet contempla a natureza da existência
e da morte.
- Esses solilóquios são exemplos notáveis da habilidade de Shakespeare em
explorar a psicologia dos personagens e em criar re exões losó cas
memoráveis.
- Variedade de Estilos de Linguagem: Shakespeare usa uma ampla variedade de
estilos de linguagem ao longo da peça.
- Personagens diferentes falam de maneira diferente, re etindo suas
personalidades e posições sociais.
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Alguns personagens usam linguagem poética e elaborada, enquanto outros
falam de maneira mais direta e prosaica. Isso cria uma riqueza de nuances na
interação dos personagens.
- Jogos de Palavras e Trocadilhos: Shakespeare era conhecido por seu talento em
criar jogos de palavras e trocadilhos.
- criar ambiguidades e duplos sentidos nas falas dos personagens.
- Temas Universais: amor, traição, vingança, loucura, morte e poder
Notas:
- Vingança:
- O catalisador da maioria dos eventos na peça
- O fantasma, fortinbras, Laertes e hamlet
- Corrupção e Traição: Claudius usurpou o trono e traiu o seu irmão;
- Loucura:
- Hamlet, Ofélia, e Claudius também cam loucos
- Não se sabe se Hamlet cou louco ou se nge
- Morte:
- Fantasma, contemplações do suicídio, a cova, a morte de Ofélia
- Ciclo da vida, de forma religiosa e secular
- verdade e decepção/ realidade e aparição:
- A forma como Claudius é elegido rei
- A forma como polónio pretende espalhar rumores sobre Laertes para investigar
o comportamento do lho
- A presença do fantasma, comi sendo verdadeiro ou imaginação de Hamlet
- Rosencrantz e Guildenstern e a sua expiação em Elsinore
- Hamlet a ngir que está maluco
- pensamento e acção:
- Deve existir um balanço
- Indecisão: Hamlet luta com a indecisão sobre se deve ou não vingar o seu pai.
- Solilóquios:
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Os solilóquios em "Hamlet" são monólogos interiores nos quais o personagem
principal, Hamlet, expressa os seus pensamentos, sentimentos e re exões mais
profundas;
- Os solilóquios são notáveis não apenas pela beleza da sua linguagem, mas
também por revelar os con itos internos e a complexidade do personagem de
Hamlet;
- Eles oferecem vislumbres de sua mente atormentada e das questões existenciais
e morais que o a igem ao longo da peça.
- "Ser ou não ser, eis a questão...": Este é um dos solilóquios mais icónicos da
literatura. Hamlet re ete sobre a natureza da existência e da mortalidade. Ele
pondera se é mais nobre suportar as adversidades da vida ou buscar o m
através da morte. Este solilóquio explora temas de dor, sofrimento e o medo
do desconhecido.
- "Oh, que obra de arte é o homem...": Neste solilóquio, Hamlet comenta sobre
a grandiosidade da humanidade. Ele elogia a mente humana e a capacidade
de pensar, criar e raciocinar. Ao mesmo tempo, Hamlet lamenta como a
humanidade muitas vezes age irracionalmente ou se corrompe.
- "Há algo de podre no reino da Dinamarca...": Neste solilóquio, Hamlet faz uma
observação sombria sobre a corrupção no reino. Ele se refere ao assassinato
de seu pai e a ascensão de Claudius como rei como evidências da corrupção.
Essa linha se tornou um símbolo da deterioração moral e política na peça.
- "Que todos caiam, e um só homem se erga...": Hamlet expressa seu desejo
por vingança no contexto deste solilóquio. Ele se compromete a agir e buscar
justiça pelo assassinato de seu pai. Este solilóquio marca um momento crucial
em sua jornada em busca de vingança.
- Motivos da Loucura:
· Durante a peça, Hamlet nge estar louco, o que gera confusão entre os outros
personagens;
· Ele utiliza essa loucura aparente como uma estratégia para investigar o
assassinato do seu pai e as intenções de Claudius;
A Tragédia Final:
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Laertes, irmão de Ofélia, retorna e junta-se a Claudius em um plano para
envenenar Hamlet durante um duelo de esgrima
- Este plano resulta em uma série de mortes, incluindo a de Gertrude, Laertes,
Claudius e Hamlet;
- A sucessão do trono passa para Fortinbras, príncipe da Noruega, após a morte
de Hamlet.
Cena 1.2 - Laertes volta para Paris, o Rei e a Rainha pedem a Hamlet que
termine o luto, reencontro de Hamlet e Horácio que conta sobre o fantasma
- Memória da morte - dor nos corações - austero luto
- Laertes - pede a concessão de voltar a frança
- Polónio - difícil consentimento - aprovado agora pelo rei
- Rainha para Hamlet - despe essa cor de noite fechada - o que vive há de morrer
- atravessando a natureza rumo à eternidade
- Hamlet - adereços e roupagens da desolação - presta luto
- Rei
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- exemplo do seu pai que perdeu também um pai, manter uma tristeza polícia
- Persistir em condoer (compaixão) - ímpia teimosia, que não tem religião
- É dor pouco viril - que demonstra pouca coragem
- Vontade incorrigível, coração desarmado, espírito impaciente, entendimento
simples e pouco destro - pouco ágil
- Ofensa que fere os mortos - contra natura
- Repugnante à razão
- “Lançai por terra essa dor ociosa, e pensai em nós
- Regresso à escola de Wittenberg - retrógrada aos nossos desejos
- Rainha - ca connosco
- Hamlet
- Nem dois meses morto
- Rei tão excelente como hipérion ( sol de deus ) para um sátiro
- Inconstância da mãe - deveria ter mantido o luto mais lento
- O tio, tão igual a meu pai como eu a hércules
- Lençóis incestuosos
- Elsinore - cidade famosa na Dinamarca - castelo de Kronborg
- Horácio - veio assistir ao funeral do rei
- Hamlet - não vieste ver o casamento da minha mãe
- Horácio conta a Hamlet que julga ter visto o sei pai durante a noite
- Bernardo e Marcelo - confortados pela gura do rei, armado da cabeça aos
pés, na plataforma onde montamos a guarda, cioso de falar, trazia a viseira
levantada, expressão de tristeza, pálido, barba de um crespo penteado
- Hamlet - guardar a visão no silencio, visita entre as 11 e as 12, receio coisa vil
Cena 1.3. - despedida de Laertes, Polónio descobre o caso de Hamlet e Ofélia
- Laertes - despede-se da irmã, para que tenha cuidado, mantém a retaguarda do
teu afectam, a melhor política é o medo
- Polónio - separa ti mesmo verdadeiro
- Laertes sai
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- Ofélia - ele tem feito amplo dom do seu afecto por mim - Hamlet - modo
honroso, solenes votos sacros
- Polónio
- quando arde o sangue, a alma é capaz de pôr promessas na língua
- fogachos que dão mais luz do que calor
- dá a esses encontros um preço mais alto
- Não creias nas suas promessas
- Suplicantes pedidos nada sacros - para melhor te enrolarem
Cena 1.4. - encontro de Hamlet e o Fantasma
- está quase a dar as onze
- Toque das trombetas e disparo de dois canhões - rei deita-se tarde e rege os
festejos
- Hamlet
- É um costume mais honrado na quebra do que no respeito
- Mancham-nos os atributos - bêbados
- entra o fantasma
- Pede con dencia a hamlet chamando-o com a mão
- Marcelo - há algo de podre no reino da Dinamarca
- Horácio -a providência decidirá
- Saem e seguem-no
Cena 1.5. - Fantasma pede a Hamlet que se vingue
- fantasma - deverás jurar vingança depois de me ouvires
- Condenado a vaguear de noite durante um tempo
- Vinga o cruel e desalmado assassínio
- Fraudulento relato da minha morte - mordida de uma serpente
- A serpente que picou a vida de teu pai lhe usa agora a coroa
- Besta incestuosa e adúltera
- Atraiu ao seu cio impudico a rainha que parecia tão virtuosa
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Apos adormecer no jardim, como de costume, o teu tio insinua-se-me com
xarope num frasco de velenho maldito
- Deixa a tua mãe com deus
- Horácio e Marcelo entram - juram guardar segredo
- Hamlet
- Fantasma honesto
- juram sobre a espada
- Hamlet
- Agora me disponha a assumir uns modos bizarros
Cena 2.1. - Polónio pede a Reynaldo que espie Laertes e pretende denunciar o
amor secreto de Hamlet e Ofélia
- polónio pede a Reynaldo para entregar dinheiro a Laertes e saber mais
informações
- Polónio - tenta saber dos dinamarqueses em paris
- Quais e quem, os seus meios, onde vivem, quais as suas companhias e quem
paga
- Saber se conhecem o lho
- Fazei-vos passar por alguém pouco conhecido por ele
- Assacai-lhe invenções - imputar caluniosamente, atribuir injustamente ou sem
fundamento (mas nenhuma tão vil que possa desonrá-lo )
- Qualquer usual Travesso lapso (revela malícia, descuidado) amplamente sabido
notório (conhecido, evidente) comparsa ser ( gurante, cúmplice) da liberdade e
juventude
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- "que possam mostrar-se máculas da liberdade” - imperfeições que podem
ser vistas como características da liberdade.
- "o lume e de agrar de um espírito fogoso” - chama ou fogo que surge de um
espírito apaixonado e enérgico
- "a natureza brava de um sangue indomado” - selvagem e indomável,
associada ao temperamento ou ao sangue quente.
- "qual a todos nos assalta” - afecta todos os que o rodeiam
- Resumindo: Polónio pede a Reynaldo que incentive discretamente e
suavemente as falhas de Laertes, as falhas devem estar associadas a
expressões de liberdade e energia, e despertar a natureza apaixonada e
indomável, de maneira a que esses comportamentos afectem e in uenciem
os outros
- "Buscai pois que no isco do falso morda a carpa da verdade” - usar táticas de
engano para que as pessoas falem a verdade sobre Laertes. Ao lançar um
"isco" de informação falsa, as pessoas podem ser levadas a revelar a verdade
- "É assim que nós, pessoas de visão e alcance, com molinete e lances de largo
efeito, por indicações a direção buscamos” - comparação com a pesca,
pessoas inteligentes e perspicazes usam "molinete" (um tipo de carretilha de
pesca) e arremessos habilidosos para pescar informações por meio de
sugestões e pistas subtis.
- "Tal como por estas razões e encadeado meu lho acharás” - encontrará
informações sobre Laertes, ao usar táticas enganosas e sugestões, Reynaldo
obterá informações sobre o comportamento de Laertes em Paris.
- Reynaldo sai
- Ofélia aparece assustada
- Hamlet todo desabotoado, sem chapéu, meias sujas, ligas desatiladas com
aros nos tornozelos, pálido como a camisa, joelhos a bater, digno de lástima,
como se libertado do inferno
- O acesso lhe vedei
- polónio
- é mais perigoso manter algo em segredo do que revelá-lo, especialmente
quando se trata de sentimentos amorosos
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- "isto há de saber-se que calado pode levar maior pena do que ódio” - sugere
que manter silêncio sobre um assunto pode resultar em consequências mais
graves do que expressar ódio ou raiva.
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
Saem e polónio permanece
- Polónio
- Fazer exposição do que a majestade deva ser, do que é o dever
- Brevidade é a essência do espírito
- O vosso nobre lho esta louco
- Lê : ao celeste ídolo da minha alma, a sumamente embelezava Ofélia, esta que
no seu excelente peito…
- Caiu numa grande tristeza por Ofélia o ter recusado
- “Se as circunstancias ajudarem, hei de descobrir onde a verdade se esconde
mesmo que ocultada se feche no centro da terra”
- Na antecâmara, a Ofélia irá encontrar-se com Hamlet enquanto polónio e
Claudius estarão atrás de uns panos
- Se não tiver razão, deixará de ser conselheiro do estado
Hamlet entra lendo um livro e os reis saem
- como o mundo anda, ser honesto é um em dez mil
- Como não, se o sol engendra vermes num cão morto, que é carne boa de beijar-
se”
- Pensamento melancólico e existencialista
- A decadência e decomposição de tudo no mundo é inevitável, efemeridade da
vida, inevitabilidade da morte como um cão que é deixado ao sol a decompor-
se
- Linguagem provocativa e perturbadora para enfatizar a sua visão sombria da
existência
- Visto que o destino de todos os seres vivos perde o seu signi cado
- As pessoas podem ser levadas igualmente a fazer coisas também tão
repugnantes como o m da vida
- Satírico lacrau - escorpião
- Picada venenosa
- Também pode estar associado ao segredo ou mistério - criaturas noturnas
- Se como o caranguejo pudésseis andar para trás - regressão
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- Polónio - insiste para que vá apanhar ar fresco
- “Para dentro da sepultura?”
- Revela profunda tristeza e desespero
- Como se a vida fosse também uma sepultura
- Descrença na vida e na existência
- polónio - “ que alcance têm, por vezes, as suas saídas - a felicidade com que a
loucura tantas vezes acerta, que a sanidade e o juízo não saberiam tão
felizmente atingir” - ?
- “deixai que leve comigo o vosso afeto”
- Não podeis, senhor, nada levar de mim do que melhor grado não queira eu
separar-me - exceto a minha vida, exceto a minha vida, exceto a minha vida.” -
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- Gui - sonhos são ambição, substancia dos ambiciosos é a sombra de um sonho
- Ham - sonho não passa de uma sombra
- Ros - ambição é de textura tão leve e aérea - sombra de uma sombra
- Ham - mendigos corpos, monarcas, heróis ilustres são sombras de
mendigos
- Gui admite que forma chamados
- Ham
- Vosso conluio com o rei e a rainha não sofra muda de pena
- Perdi toda a minha alegria
- Abandonei Todo o tipo de exercício
- Terra - promontório estéril
- Férvido rmamento envolvente
- Texto majéstico chapado de fogos de ouro
- Congregação de vapores pestilenta e vil - vapores (substancias que podem ser
tóxicas); pestilenta (contaminado, capaz de promover doenças, cheiro
extremamente desagradável); vil (malévolo, desprezível)
- “Que obra de arte é o homem, que nobre na razão, que in nito nas faculdades,
no movimento e na forma que admirável e preciso, como um anjo nos actos,
ou um deus na apreensão: a beleza do mundo, a parangona dos animais - e no
entanto para mim, que é esta quintessência do pó? Os homens não me
encantam - nem as mulheres, embora com esse sorriso o queiras insinuar.”
- elogia a capacidade intelectual e as habilidades humanas, reconhece que os
seres humanos são notáveis por sua razão e capacidades ilimitadas
- "No movimento e na forma que admirável e preciso” - beleza e a precisão do
corpo humano em termos de movimento e forma, é sicamente
impressionante.
- "Como um anjo nos atos, ou um deus na apreensão” - compara os seres
humanos a anjos em termos de suas ações e a deuses em termos de sua
capacidade de compreensão. Ele está destacando o potencial humano para
ação elevada e compreensão profunda.
- "A beleza do mundo, a parangona dos animais": Ele a rma que os seres
humanos são a "beleza do mundo" e a medida de excelência entre os
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animais. Ele sugere que os humanos são a criação mais nobre e
extraordinária.
- No entanto, a segunda parte da fala de Hamlet muda de tom:
- "E no entanto para mim, que é esta quintessência do pó?” - contradição
entre a grandeza potencial da humanidade e sua própria sensação de
insigni cância e desilusão
- "Os homens não me encantam - nem as mulheres, embora com esse sorriso
o queiras insinuar” - desilusão
- Ham - “o que representar o papel do Rei será Benvindo; sua majestade
receberá de mim tributo; o cavaleiro galante há-de usar alvo e ferros; não há-
de o amante gemer em vão; a criatura melancólica chegará ao uk incólume, o
bobo há-de fazer cócegas a pulmões sensíveis, e a dama há-de livremente
dizer o que quiser - sem que por isso tropece o verso branco.”
- Hamlet está discutindo a apresentação de uma peça teatral que ele planeja
realizar como parte de seu plano para con rmar as suspeitas sobre o rei
Cláudio.
- "O que representar o papel do Rei será Benvindo” - papel que será
desempenhado na peça, onde um rei será retratado.
- "Sua majestade receberá de mim tributo” - representação do rei será uma
homenagem, mas também uma forma de provocar o rei Cláudio.
- "O cavaleiro galante há-de usar alvo e ferros” - representação de um
cavaleiro nobre que usará armadura branca e reluzente.
- "Não há-de o amante gemer em vão” - ?
- “A criatura melancólica chegará ao m incólume” - personagem melancólico
na peça não sofrerá dano ou perigo.
- “O bobo há-de fazer cócegas a pulmões sensíveis” - personagem bobo da
peça que deve ser engraçado e capaz de fazer rir em momentos sensíveis
- "A dama há-de livremente dizer o que quiser - sem que por isso tropece o
verso branco” - ?
- conversam sobre os actores, são crianças?
- “O meu tio-pai e tia-mãe estão enganados” - ironia
- Sugere a profunda desilusão e decepção em relação à rápida união da mãe e
do tio após a morte do pai
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Crítica à moralidade e descon ança pelos familiares
- "só estou louco a norte-noroeste. se o vento é de sul, sei muito bem distinguir
uma águia de um serrote" - ?
- Entram os actores
- Hamlet fala sobre uma peça que não agradava a multidão
- Caviar para a canalha
- Saber nesta matéria excedia o meu
- Expressa com tanta singeleza como saber de ofício - elogiando a clareza e a
simplicidade da comunicação, destacando que a informação está sendo
apresentada de uma maneira muito compreensível e sem complicações, como
se fosse algo que a pessoa faz com muita facilidade e naturalidade
- Referência de Dido a Eneias - assassinato de Príamo
- Morte do líder - meio de troca Príamo - morte do Rei Hamlet ou futura morte
do rei Claudius
- Eneias procura um novo lar para os sobreviventes troianos como Hamlet se
sente um estrangeiro na sua própria casa, procurando a justiça
- Vingança é destinada e imposta - típico traço das tragédias
- Fantasma - atua como mensageiro profético que revela os segredos ocultos
- Con ito interno - luta entre questões éticas e vingança, con ança no
fantasma
- Semelhanças entre Pirro (mata Príamo, rapta helena, é amaldiçoado por
Cassandra, ressentimentos em relação a Ulisses) e Hamlet
- “mobilada rainha” - ?
- Rainha que é quase como um objecto usável
- assassínio de Gonzaga - A cena em questão é uma encenação de uma peça
chamada "O Assassinato de Gonzaga" ou "O Rato-Trapo". O príncipe Hamlet
planeja essa encenação para testar a culpa de seu tio Cláudio em relação ao
assassinato de seu pai, o Rei Hamlet. A encenação apresenta um enredo
semelhante ao assassinato do Rei Hamlet, e Hamlet observa atentamente as
reações de Cláudio durante a performance para determinar se ele demonstra
qualquer sinal de culpa.
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Hamlet ca sozinho - Solilóquio - monólogo interior
- capacidade da atuação teatral de evocar emoções
- Re exão sobre a Atuação Teatral: Hamlet começa re etindo sobre a habilidade
dos atores de evocar emoções e expressar paixões intensas no palco. Ele admira
como os atores podem representar personagens ctícios com tanta intensidade
que sua própria alma é afetada por aquilo que conceberam. Isso destaca o poder
da arte teatral em evocar emoções genuínas.
- Contraste com sua Própria Inação: Hamlet então se volta para si mesmo e se
critica por sua própria inércia. Ele compara sua hesitação em vingar a morte de
seu pai com a capacidade dos atores de se entregarem completamente às
emoções. Ele se pergunta por que ele não age com a mesma paixão e
determinação que vê nos atores.
- Referência a Hecuba: A menção a Hecuba, a rainha de Tróia na mitologia grega,
serve como um exemplo. Hamlet questiona por que os atores podem chorar e se
comover pela ctícia Hecuba, enquanto ele não é capaz de agir com a mesma
intensidade em relação a sua própria situação, que é real. Isso destaca o con ito
interno de Hamlet.
- Poder da Arte: O solilóquio também explora o poder da arte, especi camente do
teatro, em afetar as emoções e até mesmo in uenciar ações. Hamlet reconhece
que a atuação teatral pode despertar sentimentos profundos e incitar o público a
reações fortes.
- revela o con ito interno de Hamlet, que se sente paralisado por sua própria
hesitação e incapacidade de agir, enquanto admira a capacidade dos atores de
evocar emoções intensas no palco. Isso é parte da complexidade do
personagem de Hamlet, que é atormentado por seus próprios pensamentos e
indecisões ao longo da peça.
- expressa uma profunda autocrítica e auto-repreensão por sua própria inação e
hesitação em buscar vingança pela morte de seu pai, o Rei Hamlet
- Comparação com os Atos de Bravura dos Atos: Hamlet se compara
negativamente aos atores e à capacidade deles de representar emoções e ações
com paixão e intensidade no palco. Ele se sente como um "corço bronco" (um
cervo selvagem) que é incapaz de se expressar ou agir com determinação.
- Cobardia e Hesitação: Hamlet questiona se é covarde por não agir prontamente
na busca de vingança contra Cláudio. Ele se sente frustrado por sua própria
hesitação e falta de ação, especialmente considerando a magnitude da traição
que ele acredita ter ocorrido.
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- Expressão de Raiva e Desgosto: Hamlet usa linguagem forte e raivosa para se
referir a Cláudio. Ele chama Cláudio de "vilão sangrento e lascivo", "cruento vilão
devasso" e "dissimulado e ímpio". Esses termos re etem o profundo desgosto e
raiva que Hamlet sente em relação ao novo rei.
- Autoconsciência: O solilóquio também revela a autoconsciência de Hamlet em
relação à sua própria inação. Ele está ciente de que deveria agir de maneira mais
determinada, mas se sente paralisado por suas próprias re exões e dilemas
morais.
- Apelo à Ação: No nal do solilóquio, Hamlet se repreende e declara: "Fora com
isto! Fora!" Ele parece estar tentando se impulsionar a agir e superar sua
hesitação, embora ainda esteja lutando com seus próprios con itos internos.
- Ele está ciente de seu próprio dilema, mas ainda luta para superar suas próprias
barreiras emocionais e morais para agir de acordo com seu desejo de vingança.
- O Poder do Teatro: Hamlet menciona histórias de pessoas culpadas que, ao
assistirem a uma cena de assassinato no teatro, reagiram de maneira tão intensa
que confessaram seus crimes. Ele acredita que a representação teatral tem um
poder único de tocar a alma e revelar a verdade.
- Plano de Encenar uma Reprodução: Hamlet decide instruir os atores a encenar
uma peça que seja semelhante ao suposto assassinato de seu pai por seu tio
Cláudio. Ele espera observar a reação de Cláudio durante a performance para
determinar se ele demonstra qualquer sinal de culpa ou nervosismo.
- Dúvidas sobre a Origem do Espírito: Hamlet também menciona suas dúvidas
sobre a natureza do espírito que ele viu anteriormente. Ele considera a
possibilidade de que o espírito possa ser um demônio disfarçado, tentando
enganá-lo. Ele reconhece sua própria fraqueza e melancolia, que podem torná-lo
vulnerável a ilusões.
- A Peça como Armadilha: Hamlet vê a encenação teatral como uma forma de
"enlaçar a consciência do rei". Ele planeja usar a peça como uma armadilha para
expor a culpa de Cláudio. Se Cláudio reagir de forma suspeita ou nervosa à
representação do assassinato, Hamlet acredita que terá provas de sua culpa.
- Este trecho demonstra como Hamlet está se tornando mais decidido em sua
busca por justiça e vingança. Ele planeja usar o teatro como uma ferramenta
para desmascarar Cláudio e con rmar suas suspeitas sobre o assassinato de seu
pai. A peça dentro da peça é uma estratégia engenhosa que desempenha um
papel importante na trama de “Hamlet".
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Rei
- atalho de conversa - obter por que afeta tal perturbação
- Rói áspera todos os dias de ócio
- Demência turbulenta e temerária
Ros - confessa que se sente perturbado mas não quer dizer a causa
Saem
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- conta que irá espiar Hamlet com Polónio
- Extrair dele se é de um achaque amoroso ou não que sofre
Polónio
- Ofelia lê aqui neste livro que a aparência desse acto possa colorir-te a solidão
- Muitas vezes somos culpados disto, em demasia provado que com ar de
devoção e pios actos, de açúcar recobrimos o próprio diabo
- esconder nossa verdadeira natureza sob uma fachada de devoção e
comportamento piedoso, comparando essa fachada ao ato de cobrir o próprio
diabo com açúcar
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profundamente perturbado pela consciência de seus próprios atos e pelo fato de
que suas ações podem ser tão vis quanto a hipocrisia.
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a insolência do lugar, e os vários gravames
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Sejam os meus pecados lembrados.
- Ofélia esta a rezar?
Ofélia
- palavras infusas de tão doce hálito que se evocaram mais ricas
- Tomai-as de volta
Ham
- não busque a honestidade trato com a beleza
Ofélia
- pode a beleza ter melhor comercio do que com a honestidade?
Hamlet
- não deveis ter crido nisso; pois não pode a virtude inocular-nos a casta que dela
não guardo travo. eu nunca te amei.
Ofélia
- mas enganada fui eu.
Hamlet
- põe- te a mexer para um convento. Ou preferes andar a parir pecadores? Eu
mesmo sou indiferentemente honesto, e no entanto podia acusar-me de tais
coisas que era melhor minha mãe não me ter parido. Sou muito orgulhoso,
vingativo, ambicioso, com mais ofensas à perna do que noções para entrete-las,
imaginação que lhes dê forma, ou tempo para as pôr em prática. Por que hão de
criaturas como eu arrastar-se entre céu e a terra? somos todos pessoas incertas,
não acredites em nenhum de nós. Põe te a mexer para um convento. Onde está
o teu pai?
- Contexto Inicial:
- pergunta se a beleza não encontra seu melhor comércio (ou relacionamento)
com a honestidade.
- tentativa de iniciar uma conversa com Hamlet ou de testar seus sentimentos.
- Resposta Icônica de Hamlet:
- responde de uma maneira caracteristicamente complexa e paradoxal.
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- Ele diz que a beleza pode, na verdade, mais facilmente corromper a
honestidade do que a honestidade pode melhorar a beleza.
- Negando o Amor: Hamlet nega ter amado Ofélia, sugerindo que ela não deveria
ter acreditado nisso. Ele a culpa por ter sido enganada. Essa mudança de
sentimentos de Hamlet em relação a Ofélia é uma parte importante da trama da
peça.
- A Sugestão de Um Convento:
- Hamlet, em sua fala intensa e caótica, sugere que Ofélia se vá para um
convento.
hamlet - fecha -o bem dentro de portas (polónio), que não faça de tolo senão em
casa. Adeus
Hamlet
- se te casares toma esta praga em dote: sejas casta como o gelo e pura como a
neve, não hás de escapar à calúnia
que todo o homem sensato sabe bem que monstro dele fazeis
Ofélia
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
divina providencia curai-o
Hamlet
Hamlet sai
Ofélia
o espelho da moda e o molde das formas dos censores censor ah! derrubado,
assim caído!
vejo agora esa tão soberana e alta razão como doce sino discorde, desa nado e
rouco, essa forma nobre e brilho da juventude em or queimados pelo êxtase
Ah que dor a minha, a de ter visto o que vi, a de ver o que vejo.
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- O Rei decide enviar Hamlet para a Inglaterra com a esperança de que uma
mudança de cenário possa ajudar a aliviar seus problemas mentais.
- Isso também é uma maneira de afastar Hamlet da corte, onde seu
comportamento é problemático.
- O Rei não acredita que a sua loucura e melancolia devirem do amor e afeto
- Compara a melancolia a um ovo que se senta no espírito de Hamlet que está
prestes a chocar, receia o perigo que sairá desse ovo
- Polónio suspeita de um amor repelido
- Polónio sugere que eles deveriam deixar a rainha mãe conversar com Hamlet
após a apresentação da peça, na esperança de que ela possa descobrir mais
sobre a causa de sua tristeza.
- Polónio oferece seus serviços para ser o ouvinte da conversa entre a rainha mãe
e Hamlet, sugerindo que ele possa descobrir informações valiosas sobre o
estado de Hamlet.
- Ele também sugere que, se a rainha mãe não conseguir sondar Hamlet com
sucesso, eles podem considerar enviá-lo para a Inglaterra ou con ná-lo onde for
mais apropriado, dependendo da prudência da situação.
- O Rei concorda com o plano de Polónio e reconhece a importância de lidar com
a loucura de Hamlet, especialmente porque ele é um membro da família real. Ele
concorda que a loucura de pessoas in uentes não pode ser negligenciada.
Hamlet
- escorreita na língua - discurso bem articulado
- Se mastigardes a fala mais vale que um arauto me berre os versos - não falar de
forma monótona nem lenta de mais, declamação enérgica e expressiva com
entusiasmo
- Nem com a mão vos ponde a cortar assim o ar - representação mais natural, sem
exagerar nos gestos teatrais
- Docilmente o fazer - na própria torrente, tempestade, moinho dessa vossa
paixão, é bom ter e suscitar uma temperança que lhe dê suavidade
- Representar as emoções com autenticidade, mas de forma controlada
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- Não exagerar nas emoções a ponto de tornar a atuação inverosímil
- Ofende-me cá dentro ouvir o estardalhaço de um fulano de peruca e pó a
despedaçar uma paixão, esmifrando-a em verdadeiros farrapos
- Aversão a atores que exageram e transformam uma representação emocional
num espetáculo exagerado
- Deve ser uma atuação ténue e verdadeira
- Para ferir os ouvidos da geral, que na sua maior parte só aprecia escarcéu e
incompreensíveis pantominas
- Muitos membros da plateia preferem atuações ruidosas e exageradas
- Não ceder à tendência e manter a qualidade da representação
- Mandava açoitar quem exagerasse meses grotescos de majoram
- Ele mesmo os castigaria se tal acontecesse
- Exagerar tornaria a história enfadonha
- Peça deve ser concisa e impactante
- Fazem-se mais Herodes que Herodes - evites isso
- Evitar representações de crueldade exageradas
- Comparando ao comportamento do rei Herodes, conhecido pelos seus actos
cruéis
- Nem demasiado dócil sejais - própria discrição vos conduza
- não ser excessivamente submisso em sua atuação
- usar o seu próprio julgamento e discernimento para guiar sua representação,
evitando ser excessivamente complacente ou passivo
- Ajustai o ato à palavra e a palavra ao ato
- enfatizando a importância da congruência entre a fala e a ação do ator
- palavras devem re etir as ações e vice-versa, de modo que a atuação seja
coerente e verosímil.
- Não exceder o recato natural
- não ultrapassar os limites do comportamento natural e apropriado em sua
representação
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- não deve ser excessivamente recatado, mas também não deve ultrapassar o
que seria considerado um comportamento realista.
- Tudo o que é excessivo se afasta da nalidade de representar:
- argumenta que o exagero e o excesso na atuação podem prejudicar o
propósito da representação, que é re etir a realidade.
- Atuações exageradas ou fora de proporção com a situação podem distrair a
audiência e tornar a peça menos e caz.
- Intuito foi colocar um espelho à frente da natureza, mostrando a cara à virtude, a
imagem ao que é desprezível, e a forma e impressões que são suas à época e ar
do tempo
- o propósito da arte teatral, que é re etir a natureza humana e seus diferentes
aspectos, virtuosos e desprezíveis.
- Ele deseja que a representação seja uma janela para a realidade da época em
que a peça se passa.
- Isto em excesso ou a destempo, embora faça rir os inábeis, não deixa de ser
deplorado por quem é judicioso, de quem a censura mais deverá pesar-vos do
que um teatro cheio de gente:
- embora o exagero possa atrair risos daqueles que não entendem a arte teatral,
a crítica dos juízes mais experientes deve ser mais importante do que a
aprovação da multidão
- Atores há que vi em cena - e ouvi ser elogiados por alguns, sem querer eu
blasfemar, não tendo discurso de cristão, me, porte de cristão ou pagão, ou
mesmo de homem que fosse, de tal modo emproavam e gritavam que julguei
que um jornaleiro da natureza os houvesse feito e não muito bem feito, tão
abominável era esse seu modo de imitar a humanidade
- critica atores que exageraram tanto em sua atuação que pareciam ter sido
feitos por um artí ce inexperiente, não representando a humanidade de forma
autêntica
- Que o bobo não fale mais do que para ele foi escrito - não adicionar diálogos ou
ações que não estejam originalmente no roteiro
- Uns há que se põem a rir, para fazer uma manchei de espectadores estéreis rir-se
também, embora haja entretanto um ponto crucial da peça a considerar
- armadilha comum na atuação
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- alguns atores podem começar a rir ou fazer coisas engraçadas apenas para
arrancar risadas da plateia
- É ignóbil isso e revela ambição altamente lamentável no bobo que o zer
- critica essa abordagem de atuação como desprezível e demonstrando
ambição egoísta por parte do ator que busca apenas agradar a multidão sem
considerar a integridade da representação teatral.
- Resumindo:
- Forma autêntica
- Clareza de fala
- Expressividade controlada
- Sem exageros teatrais que possam distrair a audiência ou tornar a atuação
falsa
- Apresentação que seja impactante e el à história
- a importância da autenticidade, do equilíbrio e da congruência na atuação
teatral
- representação el da natureza humana e da realidade da época
- evitando o exagero e o comportamento arti cioso que podem distrair a
audiência e comprometer a e cácia da representação
- a atuação deve ser el ao roteiro original, evitando improvisações ou ações
gratuitas para obter risadas da plateia.
- não deve comprometer o propósito ou a mensagem central da peça, e os
atores não devem sacri car a integridade da representação por aplausos
fáceis
Entram
Hamlet: "Muitíssimo bem, para falar a verdade, de ar como camaleão. Vivo de ar,
empanturrado de promessas, não se alimenta capões assim."
- Hamlet responde de forma sarcástica e irônica
- Ele compara sua vida à do camaleão, que supostamente muda de cor para se
camu ar, insinuando que está se adaptando ao ambiente da corte de maneira
hipócrita.
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- Ele menciona "promessas", indicando que as promessas feitas por Claudius e
outros em relação à sucessão ao trono não foram cumpridas.
Rei responde: "Não tenho nada a ver com uma resposta dessas, Hamlet, essas
palavras não são minhas."
- Claudius ca incomodado com a resposta sarcástica de Hamlet e nega qualquer
responsabilidade pelas palavras do príncipe.
Hamlet
- pede para pôr a cabeça no colo de Ofélia
- Bela ideia estendermo-nos entre as pernas de uma dama
- Estais contente senhor?
- Deus está, que é quem ordena a contradança
- Que há de um homem fazer senão andar contente?
- Vede que ar jovial tem a minha mãe, e o meu pai morto há menos de duas
horas
- dois meses senhor
- Que se vista o diabo de preto, vou mandar fazer roupas de crespa marta
- dá-se o início da peça
- Rainha e rei abraçados, rainha ajoelha-se como demonstração de afecto, rei
ergue-a do chão e ousa-lhe a cabeça no ombro
- Rei adormece num canteiro de ores e ela sai, entra um homem que lhe tira a
coroa e beija-a
- Deita veneno nos ouvidos do rei e a rainha volta vendo o rei morto e faz
grandes gestos passionais
- Envenenador seduz a rainha com presentes, parece relutante mas aceita o seu
amor
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- A peça apresentada por Hamlet é uma encenação de uma peça dentro da
peça, destinada a representar o assassinato do rei por seu irmão, que assume
o trono e casa com a rainha
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- “que eu seja cruel, mas não polua o natural” - disposto a ser cruel em seus atos,
mas ele não quer que suas ações violem a ordem natural das coisas.
- "Dir-lhe-ei punhais, mas não usaria nenhum” - confrontar sua mãe com palavras
duras, mas ele não planeja machucá-la sicamente.
- "que a língua e a alma nisto sejam hipócritas: sejam hipócritas” - palavras e
intenções podem ser hipócritas, ou seja, que ele pode estar agindo de forma
contraditória. Ele reconhece essa dualidade em si mesmo.
- "seja como for que por palavras a censure, nunca com o seu sinal minha alma as
jure” - palavras podem ser censuradas, mas ele não quer comprometer sua
própria alma com ações cruéis.
- revela a complexidade emocional e sua luta/con ito interna entre vingança e
moralidade. Ele está prestes a confrontar sua mãe e, ao mesmo tempo,
questiona seus próprios limites morais e emocionais.
Cena 3.3 desespero do rei que reza por ter morto o irmão
Rei
- preparasse para mandar Hamlet para Inglaterra
- Não é seguro dar rédea solta à loucura
- Viajará em vossa companhia
Ros
- à vida privada e única incumbe da mente manter-se imune ao mal
Saem ros e Gui e entra Polónio
Polónio
- ele dirige-se para a antecâmara da mãe
- Atrás do reposteiro me hei de postar furtivo para a prática de ouvir
- Verei-lhe se lhe sonda o intimo
Polónio sai
Rei
- Ah, a minha ofensa é fétida, fede aos céus, / traz em si a mais arcaica maldição
primeva, / o homicídio de um irmão.”
- profunda consciência de sua culpa.
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- Ele descreve sua própria ação como uma ofensa que cheira mal e é tão antiga
quanto o primeiro assassinato da história, referindo-se ao homicídio de Caim a
Abel na Bíblia.
- “Rezar não posso, apesar de um desejo tão vivo como a vontade, / Culpa mais
forte trava-me o forte impulso, / e, como coagido por dois compromissos, /
pondero imóvel qual dos dois iniciar primeiro, / e negligencio ambos.”
- deseja buscar o perdão de Deus por seu pecado, mas sua culpa o impede de
orar.
- Ele se sente dividido entre o desejo de se arrepender e o peso de sua culpa,
criando um con ito interno.
- “se esta mão amaldiçoada / mais densa for, do que é , do sangue de um irmão, /
não haverá no céu suave chuva que chegue / que, como neve, cândida a lave?
porque clemência / se não para fazer face à face da ofensa?”
- dada a gravidade de seu pecado, existe alguma esperança de perdão divino?
- Ele se pergunta se Deus poderia perdoar um pecado tão terrível quanto o
assassinato de um irmão.
- “que possui a oração senão duplo poder / de sermos sustidos antes de nos
vermos, cair, / ou perdoados, se caídos já?”
- re ete sobre o poder da oração, que pode nos sustentar antes de cometermos
um pecado ou nos perdoar depois de já termos caído em pecado.
- Ele está em busca de perdão, mas sente que sua culpa o impede de se
arrepender sinceramente.
- “Pode ser-se perdoado e guardar a ofensa feita? / nos corrompidos itinerários
deste mundo / a mãe dourada do dolo pode de ectir a justiça, / e amiúde se vê o
próprio prémio do crime / subornar a lei. Mas em cima não é assim: / Lá não há
evasivas, a ação revela-se aí / na sua vera natureza, e somos forçados / até aos
dentes e fronte das nossas faltas / a depor um juízo. e agora? que nos resta? /
ver do que a penitencia é capaz. de que não será? / de que deveras será, se
penitenciar-nos não podemos?”
- Claudius está preocupado com a diferença entre o perdão divino e o perdão
humano.
- Ele sabe que no mundo terreno, a corrupção e o suborno podem muitas
vezes in uenciar a justiça, mas ele teme que no julgamento nal de Deus,
não haja maneira de escapar das consequências de seus atos.
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- “ah que desalmado estado! que peito escuso de morte! / ah alma vidrada no
visco que ao visar livrar-se / mais nele se cola! ajudai-me anjos! / esforço fazei.
Flecti, joelhos teimosos, e tu, coração de os e aço, sê mole como músculo de
menino acabado de nascer. / talvez venha tudo a dar em bem.”
- lamenta seu estado de alma e pede ajuda aos anjos para encontrar a
capacidade de se arrepender sinceramente. Ele quer que seus joelhos se
dobrem em oração e seu coração se torne mais suave, na esperança de que
talvez possa ser perdoado.
Resposta de Hamlet
- querereis matar-me ?
- Polónio grita socorro
- Uma ratazana morta por um ducado e colmeia o pano com a espada
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Ponde-vos aqui em silencio, e deixai que vos enxugue o coração, que assim,
farei se for feito de matéria penetrável, se o duro hábito o não tiver tornado
bronze que seja prova e baluarte contra todo o sentido _???
- Que z eu para que ouses sacudir a língua com tão rude alarido contra mim
- Acto que esfuma a graça e decoro da modéstia
- Chama à virtude hipócrita
- Desfolha a rosa da fronte esplendida de um amor inocente que depois ulcera
- Torna os votos nupciais tão falsos como juras e jogo
- Vinculo de um contrato arrancam a própria alma
- Suave religião desbulham em rapsódia de palavras
- Brilha a face do céu por cima desta solidez e massa compósito com tristonho
vulto com ante o dia do juízo e dolorida vê o acto
- olhos para o mais fundo da alma e nela vejo nódoas de tão negro grão que dessa
cor tingem
- Essas palavras raspam me os ouvidos como punhais
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
Entra o fantasma
- vede como se afasta o meu pai nas vestes que trazia quando vivia
E sai
- isso é cunhagem do vosso próprio cérebro
- Hamlet partiste me o coração em dois
- Deitai fora a metade pior
- Vivei mais pura com a outra metade
Cena 4.3.
- polónio está em jantar, não onde coma ,as em que é comido
- O barco esta pronto - Inglaterra
- Seguidores vão procura o corpo
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Vinte mil homens vão para a cova como para a cama
- A partir deste momento seja o meu pensamento oco se não sangrenta
Cena 5.1. - coveiro, outro, Hamlet e horário, Hamlet descobre que Ofélia está
morta, reencontro da família com Hamlet
- Coveiro e outro conversam
- Questionam-se quanto a morte de Ofélia, se fora suicídio ou caíra no riacho
devido à sua instabilidade mental
- Aula caveira teve uma língua la dentro e soube em tempos cantar
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Onde estão agora os seus distinguo, os seus considerandos, casos contratos…
- É esta a franquia das suas franquias, a ança das suas anças
- Ter assim franqueada a cabeça de terra franca atulhada
- Só os carneiros e bezerros se confortam com garantias dessas
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Pudéssemos nós arrastar um canhão connosco - até lá lhe chamais suportes
- O rei apostou - e, doze assaltos, não vos excede ele três toques, que doze fará
contra nove
- por mim estou satisfeito, mas no que toca à honra, sou reticente e nenhuma
reconciliação pretendo
- Recebo com a or o amor que me ofereceis e não o deslustrarei
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terça-feira, 3 de outubro de 2023
- Hamlet
- estou morto Horacio, adeus pobre rainha
- Pede a Horácio que tenha coragem e lhe dê a taça para que possa beber o
resto do vinho - morre
- Noticias de Inglaterra que rosencrantz e guildenstern estão mortos
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