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William Shakespeare

Hamlet
Título da apresentação 2
Título da apresentação 3
Breve resumo

 Escrita entre 1599 e 1600

 A obra é escrita em verso,


há poucos trechos escritos
em prosa

Hamlet  Não está situada


especificamente em um
movimento literário
Título da apresentação 4
Resumo
 Jovem príncipe + fantasma + vingança + insanidade
 Teatro ocidental + literatura ocidental e sua importância para a
contemporaneidade
 Existência humana

Título da apresentação 5
Personagens
Principais

P
Hamlet

Ophelia

Horatio

Ghost

Claudius

Gertrude

Polonius

Título da apresentação Laertes 6


Trechos da obra
Hamlet + espaço + gótico + personagens

Hamlet: A Dinamarca é uma prisão.
Rosencrantz: Então, o mundo também.
Hamlet: Uma imensa prisão, repleta de claustros,

"
cadeias e calabouços, e a Dinamarca é das piores.
Página 96
Hamlet: [...] Eu perdi nesses últimos tempos, não sei por quê, todo o
contentamento, larguei o hábito dos exercícios; e ando com o espírito tão pesaroso
que essa bela estrutura, a terra, me parece um estéril promontório; esse magnânimo
dossel, o ar – olhem – esse esplêndido e suspenso firmamento, esse majestoso teto
com franjas de ouro flamejante, ah, isso para mim não passa de um fétido e
pestilento agregado de vapores.

Página 98
Hamlet: A hora já chegou da maldição noturna
Quando abrem-se os sepulcros e o ínfero exala
Miasmas pelo mundo. Eu poderia agora
Engolir sangue quente e engendrar o que o dia
Tremeria só de ver. Quieto. Vamos lá.
Página 129
Laerte: Vou, sim,
E, com esse propósito, ungirei a espada.
Comprei de um vendilhão um óleo tão letal
Que se o fio de uma faca é nele mergulhada
Onde o sangue escorrer, não haverá emplastro
Tirado de ervas fortes colhidas à lua
Capaz de resgatar da morte o que sofrer
Um simples arranhão. Eu vou untar a ponta
Co’esse veneno atroz, que, se eu o ferir de leve (...)

Página 167
Rei: Ponham sobre esta mesa os cálices de vinho.
Se Hamlet der o primeiro ou segundo toque
Ou golpear em revide ao terceiro recontro,
Que todos os canhões disparem nas muralhas:
O rei brindará pelo ânimo de Hamlet,
E, se porá na taça uma pérola rara,
Mais rica que a que quatro sucessivos reis (...)

Página 189
Hamlet: (...) Saberei meu caminho. O espírito que vi
Talvez seja um demônio, e o demo sabe bem
Assumir formas afáveis. Sim, talvez queira,
Ao fruir minha fraqueza e melancolia,
Já que é tão poderoso sobre estes espíritos,
Me abusar, me perder. Eu preciso de fatos
Que sejam mais concretos. A peça usarei
Pra rápido enrascar a consciência do rei.

Página 107
Rainha: As dores quando vêm, vêm uma
atrás da outra. Laerte, Laerte, tua irmã de
afogou.

Página 168
Laerte: Porque dessas águas tens tanto, pobre Ofélia,
Não aceito chorar. Mas esse é o nosso estofo.
Pouco importa a vergonha, a natureza é que manda,
Estas lágrimas, quando estiverem esgotadas,
Não haverá mais mulher. Adeus, meu senhor,
Tenho frases de fogo prontas a incendiar,
Mas essa tolice as apaga.

Página 169
Marcelo: Há algo de podre no Estado da Dinamarca.
Horácio: Que os céus o guiem.
Marcelo: Sim, mas vamos segui-los.
Saem

Página 75
Hamlet X The Castle of Otranto
 “Hamlet would continue to exert its ghostly presence over Gothic
writing well beyond the mid-century Gothic revival and its literary
culmination in The Castle of Otranto. In works after Otranto, Hamlet
serves the writers of Gothic romance and drama as a blueprint or set
of dramatic instructions pertaining specifically to the appropriate
treatment of the dead.”

“The Gothic Shakespeares” -


Book 17
Gothic literature
 “Out of the carnage of Shakespeare’s tragedy Gothic writers retrieve
two invaluable lessons, and in appropriating them to the formally
divergent ends of romance and Gothic melodrama, narrowly avert the
bloody catastrophes of the fifth act of Hamlet through highly
conventionalized endings reminiscent more of Shakespearean comedy
than tragedy. The lessons in death that the Gothic extracts from
Shakespeare’s play are two-fold. First, death, however resistant, must
be drawn into an intimate and enduring relation with truth.”

Título da apresentação 18
Death
 That is, the situations that led up to any particular death – its
origins and its causes – as well as the physical embodiment of that death

in the form of a corpse or, more frequently in Gothic, a mere skeletal
remainder – must be disclosed in their full immediacy, giving themselves
over to the workings of verifiable knowledge and empirical truth in the
process.

Título da apresentação 19
Ghost in Hamlet
 The ghost of old King Hamlet initiates this impulse towards deathly
vera- city in Shakespeare’s play through his account of how ‘the whole
ear of Denmark’ has been ‘Rankly abus’d’ by the ‘forged process’ of his
death (1.5.36–38). In the course of the action, forgery and dissimulation
are replaced by narrative accounts of death which, though subjected by
the sceptical son to the crucible of authentification during the play-
within-the- play, eventually assume the status of truth: ‘O good Horatio,
I’ll take the ghost’s word for a thousand pound’ (3.2.280–81).

Título da apresentação 20
Gothic + characters+ space
 In Gothic, similarly, the
space of deception, conjecture and mystery that surrounds the dead must,
in the course of the narrative, eventually be submitted to the rigours of
empirical proof, even if this amounts to the rendering of death and the
dead, decaying body as a horrid spectacle. Again, Hamlet epitomizes this
process.

Título da apresentação 21
Filmes, peças, pinturas baseadas em Hamlet

Título da apresentação 22
Título da apresentação 23
Título da apresentação 24
Título da apresentação 25
Rei Leão X Hamlet: quais as semelhanças entre
os dois? Artigo da Revista Super Interessante

Título da apresentação 26
Importância de Hamlet para a contemporaneidade –
Considerações Finais

Título da apresentação 27
Referências

Título da apresentação 28

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