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Fábula

Atualmente, a fábula pode ser definida como uma narrativa concisa,


escrita em prosa ou em verso que, predominantemente, apresenta em seu
enredo animais como personagens, podendo também ter outros seres, objetos
inanimados ou seres humanos, e é marcada pela presença implícita ou
explícita de uma moral, um ensinamento ou uma crítica.
Na evolução desse gênero, conforme demonstra Vygotsky (1999), as
discussões sempre oscilaram entre enfatizar seu caráter didático-moralizante
ou destacar seu valor estético, como um gênero literário. Na história da fábula
no Ocidente, Esopo (século VI a.C.) teria sido o maior divulgador do primeiro
modelo – o didático-moralizante –, considerando a fábula um poderoso panfleto
político, um forte instrumento de publicidade das normas sociais (do certo e do
errado, do adequado e do inadequado na vida em sociedade).
Um olhar mais estético sobre o gênero começou com a inovação
introduzida por Fedro e aprimorada por La Fontaine que recuperaram as
fábulas de Esopo recriando-as em versos. Essa modificação exigiu a
incorporação de elementos da poesia, como as rimas, por exemplo,
aproximando a fábula da arte literária. Daí em diante, na história da produção
das fábulas passaram a coexistir as duas tendências: a que se manteve no
sermão e na didática nua e a que enveredou pela poesia.
Esse novo caminho da fábula provocou mudanças em sua forma
composicional (de narrativa em prosa para narrativa em verso), alterou o modo
de dizer (o estilo – os recursos expressivos empregados) que, por sua vez,
também provocou alterações em seu conteúdo temático (o que é dito/pode ser
dito em uma fábula).
Atualmente, podemos perceber o uso de recursos expressivos da poesia
nas novas versões das fábulas em prosa de Esopo e nas traduções ou
adaptações das fábulas de La Fontaine (de versos para prosa). Passam a
constituir nessas novas versões recursos como: rima (mesmo em prosa); uso
de comparações e metáforas na descrição das personagens; e uso de
paradoxos, antíteses ou inversões de valores na construção da ironia ou do
humor, em geral presentes na elaboração de uma nova versão da moral que
propõe novos valores, considerando o contexto sócio-histórico atual. Exemplos
desse tipo poderão ser observados especialmente nas fábulas
contemporâneas, como nas diferentes versões de “A cigarra e a formiga”,
trabalhadas neste Caderno.
Nas atividades a seguir o foco é favorecer a prática da leitura de fábulas,
atentando para suas diferentes formas de apresentação e diferentes sentidos
construídos nas distintas versões com as quais terão contato. Em segundo
lugar, e não com menos ênfase, privilegia-se a produção de textos orais e
escritos. Desse modo, as atividades propostas enfatizarão o caráter
moralizante e estético do gênero, recorrendo à observação e à análise da
forma de organização e dos recursos linguísticos na construção do discurso da
fábula, a fim de possibilitar que esses saberes beneficiem a compreensão e a
produção de fábulas.
A seguir, apresentamos um quadro que visa sintetizar e sistematizar
algumas características das fábulas. Seu objetivo é apontar as principais
características do gênero, relacionadas ao contexto de sua produção. Não se
pretende que o quadro se constitua em um rol de conteúdos a ser transmitido
aos alunos e, por isso, apenas algumas características foram selecionadas e
incorporadas às atividades propostas.

Breve descrição do gênero fábula


I – Situação comunicativa
Autor Este gênero está ligado, em sua origem, à tradição oral. Passou a ser
registrado na escrita por reconhecidos autores, como Esopo, seguido de
Fedro, La Fontaine e outros.
Breve Divulgar um ensinamento moral visando regular determinados valores sociais
Objetivo ou apresentar uma crítica a valores considerados indesejáveis são algumas
das finalidades da fábula, que, como todo gênero literário, também se presta
a apreciações como um objeto estético.
Suporte/circulação Atualmente, as fábulas são contadas, recontadas e reinventadas por vários
outros escritores espalhados pelo mundo que, ao reelaborá-las, imprimem
nelas sua marca autoral. Elas incorporam aspectos da cultura de cada lugar,
fazendo uso de várias mídias, em diversos contextos sociais. Encontramos as
fábulas em livros impressos, vídeos/áudios da internet e em programas de TV.
II – Conteúdo temático
A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula valores éticos, políticos,
religiosos ou sociais.
III – Construção composicional e marcas linguísticas (estilo)
Tal conteúdo temático pode vir organizado de modo a destacar o discurso moralista – mais
comum nas fábulas em prosa clássicas – ou pode assumir um valor mais estético, com uma
linguagem metafórica e presença de descrições que investem na constituição poética das
personagens e da ação narrativa. Nesse caso, o desfecho é, em geral, surpreendente,
humorístico ou impactante.
Em prosa ou verso, as fábulas se organizam como uma narrativa concisa: há uma ação que
se desenvolve em razão do estabelecimento de um problema (conflito) que envolve alguma
competição entre as personagens (quem é o mais forte, o mais rápido, o mais inteligente, o
mais esperto...) com um desfecho crítico ou exemplar. Por ser uma narrativa curta, em geral, a
ação da fábula apresenta um episódio do cotidiano da vida das personagens e, por isso, o
tempo e o espaço quase sempre são vagos e só especificados se forem fundamentais para o
desenvolvimento da ação.
A moral, nas fábulas clássicas, aparece como o objetivo verdadeiro, e a fábula é criada para
demonstrá-la. Por essa razão, normalmente, a moral aparece explícita, evidente, no fim do
texto.
Já nas fábulas em versos, a moral passou a constituir-se como parte do fazer artístico da
fábula e pode:
a) não ser explícita;
b) estar incorporada à fala das personagens;
c) servir como introdução à narrativa.
A voz que fala (3ª pessoa): tanto nas versões clássicas das fábulas em prosa de Esopo
quanto em versões mais atuais em versos, assume, normalmente, a voz da sociedade. Para
obter esse efeito, usa-se a narração em 3ª pessoa que distancia o narrador do que acontece
na história.
Nas versões mais modernas (versos de La Fontaine ou prosas mais atuais), a voz assume um
caráter mais individual e contestador dos valores sociais ou dos comportamentos humanos.
É como se esse novo narrador dialogasse com a sociedade e expressasse sua opinião
pessoal que pode, muitas vezes, contrariar o que se tem como valor (exemplo disso são,
novamente, as várias versões de “A cigarra e a formiga” em que os narradores “defendem” a
cigarra).
Ao assumir essa voz individual, com certa frequência, o narrador se coloca pessoalmente na
fábula, fazendo uso da 1ª pessoa, como acontece, por exemplo, em muitas fábulas de La
Fontaine: “... que eu não estou falando senão a verdade”.
A escolha das personagens da fábula está diretamente relacionada a seu potencial de
colaboração para o desenvolvimento da ação narrativa, ou seja, os animais ou outros seres
são escolhidos em razão de:
a) alguma característica específica – que, muitas vezes, assume certa oposição (ágil e
lento, pesado e leve, belo e feio...);
b) algum traço, certo caráter de sua ação (manso, feroz, traiçoeiro, forte, frágil,
desprotegido, perigoso, inofensivo...)
Cabe ressaltar que a preferência pelo uso de animais e de outros seres animados ou
inanimados como personagens é que eles dão colorido à narrativa, porque ilustram e
personificam caracteres humanos, de modo a serem facilmente substituídos por estes.
Descrição baseada em PAIVA, V. L. M. de. O e-mail: um novo gênero
textual.
In: MARCUSCHI, L. A.;XAVIER, A. C. (Orgs.), 2004,

a) Explorando fábulas

Educador: escreva o nome “Fábula” na lousa e solicite que os alunos o


leiam. Pergunte o que é uma fábula. Converse com eles sobre as
características deste gênero textual. Leia uma fábula para os alunos. Faça
perguntas (compreensão oral), e registre na lousa a moral da história. Faça em
seguida uma reflexão sobre ela e também sobre a estrutura do texto lido e
trabalhado.
Proponha a leitura de um outro texto, de forma silenciosa pelos alunos
(prepare antes as fábulas que vai levar para a sala de aula, optando por
versões pouco conhecidas pelos alunos. Explore as possibilidades de trabalhar
gramática contida no texto de forma contextualizada.

Leia a fábula a seguir:

A pipa e a flor

Era uma vez uma pipa de cara risonha que ficou enfeitiçada por uma
florzinha maravilhosa. Não conseguindo mais viver sem ela, deu sua linha para
a flor segurar.
A flor, então, soltou a linha para a pipa voar bem alto. Mas a flor, aqui de
baixo, percebeu que estava ficando triste. Não, não é que estivesse ficando
triste. Estava ficando com raiva. Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto,
e ela tivesse de ficar plantada no chão. E teve inveja da pipa. Tinha raiva ao
ver a felicidade da pipa, longe dela....Tinha raiva quando via as pipas lá em
cima, tagarelando entre si. E a flor, sozinha, deixada de fora. E pensava:
- Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima
longe de mim. Ficaria o tempo todo comigo... E a inveja juntou-se ao ciúme.
Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm, e nós
não. Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro, sem
que a gente esteja com ele. E a flor começou a ficar malvada. Ficava
emburrada quando a pipa chegava.
Exigia explicação de tudo.
E a pipa começou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor
sofrer. E a flor foi aos poucos, encurtando a linha. A pipa não mais podia voar.
Via, ali do baixinho, de sobre o quintal (esta era toda a distância que a flor lhe
permitia voar) as outras pipas, lá de cima... E sua boca foi ficando triste. E
percebeu que já não gostava tanto da flor, como no início.

ALVES, Rubem. A pipa e a flor. São Paulo, Loyola, s/d.,3ª edição.

Responda as questões a seguir:

Quem é o autor dessa história?


___________________________________________________
A linguagem usada no texto é a
A) não-formal.
B) científica
C) gíria.
D) culta.
E) jornalística.

➢ O que a pipa sentiu quando subiu bem alto?


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_______________________________________________________________
________
➢ Para a pipa, o que era bom saber quando estava lá no alto?
__________________________________________________________
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__________________________________________________________
____
Por que a pipa não podia mais voar?
__________________________________________________________
_______________________________________________________________
________
➢ Qual foi o sentimento da pipa em relação à flor quando via as outras
pipas voando lá em cima?
__________________________________________________________
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__________________________________________________________
____
➢ Você conhece ou já vivenciou uma situação causada por inveja e
ciúmes? ____________
➢ O que você faria se estivesse no lugar da flor?
__________________________________________________________
_______________________________________________________________
________
➢ E no lugar da Pipa?
__________________________________________________________
____
__________________________________________________________
____

➢ Qual o objetivo de histórias como essa das quais podemos extrair


ensinamentos ou lição de moral?
__________________________________________________________
____
__________________________________________________________
____
➢ Essa história, segundo conta o autor, ainda não terminou e está
acontecendo em algum lugar neste exato momento. Há três finais possíveis
para ela, marque um X no final que você gostaria que tivesse a história.
A) A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais
sorriu.
B) A flor, na verdade, era um ser encantado. O encantamento se quebraria
no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme.
Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda
borboleta e as duas voaram juntas.
C) A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar
uma mão menos egoísta.

➢ Complete as frases com as palavras do quadro, de acordo com o texto:

Ciúme - triste – inveja - raiva

➢ A flor percebeu que estava ficando _____________________________.


Ela estava também com _____________________________. E teve
_____________________________ da pipa.
E a inveja juntou-se ao _____________________________.

➢ Complete as duas frases do texto que mostram as razões pelas quais a


flor ficou com tanta raiva da pipa.
A) Tinha raiva _____________________________ . B) Tinha raiva
_____________________________ .

O que o narrador escreveu sobre


A) a inveja _____________________________ .
B) o ciúme _____________________________ .

➢ Complete a frase com a alternativa que caracteriza o sentimento da flor


em relação à pipa.
Ciúme - triste – inveja - raiva

A flor começou a ficar _____________________________

➢ Releia o texto e circule pelo menos 5 adjetivos e os registre abaixo.


Discuta com o seu alfabetizador e colegas quais critérios utilizou para circular
as palavras
__________________________________________________________
____
__________________________________________________________
____

➢ Faça o mesmo grifando (com marca texto) cinco substantivos comuns


__________________________________________________________
____
__________________________________________________________
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b) Escrevendo uma fábula:

➢ Podemos mudar as personagens sem alterar o conteúdo da história?


Que tal tentar. Reescreva a história com outros personagens e, no final escreva
uma moral para ela.
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c) Mais uma Fábula: O macaco e o crocodilo

Educador: para mobilizar seus alunos leve para a sala de aula duas
imagens de um crocodilo e de um macaco. Faça uma tempestade de ideias
sobre as figuras e cole-as em um painel na frente da sala. Eles deverão dizer
tudo que sabem sobre esses animais e, à medida que forem tecendo
comentários, anote na lousa, ao redor das figuras. Pergunte se eles conhecem
a história do macaco e do crocodilo; caso não conheçam, peça que inventem
oralmente um história sobre os dois animais.

Proponha a leitura oral do texto compartilhada com a turma:


O macaco e o crocodilo

O macaco vivia numa mangueira perto da margem do rio. Certo dia, um


crocodilo se aproximou. “ Humm”, o crocodilo pensou, “ Estou com vontade de
comer coração de macaco no jantar” Então, ele disse para o macaco:
-- Desça da árvore para brincar comigo.
-- Eu não posso brincar com estranhos – respondeu o macaco.
-- Mas eu quero lhe mostrar uma mangueira do outro lado do rio, que dá
mangas muito melhores do que sua árvore.
-- É mesmo? --- exclamou o macaco. --- Mas eu não sei nadar.
-- Não tem problema --- sorriu o crocodilo. --- Pule nas minhas costas
que eu o ajudo a atravessar o rio.
O macaco pulou nas costas do crocodilo. Logo estavam no meio do rio.
De repente, o crocodilo começou a mergulhar, com o macaco ainda em
suas costas.
-- Socorro ! Pare ! Estou me afogando ! – gritou o macaco.
-- Segure-se --- o crocodilo sorriu. – Eu vou afogá-lo, pois quero comer
coração de macaco no jantar, e você foi burro suficiente para confiar em mim.
-- Ah – lamentou- se o macaco. --- Eu gostaria que tivesse me contado a
verdade. Ai eu teria trazido meu coração comigo.
-- Quer dizer que você deixou seu coração na mangueira ? – perguntou,
descrente, o crocodilo. -- Mas é claro – respondeu o macaco. ---Nesta selva
perigosa os macacos não correm por ai com seus corações. Nós os deixamos
em casa. Mas vou lhe dizer o que podemos fazer. Você me leva para
mangueira com frutas maduras, do outro lado do rio, e depois podemos voltar
para pegar o meu coração.
-- Nada disso – desdenhou o crocodilo. --- Vamos voltar e pegá-lo agora
mesmo! Segure – se aí!
-- Tudo bem. – concordou o macaco.
Então o crocodilo deu meia volta e rumou para a mangueira do macaco.
Assim que eles chegaram à margem, o macaco subiu a árvore e jogou uma
manga na cabeça do crocodilo.
-- Meu coração está aqui em cima, crocodilo estúpido! – disse ele. --- Se
quiser comê-lo, vai ter de subir até aqui e pegar !
O macaco e o crocodilo.
Fábula do mundo todo. São Paulo. Editora
Melhoramento, 2004 pp. 35-36.

Após a leitura do texto responda as questões a seguir em duplas e


compartilhe suas respostas com a turma:

➢ Quais as personagens da fábula?


__________________________________________________________
__________________________ O texto está escrito em verso ou prosa?
__________________________________________________________
__________________________
➢ O objetivo do gênero textual fábula é
A) apresentar as personagens.
B) ensinar apanhar mangas.
C) informar sobre a vida de jacarés.
D) passar uma lição de moral.
E) relatar uma ocorrência policial.

O fato que dá início ao conflito da narração ocorre quando o A)


macaco pulou nas costas do crocodilo
B) crocodilo começos a nadar.
C) macaco subiu na árvore.
D) crocodilo acreditou na promessa.
E) macaco jogou uma manga no crocodilo.

O macaco pulou nas costas do crocodilo porque


A) o rio era muito largo.
B) confiava no amigo.
C) gostava de brincar.
D) gostava de aventuras.
E) não sabia nadar.

O crocodilo aproximou-se do macaco para


A) ajudar o vizinho que não sabia nadar.
B) brincar com ele no rio.
C) satisfazer um desejo próprio.
D) tornar-se seu melhor amigo.
E) ajudar o macaco a pegar mangas.

No trecho “- Ah – lamentou o macaco.”, percebe-se que ele estava


A) fingindo.
B) assustado.
C) nervoso.
D) sorridente.
E) furioso.
➢ Que faz o crocodilo ao ver a aflição do macaco, após tentar afogá-lo
dentro da água?
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➢ Quando o macaco se viu em apuros para se livrar do crocodilo A) pediu


auxílio ao crocodilo para subir na mangueira.
B) nadou até a margem do rio e subiu na árvore mais alta.
C) apanhou uma manga parecida com coração e deu ao crocodilo.
D) disse que tinha esquecido o coração em casa e precisava apanhá-lo.
E) girou o crocodilo dentro da água até que o mesmo ficasse tonto.

O crocodilo resolveu voltar porque queria


A) afogar o macaco no rio.
B) ajudar o macaco.
C) ensinar o macaco ao nadar.
D) pegar o coração do macaco.
E) apanhar mangas maduras.

O argumento utilizado pelo macaco para não cumprir a promessa, foi


A) Vamos voltar e pegá-lo agora mesmo! Segure-se aí!
B) O macaco subiu na árvore e jogou uma manga na cabeça do crocodilo.
C) Nesta selva perigosa os macacos não correm por aí com seus corações.
D) Eu gostaria que tivesse me contado a verdade. Aí eu teria trazido meu
coração comigo.
E) -- Meu coração está aqui em cima, crocodilo estúpido! – disse ele. --- Se
quiser comê-lo, vai ter de subir até aqui e pegar!

Pode-se dizer que esta fábula sugere que o


A) crocodilo é mais esperto que o macaco.
B) macaco é mais esperto que o crocodilo.
C) macaco e crocodilo são engraçados.
D) crocodilo e macaco são muito amigos.
E) o macaco é muito ingênuo.

A história trata especificamente da


A) gula.
B) ignorância.
C) esperteza.
D) maldade.
E) pobreza.

➢ Vendo-se a salvo, como age o macaco? Como reage quando o crocodilo


lhe cobra a promessa?
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➢ Marque um X na moral abaixo que melhor se adapta à fábula.
A) ( ) às vezes, para escapar de situações difíceis, é preciso mostrar-nos
mais incapazes do que realmente somos.
B) ( ) sempre é preciso fazer coisas desonestas para conseguir
vantagens sobre as demais pessoas.

➢ Você concorda com a moral do texto? Justifique sua resposta com um


fato de que tenha conhecimento ou que tenha ocorrido com você.
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➢ No texto, para marcar as falas das personagens, é usado
A) travessão.
B) ponto final.
C) dois pontos.
D) ponto de exclamação.
E) ponto de interrogação.

Em trios, pesquisem pronomes no texto, os retirem e os escrevam


conforme a classificação. Em seguida, os apresentem à turma para reflexão.

pessoal possessivo demonstrativo

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