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Corrigindo Moléculas Plus



Toledo
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Terapia Ortomolecular
CORRIGINDO MOLÉCULAS COM JÔ TOLEDO

Definição de Ortomolecular

O termo “Ortomolecular” foi cunhado por Linus Pauling (Premio Nobel de


Química em 1954 e de Paz em 1962), conhecido mundialmente por seus trabalhos e
pela ênfase com que recomendou o uso diário de vitaminas (principalmente a vitamina
C) e minerais. Ele criou o termo “Ortomolecular” juntando o radical orto (correto em
grego) com molecular – significando as moléculas- ou seja uma TERAPIA que fizesse
as moléculas do organismo funcionarem corretamente (LOBO & SARAIVA, 2010).

Linus Pauling, o Pai da Biologia Molecular, criou esse termo inicialmente


baseado em trabalhos randomizados e duplo-cegos do psiquiatra canadense Abrahan
Hoffer, que conseguiu diminuir o tempo de internação de esquizofrênicos com o uso de
doses elevadas de vitamina B3 (3g/dia). Linus Pauling propôs que distúrbios mentais
poderiam ser tratados pela correção de desequilíbrios ou deficiências de constituintes
cerebrais, tais como uma alternativa à administração de drogas psicoativas sintéticas
(LOBO, 2011).
No final da década de 60, passou a desenvolver a Bioquimica da Nutriçãoe, na
década de 70 estendeu, o conceito Ortomolecular à medicina geral, como sendo
“moléculas certas em concentrações certas”, caracterizando uma abordagem de
prevenção e tratamento de doenças bem como alcançar a saúde baseada em ações
fisiológicas e enzimáticas de nutrientes específicos, como vitaminas, minerais e
aminoácidos presentes no organismo (LOBO,2011).
A Ortomolecular foi assim denominada e compreendida em 1968 por Linus
Pauling (BATELLO, 1991), como sendo:
- um conjunto de investigações terapêuticas fundamentais;
- técnicas terapêuticas
- praticas de prevenção.
Apesar de algumas teoria de Pauling, na área da medicina, não terem se
confirmado, varias das bases propostas por ele se revelaram tendências fortes para o
futuro e vem se desenvolvendo de forma dinâmica atualmente. São elas que funcionam
como base para as correntes da Ortomolecular atuais. Uma delas é a Biologia
Molecular – uma parte da biologia que não pára de crescer – e que explica em termos de
atividades e características químicas das moléculas, vários dos fenômenos biológicos
descritos na ÁREA. Isso motivou a proposta de mudar o nome mais usado pela
comunidade médico-científica, entretanto na área popular “Ortomolecular” ainda é o
mais usado (GARCIA, 2008).
Na Ortomolecular, a compreensão dos mecanismos bioquímicos incluem:
- assimilação dos nutrientes indispensáveis para a vida, aminoácidos, ácidos
graxos, vitaminas, minerais, presentes na alimentação;
- metabolização;
- transformação química para a utilização celular;
- estudos das carências geradoras de desordens fisiológicas manifestadas por
sintomas.

A Ortomolecular reúne a medicina das funções com o conhecimento de


biofarmacologia, BIOLOGIA e de todas as ciências que estudam o organismo e o
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psiquismo. Dentro deste conceito deve-se primar por uma melhor qualidade de vida
através de (BATELLO, 1991):
- uma dieta inteligente;
- exercícios aeróbicos moderados;
- administrar os problemas do cotidiano
- aprender a se livrar dos metais pesados;
- abandono de hábitos suicidas como fumo bebidas alcoólicas, etc;
- uso de substancias que neutralizam a ação dos radicais livres.
A Terapia Ortomolecular é recente no Brasil e ainda pouco conhecida.
Não se trata de uma especialidade medica e sim uma técnica que pode ser usada por
outros profissionais de saúde
Então seria um erro o termo medicina Ortomolecular?
Assim como temos medicina Homeopática, Medicina tradicional chinesa temos,
agora Medicina Ortomolecular
Ela é um modo de gerenciar a saúde física e mental, cuja regra primeira regra é
prevenir para não remediar, propondo detectar e corrigir os desequilíbrios das funções
celulares a nível bioquímico- molecular, antes que se estabeleçam as doenças, e na
vigência destas, somas suar propostas aos tratamentos convencionais de forma que
sejam mais eficazes, por períodos menores e com menos efeitos colaterais (CAMPOS,
2009).

Então, a grosso modo a Ortomolecular é bem melhor executada por profissionais


da área que não estão presos a resoluções do CRM já que práticas não reconhecidas pelo
mesmo não podem serem divulgadas pelos mesmos.

Vale relembrar que a Ortomolecular não é uma especialidade médica e


que fisioterapeutas, naturopatas, nutricionistas, psicólogos e biomédicos estão dentro da
legalidade quando executam a ferramenta, com respaldo de seus conselhos específicos.

Considerando o conceito normativo, até quando o Conselho Federal de


Medicina e a Associação Médica Brasileira, resistirem em reconhecer a Medicina
Ortomolecular como especialidade médica e entenderem que ela é apenas uma
estratégia terapêutica não há nenhum risco de outros profissionais serem impedidos de
usarem esse recurso, assim como se deu na acupuntura e o ato médico.
Então, para os outros profissionais de Saúde é interessante que não seja
reconhecida como especialidade médica e não precisamos dessa legislação.
Quem não se lembra dos problemas que os profissionais tiveram com o ato
médico para acupuntura? Estamos, até hoje, livres para executarmos a mesma sem
nenhum agravo.

A Ortomolecular também pode ser entendida como a interação entre a


Medicina e a Nutrição funcional, visando tratamentos preventivos e curativos, além da
promoção da saúde e obtenção de qualidade de vida.

Para que o organismo humano esteja em equilíbrio é preciso oferecer as


células todos os elementos necessários ao seu funcionamento e retirar as substancias
tóxicas que prejudicam o metabolismo. O nosso organismo necessita de inúmeras
substancias que são utilizadas nas células para a produção de energia de novas
moléculas. Embora as células sejam capazes de sintetizar centenas de substancias
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diferentes, existem 45 que são essenciais e que o organismo não consegue sintetizar.
São elas vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos, que precisam ser ingeridos
através da dieta ou de uma suplementação (GARCIA, 2008).
Nos tempos modernos, conseguir todos os nutrientes necessários ao bom
funcionamento do organismo é difícil porque a industria alimentícia e as agro-industrias
expoliam os alimentos de diversos tipos de nutrientes e a eles substâncias estranhas ao
ambiente fisiológico celular, que acabam por prejudicar o metabolismo (hormônios,
antibióticos, aditivo, edulcorantes e metais que são muitas vezes tóxicos). A colheita, o
armazenamento e o transporte de legumes, verduras e frutas reduzem drasticamente a
quantidade de vitaminas e minerais neles contidos, sem contar a escassez de
micronutrientes em nosso solo, como selênio, cromo, lítio, zinco e manganês
(GARCIA, 2008).
Estudos científicos mostram que uma grande porcentagem de indivíduos
de todas as faixas etárias, e de diferentes níveis sócio-economicos, não ingere ou não
absorve a quantidade de nutrientes essenciais necessárias ao bom funcionamento do
organismo. Além disso, o estresse profissional, financeiro ou familiar, hábitos como uso
de cigarro, álcool, drogas e alimentação inadequada, ingestão de hormônios,
agrotóxicos, herbicidas, exposição à poluição ambiental, contaminação por metais
tóxicos (alumínio, chumbo, cádmio, mercúrio) e radiações solares, exercícios intensos
ou falta de condicionamento físico (atletas de fim de semana) contribuem para o
estresse oxidativo, associado à formação excessiva de radicais livres e o aparecimento
de doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e o envelhecimento
precoce (GARCIA, 2008).
A teoria lançada por Pauling, que vem se mostrando cada vez mais
importante, na gênese molecular de diversas doenças, é a teoria do estresse oxidativo.
Em poucas palavras, a fonte de energia corporal, que é utilizada para mover todo o
metabolismo do corpo vem da queima de moléculas de glicose e gordura, usando os
átomos de oxigênio retirados do ar. Essa combinação com o oxigênio, chama-se
oxidação, eventualmente, pode formar compostos chamados de “radicais livres”, que
tem o potencial de causar danos a moléculas ou processos orgânicos. Esse dano causado
pelos radicais livres, é que a ciência médica chama de “estresse oxidativo”. Pauling
mostrou que a vitamina C possuía uma ação antioxidante, por isso protegia o corpo
dessas moléculas instáveis (os radicais livres). As pesquisas atuais mostraram que alem
da vitamina C, outras vitaminas, enzimas, alem de uma serie de outras substâncias,
exercem atividade antioxidante, e que é a eficiência desse organismo como um todo,
que protege o organismo dos danos causados pelos radicais livres (BOTSARIS, 2012).
Abordaremos melhor os radicais livres, estresse oxidativo e antioxidantes no módulo III
dessa apostila.

Histórico da Terapia Ortomolecular

A importância da alimentação na saúde ideal tem sido compreendida em


toda a história. Hipócrates acreditava que a escolha dos alimentos implicava na saúde
das pessoas há mais de 2,500 anos atrás. Registros do antigo Egito, já em 5000 a.C,
mostram o uso de alimentos específicos para o tratamento de varias doenças.
Contudo, a compreensão cientifica verdadeira da dieta não ocorreu ate o
século XVII, começando com o trabalho do físico francês René de Réaumur, ao qual é
creditado a realização da pesquisa inicial de química digestiva. Mais tarde naquele
mesmo século, o trabalho de Réaumur foi continuado pelo químico Antoine Laurent
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Lavoisier, que, antes de ser guilhotinado durante a Revolução Francesa, demonstrou


como o corpo metaboliza a comida para criar energia.
A primeira pessoa a mostrar uma ligação direta entre doença e falta de
um nutriente especifico foi James Lind, um médico da marinha britânica, que
descobriu que os marinheiros em viagens longas sem dieta contendo frutas cítricas
desenvolviam sangramento nas gengivas, pele áspera e lento processo cicatricial, todos
os sintomas característicos de escorbuto. Em 1757, em uma das primeiras experiências
médicas controladas, Lind demonstrou que, quando marinheiros foram alimentados com
limões, limas, e laranjas, o escorbuto foi evitado. Como resultado de suas descobertas o
capitão James Cook tornou obrigatório que cada marinheiro inglês tivesse uma dieta na
qual era fornecida limões e laranjas, permitindo a cada marinheiro navegar ao redor do
mundo livre do escorbuto. Hoje em dia, é bem conhecido que o escorbuto é causado
pela deficiência de vitamina C.
A seguir elencamos alguns pesquisadores e profissionais que
contribuíram para a evolução da Terapia Ortomolecular no mundo.

Christiaan Eijkman (1858-1930), médico holandês, famoso por pesquisa nutricional.


Em 1893, ele descobriu que uma dieta de arroz polido provocava o berbéri, e foi capaz
de produzir experimentalmente a doença e aves. Ele descobriu a vitamina B.

Max Gerson (1881-1959), médico europeu, judeu alemão, que se radicou nos Estados
Unidos devido ao Nazismo e a 2° guerra mundial, e descobriu um tratamento holístico
para a cura do câncer através do uso de sucos de frutas orgânicas e da desintoxicação
por inoculação de café orgânico.
Seu tratamento revolucionário curou milhares de pessoas no mundo todo. Quando foi
apresentado ao mundo por Max Gerson, esta terapia alimentar estava tão à frente de seu
tempo que não havia praticamente nenhum estudo disponível na literatura cientifica que
explicasse como ela podia conduzir a espantosas curas, quer em doenças crônicas quer
infecciosas.

Albert von Szent-Györgyi (1893-1986) nasceu na Hungria e pasou a Primeira Guerra


Mundial no exercito austríaco. Depois da guerra, ele estudou em Groningen e na
Universidade de Cambridge. Foi ai que ele se interessou por um agente químico,
presente em sumos de vegetais. Ele sugeriu que este agente, que também estava
presente em couves e laranjas era uma vitamina misteriosa. Em 1933, ele isolou a
substância em muitos quilos e denominou-o “acido ascórbico”. Que significa “o acido
que evita o escorbuto”. Durante a Segunda Guerra Mundial, Szent Györgyi estava em
perigo constante dos nazistas e, finalmente, se refugiou na embaixada sueca de
Budapeste. A Gestapo invadiu a embaixada, mas ele escapou e permaneceu na
clandestinidade durante o resto da guerra. Ele foi resgatado pelo exército russo e levado
para Moscou sob as ordens diretas de Molotov. Ele era bem tratado pelos russos, mas,
sabendo que ele não poderia trabalhar nos seus sistemas, ele foi para os Estados Unidos,
em 1947, onde se estabeleceu nos laboratórios de biologia marinha em Woods Hole,
Massachusetts. O Dr. Albert von Szent-Györgyi, ganhou em 1937, o Premio Nobel por
sua descoberta da vitamina C. Na verdade, ele foi quem nomeou o ácido ascórbico e
associou o seu uso na prevenção do câncer. Quando Szent-Györgyi estava em seu leito
de morte, aos 93 anos de idade, Linus Pauling voou da Califórnia para a casa de Szent-
Györgyi em Woods Hole, Massachusetts, para dizes adeus. Segurando sua mão Linus
disse melancolicamente: “você sabe, Albert, eu sempre pensei que um dia nós dois
iríamos trabalhar juntos.” Szent-Györgyi olhou e disse, ironicamente: “bem, se não
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nesta vida, então talvez na próxima.” O próprio Pauling morreu alguns anos mais tarde,
também aos 93 anos. Eles foram dois dos maiores pensadores do século XX.

Roger J. Williams (1893-1988). Outro pioneiro no conceito de Nutrição Ortomolecular


foi Roger Williams, professor de Química, descobridor do ácido pantotenico (vitamina
b5), e diretor da Fundação Instituto Clayton de Bioquímica na Universidade do Texas,
onde descobriu mais vitaminas.
De acordo com Williams, formou-se uma nova abordagem na nutrição: “o
microambiante nutricional das células do nosso corpo é de importância crucial para a
nossa saúde, e as deficiências neste ambiente causa importantes doenças.”

Cornelius Moerman (1893-1988). A melhor palavra para descrever o médico holandês,


Cornelius Moerman, seria “firme”. Ele resistiu à forte oposição de seus colegas durante
toda a sua vida profissional. Ainda hoje, na Holanda, seu nome continua a ser
simbólico, para sempre ligado à terapia nutricional, especialmente de câncer. Antes da
Segunda Guerra Mundial, o Dr. Moerman, acreditava que o fortalecimento do sistema
imunológico desempenhava um papel central na prevenção do câncer.
Moerman, um apaixonado por ornitologia, observou que as aves saudáveis não
desenvolviam câncer, enquanto as mais fracas e desnutridas erma acometidas pela
doença. Ele argumentou, com base nas suas próprias experiências com os seus pombos,
que o câncer era um desaranjo do metabolismo, uma deficiência de iodo, ácido cítrico,
vitamina B, ferro, enxofre, e as vitaminas A. C, D e E. Seus princípios para o tratamento
do câncer foram, na época, revolucionaria. Em setembro de 1976, Moerman foi
convidado por Linus Pauling para a conferencia da Associação Internacional de Câncer
em Los Angeles. Como convidado de honra, Moerman recebeu um prêmio por seu
valioso trabalho com pacientes com câncer e por sua abordagem original para o
tratamento do câncer.

Wilfrid Shute (1907-2982) Evan Shute (1905-1978). Em 1933, os coutores Wilfred e


Evan Shute foram os primeiros médicos a utilizar grandes doses de vitamina E para
tratar doenças cardíacas. Naquela época, antioxidantes e radicais livres eram conceitos
bastante obscuros na química de oxidação, distante das questões de saúde e doença.
Também nessa época, o uso de vitaminas para tratar doenças graves, como doenças
cardíacas e diabetes foi considerado equivocada. No entanto, graças aos médicos
Shutes, pesquisadores médicos sentiram se motivados a estudar os efeitos da vitamina E
na prevenção e tratamento de doenças. Em 1985, Linus Pauling escreveu: “o
reconhecimento tardio (mais de 40 anos) da vitamina E no controle de doenças do
coração é responsável por uma enorme quantidade de sofrimento desnecessário e por
uma enorme quantidade de sofrimento desnecessário e por muitas mortes prematuras.”
A literatura aponta que tomar doses que variam de 100 a 800 IU por dia pode reduzir o
risco de doenças cardíacas em 30% -40%. Hoje, a crescente valorização do papel do
alfa-tocoferol na prevenção e tratamento da doença cardiovascular é devida
principalmente aos irmãos Shutes.

Frederick Klenner (1907-1984). Nascido na Pensilvânia, Dr. Klenner recebeu seu


diploma de medicina na Universidade de Duke, em 1936. Após três anos de pós-
graduação em doenças do tórax, Dr. Klenner, desenvolveu vários trabalhos com o uso
de doses elevadas de vitamina C, entre eles a prevenção da paralisia em crianças com
poliomelite.
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Dr. Klenner foi o primeiro médico a enfatizar que pequenas quantidades de ácido
ascórbico não funcionam. Ele disse: “se você quer resultados, use ácido ascórbico na
quantidade adequada.” Ele publicou mais de 20 trabalhos médicos, nos quais abordava
que a vitamina C podia curar doenças virais e bacterianas.

Carl C. Pfeffer (1908-1988) contribuiu para o entendimento do elemento traço e do


metabolismo mineral nas esquizofrenias. Dr Pfeffer passou a maior parte de sua vida
pesquisando as causas e a cura da doença mental.
Foi um dos membros da Comissão de Terapia da Associação Americana de
Esquizofrenia e afirmou: “se há uma droga que pode alterar a bioquímica do cérebro, há
geralmente uma combinação de nutrientes que pode conseguir a mesma coisa sem
efeitos colaterais.” Ele descobriu que os desequilíbrios bioquímicos no organismo
provocam muitos problemas psicológicos.

Linus Pauling (1901-1994). Duas vezes ganhador do prêmio Nobel, e biólogo


molecular. Linus Pauling, PhD., cunhou o termo “ortmolecular”, em 1968, em seu
artigo “Psiquiatria ortomolecular”, publicado na revista “Science”. Pauling descreveu o
tratamento da doença mental, através do fornecimento de um ambiente ideal molecular
para a mente, especialmente em concentrações ideais de substancias normalmente
presentes no corpo.
Ele identificou a anemia falciforme como a primeira doença molecular e,
posteriormente, lançou as bases para a biologia molecular, para então desenvolver uma
teoria que explicava a base molecular da terapia de vitaminas.
Ortomolecular é um termo composto de orto, que é a palavra grega para “correto” ou
“direito” e molécula que é a estrutura mais simples que exibe as características de um
composto. Por isso, significa, literalmente, a “ molécula correta”.
Ele ressaltou que o termo “ortomolecular” é usado para expressar a idéia de moléculas
certas nas concentrações corretas. Pauling acreditava firmemente que a suplementação
diária de vitaminas em quantidades ideais, além de uma dieta saudável, seria o passo
mais importante para viver uma vida longa e saudável, e seguindo seu próprio conselho,
ele viveu de forma produtiva até os 93 anos.

Dr. Josef Issels (1907-1998) era conhecido pelas habilidades profissionais, sua
bondade, e taxa relativamente alta de sobreviventes de câncer em fase terminal. Em
1951, um paciente rico e grato, financiou sua clinica particular, o Ringbergklinik em
Rottach-Egem (Baviera) com 36 camas.
Issels desenvolveu seu trabalho de sucesso até 1960, quando foi preso pelos seus
oponentes médicos, na Alemanha. Issels argumentou que a terapia convencional do
câncer apenas olhava para o tumor, sem reconhecer o seu período de pré-
condicionamento. Como o Dr. Max Gerson, ele reconheceu a importância da
desintoxicação.

Dr. William Kaufman (1910-2000) foi um dos primeiros médicos a utilizar


terapeuticamente megadoses de vitamina B3 (niacina, ou niacimida). Ele prescreveu, a
dosagem diária de 5000mg de niacinamida para melhorar e restaurar a amplitude de
movimento articular em pacientes com artrite.
Mais de 50 anos antes da Revolução da Terapia Ortololecular, Kaufman mostrou
claramente que “a falta de um nutriente apenas pode ser a única causa de uma doença.”
Charlotte Kaufman, sua esposa, escreveu carinhosamente sobre seu marido: “ele estava
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sempre pronto para ajudar alguém, ele realmente era um curandeiro e um solucionador
de problemas, ele tocava piano...amava Mozart, escreveu poemas, peças teatrais,
ensaios...e exerceu a medicina em seu próprio estilo, sem levar em conta os
modismos,...ele era um pensador independente que foi constantemente estudando e
aprendendo, não apenas a partir da palavra impressa, mas a partir de seus pacientes, ele
realmente ouviu seus pacientes”.

Emanuel Cheraskin (1916-2001), nascido na Filadélfia, formou-se me Medicina na


Univercidade de Cincinnati. Ele escreveu mais de 700 artigos científicos, foi autor de 8
e co-autor de 17 livros. Dr Cheraskin ressaltava a idéia que “somos aquilo que
comemos” e abordava que grande parte das pessoas negligenciavam o valor primordial
da nutrição; uma deficiência educacional que dedicou uma vida inteira para erradicar.

Hugh Desaix Riordan (1932-2008) lutou constantemente em nome de conceitos


ortomoleculares. Ele foi desafiado legalmente, quando ele queria tratar seus pacientes
com altas doses de vitaminas. Ele venceu. Foi o primeiro a demonstrar como grandes
doses de vitamina C são quimioterápicos para doentes com câncer.
Em 2002, Hugh foi homenageado pela Sociedade Internacional de Medicina
Ortomolecular com o “médico ortomolecular do ano”.

Abram Hoffer (1917-2009) era médico reconhecido internacionalmente. Dr Hoffer


passou cinco décadas realizando pesquisas relacionadas à prática da Medicina
Ortomolecular, enfatizando a utilização de nutrientes em doses ideais para o tratamento
de uma ampla gama de doenças. Suas descobertas médicas têm sido o tema de mais de
uma dúzia de livros e centenas de trabalhos de pesquisa.
Em 1952, ele e seus colegas começaram a desenvolver um tratamento mais eficaz para a
esquizofrenia, com o uso das vitaminas C e B3. Em 1955, ele também descobriu que a
niacina reduziu os níveis de colesterol.
O método Ortmolecular ainda é novo no país, tendo chegado na década
de 1980, mas vem chamando a atenção principalmente daqueles que buscam o
emagrecimento ou de pessoas que enfrentam questões como cansaço crônico, depressão,
memória fraca e obesidade. A prática se popularizou quando atrizes e modelos passaram
a dar declarações na imprensa, atribuindo sua boa forma à Dieta Ortomolecular. No ano
de 2010, existiam no país cerca de 6.000 médicos que prescreviam a Terapia
Ortomolecular (MEDICINA-ORTOMOLECULAR.INFO,2012).
A Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular foi fundada em 15 de
outubro de 1994, sendo uma de suas finalidades o estudo profundo das bases
bioquímicas das doenças com o intuito de aumentas a eficácia dos tratamentos clássicos
e de diminuir a probabilidade de vários tipos de moléstias.
No Brasil, temos dois pioneiros na Medicina Ortomolecular. Ambos
pesquisadores renomados e que contribuíram para a popularização da Ortomolecular
(LOBO & SARAIVA, 2010):

• Prof. Dr. Hélion Povoa é um dos maiores especialistas na área de nutrição e


bioquímica do país. Foi ex-aluno de Linus Pauling e trouxe para o Brasil a
Ortomolecular. Membro titular da Academia Nacional de Medicina, pesquisador
da Fiocruz e professor-visitante de nutrição em Harvard. Tem mais de 400
trabalhos de pesquisa publicados no Brasil e no exterior e possui números livros
sobre Ortomolecular.
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• Prof. Dr. José de Felippe Jr é também um dos pioneiros da Ortomolecular no


Brasil. Formou-se pela Santa Casa de São Paulo, tem doutorado em Fisiologia
pela Universidade de São Paulo, livre docente de Clinica Médica e Medicina
Intensiva pela Universidade do Rio de Janeiro, fundador e primeiro secretario
geral da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

Aplicabilidade da Terapia Ortomolecular

Uma das propostas da Ortomolecular, que é muito interessante e


inovadora, é a de utilizar alimentos, às vezes em quantidades especificas,
visando benefícios de saúde ou prevenção de doenças. Alem dos vários
antioxidantes que são empregados para reduzir o estresse oxidativo,
aminoácidos, vitaminas e lipídeos essenciais têm se mostrado eficientes em
contribuir com o desempenho do cérebro, melhorar o humor e aumentar a
eficiência do sistema imunológico.
Atualmente, admite-se que a Ortomolecular inclui noções de nutrição,
atividade física e reabilitação, sem, contudo, abolir medidas terapêuticas
convencionais.
A Ortomolecular atua na prevenção primária e secundária das
patologias, através da nutrição balanceada que fornecerá metabólitos necessários
para a reprodução, revigoração e regeneração das células. As vitaminas e os sais
minerais agem nos diferentes ciclos metabólicos orgânicos para a produção de
ATP indispensável para a manutenção tecidual. A atividade física atua
tonificando a musculatura e melhora o fluxo sangüíneo local. Já, as alterações
metabólicas (desequilíbrios orgânicos) que levam ao quadro de “doença” são
empregados nutrientes que vêm restabelecer o equilíbrio (CENTRAL DAS
FORMULAS, 2012)
Sendo assim, a busca de tratamentos menos invasivos tem levado muitos
médicos a estudar essa nova escola e também estimula pacientes a buscar
tratamentos ortomoleculares. A Medicina Ortomolecular tem uma aplicação
individual, que depende de exames e do histórico médico do paciente, de se
conhecer seus vícios, seus hábitos alimentares, entre muitos outros fatores, antes
de propor um tratamento.
A Ortomolecular atua basicamente de três modos (LOBO & SARAIVA,
2010):

1) Modo preventivo: através de diagnósticos cada vez mais precoces,


detectando alterações metabólicas subclínicas, antes do surgimento de
doenças, utilizando-se do tratamento Ortomolecular que visa o equilíbrio
global do endivido, dando-lhe condições de manter-se sadio ou, diante de
doenças, obter melhor resposta a terapêutica especifica empregada. Os
exames incluem: exames de imagem, exames laboratoriais em
mineralograma capilar.

2) Modo sistêmico: atua na avaliação diagnóstica de todos órgãos e sistemas,


analisando a inter-relação e interdependência entre eles e nos tratamentos
nutricionais celulares, através de suplementação com nutrientes
indispensáveis ao organismo ou retirando substancias em excesso ou tóxicas,
como metais pesados.
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3) Modo interativo: atua na inter-relação dos sistemas humanos com os


sistemas ambientais, visto que estamos dentro de uma grande teia e os
sistemas interagem: homem/natureza; homem/animais, homem/alterações
climáticas, homem/poluições.
• Correção nutricional e de hábitos de vidas;
• Reposição medicamentosa das deficiências de nutrientes;
• Remoção de minerais, quando em excesso, ou minerais tóxicos,
agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares.

Os tratamentos da pratica ortomolecular devem obedecer às


comprovações embasadas põe evidências clinico-epidemiológicas que indiquem efeito
terapêutico benéfico (CFM,2010).

Em relaçao ao tratamento preventivo ou terapêutico de doenças e retirada


de excessos de minerais, a prática Ortomolecular deverá obedecer ao que
estabelece os seguintes artigos:
Art.7° A reposição medicamentosa de comprovadas
deficiências de nutrientes se fará de acordo com a existência de nexo
causal entre a reposição de nutrientes e a meta terapêutica ou
preventiva.
Art 8° A remoção de minerais, quando em excesso, ou de
minerais tóxicos, agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares se
fará de acordo com os seguintes princípios:

I) O excesso de cada substancia toxiva deverá ser considerado


isoladamente;

II) Existência, na literatura médica, de fundamentação bioquímica e


fisiológica sobre o efeito deletério do excesso da substancia tóxica
considerada, bem como os dados que comprovem a possibilidade
de correção efetiva por meio da remoção proposta;

III) Além da melhoria dos parâmetros laboratoriais, deverá haver


comprovação cientifica de utilidade clinica;

IV) O valor terapêutico da remoção de determinada substância tóxica


deverá ser avaliado para cada tipo de distúrbio (CFM, 2010).

Diversas as disfunções e doenças podem ser tratadas por meio da


Ortomolecular. Por exemplo: hipertençao, obesidade, diabetes, colesterol,
disfunções sexuais, tensão pré-mentrual (TPM), menopausa, depressão,
enxaquecas. Alem disso, o tratamento é importante para prevenção de uma serie
de outras doenças.
A Medicina Ortomolecular está estritamente relacionada ao conceito de
radicais lives, sendo o oxigênio, um dos componentes do ar que respiramos, a
principal fonte para a sua formação. Os radicais livres acarretam enormes
desvantagens para o organismo quando sua produção é aumentada a ponto de
superar a capacidade antioxidante natural do próprio organismo. Nessas
condições, adversas para o corpo humano, podem ocorrer situações degenerativas
crônicas para os tecidos orgânicos. A Medicina Ortomolecular baseia-se em um
enorme paradoxo: a vida é um processo de combustão. O oxigênio, crucial para a
existência, é também tóxico para as células (CAMPOS, 2009).
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Vejamos a seguir algumas aplicabilidades da Terapia Ortomolecular na


prevenção e tratamentos de doenças:

1. Doenças respiratórias: bronquite, rinite, asma – o uso de


antioxidantes nessas doenças combate os radicais livres,
diminuindo o processo inflamatório e fortalece o sistema
imunológico, amenizando futuras crises respiratórias.
2. Diabetes – o uso de antioxidantes ajuda a combater os
radicais livres, que são muito comuns no organismo do
diabético devido a oscilação dos níveis de glicose.
3. Mal de Alzheimer e Parkinson – a terapia ortomolecular
com o uso de antioxidantes age preventivamente nessas
doenças.
4. Câncer – como nas sessões de quimioterapia e radioterapia
há uma alta produção de radicais livres, a terapia com
antioxidantes serve para driblar os efeitos deletérios dos
radicais livres nas células saudáveis do paciente com
câncer.
5. Obesidade – a Terapia Ortomolecular promove a
reeducação alimentar e, caso haja falta de nutrientes
importantes para o corpo, faz-se a suplementação, que
também acaba ajudando a diminuir a ansiedade, a falta de
regulação do mecanismo de saciedade ou o nervosismo,
características comuns de quem esta em fase de
emagrecimento.
6. Estresse – o estresse é uma das situações que melhor
responde ao tratamento pela Medicina Ortomolecular.
7. Intoxicação por metais pesados, como chumbo,
alumínio, cádmio, mercúrio e outros

Esses metais podem causar as seguintes doenças conforme descrito


por Campos (2009).

O chumbo é um dos metais tóxicos mais encontrados e os sinais


clinico mais evidentes de intoxicação por chumbo, presente principalmete em
áreas industriais e que até pouco tempo era adicionado à gasolina, são
irritabilidade, agressividade, sangramento nas gengivas, impotência sexual,
síndrome do pânico, fadiga, diminuição da memória em adultos e dificuldade de
aprendizagem em crianças, além de outros sintomas.
O mercúrio, encontrado nas amálgamas dentaria, mariscos
contaminados pelo metal pode provocar intoxicação, levando a depressão, fadiga e
alterações neurológicas que podem até levar a encefalite.
Já o cobre pode causar dores articulares, fadiga, depressão e
dificuldade de aprendizagem em crianças, entre outros sintomas.
O alumínio, por sua vez, compromete principalmente os ossos e o
cérebro. Acredita-se que a intoxicação por esse metal possa ser um dos
desencadeadores da Doença de Alzheimer. O alumínio ainda pode provocar
depressão e impotência sexual, entre vários sintomas descritos pela ciência. Ele
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está presente nos laminados (papel alumínio, marmitex, panelas), desodorantes


anti-perspirantes e outros cosméticos, pasta de dentes, etc.
Portanto, a Medicina Ortomolecular, através do uso de vitaminas e
minerais, objetiva, entre outros, neutralizar os efeitos tóxicos dos radicais livres,
proporcionando uma melhor qualidade de vida. A Medicina Ortomolecular
também trata das deficiências de uma série de nutrientes. Sabe-se, por exemplo,
que um fumante gasta 25mg de vitamina C a cada cigarro que consome. Caso esta
pessoa fume um maço de cigarro por dia, estará perdendo 500mg desta vitamina
diariamente. E, hoje em dia, sabemos os inúmeros benefícios que esta vitamina
proporciona, seja no combate a radicais livres, na síntese de hormônios, ou,
mesmo, estimulando o sistema imunológico.
A busca da Ortomolecular deve ser feita no sentido de prevenção,
de sentir-se melhor, de alcançar o bem-estar, de promover mudanças de hábitos de
vida e dos valores relacionados à saúde. A adoção de estratégias preventivas
sempre se mostra muito mais promissora do que tratar um problema já instalado.
Assim, por exemplo, é possível tratar uma pessoa com estresse
antes que evolua para uma hipertençao arterial. Damesma forma, é possível tratar
obesidade antes que ela ocasione diabetes. Evidentemente que alguém que teve
um infarto do miocárdio ou câncer já passou há muito tempo do estagio de
prevenção e neste contexto, menos pode ser feito pela Prática Ortomomolecular
(mas, ainda assim muito pode ser feito, como por exemplo orientações sobre
hábitos saudáveis de vida, correção de deficiências nutricionais, suplementação
orientada, etc).
O mais importante é que com a Medicina Ortomolecular o paciente
volta a ser encarado como um todo, um conjunto que deve funcionar em
harmonia. Com esta visão global, qualquer tratamento torna-se muito mais
vantajoso, pois encontra a origem dos problemas, a verdadeira raiz a partir da qual
todo o processo patológico se desenvolve.
A Medicina Ortomolecular, em sua essência, visa à prevenção
através da adoção de medidas nutricionais e higiênicas e, isso inclui (LOBO,
2010):

1. Higiene do sono.
2. Higiene dos alimentos e do ecossistema, através do combate às parasitoses
intestinais (detecção e tratamento), alem de reeducação para não recontaminar,
defesa da agricultura orgânica e modos sustentáveis de vida; combate e
esclarecimento da população sobre os riscos da poluição da agua, ar, solo,
poluição sonora e eletromagnética.
3. Higiene corporal com hábitos de vida saudáveis, como a pratica de exercícios
regularmente e manutenção de uma respiração correta.
4. Combate ao etilismo e tabagismo bem como evitar exposição a substancias
tóxicas e poluição ambiental.
5. Abordagem nutricional, com suplementação de antioxidantes no combate a
formação excessiva de radicais livres, alem da busca pela correção molecular,
suplementando quando necessário e retirando os excessos.
6. Abordagem ecológica, visando evidenciar a necessidade de manutenção do
equilíbrio entre o homem e o meio em que vive (natureza) e demontraçao de
quando há uma ruptura desse equilíbrio surgem inumeras patologias.
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O diferencial da Ortomolecular é que o médico busca ter uma abordagem


mais integrativa, enxergando o paciente como um todo. Segundo o Dr.
Frederico Lobo (2012), na estratégia Ortomolecular/Biomolecular o
médico deve estar apto a:

1. Descobrir quais nutrientes essenciais estão faltando ou em excesso;

2. Diagnosticar se existem metais tóxicos no organismo;

3. Verificar se o sistema endócrino e sistemas de absorção, metabolização,


excreção estão dentro da normalidade;

4. Diagnosticar se existe intolerância ou alergia alimentar;

5. Conhecer e orientar sobre hábitos saudáveis de vida a todos os pacientes.

A consulta Ortomolecular dura em média 1 hora e consiste em


questionamentos sobre sinais e sintomas (anamnese), exame físico e, se
necessário solicitação de exames complementares gerais e específicos e,
por fim, instituição do tratamento.

Para ilustrar o uso da Ortomolecular em algumas especialidades


médicas, podemos exemplificar como segue abaixo.

Na Imunopátologia, a terapia ortomolecular é utilizada para combater


alergias e melhorar o sistema imunológico.

Na Angiologia e Cardiologia, visa manter a saúde da parede dos


vasos sanguíneos, impedindo a formação de aterosclerose e trombo.

Na Cancerologia, o uso de vitaminas, sobretudo a vitamina C, pode


prevenir o aparecimento de câncer. Na Dermatologia, as vitaminas e os
antioxidantes combatem o câncer de pele, além do envelhecimento da
mesma.

Na Metabologia, a terapia ortomolecular é usada para o


emagrecimento, por exemplo. Na Hematologia, a terapia ortomolecular
serve para combater anemiase manter a funcionalidade dos glóbulos
brancos.

Na Hepatologia, é comum encontrarmos a esteatose hepática que


significa fígado com excesso de gordura e, portanto, o paciente pode se
beneficiar de uma dieta saudável, com indicações de terapia
ortomolecular.

Na Mastologia e na Ginecologia, a incidência de tumores nas mamas


e câncer de colo de útero pode ser diminuída por uma alimentação
saudável, com as quantidades adequadas de vitaminas e minerais.
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Na Medicina do Esporte, vitaminas e complementos alimentares são


necessários para melhorar o desempenho e diminuir os riscos de
contusões nos atletas.

Na Neurologia, a má alimentação pode levar a demência, dor de


cabeça, enxaquecas, alterações do sono e dor.

A Ortopedia e Traumatologia usam suprimentos de aminoácidos,


vitaminas, minerais e dietas balanceadas apara melhorar a cicatrização
óssea.

Na Psiquiatria, sabemos que varias substâncias podem levar a


demência, a Doença de Parkinson e ao Mal de Alzheimer.

Na Pediatria, sabemos que alimentação saudável é fundamental.


Assim, como alimentação saudável e balanceada interessa a Geriatria e a
Gerontologia, pois a mesma garante envelhecimento saudável, previne
osteoporose, osteopenia e outras doenças de maior incidência em idosos.

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