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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Progressões Geométricas
Podemos definir progressão geométrica, ou simplesmente P.G., como uma sucessão de números
reais obtida, com exceção do primeiro, multiplicando o número anterior por uma quantidade fixa q,
chamada razão. Podemos calcular a razão da progressão, caso ela não esteja suficientemente evi-
dente, dividindo entre si dois termos consecutivos. Por exemplo, na sucessão (1, 2, 4, 8,...), q = 2.
Numa progressão geométrica de razão q, os termos são obtidos, por definição, a partir do primeiro,
da seguinte maneira:
Assim, podemos deduzir a seguinte expressão do termo geral, também chamado enésimo termo,
para qualquer progressão geométrica.
an = a1 x qn-1
an = 2 x (1/2)n-1
Observe que, quando uma progressão aritmética tem a razão positiva, isto é, r > 0, cada termo seu é
maior que o anterior. Portanto, trata-se de uma progressão crescente. Ao contrário, se tivermos uma
progressão aritmética com razão negativa, r < 0, seu comportamento será decrescente. Observe,
também, a rapidez com que a progressão cresce ou diminui. Isto é conseqüência direta do valor ab-
soluto da razão, |r|. Assim, quanto maior for r, em valor absoluto, maior será a velocidade de cresci-
mento e vice-versa.
Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...) . Para o cálculo da soma dos n primeiros termos Sn, vamos consi-
derar o que segue:
Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an
Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Sn . q = Sn - a1 + an . q
Se substituirmos an = a1 . qn-1 , obteremos uma nova apresentação para a fórmula da soma, ou seja:
Exemplo:
Temos:
Considere uma PG ILIMITADA (infinitos termos) e decrescente. Nestas condições, podemos conside-
rar que no limite teremos an = 0. Substituindo na fórmula anterior, encontraremos:
Exemplo:
O primeiro membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2. Logo, substituindo na fórmula, vem:
Progressão Aritmética
Chamamos de progressão aritmética, ou simplesmente de PA, a toda seqüência em que cada núme-
ro, somado a um número fixo, resulta no próximo número da seqüência. O número fixo é chamado de
razão da progressão e os números da seqüência são chamados de termos da progressão.
Observe os exemplos:
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Numa PA de 7 termos, o primeiro deles é 6, o segundo é 10. Escreva todos os termos dessa PA.
Numa PA de 5 termos, o último deles é 201 e o penúltimo é 187. Escreva todos os termos dessa PA.
Numa PA de 8 termos, o 3º termo é 26 e a razão é -3. Escreva todos os termos dessa PA.
Em qualquer seqüência, costumamos indicar o primeiro termo por a1, o segundo termo por a2, o ter-
ceiro termo por a3, e assim por diante. Generalizando, o termo da seqüência que está na posição n é
indicado por an.
Quando escrevemos que, numa seqüência, tem-se a5 = 7, por exemplo, observe que o índice 5 indica
a posição que o termo ocupa na seqüência. No caso, trata-se do 5º termo da seqüência. Já o símbolo
a5 indica o valor do termo que está na 5º posição. No caso o valor do quinto termo é 7.
A razão de uma PA é indicada por r, pois ela representa a diferença entre qualquer termo da PA e o
termo anterior.
Observe os exemplos:
a2 – a1 = 1863 - 1856 = 7
a3 – a2 = 1870 – 1863 = 7
a4 – a3 = 1877 – 1870 = 7
a5 – a4 = 1884 – 1877 = 7
a2 – a1 = 15 – 20 = -5
a3 – a2 = 10 – 15 = -5
a4 – a3 = 5 – 10 = -5
Uma PA é crescente quando cada termo, a partir do segundo, é maior que o termo que o antecede.
Para que isso aconteça é necessário e suficiente que a sua razão seja positiva.
Exemplo:
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
(7, 11, 15, 19,...) é uma PA crescente. Note que sua razão é positiva, r = 4
Uma PA é decrescente quando cada termo, a partir do segundo, é menor que o termo que o antece-
de. Para que isso aconteça é necessário e suficiente que a sua razão seja negativa.
Exemplo:
(50, 40, 30, 20,...) é uma PA decrescente. Note que sua razão é negativa, r = -10
Uma PA é constante quando todos os seus termos são iguais. Para que isso aconteça é necessário e
suficiente que sua razão seja igual a zero.
Exemplo:
5x – ( 3 + x ) = 2x + 11 – 5x
5x – 3 – x = 2x +11 – 5x
5x – x – 2x + 5x = 11 + 3
7x = 14
x = 14/7 = 2
an = a1 + (n – 1).r
r = 4 a1 = 9 n = 61 a61 = ?
an = a1 + ( n – 1 ).r
a8 = a1 + (8 – 1 ).r
a8 = a1 + 7r
3 = 2 + 7r
7r = 3 – 2
7r = 1
r = 1/7
a1 = 4 an = 136 r = 7 – 4 = 3
an = a1 + (n – 1).r
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
136 = 4 + (n – 1).3
136 = 4 + 3n – 3
3n = 136 – 4 + 3
3n = 135
n = 135/3 = 45 termos
a1 + a4 = 12 e a3 + a5 = 18
a4 = a1 + (4 – 1).r a3 = a1 + (3 – 1).r a5 = a1 + 4r
a4 = a1 + 3r a3 = a1 + 2r
a1 + a1 + 3r = 12
a1 + 2r + a1 + 4r = 18
2a1 + 3r = 12
2a1 + 6r = 18
3r = 6
r = 6/3 = 2
Interpolar (ou inserir) cinco meios aritméticos entre 1 e 25, nessa ordem, significa determinar a PA de
primeiro termo igual a 1 e último termo igual a 25.
(1,_,_,_,_,_,25)
a7 = a1 + 6r
25 = 1 + 6r
6r = 24
r = 24/6
r=4
PA de três termos:
(x, x + r, x + 2r)
ou
PA de quatro termos:
ou
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
O cálculo efetuado por ele foi simples e elegante: o menino percebeu que a soma do primeiro núme-
ro, 1, com o último, 100, é igual a 101; a soma do segundo número, 2 , com o penúltimo, 99 , é igual a
101; também a soma do terceiro número, 3 , com o antepenúltimo, 98 , é igual a 101; e assim por
diante, a soma de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos.
1 2 3 4..................................97 98 99 100
4 + 97 = 101
3 + 98 = 101
2 + 99 = 101
1 + 100 = 101
Como são possíveis cinqüenta somas iguais a 101, Gauss concluiu que:
Esse raciocínio pode ser estendido para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progres-
são aritmética qualquer:
a30 = a1 + 29r
an = 2 + (n – 1).8
an = 2 + 8n – 8
an = 8n – 6
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
294 = 105 + 7n – 7
7n = 294 – 105 + 7
7n = 196
n = 196/7 = 28
Progressão Geométrica
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
qüência. Esse número fixo é chamado de razão da progressão e os números da seqüência recebem
o nome de termos da progressão.
8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024 é uma PG de 8 termos, com razão 2.
Numa PG de 4 termos, o último termo é 500 e o penúltimo é 100. Escreva os termos dessa PG.
4,20,100,500
3,30,300,3000,30000,300000
a6 = 300000
Numa PG de 5 termos, o 3º termo é -810 e a razão é -3. Escreva os termos dessa PG.
-90,270,-810,2430,-7290
Numa PG, o 9º termo é 180 e o 10º termo é 30. Qual a razão dessa PG.
A razão é 1/6
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Determinar a PG de três termos, sabendo que o produto desses termos é 8 e que a soma do segundo
com o terceiro termo é 10.
Se q = 1, então Sn = n.a1
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PROGRESSÃO ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Exercícios Resolvidos de PA e PG
r = 5a – b – (a + b) = 5a – b – a – b = 4a – 2b
A cada balanço uma firma tem apresentado um aumento de 10% em seu capital. A razão de progres-
são formada pelos capitais nos balanços é:
Solução:[
C,1,1C, (1,1)²C,...
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PROBABILIDADE
Probabilidade
Um experimento aleatório pode ser repetido inúmeras vezes e nas mesmas condições e, mesmo assim,
apresenta resultados diferentes. Cada um desses resultados possíveis é chamado de ponto amostral.
São exemplos de experimentos aleatórios:
A) Cara Ou Coroa
Lançar uma moeda e observar se a face voltada para cima é cara ou coroa é um exemplo de experi-
mento aleatório. Se a moeda não for viciada e for lançada sempre nas mesmas condições, poderemos
ter como resultado tanto cara quanto coroa.
B) Lançamento De Um Dado
Lançar um dado e observar qual é o número da face superior também é um experimento aleatório.
Esse número pode ser 1, 2, 3, 4, 5 ou 6 e cada um desses resultados apresenta a mesma chance de
ocorrer. Em cada lançamento, o resultado pode ser igual ao anterior ou diferente dele.
Observe que, no lançamento da moeda, as chances de repetir o resultado anterior são muito maiores.
Cada carta tem a mesma chance de ocorrência cada vez que o experimento é realizado, por isso, esse
é também um experimento aleatório.
Espaço Amostral
O espaço amostral (Ω) é o conjunto formado por todos os resultados possíveis de um experimento
aleatório. Em outras palavras, é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento.
Veja exemplos:
a) O espaço amostral do experimento “cara ou coroa” é o conjunto S = {Cara, Coroa}. Os pontos amos-
trais desse experimento são os mesmos elementos desse conjunto.
O espaço amostral também é chamado de Universo e pode ser representado pelas outras notações
usadas nos conjuntos. Além disso, todas as operações entre conjuntos valem também para espaços
amostrais.
O número de elementos do espaço amostral, número de pontos amostrais do espaço amostral ou nú-
mero de casos possíveis em um espaço amostral é representado da seguinte maneira: n(Ω).
Evento
Um evento é qualquer subconjunto de um espaço amostral. Ele pode conter nenhum elemento (con-
junto vazio) ou todos os elementos de um espaço amostral. O número de elementos do evento é re-
presentado da seguinte maneira: n(E), sendo E o evento em questão.
O evento é sair cara e possui um único elemento. A representação dos eventos também é feita com
notações de conjuntos:
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PROBABILIDADE
E = {cara}
E = {2, 4, 6}
Os eventos que possuem apenas um elemento (ponto amostral) são chamados de simples. Quando o
evento é igual ao espaço amostral, ele é chamado de evento certo e sua probabilidade de ocorrência
é de 100%. Quando um evento é igual ao conjunto vazio, ele é chamado de evento impossível e possui
0% de chances de ocorrência.
Cálculo da Probabilidade
Seja E um evento qualquer no espaço amostral Ω. A probabilidade do evento A ocorrer é a razão entre
o número de resultados favoráveis e o número de resultados possíveis. Em outras palavras, é o número
de elementos do evento dividido pelo número de elementos do espaço amostral a que ele pertence.
P(E) = n(E)
n(Ω)
Observações:
O número de elementos do evento sempre é menor ou igual ao número de elementos do espaço amos-
tral e maior ou igual a zero. Por isso, o resultado dessa divisão sempre está no intervalo 0 ≤ P(A) ≤ 1;
Quando é necessário usar porcentagem, devemos multiplicar o resultado dessa divisão por 100 ou usar
regra de três;
P(A-1) = 1 – P(A)
Exemplos:
Solução:
Observe que o espaço amostral só possui dois elementos e que o evento é sair cara e, por isso, possui
apenas um elemento.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 1
Solução:
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PROBABILIDADE
Há quatro casos possíveis (número de elementos do espaço amostral) e dois casos favoráveis (número
de elementos do evento), logo:
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
Solução:
Observe que os números do dado menores do que 3 são 1 e 2, por isso, o evento possui apenas dois
elementos. O espaço amostral possui seis elementos: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
P(E) = n(E)
n(Ω)
P(E) = 2
Solução:
Temos duas maneiras de resolver esse problema. Note que não sair o número 1 é o mesmo que sair
qualquer outro número. Faremos o mesmo cálculo de probabilidade considerando que o evento possui
cinco elementos.
P(A-1) = 1 – P(E)
P(A-1) = 1 – P(E)
P(A-1) = 1 – n(E)
n(Ω)
P(A-1) = 1 – 1
P(A-1) = 1 – 0,166..
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PROBABILIDADE
A análise combinatória é a matéria que desenvolve métodos para fazer a contagem com eficiência. Os
problemas de contagem estão presentes no cotidiano, por exemplo, no planejamento de pratos em um
cardápio, a combinação de números em um jogo de loteria, nas placas dos veículos, entre inúmeras
outras situações.
A ideia é a seguinte: Imagine que você tenha 3 calças, 5 camisas e 2 sapatos e queira saber quantas
são as combinações possíveis utilizando essas peças. Para isso basta efetuar a multiplicação, assim:
5 . 3 . 2 = 30 possibilidades de combinações. Esse é chamado de princípio multiplicativo.
Exemplo 1. Quantos números de dois algarismos distintos podemos formar com os dígitos: 3, 5, 7 e 6?
Então são 4 possibilidades para as dezenas, são quatro dígitos diferentes, e para as unidades serão 3,
pois não queremos repetidos, portanto:
Muitos problemas de Análise combinatória podem ser resolvidos utilizando o fatorial (n!), que é a mul-
tiplicação de números consecutivos: 4!= 4.3.2.1= 24.
5.4.3.2.1
5.4
20 . 3 . 2 . 1
120
Essa propriedade utilizada na análise combinatória é a permutação, significa mudar a ordem, pense:
De quantas maneiras distintas sete pessoas podem sentar em sete poltronas?
A combinação é a formação de um grupo não ordenado. Vamos pensar dentro da contagem: Em uma
turma de 30 alunos, 6 serão sorteados para uma viagem. Quantas possibilidades possíveis para esse
sorteio?
Já arranjo forma grupos específicos, vejamos uma situação: Na formação de senhas para clientes, um
banco disponibiliza oito dígitos entre: 0, 2, 3, 4, 5, 7, 9, 8. Sabendo que cada senha é formada por três
dígitos distintos, qual o número de senha?
A8,3= 8!
8!- 3!
8!
5!
8.7.6.5!
5!
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PROBABILIDADE
8.7.6
336 senhas.
A análise combinatória é utilizada para resolver problemas de contagem. Utilizando os processos com-
binatórios é possível determinar o número de combinações, arranjos e permutações possíveis. Para
cada uma destas aplicações, alguns critérios devem ser respeitados. Iremos agora conduzir você a
entender o Diagrama da Árvore. Quando conseguir assimilar esta estrutura será fácil entender o Prin-
cípio Fundamental da Contagem, que define - se como sendo:
Em notação matemática isso seria o mesmo que considerarmos, que determinada atividade pode ser
realizada em duas etapas, ou seja, de m e n maneiras distintas, o total de possibilidades será dado
pelo produto de m por n (m x n). Iremos agora resolver um problema utilizando o Diagrama da Ár-
vore para que possamos entender o Princípio Fundamental da Contagem:
Problema: Jeniffer irá participar da promoção de uma loja de roupas que está dando um vale compras
no valor de R$ 1000,00 reais. Ganhará o desafio o primeiro participante que conseguir fazer o maior
número de combinações com o kit de roupa cedido pela loja. No kit temos: seis camisetas, quatro saias
e dois pares de sapato do tipo salto alto. De quantas maneiras distintas Jeniffer poderá combinar todo
o vestuário que esta no quite de roupa?
Camisetas
Saias
Sapatos
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PROBABILIDADE
A outra forma que temos para resolver este problema é utilizando o Princípio Fundamental da Conta-
gem.
6 x 4 x 2 = 48
Observe que ao utilizarmos o Princípio Fundamental da Contagem, também foi possível determinar o
número de combinações do Kit roupa, este número corresponde ao que foi encontrado quando utiliza-
mos o Diagrama da árvore.
O princípio fundamental da contagem diz que um evento que ocorre em nsituações independentes e
sucessivas, tendo a primeira situação ocorrendo de m1 maneiras, a segunda situação ocorrendo
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PROBABILIDADE
Exemplos
Como o zero à esquerda de um número não é significativo, para que tenhamos um número natural com
dois algarismos ele deve começar com um dígito de 1 a 9, temos, portanto, 9 possibilidades.
Para que o número seja um múltiplo de 5, o mesmo deve terminar em 0 ou 5, portanto temos ape-
nas 2 possibilidades.
Logo:
Eu possuo 4 pares de sapatos e 10 pares de meias. De quantas maneiras poderei me calçar utilizando
um par de meias e um de sapatos?
Pelo princípio fundamental da contagem temos que multiplicar 4, que é o número de elementos do
primeiro conjunto, por 10 que corresponde ao número de elementos do segundo conjunto.
Portanto:
De quantas formas podemos dispor as letras da palavra FLUOR de sorte que a última letra seja sempre
a letra R?
Para a última letra, segundo o enunciado temos apenas uma possibilidade que é a letra R.
Para a primeira, segunda, terceira e quarta letras temos respectivamente 4, 3, 2 e 1 possibilidades. As-
sim temos:
Note que este exemplo é semelhante ao caso dos livros, explicado no início da página, só que neste
caso teríamos mais um livro, digamos de ciências, que sempre seria colocado na pilha por último.
Podemos dispor as letras da palavra FLUOR de 24 formas diferentes, tal que a última letra seja sempre
a letra R.
Quantos números naturais com 3 algarismos podemos formar que não comecem com 16, nem
com 17?
Neste exemplo iremos fazer o cálculo em duas partes. Primeiro iremos calcular quantos são os números
com três algarismos.
Como neste caso na primeira posição não podemos ter o dígito zero, o número de possibilidades para
cada posição é respectivamente: 9, 10 e 10.
Para a primeira posição temos apenas uma possibilidade, o dígito 1. Para a segunda temos 2, pois
servem tanto o dígito 6, quanto o 7.
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PROBABILIDADE
Para a terceira e última posição temos todos os dígitos possíveis, ou seja, 10 possibilidades.
São quantos os números ímpares com três algarismos, que não possuem dígitos repetidos e que de
trás para frente também são ímpares?
Os números devem ser ímpares, temos então 5 possibilidades para o último algarismo.
A história do "de trás para frente", em outras palavras quer dizer que o primeiro algarismo também é
ímpar. Como um dígito ímpar já foi utilizado na última posição, temos então apenas 4 disponíveis para
a primeira posição.
Para o dígito central temos apenas 8 possibilidades, pois dois dígitos ímpares já foram utilizados.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
Grandezas e Medidas
Nas séries iniciais, trabalhar Medidas e Grandezas é de suma importância para o dia-a-dia do estu-
dante. É nessa vida moderna que vem a necessidade de saber compreender o tamanho e o valor de
cada objeto.
Quando o professor inicia uma aula e aborda o tema Grandezas e Medidas, logo o estudante associa-
o ao seu cotidiano; a vida dele é uma constante medida. Cada objeto em sua casa tem um tamanho
e/ou mede alguns centímetros.
Essa importância é caracterizada por ser um conteúdo vinculado ao cotidiano do estudante, de rele-
vância no mundo em que vivemos. Muitas atividades cotidianas das crianças envolvem medidas, como
por exemplo, tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperatura diferente e outras.
O educador deve ter claro que ao longo do Ensino Fundamental, bem como da Educação Infantil, as
atividades propostas devem propiciar a compreensão do processo de medição. É na Educação Infantil
que as crianças aprendem que medir significa comparar grandezas.
Quando esse conteúdo é bem trabalhado, o rendimento no Ensino Fundamental melhora - afinal, a
medição está diretamente ligada não só à geometria e à estatística, mas também a outras disciplinas.
Nas Ciências da Natureza, medir é essencial. Nas Humanas, usamos escalas e especialmente, medi-
das de tempo. E nas Artes há as noções de proporcionalidade. Isso sem falar nos usos cotidianos,
como em receitas culinárias e na aplicação de medicamentos.
O professor deve atentar-se para o conhecimento prévio de cada estudante, pois, quase toda criança
já viu alguém usar tipos de medidas. O professor deve partir da realidade onde está localizada a escola,
as medidas usadas pelos pais, como braças, polegadas, léguas, com unidades de tempo, como dia,
mês e ano, partindo assim de questões simples: quantas braças têm o terreno do teu pai, as polegadas
de um objeto que ele conhece bem, quantos meses faltam para as férias! Deve pendurar um calendário
na parede e explicar seu significado. Quando todos ficarem craques em consultar as datas, lança-se
um desafio: fazer o próprio calendário.
Tratamento Da Informação
Basta abrirmos um jornal, uma revista ou assistirmos à televisão para percebermos que, cada vez mais,
a estatística é incluída ao nosso cotidiano e ao de nossos estudantes. Informações de toda natureza
passam rapidamente sob nossos olhos em forma de gráficos e tabelas. Este se tornou um hábito tão
comum no dia a dia de qualquer pessoa, mas será que os livros didáticos estão vendo a estatística
como uma linguagem usual a ser ensinada?
A exposição de dados através de gráficos e tabelas faz parte da linguagem universal matemática e sua
compreensão é requisito básico para a leitura de informações e análise de dados. No entanto, para um
receptor não alfabetizado em estatística os modos de representar a complexidade de informações po-
dem oferecer dificuldades de entendimento. O não entendimento, a interpretação intuitiva ou equivo-
cada da matemática estatística pode ser uma forma de exclusão do indivíduo da sua cidadania, tor-
nando-o um sujeito mais facilmente manipulável.
Ensinar estatística para as crianças desde o período de alfabetização tornou-se uma necessidade so-
cial. Não pensamos o seu ensino de um amontoado de fórmulas e cálculos, mas em desenvolver no
aluno a habilidade de coletar, organizar, interpretar e tomar decisões frente aos dados, utilizando a
estatística como ferramenta.
A estatística passou, então, a ser alvo de muitos educadores e livros didáticos a partir dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) do ensino fundamental, em 1997, pois em seu terceiro volume (destinado
à Matemática) um dos princípios norteadores reconhece a importância das diferentes formas de repre-
sentar as informações matemáticas e a sua relação significativa com a realidade do aluno.
Ao refletirmos sobre a importância de tratar a estatística na escola como uma linguagem a ser ensinada
para desenvolver a habilidade de ler, interpretar e organizar dados matemáticos, sentimos que ainda
há muito a ser feito na educação matemática em relação ao tratamento da informação. Os documentos
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GRANDEZAS E MEDIDAS
oficiais solicitam o seu ensino e a sociedade reconhece a importância do assunto para a formação do
cidadão, no entanto, raramente faz parte da prática de sala de aula.
Os livros didáticos, que são fontes de pesquisa dos professores, não têm clareza do que é tratamento
da informação e aqueles que incluem o assunto em seus conteúdos, fazem-no de forma desvinculada
com a realidade, com dados prontos, sem que o aluno precise coletar, organizar e interpretar. Os tra-
tamentos são muito valorizados principalmente nas tabelas (que são utilizadas em todos os livros), e
as conversões são esquecidas. A quase ausência de mudança de sentido entre as conversões obser-
vadas nos livros didáticos mostra que o pouco que se fala em ensino de estatística ainda aparece de
forma estanque, como a maioria dos conteúdos desta disciplina.
Agora, fator essencial, preponderante que deve ocorrer: a conscientização de que o ensino da estatís-
tica deve acontecer de forma contextualizada, participativa e utilizando os diferentes registros de repre-
sentações que os gráficos e tabelas permitem para que o aluno seja capaz de ir e vir entre eles, con-
jecturar, refletir e tomar decisões frente aos dados.
As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores. É
um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como uma possibilidade para
que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cres-
çam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir.
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade
de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a curiosidade que os move para
participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas.
Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
A palavra “problema” ocorre em muitas profissões e tem significados distintos. Para definir problema, é
possível compreender que é uma palavra que identifica a questão como “uma situação que um indiví-
duo ou um grupo quer ou precisa resolver e para a qual não dispõe de um caminho rápido e direto que
o leve à solução”. Entretanto, compreende-se que problema matemático “é qualquer situação que exija
a maneira matemática de pensar e conhecimentos matemáticos para solucioná-la”.
Dada a importância que se atribui à Resolução de Problemas como estratégia para ensinar Matemática
e dada as dificuldades apresentadas pelos alunos em todos os níveis de ensino no momento da efetiva
resolução de problemas, cabe destacar a importância da resolução de problemas desde as Séries Ini-
ciais do Ensino Fundamental, compreender as estratégias utilizadas e as principais dificuldades encon-
tradas pelos alunos. É grande a possibilidade de vivenciar a Matemática nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental, mais especificamente na 3ª e 4ª séries, através da metodologia de Resolução de Pro-
blemas, sendo plenamente viável e profundamente gratificante quanto aos resultados alcançados. O
professor deve utilizar-se de propostas de ensino, baseadas em resoluções de situações-problema,
procurar desenvolver uma prática em sala de aula que incentive e desenvolva a criatividade do estu-
dante, fazendo-o buscar estratégias próprias para a obtenção de soluções satisfatórias.
Tanto as análises feitas dos erros cometidos durante as resoluções, quanto as sugestões para as de-
vidas correções trazem amadurecimento e crescimento pessoal, porque “os erros podem informar tanto
a respeito das dificuldades que um aluno apresenta para dominar procedimentos técnicos ou estraté-
gicos, como o tipo de teorias ou crenças com as quais ele lida em determinado momento”. As dificul-
dades dos alunos quanto à linguagem matemática devem ser esclarecidas através de atividades espe-
cíficas de elaboração de situações-problema, bem como releituras de desafios previamente trabalha-
dos com a turma.
O professor deve inserir-me neste mistério que é o trabalho com a Matemática nas Séries Iniciais do
Ensino Fundamental, que exige desprendimento, pesquisa, interação. Precisa de inspiração e paciên-
cia, para deixar a experiência acontecer, uma vez que “ninguém pode aprender da experiência do outro,
a menos que essa experiência seja de algum modo revivido e tornada própria”.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
A matemática pode ser considerada uma grande invenção que foi sendo estruturada ao longo dos
séculos. Suas formulações e conjecturas surgiram para suprir as demandas sociais e científicas da
nossa sociedade, um exemplo disso são as grandezas e as medidas.
Em algum momento, ao logo da história, o homem sentiu a necessidade de determinar padrões refe-
rentes a grandezas e medidas e foi da comparação entre as grandezas de mesma origem que surgiu
as ideias relacionadas à medida. Começamos a medir utilizando as partes do corpo, como palmos, pés,
dedos. Em determinadas civilizações, as medidas referentes ao corpo do rei eram adotadas como pa-
drão para as medições.
Por muito tempo as relações entre as civilizações foi muito difícil, pois cada nação adotava um padrão
para medir. Foi com o passar do tempo que obtivemos a padronizarão das medidas, que ocorreu por
meio do Sistema Internacional de Unidades (SI), sendo regulamentada na década de sessenta.
O sistema metro - quilograma – segundo foi utilizado como base e o SI reconhecido por diversas na-
ções. Todas as modificações nesse sistema são feitas por meio de acordos e é utilizado por pratica-
mente todo o mundo, exceto pelos países: Estados Unidos, Libéria e Myanmar.
No SI temos as medidas básicas e as derivadas, que recebem esse nome por utilizar como origem as
básicas. Devemos entender como grandeza aquilo que pode ser quantificado, como comprimento, tem-
peratura, massa, tempo, volume, força etc. Já medidas é o que mensura as grandezas, cada medida
possui o seu próprio símbolo.
Podemos então enumerar o que a área do conhecimento matemático estuda referente a grandezas e
medidas:
Medida do comprimento
Perímetro de polígonos
Medida do espaço
Volume
Ângulos
Medidas de ângulos
Estudo do Tempo
O sistema de unidades de medida mais utilizado nos dias atuais é o SI (Sistema Internacional de Uni-
dades), que antigamente era chamado de MKS (metro, quilograma e segundo).
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GRANDEZAS E MEDIDAS
Utilizamos, também, múltiplos e submúltiplos das grandezas físicas. Observe a tabela abaixo.
Principais grandezas
Comprimento
Metro (m): É o comprimento da trajetória percorrida pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo
de 1/299.792.458 de segundo (Unidade de Base ratificada pela 17ª CGPM – 1983). A velocidade da
luz no vácuo é c = 299.792,458 km/s.
palmo: 22 cm;
braça: 2,2m;
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GRANDEZAS E MEDIDAS
légua: 6 km;
Distâncias astronômicas:
Ano-luz: distância percorrida pela luz no vácuo em 1 ano, igual a 9,46 trilhões de quilômetros ou 946 ×
1010 km;
unidade astronômica (uA): distância média entre a Terra e o Sol igual a 150 milhões de quilômetros ou
150 × 106 km.
Área
Volume
Ângulo Plano
Radiano (rad ou rd): ângulo plano entre dois raios de um círculo que forma um arco de circunferência
com o comprimento igual ao do raio.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
número : 3,1416.
Ângulo Sólido
Esterradiano (sr): ângulo sólido que, tendo o vértice no centro de uma esfera, leva a um corte em sua
superfície com área igual a de um quadrado com lados iguais ao raio da esfera.
Massa
Quilograma (kg): massa do protótipo internacional do quilograma, um padrão construído com uma liga
de platina e irídio.
Tempo
Segundo (s): tempo correspondente a 9.192. 631.770 ciclos de radiações emitidas entre dois níveis de
energia do átomo de césio 133.
Velocidade
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GRANDEZAS E MEDIDAS
Velocidade Angular
Aceleração
Frequência
Força
Newton (N): força que imprime uma aceleração de 1 m/s² a uma massa de 1 kg (kgm/s²), na direção
da força.
Energia
Joule (J): energia necessária para uma força de 1N produzir um deslocamento de 1m (J N/m).
Potência
Watt (W): potência necessária para exercer uma energia de 1 J durante um segundo (W J/s). O fluxo
de energia (elétrica, sonora, térmica ou luminosa) também é medido em watt.
Intensidade Energética
Watt por esterradiano (W/sr): intensidade do fluxo de energia no interior de um ângulo sólido igual a
1sr.
Pressão
Pascal (Pa): força constante de 1N sobre uma superfície plana de 1m² (Pa N/m²).
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GRANDEZAS E MEDIDAS
Corrente Elétrica
Ampère (A): corrente elétrica constante capaz de produzir uma força igual a 2 × 10 N entre dois condu-
tores de comprimento infinito e seção transversal desprezível, situados no vácuo e com 1 m de distância
entre si.
Carga Elétrica
Coulomb (C): quantidade de eletricidade com intensidade constante de 1A que atravessa a seção de
um condutor durante 1s (C sA).
Diferença De Potencial
Volt (V): tensão elétrica existente entre duas seções transversais de um condutor percorrido por uma
corrente constante de 1A, quando a frequência dissipada entre as duas seções é igual a 1W (V W/A).
Resistência Elétrica
Ohm (Ω): resistência de um elemento de um circuito que, submetido a uma diferença de potencial de
1V entre seus terminais, faz circular uma corrente constante de 1A ( V/A).
Capacitância Elétrica
Farad (F): capacitância de um elemento de um circuito que, ao ser carregado com uma quantidade de
eletricidade constante igual a 1C, apresenta uma tensão constante igual a 1V (F C/V).
Indutância Elétrica
Henry (H): indutância de um elemento passivo de um circuito em cujos terminais se induz uma tensão
constante de 1V quando percorrido por uma corrente que varia na razão de 1A por segundo (H Vs/A
ou Ws).
Temperatura
Kelvin (K): fração de 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água, que corres-
ponde às condições de temperatura e pressão em que a água em estado líquido, o vapor de água e o
gelo estão em perfeito equilíbrio. O ponto zero da escala (0°K) é igual ao zero absoluto (-273,15°C).
Quantidade De Matéria
Mol (símbolo mol): quantidade de matéria de um sistema que reúne tantas entidades elementares (par-
tículas que devem ser especificadas) quanto o número de átomos contidos em 0,012 kg de carbono.
Intensidade Luminosa
Candela (cd): intensidade luminosa emitida em uma determinada direção por uma fonte de radiação
monocromática com frequência igual a 540 × 10¹² Hz e com uma intensidade energética de 1/683 watt
por esterradiano.
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GRANDEZAS E MEDIDAS
Fluxo Luminoso
Lúmem (lm): fluxo luminoso com intensidade de 1cd emitido no interior de um ângulo sólido igual a 1sr
(lm cd/sr).
Iluminamento
Lux (lx): iluminamento de uma superfície plana de 1 m² que recebe um fluxo luminoso perpendicular de
1lm (lx lm/m²).
Informática
Kilobit (kbit): 1.024 bits de informação. Kilobyte (kbyte): 1.024 bytes. Megabytes: 1.048.576 bytes.
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REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
Regra de Três
Um Pouco De História
Estuda-se em proporção a relação entre grandezas. Em alguns casos vemos que as grandezas são
diretamente proporcionais, ou seja, o aumento de uma implica o aumento da outra, em outros, inversa-
mente proporcionais, isto é, o aumento de uma implica a redução da outra. Seja em quaisquer dos
casos anteriores, podemos resolver grande parte dos problemas relacionados às grandezas proporci-
onais utilizando regra de três simples ou composta.
O conhecimento e a utilização de conceitos semelhantes à regra de três são muito antigos, tendo sua
provável origem na China antiga, podendo ser observados em tempos muito distantes. Vários proble-
mas envolvendo manipulações muito próximas do que hoje conhecemos como regra de três podem ser
vistos no Papiro Rhind, documento confeccionado no Egito há cerca de 3000 anos. Mais recente que
o Papiro Rhind, o livro Liber Abaci do matemático italiano Leonardo Fibonacci (1175-1250) revela vários
problemas envolvendo a regra de três.
Apesar de sua criação ser tão remota, as aplicações relativas à regra de três são as mais variadas.
Tratando da matemática utilitária, podemos dizer que a regra de três é primordial a nossa vida, pois
soluciona questões corriqueiras com muita simplicidade e economia de tempo.
Vejam abaixo alguns problemas envolvendo regra de três simples e composta, direta e inversamente
proporcionais.
1. Um quilo (usarei “quilo” simplificadamente para representar quilograma (Kg)) de farinha de trigo é
suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para fazer 18 pães?
2. Quatro pedreiros constrói uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirá a mesma casa
em quanto tempo?
3. Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?
4. Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando o aumento de uma implica o au-
mento da outra. Ao dobrarmos uma grandeza, a outra também será dobrada, ao triplicarmos uma, a
outra também será triplicada. Em outras palavras, grandezas diretamente proporcionais variam sempre
na mesma razão.
Vejam o exemplo
4 200 1/50
5 250 1/50
Observação: A tabela acima é meramente ilustrativa e supõe que com o ingresso de mais um membro
nesta família aumentará proporcionalmente sua despesa semanal.
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REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
Duas grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma implica na redução da
outra, ou seja, quando dobramos uma delas, a outra se reduz a metade; quando triplicamos uma delas,
a outra fica reduzida a terça parte, etc.
Veja o exemplo:
12 60 12 . 60 = 720
Razão:
12/6 = 2/1
60/120 = 1/2
Note que 12/6 e 60/120 possuem razões inversas, isto é, 2/1 é o inverso de 1/2.
Quando, em uma relação entre duas grandezas, conhecemos três valores de um problema e desco-
nhecemos apenas um, poderemos chegar a sua solução utilizando os princípios da regra de três sim-
ples. Para isso, basta que multipliquemos os meios entre si e os extremos também entre si. Acompa-
nhem:
Vamos à solução dos problemas (1) e (2) propostos no início deste trabalho.
(1) Um quilo de farinha de trigo é suficiente para fazer 12 pães. De quanta farinha necessito para fazer
18 pães?
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REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
Inicialmente teremos que analisar se as grandezas quantidade de farinha de trigo e número de pãessão
inversa ou diretamente proporcionais.
● Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;
(2) Quatro pedreiros constroem uma pequena casa em 90 dias. Dois pedreiros construirão a mesma
casa em quanto tempo?
Como no caso anterior, teremos que analisar se as grandezas quantidade de pedreiros e dias gastos
na construção são inversa ou diretamente proporcionais.
● Se aumentarmos o número de pedreiros, a duração da obra será reduzida, portanto, essas grandezas
são inversamente proporcionais;
● Sabendo dessa informação, basta escrevermos a proporção de acordo com o quadro acima e partir
para sua solução;
● Como as grandezas são inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;
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REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
Conclusão: se reduzirmos o número de pedreiro a dois, teremos a obra concluída em 180 dias.
Quando trabalhamos com três grandezas, direta ou inversamente proporcionais e, num determinado
problema, existem seis valores, dos quais cinco são conhecidos e apenas um desconhecido, pode-se
encontrar o valor da incógnita através da regra de três composta.
Vamos à solução dos problemas (3) e (4) propostos no início deste trabalho.
(3) Se 8 homens levam 12 dias montando 16 máquinas, então, nas mesmas condições, 15 homens
levarão quantos dias para montar 50 máquinas?
Analisemos as grandezas a fim de saber se são direta ou inversamente proporcionais entre si.
● Sabendo dessas informações, basta escrevermos a proporção de acordo com a tabela acima;
● Como temos grandezas inversamente proporcionais, devemos inverter uma das frações;
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REGRAS DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
(4) Trabalhando 6 dias, 5 operários produzem 400 peças. Quantas peças desse mesmo tipo serão
produzidas por 7 operários em 9 dias de trabalho?
● Fixando a grandeza dias de trabalho, vamos relacionar as grandezas número de operários com quan-
tidade de peças. Ao dobrarmos o número de operários, dobraremos também o número de peças fabri-
cadas. Dessa forma, essas duas grandezas são diretamente proporcionais;
● Fixando a grandeza número de operários e relacionando as grandezas dias de trabalho com quanti-
dade de peças, temos: ao dobrarmos o número de dias de trabalho, dobraremos também a quantidade
de peças produzidas, ou seja, estas grandezas também são diretamente proporcionais;
● Portando esses dados, deveremos escrever a devida proporção de acordo com a tabela acima;
● Como temos grandezas diretamente proporcionais, manteremos as frações em suas formas originais.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Ao longo dos tempos constatou-se que o problema econômico dos governos; das instituições; das or-
ganizações e dos indivíduos, decorria da escassez de produtos e/ou serviços, pelo fato de que as
necessidades das pessoas eram satisfeitas por bens e serviços cuja oferta era limitada. Ao longo do
processo de desenvolvimento das sociedades, o problema de satisfazer as necessidades foi solucio-
nado através da especialização e do processo de troca de um bem pelo outro, conhecido como es-
cambo.
Mais tarde surgiu um bem intermediário, para este processo de trocas que foi a moeda. Assim, o valor
monetário ou preço propriamente dito, passou a ser o denominador comum de medida para o valorizar
os bens e os serviços e a moeda um meio de acúmulo deste valor constituindo assim a riqueza ou
capital.
Constatou-se assim, que os bens e os serviços poderiam ser consumidos ou guardados para o con-
sumo futuro. Caso o bem fosse consumido ele desapareceria e, caso houvesse o acúmulo, surgiria
decorrente deste processo o estoque que poderia servir para gerar novos bens e/ou riqueza através do
processo produtivo.
E começou a perceber que os estoques eram feitos não somente de produtos, mas de valores mone-
tários também, que se bem administrado poderiam aumentar gradativamente conforme a utilidade tem-
poral. Surge-se daí a preocupação e a importância do acúmulo das riquezas em valores monetários
como forma de investimento futuro e aumento do mesmo conforme o surgimento das necessidades.
Com o passar dos tempos essa técnica foi sendo melhorada e aperfeiçoada conforme as necessidades
de produção e tão quanto à necessidade mercantis que aflorava cada vez mais tornando os produtores
mais competitivos quanto ao aumento de oferta de suas produções.
Atualmente a técnica utilizada para compreensão de como o capital se comporta em uma aplicação ao
longo do tempo é realizado pela Matemática Financeira. De uma forma simplificada, podemos dizer
que a Matemática Financeira é o ramo da Matemática Aplicada e/ou Elementar, que estuda o compor-
tamento do dinheiro no tempo. A Matemática Financeira busca quantificar as transações que ocorrem
no universo financeiro levando em conta, a variável tempo, quer dizer, o valor monetário no tempo (time
value money).
As principais variáveis envolvidas no processo de quantificação financeira são: o capital, a taxa de juros
e o tempo.
Capital
Juros
Deve ser entendido como Juros, a remuneração de um capital (P), aplicado a uma certa taxa (i), durante
um determinado período (n), ou seja, é o dinheiro pago pelo uso de dinheiro emprestado. Portanto,
Juros (J) = preço do crédito.
b) risco: os juros produzidos de uma certa forma compensam os possíveis riscos do investimento.
Costuma-se especificar taxas de juros anuais, trimestrais, semestrais, mensais, entre outros, motivo
pelo qual deve-se especificar sempre o período de tempo considerado.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Quando a taxa de juros incide no decorrer do tempo, sempre sobre o capital inicial, dizemos que temos
um sistema de capitalização simples (Juros simples).
Quando a taxa de juros incide sobre o capital atualizado com os juros do período (montante), dizemos
que temos um sistema de capitalização composta (Juros compostos).
Na prática, o mercado financeiro utiliza apenas os juros compostos, de crescimento mais rápido (vere-
mos adiante, que enquanto os juros simples crescem segundo uma função do 1º grau – crescimento
linear, os juros compostos crescem muito mais rapidamente – segundo uma função exponencial).
Juros Simples
O regime de juros simples é aquele no qual os juros incidem sempre sobre o capital inicial. Este sistema
não é utilizado na prática nas operações comerciais, mas, a análise desse tema, como introdução à
Matemática Financeira, é de uma certa forma, importante.
Considere o capital inicial P aplicado a juros simples de taxa i por período, durante n períodos.
Lembrando que os juros simples incidem sempre sobre o capital inicial, podemos escrever a seguinte
fórmula, facilmente demonstrável:
J = juros produzidos depois de n períodos, do capital P aplicado a uma taxa de juros por período igual
a i.
No final de n períodos, é claro que o capital será igual ao capital inicial adicionado aos juros produzidos
no período. O capital inicial adicionado aos juros do período é denominado MONTANTE (M). Logo,
teríamos:
Exemplo:
A quantia de R$ 3.000,00 é aplicada a juros simples de 5% ao mês, durante cinco anos. Calcule o
montante ao final dos cinco anos.
Solução:
Temos: P = 3000,
i = 5% = 5/100 = 0,05 e
n = 5 anos = 5 x 12 = 60 meses.
A fórmula J = Pin, onde P e i são conhecidos, nos leva a concluir pela linearidade da função juros
simples, senão vejamos:
Façamos P.i = k.
Ora, J = k.n é uma função linear, cujo gráfico é uma semi-reta passando pela origem. (Porque usei o
termo semi-reta ao invés de reta?). Portanto, J/n = k, o que significa que os juros simples J e o número
de períodos n são grandezas diretamente proporcionais.
Daí infere-se que o crescimento dos juros simples obedece a uma função linear, cujo crescimento de-
pende do produto P.i = k, que é o coeficiente angular da semi-reta J = kn.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
0 me-
ses
1º 2º 3º 4º
mês mês mês mês
É comum nas operações de curto prazo onde predominam as aplicações com taxas referenciadas em
juros simples, ter-se o prazo definido em número de dias. Nestes casos o número de dias pode ser
calculado de duas maneiras:
• Pelo tempo exato , pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro exato, que é aquele que é
obtido quando o período (n) está expresso em dias e quando o período é adotada a conversão de ano
civil (365 dias)
• Pelo ano comercial, pois o juro apurado desta maneira denomina-se juro comercial que é aquele
calculado quando se adota como base o ano comercial (360 dias)
Calcule o montante ao final de dez anos de um capital R$ 10.000,00 aplicado à taxa de juros simples
de 18% ao semestre (18% a.s).
Resposta: R$ (?)
Vimos anteriormente, que se o capital (P) for aplicado por (n) períodos, a uma taxa de juros simples (i),
ao final dos n períodos, teremos que os juros produzidos serão iguais a J = Pin e que o montante
(capital inicial adicionado aos juros do período) será igual a M = P(1 + in).
O segredo para o bom uso destas fórmulas é lembrar sempre que a taxa de juros i e o período n têm
de ser referidos à mesma unidade de tempo.
Assim, por exemplo, se num problema, a taxa de juros for i =12% ao ano = 12/100 = 0,12 e o período
n = 36 meses, antes de usar as fórmulas deveremos colocá-las referidas à mesma unidade de tempo,
ou seja:
01 – Quais os juros produzidos pelo capital R$ 12.000,00 aplicados a uma taxa de juros simples de
10% ao bimestre durante 5 anos?
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Solução 01:
Solução 02:
Teríamos:
02 – Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa mensal de 5%. Depois de
quanto tempo este capital estará duplicado?
Solução 01:
Temos: M = P(1 + in). Logo, o capital estará duplicado quando M = 2P. Logo, vem:
Um certo capital é aplicado em regime de juros simples, a uma taxa anual de 10%. Depois de quanto
tempo este capital estará triplicado?
Juros Compostos
O capital inicial (principal) pode crescer, como já sabemos, devido aos juros, segundo duas modalida-
des, a saber:
O regime de juros compostos considera que os juros formados em cada período são acrescidos ao
capital formando um montante, capital mais juros, do período.
Este montante, por sua vez, passará a render juros no período seguinte formando um novo montante
e assim sucessivamente. Pode-se dizer então, que cada montante formado é constituído do capital
inicial, juros acumulados e dos juros sobre juros formados em períodos anteriores.
Este processo de formação de juros compostos é diferente daquele descrito para os juros simples,
onde somente o capital rende juros, não ocorrendo remuneração sobre os juros formados em períodos
anteriores.
Vamos ilustrar a diferença entre os crescimentos de um capital através juros simples e juros compostos,
com um exemplo:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Suponha que R$ 1.000,00 são empregados a uma taxa de 20% a.a.,por um período de 4 anos a juros
simples e compostos Teremos:
O gráfico a seguir permite uma comparação visual entre os montantes no regime de juros simples e de
juros compostos. Verificamos que a formação do montante em juros simples é linear e em juros com-
postos é exponencial:
Observe que o crescimento do principal segundo juros simples é LINEAR enquanto que o crescimento
segundo juros compostos é EXPONENCIAL, portanto tem um crescimento muito mais "rápido".
Exemplo 2:
Um empresário faz uma aplicação de R$ 1.000,00 a taxa composta de 10% ao mês por um prazo de
dois meses.
1º Mês:
O capital de R$ 1.000,00 produz um juros de R$ 100,00 (10% de R$ 1.000,00), pela fórmula dos juros
simples já estudada anteriormente, ficaria assim:
2º Mês:
O montante do mês anterior (R$ 1.100,00) é o capital deste 2º mês servindo de base para o cálculo
dos juros deste período. Assim:
Tomando-se como base a fórmula dos juros simples o montante do 2º mês pode ser assim decomposto:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Exemplo 3:
A loja São João financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.00,00, sem entrada, pelo prazo
de 8 meses a uma taxa de 1,422. Qual o valor do montante pago pelo cliente.
Considere o capital inicial (P) R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa mensal de juros compostos (i) de 10%
(i = 10% a.m.). Vamos calcular os montantes (principal + juros), mês a mês:
S = 1000 (1 + 0,1) n
De uma forma genérica, teremos para um principal P, aplicado a uma taxa de juros compostos i durante
o período n:
Ou
Onde:
S / M = montante;
NOTA: Na fórmula acima, as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) e do período (n), tem de
ser necessariamente iguais. Este é um detalhe importantíssimo, que não pode ser esquecido! Assim,
por exemplo, se a taxa for 2% ao mês e o período 3 anos, deveremos considerar 2% ao mês durante
3 x 12=36 meses.
Taxa nominal
A taxa nominal de juros relativa a uma operação financeira, pode ser calculada pela expressão:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Assim, por exemplo, se um empréstimo de $100.000,00, deve ser quitado ao final de um ano, pelo valor
monetário de $150.000,00, a taxa de juros nominal será dada por:
Juros pagos = Jp = $150.000 – $100.000 = $50.000,00 Taxa nominal = in = $50.000 / $100.000 = 0,50
= 50%
Taxa Real
Um aspecto interessante sobre as taxas reais de juros é que, elas podem ser inclusive, negativas!
Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros nominal e real. Para isto, vamos supor que um
determinado capital P é aplicado por um período de tempo unitário, a uma certa taxa nominal in.
O montante S1 ao final do período será dado por S1 = P(1 + in).Consideremos agora que durante o
mesmo período, a taxa de inflação (desvalorização da moeda) foi igual a j. O capital corrigido por esta
taxa acarretaria um montante S2 = P (1 + j).
A taxa real de juros, indicada por r, será aquela que aplicada ao montante S2, produzirá o montante
S1. Poderemos então escrever:
S1 = S2 (1 + r)
Observe que se a taxa de inflação for nula no período, isto é, j = 0, teremos que as taxas nominal e real
são coincidentes.
Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um banco empresta $120.000,00 para ser pago em
um ano com $150.000,00. Sendo a inflação durante o período do empréstimo igual a 10%, pede-se
calcular as taxas nominal e real deste empréstimo.
Portanto in = 25%
Como a taxa de inflação no período é igual a j = 10% = 0,10, substituindo na fórmula anterior, vem:
(1 + in) = (1+r). (1 + j)
1,25 = (1 + r).1,10
1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364
Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%, teríamos para a taxa real de juros: (1 + 0,25) = (1
+ r).(1 + 0,30)
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
1,25 = (1 + r).1,30
1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615
Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto teríamos uma taxa real de juros negativa!
Deve ser acrescentado ao estudo dos juros compostos que o capital é também chamado de valor pre-
sente (PV) e que este não se refere necessariamente ao momento zero. Em verdade, o valor presente
pode ser apurado em qualquer data anterior ao montante também chamado de valor futuro (FV).
As fórmulas do valor presente (PV) e do valor futuro (FV) são iguais já vistas anteriormente, basta
trocarmos seus correspondentes nas referidas fórmulas, assim temos:
ou
Esta convenção é muito importante, inclusive quando se usa a calculadora HP 12C. Normalmente, ao
entrar com o valor presente VP numa calculadora financeira, o fazemos seguindo esta convenção,
mudando o sinal da quantia considerada como PV para negativo, usando a tecla CHS, que significa
uma abreviação de "change signal", ou seja, "mudar o sinal".
considerando esta convenção de sinais. Usaremos sempre a convenção de sinal negativo para VP e
em conseqüência, sinal positivo para FV. Veremos com detalhes este aspecto, no desenvolvimento do
curso.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Exemplos Práticos:
Qual o valor de resgate de uma aplicação de R$ 12.000,00 em um título pelo prazo de 8 meses à taxa
de juros composta de 3,5% a.m.?
Solução:
PV = R$ 12.000,00
n = 8 meses
i = 3,5 % a. m. FV = ?
Se uma pessoa deseja obter R$ 27.500,00 dentro de um ano, quanto deverá ela depositar hoje numa
poupança que rende 1.7% de juros compostos ao mês?
Solução:
FV = R$ 27.500,00
PV = ?
PV = FV.
PV = 27.500,00.
PV = 22.463,70
Aplicando-se R$ 1.000,00 por um prazo de dois anos a uma taxa de 5% ao semestre, qual será o
montante no fim do período?
Resposta: R$ (?)
Um capital de R$ 2.000.000,00 é aplicado durante um ano e três meses à taxa de 2% a.m. Quais os
juros gerados no período?
Resposta: R$ (?)
Determinado capital aplicado a juros compostos durante 12 meses, rende uma quantia de juros igual
ao valor aplicado. Qual a taxa mensal dessa aplicação?
Resposta: R$ (?)
Resposta: R$ (?)
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Equivalência Financeira
Diz-se que dois capitais são equivalentes a uma determinada taxa de juros, se os seus valores em um
determinado período n, calculados com essa mesma taxa, forem iguais.
Exemplo 01:
1º Conjunto 2º Conjunto
Capital (R$) Vencimento Capital (R$) Vencimento
1.100,00 1 º a.a 2.200,00 1 º a.a
2.420,00 2 º a.a 1.210,00 2 º a.a
1.996,50 3 º a.a 665,5 3 º a.a
732,05 4 º a.a 2.196,15 4 º a.a
Verificar se os conjuntos de valores nominais, referidos à data zero, são equivalentes à taxa de juros
de 10% a.a.
P0 = 5.000,00
P0 = 5.000,00
outro.
Exemplo 02:
a.m ou de 24% a.a. Supondo um prazo de aplicação de 2 anos, verificar se as taxas são equivalentes:
Solução:
Agora se aplicarmos o principal à taxa de 24% a.a. e pelo prazo de 2 anos teremos:
J2 = R$ 10.000,00 x 24 x 2 = R$ 4.800,00
OBS: Na utilização das fórmulas o prazo de aplicação (n) e a taxa (i) devem estar expressos na mesma
unidade de tempo. Caso não estejam, é necessário ajustar o prazo ou a taxa.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Descontos Simples
Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras: o desconto comercial e o
desconto racional. Considerando-se que no regime de capitalização simples, na prática, usa-se sempre
o desconto comercial, este será o tipo de desconto a ser abordado a seguir.
• Desconto Racional: Nesta modalidade de desconto a “recompensa pela liquidação do título antes de
seu vencimento é calculada sobre o valor a ser liberado (Valor Atual).Incorpora os conceitos e relações
básicas de juros simples. Veja”:
J = P. i. n => D = VD. d. n
• Desconto Comercial: Nesta modalidade de desconto a “recompensa pela liquidação do título antes
de seu vencimento é calculada sobre o Valor Nominal do título. Incorpora os conceitos de juros bancá-
rios que veremos detalhadamente a seguir”:
J = P. i. n => D = VN. d. n
Teremos:
V = N - Dc
Logo:
Exemplo:
Considere um título cujo valor nominal seja R$10.000,00. Calcule o desconto comercial a ser concedido
para um resgate do título 3 meses antes da data de vencimento, a uma taxa de desconto de 5% a.m.
Solução:
Desconto Bancário
Nos bancos, as operações de desconto comercial são realizadas de forma a contemplar as despesas
administrativas (um percentual cobrado sobre o valor nominal do título) e o IOF - imposto sobre opera-
ções financeiras. É óbvio que o desconto concedido pelo banco, para o resgate de um título antes do
vencimento, através desta técnica, faz com que o valor descontado seja maior, resultando num resgate
de menor valor para o proprietário do título.
Exemplo:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Solução:
Daí, o valor líquido do título será: 100000 - 32750 = 67250 Logo, V = R$ 67.250,00
Observe que a taxa de juros efetiva da operação, é muito superior à taxa de desconto, o que é ampla-
mente favorável ao banco.
Duplicatas
Observação:
a) A duplicata deve ser emitida em impressos padronizados aprovados por Resolução do Banco Cen-
tral.
Exemplo:
Uma empresa oferece uma duplicata de R$ 50000,00 com vencimento para 90 dias, a um determinado
banco. Supondo que a taxa de desconto acertada seja de 4% a. m. e que o banco, além do IOF de
1,5% a.a. , cobra 2% relativo às despesas administrativas, determine o valor líquido a ser resgatado
pela empresa e o valor da taxa efetiva da operação.
Solução:
Teremos então:
Taxa efetiva de juros = i = [(50000/42812,50) - 1].100 = 16,79 % a.t. = 5,60% a.m. Resp: V = R$
42812,50 e i = 5,60 % a.m.
Um título de R$ 5.000,00 vai ser descontado 60 dias antes do vencimento. Sabendo-se que a taxa de
juros é de 3% a.m., pede-se calcular o desconto comercial e o valor descontado.
Resposta: R$ (?)
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Um banco realiza operações de desconto de duplicatas a uma taxa de desconto comercial de 12% a.
a., mais IOF de 1,5% a. a. e 2% de taxa relativa a despesas administrativas. Além disto, a título de
reciprocidade, o banco exige um saldo médio de 10% do valor da operação. Nestas condições, para
uma duplicata de valor nominal R$ 50000,00 que vai ser descontada 3 meses antes do vencimento,
pede-se calcular a taxa efetiva de juros da operação. Resposta: R$ (?)
Fluxo de Caixa
Conjunto de entradas e saídas de dinheiro (caixa) ao longo do tempo. Um diagrama de fluxo de caixa,
é simplesmente a representação gráfica numa reta, dos períodos e dos valores monetários envolvidos
em cada período, considerando-se uma certa taxa de juros i.
Traça-se uma reta horizontal que é denominada eixo dos tempos, na qual são representados os valores
monetários, considerando-se a seguinte convenção:
O diagrama da figura acima, por exemplo, representa um projeto que envolve investimento inicial de
800, pagamento de 200 no terceiro ano, e que produz receitas de 500 no primeiro ano, 200 no segundo,
700 no quarto e 200 no quinto ano.
Vamos agora considerar o seguinte fluxo de caixa, onde C0, C1, C2, C3,..., Cn são capitais referidos
às datas, 0, 1, 2, 3,..., n para o qual desejamos determinar o valor presente (PV).
O problema consiste em trazer todos os capitais futuros para uma mesma data de referencia. Neste
caso, vamos trazer todos os capitais para a data zero. Pela fórmula de Valor Presente vista acima,
concluímos que o valor presente resultante - NPV - do fluxo de caixa, também conhecido como Valor
Presente Líquido (VPL), dado será:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Esta fórmula pode ser utilizada como critério de escolha de alternativas, como veremos nos exercícios
a seguir.
Exercícios:
1 - Numa loja de veículos usados são apresentados ao cliente dois planos para pagamento de um carro:
Plano A: dois pagamentos, um de $ 1.500,00 no final do sexto mês e outro de $ 2.000,00 no final do
décimo segundo mês.
Plano B: três pagamentos iguais de $ 1.106,00 de dois em dois meses, com início no final do segundo
mês.
Sabendo-se que a taxa de juros do mercado é de 4% a.m., qual o melhor plano de pagamento?
Solução:
Plano A:
Plano B:
Como o plano A nos levou a um menor valor atual (ou valor presente), concluímos que este plano A é
mais atraente do ponto de vista do consumidor.
Exercício:
1 - Um certo equipamento é vendido à vista por $ 50.000,00 ou a prazo, com entrada de $ 17.000,00
mais três prestações mensais iguais a $ 12.000,00 cada uma, vencendo a primeira
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
um mês após a entrada. Qual a melhor alternativa para o comprador, se a taxa mínima de atratividade
é de 5% a.m.?
Solução:
À vista:
A prazo:
Como o valor atual da alternativa a prazo é menor, a compra a prazo neste caso é a melhor alternativa,
do ponto de vista do consumidor.
Exercício:
1 - Um equipamento pode ser adquirido pelo preço de $ 50.000,00 à vista ou, a prazo conforme o
seguinte plano:
Entrada de 30% do valor à vista, mais duas parcelas, sendo a segunda 50% superior à primeira, ven-
cíveis em quatro e oito meses, respectivamente. Sendo 3% a.m. a taxa de juros do mercado, calcule o
valor da última parcela.
Solução
Teremos:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Uma loja vende determinado tipo de televisor nas seguintes condições: R$ 400,00 de entrada, mais
duas parcelas mensais de R$ 400,00, no final de 30 e 60 dias respectivamente. Qual o valor à vista do
televisor se a taxa de juros mensal é de 3% ?
Resposta: R$ (?)
Entenderemos como INFLAÇÃO num determinado período de tempo, como sendo o aumento médio
de preços, ocorrido no período considerado, usualmente medido por um índice expresso como uma
taxa percentual relativa a este mesmo período.
Para ilustrar uma forma simples o conceito elementar de inflação apresentamos acima, vamos consi-
derar a tabela abaixo, onde está indicado o consumo médio mensal de uma determinada família em
dois meses distintos e os custos decorrentes associados:
A variação percentual do preço total desta cesta de produtos, no período considerado é igual a:
Notas:
a) Para o cálculo de índices reais de inflação, o número de itens considerado é bastante superior e são
obtidos através de levantamento de dados em determinadas amostras da população, para se determi-
nar através de métodos estatísticos, a "cesta de mercado", que subsidiará os cálculos;
Vamos considerar o caso de uma conta corrente, da qual o cliente saca e deposita recursos ao longo
do tempo. Vamos ver nesta seção, a metodologia de cálculo do saldo médio e dos juros mensais de-
correntes da movimentação dessa conta.
As contas correntes associadas aos "cheques especiais" são exemplos corriqueiros da aplicação
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Considere os capitais C1, C2, C3,... , Ck aplicados pelos prazos n1, n2, n3,... , nk, à taxa de juros
simples i. A fórmula abaixo, permite o cálculo dos juros totais J produzidos no período considerado:
O cálculo dos juros pelo método acima (conhecido como "Método Hamburguês") é utilizado para a
determinação dos juros sobre os saldos devedores dos "cheques especiais".
Serie de Pagamentos
Série de pagamentos - é um conjunto de pagamentos de valores R1, R2, R3,... Rn, distribuídos ao
longo do tempo correspondente a n períodos, podendo esses pagamentos
zero, o fluxo recebe o nome de POSTECIPADO. Quando o início dos pagamentos ou recebimentos
ocorre na data zero, o fluxo recebe o nome de ANTECIPADO.
Exemplos:
Determinar a quantia S acumulada a partir de uma série uniforme de pagamentos iguais a R, sendo i a
taxa de juros por período
Portanto R e PMT possuem o mesmo sentido, ou seja, a mesma interpretação. Da mesma forma, S
corresponde a FV na calculadora HP 12C.
A) Fluxo postecipado
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Considere o fluxo de caixa postecipado a seguir, ou seja: os pagamentos são feitos nos finais dos
períodos.
Vamos transportar cada valor R para o tempo n, supondo que a taxa de juros é igual a i, lembrando
que se trata de um fluxo de caixa POSTECIPADO, ou seja, os pagamentos são realizados no final de
cada período.
Teremos:
Observe que a expressão entre colchetes é a soma dos n primeiros termos de uma progressão geo-
métrica de primeiro termo (1+i)n-1, último termo 1 e razão 1/(1+i).
Aplicando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica, teremos:
Nota: em caso de dúvida, consulte sobre Progressão Geométrica (1+i)n-1 + (1+i)n-2 + (1+i)n-3 +... +
(1+i) + 1 =
Usando-se a simbologia adotada na calculadora HP 12C, onde R = PMT e S = FV, teremos a fórmula
a seguir:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Determinar o principal P que deve ser aplicado a uma taxa i para que se possa retirar o valor R em
cada um dos n períodos subseqüentes.
Este problema também poderia ser enunciado assim: qual o valor P que financiado à taxa i por período,
pode ser amortizado em n pagamentos iguais a R?
O fator entre colchetes representa a soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica de
primeiro termo 1/(1+i), razão 1/(1+i) e último termo 1/(1+i)n.
Teremos então, usando a fórmula da soma dos n primeiros termos de uma progressão geométrica.
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Nesse sistema as parcelas de amortização são iguais entre si. Os juros são calculados a cada período
multiplicando-se a taxa de juros contratada pelo saldo devedor existente no período.
ou então:
Jt = Ai (n – t + 1)
t = o momento desejado
Como a variação de juros no Sistema SAC se trata de uma progressão aritmética, o somatório dos
juros de um determinado período se faz utilizando a fórmula do somatório dos n termos de uma P.A.
Com isso:
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
Soma-se a amortização do momento desejado (que é constante em todos os momentos) como os juros
referentes a este momento.
R1 A + J1
R2 A + J2
R3 A + J3
Rt A + Jt
Assim , o pagamento de um financiamento pelo sistema SAC, num prazo de n períodos e à uma taxa i
por período seria como o diagrama e a tabela abaixo:
T P t = P t- 1 - A Jt = P t- 1. i At = A = P / n Rt = A + Jt
0 P0=P - - -
1 P1=P–A J1 = P. i A1 = A R1 = A + J1
2 P2=P1–A J2 = P 1. i A2 = A R2 = A + J2
3 P3=P2–A J3 = P 2. i A3 = A R3 = A + J3
4 P t = P t- 1 – A Jt = P t- 1. i At = A R4 = A + J4
n P n = P n- 1 – A Jn = P n- 1. i An = A Rn = A + Jn
Orde m de
Obte nção
2.º 3.º 1.º 4.º
das Parc e las
P = $ 1.000,00
n = 4 prestações i = 2% a.p.
0 1.000,00 - - -
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
No sistema PRICE a prestação é constante e em qualquer data t o seu valor é dado por:
Rt = R1 = R2 =... = Rn = cte.
Rt = R = P x FPR(i,n) = constante
Os juros de um determinado período são calculados sobre o saldo devedor do período anterior.
Ou Jt = Rt - At Rt = R = cte.
Jt = R - At
Juros = J1 = P.i
Amortização = A1 = R – J1 = ( R - P.i)
= (R – P.i). (1 + i) = A2 = A1 (1 + i)
= A1 + A1.i + A1 (1 + i).i
= A1 (1 + i) + A1 (1 + i).i
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
= A1 (1 + i).(1 + i)
A3 = A1 (1 + i)2
Então teríamos:
A2 = A1 ( 1 + i ) A3 = A1 ( 1 + i )2 A4 = A1 ( 1 + i )3
A1 = 22.192 t=3
i = 8% a.a. A3 = ?
Ou
anterior teríamos:
O Saldo devedor de um determinado período é dado pela diferença entre o saldo devedor do período
anterior e a amortização do período.
Assim para um empréstimo P ;a taxa de juros i por período com um prazo de N períodos ; poderíamos
elaborar seguinte
(t ) P t = P t- 1 - At Jt = P t- 1. i Rt = R At = R – Jt
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
0 Po=P - - -
1 P 1 = P – A1 J1 = P.i R A1 = R – J1
2 P 2 = P 1 – A2 J2 = P 1.i R A2 = R – J2
3 P 3 = P 2 – A3 J3 = P 2.i R A3 = R – J3
T P t = P t- 1 – At Jt = P t- 1.i R At = R – Jt
N P n = P n- 1 – An Jn = P n- 1.i R An = R – Jn
n R n.R t n
TOTAIS Jt n.R P At P
1 t 1
Ordem de
obtenção
4.º 2.º 1.º 3.º
de parcelas
P = 1.000,00
i = 2% a.p.
n = 4 prestações
0 1.000,00 - - -
Um financiamento pelo Sistema Price pode ser calculado utilizando-se máquinas financeiras, pois suas
prestações são constantes.
Aqui o valor da prestação é obtido através da média aritmética das prestações obtido através do sis-
tema PRICE e SAC.
Ex.:
S IS T. P RICE
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JUROS SIMPLES E COMPOSTO
S A LDO DEVE-
DOR
1.000,00
S IS T. SAC
S A LDO DEVE-
DOR
1.000,00
SIST. SAM
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Resolução de Problemas
Os professores de matemática deparam constantemente em sala de aula com alunos que não conse-
guem retirar do enunciado dos problemas matemáticos dados para a sua resolução ou identificar o que
o problema está questionando. Uma das causas dessa dificuldade, que pode ser chamada de dificul-
dade de interpretação, é a falsa idéia de que para estudar matemática não é preciso ler.
A facilidade de interpretação está diretamente ligada à leitura. O aluno que possui um hábito regular de
leitura terá uma facilidade maior em compreender um problema matemático. Não é fácil falar da impor-
tância da leitura no estudo da matemática para uma juventude que encontra tudo o que quer sentado
no sofá diante da televisão.
A resolução de um problema matemático segue alguns passos aplicados antes mesmo de efetuar os
cálculos e são nesses passos que se encontram a dificuldade dos nossos alunos. Pois interpretar e
entender um problema matemático faz parte da sua resolução.
• Leitura geral
No primeiro contato com o problema matemático o aluno deve voltar a atenção somente para a lei-
tura.
• Identificar as operações
Depois de separar os dados e saber o que o problema está perguntando (saber o que deve calcular),
será preciso que o aluno identifique como achar essa resposta, ou melhor, que operação utilizar na
resolução desse problema matemático. Podendo ser uma ou mais operações.
Quando for mais de uma operação pode-se apresentá-las em forma de expressão numérica.
• Efetuar as operações
Agora é preciso colocar em prática as operações matemáticas encontradas. Ao resolver todas as
operações necessárias o aluno chegará a uma resolução final.
• Prova real.
Depois do resultado encontrado, é preciso verificar se ele está correto. O aluno deverá voltar ao pro-
blema matemático proposto e verificar se a solução encontrada satisfaz a situação problema.
Ao propor uma situação problema para os alunos é preciso estar atento à interdisciplinaridade, con-
textualização, ligação do conteúdo matemático com a realidade do aluno, essas são formas de tornar
não só a interpretação de problemas matemáticos mais agradáveis, mas também colaborar com a
educação matemática.
Diariamente, o ser humano mantém contato com a resolução de problemas, dos mais simples aos mais
complexos. É errôneo pensar que resolução de problemas é uma questão exclusiva da Matemática.
O presente artigo busca analisar a importância da Resolução de Problemas como método de Ensino e
suas contribuições quando usado no Ensino de Matemática.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Com isso, pretende-se ressaltar a importância da busca de novas alternativas de transmissão de co-
nhecimentos, investigando a resolução de problemas no ensino da Matemática e analisando sua cola-
boração na motivação e aprendizagem dos estudantes, afim de que se possa obter a satisfação deles
em aprender Matemática.
As dificuldades encontradas no ensino da Matemática bem como o desinteresse dos alunos em apren-
der esta ciência merecem uma atenção significativa. Questões como interpretação e desenvolvimento
do raciocínio lógico e cognitivo, nos motivaram a expor idéias sobre a Resolução de Problemas como
Método de Ensino em Matemática.
No decorrer dos anos tem-se desenvolvido várias pesquisas com a finalidade de encontrar novos mé-
todos de ensino que facilitem a aprendizagem e promova o desenvolvimento lógico e criativo dos alu-
nos. Entre esses métodos merece destaque a resolução de problemas como um método eficaz para
desenvolver o raciocínio e para motivar os alunos para o estudo da Matemática.
"Os problemas matemáticos são resolvidos utilizando inúmeros recursos matemáticos, destacando,
entre todos, os princípios algébricos, os quais são divididos de acordo com o nível de dificuldade e
abordagem dos conteúdos. Nas séries iniciais os cálculos envolvem adições e subtrações; posterior-
mente, multiplicações e divisões.
Na 2ª fase do Ensino Fundamental os problemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos
algébricos, isto é, criamos equações matemáticas com valores desconhecidos (letras). Observe algu-
mas situações que podem ser descritas com utilização da álgebra.
"Exemplo 1
1º número: x
2º número: x + 2
3º número: x + 4
( x )+(x + 2) + (x + 4) = 96
Resolução
x + x + 2 + x + 4 = 96
3x = 96 – 4 – 2
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
3x = 96 – 6
3x = 90
x = 90/3
x = 30
1º número: x → 30
2º número: x + 2 → 30 + 2 = 32
3º número: x + 4 → 30 + 4 = 34
" Exemplo 2
Resolução:
3x + 4 = 5²
3x = 25 – 4
3x = 21
x = 21/3
x=7
Exemplo 3
A idade de um pai é o quádruplo da idade de seu filho. Daqui a cinco anos, a idade do pai será o triplo
da idade do filho. Qual é a idade atual de cada um?
Resolução:
Atualmente
Filho: x
Pai: 4x
Futuramente
Filho: x + 5
Pai: 4x + 5
4x + 5 = 3 * (x + 5)
4x + 5 = 3x + 15
4x – 3x = 15 – 5
x = 10
Pai: 4x → 4 * 10 = 40
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Exemplo 4
Resolução
2x + 3x = 20
5x = 20
x = 20/5
x=4
O número corresponde a 4.
Exemplo 5
Em uma chácara existem galinhas e coelhos totalizando 35 animais, os quais somam juntos 100 pés.
Determine o número de galinhas e coelhos existentes nessa chácara.
Galinhas: g
Coelhos: c
g + c = 35
2g + 4c = 100
Sistema de equações
Isolando c na 1ª equação:
g + c = 35
c = 35 – g
Substituindo c na 2ª equação:
2g + 4c = 100
2g + 4 * (35 – g) = 100
2g + 140 – 4g = 100
2g – 4g = 100 – 140
– 2g = – 40
g = 40/2
g = 20
Calculando c
c = 35 – g
c = 35 – 20
c = 15"
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