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São Carlos
2016
YURIKA OKAMOTO IWAKI
Versão corrigida
São Carlos
2016
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO
CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA
A FONTE.
IWAKI, Y. O. Interação de capsaicinóides com sistema modelo de membrana celular (2016) 120p. Tese
(Doutorado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2016
IWAKI, Y. O. Capsaicinoids interaction of with cell model membrane system (2016) 120p. Thesis
(Doctorate) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2016
Key words: capsaicinoids, malagueta pepper, dedo-de-moça pepper, Langmuir monolayers, Langmuir–
Blodgett film, liposome.
LISTA DE FIGURAS
Apresentação........................................................................................................... 27
Motivação e Objetivos ............................................................................................ 29
1. Introdução e Revisão Bibliográfica ............................................................. 31
Apresentação
Motivação e Objetivos
Objetivos específicos
1.1. Pimentas
1.1.1. Capsaicinóides
A) B)
1.2.1.1. Lipídios
A) B)
1.2.1.2. Proteínas
A) B)
C)
A) B)
C)
A) B)
A)
B)
Lipossomos
2. Procedimentos Experimentais
2.1. Materiais
Foram utilizados nos experimentos solução tampão fosfato-salino (PBS)
(8 g L-1 de NaCl, 0,2 g L-1 de Na2HPO4, 0,24 g L-1 NaH2PO4 , com pH 7.4; e sal
obtido da Synth). Os lipídios dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC);
dipalmitoilfosfatidilglicerol (DPPG); dioleoilfosfoetanolamina (DOPE);
dioleoilfosfatidilglicerol (DOPG); e cardiolipina (CL) foram adquiridos da Avanti Polar
Lipids, o lipopolissacarídeo de E. coli J5 (Rc mutant) (L5014) foi adquirido da Sigma
Aldrich, o clorofórmio e metanol da Merck. As estruturas dos fosfolipídios são
mostradas na Figura 13. A água foi previamente purificada pelo System Milli-Q -
Integral 10, da Millipore (resistividade 18.2 MΩcm; pH 5,6). Todos os outros
reagentes e soluções foram utilizados com grau analítico. Os experimentos foram
realizados em sala limpa com temperatura de 23 ± 1°C e umidade controlada.
A)
B)
C)
D)
55
E)
F)
2.2. Metodologias
A) B)
Figura 14 – Fotos dos dois tipos de pimentas utilizadas: a) Pimenta malagueta (Capsicum
frutescens) e b) Pimenta dedo-de-moça (Capsicum bacatum)
Figura 16 – Esquema explicativo da técnica BAM: a luz polarizada incide sobre uma
superfície com subfase pura, sendo que no ângulo de Brewster não ocorre
reflexão. Quando o laser incide sobre a monocamada a imagem é refletida no
detector, podendo ser observada durante a medida em tempo real. (figura
adaptada de http://www.biolinscientific.com/ksvnima/technologies).
Tabela 2 - Proporção de lipídios nas membranas de bactérias (EPAND et. al, 2010)
Figura 20 – Mini extrusora da Avanti Polar Lipids, para obtenção de lipossomos com
tamanhos iguais. (figura adaptada de
http://www.avantilipids.com/index.php?option=com_content&view=article&id=185
&Itemid=193, em 27/11/2015)
64
3. Resultados e discussões
72
-1
CMC = 0.0288 mg . mL
)
-1
Tensão superficial(mN m
68
64
60
56
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
-1
Concentração( mg mL )
74
A
72
70
68 -1
CMC = 0,06 mg mL
Tensão superficial( mN m )
-2
66
64
62
60
58
56
54 EB Dedo de moça
52
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10
-1
Concentração ( mg mL )
35 EB pimenta malagueta
0,0016 mg mL-1
0,0030 mg mL-1
Pressão superficial (mN m-1)
30 0,0050 mg mL-1
0,0060 mg mL-1
0,0150 mg mL-1
25
20
15
10
0 A
10 20 30 40 50 60 70 80 90
70 Malagueta
60 DPPC/PBS
Pressão Superficial ( mN m )
-1
-1
DPPC/0,001 mg mL
-1
DPPC/0,002 mg mL
50 DPPC/0,003 mg mL
-1
-1
DPPC/0,004 mg mL
-1
DPPC/0,005 mg mL
-1
40 DPPC/0,006 mg mL
30
20
10
B
0
20 40 60 80 100 120
2
B) Área Molecular ( Å )
70
Malagueta
60 DPPG/PBS
Pressão Superficial (mN m )
-1
DPPG/0.001 mg mL
-1
-1
DPPG/0.002 mg mL
50 DPPG/0.003 mg mL
-1
-1
DPPG/0.004 mg mL
-1
DPPG/0.005 mg mL
40 DPPG/0.006 mg mL
-1
30
20
10
C
0
20 40 60 80 100 120
2
Área Molecular( Å )
C)
40 50
0
0
20 40 60 80 100 120 40 60 80 100 120
Área molecular (A ) 2
Área molecular (A2)
A) B)
-1
Figura 24 – Cs para monocamadas para diferentes concentrações de EB de pimenta
malagueta (indicadas no encarte da figura) com: A) DPPC, B) DPPG.
para o DPPC, sendo que o efeito de condensação acima descrito para DPPG ocorre
a valores de pressão de superfície muito próximos do colapso da monocamada. As
monocamadas são expandidas para altas concentrações de caps (aumento a partir
de 0,003 mg mL-1), comprovando que as moléculas permanecem interagindo com os
lipídios na interface. O módulo de compressibilidade para a monocamada com
DPPG, na pressão de 50 mN m-1, é aproximadamente 200 mN m-1 e se reduz a 150
mN m-1 para concentração de 0,001 mg mL-1. Esses valores sofrem redução à
medida que a concentração de caps aumenta, até o valor de 100 mN m -1 para a
concentração de 0,006 mg mL-1.
Uma indicação de que os caps que compõem o EB da pimenta malagueta
interagem com a monocamada de fosfolipídios DPPC e DPPG está na Figura 25,
que mostra a variação de pressão superficial em monocamadas de fosfolipídio puro
e de fosfolipídios na sufbase variando a concentração de EB. Estes valores foram
obtidos das isotermas de pressão superficial antes da compressão da monocamada
de fosfolipídios com o EB das pimentas. Aumentando-se a concentração há um
aumento da pressão nas curvas de EB de pimentas sem a presença do fosfolipídio.
Com o fosfolipídio na interface ar/água há um aumento de pressão superficial
indicando interação entre as moléculas de fosfolipídio e EB de pimentas para
grandes áreas moleculares.
22 22 Malagueta
Malagueta
20 20
18
18
16
)
-1
)
16
-1
14
Pressão superficial (mN m
14
12
12
10
10
8
8
6
6
4
4
2 Pressão superficial com espalhamento de DPPG na interface.
2 Pressão superficial com espalhamento de DPPC na interface
Pressão superficial sem espalhamento de DPPG na interface.
Pressão superficial sem espalhamento de DPPC na interface 0
0
0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006
-1
Concentração (mg mL
-1
) Concentração (mg mL )
A) B)
30 EB pimenta dedo-de-moça
0,016 mg mL-1
Pressão superficial (mN m-1)
0,020 mg mL-1
25 0,030 mg mL-1
0,040 mg mL-1
0,050 mg mL-1
20
15
10
A
0
5 10 15 20 25 30 35
2
Área molecular (A )
A)
73
60
dedo-de-moça
DPPC/PBS
-1
-1
-1
DPPC/0.012 mg mL
-1
DPPC/0.020 mg mL
-1
40 DPPC/0.022 mg mL
-1
DPPC/0.026 mg mL
-1
DPPC/0.030 mg mL
30
20
10
B
0
40 60 80 100 120
2
Área Molecular (Å )
B)
70 dedo-de-moça
60
DPPG/PBS
Pressão Superficial ( mN m )
-1
-1
DPPG/0.004 mg mL
50 -1
DPPG/0.012 mg mL
-1
DPPG/0.018 mg mL
40 -1
DPPG/0.020 mg mL
-1
DPPG/0.026 mg mL
30
20
10
0
B
-10
20 40 60 80 100 120 140
2
Área Molecular ( Å )
C)
14
)
16
-1
)
-1
Pressão superficial (mN m
12
6 8
4
2
Pressão superficial com espalhamento de DPPC na interface
Pressão superficial sem espalhamento de DPPC na interface. dedo-de-moça
0
0,000 0,005 0,010 0,015 0,020 0,025 0,030 0,035 0,040 0,000 0,004 0,008 0,012 0,016 0,020 0,024
-1
Concentração (mg mL ) Concentração (mg mL
-1
)
A) B)
0,030 mg mL-1
Cs-1 (mN m-1)
0,018 mg mL-1
80 0,020 mg mL-1
80
40 40
0
0
40 60 80 100 120 40 60 80 100 120
Área molecular (Å2) Área molecular (Å2)
A) B)
-1
Figura 28 – Cs para monocamadas contendo diversas concentrações de EB de pimenta
dedo-de-moça (indicadas no encarte da figura) com: A) DPPC B) DPPG.
Em resumo, os filmes de DPPC são mais afetados pelos extratos das duas
pimentas do que os de DPPG. É provável que tal diferença seja atribuída à carga da
cabeça polar do DPPG, mas os dados apresentados aqui não permitem comprovar
esta hipótese. Os maiores efeitos da pimenta dedo-de-moça, por outro lado, podem
75
(estiramento C=O
Intensidade PM-IRRAS Normalizada (U.A.)
1526 1140
e região do vinileno)
(banda N-H)
(estiramento C-OH)
bandas de estiramento
Anel Aromático (banda O-H
1272 éter)
E.B. Malagueta
E.B. Dedo de Moça
Figura 29 - Espectro de PM-IRRAS para E.B. pimenta malagueta e E.B. pimenta dedo-de-
moça em monocamadas de Gibbs formadas a partir de soluções dos extratos na
-1
concentração de 0,05 mg mL .
1683 DPPC
DPPC/EB pimenta malagueta
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
1131
1300
1256
2843
1224
2853
2962
2975
2986
A
B
2800 2850 2900 2950 3000 1180 1200 1220 1240 1260 1280 1300
-1
Número de onda (cm-1) Número de Onda ( cm )
-1
Figura 31 - Espectros de PM-IRRAS na região: A) alcanos (2800 a 300 cm ) B) P=O (1224
-1 -1
cm ) para monocamadas de DPPC com EB pimenta malagueta (0,03 mg mL ) e
-1
EB pimenta dedo-de-moça (0,02 mg mL ) em subfase de tampão PBS (pH 7,4),
-1
π = 30 mN m .
2845
2918
DPPG
DPPG/EB de pimenta malagueta
DPPG/EB de pimenta dedo-de-moça
-1 -1
Figura 32 - Espectro de PM-IRRAS na região dos alcanos (2800 cm a 3000 cm ) para
monocamadas de Langmuir com DPPG/EB pimenta malagueta e EB pimenta
-1
dedo-de-moça (0,05 mg mL ) em subfase de tampão PBS (pH 7,4), π = 30 mN
-1
m .
1269
1400
1653 1194
DPPG
DPPG/EB de pimenta malagueta
DPPG/EB de pimenta dedo-de-moça
-1
Figura 34 - Espectro de PM-IRRAS na região C=O (1730 cm ), para monocamadas de
-
DPPG com E.B. pimenta malagueta e E.B. pimenta dedo-de-moça (0,05 mg mL
1 -1
) em subfase aquosa. π = 30 mN m .
1 mN.m-1
3 mN.m-1 4 mN.m-1
5 mN.m-1 10 mN.m-1
1 mN.m-1 7 mN.m-1
9 mN.m-1 10 mN.m-1
14 mN.m-1
9 mN.m-1 10 mN.m-1
0 mN.m-1
3 mN.m-1 8 mN.m-1
9 mN.m-1 11 mN.m-1
16 mN.m-1 19 mN.m-1
0 mN.m-1 9 mN.m-1
10 mN.m-1 11 mN.m-1
13 mN.m-1
0 mN.m-1
87
12 mN.m-1 13 mN.m-1
14 mN.m-1 16 mN.m-1
Π –ΔA
-1
PM-IRRAS BAM
(30 mN m )
DPPC DPPG DPPC DPPG DPPC DPPG
-1
Π =10 mN m
As imagens são Maior proporção de
Não houve
semelhantes com a regiões LE (regiões
malagueta
2 2
alterações
+8Å +15Å do DPPC sem EB - escuras) - condizente
significativas
indicando que não há com as isotermas.
-1 mais caps inseridos
1269 cm : houve
inversão da banda na monocamada.
com adição de EB
CH2: deslocamento de ambas as
-1
de 10 cm para pimentas: mudança
-1
maiores números na orientação do Π =10 mN m -1
Π =16 mN m
de onda: grupo fosfato de Domínios (LC) são
As imagens são
ordenamento das paralelo para maiores com
semelhantes com a
dedo-de-moça
15 mN mL-1
160
20
120
10
0
A 80
0,000 0,004 0,008 0,012 0,016
50 100 150 200 250
Área Molecular ( Å )
2 Concentração (mg mL-1)
A) B)
50
E. coli 240
-1
E. coli/EB pimenta dedo-de-moça 0,001 mg mL
-1
5 mN m-1
E. coli/EB pimenta dedo-de-moça 0,003 mg mL
40 E. coli/EB pimenta dedo-de-moça 0,006 mg mL
-1 220 10 mN m-1
E. coli/EB pimenta dedo-de-moça 0,010 mg mL
-1 15 mN m-1
Pressão superficial ( mN m )
200 20 mN m-1
-1
30 mN m-1
Área molecular (Å2)
30
180
160
20
140
10 120
100
0
C 80 E. coli/dedo-de-moça D
50 100 150 200 250 0,000 0,002 0,004 0,006 0,008 0,010
2
Área molecular ( Å )
C) D) Concentração (mg mL-1)
20
10 40
0 A
10 20 30 40 50 60 70 80 90 0,000 0,004 0,008 0,012 0,016
30 60
20
10
40
C
-10
10 20 30 40 50 60 70 80 90 0,000 0,004 0,008 0,012 0,016
50 A
5 mN m-1 S. aureus/EB malagueta
Pressão superficial (mN m-1)
10 mN m-1
160 15 mN m-1
40 20 mN m-1
30 mN m-1
20 120
10 S. aureus
S. aureus/EB pimenta malagueta 0,001 mg mL-1
S. aureus/EB pimenta malagueta 0,003 mg mL-1 100
S. aureus/EB pimenta malagueta 0,008 mg mL-1
S. aureus/EB pimenta malagueta 0,01 mg mL-1
0
S. aureus/EB pimenta malagueta 0,015 mg mL-1
B
80
20 40 60 80 100 120 140 160 180 0,000 0,004 0,008 0,012 0,016
Área (Ų) Concentração (mg mL-1)
A) B)
160
5 mN m-1 S. aureus/EB dedo-de-moça
S. aureus
10 mN m-1
50 S. aureus/EB pimenta dedo-de-moça 0,003 mg mL-1
15 mN m-1
S. aureus/EB pimenta dedo-de-moça 0,006 mg mL-1
20 mN m-1
Pressão superficial (mN m-1)
20
100
10
D
0 80
C 0,000 0,004 0,008 0,012 0,016
20 40 60 80 100 120 140 160 180 Concentração (mg mL-1)
2
C) Área molecular (Å ) D)
3.6.1. E. coli
membrana. A adição dos caps dos EB pode superar este efeito pela grande
interação entre os agrupamentos da cadeia alquílica, como observado nos espectros
de PM-IRRAS.
Analisando as bandas dos grupos fosfato nas cabeças polares dos
fosfolipídios (Figura 44B) em 1258 cm-1, é possível notar que não há nenhum
deslocamento das membranas contendo as pimentas em comparação com a
membrana pura de E. coli. Mas o aumento na intensidade das bandas nos espectros
contendo os EB de pimentas é indicativo de maior densidade de caps na interface.
Este mesmo comportamento pode ser observado nas bandas dos grupos vinileno
(C=C) em 1746 cm-1 na região da cauda (Figura 44C) e nas bandas de amina em
1614 cm-1 (Figura 44D) da cabeça polar do fosfolipídio DOPE.
E. coli 2922
E. coli/EB pimenta dedo-de-moça E. coli 1258
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
2901
2893
2832 2878
2823 2918
2844
30 mN 30 mN
2780 2800 2820 2840 2860 2880 2900 2920 2940 2960 1000 1100 1200 1300 1400
Número de onda (cm-1)
A) Número de Onda (cm-1) B)
96
E. coli
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
30 mN
para 1230 cm-1 como efeito de hidratação e maior número de ligações de hidrogênio
que o grupo participa com moléculas de água na interface (HÜBNER et.al, 1998).
LPS E. coli
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
30 mN
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
1244
2853
1285
2982
1113
1170
A C
2800 2850 2900 2950 3000 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300
Número de onda (cm-1) Número de onda (cm-1)
A) B)
Intensidade de PM-IRRAS normalizada (U.A.)
1698
P=O
D
B
1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800 1820 1840 1200 1220 1240 1260 1280 1300 1320 1340 1360 1380
-1 -1
Número de onda (cm )
C) D) Número de onda (cm )
3.6.3. S. aureus
S. aureus
S. aureus
2922 C
2917
1220
2850
2973
2982
2986 1224
A
2800 2850 2900 2950 3000 1180 1200 1220 1240 1260 1280 1300
Número de onda (cm-1) Numero de Onda (cm-1)
A) B)
S. aureus 1237
1178
1632
1154
1638
1219
1187
éster C-O
B D
1620 1630 1640 1650 1660 1670 1680 1690 1000 1050 1100 1150 1200 1250 1300
0,3
Y = 0,73952 + 0,00388 Y = 0,47274 X + 0,075
0,2
2
R = 0,9919 R2 = 0,981
0,2
Absorbância
Absorbância
0,1
0,1
3 mN.m-1 6 mN.m-1
15 mN.m-1 18 mN.m-1
22 mN.m-1
9 mN.m-1 15 mN.m-1
25 mN.m-1
3 mN.m-1 8 mN.m-1
103
11 mN.m-1 12 mN.m-1
15 mN.m-1 18 mN.m-1
30 mN.m-1 32 mN.m-1
34 mN.m-1 35 mN.m-1
18 mN.m-1 32 mN.m-1
37 mN.m-1 41 mN.m-1
11 mN.m-1 32 mN.m-1
33 mN.m-1
105
34 mN.m-1 36 mN.m-1
mais efetivas que o EB da pimenta malagueta, uma vez que foi obtido maior efeito
com menor concentração.
100
composição de E. coli
7 ug mL-1
70 ug mL-1
80 270 ug mL-1
500 ug mL-1
Intensidade (%)
670 ug mL-1
60
40
20
0
malagueta
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
A)
60
40
20
0
dedo-de-moça
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
B)
composição de S. aureus
100 2 ug mL-1
7 ug mL-1
20 ug mL-1
70 ug mL-1
80 100 ug mL-1
Porcentagem (%)
60
40
20
0
malagueta
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
A)
120
composição de S. aureus
1 ug mL-1
100 3 ug mL-1
5 ug mL-1
20 ug mL-1
80
Intensidade (%)
60
40
20
dedo-de-moça
-20
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
B)
Tabela 10 – Tabela com os principais resultados dos experimentos com composição lipídica de S. aureus com EB de pimenta malagueta e dedo-
de-moça.
Π –ΔA PM-IRRAS
-1
BAM
(30 mN (0,01 mg mL ) -1
Leakage
-1 -1
(0,01 mg mL )
m ) Π = 30 mN m
-1
14 cm – C-H
Π=36 mN m-1
Deslocamento para maiores números
Houve formação de domínios (LC)
de onda → ORDENAMENTO das
com pouca região expandida
malagueta
Tabela 11 - Tabela com os principais resultados obtidos nos experimentos com composição
lipídica de E. coli com EB de pimenta malagueta e dedo-de-moça.
Π –ΔA PM-IRRAS
BAM
(30 mN m- (0,01 mg mL-1) Leakage
1 -1
(0,01 mg mL-1)
) Π = 30 mN m
Não houve
Malagueta
formação de
75 Å2 -
Região dos carbonos: domínios →
Deslocamento para coerente com
menores números de isotermas de π-A
Foi mais efetivo
onda → DESORDEM que apresentam
Dedo-de-moça
Foram utilizadas
das cadeias alquílicas. expansão em altas
2
menores conc. do EB
125 Å pressões
de pimenta para obter
superficiais (regiões
o vazamento.
escuras - LE).
Tabela 12 - Tabela com os principais resultados obtidos nos experimentos com LPS de E.
coli com EB de pimenta malagueta e dedo-de-moça.
Π –ΔA PM-IRRAS
-1
(30 mN m ) (0,01 mg mL-1)
Π = 30 mN m-1
11 cm-1 – P=O
Malagueta
4 Å2
números de onda → DESORDEM
das cadeias alquílicas
110
111
Perspectivas futuras
100
LPS E. coli
80
Intensidade (%)
60
40
20
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
100
80
Intensidade (%)
60
40
20
LPS E. coli
0
0 2 4 6 8 10
Tempo (min.)
4. Conclusão
REFERÊNCIAS
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