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FISCALIDADE I
IRS
Fernando Silva
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NOTAS INTRODUTÓRIAS
O Código do Imposto sobre as pessoas singulares
(CIRS) foi aprovado pelo DL nº 442-A/88, de 30 de
novembro, e entrou em vigor em 01 de janeiro de
1989.
Este imposto resulta da agregação de vários impostos
parcelares (Contribuição Industrial, Imposto
Complementar, Imposto sobre a Indústria Agrícola,
Imposto de mais-valias, etc.) que se encontravam
dispersos no ordenamento jurídico-fiscal português,
daí ser apelidado na altura de “imposto único”.
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NOTAS INTRODUTÓRIAS
A tributação do rendimento em Portugal era um
sistema de impostos parcelares ou cedulares que
evoluiu para uma tributação dual, especialmente na
tributação das pessoas singulares.
A tributação passou a efetuar-se, para além da
natureza dos rendimentos tributáveis, também,
conforme a categoria dos sujeitos passivos
(singulares ou coletivos).
Daí, a grande reforma do imposto sobre o rendimento
operada nos finais da década de 80, trazer à luz do
nosso ordenamento jurídico-fiscal, dois códigos
distintos (embora complementares) sobre a
tributação do rendimento: CIRS e CIRC.
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480
2 010
1 500
2 639
21 805
7 328
16 224
IVA IRS IRC Imp. s/prod. Petr. Imp. s/ tabaco Imp. Selo Imp. s/ veículos
OE Var.
Impostos OE 1995 OE 2002
2015 2015/1995
Var.
Impostos OE 2015 OE 2023
2023/2015
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RECEITAS FISCAIS
Particularidades:
Em 1995:
A receita fiscal orçamentada total somava 16.101 ME
Os impostos directos representavam 37,2% da receita
Em 2023:
A receita fiscal orçamentada total somava 54.278 ME
Os impostos directos representavam 44,4% da receita
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IRS
• CARACTERÍSTICAS:
DIRECTO
ESTADUAL
ÚNICO
PERIÓDICO
NACIONAL
SUBJECTIVO
PROGRESSIVO
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• PRINCÍPIOS:
Territorialidade
Imediatismo
Capacidade contributiva
Realização
Totalidade
Tipicidade
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INCIDÊNCIA PESSOAL
• Artº 13º, nº 1 – Sujeito Passivo:
PESSOAS
SINGULARES
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INCIDÊNCIA REAL
• Artº 15º – Âmbito da sujeição:
Pela totalidade dos
seus rendimentos,
incluídos os obtidos
PRINCÍPIO
fora do território DA
nacional (Nº 1). RESIDÊNCIA
Residentes
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INCIDÊNCIA REAL
• Artº 15º – Âmbito da sujeição:
Pelos rendimentos
obtidos em território PRINCÍPIO DA
nacional (Nº 2) TRIBUTAÇÃO
NO PAÍS DA
FONTE
Não Residentes
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
Residência
parcial
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
Residência
parcial
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
• Artigo 16º, nº 6:
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
• Artigo 16º, nº 8:
Os sujeitos passivos que,
tornando-se fiscalmente
Residentes residentes nos termos dos
não n.ºs 1 ou 2, não tenham sido
residentes em território
habituais
português em qualquer dos
cinco anos anteriores .
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
• Artigo 16º, nº 9:
O sujeito passivo que seja
considerado residente não habitual
Residentes adquire o direito a ser tributado
não como tal pelo período de 10 anos
consecutivos a partir do ano,
habituais
inclusive, da sua inscrição como
residente em território português .
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
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CONCEITO DE RESIDÊNCIA
(REGIÕES AUTÓNOMAS)
Residência habitual
+ domicílio fiscal
Principal centro
de interesses
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SUJEITO PASSIVO
• Artº 13º, nº 2 – Agregado familiar:
Tributação individual em
REGIME REGRA relação a cada cônjuge ou
unido de facto
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SUJEITO PASSIVO
• Artº 13º, nº 3 – Agregado familiar:
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SUJEITO PASSIVO
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SUJEITO PASSIVO
• Artº 13, nº 5 – Conceito de dependente:
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SUJEITO PASSIVO
• Artº 13, nº 5 – Conceito de dependente:
Os filhos, adotados, enteados, e os Os afilhados civis que até à maioridade
sujeitos a tutela, maiores, inaptos estiveram sujeitos à tutela de qualquer
para o trabalho e para angariar meios dos sujeitos a quem incumbe a direção
de subsistência do agregado familiar, que não tenham
mais de 25 anos nem aufiram
anualmente rendimentos superiores ao
valor da retribuição mínima mensal
garantida
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SUJEITO PASSIVO
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SUJEITO PASSIVO
• Artº 14º - Tributação das uniões de facto
(c/ estatuto jurídico reconhecido)
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Tributação separada:
cada um dos cônjuges ou dos unidos de facto,
caso não esteja de tal dispensado (Artº
58º), apresenta uma declaração da qual
constam os rendimentos de que é titular e
50% dos rendimentos dos dependentes que
integram o agregado
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• Artº 63º - Agregado familiar
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• Artº 63º - Agregado familiar
Na constituição/dissolução do agregado
familiar, a tributação é feita de acordo
com o estado civil dos SP em 31/dez:
se forem divorciados ou separados judicialmente de pessoas
e bens, devem englobar os rendimentos próprios e a sua
parte nos rendimentos comuns, se os houver, bem como os
rendimentos dos dependentes a seu cargo;
Se forem casados, não separados judicialmente de pessoas
e bens, e optarem pela tributação conjunta, devem ser
englobados todos os rendimentos próprios de cada um dos
cônjuges e os rendimentos comuns, havendo-os, bem como
os rendimentos dos seus dependentes.
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• Artº 63º - Agregado familiar
Se em 31 de Dezembro se encontrar
interrompida a sociedade conjugal por
separação de facto, cada um dos cônjuges
engloba os seus rendimentos próprios, a sua
parte nos rendimentos comuns e os
rendimentos dos dependentes a seu cargo
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• Agregado familiar
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• Artº 57º - Declaração de rendimentos
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• Artº 58º - Dispensa da apresentação da
declaração
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• Artº 102º-C e Artº 22º da LGT –
Responsabilidade pela dívida do imposto
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