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Pregar Não é Copiar e Colar – Criando um Sermão a Partir de um

Esboço

Se você estava por aí vagando pela web para encontrar textos e


informações sobre esboços de sermões então pode parar.

Aqui será a seu desembarque para encontrar todas as informações cruciais


sobre como fazer o seu sermão e pregar a palavra COM MAESTRIA.

Você não precisa referências de dezenas ou centenas de sites ou livros


para aprender sobre pregação.

Para ser um bom pregador você só tem que continuar a ler as seguintes
seções para se familiarizar com todos os detalhes cruciais sobre o tema.

Resenha do livro MANUAL DE PREGAÇÃO – PREGAR NÃO É COPIAR

A pregação é uma prática antiga, sendo de se imaginar que não deveria ter
lugar num mundo conectado tecnologicamente como o nosso.

No entanto, a cada domingo os variados públicos acorrem aos templos para


ouvir os bons pregadores.

Estas pessoas estão em busca de relevância para as suas vidas, a tarefa por
excelência da pregação.

A grande questão é se é possível ensinar o ofício da pregação

As disciplinas de seminário e os livros publicados sobre o assunto indicam


que sim.
Um dos mais recentes é o Manual da Pregação , organizado pelo pastor John
Koessler e escrito por ele e seus colegas do Instituto Bíblico Moody, de
Chicago (EUA).

O livro pode ser lido com proveito por pregadores iniciantes e também pelos
mais experientes, sobretudo pela defesa da centralidade da Bíblia na
pregação, defesa que pode parecer obvia, mas não é, porque não é pequena
a tentação do abuso dos muitos recursos disponíveis e das experiências
pessoais do pastor.

Diante de tanta pressão e com tanto material de outros pregadores, por que
não apenas cortar, colar e pregar?

Por isto, vale a pena ler um livro que fala da sublimidade do ato
de pregar. Koessler compara e distingue as tarefas do profeta
bíblico e do pregador da Bíblia, mas lembra que “o peso que
recai sobre o pregador é igual e, ao mesmo tempo, diferente do
encargo do profeta. Ao profeta cabia a responsabilidade de
transmitir as palavras de Deus aos seus ouvintes com toda
precisão.

O pregador tem a mesma responsabilidade” (p. 22). É por isto que, quando
prepara ou comunica, o pregador tem que tremer.

“Manual da pregação” está organizado em quatro partes. As duas primeiras


são mais conceituais, com destaque para o valor que o pregador dá ao seu
ofício e para a primazia da Bíblia no sermão.

As duas outras partes têm um contorno prático e reservam os


dois últimos capítulos ao uso da voz e ao emprego da
tecnologia da informática no preparo e entrega de sermões.

Um dos momentos mais valiosos no livro é a valorização da


literatura como fonte para o pregador. Rosalie de Rosset
recomenda que os pregadores incluam mais que relatos
pessoais e elementos da cultura popular em suas mensagens,
para darem lugar a trechos de grandes obras literárias, como
romances, poemas e peças teatrais.

O que tem este livro de novo em relação aos demais?


Sublinho algumas características. A primeira é que ele reúne a visão de
diferentes pessoas. Embora sejam da mesma escola e com a mesma
perspectiva sobre ao lugar da Bíblia, seus ângulos são diferentes.

A segunda é que os vários aspectos envolvidos na pregação são tratados de


modo bastante sintético e com uma boa atualização bibliográfica, nas notas
de rodapé, que merecem um comentário.

Ao lado da excelente tradução, a edição brasileira foi muito


cuidadosa, indicando com precisão todos os livros que
conheceram traduções para o português.

Pode parecer óbvia a providência, mas nem todas as casas


editoriais o fazem. Sugiro que, na próxima edição, a Vida Nova
reúna ao final todas as referências bibliográficas. Ainda no
campo editorial, um índice remissivo seria de grande utilidade.

Outros aspectos podem ser destacados, mas termino com uma citação,
retirada do capítulo de sugere que o pregador faça, além de uma exegese do
texto, uma exegese da congregação.

Michael Milco admite: “Depois de muitos anos de ministério, hoje entendo a


importância de fazer a exegese das pessoas que se assentam nos bancos da
igreja. A cada semana, trabalham horas a fio em ambientes cheios de
estresse.

Encurvam-se sob o peso do passado.

Lutam para ter uma vida com sentido, segundo os princípios bíblicos. (…)
Imagine como nossas mensagens seriam diferentes se nos esforçássemos
para entender as pessoas do mesmo modo como nos aplicamos a entender o
texto bíblico” (p. 358).

Por esta e outras advertências, pregar não é copiar e colar.

DADOS DO LIVRO

Título: Manual de Pregação

Organizador: John Koessller


Tradutora: Susana Klassen

Editora: Vida Nova, de São Paulo

Páginas: 416

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Minha mãe sempre disse: Escute os mais velhos e experientes, eles tem
muito a ensinar e nos ajudar.

Então quando você estiver com dificuldades de elaborar seu sermão a dica
de ouro é esta:

 escute outros pregadores mais experientes. Assim seu trabalho será muito
mais suave, efetivo e divertido.
Uma boa jornada para você e esteja com o senhor.

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