Você está na página 1de 16

Outubro 2015 Ano 22 IGREJA CASA DE ORAÇÃO CEHAB

CLASSE

EU E MINHA NOVA VIDA

EBD - CASA DE ORAÇÃO CEHAB

Aluno: _________________________________________

Professor: ______________________________________
Aula 01
EU E MINHA NOVA VIDA:
Vivendo como filho
Lucas 15. 11-32
Introdução:

Nascemos de novo; da água e do Espírito. A vida que tínhamos


não temos mais. Tudo se fez novo e, sendo assim, precisamos aprender
a viver essa nova vida. Da mesma forma que, enquanto crianças, nos
deixamos ensinar o que é concernente à vida física, precisamos também
nos deixar ensinar o que diz respeito à vida espiritual.

Nova Identidade - Jo 1.12

Fomos criados por Deus, sendo assim, somos Suas criaturas. Mas,
depois que recebemos a Cristo em nossas vidas, tornamo-nos filhos.
Isso está bem explícito em Jo 1.12. Agora somos filhos, e um novo tipo
de relacionamento e direitos estão inseridos nessa relação. Veremos,
nesta lição, o que Deus nos reserva e o quer viver conosco nessa rela-
ção de Pai e filho.
Na parábola do filho pródigo, em Lc 15. 11-32, Jesus expõe ver-
dades espirituais sobre sua posição de Pai e tudo o que está ao nosso
dispor. Nela o pai é Deus e os dois filhos fazem alusão a nós..

Nela aprendemos que os filhos de Deus têm:


I - Lar;

Esse filho tinha um lar. Tinha um lugar de repouso e segurança.


Tinha um abrigo, proteção e não precisava se preocupar.
Como filhos, temos uma casa garantida (João 14.2), uma morada
segura. Não precisamos nos preocupar, pois estaremos abrigados eter-
namente.
II - Acesso ao Pai – v.12;

Quando o filho quis a parte dos bens, ele não foi a um servo mais
próximo de seu pai, mas foi diretamente a Ele e, sem formalidade ou bu-
rocracia alguma, pediu o que desejava.
Assim como o filho pródigo, temos livre acesso a Deus. Podemos
procurá-lo, no dia e hora que quisermos, e seremos ouvidos (Mt 6:6; Hb
4.15-16).

III - Bens - v.11;


O Pai repartiu entre seus filhos seus bens. Gálatas 4.6 -7 diz que,
por sermos filhos, Deus nos tornou também herdeiros. A nós Deus tam-
bém deu Seus dons e talentos.

IV - Suprimento;
O filho tinha, na casa do pai, todo suprimento que necessitava. Não
precisava se preocupar com o dia de amanhã, pois o pai estava ali cuidan-
do do seu futuro. Tinha tanto suprimento que, quando pensou em retor-
nar, percebeu que, se tivesse o suprimento de um dos empregados, para
ele já seria suficiente.
Não tem como estarmos na casa do pai, sermos filhos e não ser-
mos supridos por Ele. Os filhos de Deus podem estar certos de que nun-
ca padecerão necessidade. pois o Pai os suprirá.

V - Favor do Pai;

O pai sempre procura uma forma de abençoar o filho e busca to-


dos os meios possíveis para que isso aconteça. Na Bíblia não vemos, nos
evangelhos, nenhum filho buscando a Cristo em favor de seus pais, mas
vemos inúmeros pais buscando a bênção para seu filho. Deus é assim. Se
você deseja a bênção sobre a própria vida, saiba que Deus a deseja ainda
mais que você. O desejo Dele é de que você seja favorecido e agraciado.
O filho pródigo, ao retornar à casa do pai, contentou-se em ser
apenas um empregado, mas o Pai não permitiu e, mais uma vez, esse filho
recebe o favor do pai, a mão estendida, o perdão.

VI - Alegria do Pai sobre a nossa vida;


Só quem é pai sabe da alegria que sentimos com a felicidade dos
filhos. Alegramo-nos neles. Sentimo-nos felizes com sua existência, e essa
alegria não é por interesse ou por ambição de que um dia esse filho nos
sustente ou coisa desse tipo, mas nos alegramos pelo simples fato de os
termos. Simplesmente por serem nossos filhos.

Na parábola, vemos claramente a alegria do pai ao ter o filho de


volta, mesmo que sujo, fedido, sem nenhum dinheiro. O pai se alegrou
pelo simples fato dele ser seu filho e estar de volta. Deus, da mesma for-
ma, alegra-se em nós, na nossa existência. Chega a ser difícil de entender,
mas a Palavra diz que Ele se deleita em nós (Ez 20.41).

Conclusão:

Muitos filhos vivem dentro da casa do Pai, mas não desfrutam de


tudo que o Pai pode oferecer. Muitos vivem como o filho mais velho da
parábola, tendo tudo à sua disposição e não desfrutando de nada.

Você é filho. Então, viva como filho!


Aula 02
VIVENDO DE UMA NOVA FORMA
“Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de
que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também
nós vivamos uma vida nova.” ( Rm. 6.4)
Introdução:
Nova vida requer novos pensamentos, anseios e posturas. Não
tem como termos uma nova vida se continuarmos com velhas atitudes.
Agora, justificados em Cristo, somos novas criaturas, as coisas velhas já passaram
e tudo se fez novo; sendo assim, nova postura é exigida de nós pelo próprio
Deus.
NOVA POSTURA – Ef 2. 1-6 / Ef. 4. 22-30
A pregação de Cristo era uma só: “Arrependam-se”. Arrependi-
mento genuíno gera, automaticamente, mudanças. Se Cristo via neles uma
necessidade de arrependimento, é porque agiam de forma inadequada. E,
não só eles, mas nós também.
Quando, verdadeiramente, nos arrependemos da nossa vã maneira
de viver, uma nova postura começa a ser exteriorizada.
Em Efésios 4.22-30, Paulo aborda uma nova postura em 4 áreas:
 V.23 - Novos pensamentos;
 V .25, 26, 28, 32 - Novas posturas para com o próximo;
 V. 29, 31 - Nova postura pessoal;
 V. 30 - Nova postura para com Deus.

NOVO TESTEMUNHO

Testemunho é declaração, é depoimento. Se antes da chegada de


Cristo às nossas vidas, emitíamos um testemunho, agora precisamos
emitir outro. Se antes nos preocupávamos em não “manchar” o nosso
nome, agora precisamos nos preocupar com o nome de Cristo. Carrega-
mos, agora, conosco esse nome e precisamos zelar por ele.
Sobre o testemunho cristão, algumas coisas precisam ser pensadas:
 Nosso testemunho, agora, precisa elevar Cristo e não ridicula-
rizá-lo;
É com muito pesar que digo que o nome de Cristo tem sido des-
prezado e ridicularizado pelos ímpios por causa do péssimo testemunho
de alguns cristãos.

 Nosso testemunho pode abrir portas para Cristo ou fechá-las;


Muitos que se dizem cristãos têm fechado portas para que outros
queiram se entregar a Cristo, tamanho tem sido seu mau testemunho.
Pessoas não conseguem acreditar no Cristo puro, santo e que muda histó-
rias, pois não conseguem ver isso na vida daqueles que têm a responsabi-
lidade de o “revelar” ao mundo.
Marcos 14.53-54 diz que todo o Sinédrio procurava testemunho
contra Jesus para o matar, mas não encontraram. Se as pessoas procura-
rem testemunho contra nós, encontrarão?
No reino babilônico vigiaram e vasculharam a vida de Daniel, pro-
curando algo que o pudesse desqualificar, e NADA encontraram. E se
fizerem isso com a nossa vida? O que encontrarão?
Se procurarem algo contra a nossa honestidade, fidelidade, submis-
são, o que encontrarão?
I Timóteo 3.7 diz: “Também é necessário que tenha bom testemunho dos de
fora, para que não seja envergonhado nem caia na armadilha do Diabo.”
Se forem aos familiares buscando testemunhos nossos, o que ouvi-
rão? Se forem às lojas onde compramos, o que falarão?
Carregamos, agora, o nome de Cristo, o Filho de Deus. Isso traz
um peso de responsabilidade muito grande sobre nossos ombros, no
que diz respeito ao testemunho.
Sl 119.1, 80 - “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu ca-
minho que andam na lei do Senhor; Seja o meu coração irrepreensível
nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado”.
I Tessalonicenses 5.23 – “O mesmo Deus da paz vos santifique em
tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e
irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Filipenses 2.15 – “... para que vos torneis irrepreensíveis e since-
ros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e
corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo...”
Martyn Loyd Jones diz em um de seus livros assim: “o maior mé-
todo de evangelismo que a igreja possui é o seu testemunho”. O
que atrai o ímpio é ver na Igreja o que eles não veem em lugar nenhum.
Ver nos crentes aquilo que eles não veem em ninguém. Pense nisso.
CARÁTER CRISTÃO
Segundo o dicionário, “caráter é um conjunto de características e
traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo. É um
feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes.
Sendo assim, caráter é mais que falar, é ser. É o que está oculto,
enraizado e que nos faz agir da forma que agimos.
Aquele que foi nascido de novo precisa BUSCAR o caráter de Cris-
to pra si. Significa querer e apreender esses valores para a sua vida. É ter
os valores cristãos impregnados em seu coração a ponto de, NATU-
RALMENTE, deixá-los transparecer em nossa vida.
Talvez alguns achem difícil ter o caráter de Cristo, mas não é. O Pr.
Esaú Bezerra diz que “caráter é decisão”. É dizer: “A partir de hoje, eu
não roubo mais, não minto mais, não serei mais infiel... É decisão! É
deixar que seu caráter seja forjado por Ele e buscar, ardentemente, que
isso aconteça.
Conclusão:
Como tem sido nossa nova vida? Quando olhamos pra nós mes-
mos, será que conseguimos ver Deus satisfeito com a vida que temos le-
vado?
Aula 03
SINALIZADORES DA NOVA VIDA
"Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom.
Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem
uvas de ervas daninhas.” (Lc 6. 43-44)
Introdução:
A partir do momento em que nos entregamos a Cristo, entramos
numa nova dimensão, uma nova realidade de vida. Novos valores e práti-
cas começam a permear a vida daquele que tem, agora, Cristo morando
em seu coração.
OBEDIÊNCIA – I Jo 5.3
Colossenses 3.6 diz que a ira de Deus virá sobre os filhos da deso-
bediência. É assim que Paulo denomina os ímpios – filhos da desobedi-
ência.
Deus nunca se agradou da desobediência. Saul perdeu o trono,
Sansão perdeu a honra e a vida por causa dela. Como filhos regenerados,
não devemos permitir que ela faça parte da nossa vida.
Obediência é consequência do amor. Todo aquele que ama a Deus
O obedece. Por isso o primeiro mandamento é amar a Deus! Jesus foi
obediente até a morte (Fp 2.8). E você? Como vê as leis do Senhor? Co-
mo olha para Suas normas e preceitos?
Na Bíblia, Deus nos expõe o que Ele pensa sobre:
Missões - Mc 16.15; Santa Ceia - Lc 22.19; Ajuda ao próximo - Lc 10.37;
Pecado - Jo 8.11
Estamos obedecendo? Um sinalizador de que realmente estamos
vivendo uma nova vida é quando olhamos pra nossa vida e conseguimos
ver nela a obediência a Deus.
AMOR
Se Deus é, em sua essência, amor (I Jo 4.16), isso significa que o
resultado de uma nova vida é andarmos em amor. Ao nascer de novo,
passamos a ter a vida de Deus em nós. Cristo não só nos proporcionou
essa vida, mas também nos ensinou a como manifestá-la: ela deve ser vi-
vida em amor.
Diante dessa realidade tão profunda, no contexto da nova vida, al-
gumas perguntas são levantadas: “Estou amando quando julgo? Estou
amando quando dou calote em alguém? Estou amando quando me-
nosprezo alguém? Estou amando quando não faço o bem? Estou
amando quando não me importo?”
FRUTIFICAÇÃO CONSTANTE
Um outro sinalizador de que estamos em novidade de vida é o fato
de estarmos frutificando. Não há como vivermos “abrigando” Deus em
nosso interior e não frutificarmos, e não gerarmos vida por onde passar-
mos.
Essa frutificação se dá em todas as estações da vida, juventude ou
velhice (Sl 92. 14). Nas diferentes “estações” da vida (Fp 4.13), isso acon-
tece, porque o poder que atua dentro de nós é extraordinariamente
maior do que o poder que está atuando do lado de fora.
DESEJO PELA SANTIFICAÇÃO – I Ts 4.3
E por fim, mas não menos importante, e, talvez, seja até o princi-
pal, é o desejo por mudanças – santificação. Sabedor de que o pecado
atrapalha o relacionamento com Deus, aquele que nasceu de novo tem
o desejo constante de santificação para que nada se interponha nessa no-
va comunhão. E, com a presença do Espírito Santo, essa busca por santi-
ficação torna-se algo diário. Coisas com as quais, antes, não nos importá-
vamos, agora, passam a ser significativas. Coisas que achávamos peque-
nas, passam agora a ter grande valor. Pequenas mentiras, atitudes erradas
e “feias” passam, agora, a nos incomodar.

Conclusão:
Quando olhamos para nossa vida, conseguimos ver nela obediência
aos preceitos do Senhor, amor, uma frutificação constante, um desejo
insaciável por santificação? Se elas estão presentes, aleluia, podemos nos
alegrar; estamos vivendo uma nova vida!
Aula 04
VIVENDO O REINO
“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu
amor,” (Colossenses 1.13).

Introdução:
Há mais de 110 referências no Novo Testamento sobre o Reino e,
apenas no Evangelho de Mateus, essa expressão é citada 33 vezes. Jesus,
por 3 anos, passou por toda a região onde vivia, pregando esse Evange-
lho do Reino. O que é isso? Como ele acontece? É para hoje ou apenas
para o milênio? É isso que iremos estudar nessa lição.
O que o Reino de Deus não é:
Em Romanos 14.17 diz que o reino de Deus não é comida nem
bebida. Sendo assim, dizer que estamos vivendo o reinado de Deus não
significa sermos prósperos, termos fartura, prosperidade, saúde,
“aparentes vitórias” ou qualquer coisa nesse sentido, pois o reino de
Deus não consiste nisso. Jesus, interrogado pelos fariseus a respeito de
quando viria o reino, disse: “O reino não vem com coisas visíveis... mas ele está no
meio de vós ( Lc 17.20-21). O reino de Deus não é nada físico nem aparen-
te, e sim espiritual.
Definição:
W. E. Vine diz que a palavra traduzida como reino é, principalmen-
te, um substantivo abstrato significando soberania, poder real e domínio.
Sendo assim, não estamos errando ao dizer que o Reino de Deus é esta-
belecido quando Ele está soberanamente tendo o domínio.
Viver o reino de Deus é permitir que Ele tome as decisões, e tenha
a Sua vontade realizada sobre a nossa vida. E é por meio desse reinado
que Ele cumpre na Terra Seus propósitos através de cada um de nós.
Considerações sobre o Reino:
I - Cristo trouxe o Reino à Terra (Mt 4.17);
“ É chegado o reino dos céus”. Haverá um reino milenar onde Cristo,
juntamente com os Seus, reinará. Isso é bíblico, mas existe também um
reino espiritual, desejado por Deus, acontecendo HOJE na vida daqueles
que recebem a Cristo. Então, podemos, desde já, viver esse reinado, pois
Ele está entre nós e dentro de nós (Lc 17.20-21).
II - Viver o reino é fazer a vontade do Rei;
Não existe reinado onde o rei não governa, onde sua vontade não é
executada. Se Deus reina, então, a Sua vontade precisa prevalecer. Com
Cristo foi assim: a vontade do Pai sempre estava acima da sua (Lc 22.42/
Jo 6.38). Enquanto a vontade Deus não estiver prevalecendo à nossa, Ele
não estará reinando. Quando você está diante de uma decisão a ser toma-
da, e você tem um desejo e Deus tem outro, qual prevalece?
III - Todo reino tem os valores do Rei;
Assim como um executivo conduz a empresa de acordo com seus
valores, o reino de Deus também tem as Seus valores: justiça, paz e ale-
gria no Espírito Santo (Rm 14.17). Se Cristo reina em mim, então, esses
valores precisam ser vistos em mim. Cristo vivia a justiça, tinha paz, mes-
mo sabendo de tudo o que iria lhe acontecer e, independente das circuns-
tâncias, vivia em completa alegria no Espírito.
O propósito de Deus é de que esses mesmos valores sejam vividos
por nós.
O versículo base nos fala de um “translado”. Estávamos num local
(Império das Trevas) e agora estamos noutro (Reino do Filho). Temos
um dono, vivemos debaixo do comando de um rei: Jesus. Mas o Rei só
será o comandante se permitirmos. Você tem vivido o Reino de Deus?
PASSOS PARA QUE O REINO DE DEUS
SE CUMPRA EM NÓS

I – Arrependimento (Mt 3.2; At 3.19);

A mensagem de João Batista, de Cristo e dos apóstolos era uma só


e. Todos eles concordavam que, para que Ele, Cristo, fosse o Rei, era
necessário, em primeiro lugar, o arrependimento.
O arrependimento é a porta de entrada para que Cristo comece a
entrar na nossa vida e, a partir daí, com nossa permissão, o Reino come-
ce a ser instaurado.
Você já se arrependeu dos seus pecados?

II – Sermos pobres em espírito (Mt 5.3);

No Novo Testamento grego, percebe-se que não há a preposição


“de” inserida na tradução portuguesa, mas um dativo para a preposição
“em” (tanto que algumas versões mais atuais já vêm trazendo a tradução
“ em” espírito ou “humildes de espírito”), e aí muda um pouquinho a
nossa compreensão para esse versículo tão importante. Com a preposição
“de”, ser pobre de espírito pode gerar uma falsa interpretação de que se-
ria aquele que é espiritualmente vazio, mas com a preposição “em” fica
bem mais claro para entendermos o que Mateus narrou, que seria ter um
espírito manso, humilde, submisso, sem altivez ou coisas desse tipo. E, se
lermos com cuidado esse versículo, veremos que ali diz que deles é o rei-
no. O reino já é deles. Essas pessoas já estão arrebanhadas no Reino de
Deus. E por quê? Porque essas pessoas, pobres em espírito, recebem a
mensagem do Evangelho sem resistência e se submetem. Entregam seus
direitos a esse Rei e não têm nenhuma dificuldade em fazer isso. Por isso
os pobres em espírito são bem-aventurados. Cristo consegue reinar em
seus corações e daí a afirmação “deles é o reino”! Aleluia!
Para que o Reino de Deus seja real, precisa-se de uma completa
submissão, de um empobrecimento pessoal cedendo lugar à riqueza de
Cristo. Você tem sido pobre em espírito?
III – Viver de acordo com as prioridades desse reino (Cl 3.1-3);
O cidadão do reino, agora, tem novas prioridades, novas metas,
novos anseios. Paulo diz em Colossenses 3 que aquele que foi crucificado
com Cristo, isto é, aquele que tem Cristo reinando em si:
 Pensa nas coisas dos céus – v. 2;
 Busca as coisas dos céus – V.1;
 Permite que sua vida carnal morra para, agora, viver a vida de Cris-
to v. 3. Isso é viver o Reino de Deus. Você, como uma nova criatu-
ra que agora é, tem vivido o Reino?

Conclusão:
Os que vivem o Reino, são aqueles que permitem que Deus e a Sua
Palavra tenham domínio sobre suas vidas! São aqueles que foram crucifi-
cados com Cristo; logo já não são eles, quem vive, mas é Cristo que
vive neles. E a vida que agora vivem na carne, vivem na fé do Filho
de Deus, que os amou e se entregou por eles. (Gl 2.20)

Kenia Costa Gregório


ANOTAÇÕES:

Você também pode gostar