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estudar por materiais desatualizados, isso pode custar o seu sonho, sua aprovação não tem preço.
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PS. A valorização e respeito pelo meu trabalho é o que me fará continuar prestando este serviço. Lembre-se
disso antes de compartilhá-lo com alguém pois o material é individual e proibido o seu compartilhamento, ainda que
gratuita. A investigação social, etapa do concurso, leva essas condutas em consideração. Todos os direitos reservados –
Otávio Souza, PMMinas.
“O art. 184 do Código penal prevê apenas um núcleo: violar, que significa transgredir, desrespeitar, ofender o direito de autor,
publicando, reproduzindo ou modificando, à revelia, sua obra. Trata-se de norma penal em branco, cujo conteúdo (direito de autor) deve
ser complementado pela Lei nº 9.610/98. (...)” (SANCHES, 2016, p. 590).
Aqui é importante notar que para a configuração da conduta típica prevista no caput é prescindível a verificação da
obtenção de proveito econômico do sujeito ativo do tipo penal. Basta que a conduta seja realizada sem autorização legal daquele
que detém o direito autoral para que a infração penal reste configurada. Nesse sentido, também é de se destacar o art. 29, I e IX, da
Lei nº 9.610/1998, que diz que “depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades,
tais como: (I) a reprodução parcial ou integral; (...) (IX) a inclusão em base de dados, o armazenamento em computador, a
1
microfilmagem e as demais formas de arquivamento do gênero”.
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................................... 2
INFORMÁTICA ...............................................................................................................170
Licenciado
1
para - Thiago da silva pereira - 14623729613
https://ibijus.jusbrasil.com.br/artigos/694028698/rateio-de-materiais-sem-fins-lucrativos-e-crime, - Protegido
acessado em 15/07/2021,por Eduzz.com
às 18:29.
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL ..............................217
LÍNGUA PORTUGUESA
Bizu: 64,46% das questões da banca SELECON são interpretação de texto (ou seja, das 10 questões, de 6 a 7 serão
sobre interpretação de texto). Isso dito, saiba que a melhor forma de se preparar para esse tópico é indo para o campo
de batalha, isto é, FAZENDO QUESTÕES específicas da banca.
Top 1 Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, parênteses etc) – 27 (questão 105 a 131) (7.80%)
Top 2 Coerência e Coesão (Uso dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc) – 26 (questão 132 a 157) (7.51%)
Crase - 7 (2.02%)
Adjetivo - 4 (1.16%)
Preposição - 4 (1.16%)
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão da
Universidade Howard, talvez a maisimportante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se tornou tão
central na cultura americana que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os clássicos, que são
clássicos justamente porque permitem uma conversação universal, abarcando pensadores de diferentes eras e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição não tem
dinheiro para tudo e teve de estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão, Aristóteles e
outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento exclusivo dedicado a esses pensadores.
Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de estudiosos que
garantirão que nosso conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém, que o chamado cânon
ocidental será cada vez mais objeto de estudo de especialistas e menos um corpo de referências que todos os cidadãos educados
reconheçam.
Isso é ruim, porque, assim como a concordância acerca do que são fatos é fundamental para a ciência e a democracia, um universo
de noções comuns em que as pessoas possam se apoiar para dialogar, trocar ideias e identificar-se é vital para a constituição de
uma sociedade. E é preferível que esse universo seja povoado por autores densos, que comportem interpretações complexas e que
resistiram ao teste do tempo a que seja determinado pelos modismos simplificadores das guerrasculturais.
A organização interna do segundo e do terceiro parágrafos é baseada em estratégia linguística com a função de:
a) relatar um debate
b) descrever uma cena
c) narrar um evento
d) orientar uma ação
De acordo com a definição proposta no segundo parágrafo, os clássicos assumem a condição de:
a) ultrapassado
b) universal
c) regional
d) subjetivo
As disparidades raciais fazem parte do nosso cotidiano e, em determinados contextos, tendem a dificultar o processo de
desenvolvimento das nações. Apesar disso, existecrescente conscientização sobre os desafios dessa agenda e progressivo aumento da
pressão para endereçá-la com o cuidado que merece.
O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita. A morte de George Floyd,
conjuntamente com a onda de protestos antirracistas de 2020, pode dar a impressão de que a situação racial não está evoluindo.
Alguns acreditam que as relações raciais lá são piores que a discriminação, relativamente implícita, da sociedade brasileira.
De fato, os americanos ainda precisam enfrentar diversos desafios. Porém, há progressos tanto na redução quanto no diagnóstico
empírico das disparidades.
De acordo com Robert Margo, da Universidade de Boston, a razão da renda per capita dos negros sobre a dos brancos aumentou
significativamente entre 1870 e 2010.
Em um período de cerca de cinco ou seis gerações, essa proporção passou de pouco mais de 25% para cerca de 66%. A título de
comparação, no caso brasileiro , esse número em 2019 foi aproximadamente 52%.
Em ambos os casos, para progredir na convergência de rendimentos e na redução das disparidades, será necessário avançar no
enfrentamento da discriminação e dalacuna educacional.
Em uma análise, usando os dados de 1979 de pesquisa realizada por Roland Flyer, da Universidade de Harvard, os homens negros
americanos ganhavam 39,4% a menos do que os homens brancos. Já as mulheres negras apresentavam rendimentos cerca de 13,1%
menores do que as brancas.
No entanto, quando levamos em consideração o desempenho educacional obtido em outro teste, esse diferencial caiu para 10,9%
entre os homens e para 12,7% entreas mulheres.
educacional sobre o desemprego, o encarceramento e a saúde. Desse modo, o pesquisador advoga que o principal problema racial
americano recente é procurar diminuir a lacuna da performance educacional.
Estudos apontam que essa lacuna começa na infância. Crianças negras enfrentam obstáculos que comprometem o seu progresso. De
um lado, o contexto de vulnerabilidade socioeconômica influencia negativamente as suas trajetórias. Do outro, tem-se que as
manifestações discriminatórias implicam vivências distintas das crianças brancas.
Reconhecendo esse desafio, o governo e a sociedade civil americana criaram, nas últimas cinco décadas, uma série de
intervenções com o intuito de diminuir asdisparidades educacionais.
Isso permitiu considerável avanço da literatura empírica. Diversas evidências sugerem que as políticas voltadas para a primeira infância
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representam poderosos instrumentos na luta contra as desigualdades.
a) distâncias regionais
b) fronteiras nacionais
c) atividades culturais
d) diferenças educacionais
a) historicamente inexistente
b) perversamente apaziguada
c) intensamente revisitada
d) relativamente implícita
a) impedimento de avanços
b) intensificação das causas
c) ampliação da conscientização
d) reconhecimento dos benefícios
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão da
Universidade Howard, talvez a maisimportante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se tornou tão
central na cultura americana que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os clássicos, que são
clássicos justamente porque permitem uma conversação universal, abarcando pensadores de diferentes eras e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição não tem
dinheiro para tudo e teve de estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão, Aristóteles e
outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento exclusivo dedicado a esses pensadores.
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Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de estudiosos que
garantirão que nosso conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém, que o chamado cânon
ocidental será cada vez mais objeto de estudo de especialistas e menos um corpo de referências que todos os cidadãos educados
reconheçam.
Isso é ruim, porque, assim como a concordância acerca do que são fatos é fundamental para a ciência e a democracia, um universo
de noções comuns em que as pessoas possam se apoiar para dialogar, trocar ideias e identificar-se é vital para a constituição de
uma sociedade. E é preferível que esse universo seja povoado por autores densos, que comportem interpretações complexas e que
resistiram ao teste do tempo a que seja determinado pelos modismos simplificadores das guerrasculturais.
No ponto de vista assumido pelo autor do texto, a preocupação em relação aos clássicos se caracteriza por:
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma memória
imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu efeito
comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao redor.
E a reação do grupo determina o curso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado contamine outras
pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica por
volta de 95%. Se um número suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a população como
um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho quando
entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão alcançadas
no curto prazo. Para agravar a situação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de perto e
com tanta expectativa a produção do conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram
canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas das
quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao desenrolar dessa
busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da pesquisa
sobre a Covid-19 têm forçado adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
discussões sobre a construção do conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais
proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a respeito
da formação do conhecimento científico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção da ciência.
"Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou" (1° parágrafo). Com base na discussão do texto, a justificativa para essa
ideia é:
a) a vacina já causa a doença nas pessoas
b) a imunização reduz o risco de transmissão
c) o recurso financeiro garante o acesso de todos
d) o trabalho de divulgação favorece a proteção individual
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma memória
imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu efeito
comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
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Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao redor.
E a reação do grupo determina o curso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado contamine outras
pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica por
volta de 95%. Se um número suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a população como
um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho quando
entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão alcançadas
no curto prazo. Para agravar a situação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de perto e
com tanta expectativa a produção do conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram
canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas das
quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao desenrolar dessa
busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da pesquisa
sobre a Covid-19 têm forçado adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
discussões sobre a construção do conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais
proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a respeito
da formação do conhecimento científico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção da ciência.
Considerando uma leitura global do texto, observa-se que, além de informar sobre o estágio atual dos estudos sobre a Covid-19, o
texto tem o propósito de:
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma memória
imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu efeito
comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao redor. E
a reação do grupo determina o curso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado contamine
outras pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica
por volta de 95%. Se um númerosuficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a população
como um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho quando
entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão alcançadas
no curto prazo. Para agravar a situação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.Essa é uma batalha que
precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de perto e com tanta expectativa a
produção
Licenciadodo para
conhecimento
- Thiagocientífico. E esse processo
da silva pereira pode às -vezes
- 14623729613 parecer
Protegido caótico.
por Eduzz.com
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram
canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas das
quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao desenrolar dessa
busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da pesquisa
sobre a Covid-19 têm forçado adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
discussões sobre a construção do conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais
proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a respeito
da formação do conhecimento científico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção da ciência.
De acordo com a argumentação da autora, a epidemia é considerada uma construção coletiva pelo seguinte motivo:
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água. O
acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices melhores,
enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de políticas públicas que assegurem o atendimento, que é
dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a conservação do próprio
recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta de esgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de
Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas ambientais
e de saúde. "Essa falta de infraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de todo o país", diz o
especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e pela agricultura,
como o lançamento de agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade dos
corpos hídricos. Essa vegetação protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e permite a
recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco Gonçalves
Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos podem levar a uma
indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na formação
de bacias hidrográficas, vem sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado pode levar a uma
degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais firme tem
levado a uma superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande de nascentes
e uma degradação e diminuição da disponibilidade de água", enumera.
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(Disponível em https://www.dw.com/pt-br/os-desafios-daconserva% C3%A7%C3%A30-da-%C3%A 1 gua-no-brasil/a-4 7996980)
A mobilidade da criança
O que significa a mobilidade para os pequenos habitantes das cidades brasileiras? Para parte deles, o ir e vir está sempre
relacionado ao carro. Das janelas dos automóveis, eles enxergam reflexos da cidade, mas não participam dela.
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é
considerado um intruso, um invasor doespaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do semáforo
é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira seacostuma a caminhar em calçadas muito estreitas e até em
ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um território de guerra – o fato
de que o Brasil é o quarto país do mundo em mortes no trânsito fala por si só. Pesquisadores internacionais há tempos discutem os
efeitos da “imobilidade” e da violência no trânsito no desenvolvimento físico, cognitivo, motor e social das crianças. Exercer a
independência numa cidade segura é fundamental para o crescimento saudável. Nos países em que as crianças andam de bicicleta e a
pé com segurança, como na Holanda e na Dinamarca, por exemplo, os acidentes são praticamente inexistentes e a infância é um período
de feliz interação na sociedade.
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de crianças no
espaço público como indicador de sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”, ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo. “Uma
criança que fica circunscrita à locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais dificuldade em
perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para a vida em sociedade. Há ainda a questão do sedentarismo, do
sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para desenvolver atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade. Na
próxima vez que levar seus filhos à escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando ideias sobre o
que vocês veem? Assim, eles aprendem a ser cidadãos e a viver o coletivo, enquanto exigimos que o poder público priorize a proteção
das nossas crianças.
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é
considerado um intruso, um invasor doespaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do semáforo
é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira seacostuma a caminhar em calçadas muito estreitas e até em
ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um território de guerra – o fato
de que o Brasil é o quarto país do mundo em mortes no trânsito fala por si só. Pesquisadores internacionais há tempos discutem os
efeitos da “imobilidade” e da violência no trânsito no desenvolvimento físico, cognitivo, motor e social das crianças. Exercer a
independência numa cidade segura é fundamental para o crescimento saudável. Nos países em que as crianças andam de bicicleta e a
pé com segurança, como na Holanda e na Dinamarca, por exemplo, os acidentes são praticamente inexistentes e a infância é um período
de feliz interação na sociedade.
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de crianças no
espaço público como indicador de sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”, ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo. “Uma
criança que fica circunscrita à locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais dificuldade em
perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para a vida em sociedade. Há ainda a questão do sedentarismo, do
sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para desenvolver atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade. Na
próxima vez que levar seus filhos à escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando ideias sobre o
que vocês veem? Assim, eles aprendem a ser cidadãos e a viver o coletivo, enquanto exigimos que o poder público priorize a proteção
das nossas crianças.
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso
entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das
estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância,
mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a
partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou
sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo
aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e
também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de
alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as
iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a
eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo
marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde
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1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno
do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devidoà pressão de diversas associações da
indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor
deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta
da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos
fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidadeou
que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados
pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a
publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a
publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade
superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de
desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para
alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.
“O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco,
e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.” (1º parágrafo)
a) indispensável
b) produtiva
c) maléfica
d) infalível
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso
entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das
estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância,
mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a
partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou
sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo
aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e
também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de
alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as
iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a
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eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo
marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde
1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno
do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devidoà pressão de diversas associações da
indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor
deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta
da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos
fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidadeou
que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados
pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a
publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a
publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade
superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de
desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para
alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso
entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das
estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância,
mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a
partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou
sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo
aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e
também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de
alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as
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iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a
eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo
marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde
1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno
do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devidoà pressão de diversas associações da
indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor
deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta
da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos
fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidadeou
que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados
pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a
publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a
publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade
superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de
desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para
alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso
entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das
estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância,
mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a
partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou
sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo
aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e
também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de
alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde
1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno
do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devidoà pressão de diversas associações da
indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor
deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta
da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos
fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidadeou
que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados
pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a
publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a
publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade
superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de
desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para
alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.
A partir da discussão do texto, é possível estabelecer entre as expressões “publicidade de alimentos” e “obesidade infantil”, contidas no
título, uma relação definida, respectivamente, pelo seguinte par de palavras:
a) generalização/causa
b) indicação/contraposição
c) motivação/consequência
d) exemplificação/refutação
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
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na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto e
às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou gruposocial.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
Considere a seguinte frase para responder a questão:
“No entanto, isso não necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a
ser enfrentado.”
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto e
às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou gruposocial.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos,
Licenciado para políticos,
- Thiago quase judiciais
da silva e judiciais.
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Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
“No entanto, isso não necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a
ser enfrentado.”
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto
e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto e
às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou gruposocial.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto e
às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou gruposocial.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
No primeiro parágrafo, a primeira frase estabelece com a segunda uma relação caraterizada pelo seguinte par de palavras:
a) generalização/especificação
b) exemplificação/ponderação
c) definição/contraposição
d) comparação/definição
a questão Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e sua
definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e
Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a
Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente
significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos,
como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água
na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja adequada ao contexto e
às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou gruposocial.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de
mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos
consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser
administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder ao
problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da agricultura
mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e agrotóxicos para
aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo agroexportador
centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de modo que atualmente
30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio agroalimentar no mundo,
violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem com
sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o direito dos
países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam a alimentação
para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e nutricional
no Semiárido, encontram-se: anecessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e produção, de modo que
as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de avançar na realização da reforma
agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos tenham maior autonomia para produzir seus
alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
A temática central discutida no texto pode ser resumida nos seguintes termos:
a) saúde/política pública
b) tecnologia/trabalho manual
c) direito/distribuição de renda
d) alimentação/poder de decisão
Para cientistas de diversas partes do mundo, a violenta onda de incêndios na Austrália tem forte relação com as mudanças climáticas.
Embora as florestas australianas estejam naturalmente propensas à ocorrência natural do fogo, com a vegetação relativamente bem
preparada para suportá-lo, a regiãosofreu nos últimos anos com dois dos fenômenos típicos das alterações climáticas: secas
prolongadas e temperaturas cada vez mais elevadas.
Dados do Escritório de Meteorologia do governo, divulgados nesta quarta (8) — quinta-feira (9) na Austrália —, indicam que
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2019 foi o ano mais seco e o detemperaturas mais elevadas da história.
Em 18 de dezembro, o país bateu seu recorde histórico de temperatura média, chegando a 41,9ºC.
No mesmo mês, todos os estados australianos tiveram temperaturas superiores aos 40ºC, incluindo a região da Tasmânia, uma ilha
que tem clima mais ameno do que o restante do país.
A combinação de temperaturas cada vez mais escaldantes com as florestas progressivamente mais secas é literalmente explosiva.
“As mudanças climáticas estão impressas em todas as partes deste verão 'raivoso' na Austrália”, avalia a climatologista Nerilie
Abram e pesquisadora da UniversidadeNacional Australiana.
A comunidade científica vem dando alertas sobre a vulnerabilidade da Austrália aos incêndios florestais há anos.
Em 2007, o relatório do IPCC (painel do clima da ONU) já falava no assunto. “E provável que um aumento no perigo de incêndio
na Austrália esteja associado a um intervalo menor entre incêndios, maior intensidade do fogo, diminuição da extinção de incêndios e
propagação mais rápida das chamas”, diz o texto.
Por conta das características multifatoriais dos incêndios, que envolvem variáveis como a velocidade do vento, o tipo de matéria
orgânica e a quantidade de chuvas deuma determinada região, os especialistas costumam ser cautelosos ao apontar o dedo para uma
razão específica.
No hemisfério Norte, de acordo com dados de pesquisadores da Nasa, há evidências fortes do papel do aquecimento global em
diversos eventos, incluindo os grandes fogos da Califórnia e no Alasca.
Além da combinação de eventos climáticos extremos, como seca prolongada e temperaturas mais altas, os cientistas identificaram
ainda uma possível relação entre aquecimento global e aumento de relâmpagos, a principal causa natural de incêndios na natureza.
Um artigo publicado na revista Nature, que analisou o perfil dos fogos florestais do Alasca em 2015, descobriu que uma quantidade
anormalmente alta de descargas elétricas foi gerada com as temperaturas maiores, o que ajudou a “alimentar” as chamas.
Após uma temporada extremamente quente e seca, em 2017, uma série de grandes incêndios deixou mais de cem mortos.
Pesquisador da Universidade de Lisboa, Pedro Miranda destaca que, no caso dos incêndios em Portugal, o manejo florestal, a
substituição de vegetação nativa por outras mais inflamáveis, como eucaliptos e as questões humanas também têm um papel importante.
Para os cientistas, no entanto, é importante rechaçar as comparações entre os fogos da Amazônia e os da Austrália.
Segundo Erika Berenguer, pesquisadora da Universidade Oxford e da Universidade de Lancaster, grande parte da Austrália tem
uma vegetação seca acostumada aregimes frequentes de fogo. Já na Amazônia, o fogo não é uma presença natural.
"Assim como o fogo pode ocorrer de forma natural nas savanas africanas e no cerrado brasileiro, ele também pode ocorrer naturalmente
na Austrália. O que está acontecendo na Austrália já estava em alguns modelos climáticos. No caso do Brasil, o fogo que vimos em 2019
foi decorrente da imensa alta do desmatamento", diz Berenguer.
Giuliana Miranda
os-incendios-na-australia-e-o-aquecimento-global.shtml)
Durante a época de nomadismo e nos primórdios do sedentarismo, a base hegemônica da alimentação eram produtos frescos, pois não
havia modos instituídos de conservação tanto em estado cru, e muito menos em preparados.
Eram então características a inexistência ou indisponibilidade de sal e açúcar, o alto desempenho de atividade física, a baixa
disponibilidade de alimentos, a apropriação gradativa e cumulativa de possibilidades alimentares ambientais locais e a produção de
alimentos centrada no auto consumo, quer seja individual ou familiar ou aindagrupal.
A busca continuada e desenvolvimento de domínio sobre conhecimentos acerca de formas de obter e preparar alimentos levou ao
emprego de condimentos naturais como saborificadores ou conservantes. Assim houve a formação do corpo dos seres humanos, com
reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica.
Em pouco tempo, no entanto, se realizaram grandes mudanças no estilo alimentação, intimamente relacionadas com o modelo de
desenvolvimento que vem sendo adotado. Os resultados deletérios são visíveis e mensuráveis, como a incidência de sobrepeso e
obesidade como problemas de saúde pública e a prevalência de doenças não transmissíveis como diabetes, hipertensão e doenças
coronarianas.
É nesse quadro que se coloca o tema da alimentação adequada e saudável enquanto direito humano conforme orienta tratado
internacional para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, assinado por 151 países, inclusive o Brasil.
A definição abaixo reproduzida foi proposta ao debate nas conferências de Segurança Alimentar e Nutricional e consta do Relatório
Final do Grupo de Trabalho do CONSEA. Ao extrapolar os atributos biológicos do alimento, se dispondo a avançar na direção dos
preceitos sociais, políticos e ambientais, oferece, generosamente, nova dimensão ao ritual da alimentação.
“A alimentação adequada e saudável é a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e regular,
de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de acordo com o
ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada no referencial tradicional local. Deve atender aos princípios da
variedade, equilíbrio, moderação, prazer e as dimensões de gênero e etnia. E também às formas de produção ambientalmente
sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados.”
Os bons hábitos alimentares, com a natureza e com os diferentes grupos sociais e o direito ao prazer no ato de comer devem ser
compatibilizados.
A construção deste modo de se alimentar deverá ocorrer por meio de processos interativos, educativos e participativos, que integrem a
inclusão dos indivíduos e das coletividades, considerando suas diferenças como parte integrante do processo.
Uma proposta deve buscar a satisfação das necessidades biológicas, superando a ideia de “ração adequada”. E preciso oferecer sabor,
enaltecer os rituais e valorizar costumes e tradições. Uma alimentação saudável, ambientalmente correta e socialmente justa, é
constituída a partir de conhecimentos científicos e saberes práticos, devendo contemplar alguns preceitos fundamentais.
Roberto Naime
e-direito-artigo-de-roberto-naime/).Adaptado.
De acordo com o autor, o debate acerca da alimentação saudável é motivado, principalmente, por:
a) acomodadas
b) indignadas
c) solitárias
d) nervosas
a) sua submissão
b) seu bom humor
c) sua discordância
d) seu consentimento
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito
poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não
há pátria, que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade
é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidadee à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e
Fraternidade!" ; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil"; nossos pais pediam: "Liberdade! \abre as asas
sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.
Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo , com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por
ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir
esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de
teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho queseja isso.)
Ser livre ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não v iver
□obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até
onde o sonho das crianças deseja ir (Ás vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudessem chegar tão
simplesmente, com um fio de linha eum pouco de vento!....
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Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam a sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados,
com o mapa da Liberdade nasmãos!
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos
os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em
assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E
cantando aqueles hinos, que falam deasas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes
andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro "Escolha o seu sonho", Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p 07, Adaptado.
De acordo com as ideias apresentadas no texto lido, compreende-se que a conquista da liberdade pressupõe:
a) seguir regras
b) correr riscos.
c) respeitar limites.
d) viver timidamente.
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa
IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820
mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para
desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela baixa
estatura da criança para a idade) caiu 50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons
resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no
país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o
Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o país entrou
em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram. De 2015 a
2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas
vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura
vacinal da poliomielite caiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96% para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto,
mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão
escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo
de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos
deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada dia, 31
crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase todos meninos,
negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos e
meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes violentas de
meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência e,
embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as
crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e
superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa
IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820
mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para
desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela baixa
estatura da criança para a idade) caiu 50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons
resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no
país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o
Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o país entrou
em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram. De 2015 a
2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde 2015, as
coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2017,
a cobertura vacinal da poliomielite caiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96% para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto,
mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão
escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo
de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos
deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada dia, 31
crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase todos meninos,
negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos e
meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes violentas de
meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência e,
embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as
crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e
superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
No contexto da tirinha, a imagem presente no terceiro quadrinho é irônica pelo seguinte motivo:
A disposição dos resíduos sólidos urbanos apresenta problemas relacionados à instalação adequada dos mesmos, ao espaço físico
ocupado pelos rejeitos e à proliferação de doenças para parte da população que mora próxima e sobrevive da comercialização desses
resíduos. Nos países desenvolvidos, principalmente na Europa, existem problemas nítidos relacionados ao espaço físico para alocação
de rejeitos. Em alguns países, os resíduos sólidos são transportados por longas distâncias até alcançar sua destinação final. Nos EUA,
a previsão para 2005 é que a maioria dos aterros sanitários existentes tenha atingido sua capacidade máxima, ou esteja com
especificações ultrapassadas em relação aos critérios de segurança exigidos. No Brasil, uma nova política nacional de resíduos sólidos
está sendo discutida na Câmara dos Deputados. O importante nessa fase de implantação é estabelecer e assegurar metas sustentáveis
que considere mas características e limitações intrínsecas do país.
Uma característica peculiar do Brasil é a presença de uma classe de trabalhadores de baixa renda que usufruem da atividade de coleta
de resíduos recicláveis e acaba por inserir o país entre os maiores recicladores mundiais. Essa parcela da população, de acordo com
levantamento do Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), atualmente representa cerca de 200 mil trabalhadores
clandestinos. Além disso, a maior parte do suprimento de resíduos do setor produtivo é proveniente da atividadede catadores. Dessa
forma, a legalização, o incentivo e profissionalização dos catadores pela formação de cooperativas, além de inserir essa parcela da
população dentro da sociedade economicamente ativa, pode contribuir como uma forma de viabilização da coleta seletiva em âmbito
nacional.
Amélia S. F. Santos José Augusto M. Agnelli Sati Manrich (Fonte: Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 14, n° 5, p. 307-312, 2004)
No segundo parágrafo, os autores indicam propostas de ações que são apresentadas de acordo com o seguinte esquema:
A disposição dos resíduos sólidos urbanos apresenta problemas relacionados à instalação adequada dos mesmos, ao espaço físico
ocupado pelos rejeitos e à proliferação de doenças para parte da população que mora próxima e sobrevive da comercialização desses
resíduos. Nos países desenvolvidos, principalmente na Europa, existem problemas nítidos relacionados ao espaço físico para alocação
de rejeitos. Em alguns países, os resíduos sólidos são transportados por longas distâncias até alcançar sua destinação final. Nos EUA,
a previsão para 2005 é que a maioria dos aterros sanitários existentes tenha atingido sua capacidade máxima, ou esteja com
especificações ultrapassadas em relação aos critérios de segurança exigidos. No Brasil, uma nova política nacional de resíduos sólidos
está sendo discutida na Câmara dos Deputados. O importante nessa fase de implantação é estabelecer e assegurar metas sustentáveis
que considere mas características e limitações intrínsecas do país.
Uma característica peculiar do Brasil é a presença de uma classe de trabalhadores de baixa renda que usufruem da atividade de coleta
de resíduos recicláveis e acaba por inserir o país entre os maiores recicladores mundiais. Essa parcela da população, de acordo com
levantamento do Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), atualmente representa cerca de 200 mil trabalhadores
clandestinos. Além- disso,
Licenciado para Thiago a maior parte
da silva do suprimento
pereira de resíduos
- 14623729613 do setorpor
- Protegido produtivo é proveniente da atividadede catadores. Dessa
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forma, a legalização, o incentivo e profissionalização dos catadores pela formação de cooperativas, além de inserir essa parcela da
população dentro da sociedade economicamente ativa, pode contribuir como uma forma de viabilização da coleta seletiva em âmbito
nacional.
Amélia S. F. Santos José Augusto M. Agnelli Sati Manrich (Fonte: Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 14, n° 5, p. 307-312, 2004)
No primeiro parágrafo, a estratégia argumentativa utilizada pode ser sintetizada pelo seguinte par de palavras:
a) tese/contradição
b) referência/comparação
c) particularização/refutação
d) generalização/exemplificação
Poluição do ar pode ser tão perigosa quanto fumar um maço de cigarro por dia
Pesquisadores dos Estados Unidos concluíram que a exposição à poluição do ar pode ser equivalente a fumar uma carteira de
cigarros por dia e que ela ainda podeaumentar a chance de se ter enfisema pulmonar, uma doença perigosa e sem cura.
Os cientistas notaram uma maior incidência da enfermidade em pessoas que estão expostas por muito tempo a gases poluentes, em
especial ao ozônio. O enfisema é uma doença respiratória grave, que diminui a elasticidade dos pulmões e leva à destruição dos
alvéolos pulmonares, provocando sintomas como respiração rápida, tosseou dificuldade para respirar.
Segundo o estudo, conduzido por universidades americanas, em áreas com aumento de três partes por milhão (3 ppm) no nível de
ozônio ao longo de dez anos, as pessoas têm maior chance de ter enfisema. Essa possibilidade é a mesma que tem alguém que fume
uma carteira de cigarros por dia ao longo de 29 anos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram 7 mil pessoas e a poluição a que elas estiveram expostas do ano 2000 até
2018. Os participantes, que foram expostos a exames de tomografia computadorizada, viviam todos em grandes regiões metropolitanas
como Chicago, Baltimore, Los Angeles, Minnesota e Nova York. Os resultados foram publicados no periódico médico JAMA.
Os cientistas acreditam que a principal causa para a maior predisposição ao enfisema é o ozônio que fica concentrado na troposfera
(camada mais baixa da atmosfera) . O gás é produzido especialmente quando a luz ultravioleta age com outros poluentes liberados por
combustíveis fósseis.
“Conforme as temperaturas aumentam com o aquecimento global, o nível de ozônio troposférico vai continuar a aumentar”, contou R.
Graham Barr, professor de epidemiologia na Universidade Columbia. “A não ser que passos sejam tomados para reduzir os poluentes,
ainda não é claro qual nível ou sequer se esses gases são seguros para a saúde humana.”
A informação central contida no título é apresentada por meio de uma relação de:
a) causa
b) condição
c) comparação
d) consequência
A fala, no segundo quadrinho, expressa em relação ao comentário do personagem, no primeiro quadrinho, uma relação de:
a) consentimento
b) ponderação
c) resignação
d) indiferença
No primeiro quadrinho, a expressão facial do personagem, reforçando sua resposta, indica reação de:
a) concordância
b) neutralidade
c) espanto
d) apatia
O sucesso de atletas de elite depende de muitos fatores. Estamos acostumados a acompanhar relatos diversos que descrevem protocolos
rígidos, geralmente envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida
que consiste na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas.
Jamais imaginaríamos que um dos segredos do sucesso poderia ter origem no intestino dos atletas, mais especificamente, num
gênero de bactérias com o curioso nome de Veillonela atypica.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que, durante – e logo após – o exercício vigoroso, ocorre o crescimento agudo de
populações de bactérias V. atypica nos intestinos de alguns maratonistas. A pergunta seguinte foi: qual a relação desses microrganismos
com o desempenho dos atletas de elite? Essa pergunta foi respondida recentemente e se encontra no artigo do biólogo molecular
Jonathan Scheiman e colaboradores, publicado na revista Nature Medicine em junho último.
Para explicar esse fenômeno, é preciso antes descrever rapidamente um pouco o que acontece no metabolismo. Um exercício
como a maratona implica a contração muscular repetitiva durante um período relativamente longo. Para que a contração ocorra, o
músculo usa a glicose como combustível.
Acontece que a glicólise também produz o lactato ou ácido láctico. Quem já fez exercícios repetitivos sabe que, ao final de certo
tempo, o músculo sofre fadiga, o queproduz uma sensação bem conhecida de queimação ou dor e, nesse momento, a pessoa deve
parar o exercício. Quando isso acontece, o desconforto cessa e, após algum tempo, os músculos estão prontos para continuar a contrair.
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Para que haja recuperação da contração muscular, é importante que o lactato acumulado no músculo tenha sua concentração
diminuída. Mas, qual a relação do lactato com a V. atypica? Bem, os cientistas descobriram que essas bactérias consomem o lactato,
isto é, usam o lactato como nutriente. Assim, as bactérias contribuem parareduzir mais rapidamente a concentração do lactato nos
músculos e, dessa forma, apressar a recuperação muscular. Isso é, decididamente, uma vantagem para os atletas que têm a V.
atypica em seu intestino.
Os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos para demonstrar esse efeito. Transplantaram as bactérias para os
roedores e os testaram em uma esteira adaptada para eles. Os animais que receberam as bactérias corriam durante bem mais tempo
que aqueles controles, que não as receberam.
Descobriu-se também que a V. Atypica, além de consumir o lactato, produz propionato – composto que é produto do metabolismo do
lactato. Já se mostrou em camundongos que o propionato aumenta os batimentos cardíacos e, também, o consumo máximo de oxigênio
(que é importante para gerar energia na fase aeróbica do exercício). Assim, estar contaminado com V. atypica é tudo de bom – se você
for um atleta, é claro.
O título “De onde menos se espera” se refere à seguinte ideia discutida no texto:
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso cérebro.
Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as lembranças que
ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memóriapermite ao sujeito que ele dê algum sentido ao seu estar no mundo
nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é lembrado, pois existe uma seletividade
das experiências recordadas”, conta a psicanalista.
Para o neurocientista Gilberto Xavier, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa sem memória não tem identidade. “O próprio
conceito de quem eu sou dependeda minha história, pois somos frutos dela. Se uma pessoa não consegue lembrar da sua história,
ela não é nada. Para se ter uma ideia, se observarmos dois irmãosgêmeos idênticos, que são iguais geneticamente, eles acabam se
distinguindo pela personalidade. Essa diferença é fruto da história de cada um deles e de suas heranças culturais, fatores determinantes
para a individualidade de cada ser humano”, explica Gilberto.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano, bem
como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os diversos
mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso, ele percebeu
que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano, bem
como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os diversos
mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso, ele percebeu
que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
E qual a importância da memória coletiva na construção da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que a
memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de pertencimento
a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder recordar experiências em
comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora.
Formação da memória
O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre si por
meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo, criamos novos
circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma experiência, ou
assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa alteração na atividade dos circuitos nervosos é que gera a
memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor.
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso cérebro.
Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as lembranças que
ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memóriapermite ao sujeito que ele dê algum sentido ao seu estar no mundo
nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é lembrado, pois existe uma seletividade
das experiências recordadas”, conta a psicanalista.
Para o neurocientista Gilberto Xavier, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa sem memória não tem identidade. “O próprio
conceito de quem eu sou dependeda minha história, pois somos frutos dela. Se uma pessoa não consegue lembrar da sua história,
ela não é nada. Para se ter uma ideia, se observarmos dois irmãosgêmeos idênticos, que são iguais geneticamente, eles acabam se
distinguindo pela personalidade. Essa diferença é fruto da história de cada um deles e de suas heranças culturais, fatores determinantes
para a individualidade de cada ser humano”, explica Gilberto.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano, bem
como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os diversos
mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso, ele percebeu
que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano, bem
como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os diversos
mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso, ele percebeu
que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
E qual a importância da memória coletiva na construção da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que a
memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de pertencimento
a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder recordar experiências em
comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora.
Formação da memória
O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre si por
meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo, criamos novos
circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma experiência, ou
assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa alteração na atividade dos circuitos nervosos é que gera a
memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor.
Em um momento em que os menos avisados suspeitam das vacinas, as autoridades em saúde pública e imunologia apresentam dados
mostrando que, na realidade, as vacinas precisam, sim, ser inoculadas com mais frequência. Esse é o teor do artigo 'Quanto tempo duram
as vacinas?', assinado por Jon Cohen e publicado na prestigiosa revista Science em abril de 2019 Nele, Cohen indaga, entre outros
assuntos,
Licenciadoporpara
que o- Thiago
efeito protetor daspereira
da silva vacinas- contra a gripe dura
14623729613 tão poucopor
- Protegido (emEduzz.com
média, depois de 90 dias, a proteção começa a cair) e
em outras, como as da varíola e da febre amarela, a ação é bem mais prolongada.
Alguns especialistas argumentam que certos vírus sofrem altas taxas de mutação e geram novos clones, que, por serem ligeiramente
diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune. Mas, a coisa não é tão simples assim.
Ao estudar a caxumba (que ainda afeta os humanos), por exemplo, os epidemiologistas descobriram que a recorrência da doença
acontece com mais frequência em uma determinada faixa etária (entre 18 e 29 anos de idade). Se a reinfecção dependesse apenas
de mutações, todas as idades deveriam ser igualmente afetadas. Assim, o enigma perdura.
No entanto, o consenso entre os imunologistas especializados em vacinas é que, de fato, precisamos de mais exposição aos agentes
infecciosos ou às próprias vacinas. Em outras palavras, no caso da gripe, teríamos que tomar doses seguidas da vacina a fim de aumentar
seu efeito protetor. Em razão desses achados, os pesquisadores chegaram até a criticar a decisão da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de recomendar que a vacina contra a febre amarela devesse ser inoculada apenas uma vez, isto é, seria uma vacina vitalícia.
A necessidade da exposição constante aos agentes infecciosos vai de encontro à hipótese do biólogo norte-americano Jared Diamond
que, em seu livro Armas, germes eaço, defende a ideia de que, ao longo da história, o sucesso dos conquistadores se deveu, em parte,
ao fato de eles serem originalmente cosmopolitas e, dessa maneira, terem adquirido resistência imunológica aos agentes infecciosos da
época. Mesmo resistentes, seriam portadores desses agentes, o que manteria a memória imunológica. Já os conquistados, grupo
formado por populações menores, sucumbiriam ao confronto por não serem capazes de se defender tanto dos invasores humanos
quantodaqueles microscópicos.
Embora o avanço nessa área seja promissor, o mecanismo que torna uma vacina mais duradoura ou não ainda segue sem resposta.
Como afirma Cohen em seu artigo, "essa é uma pergunta de um milhão de dólares!" (aproximadamente, o valor do prêmio Nobel).
A despeito disso, ninguém deveria duvidar do poder das vacinas Muito pelo contrário A tendência atual no tratamento de doenças
crônicas, como o câncer e a artrite reumatoide, é a imunoterapia. Um dia, quem sabe, teremos vacinas contra todos esses males.
Franklin Rumjanek
(Disponível em: http://cienciahoie.orq.br/artiqo/vacinaspara- que-as-guero/)
Em um momento em que os menos avisados suspeitam das vacinas, as autoridades em saúde pública e imunologia apresentam dados
mostrando que, na realidade, as vacinas precisam, sim, ser inoculadas com mais frequência. Esse é o teor do artigo 'Quanto tempo duram
as vacinas?', assinado por Jon Cohen e publicado na prestigiosa revista Science em abril de 2019 Nele, Cohen indaga, entre outros
assuntos, por que o efeito protetor das vacinas contra a gripe dura tão pouco (em média, depois de 90 dias, a proteção começa a cair) e
em outras, como as da varíola e da febre amarela, a ação é bem mais prolongada.
Alguns especialistas argumentam que certos vírus sofrem altas taxas de mutação e geram novos clones, que, por serem ligeiramente
diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune. Mas, a coisa não é tão simples assim.
Ao estudar a caxumba (que ainda afeta os humanos), por exemplo, os epidemiologistas descobriram que a recorrência da doença
acontece com mais frequência em uma determinada faixa etária (entre 18 e 29 anos de idade). Se a reinfecção dependesse apenas
de mutações, todas as idades deveriam ser igualmente afetadas. Assim, o enigma perdura.
No entanto, o consenso entre os imunologistas especializados em vacinas é que, de fato, precisamos de mais exposição aos agentes
infecciosos ou às próprias vacinas. Em outras palavras, no caso da gripe, teríamos que tomar doses seguidas da vacina a fim de aumentar
seu efeito protetor. Em razão desses achados, os pesquisadores chegaram até a criticar a decisão da Organização Mundial da Saúde
(OMS) de recomendar que a vacina contra a febre amarela devesse ser inoculada apenas uma vez, isto é, seria uma vacina vitalícia.
A necessidade da exposição constante aos agentes infecciosos vai de encontro à hipótese do biólogo norte-americano Jared Diamond
que, em seu livro Armas, germes eaço, defende a ideia de que, ao longo da história, o sucesso dos conquistadores se deveu, em parte,
ao fato de eles serem originalmente cosmopolitas e, dessa maneira, terem adquirido resistência imunológica aos agentes infecciosos da
época. Mesmo resistentes, seriam portadores desses agentes, o que manteria a memória imunológica. Já os conquistados, grupo
formado por populações menores, sucumbiriam ao confronto por não serem capazes de se defender tanto dos invasores humanos
quantodaqueles microscópicos.
Embora o avanço nessa área seja promissor, o mecanismo que torna uma vacina mais duradoura ou não ainda segue sem resposta.
Como afirma Cohen em seu artigo, "essa é uma pergunta de um milhão de dólares!" (aproximadamente, o valor do prêmio Nobel).
Franklin Rumjanek
(Disponível em: http://cienciahoie.orq.br/artiqo/vacinaspara- que-as-guero/)
a) defende que o efeito do tratamento não pode ser superior a três meses
b) associa-se aos que duvidam da eficácia dos processos de vacinação
c) deseja que haja restrições às pesquisas com vírus inoculado
d) entusiasma-se com a ampliação do uso da imunoterapia
Quando se fala em melhoria de saúde, a primeira coisa que vem à mente é a tecnologia com seu enorme potencial de transformar a
maneira como lidamos com a saúde até hoje. As inovações se multiplicam em todas as especialidades e nos mais diversos campos,
como genômica, robótica, nanotecnologia, big data, telemedicina etc., oferecendo novas possibilidades em diagnóstico, tratamento ou
prevenção de doenças.
A sofisticação tecnológica é responsável por grandes saltos na medicina e seus avanços têm contribuído para que as pessoas possam
viver cada vez mais e melhor. Neste sentido, é natural que tenha destaque e seja admirada. Mas isso não pode ser impeditivo para
que tenhamos uma visão mais ampla sobre a saúde e comecemos aprestar atenção em outros fatores igualmente impactantes, seja
pelo potencial de gerar doenças ou de não permitir que as pessoas tenham uma vida saudável. Saúdenão é somente ausência de
enfermidade, e sim um estado de completo bem-estar físico, mental e social.
A partir dessa definição, dada pela própria Organização Mundial de Saúde, é impossível pensar em melhoria de saúde sem um olhar
mais amplo que considere outros elementos impactantes. Não se pode elevar o padrão de saúde sem melhorar as condições de
saneamento básico e moradia, sem reduzir a violência urbana, os acidentes de trânsito, o consumo abusivo de álcool ou o tabagismo e
também sem tratar da questão nutricional.
Combater a desnutrição em todas as suas formas é um dos maiores desafios que todos os países enfrentam porque quase um terço da
população no mundo sofre, pelo menos, de uma forma de desnutrição, como deficiência de vitaminas e minerais, ou ainda de excesso
de peso ou obesidade. A ONU considera a questão tão séria que mantém um plano de trabalho global prevendo ações para melhoria
das condições nutricionais nos próximos dez anos.
No Brasil, de acordo com dados recentes, um terço das crianças está acima do peso. Entre os jovens de 13 a 17 anos, o índice de
obesidade já chega a 7,8%. Excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão e diabetes, responsáveis
por 78% dos óbitos no Brasil.
Parte desse problema ocorre, ou se agrava, porque substituímos alimentos e cereais in natura, ou minimamente processados, por
produtos industrializados prontos parao consumo, em geral consumindo excesso de calorias, açúcar, sódio e outros ingredientes menos
saudáveis. Além disso, não praticamos atividades físicas como é recomendável.
Um novo olhar sobre a saúde é responsabilidade dos governantes, dos gestores em saúde e também de cada indivíduo.
Cláudio Lottenberg Disponível em https:/lveja.abril.com.br/ blog/letra-de-medicol s au de-e-um-e sta do-d e-c om p leto-b e m-est ar-fi s
i co-m e nt al-esocial/( Acesso em 2010512019). Adaptado.
O autor, para dar credibilidade às ideias expostas, faz uso de variados recursos. Dentre estes recursos, destaca-se:
a) citação de outro autor especializado na questão da saúde, conferindo maior confiabilidade ao ponto de vista exposto
b) abordagem de um problema comprovando sua gravidade por meio de referência na área e de dados quantitativos
c) descrição impessoal, com neutralidade, puramente objetiva, sem explicitar interação com o leitor
d) predomínio da flexão dos verbos no pretérito do modo indicativo expressando fatos perenes, notórios
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes mais
próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas algumas. Tudo
indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos chimpanzés, e dotado também
de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas tão
poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos operações
cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida, percepção mais
ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades genéricas, o ambiente
faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da 'inteligência
cultural', cuja premissa é que anatureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social - que nos oferece
um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos símios ou qualquer outra
espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de social.Outras capacidades humanas
seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento precoce
(antes que a cultura os influencie fortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade entre
fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição social seja
nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição física, as
crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos. Nos testes de
cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente derivadas
do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade social se deu em
algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40 bilhões
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estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas para
a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento de ações
futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam dos
chimpanzés são responsáveis peloscircuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão, entretanto,
deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
A última frase do texto constrói um raciocínio com base na seguinte ideia a respeito da relação entre indivíduo e sociedade:
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes mais
próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas algumas. Tudo
indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos chimpanzés, e dotado também
de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas tão
poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos operações
cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida, percepção mais
ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades genéricas, o ambiente
faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da 'inteligência
cultural', cuja premissa é que anatureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social - que nos oferece
um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos símios ou qualquer outra
espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de social.Outras capacidades humanas
seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento precoce
(antes que a cultura os influencie fortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade entre
fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição social seja
nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição física, as
crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos. Nos testes de
cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente derivadas
do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade social se deu em
algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40 bilhões
estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas para
a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento de ações
futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam dos
chimpanzés são responsáveis peloscircuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão, entretanto,
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deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
O título do texto faz menção a uma tese científica que se baseia na seguinte ideia:
a) consome má alimentação
b) valoriza nutrientes necessários
c) realiza ingestão de bons alimentos
d) reforça hábitos saudáveis
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será que
estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem passar por
isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio. A falta
de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas modificá-lo de
forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no futuro. Uma alimentação
equilibrada –que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma atividade física regular, pode
fortalecer o sistema imune.
TEXTO II
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A tirinha acima revela um entendimento sobre dieta que estabelece a seguinte relação com a discussão desenvolvida no Texto I:
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será que
estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem passar por
isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio. A falta
de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas modificá-lo de
forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no futuro. Uma alimentação
equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma atividade física regular, pode
fortalecer o sistema imune.
Uma imagem mostra as consequências da mudança climática na região, que registrou até
17 graus Celsius nasemana passada, quando a temperatura máxima nesta época é de
3,2 graus
Os cientistas para
Licenciado concordam que,
- Thiago daembora a imagem
silva pereira seja surpreendente,
- 14623729613 não é inesperada.
- Protegido Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho por
por Eduzz.com
Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no noroeste
da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito próximo, nesta
região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador espanhol Andrés
Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do aeroporto de Qaanaaq,
no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do gelo,
especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico e
Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em 40 anos,
segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar mais
quente que subia do sul. "Este fatoocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum, embora seja
uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa haverá um maior
derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M. Olsen, o pesquisador que
tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica que
científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de alta que
observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma perda de 30%
do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em longo
prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências para as
populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior de água que
contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
a) ficção e realidade
b) parâmetro e antítese
c) modelo e comparação
d) surpresa e previsibilidade
Uma imagem mostra as consequências da mudança climática na região, que registrou até
17 graus Celsius nasemana passada, quando a temperatura máxima nesta época é de
3,2 graus
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho por
Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no noroeste
da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito próximo, nesta
região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador espanhol Andrés
Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do aeroporto de Qaanaaq,
no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do gelo,
especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico e
Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em 40 anos,
segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar mais
quente que subia do sul. "Este fatoocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum, embora seja
uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa haverá um maior
derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M. Olsen, o pesquisador que
tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica que
científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de alta que
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observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma perda de 30%
do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em longo
prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências para as
populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior de água que
contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
No primeiro parágrafo, a relação estabelecida entre as duas últimas frases pode ser definida, respectivamente, pelo seguinte par de
palavras:
a) exemplificação - generalização
b) expectativa - realidade
c) causa - consequência
d) tese - confirmação
Uma imagem mostra as consequências da mudança climática na região, que registrou até
17 graus Celsius na semana passada, quando a temperatura máxima nesta época é de
3,2 graus
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho por
Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no noroeste
da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito próximo, nesta
região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador espanhol Andrés
Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do aeroporto de Qaanaaq,
no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do gelo,
especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico e
Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em 40 anos,
segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar mais
quente que subia do sul. "Este fatoocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum, embora seja
uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa haverá um maior
derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M. Olsen, o pesquisador que
tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica que
científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de alta que
observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma perda de 30%
do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em longo
prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências para as
populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior de água que
contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
Belén Juaréz (Adaptado de: https:l/brasil.elpais.com/brasil[)A principal motivação para a repercussão conferida à fotografia reside no
seguinte elemento:
Uma imagem mostra as consequências da mudança climática na região, que registrou até
17 graus Celsius nasemana passada, quando a temperatura máxima nesta época é de
3,2 graus
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho por
Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no noroeste
da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito próximo, nesta
região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador espanhol Andrés
Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do aeroporto de Qaanaaq,
no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do gelo,
especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico e
Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em 40 anos,
segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar mais
quente que subia do sul. "Este fatoocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum, embora seja
uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa haverá um maior
derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M. Olsen, o pesquisador que
tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica que
científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de alta que
observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma perda de 30%
do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em longo
prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências para as
populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior de água que
contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
De acordo com o texto II, o indício mais relevante de mudança climática reside em:
O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com o meio
ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil.
À medida que o mundo lentamente desperta para a escala do problema da poluição plástica, um número crescente de países e
cidades tem introduzido proibições de certos produtos. As medidas não apenas podem ajudar a impedir que plásticos poluam os
ecossistemas marinhos, mas também enfrentam o mito de que podemos noslivrar do problema por meio da reciclagem.
Além do fato de que apenas 9% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas entre 1950 e 2015 foram recicladas, muitos
dos produtos plásticos fabricadosatualmente não são realmente recicláveis.
"O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com meio
ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil."
O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com o meio
ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil.
À medida que o mundo lentamente desperta para a escala do problema da poluição plástica, um número crescente de países e
cidades tem introduzido proibições de certos produtos. As medidas não apenas podem ajudar a impedir que plásticos poluam os
ecossistemas marinhos, mas também enfrentam o mito de que podemos noslivrar do problema por meio da reciclagem.
Além do fato de que apenas 9% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas entre 1950 e 2015 foram recicladas, muitos
dos produtos plásticos fabricadosatualmente não são realmente recicláveis.
a) reforçar a tese de que as cidades próximas ao mar possuem responsabilidade especial com o meio ambiente
b) enfatizar a premissa de que a recuperação dos materiais produzidos produzirá as soluções pretendidas
c) impedir a versão de que países como o Brasil não teriam impulsionado a indústria da reciclagem
d) desfazer a ideia de que a reciclagem seria o único meio de enfrentar o excesso de lixo
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para uma,
gramática e dicionário são, de certa forma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que certa
tradição condena os neologismos - ou só os aceita quando "necessários", amesma atitude proposta em relação aos estrangeirismos.
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez seja
verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa, cuja
máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A razão é
que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes obstruintes ( daí
"adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob torna-se "esnobe" adequando ao português também ao padrão
silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por exemplo,
surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo: não há nenhuma
novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em "inicial";
- izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização", basta
acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na história
da língua portuguesa, esse fenômenofoi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua
Licenciado ocorrendo,
para - Thiago e os pereira
da silva melhores exemplos são abóbora
- 14623729613 ("abóbra"),
- Protegido chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que são os
por Eduzz.com
melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno (alguém defenderia
que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha", "xicrinha" e "abobrinha".
Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplodiante um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada vez.
Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem "gatos
perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos, não
inventamos.
No sétimo parágrafo, o autor denomina como "conservador" um falante que expressa a seguinte atitude:
Energia
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para uma,
gramática e dicionário são, de certa forma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que certa
tradição condena os neologismos - ou só os aceita quando "necessários", amesma atitude proposta em relação aos estrangeirismos.
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez seja
verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa, cuja
máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A razão é
que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes obstruintes ( daí
"adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob torna-se "esnobe" adequando ao português também ao padrão
silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por exemplo,
surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo: não há nenhuma
novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em "inicial";
- izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização", basta
acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na história
da língua portuguesa, esse fenômenofoi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua ocorrendo, e os melhores exemplos são abóbora ("abóbra"), chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que são os
melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno (alguém defenderia
que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha", "xicrinha" e "abobrinha".
Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplodiante um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada vez.
Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem "gatos
perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos, não
inventamos.
Considerando a argumentação do autor, o terceiro parágrafo exemplifica a seguinte tese discutida anteriormente:
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para uma,
gramática e dicionário são, de certa forma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que certa
tradição condena os neologismos - ou só os aceita quando "necessários", amesma atitude proposta em relação aos estrangeirismos.
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez seja
verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa, cuja
máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A razão é
que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes obstruintes ( daí
"adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob torna-se "esnobe" adequando ao português também ao padrão
silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por exemplo,
surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo: não há nenhuma
novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em "inicial";
- izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização", basta
acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na história
da língua portuguesa, esse fenômenofoi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua ocorrendo, e os melhores exemplos são abóbora ("abóbra"), chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que são os
melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno (alguém defenderia
que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha", "xicrinha" e "abobrinha".
Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplodiante um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada vez.
Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem "gatos
perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos, não
inventamos.
a) rejeição
b) descrença
c) ponderação
d) dogmatismo
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para uma,
gramática e dicionário são, de certa forma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que certa
tradição condena os neologismos - ou só os aceita quando "necessários", amesma atitude proposta em relação aos estrangeirismos.
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez seja
verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa, cuja
máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A razão é
que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes obstruintes ( daí
"adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob torna-se "esnobe" adequando ao português também ao padrão
silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por exemplo,
surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo: não há nenhuma
novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em "inicial";
- izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização", basta
acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na história
da língua portuguesa, esse fenômenofoi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua ocorrendo, e os melhores exemplos são abóbora ("abóbra"), chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que são os
melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno (alguém defenderia
que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha", "xicrinha" e "abobrinha".
Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplodiante um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada vez.
Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem "gatos
perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos, não
inventamos.
De acordo com o autor, uma postura que condena neologismos e estrangeirismos se baseia na seguinte ideia:
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito
poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não
há pátria, que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade
é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidadee à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e
Fraternidade!" ; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil"; nossos pais pediam: "Liberdade! \abre as asas
sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.
Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo , com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por
ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir
esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de
teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver
□obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até
onde o sonho das crianças deseja ir (Ás vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudessem chegar tão
simplesmente, com um fio de linha eum pouco de vento!....
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam a sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram
queimados, com o mapa da Liberdade nasmãos!...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos
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os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em
assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E
cantando aqueles hinos, que falam deasas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes
andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro "Escolha o seu sonho", Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p 07, Adaptado.
Ao supor que ser livre " é ser responsável, é repudiar a condição de autômato, de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do
espírito", a autora remete à seguinte condição humana:
a) alienação
b) autonomia
c) heteronomia
d) subordinação
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa
IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820
mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para
desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela baixa
estatura da criança para a idade) caiu 50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons
resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no
país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o
Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o país entrou
em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram. De 2015 a
2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas
vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura
vacinal da poliomielite caiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96% para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto,
mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão
escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo
de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos
deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada dia, 31
crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase todos meninos,
negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos e
meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes violentas de
meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência e,
embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as
crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e
superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
Ao abordar o tema da infância e da adolescência sob vários pontos, um dos recursos utilizados para reforçar os argumentos no texto foi
o uso de:
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para uma,
gramática e dicionário são, de certa forma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que certa
tradição condena os neologismos - ou só os aceita quando "necessários", amesma atitude proposta em relação aos estrangeirismos.
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez seja
verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa, cuja
máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A razão é
que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes obstruintes ( daí
"adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob
torna-se "esnobe" adequando ao português também ao padrão silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por exemplo,
surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo: não há nenhuma
novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em "inicial";
- izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização", basta
acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na história
da língua portuguesa, esse fenômenofoi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua ocorrendo, e os melhores exemplos são abóbora ("abóbra"), chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que são os
melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno (alguém defenderia
que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha", "xicrinha" e "abobrinha".
Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplodiante um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada vez.
Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem "gatos
perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos, não
inventamos.
No título, o autor recupera palavra grega que remete à nação de energia para destacar a seguinte propriedade da linguagem:
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para
ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a
contemplarmos bem.
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida.
Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava
atento e repreendeu-me.
- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
O trecho "Logo senti que ela não estava feliz" expressa uma:
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para
ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a
contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida.
Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava
atento e repreendeu-me.
- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
O trecho "Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la." demonstra, em relação à flor, o sentimento de:
a) responsabilidade
b) solidariedade
c) amizade
d) pena
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para
ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a
contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida.
Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava
atento e repreendeu-me.
- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
O trecho que melhor explica o ato de furtar uma flor do jardim e sua consequência é:
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum
concurso oficial. Aliás, se isso podeservir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista,
seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deve- ria confessar isso; que é
uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita
comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama,
felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma
"página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" - mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios - me permita um dia estudar com toda calma a
nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei
por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também - que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação –
contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu
trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo - e
nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas,
pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não
quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha
a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série
de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense,
cairei, caireta, cairota ou cairiri - e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas.
Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última
Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo, o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se
entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e
sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente - de Cachoeiro de Itapemirim!
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
O texto, indo além dos fatos e considerando o tempo limitado da crônica publicada em 1960, mostra uma visão do cronista sobre:
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder "não sei" a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum
concurso oficial. Aliás, se isso podeservir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista,
seu semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deve- ria confessar isso; que é
uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita
comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama,
felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma
"página de bom vernáculo, exemplar". Tive vontade de responder: "Mera coincidência" - mas não o fiz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila - no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios - me permita um dia estudar com toda calma a
nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei
por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a
senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).
Alguém já me escreveu também - que eu sou um escoteiro ao contrário. "Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação –
contra a língua". Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu
trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo - e
nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas,
pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não
quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha
a bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série
de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para "pegar" as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense,
cairei, caireta, cairota ou cairiri - e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas.
Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas da "Última
Hora" ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de "O Globo?".
No fundo, o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se
entendam, mas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e
sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente - de Cachoeiro de Itapemirim!
Texto extraído do livro "Ai de Ti, Copacabana", Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 197.
a) nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas (...) ou lendo o
horóscopo
b) vivo de meu trabalho, quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais
c) que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer meu instrumento de trabalho, que é a língua
d) no fundo, o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa (...) um instrumento de suplício e opressão
O nome parece
Licenciado indicar
para algo positivo.
- Thiago da silvaAfinal, a festa
pereira está associada
- 14623729613 ao descanso,
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celebrações e inclusive à felicidade. Mas, neste caso,
nada mais longe da realidade. A chamada "síndrome do coração festeiro" se refere ao aumento de problemas cardiovasculares após os
feriados.
O termo foi cunhado em 1978 pelo pesquisador Philip Ettinger e sua equipe da CMDNJ-New Jersey Medical School (EUA) quando, depois
de estudar 32 internações em hospitais distintos, eles perceberam que, depois de uma série de dias livres, aumentava a quantidade de
pacientes que chegavam com problemas cardiovasculares ao médico. A causa: o aumento do consumo de álcool durante as festas.
"Os casos ocorriam depois das farras de fim de semana ou das festividades", apontaram os especialistas, acrescentando que os
problemas normalmente apareciam entre domingo e terça-feira (quando o aumento do consumo de álcool ocorria no fim de semana) e
durante os últimos dias do ano, nas festas natalinas.
Esse não foi o único trabalho sobre essa síndrome. Trinta e quatro anos depois, especialistas da Universidade de Coimbra (Portugal)
fizeram uma revisão da pesquisa de Ettinger e concluíram que, efetivamente, o consumo de álcool, longe de trazer benefícios para
nossa saúde, "desempenha um papel importante no aparecimento dearritmias [um distúrbio da frequência ou do ritmo cardíaco, que
pode se manifestar com sintomas como agitação no peito, aceleração dos batimentos do coração, dor, dificuldade para respirar, tontura,
sudorese e desmaios]".
O maior risco ocorre durante as festas de Natal e Ano Novo, conclui outro estudo, realizado por especialistas de diferentes universidades
suecas e publicado este mês no The British Medical Journal. Neste caso, os pesquisadores analisaram 16 anos de registros de pacientes
com problemas coronarianos e descobriram que o dia do ano em que há mais internações por problemas cardíacos relacionados ao
álcool, como o infarto do miocárdio, é a véspera de Natal. Essas internações também aumentam nosdias 25 e 26 de dezembro e em
1º de janeiro, segundo a Fundação Espanhola do Coração (FEC).
Depois das festas de fim de ano, as férias de verão são o segundo momento em que mais pessoas têm esse risco, diz o estudo
sueco. A FEC também aponta nessa direção: "A ingestão excessiva e abrupta de bebidas alcoólicas pode provocar uma aceleração do
ritmo cardíaco".
"O álcool atua como um tóxico no coração. Assim, o consumo de grandes quantidades dessa substância e em um período curto de
tempo (uma festa, por exemplo) libera adrenalina e noradrenalina, dois hormônios que provocam uma aceleração do ritmo cardíaco",
explicou o cardiologista e membro da FEC Miguel Ángel García-Fernández.
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios aconteceram
no Brasil em 2017. são dois mil a mais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário. Os dados já
apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos. O crime, cada vez
mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos últimosmeses (Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas residências que
investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado precisa
ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
No título, o autor emprega uma expressão coloquial que reforça a seguinte informação apresentada no texto:
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios aconteceram
no Brasil em 2017. são dois mil a mais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário. Os dados já
apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos. O crime, cada vez
mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos últimosmeses (Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas residências que
investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado precisa
ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios aconteceram
no Brasil em 2017. são dois mil a mais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário. Os dados já
apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos. O crime, cada vez
mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos últimosmeses (Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela Associação
Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas residências que
investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado precisa
ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções. No
mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos para ter maior
segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais privacidade em relação
a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela aventura amorosa ou quais são
os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas que não conhecemos sem a nossa
presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento da digitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais. E os
seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas,
segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
No primeiro parágrafo, a frase “"No mundo real, usamos diversos tipos delas”" estabelece com as frases seguintes uma relação que
pode ser resumida, respectivamente, pelo seguinte par de palavras:
a) tese/antítese
b) causa/consequência
c) afirmação/exemplificação
d) restrição/generalização
e) motivação/finalidade
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções. No
mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos para ter maior
segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais privacidade em relação
a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela aventura amorosa ou quais são
os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas que não conhecemos sem a nossa
presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento da digitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais. E os
seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas, estratégicas,
segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública, pois
supõe considerar as especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo o mundo o
processo de feminização do envelhecimento, uma vez que as mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
do mundo.
As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram inclusive
as condições de renda, saúde e a própria dinâmica familiar e impactando as de- mandas por políticas públicas e prestação de serviços
de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora, viver mais não tem sido necessariamente sinônimo de viver melhor.
As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências, discriminações, salários inferiores aos dos homens e dupla
jornada de trabalho, além da solidão).
Maria do Rosário Fátima e Silva (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)
A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública, pois
supõe considerar as especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo o mundo o
processo de feminização do envelhecimento, uma vez que as mulheres constituem a maioria da população idosa em todas as regiões
do mundo.
As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram inclusive
as condições de renda, saúde e a própria dinâmica familiar e impactando as de- mandas por políticas públicas e prestação de serviços
de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora, viver mais não tem sido necessariamente sinônimo de viver melhor.
As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências, discriminações, salários inferiores aos dos homens e dupla
jornada de trabalho, além da solidão).
Maria do Rosário Fátima e Silva (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)
A contradição apresentada no segundo parágrafo pode ser resumida pelo seguinte par de palavras:
a) trabalho/lazer
b) risco/proteção
c) quantidade/qualidade
d) longevidade/sexualidade
e) moral/material
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade (Estimativa
IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820
mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e necessitam de condições para
desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela baixa
estatura da criança para a idade) caiu 50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons
resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no
país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo com o
Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista nos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise econômica, o país entrou
em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na infância cresceram. De 2015 a
2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas
vacinais - quepara
Licenciado vinham se mantendo
- Thiago da silvaem patamares
pereira de excelência
- 14623729613 - entraram por
- Protegido em uma tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura
Eduzz.com
vacinal da poliomielite caiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96% para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No entanto,
mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão
escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma parcela tem algum tipo
de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural. Muitos
deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada dia, 31
crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase todos meninos,
negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos e
meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes violentas de
meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência e,
embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram todas as
crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes de combater e
superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
De acordo com o texto, a situação de crianças e adolescentes no Brasil é um dos fatores que colocam o país entre os mais
desiguais do mundo. Um dos aspectosprincipais que se discute no texto sobre a situação dessa parte da população brasileira é:
a) a qualidade da educação
b) o atendimento médico
c) o abandono familiar
d) a exclusão escolar
Ética
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas como estes: devo cumprir a promessa x que fiz ontem
ao meu amigo y, embora hoje perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos? Devo dizer sempre a verdade ou há ocasiões
em que devo mentir? Quem, numa guerra de invasão, sabe que o seu amigo z está colaborando com o inimigo, deve calar, por causa
da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? Podemos considerar bom o homem que se mostra caridoso com o mendigo que bate
à sua porta e, durante o dia — como patrão —, explora impiedosamente os operários e os empregados da sua empresa? Se um
indivíduo procura fazer o bem e as consequências de suas ações são prejudiciais àqueles que pretendia favorecer, porque lhes
causa mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de vista moral, quaisquer que tenham sido os
efeitos de sua ação? (...)
Em situações como essas que acabamos de enumerar, os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento
por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas
como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos,
dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se evidenciam vários traços característicos que o diferenciam
de outras formas de conduta humana. Sobre este comportamento, que é o resultado de uma decisão refletida e, por isto, não
puramente espontânea ou natural, os outros julgam, de acordo também com normas estabelecidas, e formulam juízos como os
seguintes: “X agiu bem mentindonaquelas circunstâncias”; “Z devia denunciar o seu amigo traidor” etc.
Dessa maneira temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados problemas, que
chamamos morais, e, do outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Mas, por sua vez, tanto os atos
quanto os juízos morais pressupõem certas normas que apontam o quese deve fazer. Assim, por exemplo, o juízo: “Z devia denunciar
o seu amigo traidor”, pressupõe a norma “os interesses da pátria devem ser postos acima dos daamizade”. Por conseguinte, na
vida real, defrontamo-nos
Licenciado com
para - Thiago daproblemas práticos
silva pereira do tipo dos enumerados,
- 14623729613 dos Eduzz.com
- Protegido por quais ninguém pode eximir-se. E, para resolvê-los, os
indivíduos recorrem a normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e, às vezes, se servem de determinados argumentos
ou razões para justificar a decisão adotada ou os passos dados.
Tudo isso faz parte de um tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais e tanto de ontem quanto de
hoje.(...)
A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais primitivas da comunidade, sucede posteriormente — muitos
milênios depois — a reflexão sobreele. Os homens não só agem moralmente (isto é, enfrentam determinados problemas nas suas
relações mútuas, tomam decisões e realizam certos atos para resolvê-lose, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de uma ou de outra
maneira estas decisões e estes atos), mas também refletem sobre esse comportamento prático e o tomam como objeto da sua reflexão
e do seu pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral
efetiva, vivida, para a moral reflexa.
Quando se verifica essa passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos
problemas teórico-morais ou éticos. À diferença dos problemas prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua generalidade. Se
na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma norma que
reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação possa ser boa, isto é, moralmente valiosa.
Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta. Aética poderá dizer-lhe,
em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim — o bom — visado pelo comportamento moral, do
qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou o de todos.(...)
Sem dúvida, esta investigação teórica não deixa de ter consequências práticas, porque, ao se definir o que é o bom, se está traçando
um caminho geral, em cujo marcoos homens podem orientar a sua conduta nas diversas situações particulares. Neste sentido, a teoria
pode influir no comportamento moral-prático.
(ÉTICA. VÁSQUEZ, A. S., Ética, Ed. Civilização Brasileira, R. J.,
95. Adaptado)
Seguindo o autor, a condução de um problema de ordem prático-moral para uma solução pautada pela ética envolve:
a) espontaneísmo e organicidade
b) imoralidade e obrigatoriedade
c) particularidade e generalidade
d) determinação e individualismo
Desde 4 de outubro de 1957, quando a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial para o espaço, milhares de objetos foram
lançados para fora de nosso planeta. É tanta coisa colocada em órbita da Terra que as últimas estimativas indicam 7,5 mil toneladas de
objetos fora de uso entulhando os arredores do planeta, colocando em risco novas missões espaciais.
Muitas são as ideias para limpar essa quantidade de lixo espacial, incluindo armas a laser. Uma iniciativa da Universidade de Surrey, no
Reino Unido, acaba de fazer, com sucesso, O primeiro teste para pôr em prática um satélite que funciona como lixeiro espacial.
A 300 quilômetros de altitude, o RemoveDebris (Removedor de detritos), como foi batizado, lançou uma rede para capturar um
objeto do tamanho de uma caixa desapatos que estava entre seis e oito metros a sua frente.
“Funcionou exatamente como esperávamos”, disse à BBC o professor Guglielmo Aglietti, diretor do Centro Espacial de Surrey. “O alvo
estava girando como você esperaria que um lixo não cooperativo se comportasse, mas você pode ver claramente que a rede o captura,
e estamos muito felizes com a maneira como o experimento foi feito.”
Por fim, uma espécie de rede de arrasto, como as utilizadas por pescadores, será lançada para capturar tudo que encontrar em seu
caminho pela alta atmosfera. Depois de cumprida a missão, o satélite, que custou US 17 milhões, entrará em rota de colisão com a Terra
e vai se desintegrar junto com todo o lixo conforme mergulha na atmosfera.
Em relação às informações contidas no texto, é possível concluir que o lixo espacial, proveniente de objetos lançados no espaço e
que continuam soltos e circulam ao redor da Terra:
Muitos estudiosos têm chamado atenção para as consequências do uso excessivo dos smartphones. Mas pesquisadores canadenses
fizeram uma análise de diversos trabalhos publicados sobre o tema e concluíram que o fenômeno é simplesmente um reflexo do desejo
profundo de se conectar com outras pessoas. Em outras palavras, eles sugerem que esse tipo de comportamento não é antissocial, e
sim hipersocial.
Em artigo publicado em uma revista científica, Samuel Veissière e Moriah Stendel, da Universidade McGill, tentam mostrar que existe um
lado positivo nessa mania das pessoas. Para eles, é preciso ter em mente que o que vicia não é o aparelho, e sim a conexão que ele
proporciona.
Os autores observam que os humanos evoluíram como espécies exclusivamente sociais, que precisam do retorno constante dos outros
para se guiar e saber o que é culturalmente apropriado. A interação social traz significado, objetivos e senso de identidade para as
pessoas.
O problema é que essa sede por conexões, que é absolutamente normal e até saudável, muitas vezes se transforma num
comportamento insalubre – a hiperconectividade faz o sistema de recompensa no cérebro funcionar em ritmo exagerado e surge uma
compulsão que pode trazer diversas consequências à saúde e aos próprios relacionamentos.
Eles também reforçam que é preciso fazer um esforço para não cair na cilada de se comparar com os outros, já que a realidade
apresentada nas mídias sociais é distorcida. Ter isso sempre em mente é uma forma de evitar as consequências negativas das
tecnologias móveis. A outra dica é guardar o aparelho durante os encontros reais – já que eles são poucos, que sejam aproveita- dos ao
máximo.
Jairo Bauer
(https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/07/ficar- grudado-no-smartphone-e-antissocial-ou-hipersocial/)
A opinião dos pesquisadores, apresentada no segundo parágrafo, se baseia na seguinte premissa sobre os seres humanos:
Muitos estudiosos têm chamado atenção para as consequências do uso excessivo dos smartphones. Mas pesquisadores canadenses
fizeram uma análise de diversos trabalhos publicados sobre o tema e concluíram que o fenômeno é simplesmente um reflexo do desejo
profundo de se conectar com outras pessoas. Em outras palavras, eles sugerem que esse tipo de comportamento não é antissocial, e
sim hipersocial.
Em artigo publicado em uma revista científica, Samuel Veissière e Moriah Stendel, da Universidade McGill, tentam mostrar que existe um
lado positivo nessa mania das pessoas. Para eles, é preciso ter em mente que o que vicia não é o aparelho, e sim a conexão que ele
proporciona.
Os autores observam que os humanos evoluíram como espécies exclusivamente sociais, que precisam do retorno constante dos outros
para se guiar e saber o que é culturalmente apropriado. A interação social traz significado, objetivos e senso de identidade para as
pessoas.
O problema é que essa sede por conexões, que é absolutamente normal e até saudável, muitas vezes se transforma num
comportamento insalubre – a hiperconectividade faz o sistema de recompensa no cérebro funcionar em ritmo exagerado e surge uma
compulsão que pode trazer diversas consequências à saúde e aos próprios relacionamentos.
Eles também reforçam que é preciso fazer um esforço para não cair na cilada de se comparar com os outros, já que a realidade
apresentada nas mídias sociais é distorcida. Ter isso sempre em mente é uma forma de evitar as consequências negativas das
tecnologias móveis. A outra dica é guardar o aparelho durante os encontros reais – já que eles são poucos, que sejam aproveita- dos ao
máximo.
Jairo Bauer
(https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/07/ficar- grudado-no-smartphone-e-antissocial-ou-hipersocial/)
a) estrangeirismo – “smartphone”
b) informalidade – “grudado”
c) conectivo – “ou”
d) prefixo – “hiper”
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as
suas hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar.
Quem escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
No último parágrafo, o emprego da expressão verbal “Quem escreve” no lugar de uma expressão nominal como “escritor” produz o
efeito de:
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a) restrição
b) generalização
c) determinação
d) classificação
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as suas
hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Quem
escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
No quarto parágrafo, a menção a uma prática considerada corrente entre os alunos reforça uma característica do autor já discutida
no texto. Essa característica seconstrói por:
a) crítica à indisciplina
b) acolhimento das dúvidas
c) respeito às desistências
d) elogia da segurança
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são
Licenciado boas
para ou não da
- Thiago na matéria.
silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as suas
hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Quem
escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
No último parágrafo, a associação entre escrita e vida se realiza por um procedimento de:
a) analogia
b) contraposição
c) contiguidade
d) dissociação
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as suas
hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Quem
escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
Para o autor, a produção de textos orais ou escritos supõe principalmente o seguinte aspecto:
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as suas
hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Quem
escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
Ao longo do texto, o autor sustenta a ideia de que o ato de escrever possui, em relação ao pensamento, a função de:
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso, em
voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo para outra
pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao falar
sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão a respeito.
Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo bem melhor o que
queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o
melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus cursos,
quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo quando
escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem sabe a posteridade. Logo,
preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importahá quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém
leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor, não importa se
suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as suas
hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Quem
escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim: se
reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
No título, sugere-se uma ideia que é desconstruída ao longo do texto. Essa desconstrução se baseia na premissa de que escrever:
Médico do século XIX conquistou intelectuais ao criar justificativa para uma suposta
superioridade dos brancos
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um clube
de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas com
naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX disseminando
a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa e avançada, um sinal
inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento resistiu por 150 anos. Foi
analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas e só foi definitivamente desmantelado na década de 1980, embora
as manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que lidera as
pesquisas de Cambridge. – Morton produziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas influentes como
antropólogos famosos na Inglaterra e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena tiragem, seu trabalho foi lido
em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para autores de
livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica” e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876, que partia de
características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin, que leu o texto de
Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seus estudos nos trabalhos que fez.
Muito pelo contrário.
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam polos
opostos. E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica que desafia a razão: a
ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
Em “Mesmo com a pequena tiragem, seu trabalho foi lido em países como França, Alemanha, Rússia e Índia”, o emprego de “mesmo”
sugere o seguinte pressuposto:
Médico do século XIX conquistou intelectuais ao criar justificativa para uma suposta
superioridade dos brancos
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um clube
de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas com
naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX disseminando
a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa e avançada, um sinal
inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento resistiu por 150 anos. Foi analisado
por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistasA) e só foi definitivamente desmantelado na década de 1980, embora as
manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que lidera as
pesquisas de Cambridge. – Morton produziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas influentes como
antropólogos famosos na InglaterraB) e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena tiragem, seu trabalho foi lido
em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para autores de
livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica”C) e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876, que partia de
características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin, que leu o texto de
Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seus estudos nos trabalhos que fez.
Muito pelo contrário.
Licenciado para - Thiago da silva pereira - 14623729613 - Protegido por Eduzz.com
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam polos
opostosD). E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica quedesafia a razão:
a ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
a) “Seu argumento resistiu por 150 anos. Foi analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas”
b) “Morton produziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas influentes como antropólogos famosos na
Inglaterra”
c) “Sua obra foi assumidamente uma inspiração para autores de livros como “Crania Britannica” e “Crania Germanica”
d) “Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam polos
opostos”
Médico do século XIX conquistou intelectuais ao criar justificativa para uma suposta
superioridade dos brancos
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um clube
de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas com
naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX disseminando
a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa e avançada, um sinal
inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento resistiu por 150 anos. Foi
analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas e só foi definitivamente desmantelado na década de 1980, embora
as manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que lidera as
pesquisas de Cambridge. – Morton produziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas influentes como
antropólogos famosos na Inglaterra e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena tiragem, seu trabalho foi lido
em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para autores de
livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica” e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876, que partia de
características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin, que leu o texto de
Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seus estudos nos trabalhos que fez.
Muito pelo contrário.
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam polos
opostos. E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica que desafia a razão: a
ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
No segundo parágrafo, o autor sugere que a divulgação do trabalho de Morton se deve, principalmente, ao seguinte fator:
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um clube
de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas com
naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX disseminando
a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa e avançada, um sinal
inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento resistiu por 150 anos. Foi
analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas e só foi definitivamente desmantelado na década de 1980, embora
as manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que lidera as
pesquisas de Cambridge. – Morton produziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas influentes como
antropólogos famosos na Inglaterra e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena tiragem, seu trabalho foi lido
em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para autores de
livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica” e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876, que partia de
características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin, que leu o texto de
Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seus estudos nos trabalhos que fez.
Muito pelo contrário.
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam polos
opostos. E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica que desafia a razão: a
ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
a) herança genética
b) construção histórica
c) constatação natural
d) demonstração lógica
Texto
Na “receita” de Ano Novo, o poeta afirma que, ao se seguir essa receita, o Ano Novo será tão belo e novo que:
Texto
Desde 4 de outubro de 1957, quando a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial para o espaço, milhares de objetos foram
lançados para fora de nosso planeta. É tanta coisa colocada em órbita da Terra que as últimas estimativas indicam 7,5 mil toneladas de
objetos fora de uso entulhando os arredores do planeta, colocando em risco novas missões espaciais.
Muitas são as ideias para limpar essa quantidade de lixo espacial, incluindo armas a laser. Uma iniciativa da Universidade de Surrey, no
Reino Unido, acaba de fazer, com sucesso, O primeiro teste para pôr em prática um satélite que funciona como lixeiro espacial.
A 300 quilômetros de altitude, o RemoveDebris (Removedor de detritos), como foi batizado, lançou uma rede para capturar um
objeto do tamanho de uma caixa desapatos que estava entre seis e oito metros a sua frente.
“Funcionou exatamente como esperávamos”, disse à BBC o professor Guglielmo Aglietti, diretor do Centro Espacial de Surrey. “O alvo
estava girando como você esperaria que um lixo não cooperativo se comportasse, mas você pode ver claramente que a rede o captura,
e estamos muito felizes com a maneira como o experimento foi feito.”
É verdade que o lixo em questão tinha acabado de ser lançado pelo próprio satélite, mas foi somente o primeiro de quatro testes a
serem desempenhados pelo satélite. Ainda esse ano, a ideia é que coloquem em ação um sistema de câmeras para rastrear o lixo
espacial. Em seguida, será a vez de um outro sistema de captura, que utiliza um arpão, ser testado.
Por fim, uma espécie de rede de arrasto, como as utilizadas por pescadores, será lançada para capturar tudo que encontrar em seu
caminho pela alta atmosfera. Depois de cumprida a missão, o satélite, que custou US 17 milhões, entrará em rota de colisão com a Terra
e vai se desintegrar junto com todo o lixo conforme mergulha na atmosfera.
Sobre o primeiro teste do satélite como lixeiro espacial, pode-se concluir que:
Ética
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Adolfo Sanchez Vásquez
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas como estes: devo cumprir a promessa x que fiz ontem
ao meu amigo y, embora hoje perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos? Devo dizer sempre a verdade ou há ocasiões
em que devo mentir? Quem, numa guerra de invasão, sabe que o seu amigo z está colaborando com o inimigo, deve calar, por causa
da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? Podemos considerar bom o homem que se mostra caridoso com o mendigo que bate
à sua porta e, durante o dia — como patrão —, explora impiedosamente os operários e os empregados da sua empresa? Se um
indivíduo procura fazer o bem e as consequências de suas ações são prejudiciais àqueles que pretendia favorecer, porque lhes
causa mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de vista moral, quaisquer que tenham sido os
efeitos de sua ação? (...)
Em situações como essas que acabamos de enumerar, os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento
por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas
como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos,
dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se evidenciam vários traços característicos que o diferenciam
de outras formas de conduta humana. Sobre este comportamento, que é o resultado de uma decisão refletida e, por isto, não
puramente espontânea ou natural, os outros julgam, de acordo também com normas estabelecidas, e formulam juízos como os
seguintes: “X agiu bem mentindonaquelas circunstâncias”; “Z devia denunciar o seu amigo traidor” etc.
Dessa maneira temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados problemas, que
chamamos morais, e, do outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Mas, por sua vez, tanto os atos
quanto os juízos morais pressupõem certas normas que apontam o quese deve fazer. Assim, por exemplo, o juízo: “Z devia denunciar
o seu amigo traidor”, pressupõe a norma “os interesses da pátria devem ser postos acima dos daamizade”. Por conseguinte, na
vida real, defrontamo-nos com problemas práticos do tipo dos enumerados, dos quais ninguém pode eximir-se. E, para resolvê-los, os
indivíduos recorrem a normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e, às vezes, se servem de determinados argumentos
ou razões para justificar a decisão adotada ou os passos dados.
Tudo isso faz parte de um tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais e tanto de ontem quanto de
hoje.(...)
A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais primitivas da comunidade, sucede posteriormente — muitos
milênios depois — a reflexão sobreele. Os homens não só agem moralmente (isto é, enfrentam determinados problemas nas suas
relações mútuas, tomam decisões e realizam certos atos para resolvê-lose, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de uma ou de outra
maneira estas decisões e estes atos), mas também refletem sobre esse comportamento prático e o tomam como objeto da sua reflexão
e do seu pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria moral; ou, em outras palavras, da moral
efetiva, vivida, para a moral reflexa.
Quando se verifica essa passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos
problemas teórico-morais ou éticos. À diferença dos problemas prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua generalidade. Se
na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma norma que
reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação possa ser boa, isto é, moralmente valiosa.
Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta. Aética poderá dizer-lhe,
em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim — o bom — visado pelo comportamento moral, do
qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou o de todos.(...)
Sem dúvida, esta investigação teórica não deixa de ter consequências práticas, porque, ao se definir o que é o bom, se está traçando
um caminho geral, em cujo marcoos homens podem orientar a sua conduta nas diversas situações particulares. Neste sentido, a teoria
pode influir no comportamento moral-prático.
95. Adaptado)
De acordo com o texto, os exemplos de problemas descritos no primeiro parágrafo se apresentam como:
No início de 2003, enfrentamos um debate no Ministério da Saúde defendendo a priorização do tema da humanização como aspecto
fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde. O debate se fazia a partir da tensão entre concepções diferentes. Havia
escolhas, de um lado, que visavam aos “focos e resultados dos programas" e, de outro, que problematizavam os processos de produção
de saúde e de sujeitos, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão. Neste contexto, apresentava-se para
nós não só um desafio, mas principalmente a urgência de reavaliar conceitos e práticas nomeadas como humanizadas. Identificada a
movimentos religiosos, filantrópicos ou paternalistas, a humanização era menosprezada por grande parte dos gestores, ridicularizada
por trabalhadores e demandadapelos usuários.
O debate ia se montando em torno das condições precarizadas de trabalho, das dificuldades de pactuação das diferentes esferas do
Sistema Único de Saúde (SUS), do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. O diagnóstico
ratificava a complexidade da tarefa de se construir de modo eficaz um sistema público que garantisse acesso universal, equânime e
integral a todos os cidadãos brasileiros.
Não restava dúvida: o SUS é uma conquista nascida das lutas pela democracia no país que, em 1988, ganham estatuto constitucional.
Garantir o “caráter constituinte" do SUS impõe que possamos identificar os problemas contemporâneos que se dão na relação entre
Estado e as políticas públicas. É esta relação que queremos problematizar neste momento que o projeto de uma Política Nacional de
Humanização (PNH) retoma o que está na base da reforma da saúde do porte daquela que resultou na criação do SUS.
Nos primeiros passos que demos imediatamente nos confrontamos com outro aspecto presente no âmbito do que se nomeava como
programas de humanização: havia projetos, atividades, propostas, mas em todos era evidente o caráter fragmentado e separado
dessas iniciativas não só na relação de baixa horizontalidade que severificava entre elas, mas também no modo vertical como elas
se organizavam dentro do Ministério da Saúde e do SUS. Tínhamos, então, um duplo problema: seja o da banalização do tema da
humanização, seja o da fragmentação das práticas ligadas a diferentes programas de humanização da saúde. Na verdade, trata-se de
um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de enfrentarmos a tarefa de redefinição do conceito de
humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de humanização da/na saúde.
Diante desse duplo problema, a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde propôs a criação da PNH. Como política, a humanização
deveria traduzir princípios e modosde operar no conjunto das relações entre todos que constituem o SUS. Era principalmente o modo
coletivo e co-gestivo de produção de saúde e de sujeitos implicados nesta produção que deveria orientar a construção da PNH como
política pública.
No diagnóstico realizado, as ações relativas aos programas de humanização apresentavam caráter limitado por:
Os microscópios ganharam a tecnologia básica de hoje a partir do começo do século 19. Mas, mesmo no século anterior, já havia
microscópios com formas semelhantes. No século 17, descobertas importantes foram feitas com esse tipo de aparelho. “Noventa por
cento das descobertas em citologia, o estudo das células, foram feitas com microscópios rudimentares", diz o biólogo Nelio Bizzo,
especialista em ensino de biologia na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).
“O microscópio é uma ferramenta indispensável para quem estuda biologia", afirma Bizzo. “Deveria haver uma lei federal proibindo
escolas de comprar computadores senão tiverem um microscópio." Para o professor da USP, “quem vê uma foto de vírus, de bactérias,
e que nunca manipulou um microscópio, não tem condição de entender como a foto foi feita". O microscópio teve para a biologia o
mesmo impacto que seu parente para ver mais longe, o telescópio, teve na astronomia. Graças ao telescópio foi possível enxergar
novos planetas e novas luas girando em torno deles, e confirmar a hipótese de que a Terra não era o centro do universo, mas sim apenas
mais um corpo celeste que girava em torno do Sol. Graças aos microscópios foi possível descobrir todo um novo mundo
desconhecido da ciência: aquele dos seres vivos de
Ele batizou esses seres de “animálculos”, pequenos animais que pôde observar na água ou no interior do próprio corpo humano.
Nem todos podem hoje ser chamados de “animais", mas com seus esforços Leeuwenhoek abriu toda uma área de pesquisa
científica. Leeuwenhoek usava um microscópio de um modelo bem simples, que se constituía basicamente de duas placas de
latão entre as quais havia apenas uma lente, com um parafuso ajustável para manter o espécime sendo observado. Apesar da
simplicidade do microscópio, ele conseguiu enxergar as bactérias, pela primeira vez em 1676, com um instrumento que tinha
uma ampliação de no máximo 280 vezes.
Tanto telescópios como microscópios surgiram no momento em que se criaram as bases da ciência moderna, a chamada
Revolução Científica. Eles foram tanto causacomo efeito dessa revolução.
De acordo com o texto, é possível identificar a seguinte relação entre o instrumento microscópio e o avanço tecnológico:
Os microscópios ganharam a tecnologia básica de hoje a partir do começo do século 19. Mas, mesmo no século anterior, já
havia microscópios com formas semelhantes. No século 17, descobertas importantes foram feitas com esse tipo de aparelho.
“Noventa por cento das descobertas em citologia, o estudo das células, foram feitas com microscópios rudimentares", diz o biólogo
Nelio Bizzo, especialista em ensino de biologia na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).
“O microscópio é uma ferramenta indispensável para quem estuda biologia", afirma Bizzo. “Deveria haver uma lei federal
proibindo escolas de comprar computadores senão tiverem um microscópio." Para o professor da USP, “quem vê uma foto de
vírus, de bactérias, e que nunca manipulou um microscópio, não tem condição de entender como a foto foi feita". O microscópio
teve para a biologia o mesmo impacto que seu parente para ver mais longe, o telescópio, teve na astronomia. Graças ao
telescópiofoi possível enxergar novos planetas e novas luas girando em torno deles, e confirmar a hipótese de que a Terra não
era o centro do universo, mas sim apenas mais um corpo celeste que girava em torno do Sol. Graças aos microscópios foi
possível descobrir todo um novo mundo desconhecido da ciência: aquele dos seres vivos de dimensões muito pequenas,
microscópicas, os chamados micróbios. Um dos mais notáveis pioneiros foi o holandês Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), o
primeiro pesquisador a observar micróbios como bactérias e protozoários.
Ele batizou esses seres de “animálculos”, pequenos animais que pôde observar na água ou no interior do próprio corpo humano.
Nem todos podem hoje ser chamados de “animais", mas com seus esforços Leeuwenhoek abriu toda uma área de pesquisa
científica. Leeuwenhoek usava um microscópio de um modelo bem simples, que se constituía basicamente de duas placas de
latão entre as quais havia apenas uma lente, com um parafuso ajustável para manter o espécime sendo observado. Apesar da
simplicidade do microscópio, ele conseguiu enxergar as bactérias, pela primeira vez em 1676, com um instrumento que tinha
uma ampliação de no máximo 280 vezes.
Tanto telescópios como microscópios surgiram no momento em que se criaram as bases da ciência moderna, a chamada
Revolução Científica. Eles foram tanto causacomo efeito dessa revolução.
“Os microscópios ganharam a tecnologia básica de hoje a partir do começo do século 19". Para a adequada compreensão, é
necessário identificar, na frase anterior, o seguinte pressuposto:
a) a tecnologia foi iniciada com aparelho de visão a distância
b) o aparelho possuiu outras configurações tecnológicas
c) a atualidade desenvolve projetos de avanços restritos
d) o início do seculo fragmentou a era tecnológica
Os microscópios ganharam a tecnologia básica de hoje a partir do começo do século 19. Mas, mesmo no século anterior, já
havia microscópios com formas semelhantes. No século 17, descobertas importantes foram feitas com esse tipo de aparelho.
“O microscópio é uma ferramenta indispensável para quem estuda biologia", afirma Bizzo. “Deveria haver uma lei federal
proibindo escolas de comprar computadores senão tiverem um microscópio." Para o professor da USP, “quem vê uma foto de
vírus, de bactérias, e que nunca manipulou um microscópio, não tem condição de entender como a foto foi feita". O microscópio
teve para a biologia o mesmo impacto que seu parente para ver mais longe, o telescópio, teve na astronomia. Graças ao
telescópiofoi possível enxergar novos planetas e novas luas girando em torno deles, e confirmar a hipótese de que a Terra não
era o centro do universo, mas sim apenas mais um corpo celeste que girava em torno do Sol. Graças aos microscópios foi
possível descobrir todo um novo mundo desconhecido da ciência: aquele dos seres vivos de dimensões muito pequenas,
microscópicas, os chamados micróbios. Um dos mais notáveis pioneiros foi o holandês Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), o
primeiro pesquisador a observar micróbios como bactérias e protozoários.
Ele batizou esses seres de “animálculos”, pequenos animais que pôde observar na água ou no interior do próprio corpo humano.
Nem todos podem hoje ser chamados de “animais", mas com seus esforços Leeuwenhoek abriu toda uma área de pesquisa
científica. Leeuwenhoek usava um microscópio de um modelo bem simples, que se constituía basicamente de duas placas de
latão entre as quais havia apenas uma lente, com um parafuso ajustável para manter o espécime sendo observado. Apesar da
simplicidade do microscópio, ele conseguiu enxergar as bactérias, pela primeira vez em 1676, com um instrumento que tinha
uma ampliação de no máximo 280 vezes.
Tanto telescópios como microscópios surgiram no momento em que se criaram as bases da ciência moderna, a chamada
Revolução Científica. Eles foram tanto causacomo efeito dessa revolução.
Na frase “O microscópio teve para a biologia o mesmo impacto que seu parente para ver mais longe, o telescópio, teve na
astronomia", uma relação entre o microscópio e o telescópio é estabelecida por:
a) negação
b) analogia
c) antagonismo
d) pertencimento
No início de 2003, enfrentamos um debate no Ministério da Saúde defendendo a priorização do tema da humanização como
aspecto fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde. O debate se fazia a partir da tensão entre concepções
diferentes. Havia escolhas, de um lado, que visavam aos “focos e resultados dos programas" e, de outro, que problematizavam
os processos de produção de saúde e de sujeitos, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão. Neste
contexto, apresentava-se para nós não só um desafio, mas principalmente a urgência de reavaliar conceitos e práticas nomeadas
como humanizadas. Identificada a movimentos religiosos, filantrópicos ou paternalistas, a humanização era menosprezada por
grande parte dos gestores, ridicularizada por trabalhadores e demandada pelos usuários.
O debate ia se montando em torno das condições precarizadas de trabalho, das dificuldades de pactuação das diferentes esferas
do Sistema Único de Saúde (SUS), do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. O
diagnóstico ratificava a complexidade da tarefa de se construir de modo eficaz um sistema público que garantisse acesso universal,
equânime e integral a todos os cidadãos brasileiros.
Não restava dúvida: o SUS é uma conquista nascida das lutas pela democracia no país que, em 1988, ganham estatuto
constitucional. Garantir o “caráter constituinte" do SUS impõe que possamos identificar os problemas contemporâneos que se dão
na relação entre Estado e as políticas públicas. É esta relação que queremos problematizar neste momento que o projeto de uma
Política Nacional de Humanização (PNH) retoma o que está na base da reforma da saúde do porte daquela que resultou na
criação do SUS.
Nos primeiros passos que demos imediatamente nos confrontamos com outro aspecto presente no âmbito do que se nomeava
como programas de humanização: havia projetos, atividades, propostas, mas em todos era evidente o caráter fragmentado e
separado dessas iniciativas não só na relação de baixa horizontalidade que severificava entre elas, mas também no modo
vertical como elas se organizavam dentro do Ministério da Saúde e do SUS. Tínhamos, então, um duplo problema: seja o da
banalização do tema da humanização, seja o da fragmentação das práticas ligadas a diferentes programas de humanização da
saúde. Na verdade, trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de enfrentarmos
a tarefa de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de
humanização da/na saúde.
Diante desse duplo problema, a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde propôs a criação da PNH. Como política, a
humanização deveria traduzir princípios e modos de operar no conjunto das relações entre todos que constituem o SUS. Era
principalmente o modo coletivo e co-gestivo de produção de saúde e de sujeitos implicados nesta produção que deveria orientar
De acordo com os autores, a urgência em reavaliar a noção de humanização se deve, entre outros fatores, a:
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão
da Universidade Howard, talvez a mais importante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos
clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se
tornou tão central na cultura americana que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os
clássicos, que são clássicos justamente porque permitem uma conversação universal, abarcando pensadores de diferentes eras
e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição
não tem dinheiro para tudo e teve de estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão,
Aristóteles e outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento exclusivo dedicado a esses pensadores.
Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de
estudiosos que garantirão que nosso conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém,
que o chamado cânon ocidental será cada vez mais objeto de estudo de especialistas e menos um corpo de referências que todos
os cidadãos educados reconheçam.
Isso é ruim, porque, assim como a concordância acerca do que são fatos é fundamental para a ciência e a democracia, um
universo de noções comuns em que aspessoas possam se apoiar para dialogar, trocar ideias e identificar-se é vital para a
constituição de uma sociedade. E é preferível que esse universo seja povoado por autores densos, que comportem
interpretações complexas e que resistiram ao teste do tempo a que seja determinado pelos modismos simplificadores das
guerras culturais.
No primeiro parágrafo, o emprego das vírgulas tem o propósito de destacar expressão com valor de:
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
e sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010
foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não
necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos
recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de
acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja
adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou
grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por
meio de mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos
preceitos consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem
ser administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder
ao problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da
agricultura mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e
agrotóxicos para aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo
agroexportador centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de
modo que atualmente 30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio
agroalimentar no mundo, violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem
com sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o
direito dos países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que
garantam a alimentação para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e
nutricional no Semiárido, encontram-se: a necessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e
produção, de modo que as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de
avançar na realização da reforma agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos
tenham maior autonomia para produzir seus alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se
consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é
uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares
na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos
ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta
quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos,
sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde
aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a
exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
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A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento,
as iniciativas de regulação da propagandanão foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação,
com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para
frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC)
desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação
internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à
pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes
e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do
Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda nãopossuem força suficiente para colocá-la em prática,
também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da
Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência
legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram
refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca
a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária,
pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis,
com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar
consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)
a) alternativas
b) contrapostas
c) insuficientes
d) convergentes
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma memória
imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu efeito
comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao
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redor. E a reação do grupo determina o curso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado
contamine outras pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a
taxa fica por volta de 95%. Se um número suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então
a população como um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho quando
entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade da
população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão alcançadas
no curto prazo. Para agravar a situação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de
perto e com tanta expectativa a produçãodo conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais
foram canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos
(duas das quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao
desenrolar dessa busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas
contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da
pesquisa sobre a Covid-19 têm forçadoadaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
discussões sobre a construção do conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais
proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a respeito
da formação do conhecimento científico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção da ciência.
"Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao
redor" (2° parágrafo). Na frase, os dois- pontos podem ser substituídos pela seguinte expressão:
O que significa a mobilidade para os pequenos habitantes das cidades brasileiras? Para parte deles, o ir e vir está sempre
relacionado ao carro. Das janelas dos automóveis, eles enxergam reflexos da cidade, mas não participam dela.
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é
considerado um intruso, um invasor doespaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do
semáforo é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira se acostuma a caminhar em calçadas muito
estreitas e até em ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de
crianças no espaço público como indicador de sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”,
ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo.
“Uma criança que fica circunscrita à locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais
dificuldade em perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para a vida em sociedade. Há ainda a questão do
sedentarismo, do sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para desenvolver
atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade.
Na próxima vez que levar seus filhos à escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando
ideias sobre o que vocês veem? Assim, eles aprendem a ser cidadãos e a viver o coletivo, enquanto exigimos que o poder público
priorize a proteção das nossas crianças.
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
No segundo parágrafo, o comentário introduzido por travessão expressa, em relação à ideia do parágrafo, uma relação de:
a) negação
b) explicação
c) contradição
d) comparação
O nome parece indicar algo positivo. Afinal, a festa está associada ao descanso, a celebrações e inclusive à felicidade. Mas, neste
caso, nada mais longe da realidade. A chamada "síndrome do coração festeiro" se refere ao aumento de problemas
cardiovasculares após os feriados.
O termo foi cunhado em 1978 pelo pesquisador Philip Ettinger e sua equipe da CMDNJ-New Jersey Medical School (EUA) quando,
depois de estudar 32 internações em hospitais distintos, eles perceberam que, depois de uma série de dias livres, aumentava a
quantidade de pacientes que chegavam com problemas cardiovasculares ao médico. A causa: o aumento do consumo de álcool
durante as festas.
"Os casos ocorriam depois das farras de fim de semana ou das festividades", apontaram os especialistas, acrescentando que os
problemas normalmente apareciam entre domingo e terça-feira (quando o aumento do consumo de álcool ocorria no fim de
semana) e durante os últimos dias do ano, nas festas natalinas.
Esse não foi o único trabalho sobre essa síndrome. Trinta e quatro anos depois, especialistas da Universidade de Coimbra
(Portugal) fizeram uma revisão da pesquisa de Ettinger e concluíram que, efetivamente, o consumo de álcool, longe de trazer
benefícios para nossa saúde, "desempenha um papel importante no aparecimento dearritmias [um distúrbio da frequência ou
do ritmo cardíaco, que pode se manifestar com sintomas como agitação no peito, aceleração dos batimentos do coração, dor,
dificuldade para respirar, tontura, sudorese e desmaios]".
O maior risco ocorre durante as festas de Natal e Ano Novo, conclui outro estudo, realizado por especialistas de diferentes
universidades suecas e publicado este mês no The British Medical Journal. Neste caso, os pesquisadores analisaram 16 anos
de registros de pacientes com problemas coronarianos e descobriram que o dia do ano em que há mais internações por
problemas cardíacos relacionados ao álcool, como o infarto do miocárdio, é a véspera de Natal. Essas internações também
aumentam nosdias 25 e 26 de dezembro e em 1º de janeiro, segundo a Fundação Espanhola do Coração (FEC).
Depois das festas de fim de ano, as férias de verão são o segundo momento em que mais pessoas têm esse risco, diz o
estudo sueco. A FEC também aponta nessadireção: "A ingestão excessiva e abrupta de bebidas alcoólicas pode provocar uma
aceleração do ritmo cardíaco".
"O álcool atua como um tóxico no coração. Assim, o consumo de grandes quantidades dessa substância e em um período curto
de tempo (uma festa, por exemplo) libera adrenalina e noradrenalina, dois hormônios que provocam uma aceleração do ritmo
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cardíaco", explicou o cardiologista e membro da FEC Miguel Ángel García-Fernández.
"... libera adrenalina e noradrenalina, dois hormônios que provocam uma aceleração do ritmo cardíaco" (7º parágrafo). No
trecho, o emprego da vírgula destaca umarelação entre as partes de:
a) especificação
b) generalização
c) contraposição
d) comparação
O nome parece indicar algo positivo. Afinal, a festa está associada ao descanso, a celebrações e inclusive à felicidade. Mas, neste
caso, nada mais longe da realidade. A chamada "síndrome do coração festeiro" se refere ao aumento de problemas
cardiovasculares após os feriados.
O termo foi cunhado em 1978 pelo pesquisador Philip Ettinger e sua equipe da CMDNJ-New Jersey Medical School (EUA) quando,
depois de estudar 32 internações em hospitais distintos, eles perceberam que, depois de uma série de dias livres, aumentava a
quantidade de pacientes que chegavam com problemas cardiovasculares ao médico. A causa: o aumento do consumo de álcool
durante as festas.
"Os casos ocorriam depois das farras de fim de semana ou das festividades", apontaram os especialistas, acrescentando que os
problemas normalmente apareciam entre domingo e terça-feira (quando o aumento do consumo de álcool ocorria no fim de
semana) e durante os últimos dias do ano, nas festas natalinas.
Esse não foi o único trabalho sobre essa síndrome. Trinta e quatro anos depois, especialistas da Universidade de Coimbra
(Portugal) fizeram uma revisão da pesquisa de Ettinger e concluíram que, efetivamente, o consumo de álcool, longe de trazer
benefícios para nossa saúde, "desempenha um papel importante no aparecimento dearritmias [um distúrbio da frequência ou
do ritmo cardíaco, que pode se manifestar com sintomas como agitação no peito, aceleração dos batimentos do coração, dor,
dificuldade para respirar, tontura, sudorese e desmaios]".
O maior risco ocorre durante as festas de Natal e Ano Novo, conclui outro estudo, realizado por especialistas de diferentes
universidades suecas e publicado este mês no The British Medical Journal. Neste caso, os pesquisadores analisaram 16 anos
de registros de pacientes com problemas coronarianos e descobriram que o dia do ano em que há mais internações por
problemas cardíacos relacionados ao álcool, como o infarto do miocárdio, é a véspera de Natal. Essas internações também
aumentam nosdias 25 e 26 de dezembro e em 1º de janeiro, segundo a Fundação Espanhola do Coração (FEC).
Depois das festas de fim de ano, as férias de verão são o segundo momento em que mais pessoas têm esse risco, diz o
estudo sueco. A FEC também aponta nessadireção: "A ingestão excessiva e abrupta de bebidas alcoólicas pode provocar uma
aceleração do ritmo cardíaco".
"O álcool atua como um tóxico no coração. Assim, o consumo de grandes quantidades dessa substância e em um período curto
de tempo (uma festa, por exemplo) libera adrenalina e noradrenalina, dois hormônios que provocam uma aceleração do ritmo
cardíaco", explicou o cardiologista e membro da FEC Miguel Ángel García-Fernández.
a) explicação
b) refutação
c) alternativa
d) retificação
Pesquisadores dos Estados Unidos concluíram que a exposição à poluição do ar pode ser equivalente a fumar uma carteira
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de cigarros por dia e que ela ainda podeaumentar a chance de se ter enfisema pulmonar, uma doença perigosa e sem cura.
Os cientistas notaram uma maior incidência da enfermidade em pessoas que estão expostas por muito tempo a gases
poluentes, em especial ao ozônio. O enfisema éuma doença respiratória grave, que diminui a elasticidade dos pulmões e leva
à destruição dos alvéolos pulmonares, provocando sintomas como respiração rápida, tosseou dificuldade para respirar.
Segundo o estudo, conduzido por universidades americanas, em áreas com aumento de três partes por milhão (3 ppm) no
nível de ozônio ao longo de dez anos, as pessoas têm maior chance de ter enfisema. Essa possibilidade é a mesma que tem
alguém que fume uma carteira de cigarros por dia ao longo de 29 anos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram 7 mil pessoas e a poluição a que elas estiveram expostas do ano
2000 até 2018. Os participantes, que foram expostos a exames de tomografia computadorizada, viviam todos em grandes regiões
metropolitanas como Chicago, Baltimore, Los Angeles, Minnesota e Nova York. Os resultados foram publicados no periódico
médico JAMA.
Os cientistas acreditam que a principal causa para a maior predisposição ao enfisema é o ozônio que fica concentrado na
troposfera (camada mais baixa da atmosfera) . O gás é produzido especialmente quando a luz ultravioleta age com outros
poluentes liberados por combustíveis fósseis.
“Conforme as temperaturas aumentam com o aquecimento global, o nível de ozônio troposférico vai continuar a aumentar”, contou
R. Graham Barr, professor de epidemiologia na Universidade Columbia. “A não ser que passos sejam tomados para reduzir os
poluentes, ainda não é claro qual nível ou sequer se esses gases são seguros para a saúde humana.”
No primeiro parágrafo, o emprego da vírgula introduz uma expressão que estabelece com a anterior um sentido de:
O sucesso de atletas de elite depende de muitos fatores. Estamos acostumados a acompanhar relatos diversos que descrevem
protocolos rígidos, geralmente envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem
– prática proibida que consiste na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa
muscular dos atletas. Jamais imaginaríamos que um dos segredos do sucesso poderia ter origem no intestino dos atletas, mais
especificamente, num gênero de bactérias com o curioso nome de Veillonela atypica.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que, durante – e logo após – o exercício vigoroso, ocorre o crescimento agudo de
populações de bactérias V. atypica nos intestinos de alguns maratonistas. A pergunta seguinte foi: qual a relação desses
microrganismos com o desempenho dos atletas de elite? Essa pergunta foi respondida recentemente e se encontra no artigo do
biólogo molecular Jonathan Scheiman e colaboradores, publicado na revista Nature Medicine em junho último.
Para explicar esse fenômeno, é preciso antes descrever rapidamente um pouco o que acontece no metabolismo. Um exercício
como a maratona implica a contraçãomuscular repetitiva durante um período relativamente longo. Para que a contração ocorra,
o músculo usa a glicose como combustível.
Acontece que a glicólise também produz o lactato ou ácido láctico. Quem já fez exercícios repetitivos sabe que, ao final de
certo tempo, o músculo sofre fadiga, o queproduz uma sensação bem conhecida de queimação ou dor e, nesse momento, a
pessoa deve parar o exercício. Quando isso acontece, o desconforto cessa e, após algum tempo, os músculos estão prontos para
continuar a contrair.
Para que haja recuperação da contração muscular, é importante que o lactato acumulado no músculo tenha sua concentração
diminuída. Mas, qual a relação do lactatocom a V. atypica? Bem, os cientistas descobriram que essas bactérias consomem o
lactato, isto é, usam o lactato como nutriente. Assim, as bactérias contribuem para reduzir mais rapidamente a concentração
do lactato nos músculos e, dessa forma, apressar a recuperação muscular. Isso é, decididamente, uma vantagem para os
atletas que têm a V. atypica em seu intestino.
Os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos para demonstrar esse efeito. Transplantaram as bactérias para os
roedores e os testaram em uma esteira adaptada para eles. Os animais que receberam as bactérias corriam durante bem mais
tempo que aqueles controles, que não as receberam.
Descobriu-se também que a V. Atypica, além de consumir o lactato, produz propionato – composto que é produto do metabolismo
do lactato. Já se mostrou em camundongos que o propionato aumenta os batimentos cardíacos e, também, o consumo máximo
de oxigênio (que é importante para gerar energia na fase aeróbica do exercício). Assim, estar contaminado com V. atypica é tudo
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de bom – se você for um atleta, é claro.
“envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida que
consiste na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas”
a) definição
b) justificativa
c) ponderação
d) contestação
O sucesso de atletas de elite depende de muitos fatores. Estamos acostumados a acompanhar relatos diversos que descrevem
protocolos rígidos, geralmente envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem
– prática proibida que consiste na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa
muscular dos atletas. Jamais imaginaríamos que um dos segredos do sucesso poderia ter origem no intestino dos atletas, mais
especificamente, num gênero de bactérias com o curioso nome de Veillonela atypica.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que, durante – e logo após – o exercício vigoroso, ocorre o crescimento agudo de
populações de bactérias V. atypica nos intestinos de alguns maratonistas. A pergunta seguinte foi: qual a relação desses
microrganismos com o desempenho dos atletas de elite? Essa pergunta foi respondida recentemente e se encontra no artigo do
biólogo molecular Jonathan Scheiman e colaboradores, publicado na revista Nature Medicine em junho último.
Para explicar esse fenômeno, é preciso antes descrever rapidamente um pouco o que acontece no metabolismo. Um exercício
como a maratona implica a contraçãomuscular repetitiva durante um período relativamente longo. Para que a contração ocorra,
o músculo usa a glicose como combustível.
Acontece que a glicólise também produz o lactato ou ácido láctico. Quem já fez exercícios repetitivos sabe que, ao final de
certo tempo, o músculo sofre fadiga, o queproduz uma sensação bem conhecida de queimação ou dor e, nesse momento, a
pessoa deve parar o exercício. Quando isso acontece, o desconforto cessa e, após algum tempo, os músculos estão prontos para
continuar a contrair.
Para que haja recuperação da contração muscular, é importante que o lactato acumulado no músculo tenha sua concentração
diminuída. Mas, qual a relação do lactatocom a V. atypica? Bem, os cientistas descobriram que essas bactérias consomem o
lactato, isto é, usam o lactato como nutriente. Assim, as bactérias contribuem para reduzir mais rapidamente a concentração
do lactato nos músculos e, dessa forma, apressar a recuperação muscular. Isso é, decididamente, uma vantagem para os
atletas que têm a V. atypica em seu intestino.
Os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos para demonstrar esse efeito. Transplantaram as bactérias para os
roedores e os testaram em uma esteira adaptada para eles. Os animais que receberam as bactérias corriam durante bem mais
tempo que aqueles controles, que não as receberam.
Descobriu-se também que a V. Atypica, além de consumir o lactato, produz propionato – composto que é produto do metabolismo
do lactato. Já se mostrou em camundongos que o propionato aumenta os batimentos cardíacos e, também, o consumo máximo
de oxigênio (que é importante para gerar energia na fase aeróbica do exercício). Assim, estar contaminado com V. atypica é tudo
de bom – se você for um atleta, é claro.
“envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida que consiste
na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas”
a) explicação
b) contradição
c) comparação
O sucesso de atletas de elite depende de muitos fatores. Estamos acostumados a acompanhar relatos diversos que descrevem
protocolos rígidos, geralmente envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem
– prática proibida que consiste na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa
muscular dos atletas. Jamais imaginaríamos que um dos segredos do sucesso poderia ter origem no intestino dos atletas, mais
especificamente, num gênero de bactérias com o curioso nome de Veillonela atypica.
Pesquisadores norte-americanos descobriram que, durante – e logo após – o exercício vigoroso, ocorre o crescimento agudo de
populações de bactérias V. atypica nos intestinos de alguns maratonistas. A pergunta seguinte foi: qual a relação desses
microrganismos com o desempenho dos atletas de elite? Essa pergunta foi respondida recentemente e se encontra no artigo do
biólogo molecular Jonathan Scheiman e colaboradores, publicado na revista Nature Medicine em junho último.
Para explicar esse fenômeno, é preciso antes descrever rapidamente um pouco o que acontece no metabolismo. Um exercício
como a maratona implica a contraçãomuscular repetitiva durante um período relativamente longo. Para que a contração ocorra,
o músculo usa a glicose como combustível.
Acontece que a glicólise também produz o lactato ou ácido láctico. Quem já fez exercícios repetitivos sabe que, ao final de
certo tempo, o músculo sofre fadiga, o queproduz uma sensação bem conhecida de queimação ou dor e, nesse momento, a
pessoa deve parar o exercício. Quando isso acontece, o desconforto cessa e, após algum tempo, os músculos estão prontos para
continuar a contrair.
Para que haja recuperação da contração muscular, é importante que o lactato acumulado no músculo tenha sua concentração
diminuída. Mas, qual a relação do lactato com a V. atypica? Bem, os cientistas descobriram que essas bactérias consomem o
lactato, isto é, usam o lactato como nutriente. Assim, as bactérias contribuem para reduzir mais rapidamente a concentração
do lactato nos músculos e, dessa forma, apressar a recuperação muscular. Isso é, decididamente, uma vantagem para os
atletas que têm a V. atypica em seu intestino.
Os pesquisadores realizaram experimentos com camundongos para demonstrar esse efeito. Transplantaram as bactérias para os
roedores e os testaram em uma esteira adaptada para eles. Os animais que receberam as bactérias corriam durante bem mais
tempo que aqueles controles, que não as receberam.
Descobriu-se também que a V. Atypica, além de consumir o lactato, produz propionato – composto que é produto do metabolismo
do lactato. Já se mostrou em camundongos que o propionato aumenta os batimentos cardíacos e, também, o consumo máximo
de oxigênio (que é importante para gerar energia na fase aeróbica do exercício). Assim, estar contaminado com V. atypica é tudo
de bom – se você for um atleta, é claro.
“envolvendo treinamento árduo, alimentação controlada, descanso e, em alguns casos, a dopagem – prática proibida que consiste
na injeção de compostos, como a testosterona (hormônio anabolizante), para aumentar a massa muscular dos atletas”
Em um momento em que os menos avisados suspeitam das vacinas, as autoridades em saúde pública e imunologia apresentam
dados mostrando que, na realidade, as vacinas precisam, sim, ser inoculadas com mais frequência. Esse é o teor do artigo 'Quanto
tempo duram as vacinas?', assinado por Jon Cohen e publicado na prestigiosa revista Science em abril de 2019 Nele, Cohen
indaga, entre outros assuntos, por que o efeito protetor das vacinas contra a gripe dura tão pouco (em média, depois de 90 dias,
a proteção começa a cair) e em outras, como as da varíola e da febre amarela, a ação é bem mais prolongada.
Alguns especialistas argumentam que certos vírus sofrem altas taxas de mutação e geram novos clones, que, por serem
ligeiramente diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune. Mas, a coisa não é tão simples
assim.
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Ao estudar a caxumba (que ainda afeta os humanos), por exemplo, os epidemiologistas descobriram que a recorrência da doença
acontece com mais frequência em uma determinada faixa etária (entre 18 e 29 anos de idade). Se a reinfecção dependesse
apenas de mutações, todas as idades deveriam ser igualmente afetadas. Assim, o enigma perdura.
No entanto, o consenso entre os imunologistas especializados em vacinas é que, de fato, precisamos de mais exposição aos
agentes infecciosos ou às próprias vacinas. Em outras palavras, no caso da gripe, teríamos que tomar doses seguidas da vacina
a fim de aumentar seu efeito protetor. Em razão desses achados, os pesquisadores chegaram até a criticar a decisão da
Organização Mundial da Saúde (OMS) de recomendar que a vacina contra a febre amarela devesse ser inoculada apenas uma
vez, isto é, seria uma vacina vitalícia.
A necessidade da exposição constante aos agentes infecciosos vai de encontro à hipótese do biólogo norte-americano Jared
Diamond que, em seu livro Armas, germes eaço, defende a ideia de que, ao longo da história, o sucesso dos conquistadores se
deveu, em parte, ao fato de eles serem originalmente cosmopolitas e, dessa maneira, terem adquirido resistência imunológica aos
agentes infecciosos da época. Mesmo resistentes, seriam portadores desses agentes, o que manteria a memória imunológica.
Já os conquistados, grupo formado por populações menores, sucumbiriam ao confronto por não serem capazes de se
defender tanto dos invasores humanos quanto daqueles microscópicos.
Embora o avanço nessa área seja promissor, o mecanismo que torna uma vacina mais duradoura ou não ainda segue sem
resposta. Como afirma Cohen em seu artigo, "essa é uma pergunta de um milhão de dólares!" (aproximadamente, o valor do
prêmio Nobel).
A despeito disso, ninguém deveria duvidar do poder das vacinas Muito pelo contrário A tendência atual no tratamento de doenças
crônicas, como o câncer e a artrite reumatoide, é a imunoterapia. Um dia, quem sabe, teremos vacinas contra todos esses males.
Franklin Rumjanek
(Disponível em: http://cienciahoie.orq.br/artiqo/vacinaspara- que-as-guero/)
No primeiro parágrafo, o emprego dos parênteses introduz expressão com valor de:
a) explicação
b) contraposição
c) consequência
d) comparação
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes
mais próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas
algumas. Tudo indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos
chimpanzés, e dotado também de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas
tão poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a
cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos
operações cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida,
percepção mais ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades
genéricas, o ambiente faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da
'inteligência cultural', cuja premissa é que a natureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social
- que nos oferece um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos
símios ou qualquer outra espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de
social. Outras capacidades humanas seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em
sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento
precoce (antes que a cultura os influenciefortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade
entre fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição
social seja nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente
derivadas do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade
social se deu em algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40
bilhões estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas
para a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento
de ações futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam
dos chimpanzés são responsáveis pelos circuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão,
entretanto, deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
No quinto parágrafo, o emprego dos parênteses introduz expressão que estabelece, em cada frase, o valor de:
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será
que estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem
passar por isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio.
A falta de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas
modificá-lo de forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no
futuro. Uma alimentação equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma
atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune.
No texto, o emprego dos travessões introduz o comentário "que inclui deslizes ocasionais", com valor de:
a) causa
b) ressalva
c) contestação
d) negação
Já comentei duas atitudes em relação à língua: uma que só vê o produto e outra que prefere olhar para o processo. Para
uma, gramática e dicionário são, de certaforma, obras estanques, prontas, especialmente no domínio do léxico. É por isso que
Comecemos, por estes, então. Muita gente os condena, porque os considera uma forma de invasão da cultura por outra. Talvez
seja verdade. Mas eles podem ter outra faceta: em vez revelar uma língua fraca, invadida, podem mostrar uma língua poderosa,
cuja máquina se move assim que uma palavra estrangeira começa a ser empregada.
Observe o que aconteceu com "futebol", originada de foot ball. A sílaba foot foi reorganizada, recebendo uma vogal no final. A
razão é que o português repele (exceto em pronúncias quase exageradamente cuidadas) sílabas terminadas em consoantes
obstruintes ( daí "adevogado"/advogado e "áfita"/alta etc.). Foot torna-se "fute". Snob torna-se "esnobe" adequando ao português
também ao padrão silábico inicial. O que é isto? Um exemplo da gramática funcionando.
Palavras novas seguem regras ou padrões que existem na língua- o seu lado e energeia, fundamentalmente. De "catraca", por
exemplo, surgiu há algum tempo o verbo "descatracalizar" e o substantivo "descatralização". Como se formam? Antes de tudo:
não há nenhuma novidade no processo; só no produto.
A sequência pode ser apresentada assim: catraca> catracal> catracalizar> descatracalizar ( -al forma adjetivos, como em
"inicial"; - izar forma verbos, como em "oficializar"; des-forma negações, digamos como em "des-fazer"). Para "catracalização",
basta acrescentar outro sufixo, -ção, e deixar cair "r", se é que ainda sepronuncia...
Às vezes, a coisa parece mais abstrata. Um bom exemplo é processo (antigo) que transformou palavras proparoxítonas. Na
história da língua portuguesa, esse fenômeno foi constante: áquila iu "águia", ásinu de "asno" littera deu "letra" etc.
O fenômeno continua ocorrendo, e os melhores exemplos são abóbora ("abóbra"), chácara("chacra") e xícara("xicra"). Digo que
são os melhores exemplos porque alguém poderia dizer que "musga" (de música) não é um bom exemplo do fenômeno
(alguém defenderia que é só um erro etc.). Mas é quase certo que mesmo pessoas com esta mentalidade empregam "chacrinha",
"xicrinha" e "abobrinha". Logo, aceitam implicitamente "abobra", "chacra" e "xicra". Sempre que invoco este exemplo diante
um conservador ele fica sem fala...
No domínio da sintaxe, a energiea é ainda mais óbvia, porque não construímos orações por imitação, mas as criamos a cada
vez. Só que demonstração, neste caso, émenos evidente. Não é necessariamente claro que as mesmas regras que constroem
"gatos perseguem ratos" constroem "casas têm quartos". E ainda menos que setrata de criação (mas é!).
Quem quiser fazer a prova, leia um livro ou um jornal, e veja se as frases nele constantes não são originais (executados os clichês).
Talvez as exceções sejam os idiomatismos ( como "quebrar um galho" ou "bater um papo"), que provavelmente memorizamos,
não inventamos.
No sexto parágrafo, o uso dois-pontos introduz uma expressão que estabelece com a anterior o objetivo de:
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito
poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade
não há pátria, que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana;
que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidadee à escravidão; nossos bisavós gritavam
"Liberdade, Igualdade e Fraternidade!" ; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil"; nossos pais
pediam: "Liberdade! \abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou
no céu da Pátria..." em certo instante.
Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo , com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente
morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de
partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de
autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho queseja isso.)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudessem chegar
tão simplesmente, com um fio de linha eum pouco de vento!....
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam a sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram
queimados, com o mapa da Liberdade nasmãos!...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos
todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não
pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos.
E cantando aqueles hinos, que falam deasas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana,
nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro "Escolha o seu sonho", Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p 07, Adaptado.
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!. ) não acreditavam que se pudesse chegar tão
simplesmente, com um fio de linha e um
pouco de vento!...
Um recurso utilizado pelo autor para realçar, valorizar e ampliar a comunicação expressiva do trecho a:
a) exemplificação
b) comparação
c) enumeração
d) pontuação
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade
(Estimativa IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço
dos cerca de 820 mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e
necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela
baixa estatura da criança para a idade) caiu50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses
bons resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição
crônica no país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo
com o Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise
econômica, o país entrou em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram. De 2015 a 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e
Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma
tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielitecaiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96%
para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No
entanto, mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015).
E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma
parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia
e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos
e meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes
violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência
e, embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram
todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes
de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade
(Estimativa IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço
dos cerca de 820 mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e
necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela
baixa estatura da criança para a idade) caiu50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses
bons resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição
crônica no país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo
com o Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise
econômica, o país entrou em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram. De 2015 a 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e
Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma
tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielitecaiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96%
para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No
entanto, mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015).
E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma
parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia
e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada
dia, 31 crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase
todos meninos, negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos
e meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes
violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência
e, embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram
todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes
Na frase "E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural.", a vírgula
foi corretamente empregada para:
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções.
No mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos
para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais
privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela
aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas
que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento dadigitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais.
E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas,
estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios
aconteceram no Brasil em 2017. são dois mil amais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário.
Os dados já apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos.
O crime, cada vez mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos
últimosmeses (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta
realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela
Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas
residências que investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado
precisa ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros
altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
Via de regra, nosso pensamento é caótico: funciona para alimentar nossas decisões cotidianas, mas não funciona se for expresso,
em voz alta ou por escrito, tal qual se encontra na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá-lo
para outra pessoa. Ao fazê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então, finalmente, o entendemos, isto é,
nos entendemos.
Todo professor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar sua aula sobre ele, e não antes. Ao
falar sobre o meu tema, tentando explicá-lo a quem o conhece pouco, aumento exponencialmente a minha própria compreensão
a respeito. Motivado pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, refino minhas explicações e, ao fazê-lo, entendo
bem melhor o que queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos de profissão, gosto muito de dar aula, principalmente
porque ensinar ainda é o melhor método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo menos no começo dos meus
cursos, quem escreve o faz para ser lido por leitores que ele potencialmente não conhece e que também não o conhecem.
Mesmo quando escrevo um diário secreto, o faço imaginando um leitor futuro: ou eumesmo daqui a alguns anos, ou quem
sabe a posteridade. Logo, preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em última análise, para ser e saber quem
sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão fundamental, todo professor sente um frio na espinha quando
encontra uma turma nova, não importa há quantos anos exerça o magistério. Pela mesmíssima razão, todo aluno não quer que
ninguém leia sua redação enquanto a escreve ou faz questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do professor,
não importa se suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever definitivamente não é fácil, porque nos expõe no momento mesmo de fazê-lo. Quem escreve sente de repente todas as
suas hesitações, lacunas e omissões, percebendo como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar.
Quem escreve
de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e fraturada, o quanto ainda precisa se refazer, se inventar, enfim:
se reescrever.
Gustavo Bernardo (Adaptado de Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013)
No primeiro parágrafo, o uso dos dois-pontos marca a seguinte relação entre as partes da frase:
a) tese/explicação
b) causa/consequência
c) dúvida/contraposição
d) fato/comparação
Médico do século XIX conquistou intelectuais ao criar justificativa para uma suposta
superioridade dos brancos
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um
clube de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas
com naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX
disseminando a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa
e avançada, um sinal inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento
resistiu por 150 anos. Foi analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas e só foi definitivamente
desmantelado na década de 1980, embora as manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que
lidera as pesquisas de Cambridge. – Mortonproduziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas
influentes como antropólogos famosos na Inglaterra e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena
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tiragem, seu trabalho foi lido em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para
autores de livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica” e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876,
que partia de características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin,
que leu o texto de Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seusestudos
nos trabalhos que fez. Muito pelo contrário.
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam
polos opostos. E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica que desafia a
razão: a ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
No trecho “Aqueles de estrutura mais complexa e avançada, um sinal inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio”,
a vírgula marca uma relação de:
a) condição
b) explicação
c) comparação
d) contraposição
Ética
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas como estes: devo cumprir a promessa x que
fiz ontem ao meu amigo y, embora hojeperceba que o cumprimento me causará certos prejuízos? Devo dizer sempre a verdade
ou há ocasiões em que devo mentir? Quem, numa guerra de invasão, sabe que o seu amigo z está colaborando com o inimigo,
deve calar, por causa da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? Podemos considerar bom o homem que se mostra caridoso
com o mendigo que bate à sua porta e, durante o dia — como patrão —, explora impiedosamente os operários e os
empregados da sua empresa? Se um indivíduo procura fazer o bem e as consequências de suas ações são prejudiciais
àqueles que pretendia favorecer, porque lhes causa mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de
um ponto de vista moral, quaisquer que tenham sido os efeitos de sua ação? (...)
Em situações como essas que acabamos de enumerar, os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas
intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta
ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se evidenciam vários
traços característicos que o diferenciam de outras formas de conduta humana. Sobre este comportamento, que é o resultado
de uma decisão refletida e, por isto, não puramente espontânea ou natural, os outros julgam, de acordo também com
normas estabelecidas, e formulam juízos como os seguintes: “X agiu bem mentindo naquelas circunstâncias”; “Z devia
denunciar o seu amigo traidor” etc.
Dessa maneira temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados problemas,
que chamamos morais, e, do outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Mas, por sua vez,
tanto os atos quanto os juízos morais pressupõem certas normas que apontam o quese deve fazer. Assim, por exemplo, o
juízo: “Z devia denunciar o seu amigo traidor”, pressupõe a norma “os interesses da pátria devem ser postos acima dos da
amizade”. Por conseguinte, na vida real, defrontamo-nos com problemas práticos do tipo dos enumerados, dos quais ninguém
pode eximir-se. E, para resolvê-los, os indivíduos recorrem a normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e, às vezes,
se servem de determinados argumentos ou razões para justificar a decisãoadotada ou os passos dados.
Tudo isso faz parte de um tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais e tanto de ontem quanto
de hoje.(...)
Quando se verifica essa passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos
problemas teórico-morais ou éticos. À diferença dos problemas prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua
generalidade. Se na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a
ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação possa ser boa,
isto é, moralmente valiosa.
Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta. Aética poderá
dizer-lhe, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim — o bom — visado pelo
comportamento moral, do qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou o de todos.(...)
Sem dúvida, esta investigação teórica não deixa de ter consequências práticas, porque, ao se definir o que é o bom, se está
traçando um caminho geral, em cujo marco os homens podem orientar a sua conduta nas diversas situações particulares. Neste
sentido, a teoria pode influir no comportamento moral-prático.
95. Adaptado)
“Podemos considerar bom o homem que se mostra caridoso com o mendigo que bate à sua porta e, durante o dia — como
patrão —, explora impiedosamente osoperários e os empregados da sua empresa?” (1º parágrafo) O uso de travessões no trecho
acima tem como objetivo:
Ética
Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas como estes: devo cumprir a promessa x que fiz
ontem ao meu amigo y, embora hoje perceba que o cumprimento me causará certos prejuízos? Devo dizer sempre a verdade ou
há ocasiões em que devo mentir? Quem, numa guerra de invasão, sabe que oseu amigo z está colaborando com o inimigo, deve
calar, por causa da amizade, ou deve denunciá-lo como traidor? Podemos considerar bom o homem que se mostra caridoso com
o mendigo que bate à sua porta e, durante o dia — como patrão —, explora impiedosamente os operários e os empregados
da sua empresa? Se um indivíduo procura fazer o bem e as consequências de suas ações são prejudiciais àqueles que
pretendia favorecer, porque lhes causa mais prejuízo do que benefício, devemos julgar que age corretamente de um ponto de
vista moral, quaisquer que tenham sido os efeitos de sua ação? (...)
Em situações como essas que acabamos de enumerar, os indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu
comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Estas normas são aceitas
intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de agir desta
ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu comportamento se evidenciam vários
traços característicos que o diferenciam de outras formas de conduta humana. Sobre este comportamento, que é o resultado
de uma decisão refletida e, por isto, não puramente espontânea ou natural, os outros julgam, de acordo também com
normas estabelecidas, e formulam juízos como os seguintes: “X agiu bem mentindo naquelas circunstâncias”; “Z devia
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denunciar o seu amigo traidor” etc.
Dessa maneira temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de determinados problemas,
que chamamos morais, e, do outro lado, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. Mas, por sua vez,
tanto os atos quanto os juízos morais pressupõem certas normas que apontam o quese deve fazer. Assim, por exemplo, o
juízo: “Z devia denunciar o seu amigo traidor”, pressupõe a norma “os interesses da pátria devem ser postos acima dos da
amizade”. Por conseguinte, na vida real, defrontamo-nos com problemas práticos do tipo dos enumerados, dos quais ninguém
pode eximir-se. E, para resolvê-los, os indivíduos recorrem a normas, cumprem determinados atos, formulam juízos e, às vezes,
se servem de determinados argumentos ou razões para justificar a decisãoadotada ou os passos dados.
Tudo isso faz parte de um tipo de comportamento efetivo, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais e tanto de ontem quanto
de hoje.(...)
A este comportamento prático-moral, que já se encontra nas formas mais primitivas da comunidade, sucede posteriormente —
muitos milênios depois — a reflexão sobreele. Os homens não só agem moralmente (isto é, enfrentam determinados problemas
nas suas relações mútuas, tomam decisões e realizam certos atos para resolvê-los e, ao mesmo tempo, julgam ou avaliam de
uma ou de outra maneira estas decisões e estes atos), mas também refletem sobre esse comportamento prático e o tomam
como objeto da sua reflexão e do seu pensamento. Dá-se assim a passagem do plano da prática moral para o da teoria moral; ou,
em outras palavras, da moral efetiva, vivida, para a moral reflexa.
Quando se verifica essa passagem, que coincide com os inícios do pensamento filosófico, já estamos propriamente na esfera dos
problemas teórico-morais ou éticos. À diferença dos problemas prático-morais, os éticos são caracterizados pela sua
generalidade. Se na vida real um indivíduo concreto enfrenta uma determinada situação, deverá resolver por si mesmo, com a
ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente, o problema de como agir de maneira a que sua ação possa ser boa,
isto é, moralmente valiosa.
Será inútil recorrer à ética com a esperança de encontrar nela uma norma de ação para cada situação concreta. Aética poderá
dizer-lhe, em geral, o que é um comportamento pautado por normas, ou em que consiste o fim — o bom — visado pelo
comportamento moral, do qual faz parte o procedimento do indivíduo concreto ou o de todos.(...)
Sem dúvida, esta investigação teórica não deixa de ter consequências práticas, porque, ao se definir o que é o bom, se está
traçando um caminho geral, em cujo marco os homens podem orientar a sua conduta nas diversas situações particulares. Neste
sentido, a teoria pode influir no comportamento moral-prático.
95. Adaptado)
No período “Estas normas são aceitas intimamente e reconhecidas como obrigatórias: de acordo com elas, os indivíduos
compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira.”(2º parágrafo), os dois pontos foram utilizados para anunciar:
a) uma citação
b) um esclarecimento
c) duas orações intercaladas
d) uma enumeração explicativa
No meio do caminho tinha uma pedra porosa. Dava para ver seus grãos. Chegando mais perto, raios finíssimos de sol
atravessavam a pedra. Mais perto ainda, um turbilhão, um pequeno redemoinho (uma galáxia minúscula) se movia lá dentro, no
Ieve corpo da pedra.
A pedra, no meio do caminho, era permeável: se chovesse, ficava encharcada. O vento do meio-dia a deixava com sono e sede.
A neblina que às vezes baixava no fim da tarde invadia a pedra, no seu corpo as nuvens trafegavam sem pressa. Os sons
passavam por ela e iam se extinguir em algum lugar desconhecido. Na pequena galáxia dentro da pedra havia pequenos planetas
orbitando em torno de sóis de diamante.
“A pedra, no meio do caminho, era permeável: se chovesse, ficava encharcada” O uso dos
a) citação
b) divisão
c) enumeração
d) exemplificação
No início de 2003, enfrentamos um debate no Ministério da Saúde defendendo a priorização do tema da humanização como
aspecto fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde. O debate se fazia a partir da tensão entre concepções
diferentes. Havia escolhas, de um lado, que visavam aos “focos e resultados dos programas" e, de outro, que problematizavam
os processos de produção de saúde e de sujeitos, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão. Neste
contexto, apresentava-se para nós não só um desafio, mas principalmente a urgência de reavaliar conceitos e práticas nomeadas
como humanizadas. Identificada a movimentos religiosos, filantrópicos ou paternalistas, a humanização era menosprezada por
grande parte dos gestores, ridicularizada por trabalhadores e demandada pelos usuários.
O debate ia se montando em torno das condições precarizadas de trabalho, das dificuldades de pactuação das diferentes esferas
do Sistema Único de Saúde (SUS), do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. O
diagnóstico ratificava a complexidade da tarefa de se construir de modo eficaz um sistema público que garantisse acesso universal,
equânime e integral a todos os cidadãos brasileiros.
Não restava dúvida: o SUS é uma conquista nascida das lutas pela democracia no país que, em 1988, ganham estatuto
constitucional. Garantir o “caráter constituinte" do SUS impõe que possamos identificar os problemas contemporâneos que se dão
na relação entre Estado e as políticas públicas. É esta relação que queremos problematizar neste momento que o projeto de uma
Política Nacional de Humanização (PNH) retoma o que está na base da reforma da saúde do porte daquela que resultou na
criação do SUS.
Nos primeiros passos que demos imediatamente nos confrontamos com outro aspecto presente no âmbito do que se nomeava
como programas de humanização: havia projetos, atividades, propostas, mas em todos era evidente o caráter fragmentado e
separado dessas iniciativas não só na relação de baixa horizontalidade que severificava entre elas, mas também no modo
vertical como elas se organizavam dentro do Ministério da Saúde e do SUS. Tínhamos, então, um duplo problema: seja o da
banalização do tema da humanização, seja o da fragmentação das práticas ligadas a diferentes programas de humanização da
saúde. Na verdade, trata-se de um mesmo problema em uma dupla inscrição teórico-prática, daí a necessidade de enfrentarmos
a tarefa de redefinição do conceito de humanização, bem como dos modos de construção de uma política pública e transversal de
humanização da/na saúde.
Diante desse duplo problema, a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde propôs a criação da PNH. Como política, a
humanização deveria traduzir princípios e modos de operar no conjunto das relações entre todos que constituem o SUS. Era
principalmente o modo coletivo e co-gestivo de produção de saúde e de sujeitos implicados nesta produção que deveria orientar
a construção da PNH como política pública.
No terceiro parágrafo, o emprego dos dois-pontos estabelece o seguinte sentido entre as partes da frase:
Os microscópios ganharam a tecnologia básica de hoje a partir do começo do século 19. Mas, mesmo no século anterior, já
havia microscópios com formas semelhantes. No século 17, descobertas importantes foram feitas com esse tipo de aparelho.
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“Noventa por cento das descobertas em citologia, o estudo das células, foram feitas com microscópios rudimentares", diz o biólogo
Nelio Bizzo, especialista em ensino de biologia na Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).
“O microscópio é uma ferramenta indispensável para quem estuda biologia", afirma Bizzo. “Deveria haver uma lei federal
proibindo escolas de comprar computadores senão tiverem um microscópio." Para o professor da USP, “quem vê uma foto de
vírus, de bactérias, e que nunca manipulou um microscópio, não tem condição de entender como a foto foi feita". O microscópio
teve para a biologia o mesmo impacto que seu parente para ver mais longe, o telescópio, teve na astronomia. Graças ao
telescópiofoi possível enxergar novos planetas e novas luas girando em torno deles, e confirmar a hipótese de que a Terra não
era o centro do universo, mas sim apenas mais um corpo celeste que girava em torno do Sol. Graças aos microscópios foi
possível descobrir todo um novo mundo desconhecido da ciência: aquele dos seres vivos de dimensões muito pequenas,
microscópicas, os chamados micróbios. Um dos mais notáveis pioneiros foi o holandês Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), o
primeiro pesquisador a observar micróbios como bactérias e protozoários.
Ele batizou esses seres de “animálculos”, pequenos animais que pôde observar na água ou no interior do próprio corpo humano.
Nem todos podem hoje ser chamados de “animais", mas com seus esforços Leeuwenhoek abriu toda uma área de pesquisa
científica. Leeuwenhoek usava um microscópio de um modelo bem simples, que se constituía basicamente de duas placas de
latão entre as quais havia apenas uma lente, com um parafuso ajustável para manter o espécime sendo observado. Apesar da
simplicidade do microscópio, ele conseguiu enxergar as bactérias, pela primeira vez em 1676, com um instrumento que tinha
uma ampliação de no máximo 280 vezes.
Tanto telescópios como microscópios surgiram no momento em que se criaram as bases da ciência moderna, a chamada
Revolução Científica. Eles foram tanto causacomo efeito dessa revolução.
“Noventa por cento das descobertas em citologia, o estudo das células, foram feitas com microscópios rudimentares" (1 º
parágrafo). No trecho, o uso das vírgulas destaca expressão que possui a seguinte função:
a) indicar oposição
b) acrescentar reparação
c) apresentar comparação
d) introduzir explicação
Texto
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
e sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010
foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não
necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos
recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de
acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja
adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou
grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por
meio de mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos
preceitos consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem
ser administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder
ao problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da
agricultura mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e
agrotóxicos para aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo
agroexportador centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de
modo que atualmente 30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio
agroalimentar no mundo, violando a soberania alimentar.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e
nutricional no Semiárido, encontram-se: a necessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e
produção, de modo que as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de
avançar na realização da reforma agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos
tenham maior autonomia para produzir seus alimentos.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
“Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos consagrados nas leis
internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais”
O conectivo que explicita a relação estabelecida entre essa frase e a anterior, no texto, é:
a) ainda que
b) desse modo
c) de todo jeito
d) em contrapartida
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
e sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010
foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não
necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos
recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de
acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja
adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou
grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por
meio de mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos
preceitos consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem
ser administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder
ao problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da
agricultura mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e
agrotóxicos para aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo
agroexportador centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de
modo que atualmente 30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio
agroalimentar no mundo, violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem
com sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o
direito dos países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que
garantam a alimentação para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Irio Luiz Conti (integra o Consea Nacional e é membro da Fian Internacional.) (Disponível em:
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/ artigos/2014/direito-humano-a-alimentacao-adequada-esoberania-
alimentar)
“No entanto, isso não necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que
permanece como um desafio a ser enfrentado.” A expressão “o que permanece como um desafio a ser
a) conformidade
b) consequência
c) concessão
d) condição
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se
consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é
uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares
na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos
ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta
quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos,
sobretudo aqueles com alta quantidade deaçúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse
no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças
à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento,
as iniciativas de regulação da propagandanão foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação,
com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para
frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC)
desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação
internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à
pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes
e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do
Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda nãopossuem força suficiente para colocá-la em prática,
também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da
Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência
legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram
refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
Segundo a discussão apresentada no texto, um aspecto a ser considerado acerca da publicidade dirigida às crianças se refere a:
a) sugerir regulação
b) propor supressão
c) indicar motivação
d) apontar satisfação
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se
consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é
uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares
na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos
ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta
quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos,
sobretudo aqueles com alta quantidade deaçúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse
no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças
à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento,
as iniciativas de regulação da propagandanão foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação,
com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para
frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC)
desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação
internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à
pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes
e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do
Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda nãopossuem força suficiente para colocá-la em prática,
também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da
Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência
legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram
refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas naárea da saúde pública.
“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar
consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)
a) porque
b) contudo
c) apesar de
d) ainda que
A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se
consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é
uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares
na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos
ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta
quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos,
sobretudo aqueles com alta quantidade deaçúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse
no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças
à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.
A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento,
as iniciativas de regulação da propagandanão foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação,
com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para
frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.
No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC)
desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação
internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte
da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à
pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes
e Crianças de Primeira
Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda
regulamentação, desde 2006, o quecompromete a fiscalização e o cumprimento da lei.
O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca
a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária,
pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis,
com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso.
a) saúde
b) epidemia
c) publicidade
d) organizações
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma
memória imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu
efeito comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao
redor. E a reação do grupo determina ocurso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado
contamine outras pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica
por volta de 95%. Se um número suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a
população como um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho
quando entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade
da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão
alcançadas no curto prazo. Para agravar asituação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de
perto e com tanta expectativa a produção do conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram
canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas
das quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao
desenrolar dessa busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas
contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da
pesquisa sobre a Covid-19 têm forçado adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
No quinto parágrafo, a segunda frase estabelece com a primeira uma relação de:
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água.
O acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices
melhores, enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de políticas públicas que assegurem o
atendimento, que é dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a
conservação do próprio recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta deesgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de
Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas
ambientais e de saúde. "Essa falta de infraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de todo
o país", diz o especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e pela
agricultura, como o lançamento de agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade
dos corpos hídricos. Essa vegetação protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e
permite a recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco
Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos
podem levar a uma indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na
formação de bacias hidrográficas, vem sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado
pode levar a uma degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais
firme tem levado a uma superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande
de nascentes e uma degradação e diminuição da disponibilidade de água", enumera.
Para cientistas de diversas partes do mundo, a violenta onda de incêndios na Austrália tem forte relação com as mudanças
climáticas.
Embora as florestas australianas estejam naturalmente propensas à ocorrência natural do fogo, com a vegetação relativamente
bem preparada para suportá-lo, a regiãosofreu nos últimos anos com dois dos fenômenos típicos das alterações climáticas:
secas prolongadas e temperaturas cada vez mais elevadas.
Dados do Escritório de Meteorologia do governo, divulgados nesta quarta (8) — quinta-feira (9) na Austrália —, indicam
que 2019 foi o ano mais seco e o detemperaturas mais elevadas da história.
Em 18 de dezembro, o país bateu seu recorde histórico de temperatura média, chegando a 41,9ºC.
No mesmo mês, todos os estados australianos tiveram temperaturas superiores aos 40ºC, incluindo a região da Tasmânia, uma
ilha que tem clima mais ameno do que o restante do país.
A combinação de temperaturas cada vez mais escaldantes com as florestas progressivamente mais secas é literalmente
explosiva.
“As mudanças climáticas estão impressas em todas as partes deste verão 'raivoso' na Austrália”, avalia a climatologista
Nerilie Abram e pesquisadora da UniversidadeNacional Australiana.
A comunidade científica vem dando alertas sobre a vulnerabilidade da Austrália aos incêndios florestais há anos.
Em 2007, o relatório do IPCC (painel do clima da ONU) já falava no assunto. “E provável que um aumento no perigo de
incêndio na Austrália esteja associado a um intervalo menor entre incêndios, maior intensidade do fogo, diminuição da extinção
de incêndios e propagação mais rápida das chamas”, diz o texto.
Por conta das características multifatoriais dos incêndios, que envolvem variáveis como a velocidade do vento, o tipo de
matéria orgânica e a quantidade de chuvas de uma determinada região, os especialistas costumam ser cautelosos ao apontar o
dedo para uma razão específica.
No hemisfério Norte, de acordo com dados de pesquisadores da Nasa, há evidências fortes do papel do aquecimento global
em diversos eventos, incluindo os grandes fogos da Califórnia e no Alasca.
Além da combinação de eventos climáticos extremos, como seca prolongada e temperaturas mais altas, os cientistas
identificaram ainda uma possível relação entre aquecimento global e aumento de relâmpagos, a principal causa natural de
incêndios na natureza.
Um artigo publicado na revista Nature, que analisou o perfil dos fogos florestais do Alasca em 2015, descobriu que uma
quantidade anormalmente alta de descargaselétricas foi gerada com as temperaturas maiores, o que ajudou a “alimentar” as
chamas.
Após uma temporada extremamente quente e seca, em 2017, uma série de grandes incêndios deixou mais de cem mortos.
Pesquisador da Universidade de Lisboa, Pedro Miranda destaca que, no caso dos incêndios em Portugal, o manejo florestal, a
substituição de vegetação nativa por outrasmais inflamáveis, como eucaliptos e as questões humanas também têm um papel
importante.
Para os cientistas, no entanto, é importante rechaçar as comparações entre os fogos da Amazônia e os da Austrália.
Segundo Erika Berenguer, pesquisadora da Universidade Oxford e da Universidade de Lancaster, grande parte da Austrália
tem uma vegetação seca acostumada a regimes frequentes de fogo. Já na Amazônia, o fogo não é uma presença natural.
"Assim como o fogo pode ocorrer de forma natural nas savanas africanas e no cerrado brasileiro, ele também pode ocorrer
naturalmente na Austrália. O que está acontecendo na Austrália já estava em alguns modelos climáticos. No caso do Brasil, o fogo
que vimos em 2019 foi decorrente da imensa alta do desmatamento", diz Berenguer.
Giuliana Miranda
os-incendios-na-australia-e-o-aquecimento-global.shtml)
A expressão “que analisou o perfil dos fogos florestais do Alasca em 2015” tem, no contexto, a função de:
a) rever indicação
b) justificar referência
c) propor contestação
d) introduzir ponderação
Durante a época de nomadismo e nos primórdios do sedentarismo, a base hegemônica da alimentação eram produtos frescos,
pois não havia modos instituídos de conservação tanto em estado cru, e muito menos em preparados.
Eram então características a inexistência ou indisponibilidade de sal e açúcar, o alto desempenho de atividade física, a baixa
disponibilidade de alimentos, a apropriação gradativa e cumulativa de possibilidades alimentares ambientais locais e a produção
de alimentos centrada no auto consumo, quer seja individual ou familiar ou ainda grupal.
A busca continuada e desenvolvimento de domínio sobre conhecimentos acerca de formas de obter e preparar alimentos
levou ao emprego de condimentos naturais como saborificadores ou conservantes. Assim houve a formação do corpo dos seres
humanos, com reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica.
Em pouco tempo, no entanto, se realizaram grandes mudanças no estilo alimentação, intimamente relacionadas com o
modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado. Os resultados deletérios são visíveis e mensuráveis, como a incidência
de sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública e a prevalência de doenças não transmissíveis como diabetes,
hipertensão e doenças coronarianas.
É nesse quadro que se coloca o tema da alimentação adequada e saudável enquanto direito humano conforme orienta tratado
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internacional para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, assinado por 151 países, inclusive o Brasil.
A definição abaixo reproduzida foi proposta ao debate nas conferências de Segurança Alimentar e Nutricional e consta do
Relatório Final do Grupo de Trabalho do CONSEA. Ao extrapolar os atributos biológicos do alimento, se dispondo a avançar na
direção dos preceitos sociais, políticos e ambientais, oferece, generosamente, nova dimensão ao ritual da alimentação.
“A alimentação adequada e saudável é a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e
regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de
acordo com o ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada noreferencial tradicional local. Deve atender
aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer e as dimensões de gênero e etnia. E também às formas de produção
ambientalmente sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados.”
Os bons hábitos alimentares, com a natureza e com os diferentes grupos sociais e o direito ao prazer no ato de comer devem ser
compatibilizados.
A construção deste modo de se alimentar deverá ocorrer por meio de processos interativos, educativos e participativos, que
integrem a inclusão dos indivíduos e das coletividades, considerando suas diferenças como parte integrante do processo.
Uma proposta deve buscar a satisfação das necessidades biológicas, superando a ideia de “ração adequada”. E preciso oferecer
sabor, enaltecer os rituais e valorizar costumes e tradições. Uma alimentação saudável, ambientalmente correta e socialmente
justa, é constituída a partir de conhecimentos científicos e saberes práticos,devendo contemplar alguns preceitos fundamentais.
Roberto Naime
e-direito-artigo-de-roberto-naime/).Adaptado.
“Eram então características...”. As expressões que completam essa frase se organizam por:
a) gradação
b) enumeração
c) ponderação
d) restituição
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água.
O acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices
melhores, enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de políticas públicas que assegurem o
atendimento, que é dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a
conservação do próprio recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta deesgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de
Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas
ambientais e de saúde. "Essa falta de infraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de todo
o país", diz o especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e pela
agricultura, como o lançamento de agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade
dos corpos hídricos. Essa vegetação protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e
permite a recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco
Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos
podem levar a uma indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na
formação de bacias hidrográficas, vem sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado
pode levar a uma degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais
firme tem levado a uma superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande
de nascentes e uma degradação e diminuição da disponibilidade de água", enumera.
"Segundo José Francisco Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos
esses impactos reunidos podem levar a umaindisponibilidade natural de recursos hídricos" (6° parágrafo). Na frase, o emprego
do pronome "todos" tem a função de:
O que significa a mobilidade para os pequenos habitantes das cidades brasileiras? Para parte deles, o ir e vir está sempre
relacionado ao carro. Das janelas dos automóveis, eles enxergam reflexos da cidade, mas não participam dela.
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é
considerado um intruso, um invasor doespaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do
semáforo é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira se acostuma a caminhar em calçadas muito
estreitas e até em ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um
território de guerra – o fato de que o Brasil é o quarto país do mundo em mortes no trânsito fala por si só. Pesquisadores
internacionais há tempos discutem os efeitos da “imobilidade” e da violência no trânsito no desenvolvimento físico, cognitivo,
motor e social das crianças. Exercer a independência numa cidade segura é fundamental para o crescimento saudável. Nos
países em que as crianças andam de bicicleta e a pé com segurança, como na Holanda e na Dinamarca, por exemplo, os acidentes
são praticamente inexistentes e a infância é um período de feliz interação na sociedade.
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de
crianças no espaço público como indicador de sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”,
ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo.
“Uma criança que fica circunscrita à locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais
dificuldade em perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para a vida em sociedade. Há ainda a questão do
sedentarismo, do sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para desenvolver
atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade.
Na próxima vez que levar seus filhos à escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
No segundo parágrafo, a última frase expressa, em relação à anterior, uma relação de:
a) contraposição
b) ponderação
c) retificação
d) conclusão
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é
para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa
flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por
sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro
estava atento e repreendeu-me.
- Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
a) água
b) casa
c) flor
d) vaso
Na fala da personagem, no último quadrinho, ocorre uma elipse corretamente preenchida em:
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso
cérebro. Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as
lembranças que ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memória permite ao sujeito que ele dê algum sentido
ao seu estar no mundo nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é
lembrado, pois existe uma seletividade das experiências recordadas”, conta a psicanalista.
Para o neurocientista Gilberto Xavier, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa sem memória não tem identidade. “O
próprio conceito de quem eu sou dependeda minha história, pois somos frutos dela. Se uma pessoa não consegue lembrar
da sua história, ela não é nada. Para se ter uma ideia, se observarmos dois irmãos gêmeos idênticos, que são iguais
geneticamente, eles acabam se distinguindo pela personalidade. Essa diferença é fruto da história de cada um deles e de suas
heranças culturais, fatores determinantes para a individualidade de cada ser humano”, explica Gilberto.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
E qual a importância da memória coletiva na construção da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que
a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de
pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder
recordar experiências em comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora.
Formação da memória
O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre
si por meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo,
criamos novos circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma
experiência, ou assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa alteração na atividade dos circuitos
nervosos é que gera a memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor.
Em “ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo” (1º parágrafo), a expressão destacada está adequadamente substituí
da pelo pronome correspondente em:
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso
cérebro. Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as
lembranças que ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memória permite ao sujeito que ele dê algum sentido
ao seu estar no mundo nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é
lembrado, pois existe uma seletividade das experiências recordadas”, conta a psicanalista.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
E qual a importância da memória coletiva na construção da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que
a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de
pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder
recordar experiências em comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora.
Formação da memória
O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre
si por meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo,
criamos novos circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma
experiência, ou assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa alteração na atividade dos circuitos
nervosos é que gera a memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor.
“Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda
uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos
‘momentos históricos”.
Em um momento em que os menos avisados suspeitam das vacinas, as autoridades em saúde pública e imunologia apresentam
dados mostrando que, na realidade, as vacinas precisam, sim, ser inoculadas com mais frequência. Esse é o teor do artigo 'Quanto
tempo duram as vacinas?', assinado por Jon Cohen e publicado na prestigiosa revista Science em abril de 2019 Nele, Cohen
indaga, entre outros assuntos, por que o efeito protetor das vacinas contra a gripe dura tão pouco (em média, depois de 90 dias,
a proteção começa a cair) e em outras, como as da varíola e da febre amarela, a ação é bem mais prolongada.
Alguns especialistas argumentam que certos vírus sofrem altas taxas de mutação e geram novos clones, que, por serem
ligeiramente diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune. Mas, a coisa não é tão simples
assim.
Ao estudar a caxumba (que ainda afeta os humanos), por exemplo, os epidemiologistas descobriram que a recorrência da doença
acontece com mais frequência em uma determinada faixa etária (entre 18 e 29 anos de idade). Se a reinfecção dependesse
apenas de mutações, todas as idades deveriam ser igualmente afetadas. Assim, o enigma perdura.
No entanto, o consenso entre os imunologistas especializados em vacinas é que, de fato, precisamos de mais exposição aos
agentes infecciosos ou às próprias vacinas. Em outras palavras, no caso da gripe, teríamos que tomar doses seguidas da vacina
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a fim de aumentar seu efeito protetor. Em razão desses achados, os pesquisadores chegaram até a criticar a decisão da
Organização Mundial da Saúde (OMS) de recomendar que a vacina contra a febre amarela devesse ser inoculada apenas uma
vez, isto é, seria uma vacina vitalícia.
A necessidade da exposição constante aos agentes infecciosos vai de encontro à hipótese do biólogo norte-americano Jared
Diamond que, em seu livro Armas, germes eaço, defende a ideia de que, ao longo da história, o sucesso dos conquistadores se
deveu, em parte, ao fato de eles serem originalmente cosmopolitas e, dessa maneira, terem adquirido resistência imunológica aos
agentes infecciosos da época. Mesmo resistentes, seriam portadores desses agentes, o que manteria a memória imunológica.
Já os conquistados, grupo formado por populações menores, sucumbiriam ao confronto por não serem capazes de se
defender tanto dos invasores humanos quanto daqueles microscópicos.
Embora o avanço nessa área seja promissor, o mecanismo que torna uma vacina mais duradoura ou não ainda segue sem
resposta. Como afirma Cohen em seu artigo, "essa é uma pergunta de um milhão de dólares!" (aproximadamente, o valor do
prêmio Nobel).
A despeito disso, ninguém deveria duvidar do poder das vacinas Muito pelo contrário A tendência atual no tratamento de doenças
crônicas, como o câncer e a artrite reumatoide, é a imunoterapia. Um dia, quem sabe, teremos vacinas contra todos esses males.
Franklin Rumjanek
(Disponível em: http://cienciahoie.orq.br/artiqo/vacinaspara- que-as-guero/)
Em "Mas, a coisa não é tão simples assim" (2° parágrafo), o uso da palavra "coisa" é informal, pelo seguinte motivo
Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais
adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de
Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, a Universidade
de Cambridge e a Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer
Epidemiologyem julho de 2018.
Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a
recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprática por semana, ou seja, 150 minutos
de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.
As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51
%, enquanto os homens, é de 43%.
O de mama e o de cólon são os cânceres mais comuns e que poderiam ser evitados caso houvesse a prática regular de
atividade física entre a população, segundo Leandro Fórnias Machado Rezende, um dos autores da pesquisa.
A prática regularda atividade física inftuencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre
hormônios e marcadores inftamatórios. A faltadela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os
que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes sobre o assunto: os pesquisadores
concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados
simplesmente com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem a 19% da
incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no Brasil.
De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem
estar subestimados, já que há estudosrecentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de
até 13 tipos de câncer.
Na frase "A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer", o pronome em destaque refere-se a:
a) pesquisa
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes
mais próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas
algumas. Tudo indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos
chimpanzés, e dotado também de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas
tão poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a
cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos
operações cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida,
percepção mais ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades
genéricas, o ambiente faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da
'inteligência cultural', cuja premissa é que a natureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social
- que nos oferece um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos
símios ou qualquer outra espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de
social. Outras capacidades humanas seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em
sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento
precoce (antes que a cultura os influenciefortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade
entre fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição
social seja nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição
física, as crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos.
Nos testes de cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram
entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente
derivadas do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade
social se deu em algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40
bilhões estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas
para a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento
de ações futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam
dos chimpanzés são responsáveis pelos circuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão,
entretanto, deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
a) comparação
b) exemplificação
c) contraposição
d) generalização
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será
que estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem
passar por isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio.
A falta de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas
modificá-lo de forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no
futuro. Uma alimentação equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma
atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune.
a) o ideal
b) zinco
c) sistema imune
d) padrão alimentar
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho
por Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no
noroeste da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito
próximo, nesta região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador
espanhol Andrés Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do
aeroporto de Qaanaaq, no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia
seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do
gelo, especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de
julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico
e Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em
40 anos, segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar
mais quente que subia do sul. "Este fato ocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum,
embora seja uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa
haverá um maior derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M.
Olsen, o pesquisador que tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica
que científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de
alta que observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma
perda de 30% do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em
longo prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências
para as populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior
de água que contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
Uma imagem mostra as consequências da mudança climática na região, que registrou até 17 graus Celsius na semana
passada, quando a temperatura máxima nesta época é de 3, 2 graus
a) uma imagem
b) as consequências
c) mudança climática
d) a região
O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com
o meio ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil.
Além do fato de que apenas 9% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas entre 1950 e 2015 foram recicladas,
muitos dos produtos plásticos fabricados atualmente não são realmente recicláveis.
"O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações
com meio ambiente e a poluição dosmares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil."
A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública,
pois supõe considerar as especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo
o mundo o processo de feminização do envelhecimento, uma vez queas mulheres constituem a maioria da população idosa em
todas as regiões do mundo.
As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram
inclusive as condições de renda, saúde e a própria dinâmica familiar e impactando as de- mandas por políticas públicas e
prestação de serviços de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora, viver mais não tem sido
necessariamente sinônimo de viver melhor. As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências,
discriminações, salários inferiores aos dos homens e dupla jornada de trabalho, além da solidão).
Maria do Rosário Fátima e Silva (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)
Em “Nessa direção, com a conquista da longevidade”, a palavra “com” expressa o mesmo valor semântico observado no
conectivo destacado em:
a) Ainda que as dificuldades cotidianas sejam cotidianas grandes, é possível superar o obstáculo estrutural.
b) A condição de vida da população melhora, à proporção que os investimentos são aplicados.
c) As pessoas têm vivido melhor o envelhecimento,apesar de a rede de atendimento ter sofrido perdas significativas.
d) A mídia vem divulgando uma visão positiva sobre a terceira idade, já que essa população é economicamente ativa.
e) O avanço científico possibilitou incrementos nos níveis de saúde, desse modo a população idosa tem ganhado
visibilidade.
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções.
No mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos
para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais
privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela
aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas
que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento dadigitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais.
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E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas,
estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
"Usamos cortinas nas nossas janelas para além, da claridade, ter mais privacidade em relação a vizinhos e pedestres.”
a) acréscimo
b) oposição
c) conclusão
d) alternativa
e) consequência
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios
aconteceram no Brasil em 2017. são dois mil amais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário.
Os dados já apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos.
O crime, cada vez mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos
últimosmeses (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta
realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela
Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas
residências que investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado
precisa ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros
altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
Em “São dois mil a mais que em 2016”, termos da frase anterior são omitidos. A frase em que um desses termos está
corretamente apresentado é:
Desde 4 de outubro de 1957, quando a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial para o espaço, milhares de objetos
foram lançados para fora de nosso planeta. É tanta coisa colocada em órbita da Terra que as últimas estimativas indicam 7,5 mil
toneladas de objetos fora de uso entulhando os arredores do planeta, colocando em risco novas missões espaciais.
Muitas são as ideias para limpar essa quantidade de lixo espacial, incluindo armas a laser. Uma iniciativa da Universidade de
Surrey, no Reino Unido, acaba de fazer, com sucesso, O primeiro teste para pôr em prática um satélite que funciona como lixeiro
A 300 quilômetros de altitude, o RemoveDebris (Removedor de detritos), como foi batizado, lançou uma rede para capturar
um objeto do tamanho de uma caixa desapatos que estava entre seis e oito metros a sua frente.
“Funcionou exatamente como esperávamos”, disse à BBC o professor Guglielmo Aglietti, diretor do Centro Espacial de Surrey. “O
alvo estava girando como você esperaria que um lixo não cooperativo se comportasse, mas você pode ver claramente que a rede
o captura, e estamos muito felizes com a maneira como o experimento foi feito.”
É verdade que o lixo em questão tinha acabado de ser lançado pelo próprio satélite, mas foi somente o primeiro de quatro
testes a serem desempenhados pelo satélite. Ainda esse ano, a ideia é que coloquem em ação um sistema de câmeras para
rastrear o lixo espacial. Em seguida, será a vez de um outro sistema de captura, que utiliza um arpão, ser testado.
Por fim, uma espécie de rede de arrasto, como as utilizadas por pescadores, será lançada para capturar tudo que encontrar em
seu caminho pela alta atmosfera. Depois de cumprida a missão, o satélite, que custou US 17 milhões, entrará em rota de colisão
com a Terra e vai se desintegrar junto com todo o lixo conforme mergulha na atmosfera.
Em: É verdade que o lixo em questão” (5º parágrafo), o trecho em destaque retoma o seguinte termo do parágrafo anterior (4º
parágrafo):
a) a rede
b) o alvo
c) o experimento
d) a caixa de sapato
Texto
Em “Para ganhar um Ano Novo/que mereça este nome/você, meu caro, tem que merecê-lo”, o pronome oblíquo átono lo
representa o seguinte termo dessa frase:
a) Ano Novo
b) meu caro
c) nome
d) você
As disparidades raciais fazem parte do nosso cotidiano e, em determinados contextos, tendem a dificultar o processo de
desenvolvimento das nações. Apesar disso, existe crescente conscientização sobre os desafios dessa agenda e progressivo
aumento da pressão para endereçá-la com o cuidado que merece.
O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita. A morte de George
Floyd, conjuntamente com a onda de protestos antirracistas de 2020, pode dar a impressão de que a situação racial não está
evoluindo. Alguns acreditam que as relações raciais lá são piores que a discriminação, relativamente implícita, da sociedade
brasileira.
De fato, os americanos ainda precisam enfrentar diversos desafios. Porém, há progressos tanto na redução quanto no
diagnóstico empírico das disparidades.
De acordo com Robert Margo, da Universidade de Boston, a razão da renda per capita dos negros sobre a dos brancos
aumentou significativamente entre 1870 e 2010.
Em um período de cerca de cinco ou seis gerações, essa proporção passou de pouco mais de 25% para cerca de 66%. A título de
comparação, no caso brasileiro , esse número em 2019 foi aproximadamente 52%.
Em ambos os casos, para progredir na convergência de rendimentos e na redução das disparidades, será necessário avançar
no enfrentamento da discriminação e da lacuna educacional.
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Em uma análise, usando os dados de 1979 de pesquisa realizada por Roland Flyer, da Universidade de Harvard, os homens
negros americanos ganhavam 39,4% a menos do que os homens brancos. Já as mulheres negras apresentavam rendimentos
cerca de 13,1% menores do que as brancas.
No entanto, quando levamos em consideração o desempenho educacional obtido em outro teste, esse diferencial caiu para
10,9% entre os homens e para 12,7% entreas mulheres.
educacional sobre o desemprego, o encarceramento e a saúde. Desse modo, o pesquisador advoga que o principal problema
racial americano recente é procurar diminuir a lacuna da performance educacional.
Estudos apontam que essa lacuna começa na infância. Crianças negras enfrentam obstáculos que comprometem o seu progresso.
De um lado, o contexto de vulnerabilidade socioeconômica influencia negativamente as suas trajetórias. Do outro, tem-se
que as manifestações discriminatórias implicam vivências distintas dascrianças brancas.
Reconhecendo esse desafio, o governo e a sociedade civil americana criaram, nas últimas cinco décadas, uma série de
intervenções com o intuito de diminuir asdisparidades educacionais.
Isso permitiu considerável avanço da literatura empírica. Diversas evidências sugerem que as políticas voltadas para a primeira
infância representam poderosos instrumentos na luta contra as desigualdades.
No terceiro parágrafo, o uso da expressão “tanto... quanto” destaca a seguinte relação entre as partes da frase:
a) simultaneidade de ações
b) contradição de motivos
c) sobreposição do espaço
d) comparação de iniciativas
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão
da Universidade Howard, talvez a mais importante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos
clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se
tornou tão central na cultura americana que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os
clássicos, que são clássicos justamente porque permitem uma conversação universal, abarcando pensadores de diferentes eras
e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição
não tem dinheiro para tudo e teve de estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão,
Aristóteles e outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento exclusivo dedicado a esses pensadores.
Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de
estudiosos que garantirão que nosso conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém,
que o chamado cânon ocidental será cada vez mais objeto de estudo de especialistas e menos um corpo de referências que todos
os cidadãos educados reconheçam.
No segundo parágrafo, o trecho “que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou” assume o valor de:
a) alternativa
b) comparação
c) consequência
d) adversidade
As disparidades raciais fazem parte do nosso cotidiano e, em determinados contextos, tendem a dificultar o processo de
desenvolvimento das nações. Apesar disso, existe crescente conscientização sobre os desafios dessa agenda e progressivo
aumento da pressão para endereçá-la com o cuidado que merece.
O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita. A morte de George
Floyd, conjuntamente com a onda de protestos antirracistas de 2020, pode dar a impressão de que a situação racial não está
evoluindo. Alguns acreditam que as relações raciais lá são piores que a discriminação, relativamente implícita, da sociedade
brasileira.
De fato, os americanos ainda precisam enfrentar diversos desafios. Porém, há progressos tanto na redução quanto no
diagnóstico empírico das disparidades.
De acordo com Robert Margo, da Universidade de Boston, a razão da renda per capita dos negros sobre a dos brancos
aumentou significativamente entre 1870 e 2010.
Em um período de cerca de cinco ou seis gerações, essa proporção passou de pouco mais de 25% para cerca de 66%. A título de
comparação, no caso brasileiro , esse número em 2019 foi aproximadamente 52%.
Em ambos os casos, para progredir na convergência de rendimentos e na redução das disparidades, será necessário avançar
no enfrentamento da discriminação e da lacuna educacional.
Em uma análise, usando os dados de 1979 de pesquisa realizada por Roland Flyer, da Universidade de Harvard, os homens
negros americanos ganhavam 39,4% a menos do que os homens brancos. Já as mulheres negras apresentavam rendimentos
cerca de 13,1% menores do que as brancas.
No entanto, quando levamos em consideração o desempenho educacional obtido em outro teste, esse diferencial caiu para
10,9% entre os homens e para 12,7% entreas mulheres.
educacional sobre o desemprego, o encarceramento e a saúde. Desse modo, o pesquisador advoga que o principal problema
racial americano recente é procurar diminuir a lacuna da performance educacional.
Reconhecendo esse desafio, o governo e a sociedade civil americana criaram, nas últimas cinco décadas, uma série de
intervenções com o intuito de diminuir asdisparidades educacionais.
Isso permitiu considerável avanço da literatura empírica. Diversas evidências sugerem que as políticas voltadas para a primeira
infância representam poderosos instrumentos na luta contra as desigualdades.
“O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita” (2º parágrafo). A
relação de sentido estabelecida entre as duas frases é evidenciada pela seguinte palavra:
a) pois
b) contudo
c) embora
d) quando
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948
e sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos,
Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010
foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não
necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
O direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos
recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de
acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada, entende-se que ela seja
adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou
grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada, o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger,
promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por
meio de mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos
preceitos consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem
ser administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
Durante várias décadas, por influência dos países centrais, o Brasil e outros países em desenvolvimento procuraram responder
ao problema da fome com a introdução da chamada revolução verde, que foi uma espécie de campanha de modernização da
agricultura mediante a introdução de um pacote tecnológico baseado no uso intensivo de máquinas, fertilizantes químicos e
agrotóxicos para aumentar a produção e, consequentemente, a humanidade acabaria com a fome. Introduziu-se, assim, um modelo
agroexportador centrado nas monoculturas, que favoreceu a concentração das empresas, cada vez mais internacionalizadas, de
modo que atualmente 30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e do comércio
agroalimentar no mundo, violando a soberania alimentar.
Muitos países, regiões e municípios, também dentro do Estado brasileiro, vivem sem soberania alimentar e outros tantos vivem
com sua soberania alimentar ameaçada pelos fatores supramencionados. Nesse contexto, a soberania alimentar significa o
direito dos países definirem suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo de alimentos que
garantam a alimentação para a população, respeitando as múltiplas características culturais dos povos em suas regiões.
Entre os desafios para a garantia do direito humano à alimentação adequada e da soberania e segurança alimentar e
nutricional no Semiárido, encontram-se: a necessidade de respeitar a diversidade cultural e as formas de organização e
produção, de modo que as comunidades tenham sua autonomia para produzir e consumir seus alimentos; e a importância de
avançar na realização da reforma agrária, na regularização fundiária e no reconhecimento dos territórios para que os povos
tenham maior autonomia para produzir seus alimentos.
Na frase “de modo que atualmente 30 conglomerados transnacionais controlam a maior parte da produção, da industrialização e
do comércio agroalimentar no mundo, violando a soberania alimentar” a expressão “de modo que” possui valor de:
a) adversidade
b) retificação
c) conclusão
d) adição
Durante a época de nomadismo e nos primórdios do sedentarismo, a base hegemônica da alimentação eram produtos frescos,
pois não havia modos instituídos de conservação tanto em estado cru, e muito menos em preparados.
Eram então características a inexistência ou indisponibilidade de sal e açúcar, o alto desempenho de atividade física, a baixa
disponibilidade de alimentos, a apropriação gradativa e cumulativa de possibilidades alimentares ambientais locais e a produção
de alimentos centrada no auto consumo, quer seja individual ou familiar ou ainda grupal.
A busca continuada e desenvolvimento de domínio sobre conhecimentos acerca de formas de obter e preparar alimentos
levou ao emprego de condimentos naturais como saborificadores ou conservantes. Assim houve a formação do corpo dos seres
humanos, com reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica.
Em pouco tempo, no entanto, se realizaram grandes mudanças no estilo alimentação, intimamente relacionadas com o
modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado. Os resultados deletérios são visíveis e mensuráveis, como a incidência
de sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública e a prevalência de doenças não transmissíveis como diabetes,
hipertensão e doenças coronarianas.
É nesse quadro que se coloca o tema da alimentação adequada e saudável enquanto direito humano conforme orienta tratado
internacional para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, assinado por 151 países, inclusive o Brasil.
A definição abaixo reproduzida foi proposta ao debate nas conferências de Segurança Alimentar e Nutricional e consta do
Relatório Final do Grupo de Trabalho do CONSEA. Ao extrapolar os atributos biológicos do alimento, se dispondo a avançar na
direção dos preceitos sociais, políticos e ambientais, oferece, generosamente, nova dimensão ao ritual da alimentação.
“A alimentação adequada e saudável é a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e
regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de
acordo com o ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada noreferencial tradicional local. Deve atender
aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer e as dimensões de gênero e etnia. E também às formas de produção
ambientalmente sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados.”
Os bons hábitos alimentares, com a natureza e com os diferentes grupos sociais e o direito ao prazer no ato de comer devem ser
compatibilizados.
A construção deste modo de se alimentar deverá ocorrer por meio de processos interativos, educativos e participativos, que
integrem a inclusão dos indivíduos e das coletividades, considerando suas diferenças como parte integrante do processo.
Uma proposta deve buscar a satisfação das necessidades biológicas, superando a ideia de “ração adequada”. E preciso oferecer
sabor, enaltecer os rituais e valorizar costumes e tradições. Uma alimentação saudável, ambientalmente correta e socialmente
justa, é constituída a partir de conhecimentos científicos e saberes práticos, devendo contemplar alguns preceitos fundamentais.
e-direito-artigo-de-roberto-naime/).Adaptado.
“Uma proposta deve buscar a satisfação das necessidades biológicas, superando a ideia de 'ração adequada'. É preciso oferecer
sabor, enaltecer os rituais e valorizar costumes e tradições”. O conectivo que evidencia a relação estabelecida entre as partes do
texto é:
a) se
b) logo
c) embora
d) entretanto
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água.
O acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices
melhores, enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de políticas públicas que assegurem o
atendimento, que é dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a
conservação do próprio recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta deesgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de
Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas
ambientais e de saúde. "Essa falta de infraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de todo
o país", diz o especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e pela
agricultura, como o lançamento de agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade
dos corpos hídricos. Essa vegetação protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e
permite a recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco
Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos
podem levar a uma indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na
formação de bacias hidrográficas, vem sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado
pode levar a uma degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais
firme tem levado a uma superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande
de nascentes e uma degradação e diminuição da disponibilidade de água", enumera.
(Disponível em https://www.dw.com/pt-br/os-desafios-daconserva% C3%A7%C3%A30-da-%C3%A 1 gua-no-brasil/a-4
7996980)
"Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta de esgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado" (2° parágrafo). O conectivo que
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melhor une as duas frases é:
a) mas
b) pois
c) logo
d) caso
Durante a época de nomadismo e nos primórdios do sedentarismo, a base hegemônica da alimentação eram produtos frescos,
pois não havia modos instituídos de conservação tanto em estado cru, e muito menos em preparados.
Eram então características a inexistência ou indisponibilidade de sal e açúcar, o alto desempenho de atividade física, a baixa
disponibilidade de alimentos, a apropriação gradativa e cumulativa de possibilidades alimentares ambientais locais e a produção
de alimentos centrada no auto consumo, quer seja individual ou familiar ou ainda grupal.
A busca continuada e desenvolvimento de domínio sobre conhecimentos acerca de formas de obter e preparar alimentos
levou ao emprego de condimentos naturais como saborificadores ou conservantes. Assim houve a formação do corpo dos seres
humanos, com reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica.
Em pouco tempo, no entanto, se realizaram grandes mudanças no estilo alimentação, intimamente relacionadas com o
modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado. Os resultados deletérios são visíveis e mensuráveis, como a incidência
de sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública e a prevalência de doenças não transmissíveis como diabetes,
hipertensão e doenças coronarianas.
É nesse quadro que se coloca o tema da alimentação adequada e saudável enquanto direito humano conforme orienta tratado
internacional para a promoção do Direito Humano à Alimentação Adequada, assinado por 151 países, inclusive o Brasil.
A definição abaixo reproduzida foi proposta ao debate nas conferências de Segurança Alimentar e Nutricional e consta do
Relatório Final do Grupo de Trabalho do CONSEA. Ao extrapolar os atributos biológicos do alimento, se dispondo a avançar na
direção dos preceitos sociais, políticos e ambientais, oferece, generosamente, nova dimensão ao ritual da alimentação.
“A alimentação adequada e saudável é a realização de um direito humano básico, com a garantia ao acesso permanente e
regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de
acordo com o ciclo de vida e as necessidades alimentares especiais, pautada noreferencial tradicional local. Deve atender
aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer e as dimensões de gênero e etnia. E também às formas de produção
ambientalmente sustentáveis, livres de contaminantes físicos, químicos, biológicos e de organismos geneticamente modificados.”
Os bons hábitos alimentares, com a natureza e com os diferentes grupos sociais e o direito ao prazer no ato de comer devem ser
compatibilizados.
A construção deste modo de se alimentar deverá ocorrer por meio de processos interativos, educativos e participativos, que
integrem a inclusão dos indivíduos e das coletividades, considerando suas diferenças como parte integrante do processo.
Uma proposta deve buscar a satisfação das necessidades biológicas, superando a ideia de “ração adequada”. E preciso oferecer
sabor, enaltecer os rituais e valorizar costumes e tradições. Uma alimentação saudável, ambientalmente correta e socialmente
justa, é constituída a partir de conhecimentos científicos e saberes práticos, devendo contemplar alguns preceitos fundamentais.
Roberto Naime
e-direito-artigo-de-roberto-naime/).Adaptado.
“Assim houve a formação do corpo dos seres humanos, com reflexos no desenvolvimento de sua inteligência e matriz metabólica”.
Na frase, a palavra “assim” indica uma ideia de:
a) consequência
b) comparação
c) concessão
d) conclusão
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho
por Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no
noroeste da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito
próximo, nesta região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador
espanhol Andrés Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do
aeroporto de Qaanaaq, no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia
seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do
gelo, especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de
julho.
Os sinais da mudança climática são cada vez mais evidentes. As temperaturas superiores à média em quase todo o oceano Ártico
e Groenlândia durante o mês de maio fizeram o gelo derreter antes do habitual, resultando no menor bloco de gelo registrado em
40 anos, segundo os dados do Centro Nacional de Neve e Gelo dos EUA.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar
mais quente que subia do sul. "Este fato ocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum,
embora seja uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa
haverá um maior derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M.
Olsen, o pesquisador que tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica
que científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de
alta que observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma
perda de 30% do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em
longo prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências
para as populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior
de água que contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
"Os sinais de mundaça climática são cada vez mais evidentes". A palavra que indica a relação estabelecida por esta frase com a
próxima, no 3º parágrafo, é:
a) embora
b) porém
c) pois
d) caso
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Questão 166: SELECON - GCM (Niterói)/Pref Niterói/2019
Assunto: Conjunção
Texto II
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções.
No mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos
para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais
privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela
aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas
que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento dadigitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais.
E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas,
estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
"E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite”. Os elementos destacados marcam relação de:
a) retificação
b) comparação
c) condição
d) assunto
e) meio
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade
(Estimativa IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço
dos cerca de 820 mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e
necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela
baixa estatura da criança para a idade) caiu50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses
bons resultados, no entanto, não alcançam toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição
crônica no país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo
com o Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise
econômica, o país entrou em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram. De 2015 a 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e
Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma
tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielitecaiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96%
para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No
entanto, mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015).
E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma
parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia
e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada
dia, 31 crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase
todos meninos, negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos
e meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes
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violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência
e, embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram
todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes
de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
o trecho "número maior do que o total de mortes violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque"
traz, em relação à frase anterior, uma ideiade:
a) aceitação
b) finalidade
c) comparação
d) condicionalidade
O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com
o meio ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil.
À medida que o mundo lentamente desperta para a escala do problema da poluição plástica, um número crescente de países
e cidades tem introduzido proibições decertos produtos. As medidas não apenas podem ajudar a impedir que plásticos poluam
os ecossistemas marinhos, mas também enfrentam o mito de que podemos noslivrar do problema por meio da reciclagem.
Além do fato de que apenas 9% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas entre 1950 e 2015 foram recicladas,
muitos dos produtos plásticos fabricados atualmente não são realmente recicláveis.
a) conclusão
b) proporção
c) alternativa
d) explicação
Os cientistas concordam que, embora a imagem seja surpreendente, não é inesperada. Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho
por Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo. Nela aparecem vários cães puxando um trenó no fiorde de Inglefield Bredning, no
noroeste da Groenlândia, e se vê como os animais estão caminhando sobre o gelo derretido. Embora o verão já esteja muito
próximo, nesta região da Terra as temperaturas máximas em junho costumam ser de 3,2 graus Celsius, segundo o pesquisador
espanhol Andrés Barbosa, diretor de campanhas no Àrtico. Na semana passada, a estação meteorológica mais próxima do
aeroporto de Qaanaaq, no noroeste da Groenlândia, registrou uma máxima de 17,3°C na quarta-feira, 12 de junho, e 15°C no dia
seguinte.
O cientista que fez a foto contou que os caçadores e pescadores locais se surpreenderam ao encontrar tanta água em cima do
gelo, especialmente no princípio da temporada. Embora não seja um fato isolado, nunca tinham visto tanto gelo derretido antes de
julho.
As temperaturas registradas na semana passada na Groenlândia e em grande parte do Ártico foram impulsionadas por um ar
mais quente que subia do sul. "Este fato ocorre de vez em quando, mas há evidências de que está se tornando mais comum,
embora seja uma área de pesquisa que evolui com muita rapidez. Além disso, àmedida que a atmosfera se tornar mais calorosa
haverá um maior derretimento", afirma Ruth H. Mottram, cientista do Instituto Meteorológico Dinamarquês e colega de Steffen M.
Olsen, o pesquisador que tirou a foto.
O autor da popular imagem revelou no Twitter que se tratava de um "dia incomum" e que a imagem "para muitos é mais simbólica
que científica". Os pesquisadores concordam que o alarmante não é o aumento pontual das temperaturas, e sim a tendência de
alta que observam há anos. "Por causa desse aumento 63% das geleiras da Groenlândia estão em retrocesso, e já houve uma
perda de 30% do gelo marinho", diz Barbosa.
Além disso, Mottram explica que, embora o degelo marinho não contribua imediatamente para o aumento do nível do mar, em
longo prazo isso ocorre. Seus modelos de simulações climáticas preveem que o gelo marinho se derreta, com consequências
para as populações locais e os ecossistemas do Ártico. "Também é provável que nofuturo haja uma quantidade cada vez maior
de água que contribua para a elevação do nível do mar a partir da Groenlândia", conclui.
Em "Ainda assim, a foto, tirada em 13 de junho por Steffen M. Olsen, deu a volta ao mundo" (1º parágrafo), a expressão destacada
possui valor de:
a) explicação
b) concessão
c) condição
d) adição
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será
que estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem
passar por isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio.
A falta de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas
modificá-lo de forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no
futuro. Uma alimentação equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma
atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune.
Em "Se aliada a uma atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune", o trecho sublinhado estabelece com o restante do
período uma relação de:
a) generalização
b) confirmação
c) condição
d) proporção
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio.
A falta de zinco, por exemplo, enfraquece o sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas
modificá-lo de forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem o corpo e raramente trazem resultados no
futuro. Uma alimentação equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma
atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune.
Na frase, a palavra "mas" pode ser substituída, mantendo seu sentido atual, por:
a) logo
b) portanto
c) porém
d) enfim
Pesquisadores dos Estados Unidos concluíram que a exposição à poluição do ar pode ser equivalente a fumar uma carteira
de cigarros por dia e que ela ainda podeaumentar a chance de se ter enfisema pulmonar, uma doença perigosa e sem cura.
Os cientistas notaram uma maior incidência da enfermidade em pessoas que estão expostas por muito tempo a gases
poluentes, em especial ao ozônio. O enfisema éuma doença respiratória grave, que diminui a elasticidade dos pulmões e leva
à destruição dos alvéolos pulmonares, provocando sintomas como respiração rápida, tosseou dificuldade para respirar.
Segundo o estudo, conduzido por universidades americanas, em áreas com aumento de três partes por milhão (3 ppm) no
nível de ozônio ao longo de dez anos, as pessoas têm maior chance de ter enfisema. Essa possibilidade é a mesma que tem
alguém que fume uma carteira de cigarros por dia ao longo de 29 anos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram 7 mil pessoas e a poluição a que elas estiveram expostas do ano
2000 até 2018. Os participantes, que foram expostos a exames de tomografia computadorizada, viviam todos em grandes regiões
metropolitanas como Chicago, Baltimore, Los Angeles, Minnesota e Nova York. Os resultados foram publicados no periódico
médico JAMA.
Os cientistas acreditam que a principal causa para a maior predisposição ao enfisema é o ozônio que fica concentrado na
troposfera (camada mais baixa da atmosfera) . O gás é produzido especialmente quando a luz ultravioleta age com outros
poluentes liberados por combustíveis fósseis.
“Conforme as temperaturas aumentam com o aquecimento global, o nível de ozônio troposférico vai continuar a aumentar”, contou
R. Graham Barr, professor de epidemiologia na Universidade Columbia. “A não ser que passos sejam tomados para reduzir os
poluentes, ainda não é claro qual nível ou sequer se esses gases são seguros para a saúde humana.”
No quinto parágrafo, o conectivo que pode unir as duas frases, mantendo o sentido global do trecho, é:
a) pois
b) contudo
c) apesar de
d) se bem que
No contexto, a palavra “mas” pode ser substituída, mantendo o sentido do diálogo, por:
a) já que
b) por isso
c) tanto que
d) no entanto
Dos momentos mais marcantes aos acontecimentos cotidianos, tudo o que acontece em nossas vidas fica armazenado em nosso
cérebro. Conforme explica a psicanalista Susan Guggenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), são as
lembranças que ajudam o ser humano a definir o seu lugar no mundo. “A memória permite ao sujeito que ele dê algum sentido
ao seu estar no mundo nos momentos em que ele se interroga sobre quem é e o que realizou. Evidentemente, nem tudo é
lembrado, pois existe uma seletividade das experiências recordadas”, conta a psicanalista.
Para o neurocientista Gilberto Xavier, da Universidade de São Paulo (USP), uma pessoa sem memória não tem identidade. “O
próprio conceito de quem eu sou dependeda minha história, pois somos frutos dela. Se uma pessoa não consegue lembrar
da sua história, ela não é nada. Para se ter uma ideia, se observarmos dois irmãos gêmeos idênticos, que são iguais
geneticamente, eles acabam se distinguindo pela personalidade. Essa diferença é fruto da história de cada um deles e de suas
heranças culturais, fatores determinantes para a individualidade de cada ser humano”, explica Gilberto.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
Susan Guggenheim lembra que a memória humana vem sendo estudada ao longo de séculos por meio de inúmeras descrições,
classificações e medidas. “Entretanto, quem primeiro percebeu a dinâmica do seu funcionamento nas situações do cotidiano,
bem como sua importância nos sintomas neuróticos, foi Sigmund Freud. Já em seus primeiros trabalhos, ele observou os
diversos mecanismos inconscientes que são utilizados pelos sujeitos a fim de lidarem com as situações traumáticas. Além disso,
ele percebeu que as pessoas histéricas sofriam de reminiscências”, afirma Susan.
E qual a importância da memória coletiva na construção da sociedade? Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que
a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de
pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos “momentos históricos”. “Este sentimento de poder
recordar experiências em comum é uma das características que distinguem uma geração da outra”, conta a professora.
Formação da memória
O professor Gilberto lembra que o cérebro é constituído por aproximadamente 87 bilhões de neurônios, que se comunicam entre
si por meio de um processo químico chamado sinapse, criando uma infinidade de combinações. “Quando aprendemos algo,
criamos novos circuitos cerebrais, que na verdade são novas combinações entre os neurônios. Toda vez que vivenciamos uma
experiência, ou assimilamos uma informação, alteramos nossos circuitos cerebrais. Essa alteração na atividade dos circuitos
nervosos é que gera a memória, que pode ser visual, auditiva, ou olfativa”, explica o professor.
“Respondendo a essa pergunta, a psicanalista lembra que a memória coletiva, seja construída pelos grupos sociais, ou por toda
uma sociedade, desperta nas pessoas a sensação de pertencimento a um determinado grupo por terem vivenciado os mesmos
‘momentos históricos”.
a) alternativa
b) adversidade
c) consequência
d) comparação
Em um momento em que os menos avisados suspeitam das vacinas, as autoridades em saúde pública e imunologia apresentam
dados mostrando que, na realidade, as vacinas precisam, sim, ser inoculadas com mais frequência. Esse é o teor do artigo 'Quanto
tempo duram as vacinas?', assinado por Jon Cohen e publicado na prestigiosa revista Science em abril de 2019 Nele, Cohen
indaga, entre outros assuntos, por que o efeito protetor das vacinas contra a gripe dura tão pouco (em média, depois de 90 dias,
a proteção começa a cair) e em outras, como as da varíola e da febre amarela, a ação é bem mais prolongada.
Alguns especialistas argumentam que certos vírus sofrem altas taxas de mutação e geram novos clones, que, por serem
ligeiramente diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune. Mas, a coisa não é tão simples
assim.
Ao estudar a caxumba (que ainda afeta os humanos), por exemplo, os epidemiologistas descobriram que a recorrência da doença
acontece com mais frequência em uma determinada faixa etária (entre 18 e 29 anos de idade). Se a reinfecção dependesse
apenas de mutações, todas as idades deveriam ser igualmente afetadas. Assim, o enigma perdura.
No entanto, o consenso entre os imunologistas especializados em vacinas é que, de fato, precisamos de mais exposição aos
agentes infecciosos ou às próprias vacinas. Em outras palavras, no caso da gripe, teríamos que tomar doses seguidas da vacina
a fim de aumentar seu efeito protetor. Em razão desses achados, os pesquisadores chegaram até a criticar a decisão da
Organização Mundial da Saúde (OMS) de recomendar que a vacina contra a febre amarela devesse ser inoculada apenas uma
vez, isto é, seria uma vacina vitalícia.
A necessidade da exposição constante aos agentes infecciosos vai de encontro à hipótese do biólogo norte-americano Jared
Diamond que, em seu livro Armas, germes eaço, defende a ideia de que, ao longo da história, o sucesso dos conquistadores se
deveu, em parte, ao fato de eles serem originalmente cosmopolitas e, dessa maneira, terem adquirido resistência imunológica aos
agentes infecciosos da época. Mesmo resistentes, seriam portadores desses agentes, o que manteria a memória imunológica.
Já os conquistados, grupo formado por populações menores, sucumbiriam ao confronto por não serem capazes de se
defender tanto dos invasores humanos quanto daqueles microscópicos.
Embora o avanço nessa área seja promissor, o mecanismo que torna uma vacina mais duradoura ou não ainda segue sem
resposta. Como afirma Cohen em seu artigo, "essa é uma pergunta de um milhão de dólares!" (aproximadamente, o valor do
prêmio Nobel).
A despeito disso, ninguém deveria duvidar do poder das vacinas Muito pelo contrário A tendência atual no tratamento de
doenças crônicas, como o câncer e a artritereumatoide, é a imunoterapia. Um dia, quem sabe, teremos vacinas contra todos
esses males.
Franklin Rumjanek
(Disponível em: http://cienciahoie.orq.br/artiqo/vacinaspara- que-as-guero/)
"por serem ligeiramente diferentes dos originais, não seriam reconhecidos pelas células do sistema imune" (2° parágrafo).
O trecho destacado pode ser reescrito, mantendo o sentido original da frase, da seguinte forma:
a) mesmo sendo ligeiramente diferentes dos originais
b) uma vez que são ligeiramente diferentes dos originais
c) apesar de serem ligeiramente diferentes dos originais
d) contanto que sejam ligeiramente diferentes dos originais
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes
mais próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas
algumas. Tudo indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos
chimpanzés, e dotado também de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas
tão poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a
cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos
operações cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida,
percepção mais ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades
genéricas, o ambiente faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da
'inteligência cultural', cuja premissa é que a natureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social
- que nos oferece um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos
símios ou qualquer outra espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de
social. Outras capacidades humanas seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em
sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento
precoce (antes que a cultura os influenciefortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade
entre fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição
social seja nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição
física, as crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos.
Nos testes de cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram
entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente
derivadas do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade
social se deu em algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40
bilhões estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas
para a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento
de ações futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam
dos chimpanzés são responsáveis pelos circuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão,
entretanto, deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
Em "Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força" (9º parágrafo), a palavra "assim" possui valor de:
a) condição
b) conclusão
c) explicação
d) ressalva
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas
tão poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a
cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos
operações cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida,
percepção mais ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades
genéricas, o ambiente faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da
'inteligência cultural', cuja premissa é que a natureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social
- que nos oferece um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos
símios ou qualquer outra espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de
social. Outras capacidades humanas seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em
sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento
precoce (antes que a cultura os influenciefortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade
entre fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição
social seja nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição
física, as crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos.
Nos testes de cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram
entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente
derivadas do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade
social se deu em algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40
bilhões estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas
para a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento
de ações futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam
dos chimpanzés são responsáveis pelos circuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão,
entretanto, deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
O emprego do tempo na forma verbal destacada sugere o seguinte sentido sobre a ação descrita:
Inteligência cultural
É ponto pacífico que os seres humanos são dotados de capacidades cognitivas superiores em relação aos símios, seus parentes
mais próximos na evolução. Basta lembrar a linguagem, o simbolismo matemático e o raciocínio científico, para citar apenas
algumas. Tudo indica que essa superioridade esteja relacionada ao grande cérebro que temos, três vezes maior que o dos
chimpanzés, e dotado também de três vezes mais neurônios.
A questão central é saber de que modo a estrutura do cérebro e suas estratégias funcionais adquiriram capacidades cognitivas
tão poderosas e únicas entre os seres vivos. A natureza teria nos dotado especificamente de uma capacidade superior - a
cognição social.
Uma hipótese bem aceita é a da 'inteligência geral'. Dizem os seus adeptos que os cérebros maiores permitiram realizarmos
operações cognitivas de todo tipo, com maior eficiência que outras espécies. Teríamos maior memória, aprendizagem mais rápida,
percepção mais ágil (inclusive do estado mental de outras pessoas), planejamento de longo prazo. Dotado dessas potencialidades
genéricas, o ambiente faria a diferenciação individual, lapidando cada um diferentemente do outro.
O antropólogo M. Tomasello, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, na Alemanha, defende a hipótese da
'inteligência cultural', cuja premissa é que a natureza nos dotou especificamente de uma capacidade superiora cognição social
- que nos oferece um grau elevado de cooperação interindividual, e a construção deredes sociais nunca conseguida pelos
símios ou qualquer outra espécie, mesmo aquelas que apresentam uma organização populacional que se pode chamar de
social. Outras capacidades humanas seriam semelhantes às dos símios, apenas potencializadas pela cultura e a vida em
sociedade.
Se a hipótese da 'inteligência cultural' for verdadeira, existiria uma idade em humanos, durante o seu desenvolvimento
precoce (antes que a cultura os influenciefortemente), em que a cognição física (relações de espaço, quantidade e causalidade
entre fenômenos) seria semelhante à dos grandes símios. Nessa mesma idade, porém, a previsão é que a nossa cognição
social seja nitidamente superior à dos chimpanzés e orangotangos.
Os resultados obtidos pela equipe de Tomasello comprovaram a sua hipótese da 'inteligência cultural'. Nos testes de cognição
física, as crianças e os chimpanzés não diferiram estatisticamente, mas ambos tiveram desempenho melhor que os orangotangos.
Nos testes de cognição social, entretanto, as crianças mostraram-se muito superiores aos símios que, por sua vez, não diferiram
entre si.
Tudo indica, então, que a cultura e a vida social representam capacidades cognitivas que nascem conosco, possivelmente
derivadas do nosso grande cérebro povoado por quase 90 bilhões de neurônios. Possivelmente, a aquisição dessa capacidade
social se deu em algum
momento entre um e dois milhões de anos atrás, quando a evolução foi selecionando cérebros dotados de mais que os 40
bilhões estimados para os australopitecos, nossos ancestrais africanos.
O processo seletivo continuou até chegar ao gênero Homo, que gradualmente atingiu os nossos atuais 90 bilhões e adquiriu novas
capacidades: a comunicação entre indivíduos por meio da linguagem, a aprendizagem social de regras de conduta coletiva voltadas
para a cooperação, a percepção do estado mental dos outros e de suas intenções e emoções ('teoria da mente') e o planejamento
de ações futuras de longo prazo.
Assim, nascemos propensos à cooperação social: essa é a nossa força. Provavelmente, os poucos genes que nos diferenciam
dos chimpanzés são responsáveis pelos circuitos neurais que coordenam as funções relacionadas à vida social. Sua expressão,
entretanto, deve ser modulada pela sociedade que nós próprios construímos.
Roberto Lent
Instituto de Ciências Biomédicas Universidade Federal do Rio de Janeiro
(Adaptado de: http://cienciahoje.org.br/coluna/inteligencia-cultural/)
a) logo
b) ainda que
c) caso
d) contanto que
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios
aconteceram no Brasil em 2017. são dois mil amais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário.
Os dados já apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos.
O crime, cada vez mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos
últimosmeses (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta
realidade que bate à porta.
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela
Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas
residências que investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado
precisa ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros
altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
" Segundo dados do Relatório 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios aconteceram
no Brasil em 2017.”
a) ainda que
b) conforme
c) conquanto
d) mesmo com
e) apesar de
Segundo dados do Relatório Mundial 2019, divulgados recentemente pela ONG Human Rights Watch, 64 mil homicídios
aconteceram no Brasil em 2017. são dois mil amais que em 2016. Este crescimento não foi freado em 2018, pelo contrário.
Os dados já apresentados por Ongs e Instituições mostram que o número de assassinatos segue crescendo a passos largos.
O crime, cada vez mais, sai da marginalidade e assola toda a sociedade, sem distinguir classes sociais. Estados pararam nos
últimosmeses (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Ceará, e por aí vai) na mão de criminosos e a população se vê à mercê desta
O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada. A Pesquisa Nacional sobre Segurança Eletrônica, realizada pela
Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), afirma que houve um crescimento nas
residências que investiram em sistemas de segurança nos últimos 12 meses.
Mas quem deve cuidar da segurança do cidadão? E quem não tem dinheiro para investir em sistemas? É protegido por quem?
Os sistemas privados de segurança servem para inibir a ação de criminosos, mas isto não pode ser a única solução. O Estado
precisa ser cobrado e deve agir. Para deter o crime organizado, é necessário muito mais esforço público do que portões e muros
altos.
Marco Antônio Barbosa Hoje em Dia, 01/03/2019 (Extraído e adaptado de: hojeemdia.com.br/opinião)
"O retrato atual é esse e os noticiários teimam em nos lembrar que o filho morto hoje pode ser o nosso amanhã. Esta sensação de
insegurança aumenta a busca por segurança privada".
O conectivo que marca a relação estabelecida entre as duas frases acima, mantendo o sentido original da frase, é:
a) desde que
b) tanto que
c) ao passo que
d) contanto que
e) à medida que
Texto
No trecho “que de tão perfeito nem se nota,/mas com ele se come, se passeia”, a palavra mas pode ser trocada, sem se
modificar o sentido da frase, por:
a) ainda
b) conforme
c) quando
d) porém
Muitos estudiosos têm chamado atenção para as consequências do uso excessivo dos smartphones. Mas pesquisadores
canadenses fizeram uma análise de diversostrabalhos publicados sobre o tema e concluíram que o fenômeno é simplesmente
um reflexo do desejo profundo de se conectar com outras pessoas. Em outras palavras, eles sugerem que esse tipo de
comportamento não é antissocial, e sim hipersocial.
Em artigo publicado em uma revista científica, Samuel Veissière e Moriah Stendel, da Universidade McGill, tentam mostrar que
existe um lado positivo nessa mania das pessoas. Para eles, é preciso ter em mente que o que vicia não é o aparelho, e sim a
conexão que ele proporciona.
Os autores observam que os humanos evoluíram como espécies exclusivamente sociais, que precisam do retorno constante dos
outros para se guiar e saber o que é culturalmente apropriado. A interação social traz significado, objetivos e senso de identidade
para as pessoas.
O problema é que essa sede por conexões, que é absolutamente normal e até saudável, muitas vezes se transforma num
comportamento insalubre – a hiperconectividade faz o sistema de recompensa no cérebro funcionar em ritmo exagerado e surge
uma compulsão que pode trazer diversas consequências à saúde e aos próprios relacionamentos.
Eles também reforçam que é preciso fazer um esforço para não cair na cilada de se comparar com os outros, já que a
realidade apresentada nas mídias sociais é distorcida. Ter isso sempre em mente é uma forma de evitar as consequências
negativas das tecnologias móveis. A outra dica é guardar o aparelho durante os encontros reais – já que eles são poucos, que
sejam aproveita- dos ao máximo.
Jairo Bauer
(https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/07/ficar- grudado-no-smartphone-e-antissocial-ou-hipersocial/)
O quarto parágrafo pode ser iniciado pela seguinte expressão, tendo em vista a relação de oposição que estabelece com o
parágrafo anterior:
Muitos estudiosos têm chamado atenção para as consequências do uso excessivo dos smartphones. Mas pesquisadores
canadenses fizeram uma análise de diversostrabalhos publicados sobre o tema e concluíram que o fenômeno é simplesmente
um reflexo do desejo profundo de se conectar com outras pessoas. Em outras palavras, eles sugerem que esse tipo de
comportamento não é antissocial, e sim hipersocial.
Os autores observam que os humanos evoluíram como espécies exclusivamente sociais, que precisam do retorno constante dos
outros para se guiar e saber o que é culturalmente apropriado. A interação social traz significado, objetivos e senso de identidade
para as pessoas.
O problema é que essa sede por conexões, que é absolutamente normal e até saudável, muitas vezes se transforma num
comportamento insalubre – a hiperconectividade faz o sistema de recompensa no cérebro funcionar em ritmo exagerado e surge
uma compulsão que pode trazer diversas consequências à saúde e aos próprios relacionamentos.
Eles também reforçam que é preciso fazer um esforço para não cair na cilada de se comparar com os outros, já que a
realidade apresentada nas mídias sociais é distorcida. Ter isso sempre em mente é uma forma de evitar as consequências
negativas das tecnologias móveis. A outra dica é guardar o aparelho durante os encontros reais – já que eles são poucos, que
sejam aproveita- dos ao máximo.
Jairo Bauer
(https://doutorjairo.blogosfera.uol.com.br/2018/03/07/ficar- grudado-no-smartphone-e-antissocial-ou-hipersocial/)
Em “já que eles são poucos, que sejam aproveitados ao máximo”, a expressão sublinhada estabelece uma relação, no trecho, de:
a) consequência
b) comparação
c) condição
d) causa
O caso dos Estados Unidos é emblemático. O viés racial daquele país tende a se manifestar de forma explícita. A morte de George
Floyd, conjuntamente com a onda de protestos antirracistas de 2020, pode dar a impressão de que a situação racial não está
evoluindo. Alguns acreditam que as relações raciais lá são piores que a discriminação, relativamente implícita, da sociedade
brasileira.
De fato, os americanos ainda precisam enfrentar diversos desafios. Porém, há progressos tanto na redução quanto no
diagnóstico empírico das disparidades.
De acordo com Robert Margo, da Universidade de Boston, a razão da renda per capita dos negros sobre a dos brancos
aumentou significativamente entre 1870 e 2010.
Em um período de cerca de cinco ou seis gerações, essa proporção passou de pouco mais de 25% para cerca de 66%. A título de
comparação, no caso brasileiro , esse número em 2019 foi aproximadamente 52%.
Em ambos os casos, para progredir na convergência de rendimentos e na redução das disparidades, será necessário avançar
no enfrentamento da discriminação e da lacuna educacional.
Em uma análise, usando os dados de 1979 de pesquisa realizada por Roland Flyer, da Universidade de Harvard, os homens
negros americanos ganhavam 39,4% a menos do que os homens brancos. Já as mulheres negras apresentavam rendimentos
cerca de 13,1% menores do que as brancas.
No entanto, quando levamos em consideração o desempenho educacional obtido em outro teste, esse diferencial caiu para
educacional sobre o desemprego, o encarceramento e a saúde. Desse modo, o pesquisador advoga que o principal problema
racial americano recente é procurar diminuir a lacuna da performance educacional.
Estudos apontam que essa lacuna começa na infância. Crianças negras enfrentam obstáculos que comprometem o seu progresso.
De um lado, o contexto de vulnerabilidade socioeconômica influencia negativamente as suas trajetórias. Do outro, tem-se
que as manifestações discriminatórias implicam vivências distintas dascrianças brancas.
Reconhecendo esse desafio, o governo e a sociedade civil americana criaram, nas últimas cinco décadas, uma série de
intervenções com o intuito de diminuir asdisparidades educacionais.
Isso permitiu considerável avanço da literatura empírica. Diversas evidências sugerem que as políticas voltadas para a primeira
infância representam poderosos instrumentos na luta contra as desigualdades.
a) empírico
b) considerável
c) diagnóstico
d) último
Catástrofe espiritual. Foi assim que Cornel West, um dos mais destacados intelectuais negros dos EUA, classificou a decisão
da Universidade Howard, talvez a mais importante instituição de ensino negra do país, de fechar seu departamento de estudos
clássicos.
West, que escreveu um contundente artigo de opinião para o Washington Post, afirma que a noção de crimes do Ocidente se
tornou tão central na cultura americana que ficou difícil reconhecer as coisas boas que o Ocidente proporcionou, notadamente os
clássicos, que são clássicos justamente porque permitem uma conversação universal, abarcando pensadores de diferentes eras
e povos.
Diretores de Howard responderam, no New York Times. Dizem que, ao contrário de universidades brancas de elite, a instituição
não tem dinheiro para tudo e teve de estabelecer prioridades. Afirmam que os alunos de Howard não ficarão sem ler Platão,
Aristóteles e outros clássicos, apenas que não haverá mais um departamento exclusivo dedicado a esses pensadores.
Os clássicos estão morrendo? Morrer, eles não morrerão. Haverá sempre, nas universidades e fora delas, uma legião de
estudiosos que garantirão que nosso conhecimento sobre esses autores não só não regredirá como avançará. Eu receio, porém,
que o chamado cânon ocidental será cada vez mais objeto de estudo de especialistas e menos um corpo de referências que todos
os cidadãos educados reconheçam.
Isso é ruim, porque, assim como a concordância acerca do que são fatos é fundamental para a ciência e a democracia, um
universo de noções comuns em que as pessoas possam se apoiar para dialogar, trocar ideias e identificar-se é vital para a
constituição de uma sociedade. E é preferível que esse universo seja povoado por autores densos, que comportem
interpretações complexas e que resistiram ao teste do tempo a que seja determinado pelos modismos simplificadores das
guerras culturais.
a) cânon
b) difícil
c) ciência
d) avançará
O que significa a mobilidade para os pequenos habitantes das cidades brasileiras? Para parte deles, o ir e vir está sempre
relacionado ao carro. Das janelas dos automóveis, eles enxergam reflexos da cidade, mas não participam dela.
Para a maior parcela, que se locomove a pé e de transporte coletivo, há insegurança, medo e a certeza de que o pedestre é
considerado um intruso, um invasor doespaço. Além de aprender que precisa atravessar a rua correndo porque o tempo do
semáforo é insuficiente e o pedestre não é respeitado, a criança brasileira se acostuma a caminhar em calçadas muito
estreitas e até em ruas sem a presença delas. As décadas de planejamento urbano focado no carro tornaram as ruas um
território de guerra – o fato de que o Brasil é o quarto país do mundo em mortes no trânsito fala por si só. Pesquisadores
internacionais há tempos discutem os efeitos da “imobilidade” e da violência no trânsito no desenvolvimento físico, cognitivo,
motor e social das crianças. Exercer a independência numa cidade segura é fundamental para o crescimento saudável. Nos
países em que as crianças andam de bicicleta e a pé com segurança, como na Holanda e na Dinamarca, por exemplo, os acidentes
são praticamente inexistentes e a infância é um período de feliz interação na sociedade.
Sobrepeso e falta de luz solar Segundo a urbanista e arquiteta espanhola Irene Quintáns, os urbanistas usam a presença de
crianças no espaço público como indicador de sucesso urbano. “A ausência delas nas ruas aponta as falhas das nossas cidades”,
ela diz.
Moradora da capital paulista há sete anos e mãe de dois filhos, Irene acredita que privar os pequenos de caminhar não é positivo.
“Uma criança que fica circunscrita à locomoção no carro tende a ficar insegura para se movimentar. Ela também tem mais
dificuldade em perceber o outro. Isso se chama empatia e é muito importante para a vida em sociedade. Há ainda a questão do
sedentarismo, do sobrepeso e da falta de luz solar. Crianças que caminham para a escola têm mais concentração para desenvolver
atividades complexas”.
Mesmo com todas as dificuldades já citadas, é importante usar o transporte público, caminhar e participar da vida na cidade.
Na próxima vez que levar seus filhos à escola, reflita: por que ir de carro? Que tal descobrir a cidade ao lado deles, trocando
ideias sobre o que vocês veem? Assim, eles aprendem a ser cidadãos e a viver o coletivo, enquanto exigimos que o poder público
priorize a proteção das nossas crianças.
(https://www.metrojornal.com.br/colunistas/2018/10/11/ mobilidade-da-crianca.html)
a) “automóveis” – proparoxítona
b) “país” – oxítona terminada em “-i(s)”
c) “saudável” – paroxítona terminada em “-l”
d) “décadas” – paroxítona terminada em “-a(s)”
Para cientistas de diversas partes do mundo, a violenta onda de incêndios na Austrália tem forte relação com as mudanças
climáticas.
Embora as florestas australianas estejam naturalmente propensas à ocorrência natural do fogo, com a vegetação relativamente
bem preparada para suportá-lo, a região sofreu nos últimos anos com dois dos fenômenos típicos das alterações climáticas: secas
prolongadas e temperaturas cada vez mais elevadas.
Dados do Escritório de Meteorologia do governo, divulgados nesta quarta (8) — quinta-feira (9) na Austrália —, indicam
que 2019 foi o ano mais seco e o detemperaturas mais elevadas da história.
Em 18 de dezembro, o país bateu seu recorde histórico de temperatura média, chegando a 41,9ºC.
No mesmo mês, todos os estados australianos tiveram temperaturas superiores aos 40ºC, incluindo a região da Tasmânia, uma
ilha que tem clima mais ameno do que o restante do país.
A combinação de temperaturas cada vez mais escaldantes com as florestas progressivamente mais secas é literalmente
explosiva.
“As mudanças climáticas estão impressas em todas as partes deste verão 'raivoso' na Austrália”, avalia a climatologista Nerilie
Abram e pesquisadora da Universidade Nacional Australiana.
A comunidade científica vem dando alertas sobre a vulnerabilidade da Austrália aos incêndios florestais há anos.
Em 2007, o relatório do IPCC (painel do clima da ONU) já falava no assunto. “E provável que um aumento no perigo de
incêndio na Austrália esteja associado a um intervalo menor entre incêndios, maior intensidade do fogo, diminuição da extinção
de incêndios e propagação mais rápida das chamas”, diz o texto.
Por conta das características multifatoriais dos incêndios, que envolvem variáveis como a velocidade do vento, o tipo de matéria
orgânica e a quantidade de chuvas deuma determinada região, os especialistas costumam ser cautelosos ao apontar o dedo
para uma razão específica.
No hemisfério Norte, de acordo com dados de pesquisadores da Nasa, há evidências fortes do papel do aquecimento global
em diversos eventos, incluindo os grandes fogos da Califórnia e no Alasca.
Além da combinação de eventos climáticos extremos, como seca prolongada e temperaturas mais altas, os cientistas identificaram
ainda uma possível relação entre aquecimento global e aumento de relâmpagos, a principal causa natural de incêndios na
natureza.
Um artigo publicado na revista Nature, que analisou o perfil dos fogos florestais do Alasca em 2015, descobriu que uma
quantidade anormalmente alta de descargas elétricas foi gerada com as temperaturas maiores, o que ajudou a “alimentar” as
chamas.
Após uma temporada extremamente quente e seca, em 2017, uma série de grandes incêndios deixou mais de cem mortos.
Pesquisador da Universidade de Lisboa, Pedro Miranda destaca que, no caso dos incêndios em Portugal, o manejo florestal, a
substituição de vegetação nativa por outras mais inflamáveis, como eucaliptos e as questões humanas também têm um papel
importante.
Para os cientistas, no entanto, é importante rechaçar as comparações entre os fogos da Amazônia e os da Austrália.
"Assim como o fogo pode ocorrer de forma natural nas savanas africanas e no cerrado brasileiro, ele também pode ocorrer
naturalmente na Austrália. O que está acontecendo na Austrália já estava em alguns modelos climáticos. No caso do Brasil, o fogo
que vimos em 2019 foi decorrente da imensa alta do desmatamento", diz Berenguer.
Giuliana Miranda
os-incendios-na-australia-e-o-aquecimento-global.shtml)
a) último
b) histórico
c) provável
d) orgânica
Vacinas, atuando por meio de agentes semelhantes ao patógeno da doença, mas incapazes de causá-Ia, geram uma
memória imunológica que nos protege da doença, às vezes por toda a vida. Mais que seu efeito individual, porém, importa seu
efeito comunitário. Se bem utilizadas, podem proteger até quem não se vacinou.
Epidemias são fenômenos intrinsecamente sociais: contraímos as doenças infecciosas e as transmitimos para as pessoas ao
redor. E a reação do grupo determina ocurso e a gravidade do surto.
Se boa parte da população já tem imunidade contra determinada doença, é mais difícil que um indivíduo infectado contamine
outras pessoas. Esse fenômeno, inicialmente estudado em animais, é chamado de imunidade de rebanho.
Para a gripe, observa-se a proteção comunitária quando cerca de 40% da população é imune ao vírus; para o sarampo, a taxa fica
por volta de 95%. Se um número suficiente de indivíduos for vacinado de modo a atingir a imunidade de rebanho, então a
população como um todo recebe proteção contra a epidemia.
É nesse contexto que segue a busca por uma vacina para a Covid-19. Calcula-se que atingiremos a imunidade de rebanho
quando entre 60 e 70% da população estiver imune ao vírus. Há quem estime que a taxa seja menor, dada a heterogeneidade
da população.
De um modo ou de outro, várias pesquisas (inclusive brasileiras) evidenciam que sem a vacina essas taxas não serão
alcançadas no curto prazo. Para agravar asituação, pairam dúvidas sobre a imunidade a longo prazo para a doença.
Essa é uma batalha que precisa ser travada com as armas da ciência. Pela primeira vez na história, o público acompanha tão de
perto e com tanta expectativa a produção do conhecimento científico. E esse processo pode às vezes parecer caótico.
A ciência é um processo de construção coletiva, tão social quanto a epidemia que ela tenta enfrentar. Esforços colossais foram
canalizados para o enfrentamento da Covid-19 - só de vacinas temos 135 iniciativas, 22 delas sendo testadas em humanos (duas
das quatro que estão no último estágio de ensaios em humanos estão sendo testadas no Brasil). Enquanto assistimos ao
desenrolar dessa busca, vemos o fracasso de projetos promissores e o questionamento de informações antes tidas por favas
contadas.
Esse processo de construção do conhecimento científico costuma se estender por anos. Mas a urgência e a intensidade da
pesquisa sobre a Covid-19 têm forçado adaptações e aperfeiçoamento.
A demanda do público por informação vem estimulando estudiosos a melhorar o modo de comunicar seus achados e também as
discussões sobre a construção do conhecimento. É um momento único: pela primeira vez experimentamos uma pandemia de tais
proporções, com os atuais níveis de conhecimento científico e recursos de comunicação.
Vamos torcer para que as pessoas, confrontadas com estudos de resultados conflitantes, descubram um pouco mais a
respeito da formação do conhecimentocientífico. E, com sorte, passem a admirar a beleza e o esforço envolvido na construção
da ciência.
a) níveis
b) único
c) também
d) científico
Um dos países com maior disponibilidade de recursos hídricos do mundo, o Brasil tem problemas com seus indicadores de água.
O acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto no país é desigual. As áreas urbanas tendem a ter índices
melhores, enquanto áreas irregulares e afastadas são mais prejudicadas. Além de políticas públicas que assegurem o
atendimento, que é dificultado pela distribuição desequilibrada da água e da população no território brasileiro, outro imbróglio é a
conservação do próprio recurso, que enfrenta desafios.
Falta de saneamento
Um dos maiores vilões da qualidade da água no Brasil é a oferta de saneamento básico. Pouco mais da metade da população
brasileira, 52,4%, tinha coleta deesgoto em 2017, e apenas 46% do esgoto total é tratado, de acordo com o Sistema Nacional de
Informação sobre Saneamento.
Dessa forma, um grande volume de esgoto não coletado ou não tratado é despejado em corpos d'água, provocando problemas
ambientais e de saúde. "Essa falta deinfraestrutura de saneamento básico tem um impacto brutal na qualidade das águas de
todo o país", diz o especialista Carlos.
Não só a carência de coleta e de tratamento de esgoto é problemática, mas também a poluição causada por indústrias e
pela agricultura, como o lançamento de agrotóxicos.
O desmatamento de matas ciliares, que acontece em todas as bacias hidrográficas do Brasil, altera a quantidade e a qualidade
dos corpos hídricos. Essa vegetação protege o solo, ajuda na infiltração da água da chuva e na alimentação do lençol freático e
permite a recarga dos aquíferos.
Sua retirada aumenta o assoreamento, a perda do solo, a erosão e a taxa de evaporação da água. Segundo José Francisco
Gonçalves Júnior, professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), todos esses impactos reunidos
podem levar a uma indisponibilidade natural de recursos hídricos.
Em outra frente, o desmatamento do Cerrado, considerado a "caixa d'água do Brasil" por causa de sua posição estratégica na
formação de bacias hidrográficas, vem sendo devastado pela expansão da fronteira agrícola. "Qualquer alteração no Cerrado
pode levar a uma degradação de inúmeras bacias
hidrográficas de extrema relevância para obtenção de recursos hídricos brasileiros", afirma Gonçalves.
Para o professor, o uso do solo do bioma teve um efeito positivo na produtividade agrícola, mas a falta de uma regulação mais
firme tem levado a uma superexploração, com vários danos. "Perda de território, de recarga de aquíferos, uma perda muito grande
de nascentes e uma degradação e diminuição da disponibilidade de água", enumera.
Toda vez que começo uma dieta, mesmo com acompanhamento nutricional, percebo que minha imunidade fica mais baixa. Será
que estou restringindo alimentos importantes, e isso estaria me deixando mais suscetível a doenças? Há como emagrecer sem
passar por isso?
A queda na imunidade ocorre porque seu corpo não está recebendo os nutrientes de que precisa para funcionar em equilíbrio.
A falta de zinco, por exemplo, enfraqueceo sistema imune. O ideal é não adotar mudanças severas no padrão alimentar, mas
modificá-lo de forma consistente ao longo do tempo. As dietas bruscas agridem ocorpo e raramente trazem resultados no
futuro. Uma alimentação equilibrada – que inclui deslizes ocasionais – é o único caminho para ter saúde. Se aliada a uma
atividade física regular, pode fortalecer o sistema imune.
a) juízes
b) saudável
c) límpido
d) farmacêutico
Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais
adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de
Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, a Universidade
de Cambridge e a Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer
Epidemiologyem julho de 2018.
Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a
recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprática por semana, ou seja, 150 minutos
de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.
As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51
%, enquanto os homens, é de 43%.
O de mama e o de cólon são os cânceres mais comuns e que poderiam ser evitados caso houvesse a prática regular de
atividade física entre a população, segundo Leandro Fórnias Machado Rezende, um dos autores da pesquisa.
A prática regularda atividade física inftuencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre
hormônios e marcadores inftamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os
que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes sobre o assunto: os pesquisadores
concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados
simplesmente com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem a 19% da
incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no Brasil.
De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem
estar subestimados, já que há estudosrecentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de
até 13 tipos de câncer.
Pesquisadores dos Estados Unidos concluíram que a exposição à poluição do ar pode ser equivalente a fumar uma carteira
de cigarros por dia e que ela ainda podeaumentar a chance de se ter enfisema pulmonar, uma doença perigosa e sem cura.
Os cientistas notaram uma maior incidência da enfermidade em pessoas que estão expostas por muito tempo a gases
poluentes, em especial ao ozônio. O enfisema éuma doença respiratória grave, que diminui a elasticidade dos pulmões e leva
à destruição dos alvéolos pulmonares, provocando sintomas como respiração rápida, tosseou dificuldade para respirar.
Segundo o estudo, conduzido por universidades americanas, em áreas com aumento de três partes por milhão (3 ppm) no
nível de ozônio ao longo de dez anos, as pessoas têm maior chance de ter enfisema. Essa possibilidade é a mesma que tem
alguém que fume uma carteira de cigarros por dia ao longo de 29 anos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram 7 mil pessoas e a poluição a que elas estiveram expostas do ano
2000 até 2018. Os participantes, que foram expostos a exames de tomografia computadorizada, viviam todos em grandes regiões
metropolitanas como Chicago, Baltimore, Los Angeles, Minnesota e Nova York. Os resultados foram publicados no periódico
médico JAMA.
Os cientistas acreditam que a principal causa para a maior predisposição ao enfisema é o ozônio que fica concentrado na
troposfera (camada mais baixa da atmosfera) . O gás é produzido especialmente quando a luz ultravioleta age com outros
poluentes liberados por combustíveis fósseis.
“Conforme as temperaturas aumentam com o aquecimento global, o nível de ozônio troposférico vai continuar a aumentar”, contou
R. Graham Barr, professor de epidemiologia na Universidade Columbia. “A não ser que passos sejam tomados para reduzir os
poluentes, ainda não é claro qual nível ou sequer se esses gases são seguros para a saúde humana.”
a) gás
b) nível
c) rápida
d) médico
o Brasil possui uma população de 206,1 milhões de pessoas, dos quais 57,6 milhões têm menos de 18 anos de idade
(Estimativa IBGE para 2016). Mais da metade detodas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço
dos cerca de 820 mil indígenas do país é criança. São dezenas de milhões de pessoas que possuem direitos e deveres e
necessitam de condições para desenvolver com plenitude todo o seu potencial.
Nosso país é ainda um dos mais desiguais do mundo. Por exemplo, entre 1996 e 2006, a desnutrição crônica (medida pela
baixa estatura da criança para a idade) caiu
50% no Brasil, passando de 13,4% para 6,7% das crianças menores de 5 anos. Esses bons resultados, no entanto, não alcançam
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toda a população. Cerca de 30% das crianças indígenas são afetadas por desnutrição crônica no país.
Entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,3 mortes para cada 1.000 nascidos vivos, de acordo
com o Ministério da Saúde. Os avançosfizeram com que o país superasse a meta de redução da mortalidade infantil prevista
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) antes mesmo do prazo estabelecido. Contudo, desde 2015, em meio à crise
econômica, o país entrou em um estado de alerta. Em 2016, pela primeira vez em 26 anos, as taxas de mortalidade infantil e na
infância cresceram. De 2015 a 2016, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil cresceu 5,3% (MS/SVS/CGIAE-SIM/Sinasc e
Busca Ativa). E, desde 2015, as coberturas vacinais - que vinham se mantendo em patamares de excelência - entraram em uma
tendência de queda. De 2015 a 2017, a cobertura vacinal da poliomielitecaiu de 95% para 78,5%, e a da trípliceviral, de 96%
para 85% (PNI).
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad). No
entanto, mesmo com tantos avanços, em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015).
E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas. Uma
parcela tem algum tipo de deficiência. E grande parte vive nas periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia
e na zona rural. Muitos deixam a escola para trabalhar e contribuir com a renda familiar.
A face mais trágica das violações de direitos que afetam meninos e meninas no Brasil são os homicídios de adolescentes: a cada
dia, 31 crianças e adolescentes são assassinados no país [estimativa do UNICEF baseada em dados do Datasus (2016)]-quase
todos meninos, negros, moradores de favelas.
O Brasil é o país com o maior número absoluto de adolescentes assassinados no mundo. Em 2015, foram 11.403 meninos
e meninas de 10 a 19 anos vítimas dehomicídios. Desses, 10.480 eram meninos - número maior do que o total de mortes
violentas de meninos em países afetados por conflitos, como Síria e Iraque.
Mesmo tendo uma das legislações mais avançadas do mundo no que diz respeito à proteção da infância e da adolescência
e, embora o país tenha feito grandes progressos em relação à sua população mais jovem, esses avanços não atingiram
todas as crianças e todos os adolescentes brasileiros da mesma forma. Logo, é necessário adotar políticas públicas capazes
de combater e superar as desigualdades geográficas, sociais e étnicas do país e celebrar a riqueza de sua diversidade.
O nome parece indicar algo positivo. Afinal, a festa está associada ao descanso, a celebrações e inclusive à felicidade. Mas, neste
caso, nada mais longe da realidade. A chamada "síndrome do coração festeiro" se refere ao aumento de problemas
cardiovasculares após os feriados.
O termo foi cunhado em 1978 pelo pesquisador Philip Ettinger e sua equipe da CMDNJ-New Jersey Medical School (EUA) quando,
depois de estudar 32 internações em hospitais distintos, eles perceberam que, depois de uma série de dias livres, aumentava a
quantidade de pacientes que chegavam com problemas cardiovasculares ao médico. A causa: o aumento do consumo de álcool
durante as festas.
"Os casos ocorriam depois das farras de fim de semana ou das festividades", apontaram os especialistas, acrescentando que os
problemas normalmente apareciam entre domingo e terça-feira (quando o aumento do consumo de álcool ocorria no fim de
semana) e durante os últimos dias do ano, nas festas natalinas.
Esse não foi o único trabalho sobre essa síndrome. Trinta e quatro anos depois, especialistas da Universidade de Coimbra
(Portugal) fizeram uma revisão da pesquisa de Ettinger e concluíram que, efetivamente, o consumo de álcool, longe de trazer
benefícios para nossa saúde, "desempenha um papel importante no aparecimento dearritmias [um distúrbio da frequência ou
do ritmo cardíaco, que pode se manifestar com sintomas como agitação no peito, aceleração dos batimentos do coração, dor,
dificuldade para respirar, tontura, sudorese e desmaios]".
Depois das festas de fim de ano, as férias de verão são o segundo momento em que mais pessoas têm esse risco, diz o
estudo sueco. A FEC também aponta nessadireção: "A ingestão excessiva e abrupta de bebidas alcoólicas pode provocar uma
aceleração do ritmo cardíaco".
"O álcool atua como um tóxico no coração. Assim, o consumo de grandes quantidades dessa substância e em um período curto
de tempo (uma festa, por exemplo) libera adrenalina e noradrenalina, dois hormônios que provocam uma aceleração do ritmo
cardíaco", explicou o cardiologista e membro da FEC Miguel Ángel García-Fernández.
a) saúde
b) também
c) síndrome
d) concluíram
E tal como no mundo real, no qual há aquelas pessoas mal-intencionadas, a internet também possui perigos e exige precauções.
No mundo real, usamos diversos tiposdelas. Instalamos fechaduras nas portas das nossas casas e carros e as trancamos
para ter maior segurança pessoal e dos nossos bens. Usamos cortinas nas nossasjanelas para, além da claridade, ter mais
privacidade em relação a vizinhos e pedestres. Não saímos por aí contando para qualquer desconhecido como foi aquela
aventura amorosa ou quais são os hábitos dos nossos familiares. E ainda evitamos que nossos filhos tenham contatos com pessoas
que não conhecemos sem a nossa presença ou de alguém da nossa confiança.
Do mesmo modo, também devemos nos proteger e ser precavidos no mundo virtual. E isso vale para empresas e governos.
Com o progressivo crescimento dadigitalização dos negócios, tornou-se mais frequente a ocorrência de crimes e golpes virtuais.
E os seus tipos são tão variados quanto a criatividade humana permite, indo desde roubo de informações sensíveis (políticas,
estratégicas, segredos industriais etc.), sequestro de dados, controle remoto de dispositivos pessoais para finalidades ilegais…
a) terminar em s
b) conter vogal tônica i em hiato
c) marcar ocorrência de paroxítona
d) apresentar um vocábulo dissílabo
e) indicar ditongo crescente
A satisfação das necessidades individuais dos homens e mulheres idosas representa um dos grandes desafios da agenda pública,
pois supõe considerar as especificidades de cada gênero. Nessa direção, com a conquista da longevidade, sobressai em todo
o mundo o processo de feminização do envelhecimento, uma vez queas mulheres constituem a maioria da população idosa em
todas as regiões do mundo.
As condições estruturais e econômicas são responsáveis pelas desigualdades entre os sexos, implicando situações que alteram
inclusive as condições de renda, saúde e a própria dinâmica familiar e impactando as de- mandas por políticas públicas e
prestação de serviços de proteção social (Berzins, 2003, p. 28). De acordo com a autora, viver mais não tem sido
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necessariamente sinônimo de viver melhor. As mulheres, apesar de mais longevas, acumulam desvantagens (violências,
discriminações, salários inferiores aos dos homens e dupla jornada de trabalho, além da solidão).
Maria do Rosário Fátima e Silva (Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 126, p. 215-234, maio/ago. 2016)
Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma palavra acentuada por classificar-se como proparoxítona:
a) pública
b) gênero
c) econômicas
d) responsáveis
e) dinâmicas
O planeta produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico nos últimos 65 anos, e apenas 9% foram recicladas. Preocupações com
o meio ambiente e a poluição dos mares impulsionam medidas em vários países, inclusive no Brasil.
À medida que o mundo lentamente desperta para a escala do problema da poluição plástica, um número crescente de países
e cidades tem introduzido proibições decertos produtos. As medidas não apenas podem ajudar a impedir que plásticos poluam
os ecossistemas marinhos, mas também enfrentam o mito de que podemos noslivrar do problema por meio da reciclagem.
Além do fato de que apenas 9% das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas entre 1950 e 2015 foram recicladas,
muitos dos produtos plásticos fabricados atualmente não são realmente recicláveis.
a) hiato
b) oxítona
c) dissílabo
d) proparoxítona
Muitos estudiosos têm chamado atenção para as consequências do uso excessivo dos smartphones. Mas pesquisadores
canadenses fizeram uma análise de diversostrabalhos publicados sobre o tema e concluíram que o fenômeno é simplesmente
um reflexo do desejo profundo de se conectar com outras pessoas. Em outras palavras, eles sugerem que esse tipo de
comportamento não é antissocial, e sim hipersocial.
Em artigo publicado em uma revista científica, Samuel Veissière e Moriah Stendel, da Universidade McGill, tentam mostrar que
existe um lado positivo nessa mania das pessoas. Para eles, é preciso ter em mente que o que vicia não é o aparelho, e sim a
conexão que ele proporciona.
Os autores observam que os humanos evoluíram como espécies exclusivamente sociais, que precisam do retorno constante dos
outros para se guiar e saber o que é culturalmente apropriado. A interação social traz significado, objetivos e senso de identidade
para as pessoas.
O problema é que essa sede por conexões, que é absolutamente normal e até saudável, muitas vezes se transforma num
comportamento insalubre – a hiperconectividade faz o sistema de recompensa no cérebro funcionar em ritmo exagerado e surge
uma compulsão que pode trazer diversas consequências à saúde e aos próprios relacionamentos.
Eles também reforçam que é preciso fazer um esforço para não cair na cilada de se comparar com os outros, já que a
realidade apresentada nas mídias sociais é distorcida. Ter isso sempre em mente é uma forma de evitar as consequências
negativas das tecnologias móveis. A outra dica é guardar o aparelho durante os encontros reais – já que eles são poucos, que
sejam aproveita- dos ao máximo.
Jairo Bauer
a) hiato
b) oxítona
c) ditongo tônico
d) paroxítona
Médico do século XIX conquistou intelectuais ao criar justificativa para uma suposta
superioridade dos brancos
RIO - A banana atirada no jogador Daniel Alves durante um jogo do Barcelona e as declarações racistas do dirigente de um
clube de basquete americano provocaram repúdio mundial esta semana, mas as manifestações preconceituosas seriam vistas
com naturalidade pelo médico americano Samuel George Morton. Ele angariou fama em seu país e na Europa no século XIX
disseminando a teoria de que a superioridade racial é corroborada pelo estudo dos crânios. Aqueles de estrutura mais complexa
e avançada, um sinal inegável de inteligência e maior capacidade de raciocínio, seriam os de caucasianos. Seu argumento
resistiu por 150 anos. Foi analisado por figuras como Charles Darwin, convenceu abolicionistas e só foi definitivamente
desmantelado na década de 1980, embora as manifestações racistas persistam.
– Ele fez amizades com as pessoas certas, aquelas que realmente importavam – conta o historiador James Poskett, que
lidera as pesquisas de Cambridge. – Mortonproduziu apenas 500 cópias de “Crania americana” e distribuiu para pessoas
influentes como antropólogos famosos na Inglaterra e editores de revistas científicas americanas. Mesmo com a pequena
tiragem, seu trabalho foi lido em países como França, Alemanha, Rússia e Índia.
Morton, então, ganhou as graças da elite intelectual do Velho Mundo. Sua obra foi assumidamente uma inspiração para
autores de livros como “Crania Britannica” e“Crania Germanica” e ainda para os trabalhos do italiano Cesare Lombroso, de 1876,
que partia de características físicas do crânio para determinar criminosos. Até o evolucionista (e abolicionista) Charles Darwin,
que leu o texto de Morton, considerou-o uma “autoridade” na discussão racial, embora não tenha usado nada dos seusestudos
nos trabalhos que fez. Muito pelo contrário.
O elogio ao racismo de Morton só desabou em 1981, quando o evolucionista Stephen Jay Gould, professor da Universidade de
Harvard, publicou o livro “A falsa medida do homem”, demonstrando que não havia relação entre as raças e seus níveis de
inteligência. Ainda assim, mesmo sem qualquer suporte acadêmico, não faltam convictos de que brancos e negros ocupam
polos opostos. E, 175 anos depois de “Crania americana”, entre bananas e o basquete, surge mais uma polêmica que desafia a
razão: a ideia, errada, de que somos todos macacos.
Renato Grandelle
a) inegável
b) científicas
c) saúde
d) cópias
Texto
Belíssimo é uma palavra proparoxítona e por isso mesmo recebe acento gráfico.
a) egoísmo
b) impossível
c) econômico
d) confiável
1) A 2) B 3) D 4) C 5) D 6) D 7) C
8) B 9) B 10) B 11) B 12) A 13) C 14) D
15) B 16) A 17) C 18) D 19) D 20) C 21) C
22) C 23) A 24) C 25) A 26) D 27) C 28) B
29) A 30) D 31) B 32) C 33) B 34) D 35) A
36) C 37) C 38) D 39) C 40) C 41) D 42) C
43) D 44) C 45) D 46) C 47) D 48) B 49) B
50) A 51) B 52) A 53) B 54) D 55) D 56) B
57) C 58) D 59) B 60) D 61) B 62) C 63) C
64) A 65) B 66) B 67) B 68) D 69) A 70) A
71) C 72) A 73) C 74) E 75) A 76) D 77) C
78) B 79) B 80) C 81) D 82) C 83) C 84) B
85) C 86) B 87) B 88) A 89) C 90) B 91) D
92) A 93) D 94) C 95) B 96) A 97) C 98) D
99) D 100) B 101) C 102) B 103) B 104) A 105) C
106) A 107) D 108) D 109) B 110) A 111) A 112) B
113) A 114) A 115) B 116) A 117) C 118) B 119) B
120) D 121) C 122) C 123) C 124) B 125) A 126) B
127) B 128) B 129) D 130) C 131) D 132) B 133) B
134) A 135) A 136) B 137) A 138) A 139) B 140) B
141) B 142) D 143) C 144) A 145) C 146) A 147) B
148) D 149) B 150) D 151) D 152) A 153) D 154) A
155) C 156) B 157) A 158) A 159) C 160) A 161) C
162) B 163) B 164) D 165) C 166) B 167) C 168) B
169) B 170) C 171) C 172) A 173) D 174) A 175) B
176) B 177) A 178) C 179) B 180) B 181) D 182) A
183) D 184) B 185) D 186) C 187) C 188) A 189) A
190) A 191) B 192) B 193) A 194) C 195) B 196) D
197) A 198) A 199) C 200) C
FRAÇÕES
1) (VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Oficial de Controle Animal) Para a realização de um determinado
serviço, foram contratados 26 profissionais, todos de mesma eficiência, que finalizaram o serviço em 8 dias,
trabalhando 6 horas por dia. Para que esse serviço tivesse sido finalizado em 6 dias, com apenas 20 desses
profissionais, seria necessário que cada um deles trabalhasse, por dia, durante
a) 10 horas e 40 minutos.
b) 10 horas e 36 minutos.
c) 10 horas e 24 minutos.
d) 10 horas e 10 minutos.
e) 9 horas e 55 minutos.
2) (VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarulhos - SP - Oficial de Controle Animal) Uma campanha de vacinação para
cães e gatos vacinou, em um só dia, 280 animais, sendo que o número de gatos vacinados correspondeu a 3/5 do
número de cães vacinados. O número de gatos vacinados nesse dia foi
a) 105.
b) 122.
c) 140.
d) 156.
e) 175.
3) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Agente Profissional - Geólogo) José gastou 2/3 de 4/5 de seu salário e ainda lhe restou
R$ 420,00. Nessas condições, o valor gasto por José foi de:
a) R$ 367,50
b) R$ 787,50
c) R$ 480,00
d) R$ 900,00
e) R$ 520,00
4) (CETREDE - 2021 - IMAMN - Analista Ambiental) Em uma fábrica, 10 trabalhadores descarregam 500 caixas em
6 horas de trabalho. Nessa situação, para descarregar 600 caixas, nas mesmas condições, durante 4 horas de
trabalho, quantos trabalhadores serão necessários?
a) 6.
B) 8.
c) 15.
d) 18.
5) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Agente de Execução - Técnico em Enfermagem) Ana leu 2/5 das páginas de um livro e
ainda restam 240 páginas para serem lidas. Nessas condições, o total de páginas do livro que Ana está lendo é:
a) 96
b) 144
c) 600
d) 400
e) 480
6) (AMAUC - 2021 - Prefeitura de Alto Bela Vista - SC - Professor Letras Inglês) Uma senhora saiu de casa com uma
certa quantia de dinheiro e gastou na farmácia 1/5 do valor que tinha. Em seguida, foi ao supermercado e gastou
R$ 27,00 e sobrou 13/20 de todo o dinheiro que tinha quando saiu de casa. A fração que corresponde ao dinheiro
gasto no supermercado e o valor total que a senhora dispunha inicialmente ao sair de casas é respectivamente:
a) 14/25 e R$ 200,00
b) 3/20 e R$ 180,00
c) 17/20 e R$ 180,00
d) 14/25 e R$ 99,00
e) 3/20 e R$ 200,00
7) (FADESP - 2021 - Câmara de Marabá - PA - Técnico em Contabilidade) A biblioteca de uma escola recebeu 132
livros para recomposição de seu acervo, dentre os quais 1/3 são de física. Dos demais livros, 1/4 são de matemática,
10 são de química e o restante são de estatística. Em relação ao total recebido, a fração que os livros de estatística
e química, juntos, representam, é igual a
a) 1/2.
b) 3/2.
c) 1/4.
d) 5/6.
e) 2/3.
8) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Fisioterapeuta) Retira-se de uma caixa 2/3 do total de n bolas e em seguida
1/5 do restante. Se nessa caixa restaram exatamente 12 bolas, na primeira retirada saiu a seguinte quantidade de
bolas:
a) 5
b) 15
c) 30
d) 45
a) 54
b) 52
c) 48
d) 46
10) (SELECON - 2018 - SECITEC - MT - Técnico de Apoio Educacional) Em um certo mês. Júlia pagou 2/5 de uma
dívida. No mês seguinte, desembolsou R$ 340,00 para pagar 1/3 do que ficou devendo do mês anterior. O valor
total dessa dívida corresponde a:
a) R$ 1700,00
b) R$ 1750,00
c) R$ 1800,00
d) R$ 1850,00
11) (SELECON - 2016 - IF-RJ - Nível Médio ) No sistema de numeração do Egito Antigo, os escribas utilizavam em
seus registros, frações unitárias, ou seja, frações com numeradores iguais a 1. Algumas frações, com numeradores
diferentes de 1, eram escritas como soma de frações unitárias. Sendo assim, uma possível representação da fração
19/20, como soma de frações unitárias, poderia ser dada por
c) 1/2 + 9/20
d) 2/5 + 1/4
12) (OMNI - 2021 - Conderg - SP - Técnico de Enfermagem ) Jéssica fabrica biscoitos de polvilho e percebeu que a
cada 1kg do produto ela consegue produzir 500 gramas a mais de biscoitos. Sendo assim, quantos quilos de biscoitos
Jéssica produz com 18kg de polvilho?
13) ( AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Psicólogo ) Uma pessoa faz diariamente caminhada pela
praça do bairro. Todos os dias ela caminha durante 30 minutos, percorrendo um total de 2 km. Se ela aumentar o
tempo de caminhada para 45 minutos, mantendo o mesmo ritmo, o total de km percorridos será:
a) 2,5 km
b) 4 km
c) 3,5 km
d) 3 km
14) (IDIB - 2021 - Ministério da Economia - Técnico em Administração, Contabilidade ou Informática ) Carlos decidiu
fazer um planejamento de seus gastos mensais para iniciar uma poupança com o objetivo de fazer uma viagem de
férias. Após fazer um levantamento de seus gastos, chegou ao seguinte cálculo:
●um quinto do que restou após o que é disponibilizado para o pagamento de aluguel e alimentação é gasto com TV
paga, internet e telefonia.
E continuou seus cálculos, sempre levando em consideração o restante de seu salário após disponibilizar o valor
para um determinado pagamento:
●metade do que restou disponibilizou para desejada poupança, restando-lhe ainda R$ 500,00.
Desta forma, é correto afirmar que o valor aplicado por Carlos na poupança é de
a) R$ 550,00.
b) R$ 500,00.
c) R$ 480,00.
d) R$ 450,00.
e) R$ 435,00.
15) (GS Assessoria e Concursos - 2021 - Prefeitura de Jardinópolis - SC - Psicólogo ) O chão da sala de TV da casa
de Marta está sendo colocado acarpetada. Num dia foi colocado carpe em 5/7 do chão e, no dia seguinte em 4/15.
Que fração que corresponde a parte que falta ser acarpetada?
a) 9/22
b) 13/22
c) 2/105
d) 103/105
16) (VUNESP - 2021 - Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos - SP - Assistente Social) As máquinas A e B ensacaram
quantidades iguais de grãos, mas em tempos diferentes, que foram inversamente proporcionais à massa de grãos
colocada em cada saco. Se a máquina A colocou 48 kg em cada saco e gastou 450 minutos para completar o serviço,
então a máquina B, que demorou 400 minutos para completar o serviço, colocou, em cada saco,
a) 60 kg.
b) 58 kg.
c) 56 kg.
d) 54 kg.
e) 52 kg.
17) (UFSM - 2021 - UFMS - Processo Seletivo Vestibular UFMS) Em um hospital, certo dia foram atendidos 24
pacientes pelo clínico geral e x pacientes pelo residente de Odontologia. A razão entre o total de pacientes atendidos
a) 8.
b) 16.
c) 24.
d) 40.
e) 64.
18) (GS Assessoria e Concursos - 2021 - Prefeitura de São Bernardino - SC - Professor de Educação Física) Em uma
residência há uma caixa de água que está com 17/18 de sua capacidade preenchido. Usaram 4/7 para lavar a casa
e as roupas. Se a capacidade da caixa é de 1260 litros. Quantos litros de água sobraram na caixa?
a) 70 litros.
b) 1190 litros.
c) 680 litros.
d) 510 litros.
e) 750 litros.
19) (OMNI - 2021 - Prefeitura de Lençóis Paulista - SP - Agente Comunitário de Saúde ) Gabriel pegou R$ 1 760,00
emprestado de seu pai, e poderia pagá-lo quando pudesse. Um mês após o empréstimo, pagou 1/4 desse valor.
Após mais um mês, pagou 2/3 do valor que faltava, e por fim, após outro mês, pagou mais 1/4 do valor emprestado
inicialmente. Quanto falta ainda para Gabriel pagar, para poder quitar a dívida?
a) R$ 0,00.
b) R$ 40,00.
c) R$ 110,00.
d) R$ 440,00.
20) (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) Joana deu 1/4 das cartas que possuía para Ângela. Das cartas que sobraram,
ela deu 1/3 para Roberto. Finalmente, das cartas restantes ela deu a metade para Júlia.
Em relação à quantidade inicial, assinale a opção que indica a quantidade de cartas, em porcentagem, que sobrou
para Joana.
a) 10.
b) 20.
c) 25.
d) 30.
e) 35.
CONJUNTOS NUMÉRICOS
21) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Agente Profissional - Geólogo) Num prédio residencial com 142 moradores, sabe–se
que 58 frequentam a academia e 23 frequentam tanto a academia quanto a piscina. Se 24 moradores não
frequentam nem a piscina e nem a academia, então o total de moradores que frequentam a piscina é:
b) 83
c) 37
d) 78
e) 54
22) (CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Professor de Ciências) Considere os conjuntos A = {1, 2, 3}, B =
{2, 3, 5} e C = {2, 3, 4}. Efetuando a operação B − (A ∩ C), obtemos:
a) {2}
b) {5}
c) {}
d) {4}
e) {4, 5}
23) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Agente de Execução - Técnico em Enfermagem) Assinale a alternativa correta.
Um conjunto A possui 10 números distintos e um conjunto B possui 7 números distintos. Sabendo que o conjunto
intersecção entre A e B possui exatamente 5 números, então o total de elementos do conjunto A – B é igual a:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
24) (INSTITUTO AOCP - 2021 - Câmara de Teresina - PI - Assistente Legislativo) Foi constatado, em um
supermercado, que 750 consumidores realizaram suas compras em determinado dia da semana. Nesse dia, entre
esses consumidores, também foi constatado que:
• 350 possuíam um cadastro no supermercado;
• 75 possuíam um cadastro no supermercado e solicitaram que o número de C.P.F. fosse incluído na nota fiscal.
Dessa forma, em relação a esses consumidores, quantos não possuíam um cadastro na loja nem solicitaram que o
número de C.P.F. fosse incluído na nota fiscal?
a) 125
b) 225
c) 75
d) 95
e) 275
25) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Técnico de Manejo e Meio Ambiente) Dentre 120 técnicos de meio ambiente sabe-se
que 73 operam somente máquinas e 31 operam tanto máquinas como instrumento meteorológico. Se cada um deles
opera pelo menos um dos dois, então o total de técnicos que operam instrumento meteorológico são:
b) 47
c) 78
d) 24
e) 71
26) (INSTITUTO AOCP - 2021 - Prefeitura de João Pessoa - PB - Engenheiro) Um setor de uma empresa possui 107
funcionários que trabalham em três possíveis turnos: manhã, tarde ou noite. Entre esses funcionários, sabe-se que
Dessa forma, o número de funcionários que trabalham no turno da manhã e no turno da tarde é igual a
a) 16.
b) 45.
c) 13.
d) 33.
e) 94.
27) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Fisioterapeuta) Sejam A, B e C três conjuntos distintos e não vazios tal que
B ∩ C = A. Pode-se afirmar corretamente que C ∪ (B – A) é igual ao seguinte conjunto:
a) Φ
b) B ∪ C
c) A ∪ C
d) C
28) (CPCON - 2021 - Prefeitura de Areial - PB - Assistente Social) Considere os conjuntos A = {2, 3, 5, 7, 11, 13,
...}, B = {0, 2, 4, 6, 8, 10, ...} e C = {0, 1, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, ...}. Qual a alternativa CORRETA?
a) B está contido em C
e) A ∪ B = C
29) (FUNDATEC - 2021 - Prefeitura de Tramandaí - RS - Auxiliar de Veterinário ) Considerando dois conjuntos, A e
B, sendo: A = {2,4,6,8,10,12} e B = {2,4,6,8,10,12,14,16}, assinale a alternativa correta.
a) 14
b) 16
c) 18
d) 20
a) A é elemento de B.
b) B é subconjunto de A.
c) B é elemento de A.
d) A é subconjunto de B.
32) (IDCAP - 2021 - Prefeitura de Pedrão - BA - Motorista Operador de Máquinas) Se uma empresa tem 145
funcionários e 26 deles tem olhos verdes, podemos afirmar que o conjunto formado pelos funcionários desta empresa
que tem olhos verdes é:
a) Um conjunto vazio.
c) Um conjunto unitário.
33) (Prefeitura de Seara - SC - 2021 - Prefeitura de Seara - SC - Médico) Uma pesquisa sobre grupos sanguíneos
realizada em uma unidade de saúde com 2.000 pessoas constatou que, 940 pessoas tinham o antígeno A, 460
pessoas tinham o antígeno B e 900 pessoas não tinham nenhum dos dois. Determine o número de pessoas que tem
os antígenos A e B simultaneamente.
a) 300 pessoas
b) 750 pessoas
c) 420 pessoas
d) 600 pessoas
e) 350 pessoas
34) (OBJETIVA - 2021 - Prefeitura de Cascavel - PR - Guarda Municipal) Certa escola de dança oferece aula de salsa
e de tango para seus alunos. Sabendo-se que essa escola possui um total de 85 alunos matriculados, que 58 fazem
aula de salsa e que 42 fazem aula de tango, ao todo, quantos alunos fazem aulas de tango e de salsa?
a) 13
b) 15
c) 17
d) 19
35) (Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Tupãssi - PR - Engenheiro Civil) Analise os conjuntos abaixo e assinale a
alternativa que apresenta o resultado de: (A ∪ B) ∩ (C ∪ A)
A={0,7,9,10,12}
B={9,11,12,13}
C={0,7,14,15}
a) {0,7,9,10,11,12,13,14,15}
b) {0,7,12}
c) {0,7,9,10,12}
d) {11,13,14,15}
36) (FAUEL - 2020 - Prefeitura de Centenário do Sul - PR - Médico - PSF) Assinale a alternativa CORRETA sobre os
conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e B = {2, 4, 6, 8, 10, 12}.
c) A união dos conjuntos tem menos elementos que a interseção dos conjuntos.
37) (GUALIMP - 2020 - Câmara de Divino - MG - Recepcionista) Dado os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4, 8} e B = {2,
4, 6, 8, 9}, então A Ս B será?
a) A Ս B = {2, 4, 8}.
b) A Ս B = {0, 1, 3, 4}
c) A Ս B = {2, 6, 9}.
d) A Ս B = {0, 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9}.
38) (Dédalus Concursos - 2020 - COREN-SC - Advogado) Em um grupo de 30 pessoas, uma pesquisa revelou que,
no ano anterior, 15 realizaram viagens internacionais, 8 realizaram viagens nacionais e 12 não viajaram. O número
de pessoas que não realizaram viagens nacionais é:
a) 18.
b) 12.
c) 15.
d) 22.
e) 19.
39) (GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Auxiliar de Saúde Bucal) Uma escola fez uma pesquisa com
seus 690 alunos para saber qual a disciplina preferida deles. 360 responderam que gostam de Física, 320 disseram
gostar de Química e 50 alunos disseram que não gostam de nenhuma das duas disciplinas. Quantos alunos gostam
apenas de Física?
a) 360.
c) 320.
d) 40.
40) (INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Cariacica - ES - Contador) Em uma escola, foi realizada uma pesquisa
com 200 alunos sobre o consumo de dois tipos de refeições no horário de intervalo: salada de frutas e sanduíche
natural. Após o término da pesquisa, constatou-se que:
Assim, o total de alunos que não consome nenhum dos dois tipos de refeições citados no horário de intervalo é igual
a
a) 30.
b) 15.
c) 10.
d) 5.
PORCENTAGEM
41) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Técnico Assistente Administrativo (Administração)) Uma mercadoria que
custava x reais sofre um aumento de 20% e passa a custar um novo valor. Se um desconto de 20% recair sobre
esse novo valor, o custo final passará a ser, em reais, igual a:
a) x
b) 0,8x
c) 0,96x
d) 1,2x
42) ( SELECON - 2021 - EMGEPRON - Técnico Mecãnica (Inspetor de Equipamentos)) O valor de um imóvel comprado
em 2010 é estimado em V(x) = 300000.(5/4)x reais após x anos do ano da compra. Essa estimativa prevê que o
imóvel, a partir de sua compra, terá uma valorização anual de:
a) 10%
b) 15%
c) 20%
d) 25%
43) (SELECON - 2018 - IF-RJ - Nível Médio) Um em cada cinco consumidores usam o cartão de crédito como
complemento do salário. Suponha que uma pessoa tenha um limite de crédito de R$ 900,00 e que tenha utilizado
todo seu limite em um mês. Contudo, consegue pagar apenas um terço desse valor. Somando todos os juros na
próxima fatura, certamente ela não pagará apenas a fatura remanescente como, também, 12% de juros do crédito
rotativo, 2% de juros por atraso e 1% de juros de mora. Dessa forma, o valor total da fatura no próximo mês será
de:
b) R$ 755,00
c) R$ 765,00
d) R$ 835,00
44) (SELECON - 2018 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico Nível Superior - Estatística) Um comerciante aumentou
o preço de um produto em 25%. Um cliente, percebendo o aumento, pediu para que esse produto fosse vendido
com o preço que era antes. Para que isso seja possível, o comerciante deverá aplicar o seguinte percentual de
desconto:
a) 15%
b) 20%
c) 25%
d) 30%
45) (AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Psicólogo ) João verificou por meio de uma balança que
seu peso é 85 kg. Ele pretende reduzir seu peso em 10%. Para isso está fazendo um programa de reeducação
alimentar. O peso que João pretende atingir é:
a) 76,5 kg
b) 75,0 kg
c) 80,5 kg
d) 71,0 kg
e) 69,5 kg
46) (CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Agente de Endemia) Uma mercadoria sofreu dois acréscimos
sucessivos de 10% e passou a custar R$ 726,00. Quanta custava a mercadoria anterior aos dois acréscimos?
a) R$ 605,00
b) R$ 600,00
c) R$ 620,00
d) R$ 580,00
e) R$ 610,00
47) (INSTITUTO AOCP - 2021 - Câmara de Teresina - PI - Assistente Legislativo) Um automóvel estava sendo
vendido em uma concessionária por R$ 80.000,00. Como a procura por esse automóvel era inexistente, foi feita
uma promoção ofertando um desconto de 20% sobre o preço de venda inicial na compra à vista. Um cliente
interessou-se e adquiriu o automóvel com o desconto da promoção. No momento de concretizar a compra, ele
também adquiriu um seguro para o automóvel, cujo valor corresponde a 10% do valor pago na compra do
automóvel. Dessa forma, o cliente gastou com a compra do automóvel e com a aquisição do seguro
a) R$ 70.400,00.
b) R$ 64.000,00.
c) R$ 72.000,00.
e) R$ 68.400,00.
48) (FADESP - 2021 - Câmara de Marabá - PA - Técnico em Contabilidade) A Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa) informa que de 11 de agosto a 14 de dezembro [de 2019], foram notificados 208 casos suspeitos de
sarampo, dos quais 59 foram confirmados, 79 descartados e 70 ainda permanecem em
investigação. Fonte: https://www.oliberal.com/para/mais-de-200-casos-de-sarampo-registrados-no-para-
1.226455 (adaptado)
De acordo com o texto, o percentual de casos confirmados ou que permanecem em investigação é equivalente a
aproximadamente
a) 17%.
b) 38%.
c) 62%.
d) 71%.
e) 83%.
49) (FADESP - 2021 - Câmara de Marabá - PA - Técnico em Contabilidade) Thiago fará um churrasco para um grupo
de 15 pessoas, incluindo ele mesmo, e, em seu planejamento, ele considerou que cada pessoa consumirá, em média,
450 gramas de carne. Como medida de segurança, ele comprará 20% a mais de carne do que realmente é
necessário. Nestas condições, a quantidade de carne que Thiago comprará é igual a
a) 4,3 kg.
b) 5,7 kg.
c) 6,4 kg.
d) 7,2 kg.
e) 8,1 kg.
50) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Técnico de Manejo e Meio Ambiente) Do orçamento destinado ao departamento
ambiental de uma cidade R$ 42.240,00 já foram utilizados. Se ainda restam 88% do orçamento, então o valor que
ainda resta para ser utilizado é:
a) R$ 352.000,00
b) R$ 48.000,00
c) R$ 304.000,00
d) R$ 318.600,00
e) R$ 309.760,00
SEQUÊNCIAS
51) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Investigador de Polícia) Considere a sequência numérica (1402, 701, 700, 350, 175,
174, 87, 86,…, 1).
a) 21.
c) 25.
d) 15.
e) 28.
52) (IBADE - 2017 - PC-AC - Delegado de Polícia Civil) Considere que todo e qualquer termo da sequência a baixo
pode ser representado por an, com n ∈ N* Desta forma temos a1 sendo o primeiro termo desta sequência, a2 sendo
o segundo termo desta mesma sequência e assim sucessivamente.
(3,4,20,21,105,106,...)
Seguindo a lógica utilizada na construção desta sequência, pode-se afirmar que a7 + a9 vale:
a) 3185.
b) 2772.
c) 3401.
d) 2568.
e) 2909.
53) (VUNESP - 2014 - SAP-SP - Executivo Público) Na sequência numérica 3, 3, 6, 24, 192, 3 072, ..., o próximo
elemento é
a) 87042.
b) 64128.
c) 98304.
d) 100526.
e) 75100.
a) MA
b) HA
c) GE
d) HE
55) (FUNCAB - 2014 - PRF - Agente Administrativo - 01) Utilizando como universo o conjunto de letras {A, B, C, D,
E, F, G, H, I, J, L, M, N, O, P, Q} foi formado o conjunto ordenado, representado abaixo, cujos elementos são ternos
de letras que são obtidos seguindo-se um comportamento lógico.
{BFH, CGI, FJM, GLN, ...}
a) JMQ
b) HMO.
c) HNO
d) JOQ.
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e) LPQ.
a) A
b) B
c) D
d) G
57) (NUCEPE - 2014 - PC-PI - Escrivão de Polícia Civil) Qual o próximo número da sequência 1, 2, 2, 4, 8, 32, ...?
a) 256
b) 196
c) 128
d) 64
e) 40
58) (VUNESP - 2013 - PC-SP - Auxiliar de Papiloscopista Policial) Considere a seguinte sequência de números: (1,
4, 10, 22, 46, 94, 190, ...) O primeiro termo da sequência foi escolhido ao acaso. Já os outros termos da sequência
foram obtidos de acordo com uma regra preestabelecida.
a) 386
b) 382
c) 380
d) 378
e) 384
59) (UEPA - 2013 - PC-PA - Papiloscopista Policial) O próximo termo da sequência abaixo é: 1, 4, 4, 9, 7, 14, 10,
19, 13, 24, 16, 29, 19 ...
a) 22
b) 34
c) 36
d) 39
e) 40
60) (PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia) Qual o próximo número da sequência (16, 25, 36, 49, 64,...)?
a) 128
b) 81
c) 72
e) 97
PROPOSIÇÕES LÓGICAS
61) (SELECON - 2021 - Câmara de Cuiabá - MT - Contador ) Considerando a seguinte proposição:
Se Antônia possui dois filhos, então Paulo possui quatro cachorros.
b) Se Antônia não possui dois filhos, então Paulo não possui quatro cachorros.
d) Se Paulo não possui quatro cachorros, então Antônia não possui dois filhos.
62) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Fisioterapeuta) Um gerente de produção fez a seguinte declaração:
“Se o funcionário é bem remunerado, então a produção é alta.”
63) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Fisioterapeuta) A negação de “Camila é advogada ou Bruno é analista técnico”
está corretamente indicada na seguinte opção:
64) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Fisioterapeuta) Na proposição “André é analista de sistema e Raul é
engenheiro”, o conectivo lógico utilizado denomina-se:
a) condicional
b) bicondicional
c) disjunção
d) conjunção
66) (SELECON - 2019 - Prefeitura de São José dos Quatro Marcos - MT - Professor - Português) Considere verdadeira
a sentença “Se Marcelo é dentista, então ele é criativo”. Portanto, a negação dessa sentença está corretamente
indicada na seguinte opção:
67) (SELECON - 2019 - Empresa Cuiabana de Saúde Pública - MT - Advogado) A negação de "Marcela é linda e João
é estudioso." é:
68) (SELECON - 2019 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Professor de Ensino Fundamental - Ciências) Considere as 3
proposições abaixo:
• 2 + 7 = 9 e 4 + 8 = 12
• 3 ≠ 3 ou 5 ≠ 5
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
69) (SELECON - 2018 - SECITEC - MT - Técnico de Apoio Educacional) Considere a seguinte proposição:
71) (AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Auxiliar Administrativo) A correta negação de “Pedro é
digitador e Maria é auxiliar administrativo” é:
72) (AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Auxiliar Administrativo) Assinale a alternativa que contém
uma expressão que não representa uma proposição lógica:
73) (AEVSF/FACAPE - 2021 - Prefeitura de Petrolina - PE - Nutricionista) Dada a seguinte proposição: “Se domingo
é dia de fazer prova, então segunda feira é dia de trabalhar”. A alternativa que contém uma equivalência a essa
proposição é:
a) Domingo não é dia de fazer prova ou segunda feira não é dia de trabalhar.
b) Se segunda feira não é dia de trabalhar, então domingo não é dia de fazer prova.
c) Se domingo não é dia de trabalhar, então segunda feira é dia de fazer prova.
74) (CEV-URCA - 2021 - Prefeitura de Crato - CE - Guarda Municipal) A negação de "73 é um número primo ou é
menor que 28" é:
76) (INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Escrivão de Polícia Civil) Se não é verdade que “O sistema operacional A é
lento e o sistema operacional B não é o mais caro”, então é verdade afirmar que
a) “Se o sistema operacional A não é lento, então o sistema operacional B não é o mais caro”.
b) “Se o sistema operacional A não é lento, então o sistema operacional B é o mais caro”.
77) ( INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Escrivão de Polícia Civil) Considere a seguinte sentença: “O circuito A não
possui escala de integração SSI ou o circuito B possui escala de integração LSI”. Uma afirmação logicamente
equivalente a essa sentença dada é
a) “Se o circuito A não possui escala de integração SSI, então o circuito B possui escala de integração LSI”.
b) “Se o circuito A possui escala de integração SSI, então o circuito B possui escala de integração LSI”.
c) “Se o circuito A possui escala de integração SSI, então o circuito B não possui escala de integração LSI”.
d) “Se o circuito A não possui escala de integração SSI, então o circuito B não possui escala de integração LSI”.
e) “Se o circuito B possui escala de integração LSI, então o circuito A possui escala de integração SSI”.
78) (Prefeitura de Fortaleza - CE - 2021 - Prefeitura de Fortaleza - CE - Gestor Escolar) Considere a seguinte
sentença lógica: “Se Carla foi à praia, então não choveu”. Qual dos itens abaixo expressa o único caso que torna tal
sentença falsa?
79) (APICE - 2021 - DPE-PB - Técnico em Informática) Um importante slogan na campanha contra o consumo de
álcool por motoristas diz:
80) (IDIB - 2021 - CRECI-CE - 15ª Região - Agente Fiscal) Se p é uma proposição falsa, então
81) (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Campo Bom - RS - Procurador) Se chove, então faz frio. Se faz frio, então
João toma chocolate quente. Sabe-se que João não toma chocolate quente. Portanto, é válido concluir que:
82) (VUNESP - 2019 - Câmara de Mauá - SP - Técnico em Suporte de Informática) Considere falsas as duas
afirmações a seguir:
83) (VUNESP - 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Analista de Gestão de Pessoas) Considere as afirmações a
seguir e o respectivo valor lógico atribuído a cada uma.
d) Carlos é analista.
e) Eliana é programadora.
85) (Colégio Pedro II - 2019 - Colégio Pedro II - Assistente em Administração) Foram feitas afirmações sobre as
profissões de Alisson, Bruno, Isabelle, Tito e Ulisses:
86) (IF Baiano - 2019 - IF Baiano - Assistente Em Administração ) Considere as afirmações a seguir:
Sabendo-se que as duas proposições, I e II, são falsas, é possível concluir corretamente que
a) Ana é brasileira.
b) Bruno é venezuelano.
c) Carlos é argentino.
87) (FUNDATEC - 2019 - Prefeitura de Sapucaia do Sul - RS - Professor – Área I) Se chove, faz frio. Se faz frio, é
inverno. Se é inverno, Laura liga o aquecedor. Sabe-se que Laura não liga o aquecedor. Pode-se concluir que:
I. Gabriel é estudante.
Com base nas informações anteriores, é possível afirmar com certeza que
89) (Quadrix - 2019 - Prefeitura de Cristalina - GO - Engenheiro Agrônomo) Não comemos feijoada ou vamos ao
clube. Se vamos ao clube, então está calor.
Sabendo‐se que são verdadeiras as sentenças acima, é correto inferir logicamente que,
90) (FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Treinador Desportivo) Se João é calmo, então Maria não é
compreensiva. Se Patrícia é curiosa, então Maria é compreensiva.
Sabe-se que João é calmo. Logo:
a) Maria é compreensiva.
b) Patrícia é curiosa.
91) (IBFC - 2021 - SEAP-PR - Agente Profissional - Geólogo) Considerando que as premissas seguintes são
verdadeiras, analise os itens:
I. Se Carlos é advogado, então passou no exame. Carlos não passou no exame. Logo, Carlos não é advogado.
II. Maria assiste à TV ou Felipe joga futebol. Felipe não joga futebol. Logo, Maria não assiste à TV.
III. Todo triângulo é polígono. Existe polígono que têm lados de medidas iguais. Logo, todo triângulo têm lados de
medidas iguais.
b) I e II são válidos
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c) Somente III não é válido
e) Somente I é válido
93) (CIESP - 2021 - CIESP - Médico Veterinário) Considere o seguinte argumento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss
simpatia. Ora, Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss simpatia”. Este não é um argumento logicamente válido,
uma vez que:
c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a segunda possa ser verdadeira.
d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a primeira possa ser verdadeira.
94) (VUNESP - 2020 - Prefeitura de Ilhabela - SP - Analista - Tecnologia da Informação e Comunicação) Considere
as afirmações e a atribuição de seus respectivos valores lógicos.
I. Tiago foi à escola ou Denise ficou dormindo. Afirmação VERDADEIRA.
II. Fernando praticou natação, e Juliana fez a lição de casa. Afirmação FALSA.
III. Caio não foi trabalhar ou Tiago não foi à escola. Afirmação VERDADEIRA.
IV. Se Marcos estava doente, então Denise ficou dormindo. Afirmação FALSA.
Afirmação VERDADEIRA.
95) (CPCON - 2020 - Prefeitura de Gurinhém - PB - Médico ESF) Valéria, Laura e Tereza são donas das empresas A,
B e C (não necessariamente nessa ordem). Nessas empresas, fabricam-se tecidos, bolsas e joias (não
96) (CPCON - 2020 - Prefeitura de Gurinhém - PB - Médico ESF) No feriado de 12 de outubro, Letícia, Paula e Viviane
decidiram jogar boliche. Considere as proposições abaixo:
I- Letícia derrubou mais pinos do que Paula.
97) (FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS – Antropólogo) A negação da proposição “Se o queijo é amargo,
então o vinho é doce” é:
98) (FEPESE - 2020 - Prefeitura de Itajaí - SC - Advogado) Se Gisele não é persistente e José é ousado, então Tiago
é trapaceiro. Se Tiago é trapaceiro, então Beatriz não é bonita. Sabe-se que Beatriz é bonita.
a) Tiago é trapaceiro.
99) (FEPESE - 2020 - Prefeitura de Itajaí - SC - Bibliotecário) Se Rafael é alto e Antônio não é pessimista, então
Joana é produtiva. Se Joana é produtiva, então Marta é trabalhadora. Sabe-se que Marta não é trabalhadora. Logo,
podemos concluir, corretamente, que:
e) Antônio é pessimista.
100) (CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Mataraca - PB - Assistente Social) Gabriel tem quatro filhas: Ana, Beatriz,
Célia e Dayse. A respeito das alturas das filhas de Gabriel, sabe-se que
I - Dayse é mais alta que Célia
1 C 11 B 21 B 31 B 41 C 51 C 61 D 71 C 81 E 91 E
2 A 12 B 22 B 32 B 42 D 52 A 62 A 72 E 82 B 92 B
3 C 13 D 23 C 33 A 43 A 53 C 63 B 73 B 83 D 93 A
4 D 14 B 24 B 34 B 44 B 54 B 64 D 74 A 84 B 94 D
5 D 15 C 25 B 35 C 45 A 55 D 65 C 75 A 85 D 95 B
6 B 16 D 26 D 36 D 46 B 56 D 66 A 76 E 86 C 96 C
7 A 17 B 27 B 37 D 47 A 57 A 67 C 77 B 87 E 97 B
8 C 18 D 28 B 38 D 48 C 58 B 68 C 78 A 88 D 98 E
9 C 19 A 29 B 39 C 49 E 59 B 69 A 79 D 89 E 99 B
10 A 20 C 30 D 40 D 50 E 60 B 70 C 80 B 90 C 100 E
1. CORREIO ELETRÔNICO
1) (FUMARC - 2018 - PC-MG - Escrivão de Polícia Civil) A opção do grupo “Incluir” da guia “MENSAGEM” da janela
de edição de uma nova mensagem no Microsoft Outlook, versão português do Office 2013, que permite, por exemplo,
enviar um documento do Word como anexo em uma mensagem é:
a) Anexar Arquivo.
b) Anexar Documento.
c) Anexar Item.
d) Incluir Arquivo.
2) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia) Considere que você recebeu uma mensagem de e-mail com um
anexo de arquivo de imagem em formato JPEG. Dentre as possíveis ações do serviço de e-mail, ao realizar a ação de
Encaminhar desse e-mail, o
3) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente Policial) Na preparação de um e-mail a ser enviado, é necessário que se insira
um endereço de e-mail válido.
Um endereço de e-mail com formato válido é
a) usuario~sobrenome@provedor^br
b) @usuario.provedor.br
c) usuario@provedor.br
d) #usuario@provedor.br
e) usuario.provedor.br@
4) Ao se preparar uma mensagem para envio por meio de um correio eletrônico, o usuário anexou dois ou mais arquivos
em uma mesma mensagem, sendo correto afirmar que esses arquivos
6) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente de Telecomunicações Policial) Atualmente, o uso do sistema webmail é mais
difundido que aquele que se utiliza de um programa específico de gerenciamento de e-mail. No sistema webmail, a
pasta
e) Lixeira é um atalho para a Lixeira do computador ou dispositivo móvel utilizado para o acesso por webmail.
7) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Considere que um usuário da Internet está escrevendo uma
mensagem de e-mail no modo texto simples (sem formatação), utilizando o serviço de webmail. Nessa situação, na
mensagem de e-mail em edição, o usuário pode
8) (SELECON - 2021 - EMGEPRON - Assistente Administrativo)Uma característica dos serviços de correio eletrônico
como o WebMail vem a ser:
c) Exige que os e-mails sejam criados conforme o padrão usuário&domínio.com.br para serem válidos.
d) Armazena os e-mails oriundos da internet em uma caixa postal padrão do usuário de destino, padronizada como
Mensagens.
9) (SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Técnico em Saúde Bucal) No que diz respeito aos conceitos de
internet e e-mail, é correto afirmar que:
II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como
ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail.
Os termos pelos quais são conhecidos esse software e o nome dessa caixa postal são, respectivamente:
a) webmaster e Entrada
b) browser e Entrada
c) webmaster e Msg
d) browser e Msg
10) (FUNCAB - 2014 - PC-RO - Delegado de Polícia Civil) Sobre recursos e conceitos disponíveis nos principais
aplicativos de Correio Eletrônico disponíveis no mercado, é correto afirmar que:
a) o antivírus instalado em seu computador impedirá a abertura de arquivos contaminados por vírus.
c) as opções de formatação de fonte no conteúdo da mensagem são permitidas para mensagens em formato HTML.
d) não é permitido enviar mensagens para endereços que estejam na caixa “com cópia" e “com cópia oculta",
simultaneamente.
GABARITO
1) A
2) C
3) C
4) A
5) D
6) C
7) D
8) B
9) B
10) C
b) Pode ser um risco de segurança de informação, caso o seu desenvolvimento não seja adequado.
c) Tem como um dos objetivos, partilhar informação que seja pertinente à organização e seus colaboradores.
2) (CESPE - 2019 - TJ-PR - Técnico Judiciário) Uma rede de computadores apresenta as seguintes características:
utiliza protocolo TCP/IP, é embasada no modelo web, oferece serviços de email, transferência de arquivos e acesso
a páginas HTTP a um conjunto restrito de usuários internos de uma empresa, para troca de informações corporativas.
b) extranet.
c) Internet.
d) intranet.
3) (AMAUC - 2019 - Prefeitura de Itá - SC - Agente Administrativo ) Dentre as opções abaixo, qual melhor define os
COOKIES presentes na Internet:
c) É um arquivo de texto muito simples, cuja composição depende diretamente do conteúdo do endereço Web
visitado e as preferencias ou formatos do usuário com relação ao respectivo endereço.
d) É um arquivo temporário, criado toda vez que se acessa determinado Website para acelerar a apresentação do
seu conteúdo principalmente gráfico.
e) É um arquivo executável que permite ter acesso aos recursos às fontes do Website acessado.
4) (AMAUC - 2019 - Prefeitura de Itá - SC - Agente Administrativo) Com relação a URL (Uniform Resource Locator)
é INCORRETO afirmar que:
a) Telegram.
b) Youtube.
c) Flickr.
d) LinkedIn
a) Whatsapp.
b) Telegram.
c) Instagram.
d) Flickr.
7) (SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Médico do Trabalho ) No que diz respeito aos conceitos da
internet, pode-se afirmar que:
I. um termo tem por significado baixar ou transferir dados de uma página para o computador de um usuário, como
no caso de um edital em formato PDF, referente a um concurso público;
II. uma sigla tem por significado o endereço web que se digita na barra de endereços de um browser para se chegar
a um site, como por exemplo https://www.google.com.br/.
a) download e DNS
b) download e URL
c) upload e DNS
d) upload e URL
8) (SELECON - 2019 - Prefeitura de Campo Grande - MS - Assistente de Serviços de Saúde) Na internet, uma
modalidade de processamento é caracterizada por baixar arquivos nos formatos PDF, RAR e MP3
de sites especializados da web. O termo técnico que define essa modalidade de processamento é:
a) upload
b) upgrade
c) download
d) downgrade
9) (IADES - 2019 - CRN - 3ª Região (SP e MS) - Auxiliar Administrativo) A navegação na internet e intranet ocorre
de diversas formas, e uma delas é por meio de navegadores. Quanto às funções dos navegadores, assinale a
alternativa correta.
b) O acesso à internet com a rede off-line é uma das vantagens do navegador Firefox.
c) A função Atualizar recupera as informações perdidas quando uma página é fechada incorretamente.
e) Os cookies, em regra, não são salvos pelos navegadores quando estão em uma rede da internet.
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10) (CPCON - 2019 - Câmara de Campina Grande - PB - Agente Legislativo) Uma possível definição de URL(Universal
Resource Locator) é:
GABARITO
1) A
2) D
3) C
4) B
5) B
6) A
7) B
8) C
9) A
10) B
1) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente Policial) Os computadores pessoais, como os que utilizam o sistema operacional
Windows, dispõem de uma região de memória para o armazenamento temporário de objetos copiados ou recortados,
que ficam nesse local enquanto aguardam para serem colados. Essa área é denominada Área de
a) Transferência.
b) Recorte e Cola.
c) Armazenamento Temporário.
d) Trabalho.
e) Armazenamento Virtual.
2) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente Policial) A criação de atalhos para unidades de armazenamento em um
computador com o sistema operacional Windows pode ser feita para
3) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente Policial) No sistema operacional Windows, um usuário deseja mover o
arquivo a.txt da pasta P1 para a pasta P2. Para tanto, ele selecionou a.txt, digitou Ctrl + Z, abriu a pasta P2 e
digitou Ctrl + Y. É correto afirmar que, após essa ação,
4) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente de Telecomunicações Policial) Um usuário de um computador com o sistema
operacional Windows colocou um texto na Área de Transferência. Em relação a essa ação, é correto afirmar que
b) a cópia pode ter sido feita por meio da seleção do texto e, em seguida, digitando-se as teclas Ctrl+A.
c) a cópia pode ter sido feita por meio da seleção do texto e, em seguida, digitando-se as teclas Ctrl+V.
d) quando o computador for desligado, o texto que estava na Área de Transferência será salvo em um arquivo na
Área de Trabalho.
e) quando o computador for desligado, o texto que estava na Área de Transferência será apagado.
5) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente de Telecomunicações Policial) Um usuário de um computador com o sistema
Windows acessou uma pasta de nome A de sua propriedade, que possuía diversos arquivos, e tentou renomeá-la
para A.old. Porém, ele não teve sucesso, sendo exibida uma mensagem informando que a ação não poderia ser
concluída. Uma possível razão para esse fato é:
e) o computador não se encontrava operando no Modo de Segurança, que é o modo que permite tais alterações.
6) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Agente de Telecomunicações Policial) Os atalhos podem ser colocados na Área de
Trabalho do sistema operacional Windows. A afirmação correta sobre atalhos é:
c) atalhos para arquivos são permitidos desde que esses arquivos estejam armazenados na pasta Atalhos para
Arquivos.
d) impressoras, unidades de disco e outros elementos do hardware do computador não suportam atalhos.
a) um recurso para a realização de cópias de segurança (backups) a serem transferidas para discos externos de
armazenamento.
c) o local que permite ao usuário colocar os ícones para os programas e arquivos de seu interesse.
d) uma região de memória que armazena de forma temporária os objetos copiados ou recortados, enquanto
aguardam para serem colados.
e) o recurso para que o usuário possa transferir arquivos entre computadores ligados em rede.
8) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Em um computador com o sistema operacional Windows, um
usuário encontrou os seguintes arquivos em uma mesma pasta: A.pdf, A-Copia.pdf e A(1).pdf. Sobre esses arquivos
é correto afirmar que
a) A.pdf e A(1).pdf foram gerados possivelmente a partir de dois downloads consecutivos do mesmo arquivo de um
site para uma mesma pasta.
b) certamente todos os arquivos são diferentes, não havendo possibilidade de serem iguais.
c) A.pdf apresentou defeito e A-Copia.pdf é uma cópia restaurada dele, gerada a partir do recurso de restauração
de arquivos do Windows.
d) A-Copia.pdf é gerado automaticamente a partir de A.pdf quando a opção de backup do Windows se encontra
ativada.
e) A.pdf é a versão original de um arquivo, e A(1).pdf é a versão compactada do mesmo arquivo, gerada pelo
Windows
menu Iniciar por meio do acionamento da tecla Windows indicada na figura. Essa
mesma ação pode ser executada pelo seguinte atalho de teclado:
a) Ctrl + Tab
b) Ctrl + Esc
c) Alt + Esc
d) Alt + Tab
10) Um profissional de nível médio da empresa EMGEPRON/Itajaí-SC está trabalhando em um notebook com sistema
operacional Windows 10 BR e acionou três ícones existentes na área de Notificação desse sistema operacional,
localizada no canto inferior da tela do monitor de vídeo, com as finalidades descritas a seguir.
I. Para alterar a intensidade do som, exemplificado pela imagem II. Para acessar os
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arquivos de áudio via bluetooth III. Para verificar o nível de carga da bateria do notebook
Os atalhos de teclado em I, II e III são mostrados, respectivamente, em:
a)
b)
c)
d)
GABARITO
1) A
2) A
3) C
4) E
5) C
6) B
7) D
8) A
9) B
10) C
1) Ano: 2019 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2019 - UFF - Técnico em Eletromecânica
O Microsoft Office corresponde a uma coletânea de programas em que se destacam o Word, Excel, Power Point e
Access. A correspondência destes programas no BrOffice.org, respectivamente, são:
O Microsoft Office é um pacote de aplicativos para escritório. Assinale a alternativa que apresenta os nomes dos
aplicativos deste pacote que tem a função de planilha de cálculo, cliente de e-mail e gerenciamento de banco de
dados, respectivamente.
3) Ano: 2019 Banca: UFGD Órgão: UFGD Provas: UFGD - 2019 - UFGD - Assistente em Administração
Para responder a questão, considere que todos os programas mencionados foram instalados e configurados no modo
padrão e podem estar na versão de 32 ou 64 bits. Nenhum recurso extra foi adicionado, tais como plug-ins,
complementos, etc. Considere que o teclado, quando mencionado, encontra-se no padrão ABNT2 – PT-BR e também
que o mouse está no modo padrão.
Microsoft Office e BrOffice são duas suítes de aplicativos para escritório que contêm programas como: processador
de texto, planilha de cálculo e apresentação eletrônica. Considerando essa definição, assinale a alternativa correta.
A) Pedro pretende criar uma tabela com diversos cálculos matemáticos, relacionando diversos valores digitados em
campos diferentes, e ao modificá-los, as fórmulas devem ser recalculadas automaticamente. O programa mais
aconselhável para ele é o processador de texto.
B) O BrOffice Impress é um programa de apresentação eletrônica que permite criar sequências de telas (chamadas
de slides) com tabelas, textos e imagens, similar ao Microsoft PowerPoint.
C) O Word não permite que um mesmo documento apresente páginas com cabeçalhos diferentes.
D) A opção marca d’água permite comparar duas versões de um documento Word para verificar as diferenças entre
elas.
E) Os aplicativos Microsoft Word e Microsoft Excel têm correspondência funcional com os aplicativos Writer e Math
do pacote BrOffice.
4) Ano: 2018 Banca: FCM Órgão: IFN-MG Prova: FCM - 2018 - IFN-MG - Professor - Informática
O BrOffice.org ou, simplesmente, BrOffice, é um conjunto de programas para escritório que pode ser chamado de
suíte. Uma vez instalado em um computador, que possua o Sistema Operacional Windows, essa suíte pode ser
inicializada através do menu Iniciar / Programas / BrOffice.org x.x.x. Ao fazer esse procedimento, são apresentados
os ícones dos aplicativos que a formam.
Baseando-se nisso, associe corretamente, na figura abaixo, a coluna da direita, onde constam os nomes dos
aplicativos BrOffice, de acordo com suas funções à esquerda.
5) Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Câmara Municipal de Eldorado do Sul - RS Prova: FUNDATEC - 2018 -
Câmara Municipal de Eldorado do Sul - RS - Técnico Legislativo
Texto associado
Para responder às questões relativas à informática, considere que todos os programas foram instalados com a sua
configuração default (padrão), têm a licença de uso, e que o mouse está configurado para destros. Caso haja
expressões em negrito, sublinhado e/ou itálico, nas referidas questões somente servem para causar destaque, em
nada mudando a sua interpretação, entendimento, ou qualquer outra forma de prejuízo ao candidato.
Em relação ao pacote LibreOffice 5, que programa é utilizado para elaborar uma fórmula?
A) Calculation.
B) Calc.
C) Excel.
D) Thunderbird.
E) SPSS.
6) Ano: 2018 Banca: CONSULPAM Órgão: Câmara de Juiz de Fora - MG Prova: CONSULPAM - 2018 - Câmara de
Juiz de Fora - MG - Assistente Legislativo I
__________ é um pequeno programa que podemos criar dentro do Word, do Excel e do Access para automatizar
tarefas, como formatar caracteres e transmitir dados pela Internet.
A) Macro.
B) Clip-art.
C) Parágrafo.
7) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: FUNPAPA Prova: AOCP - 2018 - FUNPAPA - Auxiliar de Administração
ícone cria
A) uma tabela.
C) uma célula.
8) Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª
REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Considerando o padrão de arquivos utilizado pelo LibreOffice (ODF – Open Document Format), quais são,
respectivamente, as extensões utilizadas para arquivos de texto, apresentações e planilhas?
9) Ano: 2018 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: UEM - 2018 - UEM - Técnico em Informática
10) Ano: 2018 Banca: COPESE - UFT Órgão: Câmara de Palmas - TO Provas: COPESE - UFT - 2018 - Câmara de
Palmas - TO - Assistente Administrativo
Assinale a alternativa que contém os nomes dos softwares de edição de textos, planilhas e de apresentações da
suíte Br. Office, respectivamente.
GABARITO
2) D
3) B
4) B
5) B
6) A
7) D
8) D
9) A
10) C
5. NOÇÕES DE VIDEOCONFERÊNCIA
1) Ano: 2002 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco do Brasil Prova: CESPE - 2002 - Banco do Brasil - Escriturário
O dispositivo Web cam, mencionado no texto, permite que, em uma aplicação de videoconferência, imagens possam
ser capturadas, para serem transmitidas pela Internet.
Certo
Errado
2) Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CREMERS Provas: Quadrix - 2020 - CREMERS - Assistente Básico
Texto associado
Durante a crise causada pela pandemia do covid-19, com muitos profissionais trabalhando em suas casas, os
softwares que gerenciam videoconferências se mostraram extremamente úteis. Considerando essa informação,
assinale a alternativa que não apresenta um desses softwares.
A) Zoom
B) Google Hangouts
C) Microsoft Teams
D) Microsoft Sway
E) Discord
3) Ano: 2020 Banca: CONTEMAX Órgão: Prefeitura de Passira - PE Prova: CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Passira
- PE - Auxiliar Administrativo
Nos últimos meses, devido à pandemia da COVID-19, as reuniões escolares e de trabalho têm sido transferidas para
o ambiente virtual através das ferramentas de videoconferência online. Qual dentre as alternativas relaciona apenas
aplicativos dedicados à esta tarefa?
4) Ano: 2010 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de Rio Largo - AL Prova: COPEVE-UFAL - 2010 - Prefeitura de
Rio Largo - AL - Assistente Administrativo
I. O Internet Explorer e o Outlook Express são exemplos de navegadores web que possuem suporte a
videoconferência.
II. Numa Intranet, normalmente, apenas um número restrito de usuários autorizados têm acesso às páginas web.
III. O HTML (HyperText Markup Language) é a principal linguagem utilizada na internet para construção de páginas
web.
A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
5) Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2014 - ANATEL - Técnico Administrativo -
Comunicação
No que diz respeito a conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicativos para montagem e transmissão
de áudio e vídeo pela Internet, julgue o item que se segue.
A videoconferência ainda é uma aspiração para muitos usuários da Internet pelo fato de não existir no mercado
aplicativo disponível para essa finalidade e devido ao custo da transmissão, simultânea, de áudio e vídeo entre
várias pessoas.
Certo
Errado
Os itens abaixo apresentam ações que podem ser desenvolvidas utilizando-se a INTERNET. Avalie se a afirmativa é
verdadeira (V) ou falsa (F).
A) V; V; V; V; F.
B) V; V; V; F; F.
C) V; V; F; F; F.
D) V; F; F; F; V.
GABARITO
1) C
2) D
3) B
4) E
5) E
6) A
1) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Sebastian Coe foi informado de que órgãos de inteligência governamentais possuem arquivos com registros de suas
atividades cívicas. Curioso quanto ao seu conteúdo, requer o imediato acesso aos registros. A autoridade competente
indefere, aduzindo ser segredo de Estado. Nos termos da Constituição, o instrumento de controle judicial passível
de utilização seria o:
A) Mandado de Segurança
B) Habeas Corpus
C) Mandado de Injunção
D) Habeas Data
2) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Hélio pretende realizar obras em sua propriedade, edificando fora dos limites estabelecidos pelo município. Não
concordando com essa restrição, requer que seja obedecido o seu direito constitucional de propriedade. Nos termos
da interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre as normas constitucionais, a restrição a edificações atende
quanto a propriedade:
A) ao direito absoluto
C) à função social
D) à autonomia da vontade
3) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Lucas atua no sindicato X e busca coordenar outras entidades com o objetivo de criar uma Confederação de âmbito
nacional. Consoante interpretação do Supremo Tribunal Federal, a criação desses organismos deflui do princípio
constitucional de:
A) solidariedade humana
B) liberdade de associação
D) dignificação humana
4) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Joelson preside investigação contra poderosa organização criminosa e, para aprofundar o exame dos fatos colhendo
provas mais robustas, requer autorização para interceptar ligações telefônicas de vários investigados. Nesse caso,
de acordo com a interpretação do Supremo Tribunal Federal sobre os direitos e garantias fundamentais, deve ser
aplicada a denominada:
A) reserva de jurisdição
B) livre persecução
C) sigilosidade profissional
D) paridade de armas
5) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Nicolas Neto é agente policial e recebe mandado para ingressar no domicílio de Expeditus Crasso. Nos termos da
Constituição Federal, o ingresso no domicílio dos indivíduos deverá ocorrer no caso referido:
A) a qualquer hora
D) durante o dia
6) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Patrick requer a designação de data especial para realizar exame aplicado universalmente para milhões de pessoas
por motivos religiosos, alegando liberdade de crença protegida constitucionalmente. Seu requerimento é indeferido,
pois predominou a interpretação de que, caso acolhido o pleito, seria violado o princípio constitucional da:
A) coletivização
B) individualização
C) isonomia
D) dignidade
7) Ano: 2020 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Boa Vista - RR Prova: SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista
- RR - Guarda Civil Municipal
Fábio é professor e, nas horas vagas, grava documentários em que estabelece opiniões pessoais sobre uma variada
gama de assuntos e pessoas, sendo seus projetos divulgados pela rede de internet. Geremias, ao tomar
conhecimento de determinado documentário, se julga ofendido e postula a exclusão total do vídeo que está prestes
a ser divulgado em cadeia de televisão aberta. Nesse caso, a rede de televisão pode divulgar o vídeo com base no
direito fundamental de:
A) reserva do possível
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B) liberdade de pensamento
C) locomoção individual
D) solidariedade humana
8) Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 - Prefeitura de Niterói - RJ
- Guarda Civil Municipal
À luz da atual Constituição Federal brasileira, os direitos e garantias fundamentais configuram-se como verdadeiros
pilares da igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade. Nessa linha, em matéria de direitos e deveres fundamentais, certo é que:
B) ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
C) ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo em virtude de lei
D) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, independentemente das qualificações profissionais
que a lei estabelecer
E) a liberdade de consciência e de crença é inviolável, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, independentemente da forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias
9) Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: SELECON - 2019 - Prefeitura de Niterói - RJ
- Guarda Civil Municipal
Construir uma sociedade livre, justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação constituem-se, com base no atual texto
da Constituição Federal/88, em:
D) princípios da República Federativa do Brasil que visam à integração econômica, política, social e cultural dos
povos da América do Norte
E) princípios da República Federativa do Brasil que visam à integração econômica, política, social e cultural dos
povos da América Latina, com vistas à formação de uma comunidade latino-americana de nações
10) Ano: 2018 Banca: SELECON Órgão: SECITEC - MT Prova: SELECON - 2018 - SECITEC - MT - Técnico de Apoio
Educacional
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 decreta que o sistema político do país é de um Estado
Democrático de Direito, no qual “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos”. Isto
significa que a Constituição se firma no conceito de democracia:
A) participativa, porque a população votante participa das eleições, elegendo os seus candidatos a presidente
B) indireta, porque os cidadãos e as cidadãs votam indiretamente nos ministros do governo estadual
C) direta, porque o povo elege por meio do voto secreto o presidente do Supremo Tribunal Federal
GABARITO
1) D
2) C
3) B
4) A
5) D
6) C
7) B
8) B
9) B
10) D
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. No que se
refere às disposições constitucionais sobre o Poder Executivo, analise as afirmativas abaixo:
I.O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os
III.
cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
Segundo o Art. 83 da Constituição Federal, o Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem
a) sete
b) nove
c) dez
d) quatorze
e) quinze
Leia e analise os enunciados abaixo que dizem respeito ao Poder Executivo. Assinale a alternativa correta.
a) Admitida a acusação contra o Presidente da República, pela maioria absoluta dos membros da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns,
ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade
b) Será considerado eleito Presidente da República o candidato que, registrado por partido político, obtiver a
maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos
c) É competência discricionária e unilateral do presidente da República permitir que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou que nele permaneçam temporariamente
d) Em caso de impedimento do Presidente e do Vice- Presidente da República, ou vacância dos respectivos
cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente do Senado Federal, o da Câmara
dos Deputados e o do Supremo Tribunal Federal
a) pelo governador, juntamente com os seus assessores que por ele são indicados.
b) pelos ministros, desembargadores e promotores de justiça, além dos juízes, é claro.
c) pelo Presidente da República, juntamente com os Ministros que por ele são indicados, os Secretários,
os Conselhos de Políticas Públicas e os órgãos da Administração Pública.
d) pelos governadores, ministros, promotores de justiça, e representantes das forças armadas.
e) pelos prefeitos, governadores, ministros, e promotores de justiça.
No tocante ao Poder Executivo, assinale a alternativa correta conforme a Constituição Federal de 1988.
a) O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelo Congresso Nacional.
b) Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do
Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.
c) O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Senado Federal, ausentar-se
do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
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d) Vagando os cargos de Presidente e Vice- Presidente da República, nos últimos dois anos do período
presidencial, far-se-á nova eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
e) O Presidente da República, na vigência de seu mandato, pode ser responsabilizado por atos estranhos ao
exercício de suas funções.
Em uma situação hipotética, José das Couves e Fulano de Tal são eleitos em 2018, respectivamente, Presidente
e Vice-Presidente da República. No entanto, em setembro de 2021, ambos vêm a falecer em trágico acidente
aéreo. Pelas regras constitucionais atualmente vigentes,
b) assume a Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados, tendo como vice o Presidente do
Supremo Tribunal Federal.
d) assume a Presidência da República o Presidente do Supremo Tribunal Federal, até completar o período de
seus antecessores.
a) Presidente do Senado Federal, Presidente da Câmara dos Deputados e Presidente do Supremo Tribunal
Federal.
b) Presidente do Congresso Nacional, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal.
c) Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e Presidente do Supremo Tribunal
Federal.
d) Presidente do Congresso Nacional, Presidente do Senado Federal, Presidente da Câmara dos Deputados e
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
e) Presidente do Supremo Tribunal Federal, Presidente do Congresso Nacional, Presidente do Senado Federal
e Presidente da Câmara dos Deputados.
a) Na hipótese do enunciado, haverá eleição indireta para ambos os cargos no prazo de 30 dias depois de
aberta a última vaga.
b) Na hipótese do enunciado, competirá ao Congresso Nacional eleger o Presidente da República, no prazo de
30 dias.
c) Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, haverá eleição 90 dias depois de aberta
a última vaga.
d) Na situação narrada, assumirá o Presidente do Senado Federal até o final do mandato.
e) Diante da hipótese narrada, assumirá definitivamente o Presidente da Câmara dos Deputados.
11) Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN - Cargo 8 -
Agente Federal de Execução Penal
Acerca da forma e do sistema de governo e da organização da segurança pública, julgue o item seguinte.
No Brasil, as funções de chefe de Estado e chefe de governo são desempenhadas pela mesma pessoa: quando o
presidente da República nomeia ministro de Estado, exerce função de chefe de Estado, e, quando mantém relações
com Estado estrangeiro, exerce função de chefe de governo.
Certo
Errado
12) Ano: 2021 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-DF Prova: Quadrix - 2021 - CRESS-DF - Agente Administrativo
Os ministérios são constituídos para auxiliar e assessorar a presidência da República na realização de suas
atividades. Para isso, devem trabalhar planejando e executando, no âmbito de suas atribuições, ações e medidas
que coloquem em prática as políticas do governo federal. Cada um dos ministérios é responsável por uma área
específica de atividades, possuindo funções próprias. As sedes de todos os órgãos estão localizadas em Brasília, na
Esplanada dos Ministérios. Para que um ministério seja criado ou extinto, é necessária a aprovação de uma lei com
esse objetivo. A competência para propor um projeto de lei que crie ou extinga um ministério é do presidente do(da)
A) República.
B) Senado.
GABARITO
1) D
2) E
3) B
4) C
5) C
6) B
7) C
8) C
9) C
10) D
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11) E
12) A
Para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na
natureza, pode o presidente da República, tendo ouvido os Conselhos da República e o de Defesa Nacional, decretar
a) estado de sítio.
c) estado de defesa.
Após ouvir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, o presidente da República pode solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio no caso de
b) restabelecimento da ordem pública em razão de locais determinados atingidos por calamidades de grandes
proporções na natureza.
Dentre as alternativas, assinale a que corresponde à(s) medida(s) constitucionalmente prevista(s) que pode/podem
ser tomada(s) contra as pessoas na vigência do Estado de Sítio.
Com base nas disposições constitucionais sobre a defesa do Estado e das instituições democráticas, assinale a
afirmativa incorreta.
a) O Congresso Nacional não funcionará durante a execução das medidas decretadas no estado de sítio.
b) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por
igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.
c) Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas,
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.
d) O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das
medidas específicas e as áreas abrangidas.
Leia o trecho a seguir, extraído da Constituição Federal de 1988 e assinale ao que segue:
"Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional,
solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar____________nos casos de:
I - Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada
durante o estado de defesa;
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar _________ou sua prorrogação,
relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta
Assinale a única alternativa que preenche corretamente as duas lacunas dos trechos acima:
a) o estado de sítio
b) o estado de calamidade.
c) a intervenção federal.
d) o estado de defesa.
Acerca do Estado de Defesa e Estado de Sítio, e de acordo com as disposições constitucionais, assinale a alternativa
correta.
a) O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem
abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, sendo vedado, porém, instituir
restrições aos direitos de reunião exercidos no seio das associações.
c) Na vigência do estado de defesa, é permitida a incomunicabilidade do preso nos casos previstos pela constituição
federal.
d) Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado
Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a
fim de apreciar o ato.
e) O Congresso Nacional suspenderá suas atividades até o término das medidas coercitivas durante a decretação
do estado de sítio.
I. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os
motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
II. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade
pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.
III. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes partidários, designará Comissão composta de cinco de seus
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio.
De acordo com a Constituição da República, para preservar, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou
paz social atingida por calamidades de grandes proporções na natureza, o
a) Congresso Nacional, a pedido do governador do Estado atingido e ouvido o Ministério Público Federal, poderá
decretar a intervenção federal.
b) Presidente da República, ouvido o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar
estado de defesa.
c) Congresso Nacional poderá decretar, a pedido do Presidente da República e autorizado pelo Supremo Tribunal
Federal, estado de sítio.
d) Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional, poderá decretar estado de calamidade pública.
e) Conselho de Proteção Nacional, por solicitação dos Prefeitos e Governadores das regiões atingidas, poderá
decretar estado de emergência.
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Questão 9: DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2019
De acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa que apresenta uma possibilidade de decretação
do Estado de Defesa.
Sobre o estado de sítio, a Constituição Federal de 1988 prescreve que o Presidente da República pode, ouvidos o
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar
o estado de sítio nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa, assim como em caso de declaração de estado de guerra
ou resposta a agressão armada estrangeira. Ainda sobre o estado de sítio, de acordo com o texto constitucional, é
correto afirmar que
a) o decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias à sua execução e as garantias
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das
medidas específicas e as áreas abrangidas.
b) solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente da Câmara
dos Deputados, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco
dias, a fim de apreciar o ato.
c) durante o estado de sítio, o Congresso Nacional permanecerá em recesso parlamentar até o término das medidas
coercitivas.
d) o Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará
os motivos determinantes do pedido, devendo o Senado Federal decidir por maioria simples.
GABARITO
1) C
2) E
3) E
4) A
5) A
6) D
7) E
8) B
9) A
10) A
Lei posterior que deixe de considerar crime determinado fato faz cessarem tanto os efeitos penais quanto os efeitos
cíveis de eventual sentença condenatória.
Certo
Errado
Pégaso é condenado pela prática de crime previsto em lei a quinze anos de reclusão, tendo a decisão judicial
transitada em julgado. Após dois anos de cumprimento da pena, surge lei nova que deixa de considerar como crime
os fatos que levaram à condenação de Pégaso. Nesse caso, segundo os comandos normativos do Código Penal, a
lei:
A entrada em vigor da nova Lei de Drogas, revogando a anterior, fez com que o crime de porte de drogas para
consumo pessoal deixasse de prever a aplicação de pena privativa de liberdade, passando a adotar as seguintes
como sanções: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade e medida educativa de
comparecimento a programa ou curso educativo. Nesse sentido, no que tange à pena aplicável ao autor do citado
delito, é correto afirmar que a nova lei de drogas constitui um exemplo de:
b) abolito criminis
e) lei intermediária
b) anistia pessoal
c) tipificação posterior
e) abolição do crime
Em sete de janeiro de 2017, João praticou conduta que, à época, configurava crime punível com prisão. O resultado
desejado pelo autor, no entanto, foi alcançado somente dois meses depois, ou seja, em sete de março do mesmo
ano, momento no qual a conduta criminosa tinha previsão de ser punida com pena menos grave, de restrição de
direitos.
João não poderá ser condenado com a pena de prisão em razão da retroatividade da lei mais benéfica.
Certo
Errado
A Constituição Federal de 1988 (CF) simboliza, sob o ponto de vista jurídico-político, a consumação do processo de
reconstrução democrática do Brasil. Direitos humanos e direitos fundamentais nela foram inscritos com tal vigor que
lhe renderam a denominação de Constituição Cidadã. É nessa perspectiva de fortalecimento do espírito de cidadania
que se devem situar programas, instituições e organismos como o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos
(PNDH–3), a PNPS, o SNPS, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e o Conselho Penitenciário.
De acordo com os dispositivos constitucionais que abordam os direitos humanos e os direitos fundamentais, e
considerando os objetivos e as diretrizes dos programas e órgãos acima mencionados, julgue o item.
A lei penal somente pode retroagir para que o réu seja beneficiado.
Certo
Errado
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue.
A lei mais benéfica deve ser aplicada pelo juiz quando da prolação da sentença — em decorrência do fenômeno da
ultratividade — mesmo já tendo sido revogada a lei que vigia no momento da consumação do crime.
Certo
Errado
Se uma lei penal posterior deixa de considerar crime um fato que anteriormente era qualificado como tal, NÃO será
efeito da abolitio criminisa:
Uma das formas de Novatio legis, que torna atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal-geral
e que, como consequência, gera a cessação imediata da execução e dos efeitos penais da sentença condenatória é
denominada de
a) Abolitio criminis.
b) a lei penal retroagirá quando trouxer algum benefício para o agente no caso concreto.
c) a lei penal mais grave poderá retroagir de acordo com o entendimento do Juiz de Direito.
d) a lei penal mais grave poderá retroagir por pedido fundamentado do membro do Ministério Público.
e) a lei penal benéfica não retroagirá quando o agente for reincidente em crime doloso.
GABARITO
1) Errado
2) B
3) D
4) E
5) Certo
6) Certo
7) Certo
8) E
9) A
10) B
1) Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MPE-RS Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - MPE-RS - Técnico do
Ministério Público
Analise o seguinte caso hipotético: Vilma foi presa em flagrante por tentativa de homicídio contra Alice, sua inimiga
mortal. De acordo com o Código Penal, nesse caso, pune-se a tentativa de homicídio com a pena correspondente à
do crime consumado, diminuída
A) da metade.
B) de um sexto.
C) de um terço.
D) de um sexto a um terço.
E) de um a dois terços.
2) Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - DEPEN - Cargo 8 -
Agente Federal de Execução Penal
O agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática
de crimes está amparado legalmente pela excludente do estrito cumprimento do dever legal.
Certo
Errado
3) Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PC-RN Prova: FGV - 2021 - PC-RN - Agente e Escrivão
Joana caminhava pela rua, quando percebeu que um cachorro de grande porte se desvencilhou da coleira de seu
dono e correu ferozmente em direção a uma criança que brincava na calçada. Com o objetivo de proteger a criança,
Joana atirou uma pedra na cabeça do animal, que veio a falecer.
4) Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PC-RN Prova: FGV - 2021 - PC-RN - Agente e Escrivão
Cássio, com a intenção de matar Patrício, efetua disparo de arma de fogo em sua direção, que atinge seu braço e o
faz cair no chão. Enquanto caminha na direção de Patrício para efetuar novo disparo, Cássio percebe a aproximação
de policiais e se evade do local, deixando Patrício apenas com o ferimento no braço.
A) tentativa de homicídio;
5) Ano: 2020 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Arapongas - PR Prova: FAFIPA - 2020 - Prefeitura de Arapongas
- PR - Guarda Municipal
6) Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Conceição de Macabu - RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura
de Conceição de Macabu - RJ - Guarda Municipal
7) Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INSTITUTO AOCP - 2020
- Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
A omissão, prevista no Código Penal Brasileiro, é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe àquele que
8) Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo - RS Prova: INSTITUTO AOCP - 2020
- Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal
Em relação ao Crime Consumado, de acordo com o art. 14 do Código Penal Brasileiro – CPB –, é correto afirmar que
ele ocorre
9) Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-CE Prova: CESPE - 2020 - MPE-CE - Técnico Ministerial
Mário, após ingerir bebida alcoólica em uma festa, agrediu um casal de namorados, o que resultou na morte do rapaz,
devido à gravidade das lesões. A moça sofreu lesões leves.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Certo
Errado
10) Ano: 2020 Banca: IBFC Órgão: SAEB-BA Prova: IBFC - 2020 - SAEB-BA - Soldado
Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
B) a inimputabilidade
C) a coação moral irresistível
D) a obediência hierárquica
GABARITO
1) E
2) ERRADO
3) C
4) A
5) A
6) B
7) B
8) D
9) ERRADO
10) A
a) O atirador deve responder pelo crime de homicídio, com a pena em vigor na data da morte da vítima.
b) O atirador deve responder pelo crime de tentativa de homicídio, com a pena em vigor na data da morte da
vítima.
c) O atirador deve responder pelo crime de homicídio, com a pena em vigor na data da conduta criminosa,
independentemente do momento do resultado.
d) O atirador deve responder pelo crime de tentativa de homicídio, com a pena em vigor na data da conduta
criminosa, independentemente do momento do resultado.
e) Ao juiz responsável pelo caso cabe decidir a lei penal a ser aplicada, uma vez que a legislação brasileira adotou
expressamente, no próprio Código Penal, a teoria mista ou da ubiquidade.
Em relação ao crime de homicídio, previsto no Código Penal brasileiro, assinale a opção correta.
a) Em qualquer situação, sendo doloso o homicídio, a conduta do agente será tipificada como crime hediondo.
b) O perdão judicial é possível tanto no homicídio culposo quanto no homicídio doloso, se as consequências do
crime atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
c) O feminicídio tem como sujeito ativo exclusivamente o homem e como sujeito passivo uma pessoa
necessariamente do sexo feminino, em contexto caracterizado por relação de poder e submissão.
d) As formas privilegiadas de homicídio geram a diminuição da pena e estão relacionadas à motivação do crime.
e) A qualificadora do homicídio funcional cometido contra integrante do sistema prisional no exercício de sua função
não se estende ao homicídio de cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo de até 3.º grau desse integrante,
em razão da função por ele exercida.
A Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015, alterou o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância
qualificadora do crime de homicídio, e inclui no rol dos crimes hediondos. Com relação ao feminicídio, analise as
assertivas e assinale a alternativa correta.
I. Feminicídio é caracterizado como crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
II. É previsto o aumento da pena de um terço a metade se o crime for praticado, durante a gestação ou nos 3 (três)
meses posteriores ao parto; contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com
deficiência; na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
III. O atendimento da vítima de tentativa de feminicídio deve ocorrer imediato, após o acionamento da polícia para
o registro do crime e instauração da investigação.
Se o agente X mata alguém por motivo fútil, responde pelo crime de:
a) homicídio simples.
b) homicídio qualificado.
c) latrocínio.
d) corrupção.
e) furto.
Tomando por base os tipos penais de crimes contra a honra, complete as lacunas abaixo para, ao final, escolher a
sequência CORRETA:
a) Se o agente age sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ele comete
homicídio privilegiado.
b) Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze)
ou maior de 60 (sessenta) anos.
c) No homicídio culposo, a pena é aumentada, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão,
arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do
seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Hércules havia cometido um crime de roubo e ficou sabendo que Medusa foi testemunha ocular desse delito. Assim,
resolve tirar a vida de Medusa, crime este que veio a executar, pessoalmente, mediante disparo de arma de fogo.
Nessa situação hipotética, considerando apenas essas informações, segundo o Código Penal, é correto afirmar que
Hércules cometeu o crime de
a) homicídio simples.
b) homicídio simples, com atenuante, por ter agido sob o domínio de violenta emoção.
d) homicídio qualificado, por ter agido para assegurar a impunidade de outro crime.
Qual a denominação dada para a situação em que uma pessoa recebe uma determinada quantia de bens materiais
por ter matado outra pessoa?
a) Materialicídio.
b) Homicídio qualificado.
c) Casualidade material.
d) Morte intencional.
e) Homicídio temático.
d) o agente poderá ficar isento de pena se agir para compensar os familiares da vítima.
GABARITO
1) C
2) D
3) A
5) C
6) D
7) A
8) D
9) B
10) E
QUESTÃO 1: Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: PC-RN Prova: FGV - 2021 - PC-RN - Agente e Escrivão
Durante uma festa de confraternização, Bartolomeu escuta Fred, o dono da residência, comentar que havia perdido
um valioso cordão de ouro. No meio da festa, ao se abaixar para amarrar o sapato, Bartolomeu nota que o cordão
que Fred disse ter perdido está embaixo do sofá, e o pega para si sem ser notado.
A) crime de furto;
B) crime de receptação;
Considere o seguinte caso hipotético: “A”, funcionário público, arromba a janela de uma repartição e subtrai uma
impressora. Nos termos do Código Penal, e apenas com base nas informações do enunciado, é correto afirmar que
“A” cometeu o crime de
a) peculato comum.
b) corrupção ativa.
c) furto qualificado.
d) peculato furto.
e) violência arbitrária.
a) Se o criminoso é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela
de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
d) O funcionário público que, por indulgência, deixa de responsabilizar subordinado que cometeu infração no
exercício do cargo responde pelo crime de concussão.
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e) O crime de desacato é punível com pena de detenção, de seis meses a três anos, ou multa.
De acordo com o Código Penal, no crime de furto, a pena é de reclusão de três a oito anos se
b) a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
Artêmis, maior de idade, estava passando em frente a uma loja de produtos eletrônicos e, com o uso de uma chave
falsa, logrou êxito em adentrar ao estabelecimento para subtrair várias mercadorias de elevado valor. Segundo o
Código Penal, o crime cometido por Artêmis se enquadra como
a) roubo simples.
b) roubo qualificado.
c) furto simples.
d) furto qualificado.
Carlos, guarda municipal, durante seu horário de trabalho, verifica que Joana, declarando-se vendedora de roupas,
aproxima-se de Marta e passa a lhe mostrar as saias que teria para venda.
Enquanto Marta analisava as roupas apresentadas, Joana, aproveitando-se da situação criada, pega o telefone
celular de Marta, que estava em cima do banco. Em seguida, Joana tenta deixar o local dos fatos, levando o telefone
e as saias, pois, na verdade, não era vendedora, mas vem a ser presa em flagrante por Carlos.
Encaminhada à Delegacia e confirmados os fatos, Joana deverá ser responsabilizada pelo crime de
a) furto simples.
c) estelionato simples.
Durante a ronda no prédio da Prefeitura, o vigilante constata que há um fio externo engatado na fiação de energia
do prédio, obtendo energia por algo denominado de “gato”. Conforme o Código Penal Brasileiro, como se denomina
esse crime?
a) Furto.
b) Roubo de energia.
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c) Posse ilegal.
d) Dano patrimonial.
e) Extorsão de rede.
O crime de subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, mediante concurso de duas ou mais pessoas, é
tipificado pelo Código Penal como
a) roubo qualificado.
b) furto qualificado.
c) estelionato.
d) furto simples.
e) roubo simples.
b) Somente multa.
De acordo com o art. 155, § 4º do Código Penal, o crime de furto é qualificado quando é cometido:
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) I, II, III e IV
d) II e IV
GABARITO
1) A
2) C
3) A
5) D
6) B
7) A
8) B
9) E
10) D
1) De acordo com o Código Penal, aquele que, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada,
restitui esta à circulação, desconhecendo a falsidade,
C) pratica crime apenas se for funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão.
2) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente
Administrativo Fazendário
3) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Agente de Inteligência
A configuração do crime de moeda falsa exige que a falsificação não seja grosseira.
Certo
Errado
4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2017 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
O crime denominado “petrechos de falsificação” (CP, art. 294) tem a pena aumentada, de acordo com o art. 295 do
CP, se
5) Ano: 2015 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: CGM - RJ Prova: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ -
2015 - CGM - RJ - Técnico de Controle Interno - Conhecimentos Gerais
De acordo com o expressamente disposto no Código Penal, a conduta de omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante
configura crime de:
C) falsidade ideológica
D) falsidade filatélica
6) Ano: 2015 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ Órgão: Câmara Municipal do Rio de Janeiro Prova: Prefeitura
do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Taquigrafia
Segundo o Código Penal Brasileiro, a conduta de atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter
vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem caracteriza crime de:
A) falsa identidade.
C) falsidade ideológica.
7) Ano: 2014 Banca: UFES Órgão: UFES Provas: UFES - 2014 - UFES - Técnico de laboratório - Análises Clínicas
C) associação criminosa.
D) falsidade ideológica.
8) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário - Reaplicação
Aquele que omite em documento público declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a verdade sobre
fato juridicamente relevante, pratica o crime previsto no Código Penal, denominado
A) Falsidade Material.
C) Adulteração de Selo.
D) Petrechos de Falsificação.
E) Falsidade Ideológica.
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9) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: VUNESP - 2015 - TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
O caput do art. 293 do CP tipifica a falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:
A) produção e confecção
B) contrafação e conspurcação
C) fabricação e alteração.
D) adulteração e corrupção
E) corrupção e produção.
10) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: VUNESP - 2014 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário
Aquele que confecciona um cartão de crédito falso comete o crime de ________, na modalidade equiparada.
A) Moeda Falsa
C) Falsidade Ideológica
GABARITO
1) E
2) B
3) Certo
4) E
5) C
6) A
7) C
8) E
9) C
10) D
Afrodite é funcionária pública, mas, atualmente ocupa um cargo em comissão. No exercício desse cargo, Afrodite
comete um crime contra a Administração Pública. Nessa hipótese, portanto, o Código Penal dispõe que Afrodite
a) ficará isenta de pena por estar afastada do seu cargo público de origem.
b) será punida com a mesma pena aplicada ao seu superior que a nomeou para o cargo.
e) não poderá ter a sua pena alterada pelo simples fato de ocupar cargo em comissão.
Iona Prosérpina, ocupante de função de direção em uma sociedade de economia mista, cometeu crime contra a
Administração Pública previsto no Código Penal. Consequentemente, é correto afirmar que Iona
d) responderá pelo crime, mas terá a pena reduzida em virtude de ser funcionária pública.
Quem oferece ou promete vantagem indevida a servidor público para que ele pratique ou retarde ações relativas ao
seu cargo, comete o crime de
a) desacato.
b) sonegação.
c) corrupção ativa.
O crime de peculato pode ser praticado por quem exerce emprego público, ainda que sua atividade seja transitória
ou sem remuneração.
Certo
Errado
A respeito dos crimes contra a administração pública, em conformidade com o previsto no Código Penal (Decreto-
Lei Nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940), assinale a alternativa correta.
a) Configura crime de peculato se o servidor público apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
desde que particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
b) Configura mero ilícito administrativo o ato do servidor consistente em modificar ou alterar sistema de
informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
c) Pratica crime de violência arbitrária quem exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
I. Pratica concussão o funcionário público que facilita, com infração de dever funcional, a prática de contrabando
ou descaminho.
II. De acordo com a legislação penal, os crimes contra a Administração Pública não admitem a modalidade culposa.
III. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,
exerce cargo, emprego ou função pública.
IV. A pena será aumentada quando o autor do crime contra a Administração Pública ocupar função de direção ou
assessoramento de órgão da administração direta.
b) I e II, somente.
c) III, somente.
d) I, II e III, somente.
e) nenhuma.
Quando os autores dos crimes praticados contra a administração em geral forem ocupantes de cargos em comissão
ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista,
empresa pública ou fundação instituída pelo poder público, a pena será aumentada da:
a) terça parte
b) quarta parte
c) quinta parte
d) metade
a) deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo
ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.
b) exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida.
c) apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
d) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
e) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
Nos crimes contra a administração, existe uma gama de crimes praticados por funcionários públicos. Nesse contexto,
é primordial definir o que é funcionário público para efeitos penais e suas consequências, inclusive para efeito de
majoração da pena. Sobre essa questão, o código Penal estabelece:
a) considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem está legalmente investido em cargo público
efetivo perante a administração direta.
b) considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, apenas permanentemente, exerce cargo,
emprego ou função pública.
c) será aumentada a pena da terça parte quando os autores dos crimes previstos no código penal forem ocupantes
de cargos efetivos de direção, assessoramento e consultoria de órgão da administração direta, indireta, suas
autarquias e fundações.
d) equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem
trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.
O Código Penal Brasileiro, no capítulo “Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral”, tipifica como prevaricação, o ato de:
a) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio;
b) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida;
c) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem;
d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal;
e) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do
cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.
GABARITO
1) D
2) C
3) C
4) Certo
5) D
6) A
7) A
8) C
9) D
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10) D
No item a seguir é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um policial rodoviário pára um veículo por excesso de velocidade. Após reconhecer o condutor do veículo como seu
amigo, deixa de aplicar a multa administrativa por excesso de velocidade. Nessa situação, o policial rodoviário
cometeu o delito de corrupção passiva.
Certo
Errado
Conforme prevê o código penal, em seu artigo 319, retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou
praticálo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, é a definição de
a) estelionato.
b) corrupção passiva.
c) corrupção ativa.
d) prevaricação.
e) concussão.
O funcionário público que revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo
pratica crime de
a) Abandono de função.
b) Prevaricação.
À luz do art. 322 do Código Penal Brasileiro, praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la,
constitui o crime de:
a) violência arbitrária.
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b) abandono material.
c) esbulho.
O item seguinte, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um condutor de veículo, não-habilitado, ofereceu a importância de R$ 200,00 ao policial rodoviário para que não
fosse lavrado o auto de infração. Nessa situação, incorrerá o condutor no delito de corrupção passiva.
Certo
Errado
Servidor público é acusado de dar destino a renda pública diverso do previsto em lei está cometendo crime de:
Mévio, funcionário público estável do Tribunal de Contas do Estado, em razão de sua função pública, solicitou à
pessoa de Tício vantagem indevida consistente no pagamento da quantia em dinheiro de R$ 500,00, para a prática
de determinado ato. Tal conduta, configura, em tese, o crime de
a) concussão.
b) corrupção passiva.
c) corrupção ativa.
d) prevaricação.
Pedro é funcionário público, exercendo as funções de guarda de presídio. Pedro solicitou a um presidiário quantia
em dinheiro para fornecer-lhe um aparelho celular cujo uso fora proibido. O presidiário aceitou, mas o aparelho não
lhe foi entregue, nem a quantia solicitada foi paga. Nesse caso, Pedro
c) não responderá por nenhum delito, por que não houve início de execução.
Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados
corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem
indevida para si ou para outrem ou para causar dano configura:
GABARITO
1) ERRADO
2) D
3) E
4) A
5) ERRADO
6) C
7) A
8) B
9) E
10) C
No que se refere às disposições acerca dos direitos previstos na Declaração dos Direitos Humanos, assinale a
alternativa correta.
b) O trabalho constitui dever da pessoa para com o Estado, sendo proibida sua remuneração.
d) O casamento pode ser celebrado apenas com o livre e pleno consentimento de um dos futuros esposos, caso o
outro não concorde.
e) A prisão arbitrária é vedada, salvo se a ordem for dada pelo chefe do Legislativo do país onde se deu o
encarceramento.
Considerando que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal a prática costumeira entre os povos
e as nações de importantes valores para a sociedade, é correto afirmar que o documento, no Brasil, tem natureza
b) inderrogável, podendo ser revogada somente por outra norma de igual valor.
A presunção da inocência de uma pessoa acusada de um ato delituoso é prevista na Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
Certo
Errado
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas, é o primeiro texto jurídico
internacional que apresenta uma lista completas dos Direitos Humanos. No que se refere a esse importante
documento, assinale a alternativa correta.
a) A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada por 58 países, membros das Nações Unidas, teve 8
abstenções, 2 ausências e 3 votos contrários
d) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um instrumento jurídico que tem força de lei internacional, a
que estão submetidas as nações que a aprovaram
e) A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi pensada para se realizar em duas fases: primeiramente com
o desenvolvimento de uma verdadeira proteção internacional dos direitos humanos e, em seguida com a elaboração
de um instrumento jurídico internacional que fosse efetivamente vinculante, que desenvolvesse a Declaração
A Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 foi elaborada pela extinta Comissão de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas. Ela era uma das etapas para uma futura elaboração de um “tratado internacional
de direitos humanos” que acabou não acontecendo por conta da Guerra Fria. Procurou colocar a dignidade da pessoa
humana como núcleo de todos os direitos humanos. Assim, sobre seu âmbito de proteção, assinale a alternativa
correta.
a) Nem todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei
d) Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenha sido asseguradas
todas as garantias necessárias à sua defesa
e) A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e
legítimas, por sufrágio censitário, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto
Em 10 de dezembro de 1948, em Paris, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou solenemente a Declaração
Universal dos Direitos Humanos, documento que enumerou os direitos e liberdades fundamentais a que a Carta de
São Francisco apenas havia feito referência genérica. Sobre a Declaração, assinale a alternativa incorreta.
a) A Declaração Universal procurou colocar a dignidade da pessoa humana como núcleo de todos os direito humanos
b) A Declaração Universal trata do direito do trabalho, à livre escolha do emprego, a condições justas e favoráveis
de trabalho e à proteção contra o desemprego
c) A Declaração Universal trata do direito a um padrão digno de vida, em que restem assegurados saúde, bem-
estar, alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e serviços sociais indispensáveis
d) A Declaração Universal por ter sido criada na França, só se aplica aos seus cidadãos
e) A Declaração Universal trata do direito à educação e do direito a participar livremente da vida cultural da
comunidade
A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê, no artigo III, que todo ser humano tem direito
A respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos DUDH, analise as afirmativas a seguir.
I. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e
devem agir em relação uns aos outros com espiríto de fraternidade.
II. Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que
violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
III. Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos
na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
a) I, II e III.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas,
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
Como resposta aos efeitos da Segunda Guerra Mundial, a proclamação, no ano de 1948, da Declaração Universal
dos Direitos Humanos aponta para o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações. Seu objetivo
é que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente seus princípios, esforcem-se, por meio do
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pelas Nações Unidas em 1948, é um dos principais
documentos da história dos direitos humanos. Em seu preâmbulo, essa declaração expõe uma série de pressupostos
sobre o tema. A esse respeito, assinale a alternativa que NÃO indica um desses pressupostos.
a) O desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência
da humanidade.
b) O reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e
inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
c) O objetivo primordial da proteção aos direitos humanos é assegurar que todos sejam iguais, em todos os
aspectos, e que sejam inibidas quaisquer iniciativas individualistas e unilaterais.
d) O advento de um mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a
salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum.
Nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é correto afirmar que
b) ninguém será submetido a tratamento ou castigo cruel, sendo admitida a tortura apenas em situações
excepcionais.
c) todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
d) todo ser humano somente será compelido a fazer parte de associações de fins pacíficos.
e) todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação independentemente de sua finalidade.
No que concerne ao repouso, lazer e férias, é correto afirmar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos
b) possui previsão com relação ao repouso, mas nada consta sobre as férias.
c) contempla que o repouso, o lazer e as férias são direitos trabalhistas do ser humano.
e) possui previsão com relação às férias, mas nada consta sobre o repouso.
Assinale a opção que está em DESACORDO com o Artigo XXVI da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
b) A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
e) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento considerado marco na história dos direitos humanos
no mundo. Foi elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo,
tendo sido proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948.
Sobre as previsões expressas da Declaração Universal e considerando que, segundo seu artigo 1º, todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, é correto afirmar que
a) ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as
formas, são proibidos, exceto quando a legislação do respectivo país permitir.
b) toda pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
c) ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, salvo em
períodos de guerra.
d) toda pessoa tem direito a recurso efetivo, desde que mediante pagamento de custas legais, para as jurisdições
nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição.
I- O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da
sua personalidade.
II- No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas
pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e
a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
III- Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das
Nações Unidas.
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas II e III.
d) I, II e III.
Com a crença e o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos
iguais e inalienáveis como o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, foi proclamada a Declaração
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Universal dos Direitos Humanos, no ano de 1948. Em consonância com o art. 8º dessa Declaração, toda pessoa tem
direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos
fundamentais reconhecidos pela Lei ou
a) por Decreto.
b) pela Constituição.
c) pela Sociedade.
d) pela Razão.
e) pela Família.
Há 70 anos, a Organização das Nações Unidas promulgou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como
resposta imediata às atrocidades cometidas nas duas guerras mundiais e visando garantir a todo ser humano
condições mínimas de sobrevivência e crescimento em ambiente de igualdade, respeito e liberdade. Define o art.
19 da referida declaração que todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; esse direito inclui a
liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer
meios e independentemente de
a) escolaridade.
b) faixa etária.
c) fronteiras.
d) condição econômica.
e) ideologia.
Assinale a alternativa correta e nos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
a) Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, desde que não seja o seu, e o direito de
regressar ao seu país.
b) As pessoas somente poderão ser privadas de suas nacionalidades nas hipóteses previstas na Declaração.
c) Autoriza-se tratamentos cruéis a presos apenas nos casos de investigação de crimes de terrorismo.
d) Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do
trabalho e às férias periódicas pagas.
e) Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume- se culpada até que a sua inocência fique legalmente
provada.
Desde 1945, vários tratados internacionais expandiram o campo jurídico dos direitos humanos. No entanto, é a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, que inspira as constituições de muitos Estados e democracias
recentes. Define o art. 12 da referida Declaração que ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na
sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Contra tais interferências,
todo ser humano tem direito a
a) indenização moral.
b) proteção da lei.
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c) manifestar-se publicamente.
e) pronunciamento formal.
GABARITO
1) A
2) A
3) Certo
4) B
5) D
6) D
7) C
8) E
9) A
10) A
11) C
12) C
13) D
14) D
15) B
16) D
17) B
18) C
19) D
20) B
1) (IADES - 2019 - SEAP-GO - Agente de Segurança Prisional) Suponha que certa penitenciária esteja localizada no
município de Tranquiri e constitui-se em estabelecimento prisional de segurança máxima, acolhendo presos
condenados em face de sentença condenatória transitada em julgado, bem como aqueles provisoriamente constritos.
No âmbito das atividades de fiscalização e vigilância penitenciárias, as Regras Mínimas para o Tratamento de
Prisioneiros estabelecem uma série de critérios específicos para a classificação e alocação dos presos no ambiente
penitenciário. De acordo com essas informações, assinale a alternativa correta.
a) I. P. R., agente responsável pela triagem para o trabalho interno, deverá classificar os presos em conformidade
com suas aptidões físicas e mentais, de acordo com a determinação do médico.
b) U. T. G., agente responsável pela triagem de presos provisórios, poderá encaminhá-los para as celas destinadas
aos presos condenados, diante da ausência de vagas para provisórios na instituição.
d) O. T. F., agente responsável pela triagem de presos no estabelecimento, deverá conduzir U. P. R., detido portador
de doença psiquiátrica, às celas destinadas aos presos provisórios ante inexistência de vaga no estabelecimento.
e) O curso de formação para agente constitui condição prescindível para ingresso na carreira.
a) P. F. G. e W. S. V. deverão utilizar os veículos próprios, com total vedação de ar para impedir a fuga.
e) P. F. G. e W. S. V. deverão utilizar veículo descaracterizado e sem capota, para que os presos possam ser
observados por todos no decorrer do traslado.
3) (IADES - 2019 - SEAP-GO - Agente de Segurança Prisional) Suponha que R. T. E. seja um agente no exercício
das funções na penitenciária de determinado município e que, em janeiro de 2018, se encontrava em atividades por
ocasião da visitação semanal aos presos. Em virtude de um desentendimento entre familiares de dois presos, houve
intensa comoção no pátio de visitas. Assim, foi necessário recolher mais cedo os presos para o interior das celas.
Como R. T. E. era o responsável pelo deslocamento de parte dos presos, especificamente nesse caso, coube a ele
fazer o traslado dos dois presos cujas famílias se desentenderam.
Considerando o caso concreto, bem como as Regras Mínimas para o Tratamento de Prisioneiros, que estabelecem
situações específicas para a utilização de instrumentos de coação no âmbito do desenvolvimento das atividades do
sistema prisional, é correto afirmar que R. T. E.
b) poderá utilizar algemas para o deslocamento dos presos, mantendo-as por tempo indeterminado.
d) deverá empregar força física para uma punição exemplar dos presos no meio do pátio central.
e) poderá realizar o traslado utilizando algemas por ordem do diretor, se outros métodos de controle falharem, a
fim de evitar que o preso moleste a si mesmo, a outros ou cause estragos materiais.
4) (FCC - 2018 - IAPEN-AP - Educador Social Penitenciário - Nível Médio) Segundo as Regras de Mandela,
a) diante do princípio da igualdade, medidas para proteger e promover os direitos dos presos portadores de
necessidades especiais serão consideradas discriminatórias.
c) deverá existir um sistema padronizado de gerenciamento dos registros dos presos em todos os locais de
encarceramento. Tais registros, inclusive os de entrada no sistema prisional serão públicos e acessíveis a todos os
interessados, bem como à população em geral.
d) o provimento de serviços médicos para os presos é uma responsabilidade da família do custodiado. Os presos
devem usufruir dos mesmos padrões de serviços de saúde disponíveis à comunidade, e os serviços de saúde
necessários devem ser gratuitos, sem discriminação motivada pela sua situação jurídica.
e) as celas ou quartos destinados ao descanso noturno não devem ser ocupados por mais de um preso. Se, por
razões especiais, tais como superlotação temporária, for necessário que a administração prisional central faça uma
exceção à regra, não é recomendável que dois presos sejam alojados em uma mesma cela ou quarto.
5) (FCC - 2018 - IAPEN-AP - Agente Penitenciário) O texto atual das Regras Mínimas das Nações Unidas para
Tratamento de Presos, conhecidas como “Regras de Mandela” estabelece, de forma expressa, que
a) as celas ou quartos destinados ao descanso noturno não devem ser ocupados por mais de 3 presos.
b) devem ser proibidas sanções disciplinares que impliquem em confinamento solitário indefinido.
c) todo preso tem direito a redução de sua pena quando apresentar bom comportamento.
d) revistas íntimas em visitantes devem se restringir a crianças ou outras pessoas incapazes de responder por seus
atos.
e) não devem ser permitidas rotinas disciplinares diferenciadas ou separação entre presos por motivos ligados ao
histórico criminal de cada um.
6) (IBFC - 2018 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário) A criminalidade é um problema social, que a
sociedade brasileira ano a ano percebe seu crescimento sem no entanto vislumbrar a curto prazo uma solução no
mínimo satisfatória. Ao longo de cinco décadas, os Estados utilizaram como “um guia” as “Regras Mínimas para o
Tratamento de Presos”, a partir de 2015 as mesmas foram revisionadas (Regras de Mandela) e, temos agora uma
observância mais atenta.
Sobre isso, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) As administrações prisionais e demais autoridades competentes devem oferecer educação, formação profissional
e trabalho, bem como outras formas de assistência apropriadas e disponíveis, inclusive aquelas de natureza
reparadora, moral, espiritual, social, esportiva e de saúde.
( ) Toda unidade prisional tem a liberdade de decidir se deve ter uma biblioteca para uso de todas as categorias de
presos, adequadamente provida de livros de lazer e de instrução, e os presos devem ser incentivados a fazer uso
dela.
a) V,F,V
b) F,F,V
c) F,V,V
e) V,V,F
7) (IBFC - 2018 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário) O Conselho Econômico e Social da ONU aprovou
através da sua Resolução 663 C I (XXIV), de 31 de julho de 1957, aditada pela resolução 2076 (LXII) de 13 de maio
de 1977 e, em 25 de maio de 1984, através da Resolução 1984/47, 13 (treze) procedimentos para a aplicação
efetiva das Regras Mínimas para o Tratamento de Presos.
a) O objetivo primário das Regras Mínimas é estabelecer os princípios que devem nortear minimamente uma
organização penitenciária
b) As Regras Mínimas podem ser aplicadas independentemente da cultura, religião, etnia sem prejuízo ao indivíduo
recluso
c) Os conceitos que balizam a aplicação das Regras inspiram-se em elementos essenciais que se mostraram mais
adequados ao sistema penitenciário moderno
d) As Regras Mínimas não estão destinadas a determinar a organização dos estabelecimentos para delinquentes
juvenis ou instituições de reeducação
e) Em 22 de maio de 2015, as Nações Unidas oficializaram a atualização do novo quadro de normas incorporando
novas doutrinas de Direitos Humanos, as Regras Mínimas também a partir desta data são conhecidas como as
“Regras de Mandela” (Mandela’s Rules)
8) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia) Nos moldes das Regras Mínimas das Nações Unidas para o
Tratamento dos Presos (Regras de Mandela), na hipótese de haver uma presa em estado de gravidez ou com filhos
em determinado estabelecimento prisional,
a) após o nascimento da criança, esta poderá ficar com a mãe no estabelecimento prisional, no máximo, até
completar dois anos de idade.
b) os exames pré e pós-natais não devem ser realizados no próprio estabelecimento prisional, devendo a presa ser
conduzida a hospital ou clínica especializada sempre que necessitar.
c) devem-se adotar as medidas para que o nascimento ocorra em hospital fora da unidade prisional, mas se a
criança nascer no próprio estabelecimento prisional, este fato deve constar de sua certidão de nascimento.
d) providências devem ser tomadas para garantir creches internas ou externas dotadas de pessoal qualificado, onde
as crianças poderão ser deixadas quando não estiverem sob o cuidado de seu pai ou sua mãe.
e) se a mãe, após o nascimento do filho, quiser manter a criança com ela no estabelecimento prisional, essa decisão
deve se basear no melhor interesse da mãe e deve ser tomada pelo Diretor da unidade prisional.
9) (VUNESP - 2018 - PC-SP - Delegado de Polícia) Segundo as Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento
dos Presos (Regras de Mandela), é correto afirmar que
a) o sistema de registro dos presos, que deve ser aberto a todos os interessados, será utilizado para gerar dados
confiáveis acerca de tendências e características da população prisional, incluindo taxas de ocupação, a fim de criar
as bases para a tomada de decisões fundadas em evidências.
c) ao impor uma sanção disciplinar, deve ser levado em conta se e como uma eventual doença mental ou
incapacidade do preso possa ter contribuído para sua conduta ou ato que fundamentou a sanção. Os administradores
prisionais devem punir de forma compatível e adequada a conduta do preso considerada como resultado de sua
doença mental ou incapacidade intelectual.
d) todos os presos devem ser tratados com respeito e dignidade. Nenhum preso deverá ser submetido a tortura ou
tratamentos ou sanções cruéis, desumanos ou degradantes e deverá ser protegido de tais atos, não sendo estes
justificáveis, a não ser em defesa da segurança dos servidores prisionais, dos prestadores de serviço e dos visitantes.
e) as diferentes categorias de presos devem ser mantidas em estabelecimentos prisionais separados, levando em
consideração seu sexo, idade, antecedentes criminais, razões da detenção e necessidades de tratamento, não
podendo diferentes categorias ser mantidas no mesmo estabelecimento, ainda que em recintos internos distintos.
10) (PC-SP - 2011 - PC-SP - Delegado de Polícia) As regras mínimas das Nações Unidas para o tratamento dos
presos não incluem
a) o respeito as crenças religiosas e aos preceitos morais do grupo a que pertença o preso.
b) que todos são dotados de razão e consciência e devem agir com espírito de fraternidade
e) que os presos jovens deverão ser mantidos separados dos presos adultos
GABARITO
1) A
2) C
3) E
4) E
5) B
6) E
7) B
8) D
9) B
10) B
1) (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Santa Luzia - MG - Especialista em Educação Básica - EEB
- Supervisor Pedagógico) O Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprovou o Programa Nacional de
Direitos Humanos, definiu cinco eixos orientadores para a implantação do Programa.
São diretrizes que compõem o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos Humanos, exceto:
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a) Efetivação das diretrizes e dos princípios da Política Nacional de Educação em Direitos Humanos para fortalecer
uma cultura de direitos.
b) Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de Educação Básica, nas
instituições de Ensino Superior e nas instituições formadoras.
c) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de
direitos.
d) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos.
2) (FEPESE - 2019 - SAP-SC - Agente Penitenciário) O Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, aprovado
pelo Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, é estruturado em eixos orientadores que contêm suas
respectivas diretrizes.
Nesse contexto normativo, estão incluídas no Eixo Orientador IV, que trata da Segurança Pública, Acesso à Justiça
e Combate à Violência, as seguintes diretrizes:
a) Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente, assegurando a cidadania plena;
Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não discriminatória,
assegurando seu direito de opinião e participação; Combate às desigualdades estruturais; Garantia da igualdade na
diversidade.
b) Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em Direitos Humanos para fortalecer
uma cultura de direitos; Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de
educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras; Reconhecimento da educação
não formal como espaço de defesa e promoção dos Direitos Humanos; Promoção da Educação em Direitos Humanos
no serviço público; Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para consolidação de
uma cultura em Direitos Humanos.
c) Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de fortalecimento da democracia
participativa; Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de
interação democrática; Integração e ampliação dos sistemas de informações em Direitos Humanos e construção de
mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.
3) (MS CONCURSOS - 2019 - Prefeitura de Sonora - MS - Assistente Social) A terceira versão do Programa Nacional
de Direitos Humanos (PNDH-3) trouxe a continuidade ao processo histórico de consolidação das orientações, sendo
marcado pela indivisibilidade e interdependência de seus dispositivos, definindo 5 (cinco) eixos orientadores.
Com relação ao eixo III “Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades”, compõem como diretriz, exceto:
b) Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento integral, de forma não
discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação.
d) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos
direitos.
4) (FCC - 2015 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Serviço Social) O Programa Nacional de Direitos
Humanos − PNDH − foi elaborado pela primeira vez em 1996 e enfatizava os direitos civis e políticos. Em 2002 foi
reformulado e incorporou os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais. Está em vigor o programa lançado
em 2010 que incorpora o debate sobre a necessidade de ampliação dos mecanismos de participação e a criação e
construção de monitoramento das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil. O programa está estruturado
em
5) (FUNIVERSA - 2015 - SEAP-DF - Agente de Atividades Penitenciárias) Com relação aos direitos humanos, julgue
o item.
A modernização da política de execução penal, que prioriza a aplicação de penas e medidas alternativas à privação
de liberdade e a melhoria do sistema penitenciário, é uma das diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos
(PNDH-3).
6) (CESPE - 2015 - DEPEN - Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos) Aprovado em 2009, o terceiro
Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação
democrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direitos em
um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate à violência; educação e cultura em
direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito desse assunto, julgue o item que se segue.
Uma importante diretriz do PNDH-3 refere-se ao combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da
tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.
GABARITO
1) C
2) D
3) D
4) A
5) Certo
6) Certo
Considere hipoteticamente que dois policiais militares prenderam em flagrante um criminoso pela prática de fato
definido como crime. Durante o transporte até a delegacia, o policial R. N. submeteu o preso, mediante violência, a
intenso sofrimento físico com o fim de castigar o indivíduo por sua conduta. O segundo policial F. S. não participou
dessas ações, mas, mesmo presenciando tudo, não fez nada para evitá-las, deixando que o companheiro de farda
prosseguisse com as condutas violentas.
a) O policial R. N., o agressor, não cometeu nenhum crime, pois apenas tinha como fim castigar o preso pelo
respectivo crime.
b) O policial F. S. não cometeu nenhum crime, pois não se envolveu nas ações do seu colega de farda.
c) O policial R. N., o agressor, pode ser condenado pelo crime de tortura, mas terá a sua pena diminuída por ser
policial militar.
d) A condenação de qualquer um dos referidos policiais pelo crime de tortura não poderá, em nenhuma hipótese,
ocasionar a perda dos respectivos cargos.
e) O policial F. S. pode ser condenado criminalmente por ter se omitido em face das condutas do seu colega de
farda.
O crime de tortura é inafiançável, devendo o condenado por esse crime iniciar o cumprimento da pena em regime
fechado.
Certo
Errado
A tortura é proibida pela Constituição de 1988, sendo essa proibição, inclusive, um direito fundamental. Sua prática
é considerada como crime, sendo disciplinada pela Lei nº 9455/1977. Sobre os crimes de tortura, assinale a
alternativa incorreta.
a) Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa
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b) Aquele que se omite em face da prática do crime de tortura, quando tinha o dever de evita-las ou apura-las,
também pratica crime
d) Constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência
ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter
preventivo
e) A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
dobro do prazo da pena aplicada
O respeito à integridade física do preso é uma preocupação de diversos documentos jurídicos nacionais e
internacionais, destacando, por exemplo, “As Regras Mínimas da ONU para o tratamento de pessoas presas” e o
“Programa Nacional de Direitos Humanos” (Decreto nº 7.037/09). Tendo por base esses documentos jurídicos, o
Código Penal e o disposto na Lei nº 9.455/97, imagine a seguinte situação hipotética:
Durante procedimento de rotina realizado em um dos presídios do Estado de Roraima, os agentes penitenciários
José e Paulo flagraram o detento João sendo agredido pelo seu companheiro de cela de nome Afonso. Diante da
situação, os agentes penitenciários foram em direção aos detentos e conseguiram imobilizar Afonso, salvando João,
que estava gravemente ferido e foi encaminhado para a ala médica. Inconformados com a atitude de Afonso, a fim
de castigá-lo, José e Paulo levaram o detento para uma das salas do estabelecimento prisional. Em seguida,
enquanto José vigiava o ambiente para evitar a aproximação de outros servidores, Paulo agrediu Afonso com
diversos socos e chutes, causando-lhe intenso sofrimento físico. Quando se sentiram satisfeitos com o castigo
pessoal aplicado, os agentes penitenciários levaram Afonso para o setor hospitalar do estabelecimento prisional.
Diante dessa situação hipotética, no tocante à aplicação do direito penal, é correto afirmar que
a) os agentes penitenciários José e Paulo não deverão responder penalmente pelo castigo aplicado ao detento
Afonso, pois agiram em legítima defesa de terceiro.
b) o agente penitenciário Paulo deverá responder penalmente pelo crime de tortura praticado contra o detento
Afonso, enquanto o agente penitenciário José responderá apenas por omissão de socorro.
c) os agentes penitenciários José e Paulo deverão responder penalmente pelo crime de tortura praticado contra o
detento Afonso.
d) os agentes penitenciários José e Paulo não deverão responder penalmente por terem castigado o detento Afonso,
pois a emoção exclui a imputabilidade penal.
e) os agentes penitenciários José e Paulo não deverão responder penalmente pelas agressões praticadas contra o
detento Afonso, pois agiram em estado de necessidade de terceiro.
De acordo com a Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1977, que define os crimes de tortura, assinale a alternativa
CORRETA:
a) Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de Violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da Vítima ou de terceira pessoa.
b) A condenação não acarretará a perda do cargo, função ou emprego público, podendo o condenado exercer suas
funções normalmente.
d) O guarda municipal, quando extremamente necessário poderá submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de Violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
Marcos é oficial da PM, comandante da guarnição da qual integrava Pedro, cabo PM, que frequenta a mesma igreja
que ele. Durante a atuação funcional de ambos, resultou na prisão em flagrante de um civil. No momento da prisão
em flagrante, Pedro espancou o cidadão, tendo desferido socos e pontapés no mesmo o que posteriormente lhe
deixou paraplégico, além de ter lhe asfixiado com o uso de uma sacola plástica. Essa ação foi realizada para que o
cidadão informasse a Pedro a localização da droga, ensejando a hipótese delitiva da Lei 9.455/1997. Marcos, ao
assistir tal cena repreendeu Pedro, informando "eu deveria lhe prender em flagrante, já que eu assisti essa barbárie,
mas não farei isso porque somos irmãos de igreja" (S/C).
a) Concussão.
b) Tortura.
c) Condescendência criminosa.
d) Descumprimento de missão.
e) Fato atípico.
Nos termos da Lei nº 9.455/1997, constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
Está(ão) CORRETA(S):
a) I, II e III.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e III.
d) Apenas I.
e) Apenas II.
Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental:
b) caso não seja cometido em território Nacional mas a vítima seja Brasileira ou o agente que cometeu o crime se
encontre em local sob jurisdição brasileira, aplica-se a Lei nº 9.455/1997.
c) caso seja cometido por agente público, a condenação acarretará em punição administrativa com a perda parcial
de sua remuneração e em suspensão de seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
d) caso resulte em lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de um a quatro anos; se
resulta morte, a reclusão é de quatro a vinte anos.
De acordo com a Lei nº 9.455/1997, se do crime de tortura resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima,
a pena é de reclusão de
c) um a quatro anos.
a) O crime de tortura contra pessoa menor de 18 (dezoito) anos não mais se encontra previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente
b) O agente que deixa de agir em face do crime de tortura, quando era possuidor do dever jurídico de apurar
oilícito ou de evitar o seu advento, incorre na pena de 1 (um) a 4 (quatro) anos de detenção
c) O sujeito que venha a sofrer condenação por força da prática do delito de tortura deve começar a cumprir a
pena privativa de liberdade em regime fechado
d) Para que a condenação por crime de tortura possa importar na perda do cargo público, o juiz deve fazer constar
tal efeito na sentença condenatória
O agente público que submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter
preventivo, pratica o delito de:
b) tortura.
e) maus-tratos.
Um determinado agente público, como forma de obter uma confissão, constrange um adolescente, mediante
emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico e mental.
a) a conduta descrita caracteriza crime de tortura, que, embora inafiançável, é suscetível de graça ou de anistia.
b) o fato de o autor ser agente público é causa de aumento da pena aplicável ao crime descrito.
d) a condenação pela prática do crime não acarreta a perda do cargo ou emprego público do agente.
Com relação aos crimes de tortura, previstos na Lei nº 9.455/1997, julgue as afirmativas seguintes:
I. Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
II. A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo
dobro do prazo da pena aplicada.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I e III.
b) apenas II e III.
c) apenas I.
d) I, II e III.
e) apenas I e II.
Assinale a alternativa correta. No crime de tortura, a pena aumenta de um sexto até um terço se o crime é cometido:
b) mediante rapto
d) mediante extorsão
d) constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, com emprego de grave ameaça, a intenso
sofrimento mental, como forma de aplicar castigo pessoal
a) privar a liberdade de alguém durante a ação de subtrair seu patrimônio mediante grave ameaça.
b) constranger alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico em razão de discriminação racial.
c) praticar o tráfico de pessoas com o fim de exploração sexual de adolescente em outro país.
d) privar alguém de sua liberdade mediante cárcere privado sem contato com seus familiares.
e) reduzir alguém a condição análoga à de escravo submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva
Aquele que constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou
mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão de vítima ou de terceira pessoa, pratica crime de:
a) homicídio.
b) omissão de socorro.
c) maus-tratos.
d) tortura.
e) constrangimento ilegal.
Julgue o item.
Comete crime de tortura com pena reduzida o agente público que constranger alguém com emprego de violência ou
grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão
da vítima ou de terceira pessoa.
Certo
Errado
GABARITO
1) E
2) Certo
3) C
4) C
5) A
6) E
7) B
9) D
10) B
11) A
12) D
13) A
14) B
15) E
16) C
17) D
18) B
19) D
20) Errado
1) Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE - 2015 - DEPEN - Agente Penitenciário Federal
- Área 3
Na esfera administrativa, no momento da aplicação de sanções previstas na Lei Anticorrupção, devem ser
considerados, entre outros fatores, o efeito negativo produzido pela infração, a gravidade da infração e a situação
econômica do infrator.
Certo
Errado
2) Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE - 2015 - DEPEN - Agente Penitenciário Federal
- Área 3
SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Uma empresa envolvida em atos de corrupção celebrou contrato de leniência previsto pela
Lei Anticorrupção, mas deixou de cumprir o que foi acordado. ASSERTIVA: Nessa situação, a empresa estará
impedida de celebrar novo acordo de leniência pelo prazo de três anos a partir da data em que a administração
pública tomar conhecimento da desobediência ao pacto.
Certo
Errado
3) Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ Prova: FGV - 2015 - Prefeitura de Niterói - RJ - Fiscal de
Posturas
De acordo com a Lei Federal nº 12.846/13, na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas
consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção as seguintes sanções:
4) Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Copergás - PE Prova: FCC - 2016 - Copergás - PE - Auxiliar Administrativo
De acordo com as disposições da Lei no 12.846/2013 e suas alterações, a responsabilização da pessoa jurídica pela
prática de atos lesivos contra a Administração pública
5) Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Copergás - PE Prova: FCC - 2016 - Copergás - PE - Técnico Operacional Mecânico
O acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/2013 e suas alterações, que dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração pública,
I. tem, entre seus objetivos, obter a colaboração efetiva nas investigações com a obtenção de informações e
documentos que a comprovem.
II. exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar o dano, desde que identifique os demais envolvidos na infração.
III. somente poderá ser implementado se a pessoa jurídica cessar, a partir da sua propositura, seu envolvimento
na infração investigada.
A) I e III.
B) I e II.
C) II.
D) III.
E) I.
6) Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Copergás - PE Prova: FCC - 2016 - Copergás - PE - Técnico Operacional Segurança
do Trabalho
Texto associado
O acordo de leniência previsto na Lei no 12.846/2013 e suas alterações, que dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática de atos contra a Administração pública,
I. tem, entre seus objetivos, obter a colaboração efetiva nas investigações com a obtenção de informações e
documentos que a comprovem.
II. exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar o dano, desde que identifique os demais envolvidos na infração.
III. somente poderá ser implementado se a pessoa jurídica cessar, a partir da sua propositura, seu envolvimento
na infração investigada.
A) I e III.
B) I e II.
C) II.
D) III.
E) I.
7) Ano: 2017 Banca: PUC-PR Órgão: JUCEPAR - PR Prova: PUC-PR - 2017 - JUCEPAR - PR - Técnico Administrativo
A Lei nº 12.846/2013 dispõe sobre a responsabilização de pessoas pela prática de atos contra a administração
pública. Sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA.
A) A responsabilidade civil ou administrativa das pessoas jurídicas que praticarem os atos lesivos previstos na Lei
nº 12.846/2013 é, invariavelmente, subjetiva, ou seja, depende da comprovação do elemento subjetivo da conduta.
B) A Lei nº 12.846/2013 não se aplica à sociedade em conta de participação, nem à sociedade em comum, já que
tais tipos societários não detêm personalidade jurídica própria.
C) Os dirigentes ou administradores serão responsabilizados por todos os atos ilícitos cometidos pelas pessoas
jurídicas a que estão vinculados, independentemente da prova de terem agido com dolo ou culpa.
8) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional
De acordo com a previsão contida na Lei nº 12.846/2013, assinale a alternativa que aponta corretamente o número
de servidores estáveis que devem compor a comissão para condução do processo administrativo para apuração da
responsabilidade de pessoa jurídica pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
A) Ao menos um.
B) 2 (dois) ou mais.
C) No mínimo, 4 (quatro).
D) 3 (três) ou mais.
E) Mais de 5 (cinco).
9) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional
O prazo para apresentação de defesa concedido à pessoa jurídica no processo administrativo para apuração de
responsabilidade, de que trata a Lei nº 12.846/2013, é de
A) 30 dias.
B) 60 dias.
C) 45 dias.
D) 15 dias
E) 90 dias.
10) Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: SULGÁS Prova: FUNDATEC - 2018 - SULGÁS - Assistente de Serviços
Administrativos
GABARITO:
1) C
2) C
3) A
4) A
5) A
6) A
7) D
8) B
9) A
10) B
Em caso de membro do Poder Legislativo eleito para mandato legislativo praticar conduta descrita em lei como
abuso de autoridade,
a) a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de Autoridade, porquanto esta alcança apenas
o servidor público.
b) o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante requisição do ministro da Justiça.
c) o parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como qualquer outro servidor público.
e) o parlamentar estará sujeito à Lei de Abuso de Autoridade, desde que haja representação do ofendido.
o item que se segue, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada, acerca da
legislação especial penal.
O Ministério Público perdeu o prazo para oferecer denúncia relativa a um crime de abuso de autoridade. Nessa
situação, apesar de esse tipo de ação ser pública e incondicionada, admite-se a apresentação de ação penal privada
subsidiária.
Certo
Errado
Após atender a uma ocorrência na qual um homem agiu de forma violenta e sexual com uma criança, por entender
que a situação foi demasiadamente contra o pudor e o respeito público, o Guarda Municipal algemou o criminoso
em um poste, com as calças arreadas, mostrando os órgãos genitais como castigo diante da grave tristeza e da
raiva das pessoas no local. Como deve ser definida essa atitude do agente público, à luz da legislação?
b) Abuso de autoridade.
c) Lesões corporais.
Ivo foi preso em flagrante pela prática de delito de roubo com emprego de arma de fogo. Mesmo após 24 horas do
flagrante, e sem qualquer justificativa, a autoridade policial ainda não havia feito a necessária comunicação da prisão
em flagrante à autoridade judiciária. Nessa hipótese, é correto afirmar que
a) a atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade; crime omissivo próprio
que inadmite tentativa, consumando-se com a mera omissão.
b) a atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade, mas na modalidade
tentada, pois o prazo para a comunicação da prisão ainda não expirou com as 24 horas.
c) a autoridade policial não praticou crime algum, mas a prisão em flagrante será considerada ilegal e, portanto,
deverá ser imediatamente relaxada.
d) a autoridade policial não praticou crime algum, mas será possível ao defensor de Ivo entrar com pedido de
habeas corpus em virtude da ilegalidade da prisão.
e) a autoridade policial praticou crime de constrangimento ilegal e cárcere privado; além disso, a prisão será
considerada ilegal e poderá anular todo o processo.
Com base em lei de abuso de autoridade, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público,
servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
Incorre em crime de abuso de autoridade o agente público que, no exercício de suas funções, por mera satisfação
pessoal:
II - adentra imóvel alheio para prestar socorro a pessoa ferida que se encontra no interior do imóvel;
III - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências.
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Está preconizado no art. 2º da Lei nº 13.869/19, “é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente
público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a”:
Estão CORRETAS:
b) I, II, V e VI.
c) I, II, III, IV e V.
a) Aquele que foi vítima do abuso de autoridade poderá representar a suposta autoridade culpada, dirigindo petição
a qualquer órgão do Ministério Público, independentemente, da competência daquela Instituição para iniciar o
processo junto à autoridade culpada.
c) Estão sujeitos à prática de crime de abuso de autoridade toda autoridade pública, que exerça cargo, emprego
ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e com ou sem remuneração.
d) Não pode constituir abuso de autoridade qualquer atentado praticado à liberdade de locomoção, por parte da
autoridade apontada durante licença ou férias remuneradas.
e) Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá
ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar
no município da culpa, por prazo de cinco a dez anos.
a) constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental para
provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
b) submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso
sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida;
c) constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:com
o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
d) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;
e) constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: em
razão de discriminação racial ou religiosa.
GABARITO
1) A
2) C
3) Certo
4) B
5) A
6) E
7) C
8) D
9) C
10) D
A Lei n.º 8.429/1992, denominada Lei de Improbidade Administrativa, dá execução ao disposto no art. 37, § 4.o da
Constituição Federal de 1988, que estabelece que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão
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dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. No que concerne às disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item.
O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilicitamente está sujeito a ressarcir o
erário até o limite do valor da herança.
Certo
Errado
A Lei n.º 8.429/1992, denominada Lei de Improbidade Administrativa, dá execução ao disposto no art. 37, § 4.o da
Constituição Federal de 1988, que estabelece que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão
dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. No que concerne às disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item.
Entre os atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, está o de permitir ou facilitar a
aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.
Certo
Errado
No caso de enriquecimento ilícito, o agente público perderá os bens ou valores acrescidos a seu patrimônio.
Certo
Errado
Apenas o órgão prejudicado poderá representar à autoridade destinada a apurar ato de improbidade.
Certo
Errado
I. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios
da legalidade, pessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
II. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-
se-á o integral ressarcimento do dano.
III. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos
ao seu patrimônio.
Conforme a Lei n.º 8.429/1992, os agentes públicos estão expressamente obrigados a velar pelo princípio da
I eficiência.
II legalidade.
III moralidade.
IV publicidade.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
José, servidor público ocupante do cargo efetivo de Assistente de Administração do Tribunal de Contas do Estado do
Piauí, no exercício da função pública, revelou fato de que tinha ciência em razão de suas atribuições de apoio
administrativo a certo Conselheiro e que devia permanecer em segredo, em razão de sigilo legal que incidia no caso.
Diante dos fatos narrados, observada a Lei nº 8.429/1992, José:
a) não está sujeito à responsabilização por ato de improbidade administrativa, pois não ocupa cargo de agente
político, mas responde civil e administrativamente, observado o devido processo legal;
b) não está sujeito à responsabilização por ato de improbidade administrativa, pois não exerce mandato eletivo,
mas responde penal, civil e administrativamente, observados o contraditório e a ampla defesa;
c) está sujeito à responsabilização por ato de improbidade administrativa, podendo receber sanções como perda
da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e pagamento de multa civil de até cem vezes
o valor de sua remuneração;
d) está sujeito à responsabilização por ato de improbidade administrativa, podendo receber sanções como
ressarcimento integral dos danos ao erário, cassação dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder
público ou receber benefícios ou incentivos fiscais por até cinco anos;
e) está sujeito à responsabilização por ato de improbidade administrativa, podendo receber sanções como
afastamento cautelar da função pública, indisponibilidade de bens para ressarcimento de danos ao erário e cassação
dos direitos políticos.
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Questão 8: QUADRIX - Tec (CFO)/CFO/Administrativo/2020
Os agentes políticos não são sujeitos ativos passíveis de cometimento de ato de improbidade.
Certo
Errado
As sanções pecuniárias impostas em razão de ato de improbidade alcançarão o patrimônio pessoal dos herdeiros do
agente ímprobo.
Certo
Errado
Considerando as disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.
A transitoriedade do exercício da função pública impossibilita a aplicação das regras relacionadas a improbidade
administrativa.
Certo
Errado
GABARITO
1) Certo
2) Errado
3) Certo
4) Errado
5) A
6) E
7) C
8) Errado
9) Errado
10) Errado
GABARITO:
1) A
2) A
3) B
4) E
5) D
6) A
7) A
8) D
9) B
10) A
a) Consiste no conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as
políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por obrigação, os Sistemas de
Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
b) Podem os entes federativos autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais, exclusivamente para fins
medicinais ou científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas
supramencionadas.
c) Prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de
drogas; estabelece normas para legalização à produção autorizada e comercialização de drogas licitas e define
crimes.
d) O SISNAD atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS, e com o Sistema Único de Assistência
Social - SUAS.
e) Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração
de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização
legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias
Psicotrópicas, de 1980, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.
GABARITO
1) E
2) D
3) Errado
4) D
5) A
6) A
7) Errado
8) Errado
9) D
10) A
Certo
Errado
a) O Estado deverá recorrer apenas à cooperação de associações de parentes de presos ou de parentes de vítimas
nas atividades de execução da pena e da medida de segurança.
Comete falta grave a pessoa condenada a pena privativa de liberdade que participa de movimento para subverter a
disciplina do estabelecimento prisional.
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Certo
Errado
Em observância ao princípio da legalidade, as faltas disciplinares leves, médias e graves deverão ter previsão
expressa na Lei de Execução Penal.
Certo
Errado
a) poderá ter reconhecida contra si a prática da falta grave pelo diretor do estabelecimento penitenciário, desde
que a conduta seja assim prevista e que seja instaurado procedimento administrativo prévio, assegurado direito de
defesa;
b) não poderá ser punido com regressão de regime caso a conduta não esteja prevista em lei como falta grave,
mas poderá ser colocado em regime disciplinar diferenciado por determinação do diretor do presídio;
c) poderá ser punido em decisão direta proferida pelo juízo da execução, desde que a conduta esteja prevista como
falta grave, não sendo necessária a oitiva do apenado ou de sua defesa técnica;
d) poderá ser punido, independentemente de o fato estar previsto como falta grave no momento de sua prática,
já que a execução penal não está sujeita ao princípio da legalidade;
e) não poderá ser punido, ainda que a conduta esteja prevista como falta grave em lei, pois sua condenação não
é definitiva.
Certo
Errado
Certo
Errado
GABARITO
1) Certo
2) E
3) B
4) B
5) Certo
6) D
7) B
8) D
9) Errado
10) B
11) Certo
12) Errado
13) Errado
14) Certo
15) Errado
16) C
17) A
18) A
19) Certo
20) Certo
31) Sabe-se que a Lei nº 13.675/2018 disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública. Além disso, institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS). Sobre o assunto, pode-se afirmar, EXCETO:
a) o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão central o Ministério Extraordinário da
Segurança Pública e é integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal , pelos agentes
penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos
limites de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica;
c) o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos para qualificação dos profissionais de segurança pública e
defesa social dar-se-á, entre outras formas, pela reciprocidade na abertura de vagas nos cursos de especialização,
aperfeiçoamento e estudos estratégicos, respeitadas as peculiaridades e o regime jurídico de cada instituição, e
observada, sempre que possível, a matriz curricular nacional;
d) o compartilhamento de informações será feito preferencialmente por meio eletrônico, com acesso recíproco aos
bancos de dados, nos termos estabelecidos pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
a) polícia federal;
b) policiais civis;
33) Segundo a Lei nº 13.675/2018 que disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, são integrantes operacionais do Susp, EXCETO:
a) guardas municipais;
c) guarda portuária;
d) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos respectivos Poderes Executivos.
34) Como Diretora da Unidade, Ana Paula sabe que a eficiência do sistema prisional será aferida com base em
critérios determinados pela Lei nº 13.675/2018 que disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos
responsáveis pela segurança pública. Entre outros fatores, pode-se afirmar que são critérios de aferição, EXCETO:
35) Conforme a Lei nº 13.675/2018 que disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, são objetivos da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), EXCETO:
36) Logo que começou a trabalhar em uma Unidade Prisional de Minas Gerais, Walesson encontrou em uma das
salas do seu local de trabalho as diretrizes da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS).
Durante o café com outro companheiro de trabalho, relembrou o tema e afirmou que são diretrizes da PNSPDS,
EXCETO:
a) atuação com base em pesquisas, estudos e diagnósticos em áreas de interesse da segurança pública;
b) fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do sistema prisional;
d) estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à criminalidade, com prioridade para aquelas
relacionadas à letalidade da população jovem negra, das mulheres e de outros grupos vulneráveis;
c) pessoas desaparecidas;
38) Conforme determina o Decreto nº 9.489, de 30 de Agosto de 2018 que regulamenta, no âmbito da União, a Lei
nº 13.675, de 11 de junho de 2018, para estabelecer normas, estrutura e procedimentos para a execução da Política
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, pode-se afirmar sobre o Conselho Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social, EXCETO:
a) o CNSP se reunirá, em caráter ordinário, anualmente, e, em caráter extraordinário, sempre que convocado por
seu Presidente;
d) o CNSP, órgão colegiado permanente, integrante estratégico do Susp, tem competência consultiva, sugestiva e
de acompanhamento social das atividades de segurança pública e defesa social, respeitadas as instâncias decisórias
e as normas de organização da administração pública.
39) A Lei nº 13.675/2018 que disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
pública determina que a aferição de metas deverá observar os seguintes parâmetros:
a) as atividades de atividades periciais serão aferidas, entre outros fatores, pelos índices de elucidação dos delitos;
b) as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública serão aferidas, entre outros fatores, pela
maior ou menor incidência de infrações penais e administrativas em determinada área, seguindo os parâmetros do
Sinesp;
c) as atividades dos corpos de bombeiros militares serão aferidas, entre outros fatores, mediante critérios técnicos
emitidos pelo órgão responsável pela coordenação;
d) as atividades de polícia judiciária e de apuração das infrações penais serão aferidas, entre outros fatores, pelas
ações de prevenção, preparação para emergências e desastres, índices de tempo de resposta aos desastres e de
recuperação de locais atingidos, considerando-se áreas determinadas.
40) Conforme determina a Lei nº 13.675/2018 que disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos
responsáveis pela segurança pública, a integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp NÃO será por
meio de:
GABARITO
31 B
32 C
33 D
34 D
35 A
36 D
37 B
38 A
39 B
40 C
a) reversão.
b) readaptação.
c) transferência.
d) reintegração.
e) aproveitamento.
2) (IBFC - 2018 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário) A Lei Estadual n° 869/1952 trata da aposentadoria
do funcionário público ocupante de cargo de provimento efetivo. Sobre a aposentadoria, assinale a
alternativa incorreta:
a) O funcionário, ocupante de cargo de provimento efetivo, será aposentado quando verificada a sua invalidez para
o serviço público
b) O funcionário, ocupante de cargo de provimento efetivo, será aposentado quando inválido em consequência de
acidente ou agressão, não provocada, no exercício de suas atribuições, ou doença profissional
c) O funcionário, ocupante de cargo de provimento efetivo, será aposentado quando acometido de tuberculose ativa,
alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, ou outra doença que o incapacite para o exercício da função pública
d) O funcionário, ocupante de cargo de provimento efetivo, será aposentado compulsoriamente, aos 80 anos de
idade
3) (IBFC - 2018 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário) De acordo com a Lei Estadual nº 869/1952 e suas
alterações posteriores (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais), assinale a alternativa
correta:
b) A transferência e a remoção por permuta serão processadas a pedido escrito de apenas um dos interessados
d) A reversão, que decorrerá de decisão administrativa ou sentença judiciária passada em julgado, é o ato pelo qual
o funcionário demitido reingressa no serviço público, com ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento
4) (IBFC - 2018 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciário) Leia abaixo algumas disposições da Lei Estadual
n° 869 de 1952 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais:
a) Carreira / Classe
b) Classe / Quadro
c) Conjunto / Quadro
d) Carreira / Função
e) Quadro / Classe
5) (FUNCAB - 2014 - SEPLAG-MG - Gestão Pública) Segundo a Lei n° 869 /1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos
Civis do Estado de Minas Gerais), o “aproveitamento” se dá quando:
a) o funcionário demitido, em razão de decisão judicial passada em julgado, reingressa no serviço público com
ressarcimento dos prejuízos decorrentes do afastamento.
c) o aposentado reingressa no serviço público, após verificação, em processo, de que não subsistem os motivos
determinantes da aposentadoria
d) concluído o estágio probatório do funcionário, após o período legal exigido de três anos.
6) (IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Socioeducativo) As decisões proferidas no processo administrativo
instaurado contra servidor público do Estado de Minas Gerais serão publicadas dentro do prazo de:
a) 10 (dez) dias.
b) 8 (oito) dias.
c) 5 (cinco) dias.
d) 3 (três) dias.
7) (IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Socioeducativo ) “Destina-se a indenizar o funcionário das
despesas de viagem e de nova instalação”. Essa finalidade, prevista no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
Estado de Minas Gerais, diz respeito:
a) À ajuda de custo.
b) Às diárias
c) Às gratificações.
d) Aos honorários.
a) Reintegração.
b) Promoção.
c) Acesso.
d) Nomeação.
9) (IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Socioeducativo) De acordo com o Estatuto dos Funcionários
Públicos do Estado de Minas Gerais, as atribuições de cada carreira são definidas em:
a) Portaria.
b) Lei específica.
c) Regulamento.
d) Instrução normativa.
10) (IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciária) O requerimento de revisão do processo
administrativo, previsto na Lei Estadual nº 869/1952, é dirigido:
a) À comissão revisora.
b) Ao Governador do Estado.
c) Ao Diretor de Departamento.
GABARITO
1) A
2) D
3) C
4) B
5) B
6) B
7) A
8) C
9) C
10) B
2) Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciária
De acordo com a Lei Estadual nº 11.404/1994, que contém normas de execução penal, o sentenciado analfabeto:
A
Não terá direito a receber correspondência.
B
Somente terá direito a receber ou escrever correspondência, desde que exista profssional habilitado no
estabelecimento para auxiliá-lo.
C
Deverá ter suas correspondências arquivadas, até que tenha concluído o ensino fundamental obrigatório.
D
Poderá solicitar que sua correspondência seja lida ou escrita por funcionário ou visitador indicado.
3) Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS-MG Prova: IBFC - 2014 - SEAP-MG - Agente de Segurança Penitenciária
Conforme dispõe a Lei nº 11.404/1994, o Patronato é instituído em cada comarca, através de:
A
Lei específca.
B
Decreto do Governador do Estado.
C
Portaria do Secretário de Defesa Social.
D
Portaria do Juiz da Execução Penal.
6) De acordo com a Lei Estadual nº 11.404/1994, que contém normas de execução penal, assinale a alternativa
correta:
7) Segundo a Lei Estadual nº 11.404/1994, que contém normas de execução penal, o tratamento penitenciário
realiza-se através do desenvolvimento de atividades relacionadas com: instrução, trabalho, religião, disciplina,
cultura, recreação e esporte, contato com o mundo exterior e relações com a família. Sobre a instrução, pode-se
afirmar, EXCETO:
a) o efetivo da classe normal não excederá 30 (trinta) alunos, e o da classe especial, 15 (quinze).
c) é permitido ao sentenciado participar de curso por correspondência, rádio e televisão, sem prejuízo da disciplina
e da segurança.
d) ao sentenciado será fornecido diploma ou certificado de conclusão de curso, que não mencionará sua condição
de sentenciado.
8) Conforme dispõe a Lei nº 11.404/1994, o trabalho é obrigatório para o sentenciado, ressalvado o repouso
semanal, de preferência no domingo. Além disso, sobre o trabalho, é INCORRETO afirmar o seguinte:
a) na contratação de obras e de serviços pela administração pública direta ou indireta do Estado serão reservados
para sentenciado até 10% (dez por cento) do total das vagas existentes;
c) a resistência ao trabalho ou a falta voluntária em sua execução constituem infração disciplinar, cuja punição será
anotada no prontuário do sentenciado;
9) Conforme dispõe a Lei nº 11.404/1994, que contém normas de execução penal, será estimulado o contato do
sentenciado com o mundo exterior pela prática das medidas de semiliberdade e pelo trabalho com pessoas da
sociedade, com o objetivo de conscientizá-lo de sua cidadania e de sua condição de parte da comunidade livre.
Sobre esse assunto, pode-se afirmar, EXCETO:
a) o sentenciado tem direito a manter relações familiares, incluindo visitas periódicas da família;
b) compete ao psicólogo da Unidade Prisional assistir e orientar o sentenciado em suas relações familiares;
c) o direito a manter relações familiares, incluindo visitas periódicas da família abrange relações oriundas de
casamento, união estável, união homoafetiva e parentesco;
d) a visita íntima poderá ser suspensa ou restringida, por tempo determinado, por ato motivado da autoridade
competente.
10) Após o curso de formação, Natália foi designada para unidade prisional dentro do estado de Minas Gerais. Sobre
os estabelecimentos prisionais, a Lei nº 11.404/1994 dispõe o seguinte:
b) o centro de reeducação do jovem adulto destina-se aos sentenciados de 18 (dezoito) a 25 (vinte e cinco) anos
de idade, em regime aberto e semi-aberto;
c) o sentenciado deverá cumprir, na cadeia local, pena em regime fechado ou semi-aberto, caso a penitenciária se
localize em área distante da residência de sua família;
d) o presídio e a cadeia pública se localizarão no meio rural, respectivamente, na capital e em sedes de comarca
com fácil acesso ao fórum local ou a varas criminais.
11) Sabe-se que a Lei nº 11.404/1994 regula a execução das medidas privativas de liberdade e restritivas de direito,
bem como a manutenção e a custódia do preso provisório. Entre outras disposições, pode-se afirmar que:
b) ao sentenciado é garantido o exercício de seus direitos civis, políticos, sociais e econômicos, inclusive os que
forem incompatíveis com a detenção ou com a condenação;
12) Henrique foi preso e descobriu que a Lei nº 11.404/1994 contém normas de execução penal. Dessa forma,
descobriu que o tratamento penitenciário realiza-se através do desenvolvimento de atividades relacionadas com
várias áreas. Sobre o assunto, pode-se afirmar o seguinte:
a) serão ministradas, nas penitenciárias, a instrução musical, educação física e a instrução cênica;
b) excetuam-se da obrigação de trabalhar os idosos, os que sofram enfermidade que os impossibilite para o trabalho
e a mulher antes e após o parto, nos termos da legislação trabalhista;
c) para os bem-estares físico e mental do sentenciado, serão organizadas, nos estabelecimentos penitenciários,
atividades culturais, recreativas e esportivas.
d) o sentenciado indicará cônjuge ou companheiro, para fins de registro e controle pelo estabelecimento prisional,
sem a necessidade de fornecer a documentação comprobatória do casamento, união estável ou união homoafetiva.
13) Segundo a Lei nº 11.404/1994 que contém normas de execução penal, são sanções disciplinares, EXECETO:
d) privação do uso da cantina, de autorização de saída e de atos de recreação por até dois meses.
14) Lorenna foi sentenciada e transferida para uma Unidade Prisional de Minas Gerais. Logo que chegou, foi
informada sobre as infrações disciplinares previstas na Lei nº 11.404/1994 que contém normas de execução penal.
Sobre o assunto, NÃO constitui uma infração disciplinar:
a) linguagem injuriosa;
15) Danielli é responsável pela custódia de sentenciados em uma Unidade Prisional de Minas Gerais e sabe que a
Lei nº 11.404/1994 que contém normas de execução penal trata dos meios de correção. Durante treinamento para
os novos colegas de trabalho, Danielli fez as seguintes afirmações sobre os meios de correção. Entre as afirmações
abaixo, assinale a INCORRETA:
a) é proibido o transporte de sentenciado em más condições de iluminação, ventilação ou em qualquer situação que
lhe imponha sofrimento físico;
b) na transferência de sentenciado do sexo feminino, a escolta será integrada por policial feminino;
c) a transferência do sentenciado será precedida de busca pessoal e exame médico, que informará sobre seu estado
físico e psíquico, bem como sobre suas condições de viajar;
d) o uso de algemas se limitará a alguns casos, entre eles durante qualquer movimentação do sentenciado dentro
da Unidade Prisional.
c) desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais, exclusive nas muralhas e
guaritas que compõem suas edificações;
12) Durante o curso de formação da Polícia Penal de Minas Gerais, Max recebeu diversas orientações sobre a carreira
de Agente de Segurança Penitenciário. Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA:
a) o Agente de Segurança Penitenciário fica autorizado a portar arma de fogo fornecida pela administração pública,
quando em serviço, exceto nas dependências internas do estabelecimento penal;
c) o cargo de Agente de Segurança Penitenciário será exercido em regime de dedicação exclusiva, podendo seu
ocupante ser convocado a qualquer momento, por necessidade do serviço;
d) a Gratificação de Agente de Segurança Penitenciário em Estabelecimento Penal – GAPEP – será incorporada, para
fins de aposentadoria, nos termos de lei complementar.
a) progressão;
b) promoção;
c) ingresso;
d) aposentadoria.
14) Gabriela pretende prestar o concurso da Polícia Penal de Minas Gerais e soube que existe lei estadual nº 14.695,
de 2003 que criou a carreira de Agente de Segurança Penitenciário. Sobre as etapas e o curso de formação, pode-
se afirmar o seguinte:
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a) os selecionados e inscritos no curso de formação técnico-profissional receberão uma bolsa no valor
correspondente 75% (setenta e cinco por cento) do vencimento básico relativo à faixa de vencimento 1 - grau A.
b) será reprovado no curso de formação técnico-profissional o candidato que não obtiver 70% (setenta por cento)
do aproveitamento total do curso ou for reprovado em três ou mais disciplinas.
c) não é requisito para a inscrição em processo seletivo para o provimento do cargo ser brasileiro;
d) o candidato comprovará o cumprimento dos requisitos para a inscrição em processo seletivo para o provimento
em cargo de Agente de Segurança Penitenciário no ato da posse.
15) Segundo a lei estadual nº 14.695, de 2003, pode-se afirmar sobre a progressão e promoção do Agente de
Segurança Penitenciário:
a) promoção é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo para o grau imediatamente subsequente do mesmo
nível da carreira a que pertencer;
b) progressão é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível subsequente, na carreira a que
pertence;
c) a progressão na carreira de Agente de Segurança Penitenciário se dará a cada 3 anos, desde que o servidor não
tenha sofrido punição disciplinar no período e satisfaça outros requisitos previstos na lei;
d) é requisito para a promoção ter recebido cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde
a sua promoção anterior, nos termos da legislação específica.
16) Thamara sempre foi respeitada pelo excelente trabalho que realiza como Policial Penal dentro da Unidade
Prisional. Por esse motivo, alcança resultados excelentes na avaliação de desempenho individual. São critérios da
avaliação de desempenho individual, segundo a lei estadual nº 14.695, de 2003, assinale a afirmativa INCORRETA:
a) presteza;
b) pontualidade;
17) Sobre a carreira de Agente de Segurança Penitenciário criada pela lei estadual nº 14.695, de 2003, assinale a
alternativa correta:
a) a jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente de Segurança Penitenciário é de oito horas;
b) a jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente de Segurança Penitenciário deverá ser cumprida em
escala de plantão, na forma de regulamento;
c) a comissão de avaliação de desempenho será presidida pelo policial penal mais antigo da Unidade Prisional;
d) O curso de formação para ingresso na carreira ocorrerá em horário integral, terá duração definida em regulamento
e grade curricular específica, na qual serão incluídos conteúdos relativos a noções de Direitos Humanos, Direito
Penal e de Direito Constitucional.
18) Jefferson está com a intenção de se inscrever no concurso da Polícia Penal de Minas Gerais e soube que existem
etapas sucessivas durante o concurso público. Conforme a lei estadual nº 14.695, de 2003, assinale a alternativa
que NÃO é contém uma etapa do concurso público:
a) exame médico;
d) entrevista.
19) Segundo a lei estadual nº 14.695, de 2003, as instruções reguladoras dos processos seletivos para a carreira
de Agente de Segurança Penitenciário serão publicadas em edital, que deverá especificar:
b) o número de vagas a serem preenchidas, para a correção da redação e prova de condicionamento físico;
c) os locais de prova;
20) Segundo a lei estadual nº 14.695, de 2003, são requisitos para a inscrição em processo seletivo para o
provimento em cargo de Agente de Segurança Penitenciário, EXCETO:
a) residir no Brasil;
QUESTÃO
11 C
12 B
13 D
14 D
15 D
16 D
17 A
18 D
19 A
20 A
a) o preso provisório e pessoa sob monitoração eletrônica, este último, apenas naquilo que couber;
c) o egresso;
2) O ReNP tem como objetivo, conforme parâmetros legais e metodológicos, regulamentar atividades desenvolvidas
no âmbito da SUAPI, bem como padronizar procedimentos da rotina diária das áreas de atendimento ao preso e
segurança das Unidades Prisionais subordinadas à Subsecretaria de Administração Prisional. De acordo com o ReNP,
assinale a alternativa correta:
d) Não aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança e ou monitoração eletrônica, no que
couber, o disposto no regulamento.
b) observar a higiene pessoal e o asseio da cela ou alojamento e área comuns da Unidade Prisional.
4) José foi preso e, durante a entrada na Unidade Prisional, foi informado sobre uma série de direitos que tinha
segundo o ReNP. Sobre os direitos do preso, assinale a alternativa correta:
c) constituem direitos do preso a saída diária da cela para banho de sol por no máximo 02 (duas) horas;
5) Desde a sua prisão, Jonas tem ótimo comportamento na Unidade Prisional e colabora com a disciplina e se dedica
ao trabalho e estudo. Dessa forma, o Diretor Geral da Unidade Prisional pretende conceder alguns benefícios ao
preso. Segundo o ReNP:
c) o Diretor Geral poderá conceder ao preso a frequência à prática de esporte fora do âmbito da Unidade Prisional;
a) na reincidência, em 03 (três) ou mais faltas médias, o Conselho Disciplinar apreciará e julgará a possibilidade de
aplicação de 01 (um) a 20 (vinte) dias de isolamento;
7) Durante o curso de formação da Polícia Penal de Minas Gerais, Júlia estudou sobre as sanções disciplinas que
poderiam ser aplicas aos presos segundo o ReNP. Sobre a aplicação das sanções disciplinares, pode-se afirmar que:
a) o isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a 45 (dias), mesmo na hipótese do RDD;
b) Apenas os isolamentos dos presos considerados perigosos deverão ser comunicados ao juiz competente;
c) será considerado reincidente o preso que tiver cometido a mesma falta no prazo de 12 (meses);
d) a inclusão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) é considerada uma sanção disciplinar grave.
9) Otávio cometeu um crime doloso que ocasionou subversão da ordem o da disciplina interna dentro da Unidade
Prisional. Segundo o ReNP, Otávio está sujeito, sem prejuízo da sanção penal, ao Regime Disciplinar Diferenciado
(RDD). São características do RDD:
b) visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de uma hora;
c) direito à saída da cela por 1 (uma) hora diária para banho de sol;
d) duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo da repetição da sanção por nova falta grave da
mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada.
b) são proibidos, como sanção disciplinares, os castigos corporais, clausura em cela escura, sanções coletivas, bem
como toda punição cruel, desumana, degradante e qualquer forma de tortura;
QUESTÃO
1 C
2 A
3 D
4 D
5 B
6 A
7 D
8 B
9 D
10 A