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CURITIBA
2023
ANDRÉ FELIPE FERREIRA MARTINS
RAPHAEL RIBAS CRAMER DE MORAES
- marca registrada
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 22
1.1 PROBLEMA ........................................................................................................ 23
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 23
1.2.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................... 23
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 24
1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 24
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 25
2.1 ESTABILIDADE DE TALUDES ........................................................................... 25
2.1.1 TALUDES CONSTRUÍDOS ............................................................................. 26
2.1.2 TALUDES NATURAIS ...................................................................................... 26
2.2 ESTABILIDADE DE TALUDES ........................................................................... 27
2.2.1 MUROS DE GRAVIDADE ................................................................................ 27
2.2.1.1 MURO DE GABIÃO ...................................................................................... 28
2.2.1.2 MURO DE ALVENARIA DE PEDRA E CONCRETO CICLÓPICO ............... 29
2.2.2 MURO DE FLEXÃO ......................................................................................... 31
2.2.3 SOLO GRAMPEADO ....................................................................................... 32
2.3 MODELOS DE ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDES ............................ 37
2.3.1 MÉTODO DE BISHOP ..................................................................................... 39
2.3.2 EMPUXOS DE TERRA E TENSÕES NO SOLO .............................................. 40
2.3.3 RESISTÊNCIA DO SOLO PELO CRITÉRIO DE MOHR COULOMB ............... 45
2.4 FUNDAÇÕES ...................................................................................................... 48
2.4.1 FUNDAÇÕES RASAS ...................................................................................... 49
2.4.1.1 SAPATA ISOLADA ....................................................................................... 49
2.4.1.2 RADIER ........................................................................................................ 50
2.4.2 FUNDAÇÕES PROFUNDAS ........................................................................... 51
2.4.2.1 ESTACAS PRÉ-MOLDADAS ....................................................................... 51
2.4.2.2 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA ................................................................... 52
2.4.2.3 TUBULÕES .................................................................................................. 53
2.5 MODELOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES ..................................................... 54
2.5.1 CAPACIDADE DE ESTACA PELO MÉTODO DE AOKI-VELLOSO ................ 54
2.5.2 CAPACIDADE DE ESTACA SOLICITADA À ESFORÇOS TRANSVERSAIS –
MÉTODO DE BROMS .............................................................................................. 56
2.6 MODELOS DE CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
SUBMETIDAS À FLEXÃO......................................................................................... 62
2.7 MODELOS DE CÁLCULO DE BLOCOS SOBRE ESTACAS.............................. 74
2.8 ENSAIOS LABORATORIAIS............................................................................... 77
2.8.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ....................................................................... 77
2.8.2 ÍNDICES FÍSICOS ........................................................................................... 80
2.8.2.1 ÍNDICE DE PLASTICIDADE DO SOLO ....................................................... 80
2.8.2.2 ÍNDICE DE PLASTICIDADE DO SOLO ....................................................... 81
2.8.2.3 LIMITE DE PLASTICIDADE ......................................................................... 83
2.8.2.4 ÍNDICE DE PLASTICIDADE ......................................................................... 84
2.8.3 ENSAIO DE CISALHAMENTO DO SOLO E OBTENÇÃO DE PARÂMETROS
DE RESISTÊNCIA .................................................................................................... 85
2.8.3.1 ÂNGULO DE ATRITO E INTERCEPTO COESIVO ...................................... 85
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 87
3.1 RETROANÁLISE ................................................................................................. 98
3.1.1 CÁLCULO DO MOMENTO MÁXIMO RESISTIDO PELA SEÇÃO ................... 99
3.2 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA .......................................... 102
3.2.1 ENSAIO DE PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO ..................................... 102
3.2.2 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA ................................................................ 104
3.2.3 PLASTICIDADE DO SOLO ............................................................................ 104
3.2.4 ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO ........................................................ 106
3.3 MODELO E PROPOSTA ESTRUTURAL .......................................................... 109
3.3.1 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES ........................................................... 110
3.3.2 CARREGAMENTO ATUANTE NOS PILARES .............................................. 110
3.4 SELEÇÃO ......................................................................................................... 111
3.4.1 BASE DE DADOS INICIAL............................................................................. 111
3.4.2 REMOÇÃO DE ESTUDOS DUPLICADOS E SEM ACESSO ........................ 111
3.4.3 REMOÇÃO DE ESTUDOS RSL E ESTRANGEIROS .................................... 112
3.4.4 FILTRAGEM DE ESTUDOS DE CASO.......................................................... 112
3.4.5 AVALIAÇÃO DOS ESTUDOS ........................................................................ 112
3.4.6 LEITURA INTEGRAL DOS ESTUDOS .......................................................... 113
3.5 ANÁLISE ........................................................................................................... 113
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................. 114
4.1 RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................. 118
4.1.1 FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO ........................................................... 122
4.1.2 FERRAMENTA KANBAN ............................................................................... 124
4.1.3 FERRAMENTA LAST PLANNER SYSTEM ................................................... 126
4.1.4 FERRAMENTA 5S ......................................................................................... 128
4.1.5 FERRAMENTA KAIZEN ................................................................................. 130
4.1.6 FERRAMENTA ANDON ................................................................................. 130
4.1.7 FERRAMENTA RELATÓRIO A3 .................................................................... 132
4.1.8 FERRAMENTA NÍVEL GERAL DE ATIVIDADES .......................................... 132
4.1.9 FERRAMENTA MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR .............................. 133
5 ANÁLISE E CONCLUSÃO .................................................................................. 133
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 133
6.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ..................................... 134
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 134
22
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DE LITERATURA
Os taludes naturais podem ser constituídos por solo residual e/ou coluvionar
e rocha. O solo residual é aquele que permanece no local onde foi formado, enquanto
o solo coluvionar é resultado do transporte de sedimentos pela ação da gravidade
acumulados no pé ou a pequenas distâncias de taludes mais íngremes (LACERDA &
SANDRONI, 1985). Quanto à forma, os taludes podem ter uma face plana ou
curvilínea (côncava ou convexa), o que influencia a ocorrência de fluxos de água
superficial preferenciais (GERSCOVICH, 2016). Os taludes naturais estão
constantemente sujeitos a problemas de instabilidade, uma vez que as forças
gravitacionais naturalmente os induzem para o desencadeamento de movimentos.
É bastante comum observar encostas que permaneceram estáveis por muitos
anos passarem por processos de movimentação. Isso ocorre quando outros fatores
alteram o estado de tensão da massa, gerando tensão cisalhantes que se igualam à
resistência ao cisalhamento do solo. A instabilidade das encostas é uma
consequência natural, devido a própria evolução delas. À medida que os processos
físico-químicos de alteração das rochas avançam, o material resultante torna-se
27
Onde, Svo está entre 0,60 e 1,00 m e sempre menor que S v. E Svn deve estar
entre 0,60 e 0,90 m e sempre menor que Sv.
Segundo Bruce et al. (1986, apud NGS, 2004) a relação entre o comprimento
do grampo e a altura do talude deve variar entre 50% e 80%. E outra relação é:
𝐶𝐿 (1)
0,6 > > 0,3
𝑆𝑣𝑆ℎ
Onde:
• C = comprimento do furo para inserção do grampo.
• L = comprimento do grampo.
• Sv = espaçamento vertical entre os grampos.
• Sh = espaçamento horizontal entre os grampos.
Segundo Lazarte et al. (2003, apud FRANCO, 2010) estas são estimativas
aceitáveis para a resistência ao cisalhamento no contato solo-grampo:
𝑇max (2)
𝑞𝑠 =
𝜋𝐷𝐿𝑎𝑛𝑐𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜
Onde:
• Tmax: força axial de tração máxima no grampo.
• D: diâmetro do furo.
• Lancorado : comprimento ancorado ou injetado do grampo.
𝐹𝑒 (3)
𝐹𝑡 =
𝐹𝑠. 𝛾𝑠
Onde:
• Ft – carga de trabalho do aço.
• Fe – carga de escoamento do aço.
• Fs – área de seção do aço.
• γs – coeficiente de minoração.
Desenvolvido por Bishop em 1955, este método assume que as forças entre as
fatias atuam horizontalmente (normal aos lados) e desconsidera as forças de
cisalhamento entre as fatias. A geometria da fatia e seu diagrama de corpo livre são
mostrados na FIGURA 2-12.
As forças normais e de cisalhamento na base são obtidas somando as forças
na direção vertical (Σ Fy = 0) e utilizando a resistência ao cisalhamento de Mohr-
Coulomb, em conjunto a definição do fator de segurança dada pela Equação (4). A
expressão para o fator de segurança é determinada pelo equilíbrio de momentos (Σ
My = 0) em torno do centro da cunha de ruptura (DAS, 2011).
Onde:
• ui – empuxo atuante no bloco.
• ci, φi – valores efetivos dos parâmetros do solo.
• Wi – peso do bloco.
• αi – inclinação do segmento.
• Bi – largura do bloco.
O solo é um sistema trifásico composto por sólidos, água e ar. Parte dos
esforços é transmitido pelos grãos, enquanto, dependendo das condições de
saturação, outra parte é transmitida pela água. Em solos secos, todos os esforços são
transmitidos pelo arcabouço sólido.
As tensões in situ têm origem no próprio peso do maciço, e sua determinação
pode ser bastante complexa em situações a topografia é irregular e o solo fortemente
heterogêneo. No entanto, quando a superfície do terreno e suas camadas, é horizontal
e há pouca variação nas propriedades do solo nesta direção, determinar as tensões
in situ é relativamente simples. Esta condição é nomeada geostática. (GERSCOVICH,
2012).
Na direção horizontal, as deformações se anulam devido à reação horizontal
de elementos adjacentes. Com a inexistência deste deslocamento horizontal, não são
41
(5)
𝜎𝑣 = 𝜎𝑧 𝑘0
(6)
𝑘𝑜 = 1 − sin 𝜑
Onde:
• σv – tensão total horizontal.
• σz – tensão total vertical.
• k0 – coeficiente de empuxo no repouso.
• φ – ângulo de atrito interno.
(7)
𝜎′𝑣 = 𝜎′𝑧 𝑘𝑎
Onde:
• σ’v – tensão efetiva horizontal.
• σ'z – tensão efetiva vertical.
• ka – coeficiente de empuxo ativo.
(8)
𝜎′𝑣 = 𝜎′𝑧 𝑘𝑝
Onde:
• σ’v – tensão efetiva horizontal.
• σ'z – tensão efetiva vertical.
• kp – coeficiente de empuxo ativo.
Os coeficientes de empuxo ativo e passivo das equações (7) e (8) podem ser
obtidas em função do ângulo de atrito pelas expressões:
𝜑 (9)
𝑘𝑎 = tan (45° − ) ²
2
𝜑 (10)
𝑘𝑝 = tan (45° + ) ²
2
44
ℎ
1 (11)
𝐸𝐴 = ∫ 𝜎ℎ 𝑑𝑧 = 𝐾𝑎 𝛾ℎ2 − 2𝑐ℎ√𝐾𝑎
0 2
Onde:
• c – coesão do solo.
• γ – peso específico do solo.
• ka – coeficiente de empuxo ativo.
• h – altura total do talude em contato com a estrutura de contenção.
4𝑐 (12)
𝑍𝑐𝑟 =
𝛾√𝐾𝑎
Onde:
• σ1 e σ3 são as tensões principais no plano.
• σn a tensão axial máxima gerada pelas tensões principais
• ka – coeficiente de empuxo ativo.
• τn a tensão cisalhante em função das tensões principais.
(15)
𝜏𝑓 = c + σ. tan φ
2.4 FUNDAÇÕES
2.4.1.2 RADIER
O radier é uma forma de fundação rasa que consiste em uma laje maciça de
concreto armado ou protendido, de acordo com a ABNT NBR 6122 (2010). Esse tipo
de fundação recebe a totalidade ou parte dos pilares da estrutura. O radier pode ter
uma espessura uniforme ou variável e pode incluir elementos de enrijecimento, como
vigas.
De acordo com Dória (2007), o radier é empregado quando o solo possui baixa
capacidade de carga, quando se deseja uniformizar os recalques da estrutura, quando
as áreas das sapatas se aproximam umas das outras ou quando a área das sapatas
é maior que a metade da área da construção.
A utilização do radier como elemento de fundação remonta a séculos atrás.
Alguns exemplos de edificações em Roma, Itália, mostram a utilização de 30 radier
desde 300 a.C Esse tipo de fundação foi necessário devido à predominância de solos
arenosos na região (Formigoni, 2009). Existem diferentes tipos de projetos de radier,
dependendo das necessidades e decisões do projetista. Os principais tipos são: radier
liso, radier com pedestais, radier nervurado e radier com caixão.
A norma NBR 6122 descreve esse tipo de estaca como de concreto moldada
in loco, executada mediante a introdução no terreno, por rotação, de um trado
helicoidal contínuo e de injeção de concreto pela própria haste central do trado,
simultaneamente a sua retirada. A armação sempre é colocada após a concretagem
da estaca.
Quando há escavação do solo segundo Velloso e Lopes (1997), o método de
execução das estacas hélice contínua envolve o uso de um trado em hélice de grande
comprimento, composto por chapas em espiral que se desenvolvem em torno de um
tubo central. Esse trado é equipado com garras na extremidade inferior para facilitar
o corte do terreno e possui uma tampa que impede a entrada de solo no tubo central
durante a escavação.
As estacas são executadas com máquinas perfuratrizes com trado contínuo
com comprimento variando de 17 a 24 m. A depender do torque da perfuratriz as
bitolas das estacas poderão variar de 25 a 125 cm (JOPPERT, 2007).
Para (Velloso e Lopes, 1997) à medida que a perfuração avança, o solo é
removido do trado e transporte para fora do furo por meio da hélice. Esse processo é
realizado de maneira contínua, sem contínua, até que a cota de projeto seja atingida.
Após a perfuração, a armadura é encaixada no interior do furo e o concreto é injetado,
preenchendo o espaço entre o tubo central e as paredes do furo. Ao final do processo,
obtém-se uma estaca com características de resistência e estabilidade adaptadas.
A execução das estacas hélice contínua apresenta algumas vantagens, como
a possibilidade de perfuração em diferentes tipos de solo, incluindo solos coesivos e
granulares (VELLOSO E LOPES, 1997). Além disso, o método é relativamente rápido
e barato, tendo os custos de mão de obra muito competitivos. Tendo como
desvantagem principal a perda excessiva de concreto, que pode chegar até 20%
(JOPPERT, 2007).
53
2.4.2.3 TUBULÕES
Para Velloso e Lopes (1997) conforme definido pela norma, os tubulões são
estruturas que possuem uma fase de execução em que o operário desce em seu
interior. Esse operário pode participar desde a escavação do fuste ou apenas da fase
de ampliação da base. Em alguns casos, o alargamento da base é realizado por
equipamento, e o operário participa apenas do preparo e limpeza da base para a
concretagem.
Ainda de acordo com os autores, os tubulões possuem sempre um fuste
cilíndrico, e a base pode ser alargada ou não. Os prolongamentos de base podem
terminar em uma forma circular ou "elíptica". Esses aumentos são realizados de
maneira que a forma final da base dispensa o uso de armadura. Para isso, é adotado
um ângulo de 60° em relação à horizontal. Outros fatores que determinam a forma da
base estão relacionados à estabilidade da escavação, como a quantidade que a base
pode se expandir lateralmente em relação ao fuste (denominado de "disparo" da base)
e a altura do alargamento, que não deve ultrapassar 2 metros (VELLOSO E
LOPES,1977).
Para (Velloso e Lopes, 1997) a execução dos tubulões pode exigir ou não o
uso de revestimento. Existem tubulões sem revestimento, em que a escavação é
realizada diretamente no solo, e tubos com revestimento, que podem ser revestidos
54
(16)
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝐴𝑏 𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡 + 𝑈 ∑ 𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 ∆𝑙
55
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑒 𝜏𝑐𝑜𝑛𝑒
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝐴𝑏 +𝑈∑ ∆𝑙 (17)
𝐹1 𝐹2
Adotando:
(18)
𝑞𝑐𝑜𝑛𝑒 = 𝑘𝑁
(19)
𝜏𝑐𝑜𝑛𝑒 = 𝛼𝑞𝑐𝑜𝑛𝑒 = 𝛼𝑘𝑁
Por fim:
Onde:
• A – área da seção transversal da estaca.
• k – coeficiente de resistência do solo.
• α – coeficiente de ajuste percentual.
• F1 – fator de ajuste da resistência de ponta.
• F2 – fator de ajuste da resistência lateral.
• U – área da superfície lateral do fuste da estaca.
• ∆l – intervalo de comprimento do fuste da estaca.
• Nspt – número de golpes registrado no ensaio de standart penetration test
(SPT).
Estacas Longas: O mecanismo de falha para uma estaca longa, quando uma
articulação plástica se forma no local do momento fletor máximo, é apresentado na
Figura 10(a). A falha ocorre quando o momento fletor máximo, calculado a partir da
Equação 13, é igual à resistência ao momento da seção da estaca.
59
4 𝑘ℎ ⋅ 𝐷 (21)
𝛽=√
4𝐸𝑝 ⋅ 𝐼𝑝
60
Onde:
• EI – rigidez da seção da estaca.
• k – coeficiente de reação horizontal do solo.
• D – diâmetro da estaca.
• L – comprimento da estaca.
O coeficiente de reação horizontal por sua vez pode ser determinado pela
equação de Vésic extraído de Poulos & Davis (1980).
1
0,65 𝐸𝑠 ⋅ 𝐷4 12 𝐸𝑠 (22)
𝑘ℎ = ⋅( ) ⋅
𝐷 𝐸𝑝 ⋅ 𝐼𝑝 1 − 𝜈2
Onde:
• Ep – módulo de elasticidade da estaca.
• Ip – momento de inércia da estaca.
• Es – módulo de elasticidade do solo.
• D – diâmetro da estaca.
• ν – coeficiente de Poisson.
O módulo secante do solo conforme Lambe & Whitman (1969), denotado por
𝐸𝑠 , é definido como a relação entre a variação do desvio da tensão normal e a
correspondente deformação axial, seguindo a equação a seguir:
61
• No domínio 2:
− o concreto não chegou ao seu encurtamento limite (𝜀𝑐𝑢 ), possuindo uma certa
reserva de capacidade resistente;
− o aço chegou ao seu alongamento máximo (10‰), esgotando sua capacidade
resistente;
− a viga ao ser submetida a um carregamento superior ao de projeto apresentará
fissuração intensa devido ao alongamento excessivo da armadura e do concreto
adjacente.
• No domínio 3:
− o concreto chegou ao seu encurtamento limite (𝜀𝑐𝑢 ), esgotando sua capacidade
resistente;
− o aço tem seu alongamento entre 𝜀𝑦𝑑 e 10‰, possuindo ainda uma reserva em sua
capacidade resistente;
− a viga ao ser submetida a um carregamento superior ao de projeto apresentará certa
fissuração devido ao alongamento considerável da armadura e do concreto adjacente.
• No domínio 4:
− o concreto pode ultrapassar seu encurtamento limite (𝜀𝑐𝑢 ), tendo esgotando sua
capacidade resistente completamente;
− o aço tem seu alongamento entre0‰ e 𝜀𝑦𝑑 , possuindo uma grande reserva em sua
capacidade resistente;
− a viga ao ser submetida a um carregamento superior ao de projeto não apresentará
fissuração tão intensa devido ao pequeno alongamento da armadura e do concreto
adjacente.
64
𝑥 (23)
𝛽𝑥 = ≤ 𝛽𝑥,𝑙𝑖𝑚
𝑑
(24)
𝛽𝑦 = 𝜁𝑐 𝛽𝑥
𝑧 (25)
𝛽𝑧 = = 1 − 0,5𝜁𝑐 𝛽𝑥
𝑑
66
É necessário garantir uma taxa de armadura mínima na seção para evitar que
a estrutura tenha comportamento frágil na ruptura, esta é definida pela norma e
fornece o momento mínimo de cálculo pelas equações:
(26)
𝑀𝑠𝑑,𝑚𝑖𝑛 = 0,8𝑊0 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑠𝑢𝑝
Onde:
• W0 – módulo de resistência da seção transversal.
• Fctk,sup – resistência característica superior do concreto à tração
𝐴𝑠 (27)
𝜌𝑚𝑖𝑛 = ≥ 0,15%
𝐴𝑐
2 𝑐𝑚
(29)
𝑎ℎ ≥ { Ø𝑙
1,2𝑑𝑚𝑎𝑥
2 𝑐𝑚
(30)
𝑎𝑣 ≥ { Ø𝑙
0,5𝑑𝑚𝑎𝑥
Onde:
• dmax – máximo diâmetro do agregado graúdo utilizado no concreto.
• Øl – diâmetro da barra longitudinal da armadura.
68
(32)
𝑑 = ℎ − 𝑐𝑛𝑜𝑚. − Ø𝑡 − 0,5Ø𝑙 − 𝑦𝑠
Conforma exposto por Argenta (2021), uma viga submetida à flexão simples
está sujeita a esforços provenientes de momentos fletores e forças cortantes. A
armadura, para satisfazer o equilíbrio interno da viga em relação aos momentos
fletores consiste na armadura longitudinal. No entanto, se faz necessário adotar um
procedimento de cálculo da resistência de vigas ao esforço cortante e a definição da
armadura transversal para 'costurar' as bielas de tração que ocorrem no interior da
viga fletida.
O comportamento real de elementos de concreto armado fletidos é algo
complexo e ainda não possui plena compreensão. Uma das teorias que se propõe a
abordar esse comportamento é a analogia de treliça de Mörch. Esta consiste em
assumir que os esforços de tração e compressão são resistidos por banzos fictícios
em forma de diagonais e montantes de tração e compressão.
De acordo com Bastos (2020) e conforme a NBR 6118, 1 item 22.7: “Blocos
são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas
de fundação, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao
definido para sapatas.”
O escopo deste documento irá limitar-se ao estudo de blocos sobre duas
estacas, metodologia proposta no estudo de caso e no projeto que será apresentado
posteriormente. Bastos (2020) afirma que no Brasil, os métodos predominantes para
calcular o dimensionamento de blocos sobre estacas são o "Método das Bielas"
(proposto por Blévot em 1967) e o Método CEB-70 (Comité Euro-International du
Béton – 1970). O Método das Bielas e o método CEB-70 são aplicados
exclusivamente para blocos rígidos. No caso de blocos flexíveis, aplicação de métodos
clássicos adequados para vigas ou lajes é utilizada.
O Método das Bielas propõe uma treliça como o modelo resistente no interior
do bloco. As forças que atuam nas “barras” comprimidas da treliça são resistidas pelo
concreto e os esforços de tração são resistidos pela armadura de aço.
𝑑
tan 𝛼 = 𝑒 𝑎 (33)
𝑝
2− 4
Desta forma é possível calcular a altura útil d para o intervalo ideal de α. Deve-
se atentar em garantir a altura necessária para a ancoragem da espera do pilar no
bolo, ou vice-versa. Este critério é verificado pela formulação:
(34)
ℎ = 𝑑 = 𝑑′
76
5 𝑐𝑚
(35)
𝑑´ ≥ 0,5 {√𝜋
Ø
10 𝑒𝑠𝑡.
• No pilar:
𝑁𝑑 (36)
𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 =
𝐴𝑝 ∙ sin² 𝛼
• Na estaca:
𝑁𝑑 (37)
𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑒𝑠𝑡. =
2𝐴𝑐 ∙ sin² 𝛼
Onde:
(39)
𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑙𝑖𝑚,𝑝𝑖𝑙. = 𝜎𝑐𝑑,𝑏,𝑙𝑖𝑚,𝑒𝑠𝑡. = 1,4𝐾𝑅 𝑓𝑐𝑑
𝜌𝑠 − 𝜌𝑤 (43)
𝜈= 𝐷²
18𝜂
78
Onde:
• ν - velocidade.
• ρs - massa específica das partículas de solo.
• ρw - massa específica da água.
• η - viscosidade da água.
• D - diâmetro das partículas do solo.
Considerando:
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐿 (44)
𝜈= =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡
(45)
ρs = Gs ∗ ρw
1800𝜇 𝑧 (47)
𝑑 =√ √
𝜌𝑠 − 𝜌𝑚𝑑 𝑡
Onde:
• d é o diâmetro máximo das partículas, expresso em milímetros;
• μ é o coefciente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio,
em g x s/cm2;
• z é a altura de queda das partículas, com resolução de 0,1 cm,
correspondente à leitura do densímetro, expressa em centímetros segundo o
anexo A da referida norma.
• t é o tempo de sedimentação, expresso em segundos;
• ρs é a massa específca dos grãos do solo, determinada de acordo com o
Anexo B da ABNT NBR 6458:2016, expressa em gramas por centímetro
cúbico;
79
Fisicamente, quando o solo tem um teor de umidade muito alto ele se comporta
como um fluído, se tem um teor de umidade muito baixo ele se comporta como um
sólido. Sendo assim, em uma base arbitrária e para diferentes teores de umidade o
solo pode ser dividido em quatro estados: sólido, semissólido, plástico e líquido (DAS,
2011).
Segundo Das (2011) quando atingido o teor de umidade em que o solo está na
iminência de passar do estado sólido ao estado semissólido, esse valor é o LC (limite
de contração). Com teor de umidade na iminência de passar do estado semissólido
para o estado plástico, este é o LP (limite de plasticidade). E quando o solo está
prestes a se tornar um fluído devido ao aumento do seu teor de umidade, este limite
é conhecido com o LL (limite de liquidez).
3 METODOLOGIA
Com base nestes relatórios, foi realizado um projeto estrutural por uma empresa
que, por motivos de confidencialidade, será referida como EMPRESA ESTRUTURAL.
COLETA DE
OBTENÇÃO DO PROJETO RETROANÁLISE E AMOSTRAS E
E DA ESTIMATIVA DE ENSAIOS DE
DEMANDA/NECESSIDADE PARÂMETROS CARACTERIZAÇÃO E
RESISTÊNCIA
PROPOSTA DE
SOLUÇÃO APRESENTAÇÃO
ESTRUTURAL E DOS RESULTADOS
DIMENSIONAMENTO
COLOCAR IMAGENS
3.1 RETROANÁLISE
𝜂𝑐 = 0,85;
𝜁𝑐 = 0,8;
𝑓𝑐𝑑 = 1,786 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 (𝑓𝑐𝑘 25𝑀𝑃𝑎);
𝑓𝑦𝑑 = 43,478 𝑘𝑁/𝑐𝑚2 (𝑎ç𝑜 𝐶𝐴 − 50);
99
𝐸𝑠 = 21000 𝑘𝑁/𝑐𝑚²;
bw = 25 cm;
h = 45 𝑐𝑚;
ys = 1,95 𝑐𝑚;
d = 39,12 𝑐𝑚;
d’ = 3,755𝑐𝑚;
As,ef = 16,085 𝑐𝑚2 (8 Ø 16𝑚𝑚);
A’s,ef = 3,682 𝑐𝑚2 (3 Ø 12,5𝑚𝑚);
𝛽s = 𝛽’s = 1 (adotado);
𝑓𝑦𝑑
𝛽𝑥 = (𝐴 𝛽 − 𝐴′𝑠,𝑒𝑓 𝛽′𝑠 ) = 0,454
𝜂𝑐 𝜁𝑐 𝛽𝑠 𝑏𝑤 𝑓𝑐𝑑 𝑑 𝑠,𝑒𝑓 𝑠
𝑀𝑠𝑑
𝑀𝑠𝑘 = = 123,316 𝑘𝑁𝑚
𝛾𝑐
4𝑐
𝑍𝑐𝑟 =
𝛾√𝐾𝑎
passante pela peneira de 2,0 mm até a peneira de 0,075 mm. Para ambas as faixas
granulométricas foram obtidas as umidades higroscópicas.
Então foi realizado o ensaio de sedimentação. Inicialmente o material passante
pela peneira de 0,075 mm foi inserido no béquer juntamente com defloculante, agitado
de modo que todo o material foi imerso e mantido em repouso por 24h. Posteriormente
o material esteve no dispersor por 15min. Por fim o material foi inserido na proveta,
adicionado água até que atingido o traço de 1000 cm³, agitado por 1min e então dado
início a sedimentação, sendo tomadas as leituras de densidade e temperatura para
os tempos de 0,5min, 1min, 2min, 4min, 8min, 15min, 30min, 1h, 2h, 4h, 8h e 24h.
atingiu o número de golpes igual a 25 para fechar a parte inferior da ranhura com
comprimento de 13 mm, e quando ajustada a reta de fluidez, confirmou-se o valor do
teor de umidade para o número de golpes de 25 como obtido para a amostra em
específico. Como demonstrado no gráfico a seguir, o limite de liquidez do solo é de
38%.
De tal modo que a coesão efetiva do solo é de 13,38 kPa e o ângulo de atrito
interno efetivo de 20,25°.
𝛾𝑠𝑎𝑡
𝑐 ′ = 13,38 𝑘𝑃𝑎
𝜑 ′ = 20,25°
𝑞 = 𝜎′𝑣 ⋅ 𝑏
𝑞 = (𝐾𝑎 ⋅ 𝛾ℎ − 2𝑐√𝐾𝑎) ⋅ 𝑏
𝜙
𝐾𝑎 = tan2 (45 − )
2
𝐾𝑎 = 0,4858
𝑞 = (0,4858 × 19,11 × 4,5 − 2 × 13,38 × √0,4858) = 46,249 𝑘𝑁/𝑚
111
3.4 SELEÇÃO
REMOÇÃO DE
REMOÇÃO DE
BASE DE DADOS ESTUDOS
ESTUDOS RSL E
INICIAL DUPLICADOS/SEM
ESTRANGEIROS
ACESSO
2021 57
2022 61
Total 154
Ano ESTUDOS
2020 33
112
2021 47
2022 54
Total 134
Ano ESTUDOS
2020 16
2021 37
2022 40
Total 93
Ano ESTUDOS
2020 13
2021 37
2022 35
Total 85
Ano ESTUDOS
2020 7
2021 19
2022 18
Total 44
3.5 ANÁLISE
Ano ESTUDOS
2020 5
2021 5
2022 9
Total 19
Metodologia
180
160 154
140 134
120
100 93
85
80
60
44
40
19
20
0
BASE DE DADOS REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE RSL E FILTRAGEM DE LEITURA INTEGRAL DOS ANÁLISE
INICIAL DUPLICADOS E SEM ESTRANGEIROS ESTUDOS DE CASO ESTUDOS
ACESSO
Linha de Balanço
2 SANTANA et al. (2022)
Relatório A3
115
5S
Kaizen
4 MARTINS et al. (2022) Kanban
Last Planner System
Linha de Balanço
5S
Kaizen
5 SILVA et al. (2022)
Kanban
Linha de Balanço
Kanban
6 ANDRADE (2022)
Last Planner System
5S
8 CASTEDO (2022) Last Planner System
Nível Geral de Atividades
Kanban
9 MIRANDA (2022)
Linha de Balanço
Andon
10 ALMEIDA e SILVA (2021) Kanban
Linha de Balanço
Kanban
11 JUNIOR et al. (2021)
Andon
Kanban
12 AMORIM et al. (2021) Last Planner System
Linha de Balanço
117
5S
Andon
Kaizen
13 SANTOS (2021) Kanban
Last Planner System
Linha de Balanço
Mapeamento de Fluxo de Valor
Kanban
15 LUCENA (2020)
Kaizen
Linha de Balanço
16 GREGOLIS (2020) Last Planner System
Mapeamento do Fluxo de Valor
5S
Last Planner System
17 CONTRERAS (2020)
Linha de Balanço
Nível Geral de Atividades
118
Linha de Balanço
18 MOELLER (2020)
Last Planner System
Andon
19 MORAIS et al. (2020) Kanban
Linha de Balanço
PRÁTICAS E
CITAÇÕES AUTORES
FERRAMENTAS
SANTANA et al. (2022), MARTINS et al. (2022), SILVA et al. (2022),
ALVES (2022), MIRANDA (2022), ALMEIDA e SILVA (2021), AMORIM
Linha de Balanço 13
et al. (2021), SANTOS (2021), VIEIRA (2021), GREGOLIS (2020),
CONTRERAS (2020), MOELLER (2020) e MORAIS et al. (2020)
CITAÇÕES
MFV
NGA 4%
4%
Relatório A3
4%
Linha de Balanço
25%
Andon
8%
Kaizen
8%
5S
9%
Kanban
21%
Last Planner
17%
50 47
40
33
30
20
10
0
2020 2021 2022
UNIVATES 1
Poli-Integra - USP 1
4.1.4 FERRAMENTA 5S
5 ANÁLISE E CONCLUSÃO
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
134
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