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1 – Configuração mínima do sistema............................................................

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2 – Iniciando o SISNAT.................................................................................. 3
2.1 – Criando um Novo Modelo.................................................................. 5
2.2 – Edição do Modelo já criado............................................................... 11
2.3 – Edição da Categoria de Árvores para o Modelo já criado................. 14
3 – Cadastros................................................................................................. 15
3.2 – Cadastro de Árvores.......................................................................... 15
3.2.1 – Importação de Planilha de Espécies............................................ 15
3.2.2 – Edição de Espécies....................................................................... 17
3.3 – Cadastro de Profissional................................................................... 19
3.4 – Cadastro de Equações....................................................................... 21
3.4.1 – Cadastro de Modelo de Equações................................................ 21
3.4.2 – Cadastro de Equações.................................................................. 22
4 – Criação de Projetos.................................................................................. 23
4.1 – Cadastros.......................................................................................... 27
4.1.2 – Modelo Simples............................................................................ 27
4.1.2.1 - Cadastro de Fragmento........................................................... 27
4.1.1.3 – Cadastro de Parcelas - Árvores............................................... 28
4.2 – Ferramentas...................................................................................... 29
4.2.1 – Importação de Árvores - Parcelas............................................... 29
4.2.2 – Vinculando Equações por Espécies.............................................. 35
4.2.3 – Importador de entidades............................................................. 37
4.3 - Processamentos................................................................................ 39
4.3.1 – Análise de Estrutura .................................................................... 39
4.3.2 – Análise de Estrutura de Regeneração.......................................... 43
4.3.3 – Inventário Classes Diamétricas/Espécies.................................... 45
4.3.4 – Inventário Classes Diamétricas/Parcela..................................... 54
3. Considerações Finais................................................................................. 59
Índice

Manual de Utilização do SISNAT (Sistema de Inventário e Manejo para


Floresta Nativa)
De maneira geral, o Manejo Florestal está centrado no conceito da utilização de forma
sensata e sustentada dos recursos florestais, de modo que as gerações futuras possam usufruir
pelo menos os mesmos benefícios da geração presente. Esta terminologia pode ser abordada
segundo dois enfoques. Manejo Florestal é visto como uma prática em que o objetivo maior é
aumentar a qualidade do produto final, sua dimensão e se possível a sua quantidade, observando
em todas as fases a viabilidade sócio-econômica e ambiental do processo produtivo. Um segundo
enfoque, considera Manejo Florestal como um processo de tomada de decisão. Neste contexto o
profissional florestal necessita ter uma visão global de planejamento florestal, utilizando-se para tal,
modelos matemáticos que possibilitem a previsão da produção, assim como gerenciar toda esta
gama de informações através de planos de manejos em que a otimização seja a tônica do
processo.

Naturalmente que, seja em florestas homogêneas, seja em vegetação nativa o manejador


florestal deve balizar suas decisões em informações biológicas, econômicas, sociais, ambientais e
de mercado, de modo a propiciar que a sustentabilidade desta prática, perpetue a atividade
florestal no local onde o empreendimento estiver sendo executado.

Os princípios que norteiam o manejo florestal são a conservação dos recursos naturais; a
conservação da estrutura da floresta e de suas funções; a manutenção da diversidade biológica; e
o desenvolvimento sócio-econômico da região. Já os fundamentos técnicos são o levantamento
criterioso dos recursos disponíveis a fim de assegurar a confiabilidade das informações pertinentes;
a caracterização da estrutura e do sítio florestal; a identificação, análise e controle dos impactos
ambientais, atendendo à legislação pertinente; a viabilidade técnico-econômica e análise das
conseqüências sociais; os procedimentos de exploração florestal que minimizem os danos sobre o
ecossistema; a existência de estoque remanescente do recurso que garanta a produção sustentada
da floresta; a adoção de sistema silvicultural adequado; e o uso de técnicas apropriadas de plantio,
sempre que necessário.

Dentre as principais funções em implementação no SISNAT, destaca-se o mapeamento e


planejamento das áreas de trabalho; o processamento do inventário a partir de diferentes
procedimentos de amostragem; as análises da vegetação pelos mais importantes índices existentes,
as análises de regressão de modelos lineares e não lineares disponíveis no próprio software, a
definição das árvores remanescentes e removidas utilizando o conceito de floresta balanceada; o
planejamento da exploração, possibilitando a delimitação da rede de estradas, ramais de arraste e
pátios de estocagem nos mapas; o monitoramento do desenvolvimento das florestas a partir das
parcelas permanentes e de regeneração natural; e a definição da viabilidade econômica dos planos;
entre outras.

1 – Configuração mínima do sistema

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O computador que será usado para visualização, consulta e impressão dos mapas deve
apresentar a seguinte configuração mínima recomendada:

- Aparelho leitor de DVD.


- Processador Intel Pentium ou Intel Xeon.
- Velocidade da CPU de 800MHz.
- 512MB de memória RAM.
- Configuração de vídeo: superior à 256 cores.
- Sistema operacional Windows NT SP6a, 2000 ou XP.
- Placa de Vídeo de 64MB com suporte à Open GL 1.1 ou superior.
- Espaço disponível em disco rígido de 225MB recomendado para instalação.
- Espaço disponível em disco rígido para cópia dos arquivos de dados (variável conforme a núcleo
de interesse).
- Instalar o ArcReader® presente neste DVD, caso não tenha ainda instalado em seu computador.

2 – Iniciando o SISNAT

Clicando-se no ícone , localizado na área de trabalho, abre-se a janela onde será


colocado o usuário e a sua senha (Figura 1). Após esta etapa, a primeira tela que se abre é a de
Assistente de Modelos. Modelo é um agente configurador que disponibilizará funcionalidade no
sistema conforme a escolha e o perfil do usuário. Nesta tela define-se qual tipo de modelo será
criado para o processamento ou escolhe-se um já existente que estará disponível em Abrir Modelo
existente (Figura 2). Modelo Simples é escolhido quando o processamento será feito para um
fragmento ou mata baseado em uma medição. Já o Modelo Hierárquico será utilizado para
empresas, principalmente, que contenha uma estrutura de manejo mais complexa, ale de medições
periódicas em suas unidades de trabalho para monitoramento da flora.

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FIGURA 1 – Janela de entrada do Usuário e sua Senha

FIGURA 2 – Janela das opções de inicialização.

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2.1 – Criando um Novo Modelo

Após a escolha do modelo adequado, clica-se em , seguindo para a Etapa 1


do cadastro do Modelo (Figura 3).

FIGURA 3 – Etapa 1 do cadastramento de Modelos.

O Código do projeto e a descrição deve ser feita no intuito de auxiliá-lo a identificar este
Modelo em uma nova abertura do programa.
Seleciona-se um dos tipos de processos de amostragem conforme a realização dos
trabalhos no campo, sendo:
- parcelas amostrais;
- parcelas amostrais + subparcelas  Quando é feito um inventário da regeneração natural
também;
- censo árvores (transectos)  Quando todos os indivíduos do fragmento são mensurados;
- censo árvores (transectos) + parcelas de monitoramento  Idem ao anterior, contendo
parcelas para o acompanhamento da regeneração natural.

Na Etapa 2, o(s) grupo(s) de variáveis deverá(ao) ser(em) marcado(s) para obtenção dos
resultados, de acordo com os dados coletados do inventário (Figura 4).

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FIGURA 4 – Etapa 2 do cadastramento de Modelos.

Na aba Grupo de Espécies deverá ser selecionado um grupo já existente ou cadastrado um


novo. Este Grupo de Espécies conterá o código, a descrição científica e a descrição vulgar de cada
espécie encontrada no inventário. Nesta etapa somente será cadastrada o nome do grupo de
espécies.

A Etapa 3 é o cadastro de categorias das árvores (Figura 5). Existem duas alternativas,
sendo a primeira GENÉRICA, onde todas as espécies terão o mesmo uso e a segunda opção é
quando espécies/indivíduos têm usos diferentes. Para o segundo caso, é necessário definir cada
categoria e seu respectivo código, de acordo com o uso e com o que foi constatado em campo.

Na Etapa 4 defini-se como está armazenada a base de dados, ou seja, se está como
circunferência (CAP) ou diâmetro (DAP). Existe ainda um teste de consistência para identificar
possíveis erros que possam ocorrer na digitação dos dados coletados, dessa forma, deve-se
estabelecer dimensões máximas e mínimas de diâmetro e altura que captem esses erros. No
exemplo apresentado, o CAP mínimo foi de 1cm e máximo de 350cm, já os limites para a altura
foram de 1,50m como mínimo e de 30m para o máximo (Figura 6).

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FIGURA 5 – Etapa 3 do cadastramento de Modelos.

FIGURA 6 – Etapa 4 do cadastramento de Modelos.

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Na Etapa 5 seleciona-se o ícone que define como as parcelas estão distribuídas na área. A
figura 7 mostra as possibilidades de escolha dos tipos de parcelas.

FIGURA 7 – Etapa 5 do cadastramento de Modelos.

Na Etapa 6 deverá ser selecionado a alternativa que representa a forma da parcela, bem
como definir suas dimensões (Figura 8). Caso haja mais de uma dimensão de parcela deve-se
colocar os valores da maioria (A frente será mostrado como fazer a modificação das dimensões das
outras parcelas).

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FIGURA 8 – Etapa 6 do cadastramento de Modelos.

Por último, a tela da Etapa Final mostrará todo o cadastro feito para o Modelo (Figura 9).

Caso esteja correto é só clicar em seguindo para a página inicial do programa com
o modelo cadastrado indicado na barra a esquerda no canto superior.

FIGURA 9 – Etapa Final do cadastramento de Modelos.

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Após concluído esta operação aparecerá a janela principal do programa com o Modelo
criado no canto superior a esquerda (Figura 10).

FIGURA 10 – Janela principal do programa mostrando o Modelo criado no canto esquerdo superior.

Na próxima vez que o programa for acessado o usuário poderá escolher a opção de abrir
este Modelo, pois estará disponível em “Abrir Modelo Existente” como mostrado na figura 11.

FIGURA 11 – Janela de abertura de Modelos.

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2.2 – Edição do Modelo já criado

Com o Modelo concluído, a forma de edição é na Barra de Menus, dentro de ‘Cadastro’ no


item ‘Modelo de Projetos’, o ícone ‘Modelo de Projetos’, indicado na figura 12a ou clicando no nome
do Modelo que se deseja editar e disponibilizando o ícone de edição de Modelo (Figura 12b).

FIGURA 12 – Formas de abrir a janela de edição de Modelos.

Com a abertura da janela de edição de Modelos alguns ícones da Barra de Função ficam
disponíveis e são descritos a seguir pois serão usados em todas as etapas de cadastro.

 abre a lista de itens cadastrados.

 desloca para o primeiro item da lista,

 desloca para o último item da lista,

 desloca para o item anterior,

 desloca para o próximo item,

 para abrir um novo registro

 para salvar as alterações feitas,

 para excluir.

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A primeira aba é para a edição dos valores das medições (Figura 13).

FIGURA 13 – Janela de edição de Modelos destacando a primeira aba de edição.

Na segunda aba, editora-se os valores/dimensões das parcelas (Figura 14).

FIGURA 14 – Janela de edição de Modelos destacando a segunda aba de edição.

A terceira e quarta abas não estão disponíveis para editoração das subparcelas e UPA,
respectivamente, pois o Modelo do exemplo não contempla estas alternativas.

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Na quinta aba o tipo de parcela define a forma utilizada no inventário (Figura 15).

FIGURA 15 – Janela de edição de Modelos destacando a quinta aba de edição.

Na última aba refere-se ao grupo de variáveis (Figura 16), onde poderá ser marcado ou
desmarcado variáveis que serão processadas.

FIGURA 16 – Janela de edição de Modelos destacando a última aba de edição.

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Antes de finalizar esta janela, tendo feito alguma alteração, não deve-se esquecer de clicar

em para que não seja perdida estas alterações.

2.3 – Edição da Categoria de Árvores para o Modelo já criado

No item “Categorias de Árvores para Modelo” é utilizado se houver mais de uma finalidade
para cada espécie/indivíduo, como por exemplo, genérica (onde o uso da madeira não está
definido) ou carvão, celulose, serraria, laminação etc. No entanto, a planilha que será importada do
Excel terá que apresentar essa descrição para cada indivíduo. O exemplo mostra na figura 17
somente a categoria Genérica como cadastrado inicialmente.

FIGURA 17 – Abertura da janela de edição das Categorias de Árvores.

Caso não tenha finalidade específica da madeira seleciona-se o item genérica e será
processado normalmente.

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3 – Cadastros

3.2 – Cadastro de Árvores

3.2.1 – Importação de Planilha de Espécies

O nome do Grupo de Espécies já cadastrado na criação do Modelo não tem informação das
espécies. Portanto, pelo caminho indicado na figura 19, é necessário que se faça a importação da
planilha que contenha estas informações. Essa importação é feita na Barra de Menus> Cadastro>
Árvores > Importar Planilhas de Espécies.

FIGURA 19 – Link para abrir a janela de importação de espécies.

Esta Lista de Espécies deve estar digitada no Excel contendo uma coluna de código e uma
do nome científico. Não há necessidade de outras colunas como é mostrado na figura 20 do
exemplo. Alguns pontos devem ser considerados na criação desta planilha: a) os códigos devem ser
numéricos e não podem se repetir; b) os nomes científicos também não podem se repetir; e c) não
pode existir células vazias.

FIGURA 20 – Planilha do Excel mostrando o conteúdo utilizado para a sua importação.

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Após clicar no item mostrado na figura 19, aparecerá a janela de importação das espécies
(Figura 21). Nela contem o campo de seleção do grupo de espécies que receberá os dados
importados, o ícone de busca da planilha do Excel, a tabela de vínculos onde será relacionado as
colunas correspondentes entre o programa e o Excel (Exemplo: para o programa a coluna dos
códigos se chama ‘Cód. Espécie’e para o arquivo do Excel está escrito ‘Cod Sp’) e um campo que
mostrará as espécies importadas.

FIGURA 21 – Janela de importação de espécies, mostrando o grupo selecionado para importação e


selecionando o caminho onde está a planilha do Excel contendo os dados das espécies.

Após mostrar o caminho da planilha deve-se vincular cada coluna da planilha aos campos
do SISNAT (Figura 22). Na área da ‘Desc. Comum’ pode ser vinculado a mesma coluna do nome
científico ou outra qualquer que seja desejada.

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FIGURA 22 – Janela de importação de espécies mostrando o vínculo da planilha do programa com a
do Excel.

3.2.2 – Edição de Espécies

Após vinculado todos os pontos necessários importa-se a planilha. Caso seja necessário
fazer alguma modificação como trocar, corrigir, alterar o código das espécies ou até mesmo
acrescentar ou excluir alguma espécie, todas essas edições são feitas através do caminho mostrado
na figura 23.

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FIGURA 23 – Indicação da abertura da janela de edição de espécies.

Na janela que se abri, clicando-se no ícone da prancheta que se encontra a direita no alto e
selecionando-se uma espécie, poderá ser feita qualquer modificação desejada. Após a modificação,
se confirmada, deve-se salvar a mesma clicando-se em F12 ou no ícone do disquete que se
encontra na Barra de Funções.

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FIGURA 24 – Janela de edição das espécies importadas para o Grupo de Espécies.

3.3 – Cadastro de Profissional

O tipo de profissional é outro cadastro que deve ser feito. O Tipo de Profissional
“Engenheiro Florestal” já está cadastrado no programa. Para se cadastrar outro Tipo de Profissional
deve-se seguir o caminho indicado na figura 25. Caso queira cadastrar apenas o Profissional,
segue-se o exemplo da figura 26.

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FIGURA 25 – Caminho e janela de edição e criação do Tipo de Profissional.

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Os profissionais que tiverem acesso ao programa poderão ser cadastrados.

FIGURA 26 – Caminho e janela de edição e criação do Profissional.

É o mesmo procedimento descrito acima para acrescentar novos registros e também fazer
a exclusão ou modificações.

3.4 – Cadastro de Equações

3.4.1 – Cadastro de Modelo de Equações

Modelos de Equações consistem em testar hipóteses entre a variável dependente e uma ou


mais variáveis independentes. Sendo Assim, primeiramente o(s) modelo(s) deverá(ao) ser(em)
cadastrado(s) (Figura 27) e posteriormente a(s) equação(ões), ou seja, os valores dos parâmetros
dos modelos ajustados serão substituídos (Figura 28).

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FIGURA 27 – Caminho e janela de edição e criação de Modelos de Equações.

De acordo com a figura 27 cada modelo terá um código, uma descrição e na janela
“Modelo” aparecerá a formulação do mesmo.

3.4.2 – Cadastro de Equações

Cada Modelo criado anteriormente pode conter várias equações alterando apenas os
parâmetros. As equações de volume, peso seco, altura do fuste, número de moirões etc. deverão
ser cadastradas, uma vez que, seja necessário estas informações.

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FIGURA 28 – Caminho e janela de edição e criação de Equações.

4 – Criação de Projetos

Com todos os cadastros feitos o próximo passo será cadastrar os projetos dentro do
Modelo. Os projetos contem as informações dos fragmentos e medições. Para sua criação, clica-se
no Modelo cadastrado disponibilizando o ícone de criação de Projetos abrindo a primeira janela
(Figura 29).

FIGURA 29 – Indicação do ícone de criação de projetos.

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Deve-se preencher o código e a descrição da Etapa 1 da criação do projeto, sendo as
alternativas com * são facultativas (Figura 30), assim como as outra abas.

FIGURA 30 – Etapa 1 do cadastramento de Projetos.

A Etapa 2 pede que se relacione este projeto a um profissional. Caso este profissional não
tenha sido cadastrado anteriormente, este poderá ser feito nesta Etapa como mostra a figura 31.

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FIGURA 31 – Etapa 2 do cadastramento de Projetos – Profissional responsável.

Na Etapa 3 faz-se o vínculo deste projeto, onde contem as medições, a uma UT já


cadastrada. Para o Modelo simples esta etapa não é necessária (Figura 32).

FIGURA 32 – Etapa 3 do cadastramento de Projetos – Vínculo do projeto à UT.

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A Etapa 4 é a etapa final que mostra todos os cadastros feitos nas etapas anteriores
(Figura 33).

FIGURA 33 – Etapa 4 do cadastramento de Projetos – Conclusão.

Com o Projeto criado temos quatro atributos: Cadastros, Ferramentas, Processamento e


Configuração para um projeto criado no Modelo Simples (Figura 34b) e as mesmas seqüências mais
UTs para o criado no Modelo Hierárquico (Figura 34a).

FIGURA 34 – Janela principal do programa mostrando os projetos hierárquico e simples criados


com os seus atributos.

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4.1 – Cadastros

4.1.2 – Modelo Simples

4.1.2.1 - Cadastro de Fragmento

Dentro do projeto é necessário o cadastro do(s) fragmento(s). Esse cadastro será feito da
mesma maneira já descrita anteriormente. O campo da área efetiva do fragmento também deve
ser cadastrado (Figura 39) e representa a área do fragmento que será manejada.

FIGURA 39 – Cadastro do fragmento para o Modelo Simples.

Na segunda aba faz-se a modificação da área das parcelas do fragmento (Figura 40),
porém isto é feito depois da sua importação que será mostrado no item 4.2.1. Neste caso, todas as
parcelas receberão a nova dimensão e é importante ressaltar que caso haja alguma parcela com
área diferente das demais é só voltar no cadastro de parcelas e fazer a edição, alterando essa área.

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FIGURA 40 – Campo para alteração das dimensões das parcelas do fragmento.

4.1.1.3 – Cadastro de Parcelas - Árvores

Não é necessário o cadastro de parcelas e de árvores, pois será feito automático, descrito
no item 4.2 (Importação dos Dados). Este item somente será acessado se houver alguma
modificação nas dimensões de alguma parcela (Figura 37) ou em alguma árvore (Figura 38).

FIGURA 37 – Janela de modificações nas dimensões das parcelas da UT do projeto.

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FIGURA 38 – Janela de modificações nas informações dos indivíduos da UT do projeto.

4.2 – Ferramentas

4.2.1 – Importação de Árvores - Parcelas

Uma vez cadastrado o fragmento, o próximo passo é fazer a importação dos dados do
inventário da planilha Excel, ou seja, preencher com dados o fragmento/medição criados
anteriormente, clicando no local indicado na figura 41.

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FIGURA 41 – Caminho para a importação das espécies do Excel para o programa.

Na tela de Importação de Árvores – Parcela que se abre (Figura 42), seleciona-se, a


esquerda, o fragmento que irá receber os dados, mostra-se o caminho da planilha de dados do

Excel, através do ícone . Na aba de configurações temos as opções de ‘exibição de campos’


onde deve-se selecionar os itens que se adequar ao inventário e é nesta mesma aba que será
selecionada a opção de cadastro automático das parcelas, evitando o cadastro manual citado no
item 4.1.1.3.

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FIGURA 42 – Janela de importação dos dados, mostrando a primeira aba, com as configurações de
acordo com o exemplo.

A segunda aba refere-se aos Vínculos da Planilha. Como exemplificado na figura 43 deve-se
vincular as colunas da planilha do Excel de acordo com os campos do SISNAT. Com um clique
duplo no primeiro campo do vínculo, aciona-se as opções de uso das teclas “+” e “–“ para a
escolha das colunas. A figura 44 mostra o inicio da planilha do Excel usada no exemplo e na figura
45 a janela de Importação de Árvores – Parcelas com os vínculos preenchidos.

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FIGURA 43 – Janela de importação dos dados, mostrando a aba de Vínculos da Planilha.

FIGURA 44 – Exemplo da planilha do Excel com os dados do inventário.

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FIGURA 45 – Janela de importação dos dados, mostrando a aba de Vínculos da Planilha com o
relacionamento das respectivas colunas.

Durante a importação o SISNAT faz a consistência dos dados verificando a existência de


campos vazios, se as medidas de DAP ou CAP e Ht estão fora dos limites pré-estabelecidos, se há
alguma espécie inexistente (se o código não estiver cadastrado na planilha dos grupos de espécies,
o programa identifica esse tipo de erro), se a categoria das árvores estão cadastradas e se o campo
é numérico. Essa identificação de possíveis erros torna a importação mais segura, pois fica fácil
identificá-los como mostrado na figura 46 e, caso aconteça, é só corrigi-los na planilha do Excel e
repetir o processo de importação. Para identificar cada cor dos erros mostrados existe uma legenda
na aba das configurações desta janela, já mostrada na figura 42.

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FIGURA 46 – Erros que podem acontecer durante a importação dos dados.

As abas três, quatro e cinco só serão preenchidas após a importação dos dados. Caso não
haja erros nos dados, o programa os grava no seu banco de dados e apresenta uma mensagem de
importação realizada com sucesso, como mostrado na figura 47, podendo fechar esta janela.

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FIGURA 47 – Aviso de finalização da importação com sucesso.

4.2.2 – Vinculando Equações por Espécies

O próximo passo que antecipa o processamento do inventário é vincular as equações já


criadas a lista de espécies, ou seja, informar qual equação será usada para gerar os resultados de
inventário para cada espécies do grupo existente. Para isso devemos clicar, após aberta a janela de
vínculo de equações, na coluna que é desejado como resultado do inventário, disponibilizando o
ícone “fx Vincular Equação” (Figura 48). Uma nova janela se abrirá mostrando todas as equações já
cadastradas (Figura49). Seleciona-se a equação desejada e o ícone “Vincular esta Equação à Todas
Espécies do Tipo” para que todas as espécies do grupo sejam vinculadas a esta equação
selecionada. Caso haja uma equação específica para uma espécies, desde que cadastrada no
programa, ela poderá ser vinculada exclusivamente para esta espécie após o vínculo das outras.
Antes de fechar esta janela deve-se gravar as alterações escolhidas (Figura 50).

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FIGURA 48 – Janela de vínculo de equações as espécies.

FIGURA 49 – Janela mostrando as equações cadastradas no programa para processamento do


inventário. Para este exemplo temos uma equação de volume total com casca.

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FIGURA 50 – Equações vinculadas a todas as espécie do grupo destacando o ícone de gravação
que deve ser acionado antes de fechar esta janela.

4.2.3 – Importador de entidades

Esta ferramenta serve para agrupar as informações de dois ou mais fragmentos


independentes em apenas um fragmento criado para este fim, ou seja, o fragmento que receberá
as informações já importadas anteriormente em outros fragmentos serão agrupados em um único.
Desta forma podemos obter os resultados da amostragem de uma região, ao invés de apenas do
fragmento.
Todos os fragmentos foram importados separadamente e todos resultados são
apresentados individualmente, no entanto, em alguns estudos existe a necessidade de fazer o
processamento dos dados agrupados esta ferramenta auxilia nesse tipo de trabalho. Para isso o
primeiro passo é criar um novo fragmento (Figura 51), que será a base para agrupar estes dados,
como descrito no item 4.1.2.1. Após este cadastro deve-se seguir os passo descritos na figura 52.

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FIGURA 51 – Cadastro do fragmento “União” onde será agrupado os dados.

FIGURA 52 – Janela de Importador de Entidades que faz o agrupamento dos dados em um


fragmento descrevendo os passo a seguir.

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4.3 - Processamentos

4.3.1 – Análise de Estrutura

Para se obter os resultados da “Análise de Estrutura” do fragmento, clica-se no caminho


mostrado na figura 55.

FIGURA 55 – Caminho para se realizar o processamento da análise de estrutura do fragmento.

Após aberta a janela da Análise de Estrutura – Fitossociologia, seleciona-se o fragmento


desejado para disponibilizar o ícone “Processar”. Os resultados da Análise de Estrutura serão em
função das configurações selecionadas nas abas, sendo a primeira “Geral” definindo as
espécies/categorias que serão retiradas do processamento, a Entidade à ser processada, o Código
da Simulação, a Amplitude de Classes de Estratos – E.V.(Estrutura Vertical) e o Diâmetro Mínimo de
Processamento (Figura 56).

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FIGURA 56 – Janela de processamento da análise de estrutura do fragmento, com destaque para a
aba de “Geral” das configurações do processamento.

Nas abas de configuração da Qualidade de Fuste, Classes de Toras, Classes de Cipó,


Classes de Iluminação e Raiz Tabular (Figura 57) os números de critérios deverão ser editados de
acordo com os dados coletados no inventário; se no campo não foi coletada essa informação essas
configurações não precisam ser alteradas.

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FIGURA 57 – Janela de processamento da análise de estrutura do fragmento, mostrando as abas
de 2 a 6.

Feitas as devidas configurações, pode-se processar gerando uma mensagem de


processamento realizado com sucesso. Os resultados serão mostrados nas abas de “Resultados /
Medição” (Figura 58) e na aba “Resultados / Espécie” (Figura 59). Para gerar os gráficos mostrados
na figura 60 devemos, antes, clicar na simulação do processamento mostrada logo abaixo do
fragmento.

41
FIGURA 58 – Janela mostrando os resultados por medição.

FIGURA 59 – Janela mostrando os resultados por espécie.

42
FIGURA 60 – Janela mostrando os gráficos gerados pelos resultados do processamento.

4.3.2 – Análise de Estrutura de Regeneração

Para a Análise da Estrutura de Regeneração Natural (Figura 61) o procedimento é


semelhante ao da Análise de Estrutura, somente a aba de Classes de Tamanho que deverá ser
configurada de acordo com o inventário feito para a regeneração, como mostrado na figura 62.

43
F
IGURA 61 – Caminho para se realizar o processamento da análise de estrutura da regeneração
natural.

A opção 1 é para definir 3 classes de regeneração de acordo com o que foi inventariado em
campo. Nesse caso, as duas primeiras classes são definidas pela altura e a terceira classe é definida
pela altura e pelo diâmetro, o mesmo acontece se escolher a opção 2 ou 3 (Figura 62b), as ultimas
classes serão definidas pela altura e diâmetro.

44
FIGURA 62 – Janela de processamento da análise de estrutura da regeneração natural, definindo
na figura b as classes de tamanho.

4.3.3 – Inventário Classes Diamétricas/Espécies

Assim como na análise se estrutura deve-se configurar o processamento do Inventário


Classes Diamétricas / Espécies (Figura 63) antes de executá-lo como mostrado nas figuras 64, 65,
66 e 67.

45
FIGURA 63 – Caminho para se realizar o processamento do Inventário Classes Diamétricas /
Espécies.

FIGURA 64 – Janela de processamento do inventário destacando a primeira aba dentro da aba de


configurações onde seleciona-se as espécies que não participará do processamento.

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FIGURA 65 – Janela de processamento do inventário destacando a segunda aba dentro da aba de
configurações onde seleciona-se as variáveis de interesse para o processamento do inventário.

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FIGURA 66 – Janela de processamento do inventário destacando a terceira aba dentro da aba de
configurações onde seleciona-se para qual controle de qualidade será o processamento.

48
FIGURA 67 – Janela de processamento do inventário destacando a quarta aba dentro da aba de
configurações onde defini-se as configurações finais do processamento.

Os resultados obtidos estão representados na figura 68 mostrando a mensagem do


processamento realizado com sucesso, a figura 69 mostrando a aba de “Resultados Classe
Diâmetro” destacando nas setas azuladas os resultados de Nº. de fustes, Média da Altura Total e
Volume Total, de acordo com as configurações.Na figura 70 mostra os “Resultados Espécies”,
indicando para Área Basal, DAP’s, Altura Total e Volume Total, os valores máximos, médios e
mínimos para cada espécies. A figura 71 mostra as equações usadas neste processamento. E por
último, a figura 72 mostra os gráficos formados através deste processamento.

49
FIGURA 68 – Janela destacando a mensagem de processamento realizado com sucesso.

50
FIGURA 69 – Janela de resultados do inventário por espécie e por classe, no caso do exemplo,
diamétrica.

51
FIGURA 70 – Janela de resultados do inventário por espécie mostrando os valores máximos, médios
e mínimos de cada espécie.

52
FIGURA 71 – Janela de resultados destacando as equações utilizadas nesse processamento.

53
FIGURA 72 – Janela de resultados mostrando um gráfico criado dos dados do processamento.

Lembrando que todos os resultados podem ser exportados para o Excel utilizando-se o

ícone , localizado no canto direito superior da janela de processamento.

4.3.4 – Inventário Classes Diamétricas/Parcela

Os procedimentos para obter os resultados do Inventário por Classes Diamétricas por


parcelas são semelhantes ao Inventário por espécies. A partir do caminho mostrado na figura 73.
abre-se a janela de processamento (Figura 74), que mostra, assim como o processamento anterior,
uma aba de “Espécie / Categorias”, uma aba de “Variáveis Interesse”, uma aba de “Controle de
Qualidade” e uma aba “Geral” (Figura 75). A diferença para o processamento descrito no item
anterior, é a aba “Estatísticas de Inventário” (Figura 76) que configura os valores usados no cálculo
estatístico do inventário. Para o exemplo foi estipulado um Erro do Inventário(%) de valor 10 e
Nível de Significância de 5%.

54
FIGURA 73 – Caminho de abertura da janela de processamento do inventário por parcela.

FIGURA 74 – Janela de processamento do inventário por parcela mostrando as abas com


procedimento as descrito no item anterior.

55
FIGURA 75 – Janela de processamento mostrando a aba de “Estatística de Inventário” com os
valores escolhidos para base dos cálculos estatísticos.

O primeiro resultado que é apresentado é o “Resultados Gerais” (Figura 76), informando as


estatísticas do inventário calculadas a partir dos valores das parcelas.

56
FIGURA 76 – Janela indicando o sucesso do processamento com os valores da análise estatísitca.

A terceira aba, a aba de “Resultados Classe Diam”, mostra os valores de Volume Total,
Área Basal, Nº. de fustes e Média da Altura Total distribuídos pelas classes (Figura 77).

57
FIGURA 77 – Janela indicando os resultados do inventário por parcela por classe.

O outros resultados são semelhantes ao processamento realizado por espécies.


Lembrando, também, que todos os resultados podem ser exportados para o Excel

utilizando-se o ícone , localizado no canto direito superior da janela de processamento.

58
3. Considerações Finais

As mais importantes técnicas de manejo florestal foram incorporadas no software, de


maneira que os resultados propiciados para os diferentes planos de manejo são dependentes
apenas da quantidade e do grau de detalhamento das informações coletadas em campo. O
processamento dos dados resultantes dos diferentes procedimentos de amostragem, confere ao
SISNAT uma grande flexibilidade para a geração de planos de manejo oriundos de diversas
metodologias empregados pelas empresas.

A capacidade de integrar todos os dados à mapas georeferenciados e imagens de satélite,


utilizando-se a tecnologia de sistemas de informações geográficas, constitui-se numa importante
inovação tecnológica que se traduz em geração de planos de manejo integrados no contexto
nacional do gerenciamento e controle efetivo dos recursos naturais renováveis, através da
integração da base cartográfica resultante de cada plano de manejo a outras bases de caráter mais
amplo, como divisas municipais e estaduais, bases fisiográficas estaduais ou nacionais, bacias
hidrográficas e redes de drenagem e rodovias de acesso, entre outros.

A integridade dos dados e seus resultados é garantida por um robusto modelo de banco de
dados relacional e de funções de cálculo testadas intensivamente em versões anteriores deste
software. A nova versão do SISNAT é capaz de rodar em redes corporativas, locais ou mesmo em
ambientes desktop ou mono-usuário, utilizando-se como sistema gerenciador de banco de dados o
Oracle, SQL-Server ou Access.

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