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Lição 1 - Deus Criador

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 1
Génesis 2
Salmo 8

Leitura da História
No princípio criou Deus os céus e a terra. O seu espírito moveu-se sobre a face da terra e sempre
que queria criar alguma coisa, apenas falava e era simplesmente criado... Ele criou a luz – e
chamou-a de dia e à escuridão de noite. Depois separou as águas. Fez crescer plantas, árvores e
sementes para que se reproduzissem... Criou o sol, a lua e as estrelas – para que existissem os
dias e diferentes estações. Encheu o mar com peixes, o céu com estrelas e a terra com todos os
tipos de animais selvagens. Toda a criação foi muito importante para Deus! E Deus viu que tudo
era bom. De facto, depois de criar todas estas coisas, olhou para elas e disse “Isto é bom!”
Depois de preparar a terra, Deus disse “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre
toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” Então Deus formou o homem a partir
da terra do chão. Depois soprou nas suas narinas dando-lhe vida. Este homem é chamado de
Adão. Deus colocou Adão num lindo jardim, onde tinha tudo o que precisava para ter uma vida
espetacular.
Deus plantou todo o tipo de árvores no jardim que produziam fruta deliciosa para que tivesse
sempre muito para comer. Deus deu a Adão a responsabilidade de cuidar do jardim e de todas as
suas criaturas. Deus até trouxe todos os animais a Adão para que lhes desse um nome a cada
um.
No meio do jardim existiam duas árvores especiais – a Árvore da vida e a Árvore do conhecimento
do bem e do mal. Deus disse a Adão que podia comer de qualquer árvore, à exceção de uma;
Deus avisou-o “Se comeres do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal vais, com
certeza, morrer.”
Deus ainda disse “Não é bom para o homem estar sozinho. Vou criar-lhe uma companheira”.
Então Deus fez com que Adão caísse num sono profundo. Enquanto Adão estava a dormir, Deus
tirou-lhe uma costela e dessa costela formou uma mulher e trouxe-a a Adão que lhe chamou Eva,
que significa “cheia de vida”. Quando Deus criou a mulher, Adão disse “Ela é carne da minha
carne”. A partir daí, sempre que duas pessoas se casam tornam-se um só.
Nessa altura Adão e Eva estavam nus e não tinha vergonha nenhuma. Então Deus criou o homem
e a mulher à sua imagem. Deus também deu a Adão e Eva a capacidade de se reproduzirem
tendo filhos. Deus costumava passar tempo com eles passeando durante o dia. Mostrava-lhes
como podiam viver na melhor forma possível – uma vida perto de Deus e sob a sua proteção –
uma vida completa. Quando Deus olhou para a criação pensou “Isto é muito bom!”. Depois de
criar todas as coisas, Deus descansou durante o sétimo dia, e fez com que este dia fosse um dia
especial para descansar.
Diálogo
1. O que é que Deus criou nesta história?
a. Deus criou tudo – a terra e os anjos são especificamente mencionados.
2. O que é que aprendemos sobre Deus na história de hoje?
a. Deus é criador de todas as coisas.
i. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança
ii. Deus criou o descanso
b. Deus é soberano - cria através da sua Palavra
c. Deus é bom e tudo o que fez é muito bom
d. Deus é omnipotente
e. Deus é eterno
f. Deus é relacional
g. Poderoso
3. Como é que Deus criou o homem de forma diferente dos peixes, pássaros ou
animais? E o que significa ser à imagem e semelhança de Deus?
a. Foi criado à imagem de Deus.
b. Deus soprou com o seu próprio fôlego para dentro do homem.
c. Deu-lhe a responsabilidade de cuidar da terra e dos animais.
d. Deus deu atributos ao homem que permitem representar quem Deus é
e. Confere valor à vida humana
4. Que tipo de relacionamento tinha Deus com os humanos?
a. Deus passava tempo com Adão e Eva.
b. Mostrou-lhes a melhor forma de viver.
c. Importava-se muito com eles.
5. Que tipo de relacionamento tinha Adão e Eva um com o outro?
a. Conheciam-se profundamente e amavam-se.
b. Eram muito próximos.
6. Porque é que Deus lhes deu as duas árvores? O que é que Deus queria que eles
fizessem?
a. Podiam escolher obedecer ou não a Deus.
b. Deus queria que eles escolhessem obedecer – que escolhessem vida (a árvore da
vida)
7. Porque é que Deus descansou?
a. Acabou o seu trabalho – não precisava de criar mais nada.
b. Estava muito contente com o que tinha criado – era muito bom.
c. Mostrar ao homem a importância do descanso

Aplicação:
Olhando para esta história o que deve mudar na nossa vida:
a. Ao sabermos que Deus é criador de tudo?
b. Ao sabermos que somos imagem e semelhança de Deus?
c. No relacionamento com natureza?
d. No relacionamento com os outros?
e. Relacionamento com marido/mulher?
Versículo para memorização
Génesis 1:26 Deus disse ainda: «Façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança. Que
ele tenha poder sobre os peixes do mar e as aves do céu; sobre os animais domésticos e
selvagens e sobre todos os bichos que andam sobre a terra.
LIÇÃO 2 - SEPARAÇÃO
Passagens Bíblicas para Leitura
Génesis 3

Revisão
1. O que aprendemos sobre Deus na última lição?
a. Deus criou todas as coisas
b. Criou através da sua palavra
2. Como eram as coisas que Deus criou?
a. Eram muito boas
3. O que aprendemos sobre o homem?
a. Foi criado à imagem e semelhança de Deus
b. Foi criado para representar Deus e dominar sobre a criação

Conta a História
1A serpente, que era o mais astuto de todos os animais selvagens criados pelo Senhor Deus,
2disse à mulher: «Com que então Deus proibiu-vos de comerem do fruto de todas as árvores do
jardim!»
Mas a mulher respondeu-lhe: «Nós podemos comer o fruto das árvores do jardim. 3Só nos
proibiu de comer do fruto da árvore que está no meio do jardim. Se tocássemos no seu fruto,
morreríamos.»
4A serpente replicou-lhe: «Não têm que morrer. De maneira nenhuma! 5O que acontece é que
Deus sabe que no dia em que comerem desse fruto, abrir-se-ão os vossos olhos e ficarão a
conhecer o mal e o bem, tal como Deus.»
6A mulher pensou então que devia ser bom comer do fruto daquela árvore, que era apetitoso e
agradável à vista e útil para alcançar sabedoria. Apanhou-o, comeu e deu ao seu marido que
comeu também. 7Nesse momento, abriram-se os olhos de ambos e deram-se conta de que
andavam nus. Coseram então folhas de figueira, para com elas poderem cobrir a cintura.
8Nisto ouviram que o Senhor Deus andava a passear no jardim, pela brisa da tarde, e o homem
foi-se esconder com a sua mulher no meio das árvores do jardim. 9O Senhor Deus chamou pelo
homem e perguntou: «Onde estás?»
10O homem respondeu: «Apercebi-me de que andavas no jardim; tive medo, por estar nu, e
escondi-me.»
11Deus perguntou-lhe: «Quem é que te disse que estavas nu? Será que foste comer do fruto
daquela árvore que eu tinha proibido?»
12O homem replicou: «A mulher que me deste para viver comigo é que me deu do fruto dessa
árvore e eu comi.»
13O Senhor Deus disse então à mulher: «Que é que fizeste?»
A mulher respondeu: «A serpente enganou-me e eu comi.»
14O Senhor Deus disse então à serpente: «Já que fizeste isto, maldita sejas tu entre todos os
animais, domésticos ou selvagens. Terás que arrastar-te pelo chão e comer terra, durante toda a
tua vida. 15Farei com que tu e a mulher sejam inimigas, bem como a tua descendência e a
descendência dela. A descendência da mulher há de esmagar-te a cabeça e tu procurarás
esmagar-lhe o calcanhar.»
16E à mulher disse: «Vou fazer com que sofras os incómodos da gravidez e terás que dar à luz
com muitas dores. Apesar disso, sentirás forte atração pelo teu marido, mas ele há de mandar em
ti.»
17E ao homem disse: «Já que deste ouvidos à tua mulher e comeste do fruto da árvore, do qual
eu te tinha proibido de comer, a terra fica amaldiçoada por tua causa, e será com grande
sofrimento que dela hás de tirar alimento, durante toda a tua vida. 18Só produzirá espinhos e
cardos e tu terás de comer a erva que cresce no campo. 19Só à custa de muito suor conseguirás
arranjar o necessário para comer, até que um dia te venhas a transformar de novo em terra, pois
dela foste formado. Na verdade, tu és pó e em pó te hás de transformar de novo.»
20O homem, Adão, deu à sua mulher o nome de Eva, porque ela era a mãe de todos os seres
humanos. 21O Senhor Deus arranjou para o homem e para a sua mulher roupas de pele de
animal para que se vestissem com elas.
22O Senhor Deus disse então: «O homem tornou-se semelhante a um de nós, conhecendo o
bem e o mal. Agora só falta que vá também colher do fruto da árvore da vida, para dele comer e
ter vida para sempre!»
23Por isso, Deus, o Senhor, expulsou-o do jardim do Éden e o homem teve que ir cultivar a terra,
da qual tinha sido formado. 24Depois de ter expulsado o homem, Deus colocou diante do jardim
do Éden os querubins e uma espada de fogo, que se movia dum lado para outro, de modo a
impedir o caminho para a árvore da vida.

Diálogo
1) O que é que sabemos sobre a serpente?
a) Era má.
b) Tentou fazer com que desconfiassem do que Deus tinha dito.
c) Mentiu sobre o que Deus tinha dito, dizendo que o fruto iria torná-los como Deus.
d) Olhando apenas para este texto não sabemos que era Satanás nem nada mais
2) Qual era a ordem que Adão e Eva tinham de Deus? (Gén.2:16-17)
a) Não comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal
b) Deus tinha-lhes dito para não o fazerem,
c) Seriam castigados – iriam morrer.
3) O que é que aconteceu ao relacionamento que tinham com Deus e um com o outro
por causa da desobediência? (Gén.3:10 e 23)
a) Agora tinham medo de Deus e vergonha um do outro.
b) Foram expulsos do jardim onde viviam perto de Deus,
4) Nesta história o que é que aprendemos sobre as pessoas?
a) As pessoas podem ser enganadas a acreditar em coisas falsas.
b) Adão e Eva podiam escolher pecar ou não pecar.
c) Quando pecam, têm a tendência de esconder e culpar outros.
5) Nesta história o que é que aprendemos sobre Deus?
a) Deus é omnisciente, sabe todas as coisas Deus sabia que Adão e Eva tinha
comido da árvore.
b) Deus é justo, por isso castiga o pecado – a cabeça da serpente seria esmagada
pelo homem; a mulher e o homem experimentam agora dor e morte.
c) Deus é misericordioso – Ainda cuidou deles – fez-lhes roupas a partir de peles de
animais.
6) Qual a primeira promessa messiânica?
a) Génesis 3:15
b) Um descendente da mulher iria esmagar a cabeça da serpente
c) Reparar que o mais lógico seria um descente da mulher iria esmagar um
descendente da serpente

Aplicação:
1. De que forma é que somos parecidos com Adão e Eva?
2. Conseguimos passar um dia diante de Deus sem pecar?
3. Sabendo isto, que isto afeta o meu dia? O que posso fazer no meu relacionamento com
Deus?

Versículo bíblico para memorizar


O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor. Romanos 6:23
Lição 3 - Caim e Abel

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 4

Relembrar

1. Na semana passada falámos sobre Adão e Eva, alguém se lembra do que


aconteceu?
a. Adão e Eva passaram a ter uma visita mais dura, a sentir dor, a ter a morte como
certa porque não seguiram os caminhos de Deus.
b. Deus expulsou Adão e Eva do jardim e colocou anjos poderosos na entrada do
jardim. A espada flamejante estava agora a guardar o caminho para a árvore da
vida.
c. Os seres humanos não poderiam comer da árvore da vida e viver para sempre.

Conta a História
1Adão teve relações com Eva, sua mulher, e esta ficou grávida. Quando deu à luz Caim, ela
exclamou: «Já consegui alcançar de Deus um filho homem!» 2Mais tarde, deu à luz outro filho. Foi
Abel, irmão de Caim. Abel foi pastor e Caim foi agricultor.
3Ao fim de um certo tempo, Caim apresentou ao Senhor uma oferta de produtos da terra 4e Abel
ofereceu as primeiras e melhores crias do seu gado. Ora, Deus ficou contente com Abel e com a
sua oferta; 5mas não ficou satisfeito com Caim nem com a sua oferta. Por isso, Caim ficou muito
irritado e de má cara. 6Deus disse-lhe então: «Por que é que te irritaste assim e ficaste com tão
má cara? 7Se te comportares bem, podes andar de cabeça erguida, mas se te comportares mal,
tens o pecado a espreitar à porta, procurando vencer-te. E contudo tu podes dominá-lo.»
8Certo dia, depois de Caim ter falado com Abel, seu irmão, saíram para o campo. Encontravam-se
lá, quando Caim atacou o irmão e o matou.
9O Senhor perguntou a Caim: «Onde está o teu irmão?»
«Não sei. Será que eu sou o guarda do meu irmão?», respondeu ele.
Deus insistiu: «Que é que fizeste? 10O sangue do teu irmão, que tu derramaste, levanta-se da
terra, a pedir-me vingança. 11Por isso, amaldiçoado sejas tu pela terra que bebeu o sangue do teu
irmão, que tu mataste. 12Por muito que cultives a terra, ela não voltará a dar-te a sua riqueza. E
terás de andar perdido e errante pelo mundo.»
13Caim respondeu: «O meu crime é demasiado grande para eu o poder suportar. 14Se tu me
expulsas desta terra e eu tiver que fugir de ti, para andar perdido e errante, qualquer pessoa que
me encontrar me pode matar.»
15Mas Deus replicou: «De modo nenhum! Quem matar Caim sofrerá como vingança sete mortes
entre os seus.»
E o Senhor pôs um sinal a Caim, para que não pudesse ser morto por quem o encontrasse.
16Então Caim afastou-se da presença de Deus e foi viver para a terra de Nod, a oriente de Éden.
Os descendentes de Caim
17Caim teve relações com a sua mulher e ela ficou grávida e depois deu à luz Henoc. Entretanto
Caim fundou uma cidade e deu-lhe o nome do seu filho Henoc. 18Henoc foi pai de Irad; Irad foi
pai de Meujael; Meujael, pai de Metusael e Metusael foi pai de Lamec. 19Lamec casou com duas
mulheres, uma chamava-se Ada e outra, Sila. 20Ada deu à luz Jabal, que foi o antepassado dos
que vivem em tendas e têm gado. 21O seu irmão chamava-se Jubal e este foi o antepassado de
todos os que tocam harpa e flauta. 22Sila, por seu lado, deu à luz Tubal-Caim, que forjava toda a
espécie de instrumentos de cobre e de ferro. Tubal-Caim teve uma irmã, chamada Naamá.
23Lamec disse um dia às suas mulheres:
«Ada e Sila, ouçam-me bem;
ó mulheres de Lamec, prestem atenção ao que vou dizer.
Estou pronto a matar um homem, por uma ferida que me faça
ou um jovem, por uma simples beliscadura.
24Pois, se Caim tinha de ser vingado sete vezes,
Lamec será vingado setenta e sete vezes mais.»
25Adão teve de novo relações com a sua mulher e esta deu à luz outro filho e chamou-lhe Set,
porque Deus lhe tinha concedido outro filho, para substituir Abel, que Caim tinha assassinado.
26Também Set teve um filho que se chamou Enós. Foi desde então que se começou a invocar o
nome do Senhor.

Diálogo
1. O que Caim e Abel fizeram?
a. Levaram ofertas ao Senhor
2. Porque Deus não aceitou a oferta de Caim?
a. Não sabemos, só sabemos que Deus disse que se ele fizesse bem é que seria
aceite, v.7
3. O que Caim sentiu quando a sua oferta não foi aceite? v.5
a. Ficou com raiva descaiu o semblante
4. Porque é que Caim matou o seu irmão? Foi premeditado? v.8
a. Ele estava chateado porque Deus aceitou a oferta do seu irmão e não a sua.
5. Porque é que que Caim teve de deixar aquele lugar?
a. Ele tinha morto o seu irmão, e alguém o poderia matar como vingança.
b. Deus jamais permitirá que o mal fique ao seu redor.
6. O pecado de Caim destruiu-o como Deus disse que aconteceria?
a. Sim, teve de ir para longe de Deus, perdendo a oportunidade de estar na presença
de Deus.
b. Foi para oriente
7. Na história de que forma Deus mostrou amor por Caim?
a. Mostrou o pecado que tinha cometido - deu-lhe um aviso.
b. Tomou a iniciativa de falar com ele
c. Colocou uma marca em Caim para que ninguém o matasse, apesar de ele ter
morto o seu irmão. Ele disse a Caim que qualquer um que tentasse feri-lo
receberia sete vezes a sua punição
8. Nesta história, o que é que aprendemos sobre Deus? Onde é que vês isso?
a. Deus é poderoso.
b. Deus conhece todas as coisas. Nada que fazemos é possível esconder Dele.
c. Deus é perfeito, bom e correto - ele é santo.
d. Deus é justo, castiga o pecado.
e. Deus é misericordioso - ele protegeu Caim.
9. De que forma Caim é parecido com os seus pais, Adão e Eva?
a. Decidiu fazer as coisas à sua maneira, em vez que confiar em Deus.
b. Acabou com a vida - do seu irmão. Os seus pais acabaram com a oportunidade de
ter vida eterna.
Aplicação:
4. De que forma é que somos parecidos com Caim?
5. Quem tomou sempre a iniciativa nesta história?
6. Como deve ser a nossa atitude com os irmãos?

Versículo bíblico para memorizar


Se te comportares bem, podes andar de cabeça erguida, mas se te comportares mal, tens o
pecado a espreitar à porta, procurando vencer-te. E contudo tu podes dominá-lo. Gênesis 4:7
Lição 4 - Noé

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 4:17-9

Relembrar
1. O que sabemos sobre a criação?
2. Qual é a história de Adão e Eva?
3. O que aconteceu com Caim e Abel?

Conta a História
O número de pessoas na terra cresceu rapidamente. O pecado não passou apenas de Adão e
Eva para os seus filhos – ele passou para os seus netos, bisnetos e por aí em diante. Apesar de
terem sido criados à imagem e semelhança de Deus, as pessoas escolheram desobedecer a
Deus. Elas magoavam-se constantemente uns aos outros com as suas palavras, as suas ações,
os seus corpos. Deus viu que os pensamentos das pessoas eram totalmente maus – o tempo
todo. Isto partiu o seu coração e fê-lo desejar nunca ter criado o Homem.
Então, Deus decidiu começar de novo. Ele disse, “Eu vou destruir completamente a raça humana
que eu criei. Lamento alguma vez os ter criado.”
Mas havia um homem, chamado Noé, que tinha um relacionamento íntimo com Deus. Noé era o
único homem naquela época que tinha este tipo de relacionamento com Deus. Então, Deus
disse a Noé “Eu decidi cobrir a Terra com um dilúvio, destruindo tudo o que vive! Mas eu te darei
um plano para te manter a salvo.”
Então Deus ordenou a Noé que construísse um grande barco chamado arca, dando-lhes
instruções específicas sobre o seu tamanho e forma. Deus disse-lhe “Faz um barco de madeira
e sela-o com betume por dentro e por fora. Então constrói vários compartimentos e estábulos
para animais dentro dele. Eu prometo manter-te protegido nesta arca. Traz sete pares de
animais que eu indiquei para os sacrifícios e um par de todos os outros. Estes animais virão até ti
para serem mantidos vivos. E lembra-te, leva comida suficiente para a tua família e para todos
os animais.”
Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado para fazer. Tal como Deus tinha dito, o
dilúvio chegou – a água rompeu pela terra e a chuva começou a cair. Quando a água chegou,
Noé, a sua família e todos os animais entraram na arca. À medida que a água subia, o barco
flutuava em segurança na sua superfície. O dilúvio cobriu até as montanhas mais altas e todos
os seres vivos na terra foram destruídos; exceto aqueles que estavam na arca.
Depois de 40 dias as chuvas pararam. Passaram-se vários meses enquanto as águas iam
desaparecendo lentamente. Durante várias semanas, Noé enviou uma pomba para que tentasse
encontrar terra firme. Finalmente a pomba regressou com uma folha de oliveira no bico. Noé
voltou a enviar a pomba e, como ela não voltou, ele soube que seria seguro regressar a terra.
Assim que Noé saiu da arca construiu um altar, escolheu animais puros e sacrificou-os a Deus
como símbolo de gratidão e louvor. Deus agradou-se do sacrifício de Noé e disse “Não voltarei a
amaldiçoar a Terra destruindo todos os seres vivos com um dilúvio, embora os pensamentos e
ações dos homens sejam maus desde o nascimento. Como símbolo desta promessa
estabelecerei um arco-íris por entre as nuvens. Quando virem o arco-íris, ele vos lembrará aquilo
que agora vos prometo.”
Depois Deus disse a Noé e aos seus filhos: “Coloquei todos os animais debaixo do vosso
domínio. Podereis usá-los como comida mas nunca devereis comer animais que ainda tenham
sangue neles. Aqueles que matarem outro Homem devem ser punidos com a morte. A vida está
no sangue e toda a vida me pertence a mim.” Deus abençoou Noé e os seus filhos
ordenando-lhes que tivessem muitos filhos e que, mais uma vez, enchessem a terra de pessoas.
Para leitura na aula
● Génesis 6:5-22
● Génesis 7

Diálogo
1. Porque é que Deus inundou a Terra e destruiu tudo? Achas que foi uma boa ideia?
Gen 6.5-7
A Terra e todos os humanos eram totalmente maus, por causa do pecado
2. O que nos mostram as histórias que vimos até agora sobre como os humanos são?
a. Desde a queda de Adão e Eva todos desobedeceram a Deus.
b. Os Homens querem controlar as coisas por si mesmos em vez de deixar que seja
Deus a controlar.
c. Os humanos não confiam em Deus.
3. Nesta história, como é que Deus se sentiu em relação ao ser humano? Gén. 6:5-8,
11-22
a. “Arrependeu-se” de ter criado o homem.
b. Teve compaixão: ele salvou o Homem e fez uma promessa de não o voltar a
destruir novamente.
4. O que Deus fez por causa da maldade do homem?
a. Inundou a terra com água destruindo toda a vida, exceto a que ia dentro da arca.
5. O que Noé fez quando saiu da arca? Gen. 8:18-20
a. Ergueu um altar a agradecer a Deus
6. O que é uma Aliança? O que significa a Aliança que Deus criou? Gen 9:8-17
a. É um pacto, um contrato com ambas as partes
b. Que Deus decidiu agir com graça sobre Noé e a restante humanidade.
7. O que Deus mostrou a Noé (e a todo o ser humano) ao criar o arco-íris?
a. Ele cuida sempre de nós.
b. Ele dá-nos esperança.
c. A promessa não depende de nós, apenas da graça de Deus
8. O que esta história nos ensina sobre Deus?
a. Deus é poderoso – Ele controla a chuva e os animais.
b. Deus é Santo - nunca vai permitir que o mal permaneça na Sua presença.
c. Deus é gracioso. Ele salvou Noé e a sua família.
d. Deus é fiel. Ele prometeu nunca mais voltar a destruir a Terra, mesmo sabendo que
o Homem ia continuar a pecar.
e. Ele é misericordioso e dá-nos uma oportunidade.

Aplicação:
1. Qual o tamanho do nosso pecado?
2. É difícil acreditar que Deus cuida de nós? Quando isso acontece?
3. Como é que Deus ves a fidelidade de Deus quando te encontras numa situação difícil?

Versículo bíblico para memorizar


Quando o arco-íris aparecer nas nuvens, eu hei-de olhar para ele e hei-de recordar-me desta aliança
eterna, que existe entre mim e todos os seres vivos, com tudo o que vive na terra. Génesis 9:16
Lição 5 - Aliança

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 11 a 21

Relembrar
1. Qual é a história de Adão e Eva?
2. O que aconteceu com Caim e Abel?
3. O que aprendemos acerca de Deus e das pessoas na história do dilúvio?

Conta a História
Os descendentes de Noé esqueceram-se de Deus e da forma como Ele os livrou do dilúvio. Eles
planearam construir uma grande cidade feita de tijolo.
Disseram: “Vamos construir um monumento a nós próprios que toca os céus para mostrar como
nós somos grandes.”
Deus viu que as pessoas juntavam-se para honrar a si próprios em vez de honrar a Deus. Naquela
altura, todas as pessoas da Terra falavam a mesma língua. Então, Deus deu às pessoas
diferentes línguas para que fosse mais difícil eles juntarem-se numa rebelião contra Ele. Por fim,
Ele espalhou-os por toda a Terra.
Algumas gerações depois, Deus estabeleceu uma relação especial e uma promessa com um
homem chamado Abrão. Esta relação foi chamada de aliança – representando o mais profundo
compromisso entre duas pessoas. Deus fez esta aliança com Abrão:

Eu te farei pai de uma grande nação.


Eu te abençoarei e farei o teu nome grande, e tu serás uma bênção.
Eu abençoarei aqueles que te abençoarem e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem.
Toda a Terra será abençoada através da tua descendência.

Esta promessa que Deus fez é fantástica. Ele escolheu abençoar a Terra inteira através de uma
única família! Havia apenas um problema... a mulher de Abrão, Sarai, não podia ter filhos, então
como podia a Terra ser abençoada pela sua descendência? Para não falar também de que eles
estavam a ficar velhos. Por aquela altura, Abrão tinha 75 anos e Sarai 65 anos!
Deus disse a Abrão: “Quero que tu deixes o teu país e a tua família e vás para a terra que eu te
vou mostrar.”
Abrão partiu com a sua família, como Deus tinha dito, e foi para uma terra chamada Canaã. Lá,
Deus disse a Abrão: “Olha à tua volta para os sítios mais longínquos que conseguires ver. Eu vou
dar esta terra a ti e aos teus descendentes.” Esta terra de Canaã será agora chamada de “Terra
Prometida”.
Passou-se algum tempo e Abrão e Sarai continuavam sem ter filhos.
Abrão perguntou a Deus “De que me servem todas as tuas bênçãos se eu nem sequer tenho um
filho? Estou a ficar velho e em breve terei de dar a minha herança a um dos meus criados.”
Deus respondeu a Abrão: “Não, tu terás um filho que irá herdar tudo o que eu te prometi.” Depois
Deus levou Abrão para ver o céu estrelado e disse: “Olha para o céu e conta todas as estrelas
que conseguires ver. A tua família será como elas – demasiadas para serem contadas!” Abrão
acreditou no que Deus disse, por isso Deus o chamou de “justo” por causa da sua fé.
Passaram mais alguns anos e Sarai começou a ficar impaciente por ainda não ter um filho. Ela
pediu à sua serva, uma mulher egípcia chamada Hagar, para ter um filho por ela. Abrão concordou
com este plano. Hagar ficou grávida e deu à luz um rapaz chamado Ismael. Mas Hagar e Sarai
não se davam bem. Durante a gravidez de Hagar ela começou a odiar Sarai. Em troca, Sarai
tratava-a muito mal..
Quando Abrão tinha 99 anos, Deus apareceu-lhe novamente e disse: “Eu sou o poderoso Deus;
serve-me com a tua vida e vive em pureza. Eu manterei a minha aliança contigo pelas gerações
que hão-de vir. Vou mudar o teu nome para Abraão, que significa “pai de muitas nações”.
Lembra-te disto — serei sempre o teu Deus e tu serás sempre o meu povo. Também vou mudar o
nome da tua mulher para Sara, que significa “mãe de muitas nações”. Em breve ela será
abençoada com um filho. Tu chamarás a este filho Isaque.”
Tanto Abraão como Sara riram-se para si mesmos duvidando da promessa de Deus. Abraão
pensou “Como poderei eu ser pai com 100 anos de idade? Como pode Sara ter um filho se já
está quase com 90 anos?” Sara pensou: “Como poderá uma mulher esgotada como eu ter um
bebé? E o meu marido é ainda mais velho do que eu! ”
Abraão perguntou a Deus “Passarás a tua bênção para o meu filho Ismael?”
Mas Deus respondeu: “Não. Sara terá um filho daqui a aproximadamente um ano, e será através
dele que eu passarei a minha bênção. Porque te ris disto Abraão? Será que existe alguma coisa
que seja difícil para mim fazer?”
E assim foi, um ano depois — exatamente como Deus tinha dito — Sara deu à luz o seu primeiro
filho, chamado Isaque, que significa “riso”. O nascimento de Isaque levou a que Sara e Hagar se
odiassem novamente, por isso Hagar e Ismael foram mandados embora e impedidos de viver
com a família de Abraão.
O nascimento de Isaque foi o princípio do cumprimento da promessa que Deus fez a Abraão.
Deus desejava que os descendentes de Abraão, chamados Hebreus, fossem pessoas diferentes
que mostrassem ao mundo o que significa viver nos caminhos de Deus.

Diálogo
1. Porque é que Deus impediu os homens de construírem um monumento a si
mesmos? (Gn 9.1,7 11.6)
a. Deus queria que o homem se espalhassem pela terra
b. O objetivo não era o nome do homem ser conhecido, mas sim o nome de Deus.
2. O que aprendemos sobre Abraão nesta história? E sobre Sara?
a. Era politeista (Js 24.2)
b. Deus escolheu-o para comunicar a sua bênção. (Gn 12.1-3)
c. Ele confiou em Deus e saiu de sua casa. (Gn 12.4; At 7.2-4)
d. Apesar de terem acabado por acreditar em Deus, eles acharam difícil acreditar
naquilo que Deus disse. (Gn 17.17; 18.12)
3. Nesta história, onde foi difícil para Abraão acreditar na promessa?
a. Abraão pensou que tinha de deixar a sua herança para o seu sobrinho, ou escravo.
b. Abraão e Sara tentaram dar uma ajuda a Deus arranjando Ismael (Gn 16.1ss)
c. Abraão e Sara riram-se da promessa de Deus e pensaram “Como pode isto
acontecer?”
4. Como era a relação de Deus com Abraão?
a. Deus ia-se revelando progressivamente a Abraão, mostrando que era Ele quem
operava. (Gn 12.1-3, 15.1-6; 17.1-8)
5. Como chamamos à promessa especial que Deus fez a Abraão? Porque é que ela é
especial?
a. Aliança
b. Acordo entre Deus e o Homem (Gn 15.18)
c. Temos aqui dois tipos de aliança concessão real (Gén.12; 15) e Suserano Vassalo
(Gen. 17.9-11))
6. Em que história já vimos Deus fazer uma promessa ou uma aliança antes? Qual era?
a. Com Noé, Deus prometeu não voltar a inundar a terra
7. O que é que Deus prometeu a Abraão? (Gn 12.1-3)
a. Torná-lo pai de uma grande nação, dando-lhe muitos descendentes.
b. Abençoá-lo e protegê-lo.
c. Abençoar todas as famílias da terra através dele.
8. O que esta promessa nos mostra acerca de Deus?
a. Deus deseja abençoar todas as pessoas.
b. Deus escolheu uma família (nação) para ser a sua bênção e viver nos seus
caminhos
c. Deus abençoa e protege o seu povo.
d. Deus é fiel

Aplicação:
● Será que construímos um monumento a nós mesmos?
● Como a bênção feita a Abraão se aplica a nós hoje?
● Se tivesses que esperar 25 anos para que uma promessa de Deus se tornasse
verdade, ainda acreditarias em Deus?
● Que provas temos da fidelidade de Deus?

Versículo bíblico para memorizar


E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão
benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:3
Lição 6 - Isaque

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 22

Diálogo
1. Quais são os personagens desta passagem?
a. Deus
b. Abraão
c. Isaque
d. Servos
e. Anjo do Senhor
2. Porque achas que Deus colocou Abraão à prova?
a. Deus conhecia a Abraão
b. Deus sabia que Abraão por diversas vezes tinha duvidado pensando que primeiro
era o sobrinho, depois o servo e depois Ismael que seriam os herdeiros.
c. Deus estava a revelar-se progressivamente a Abraão
3. O que é que Abraão sentia pelo seu filho Isaque? v.3
a. Abraão amava o seu filho.
4. Como é que Deus e Abraão se relacionavam?
a. Abraão tinha uma relação especial com Deus – escolhido como bênção.
b. Abraão tinha fé de que Deus ia cumprir a sua promessa.
c. Abraão ouvia a Deus (e ao seu anjo).
5. O que Abraão disse aos seus servos? O que isso significa? v.5
a. Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado,
voltaremos para junto de vós.
b. Ele diz que iria mas voltaria os dois
6. O que esta história nos mostra acerca de Abraão? V.8
a. Aprendeu a confiar em Deus
b. Percebeu que Deus era fiel e ia cumprir as promessas independente dele
c. Confiava que Deus ia prover
7. O que esta história nos mostra acerca de Isaque? V.7
a. Isaque confiou no seu pai.
b. E amor pelo pai
8. Qual era o risco que Abraão corria se obedecesse a Deus?
a. A promessa de Deus abençoar a Terra toda através da sua descendência estaria
em risco
9. O que Deus quer mostrar a Abraão com o sacrifício de Isaque? V11-13
a. Que o filho, Isaque, não é de Abraão mas sim de Deus.
b. Que ele é diferente dos outros deuses e não quer sacrifícios humanos
c. Que ele providência o meio de resgate - símbolo para Cristo
10. O que esta história nos ensina acerca de Deus? V.14-16
a. Ele cuida do seu povo.
b. Deus testa a fé das pessoas.
c. Ele cumpre a sua promessa.
d. Amoroso
e. Imutável
f. Revela-se progressivamente

Aplicação:
● Que provas de obediencia temos tido na tua vida? Amas a Deus?
● Isaque foi poupada a vida pelo cordeiro que o substituiu. Como é que isto se aplica a
nós?

Versículo bíblico para memorizar


Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas
ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência,
considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; Hebreus 11:17,18
Lição 7 - Isaque e seus filhos Jacob e Esaú

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 25-28:4

História
Após a morte de Sara, Isaque com 40 anos, casou-se com Rebeca, para achar consolo pela
morte da mãe. Isaque orava muitas vezes e com muita persistência pela sua esposa porque ela
não podia ter filhos. Deus respondeu à sua oração e Rebeca ficou grávida de gémeos. Mas os
dois filhos lutaram um com o outro dentro do seu ventre.
Ela dizia então a Deus: "Por que é que isto está a acontecer comigo? "
Deus disse-lhe: "Os teus filhos irão tornar-se duas nações rivais. Uma nação será mais forte do
que o outro e com o filho mais velho servirá o filho mais novo."
Quando o primeiro filho nasceu, era muito vermelho e peludo, parecia até que tinha roupa vestida!
E por esse motivo, eles o chamaram de Esaú, que em hebraico soa como a palavra para
"peludo”. Depois, o outro gémeo nasceu agarrado ao calcanhar de Esaú. Por esse motivo, eles o
chamaram Jacó, que significa "agarrar o calcanhar ", mas também pode significar "trapaceiro".
À medida que foram crescendo, Esaú tornou-se um bom caçador, e gostava imenso de estar no
exterior. O seu irmão Jacob gostava de ficar dentro de casa e viver tranquilamente nas tendas.
Isaque gostava mais de Esaú, que lhe dava caça para comer, mas Rebeca gostava mais de
Jacob.
Certa vez, quando Jacob estava a cozinhar um guisado, Esaú chegou a casa exausto por ter
estado muito tempo a caçar e disse a Jacob "Estou a morrer de fome! Dá-me um pouco desse
guisado vermelho que fizeste." Jacob respondeu: "Tudo bem, mas em troca dás-me a tua
herança."
"Ei, eu estou a morrer de fome!", Disse Esaú. "Para que é que me serve a herança se morrer de
fome?" Jacob perguntou, "Jura-me que vais dar-me a tua herança." Então Esaú fez um juramento,
uma promessa, entregando a sua herança e seus direitos como o filho primogénito. Assim, Jacó
deu pão e guisado a Esaú. Esaú comeu e bebeu rapidamente e seguiu o seu caminho e nem
sequer pensou sobre o que tinha acabado de fazer... entregue a sua herança.
Anos mais tarde, quando Isaque era velho e estava quase cego, chamou Esaú, e disse: "Eu estou
muito velho e estou quase a morrer. Vai à caça e faz um cozinhado da maneira como eu mais
gosto. Assim, antes de eu morrer vou passar a bênção que te pertence, sendo o meu filho
primogénito".
Rebeca ouviu essa conversa, então, quando Esaú saiu para caçar, ela foi dizer a Jacob: "Faz
exatamente o que eu digo. Vai e traz duas das melhores cabras do nosso rebanho e eu vou
preparar o prato favorito do teu pai. Levas a comida ao teu pai, para ele comer e dar-te a bênção
que é de Esaú "
Jacob respondeu “Mãe... ele não será enganado tão facilmente. Esaú é peludo e a minha pele é
macia! E se ele me tocar? Ele vai descobrir que o estou a tentar enganar e em vez de me
abençoar ele vai-me amaldiçoar.” Então Jacó trouxe-lhe duas das suas melhores cabras e Rebeca
preparou o prato favorito de Isaque. Depois, ela vestiu Jacó com as melhores roupas de Esaú e
fez para ele um par de longas luvas peludas feitas com a pele das cabras. E assim Jacó levou a
refeição ao seu pai fazendo-se passar por Esaú.
“A voz parece de Jacó, mas as mãos são de Esaú.” Disse Isaque para si mesmo.
“Se és tu, vem cá beijar o teu pai.” Disse Isaque. Jacó aproximou-se e beijou Isaque. Quando fez
isso, Isaque cheirou as suas roupas e ficou convencido de que aquele era mesmo Esaú. Por isso,
Isaque deu a sua bênção a Jacob desta forma “Que Deus passe para ti a bênção que entregou a
Abraão. A tua família há-de crescer muito, tornar-se uma grande nação e outras nações serão
vossos servos. Deus abençoará aqueles que te abençoarem e amaldiçoará aqueles que te
amaldiçoarem.”
Assim que Isaque abençoou Jacob, Esaú regressou da caça. Quando ele soube que Isaque tinha
dado a bênção ao seu irmão ele ficou desesperado e gritou “Pai, abençoa-me a mim também!”
Mas Isaque disse “O teu irmão esteve aqui e enganou-me. Ele levou a tua bênção.”
Esaú odiou Jacob e disse para si mesmo “Depois da morte do meu pai, eu vou matar Jacob.”
Rebeca descobriu que Jacó estava em perigo e enviou-o para viver com o seu tio longe dali.
Durante a sua viagem, Deus apareceu-lhe e disse “Eu sou o Deus do teu avô e do teu pai. Eu
estou a dar-te a ti e aos teus descendentes esta terra. A tua família vai crescer muito e tornar-se
uma bênção para toda a Terra! Eu estarei contigo e vou proteger-te por onde quer que vás –
dando-te tudo conforme prometi.”

Diálogo
1. Nesta história, o que aprendemos sobre Isaque?
a. Ficou desolado com a morte da mãe
b. Foi consolado com o casamento.
c. Acreditou que Deus lhe podia dar filhos.
2. Nesta história, o que aprendemos sobre Rebeca?
a. Amava mais o filho mais novo
b. Enganou o marido para favorecer o filho mais novo
3. Nesta história, o que aprendemos sobre Esaú?
a. Era o filho mais velho
b. Desvalorizou a herança por um prato de lentilhas
c. Ficou irado quando perdeu a herança de vez
4. Nesta história, o que aprendemos sobre Jacob?
a. Era mais caseiro
b. Era perito em enganar e ser trapaceiro como o nome indica
c. Ficou com a benção de Abraão
5. O que Deus disse a Rebeca sobre os filhos que estavam no seu ventre?
(Gén.25:22-23)
a. Que ela ia ter dois filhos gemeos e que cada filho ia dar uma nação.
b. A nação do filho mais novo seria mais forte que a do mais velho.
c. E o mais velho ia servir o mais novo.
6. Como é que Esaú agiu relativamente à primogénitura? (Gén. 25-30-34)
a. Esaú valorizou mais a fome que o juramento que Jacob o estava a obrigar a fazer
b. Agiu com desprezo
7. Para que é que achas que Jacó queria tanto a bênção do seu pai?
a. O filho primogénito tinha mais direitos
b. FIcaria com a benção que veio de Abraão
c. Possivelmente Rebeca já lhe teria contado do que Deus lhe tinha dito
8. Porque é que Deus haveria de passar a sua bênção para Jacó quando ele enganou o
seu pai para a conseguir?
a. Deus queria mostrar quem Ele é
b. Jacob não conhecia a Deus, mas Deus ia trabalhar na vida de Jacob
c. Deus mostrou que a benção não depende do homem mas sim da Sua fidelidade
9. Qual é a bênção que Deus está a passar através de Abraão, Isaque e agora Jacó?
(Gen.26:24, 28:3-4)
a. Benção de uma grande descendência e que todas as famílias da terra iriam ser
abençoadas através deles.
10. Como eram as relações familiares ali? O que aprendemos sobre isto?
a. Não eram perfeitas,
b. eram pecadores
c. enganavam-se uns aos outros.
11. O que esta história nos ensina sobre Deus?
a. Deus é poderoso. Ele foi capaz de dar a Rebeca, uma mulher estéril, filhos. (Tal
como tinha feito com Sara)
b. Deus sabe todas as coisas. Ele conhece o futuro das crianças quando elas ainda
estão no ventre. Ele sabia que o mais velho iria servir o mais novo.
c. Deus é a fonte de toda a graça. Deus perdoa-nos mesmo quando não merecemos.
d. Deus mantém as suas promessas. Ele passou a aliança que fez com Abraão para o
seu filho Isaque e depois para Jacó. De todas as vezes ele prometeu abençoar
todas as nações da Terra através deles.

Aplicação:
● O que aprendemos sobre as pessoas nesta história?
● Como esta história se aplica a nós?

Versículo bíblico para memorizar


Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Hebreus 11:20
Lição 8 - Jacob e Esaú

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 28:4 a 33

História
Jacob significa trapaceiro, após enganar o seu pai, e Isaque e Rebeca, enviaram-no para a terra
seu tio, Labão, para lá casar e proteger-se do seu irmão Esaú.

Gen28:10Jacob saiu de Bercheba e pôs-se a caminho de Haran. 11Ao cair da tarde, chegou a um
lugar bom para passar a noite. Pegou numa das pedras que ali havia; pô-la a fazer de cabeceira e
ali mesmo se deitou para dormir. 12E teve um sonho: via uma escada assente na terra e que
chegava até ao céu e os mensageiros de Deus subiam e desciam por ela. 13O Senhor estava no
cimo da escada e disse: «Eu sou o Senhor, Deus do teu antepassado Abraão e de Isaac. Vou
dar-te, a ti e aos teus descendentes, a terra em que estás deitado. 14Os teus descendentes hão
de ser tão numerosos como o pó da terra e hão de estender-se para ocidente e para oriente, para
norte e para sul e, através de ti e dos teus descendentes, todas as famílias do mundo serão
abençoadas. 15Lembra-te que eu estou contigo, para te guardar por onde quer que andes e para
te fazer regressar a esta terra. Não te hei de abandonar até cumprir tudo aquilo que te prometi.»
16Jacob acordou e exclamou: «Realmente, o Senhor está neste lugar e eu não sabia.» 17E, cheio
de medo, acrescentou: «Este lugar é terrível! É nada menos que a casa de Deus e a porta do
céu.» 18Logo de manhã, Jacob agarrou na pedra que lhe tinha servido de cabeceira para dormir e
ergueu-a ao alto como monumento e derramou óleo sobre ela. 19Jacob deu àquele lugar o nome
de Betel. Antes aquela localidade chamava-se Luz. 20Jacob fez ali a seguinte promessa: «Se
Deus estiver comigo e me guardar no caminho que vou percorrer e me der o necessário para
comer e para me vestir; 21se eu regressar são e salvo a casa do meu pai, o Senhor será o meu
Deus 22e esta pedra, que hoje coloco como monumento, será um santuário de Deus e hei de
oferecer-lhe sempre a décima parte de tudo aquilo que ele me der.»

Jacob vai até à terra e tio e…


Gen.29:10Ao ver Raquel, filha do seu tio Labão, com o rebanho de seu tio, Jacob aproximou-se e
retirou a pedra de cima do poço e deu água ao rebanho do seu tio Labão. 11Depois saudou
Raquel com um beijo e não pôde conter as lágrimas. 12Jacob anunciou a Raquel que ele era
parente do pai dela, pois era filho de Rebeca. E ela foi a correr levar a notícia ao pai. 13Labão, ao
ouvir falar do seu sobrinho, Jacob, correu ao encontro dele, abraçou-o, beijou-o e conduziu-o para
sua casa. Jacob contou-lhe então tudo o que tinha acontecido. 14E Labão exclamou: «Realmente
tu és da minha própria família.» E Jacob ficou em casa dele. Jacob já estava há um mês em casa
de Labão, 15quando este lhe disse: «É certo que tu és meu parente. Mas até agora tens
trabalhado para mim de graça. Diz-me que salário queres.» 16Labão tinha duas filhas, a mais
velha chamava-se Lia e a mais nova, Raquel. 17Lia tinha uns olhos muito ternos. Mas Raquel era
bonita e elegante. 18Jacob gostava muito de Raquel e por isso respondeu: «Aceito trabalhar para
ti, durante sete anos, para casar com Raquel, a tua filha mais nova.» 19Labão respondeu: «Está
bem. É melhor casá-la contigo do que casá-la com outro qualquer. Podes continuar em minha
casa.» 20Para obter Raquel, Jacob trabalhou durante sete anos e, pelo amor que lhe tinha,
aqueles sete anos pareceram-lhe apenas alguns dias. 21Depois disse a Labão: «Dá-me a minha
mulher, para eu casar com ela, pois já acabou o tempo combinado.» 22Labão convidou toda a
gente do lugar e ofereceu um banquete. 23Mas à noite, em vez de Raquel, Labão levou Lia para o
quarto dos noivos e foi com ela que Jacob dormiu. 24Labão deu à sua filha Lia a escrava Zilpa,
para ficar ao serviço dela. 25Pela manhã, quando Jacob se deu conta de que era Lia foi reclamar
a Labão: «Que é que me fizeste? Por amor de Raquel andei a trabalhar para ti. Por que é que me
enganaste?» 26Labão respondeu: «Cá na nossa terra não é costume casar a filha mais nova
antes da mais velha. 27Mas depois dos sete dias de lua de mel, podemos dar-te também a outra
em casamento, desde que te comprometas a trabalhar para mim outros sete anos mais.» 28Jacob
assim fez. Passaram os sete dias da lua de mel e Labão deu-lhe também a sua filha Raquel como
esposa. 29A Raquel, Labão deu Bilá, sua escrava, para ficar ao serviço dela. 30Jacob dormiu
também com Raquel e esta era a sua preferida. E durante mais sete anos Jacob ficou ao serviço
de Labão.

Deus abençoou Jacó com muita riqueza e 12 filhos! No entanto Raquel era estéril e apenas teve
José, o filho que Jacob mais amava.
Gén30.25Depois de Raquel ter dado à luz José, Jacob disse a Labão: «Deixa-me ir para a terra
onde nasci. 26Deixa-me levar as minhas esposas e filhos. Por elas tenho trabalhado ao teu
serviço e sabes muito bem há quanto tempo eu estou a trabalhar para ti.» 27Labão
respondeu-lhe: «Ouve-me, por favor! Eu soube pelos adivinhos que, por causa de ti, o Senhor me
tem abençoado. 28Diz-me então que salário pretendes, que eu to pagarei.» 29Jacob respondeu:
«Sabes muito bem quanto trabalhei para ti e como cuidei dos teus rebanhos. 30Antes de eu
chegar, eram pouco numerosos e depois cresceram imenso e o Senhor abençoou-te com o meu
trabalho. Mas quando é que eu vou começar a trabalhar também para a minha própria família?»
31Labão perguntou; «Quanto queres que te dê?» E Jacob respondeu: «Não tens que me pagar
nada. Estou disposto a continuar a cuidar dos teus rebanhos, se concordares com uma coisa que
te vou propor: 32hoje passarei revista ao rebanho e porei de parte todos os animais malhados e
com manchas, todos os cordeiros negros e cabritos malhados e com manchas. Será isso a minha
paga. 33E assim será fácil demonstrar a minha honestidade, no futuro, quando quiseres ver
quanto é que eu ganhei. Todos os cabritos do meu rebanho que não forem malhados e
manchados e os cordeiros que não forem negros é sinal que são roubados.» 34Labão respondeu:
«Está bem. Pode ser assim mesmo.» 35Mas nesse mesmo dia, Labão retirou do rebanho todos
os bodes com listras e manchas e todos os cabritos malhados e com manchas e todos os
cordeiros negros e entregou-os ao cuidado dos seus filhos. 36Mandou que este rebanho fosse
afastado para longe de Jacob, à distância de três dias de caminho. E Jacob continuou a pastorear
o resto dos rebanhos de Labão. 37Mas Jacob arranjou varas verdes de choupo, de amendoeira e
de plátano e fez nelas listras, retirando parte da casca e fazendo aparecer a parte branca do
interior das varas. 38Espetou aquelas varas, assim preparadas, diante das ovelhas junto dos
ribeiros e dos bebedouros onde o gado ia beber. Quando iam beber é que os machos as cobriam.
39E quando os machos as cobriam assim diante daquelas varas, as crias nasciam com listras e
malhadas ou com manchas. 40Jacob separou esses animais e juntou-os com outros que eram
malhados ou pretos nos rebanhos de Labão. E assim foi criando rebanhos próprios e que ele não
misturava com os de Labão. 41Quando chegava a altura da cobrição dos animais mais fortes,
Jacob voltava a colocar as varas à vista deles, junto dos ribeiros para que a cobrição se fizesse
diante das varas listradas. 42Mas não colocava as varas diante dos animais mais fracos, de modo
que os mais fracos ficavam para Labão e os mais fortes para Jacob. 43E assim Jacob foi
enriquecendo cada vez mais e chegou a ter muitos rebanhos, servas, escravos, camelos e burros.

Gen.31:3Nessa altura, o Senhor disse a Jacob: «Volta para a terra dos teus antepassados, para a
terra onde nasceste, que eu estarei contigo.» 4Então Jacob mandou chamar Raquel e Lia para
irem ter com ele ao campo, junto dos seus rebanhos, 5e disse-lhes: «Tenho dado conta de que o
vosso pai já não olha para mim da mesma maneira como o fazia dantes; mas o Deus do meu pai
sempre esteve comigo. 6E bem sabem que procurei servir o vosso pai o melhor que me foi
possível. 7Apesar disso, ele enganava-me e dez vezes mudou o meu salário, só que Deus não
permitiu que ele me prejudicasse.

Jacob foge e depois Labão vai ao encontro dele, mas Deus protege-o e não deixa Labão fazer-lhe
mal. Ao que Abraão declara: “42Se não fosse o Deus do meu avô, Abraão, o Deus terrível do meu
pai, Isaac, estar a meu favor, tu mandavas-me hoje embora sem nada. Mas Deus viu a minha
tristeza e o esforço do meu trabalho e por isso é que ele te repreendeu ontem à noite.»

Depois disto Jacob vai até Esau Mas primeiro manda a mensagem:
Gen.32:4Jacob enviou mensageiros a Esaú, que estava em Seir, na região de Edom. 5E
mandou-os levar a Esaú a seguinte mensagem: «Eu sou Jacob, teu servo obediente. Vivi em casa
de Labão todos estes anos. 6Consegui adquirir bois, burros e ovelhas, escravos e escravas.
Quero avisar o meu senhor da minha chegada, esperando que me receba com benevolência.»

Gen32:10Jacob dirigiu a Deus esta oração: «Ó Senhor, Deus do meu antepassado Abraão e do
meu pai Isaac, tu disseste-me: “Volta para a tua terra, onde nasceste, que eu farei com que tudo
te corra bem.” 11Eu sei que não mereço toda a bondade e lealdade com que tens tratado este teu
servo. Quando atravessei o rio Jordão não trazia comigo senão um pau e agora já possuo dois
acampamentos. 12Por favor, livra-me das mãos do meu irmão, Esaú. Tenho muito medo que ele
venha e nos mate a todos, incluindo mulheres e crianças. 13Ora tu disseste que havias de fazer
com que tudo me corresse bem e que os meus descendentes fossem tão numerosos como as
areias da praia, que ninguém pode contar.»

Gen:32:23Durante essa noite, Jacob levantou-se para atravessar a ribeira de Jaboc, levando
consigo as suas duas mulheres, as duas escravas e os seus onze filhos. 24E mandou-lhes que
atravessassem para o outro lado da ribeira com tudo o que lhe pertencia. 25Jacob ficou para trás
sozinho e um desconhecido pôs-se a lutar com ele até de madrugada. 26Ao ver que não
conseguia levar a melhor sobre Jacob, o tal desconhecido feriu-o na coxa e Jacob teve de
continuar a lutar com a coxa deslocada. 27Já de manhã o homem disse a Jacob: «Deixa-me ir
embora, que já é de manhã.» E Jacob respondeu: «Não te deixo ir embora sem primeiro me
abençoares.» 28O outro perguntou-lhe: «Como te chamas?» Jacob respondeu: «Chamo-me
Jacob.» 29E o homem continuou: «Desde agora em diante, o teu nome não será Jacob, mas sim
Israel, porque lutaste contra Deus e contra os homens e saíste vencedor.» 30Jacob perguntou-lhe:
«E tu, por favor, como é que te chamas?» Ele respondeu: «Que interesse tens tu em saber qual é
o meu nome?» E abençoou-o.
Esaú perdoou o seu irmão Jacó. Depois disso, Jacó e a sua família em crescimento regressou
para a terra prometida de Canaã. E ai Jacob começou a chamar o Deus de Abraão e Isaque como
o seu Deus.

Diálogo
1. Como foi a saída de Jacob de casa?
a. Jacob saiu porque o seu irmão o queria matar
b. Foi mandado para a casa dos parentes para arranjar mulher.
2. O que significa o sonho que ele teve?
Que Deus estaria com ele da mesma maneira que esteve com Isaque e Abraão e que toda aquela
terra seria dos seus descentes
3. Que tinha Jacob em comum com Labão?
a. Ambos eram enganadores
b. Faziam planos para manipular e levar a ideia deles avante em detrimento dos
outros.
4. Como Labão enganou a Jacob?
a. Prometeu casar com Raquel ao fim de 7 anos e deu-lhe Lia
b. Depois teve Raquel em troca de mais 7 anos de trabalho
c. Enganou-o com os rebanhos
5. Como Jacob trata a Deus? Será que ele o conhecia?
a. Trata a Deus sempre como o Deus de seu pai e seu avô.
b. Promete apenas servir a Deus se realmente as bençãos que Deus prometeu forem
sobre ele.
6. Porque Jacó tinha medo de ir ter com Esaú?
a. Porque o irmão queria matá-lo
b. Então fez uma fila de ofertas para amenizar as coisas com o seu irmão.
7. Como é que Jacob começou a reconhecer Deus como o seu Deus?
Após a luta com o anjo e sair da presença da Esaú vivo.
8. Porque o nome foi mudado? O que significa?
O nome foi mudado de Jacob (trapaceiro) para Israel (o que luta com Deus) pois realmente ele
passou a vida a lutar com Deus não o reconhecendo como sendo o seu Deus, apesar da
fidelidade.

Aplicação:
● De que forma somos iguais a Jacó? De que forma isso nos pode dar esperança?
● Nós também lutamos com Deus? De que forma?

Versículo bíblico para memorizar


Lembra-te que eu estou contigo, para te guardar por onde quer que andes e para te fazer
regressar a esta terra. Não te hei de abandonar até cumprir tudo aquilo que te prometi.» Genesis
28:15
Lição 9 - José

Passagens Bíblicas para Leitura


Génesis 37 a 50

História
Israel (Jacó) e os seus 12 filhos viviam na Terra Prometida. De todos os seus filhos, José era
aquele a quem ele mais amava e fez-lhe um belo casaco com mangas compridas. Quando José
tinha 17 anos, ajudava os seus irmãos com o gado - e quando chegava a casa contava ao pai
tudo o que os seus irmãos tinham feito de mal. Os irmãos de José cresceram a odiá-lo, porque
ele era o favorito do pai. E odiavam-no ainda mais quando ele lhes contava que tinha sonhos em
relação ao futuro, onde os via ajoelhados perante ele. Um dia José foi ter com os irmãos e eles
agarram-no, tiraram-lhe o seu belo casaco e atiraram-no num buraco profundo. A ideia era
matá-lo, mas por acaso passaram por ali uma caravana de ismaelitas. Então decidiram vender
José aos mercadores de escravos que passavam por ali a caminho do Egito.
Eles rasgaram o casaco do irmão, encheram-no de sangue de cabra, e levaram-no ao pai,
dizendo: "Encontrámos isto no campo. É de José, não é?"
Israel examinou-o e disse: "Sim, esta é a túnica do meu filho. Um animal selvagem deve tê-lo
atacado e comido. "Ele começou a chorar e a dizer: Eu vou chorar a morte do meu filho, até o
dia que eu morrer!" Enquanto isso, os comerciantes de escravos venderam José a um homem
chamado Potifar, o chefe da guarda de Faraó, o rei do Egito.
Potifar percebeu que Deus estava com José e que abençoava tudo o que ele fazia. Assim,
promoveu-o, colocando-o a dirigir a sua família e os seus negócios.
José era um homem jovem, bonito e a esposa de Potifar começou a desejá-lo. Constantemente
seduzia-o para que ele dormisse com ela. Mas José recusou-se, dizendo: "Isso seria uma coisa
terrível e um grande pecado contra Deus! "
Uma noite, depois de Potifar chegar a casa, a sua esposa mentiu e disse-lhe: "O escravo hebreu
que trouxeste para a nossa casa tentou violar-me". Potifar ficou furioso e mandou José para a
prisão do rei. Mas Deus deu-lhe graça através do responsável da prisão. Deus estava com José,
continuando a dar-lhe sucesso em tudo o que fazia.
Em pouco tempo, os prisioneiros foram colocados sobre o seu comando! Dando Deus também a
José a capacidade de explicar os sonhos dos outros presos.
Poucos anos depois, o Faraó teve alguns sonhos que o perturbavam. Num deles viu sete vacas
gordas a serem comidas por sete vacas magras! Nenhum dos homens mais sábios do Faraó
poderia explicar-lhe o que isso significava. Um dos servos que tinha estado na prisão com José
contou ao Faraó a capacidade que José tinha para interpretar sonhos.
Então Faraó mandou chamar José perguntou: " Tu consegues mesmo interpretar sonhos? "
José respondeu: "Isso está além de mim, mas Deus vai-lhe dizer o que significam os seus
sonhos e aliviar a sua preocupação."
O Faraó contou os seus sonhos e José os interpretou, dizendo: "Nos próximos sete anos, o Egito
terá mais comida que é necessário. Depois seguir-se-ão mais sete anos de uma terrível fome
que vai se espalhar sobre toda terra, não havendo comida suficiente para todos."
O rei ficou tão impressionado com José colocando-o no comando de tudo no Egito, sendo a
pessoa que tinha mais poder a seguir ao faraó! Durante os próximos sete anos José viajou por
todo o Egito certificando-se de que a abundância de comida está a ser armazenada em cada
cidade. José tinha apenas 30 anos nessa época.
Sete anos se passaram e a fome veio, espalhando-se por todo o mundo. Pessoas de todo o
povo chegavam ao Egito para comprar a comida de José.
Quando Israel percebeu que sua família estava a ficar sem comida, enviou os seus filhos ao
Egito. Quando os irmãos chegaram para comprar comida, eles não reconheceram José e
ajoelharam-se perante ele. Ao início, José foi duro com os seus irmãos, chegando mesmo a
acusá-los de serem espiões colocando-os na prisão. Mas mais tarde, depois de muitas visitas
dos seus irmãos, José finalmente revelou-se dizendo: "Eu sou José, o vosso irmão, a quem
vocês venderam como escravo! "
Os irmãos ficaram sem fala - chocados e com medo! Eles nunca imaginaram que José estava
ainda vivo. Mas José lhes disse gentilmente: "Não tenha medo. Deus transformou o vosso mal
em algo bom. Ele colocou-me numa posição importante para que eu pudesse salvar a vida de
muitas pessoas. Agora vou cuidar de vós e das vossas famílias. "
Quando o Faraó soube que os irmãos de José estavam lá, ele convidou Israel e toda a sua
família para viver no Egito. Deu-lhes uma parte da sua melhor terra, muita comida, e novas
roupas!
Assim, a família de Israel veio morar para o Egito, fugindo da seca e desfrutando das bênçãos
que Deus tinha dado a José.

Diálogo
1. A partir desta história, o que aprendemos sobre os irmãos de José?
a. Sentiam ciumes de José
b. Eram pecadores
c. Enganaram o pai
2. Porque razão os irmãos de José não gostavam ele?
a. Porque o pai Jacó, amava-o mais a ele por ser filho da mulher amada Raquel
3. O que aprendemos a respeito de José?
a. Era um sonhador.
b. Era “queixinhas” contando tudo o que os irmãos faziam ao seu pai.
c. Foi abençoado por Deus e bem-sucedido em tudo o que fazia.
d. Confiou em Deus numa situação má.
e. Tomou boas decisões em momentos de tentação.
f. Queria cuidar da sua família.
4. Como é que José reagiu nas situações difíceis que enfrentou? O que é que achas da
forma como ele reagia - ajudava?
a. Confiava em Deus
b. Sabia que Deus estava a comandar a situação
5. Como é que Deus continua a sua promessa aos Hebreus nesta história?
a. Não permitiu que os descendentes de Abraão -Israel e sua família – morressem de
fome.
6. O que a história nos ensina sobre Deus?
a. Deus sabe todas as coisas. Ele pode resolver as coisas segundo o seu plano.
b. Mostra o que vai acontecer no futuro.
c. Promoveu José e abençoou-o, a fim de salvar muitas pessoas.
d. Deus cumpre as suas promessas. As coisas reveladas nos sonhos tornaram-se
realidade, assim como Deus disse que faria.
e. Deus é poderoso. Ele pode controlar os elementos, trazendo a fome.
f. Deus escolhe trabalhar com pessoas que não são perfeitas.

Aplicação:
● Onde temos visto Deus tornar uma situação que parecia má e
transformá-la em algo bom? (Nas histórias que temos visto? Na tua própria
vida?)
● Como é que a vida de José te inspira?

Versículo bíblico para memorizar


O Senhor estava com José e tudo o que ele fazia era bem-sucedido. Génesis 39:23b
Lição 10 - Moisés

Passagens Bíblicas para Leitura


Êxodo 1 a 4

Diálogo
Êxodo 1:6-21

1. Como é que os israelitas entraram no Egito?


a. José, filho de Jacó, tinha sido vendido como escravo para o Egito. O Faraó teve
um sonho e apenas José o conseguiu interpretar, nesse sonho Deus mostrou que
viria fome à terra do Egito. Desta forma José ficou como governador do Egito e
conseguiu que a fome fosse controlada.
b. Mais tarde a família de José foi ao Egito à procura de comida e depois acabaram
por ficar na terra de Gosén e José cuidou deles.
2. Como ́ é que eram tratados quando chegaram? O que mudou?
a. Eram bem tratados graças a José. Morreu José e toda a família do faraó e
esqueceram-se do que José tinha feito e escravizaram o povo.
3. Qual foi o plano do Faraó e o que ele pretendia com isso?
a. Matar todos os meninos que nasciam, atirando-os ao Nilo.
b. Controlar o povo de Israel
c. Impedir uma revolta
4. Porque Deus recompensou as parteiras?
a. Não tentaram contra a vida humana.
b. Não destruíram outros seres criados à imagem e semelhança de Deus.

Êxodo 2:1-16
5. Quem era Moisés?
a. Um menino que os pais tentaram esconder para não ser morto por Faraó
b. Foi colocado num cestinho e resgatado pela filha de Faraó
6. Quem criou Moisés? Que implicações isso tinha?
a. Primeiro a mãe biológica, paga pela própria filha do Faraó
b. Depois foi educado no palácio
c. Cresceu conhecedor das duas cultural
7. O que ele fez que o levou a fugir do Egito?
a. Matou um Egipcio que estava a castigar um hebreu e foi descoberto

Êxodo 3:1-15
8. Porque é que Moisés tirou as sandálias quando falou com Deus?
a. Sinal de respeito e humilhação perante Deus
b. Deus Senhor de tudo, até da terra onde estava
9. Como é que Deus se chamou a si próprio na história? O que é que isso quer dizer?
a. Eu sou o que sou
b. Deus não se pode conter num nome – Ele é demasiado maravilhoso.
Êxodo 4:1 e 27-31
10. Como é que Moisés se via quando estava a falar com Deus?
a. Moisés era um pecador, mas mesmo assim Deus escolheu usa-lo.
b. Ele sentiu-se fraco, mas Deus usou-o mesmo assim.
11. O que é que esta história nos ensina sobre Deus?
a. Ele é poderoso.
b. Cumpre as suas promessas.
c. Usa pessoas para representá-lo.
d. Permite o sofrimento.
e. Dá-nos tudo o que precisamos para fazer aquilo que nos pede para fazer, mesmo
se nós não pensamos que somos "suficientemente bons" ou "prontos".

Aplicação:
● Perante o que vimos aqui, como nos pode ajudar a lidar com insegurança e
incertezas?

Versículo bíblico para memorizar


Exodo 3:14Deus disse então a Moisés: «EU SOU AQUELE QUE É. E dirás também aos
israelitas: “AQUELE QUE É foi quem me enviou a vós.”»
Lição 11 - As Pragas

Passagens Bíblicas para Leitura


Êxodo 5-15

História
Na última história aprendemos um pouco sobre Moisés e a sua vida. Estávamos naquela parte
em que ele foi falar com o Faraó, o líder do Egito. Nem imaginas o que acontece a seguir...
Moisés e o seu irmão Aarão reuniram-se com Faraó, e ele implorou-lhe:
- "Deixa os Israelitas saírem do Egito, durante apenas três dias para adorar a Deus. Se
decidires não fazer isso, Deus vai castigar os egípcios."
Mas o Faraó era teimoso e não quis ouvir. Ele disse:
- "Quem é esse Deus para que eu faça o que ele diz? Eu não conheço o teu Deus, e não
vou deixar-te sair daqui. Tu queres criar distrações. Vais mas é trabalhar! "
Depois desse encontro com o Faraó as coisas pioraram para os israelitas. O Faraó forçou-os a
trabalhar mais rápido e mais horas. Os donos dos escravos, que eram cruéis, forçaram-nos a
trabalhar mais e mais enquanto eles faziam tijolos e palha e trabalhavam nos campos.
Então Deus enviou uma série de pragas terríveis sobre os egípcios e sua terra. Mas estas pragas
não tinham qualquer efeito sobre os israelitas. A primeira praga transformou o Rio Nilo em
sangue. Todos os peixes morreram e a água cheirava mal e não dava para beber.
A segunda praga trouxe uma enchente de rãs que cobriram todo o país. Estes sapos estavam por
toda parte: nos quartos, nas cozinhas e até nos tachos e nas panelas!
A terceira e quarta praga trouxeram mosquitos e moscas. Cobriram as pessoas e os animais. Os
magos do Faraó tentaram copiar cada praga, mas não conseguiram criar mosquitos. Até que
disseram ao Faraó, cheios de angústia: "Deus é que está a fazer isto!!"
Depois de cada uma dessas pragas, Moisés voltou a falar com o Faraó e pedindo-lhe que
deixasse os israelitas partirem para que pudessem adorar a Deus. Mas o Faraó era teimoso e
não queria ouvir. A quinta praga fez com que o gado do Egito ficasse doente, mas nenhum do
gado dos israelitas ficou! A sexta praga fez com que os egípcios ficassem com feridas horríveis
por todo o corpo, ao ponto que eles não conseguiam sentar-se ou deitar-se!
À medida que cada uma das pragas aparecia, o faraó poderia dizer:
- "Chega! Se as pragas pararem, vou deixa-los ir..."
Mas, depois quando Deus parou as pragas, o Faraó voltou atrás no que tinha dito e não os
libertava. Deus fez com que o Faraó fosse ainda mais teimoso, e ele recusou-se a ouvir.
A sétima e oitava pragas trouxeram granizo e gafanhotos que destruíram todas as árvores e
plantas na terra. Os gafanhotos comeram tudo o que não tinha sido destruído pelo granizo.
A nona praga trouxe uma completa escuridão sobre a terra durante três dias. Ninguém podia ver
nada, exceto os israelitas que ainda tinham luz sobre as suas casas.
Apesar de todos estes terríveis acontecimentos, o faraó não deixava os israelitas irem! Deus
disse a Moisés:
- "A teimosia do Faraó vai dar-me a oportunidade de fazer milagres ainda maiores no
Egito."
Assim, Deus enviou uma última praga... Moisés avisou o Faraó sobre esta última praga:
- "Isto é o que Deus diz: " À meia-noite vou passar pelo Egito. Todos os primogénitos vão
morrer – quer sejam ricos ou pobres. Os egípcios vão chorar de angústia, mas os
israelitas não serão tocados. Depois disso irás implorar para que o povo de Israel saia do
Egito "
O Faraó ficou irritado com o que tinha ouvido e apesar deste aviso, continuou a recusar a
deixá-los ir. Então Moisés e Arão deram instruções aos israelitas sobre como poderiam ser
salvos desta praga. Eles disseram ao povo:
- "Cada família deve sacrificar um cordeiro ou cabrito com um ano, puro e sem quaisquer
defeitos, e ter cuidado para não partir nenhum dos seus ossos. Depois, devem usar o
sangue desse sacrifício e colocá-lo nas ombreiras da porta da casa. Este será um sinal
para que Deus passe por essa casa e poupe o primogénito."
Então o povo de Israel fez exatamente o que Deus lhes disse para fazer. À meia-noite Deus
passou pelo Egito e matou cada filho primogénito, mas ele passou por cima das casas que
tinham sangue nas ombreiras. Todo o Egito acordou durante a noite por causa do choro. Alguém
tinha morrido em quase todos as casas dos egípcios, incluindo o próprio filho do Faraó. Os
egípcios pediu aos israelitas para saírem do Egito imediatamente.
Naquela noite, os israelitas, prepararam-se para retornar à Terra Prometida de Canaã. Deus
guiou-os pelo deserto com uma coluna feita de nuvens durante o dia e uma coluna de fogo
durante a noite. Enquanto isso, o Faraó mudou de ideias novamente e enviou os seus exércitos
atrás dos israelitas trazê-los de volta. Quando o faraó acompanhado com todo o exército se
aproximavam, o povo de Israel viu-os à distância e começaram a entrar em pânico. Voltaram-se
contra Moisés a reclamar,
- "A escravidão no Egito era melhor do que morrer aqui no deserto!"
Moisés, porém, disse ao povo:
- "Não tenham medo, Deus vai salvar-vos hoje, ele vai lutar por vós!"
Então Deus disse a Moisés para estender a sua mão sobre o mar. Então Moisés fez isso, depois
Deus trouxe um vento enorme que abriu um caminho seco para eles atravessarem! O Faraó e o
exército começaram a ir atrás dos israelitas. Deus disse a Moisés para esticar novamente sua
mão. Quando ele fez isso, trouxe outro vento que soprava do mar para trás sobre o Faraó e os
seus exércitos, destruindo-os completamente!
O povo de Israel estava impressionado com o incrível poder de Deus. Colocaram a sua confiança
em Deus e também em Moisés, seu servo. Cantavam, dançavam e comemoravam como Deus
os tinha salvo.

Diálogo
1. Qual a reação do Faraó com o pedido de Moisés? (Êxodo 5)
a. Ficou revoltado, não deixou o povo ir e aumentou a carga de trabalhos
2. Como o povo ficou ao ouvir a ordem de Faraó? (Êxodo 5)
a. Bravo e zangado com Moisés
3. Qual a reação de Moisés? (Êxodo 5)
a. Foi reclamar com Deus
4. Consegues lembrar-te da promessa que Deus fez a Abraão? Como a vemos aqui
cumprida?
a. Pai de uma grande nação e todas as famílias da terra iam ser abençoadas através
dele
5. Quais as pragas por ordem?
6. O que as pragas vieram ensinar aos egípcios sobre Deus?
a. Deus é soberano
b. As divindades egípcias não tem poder perante o Deus de Israel
7. Como percebemos o que se passou com o coração de Faraó? (Êxodo 7:13, 8:19 e
10:27)
a. Faraó primeiro não quis reconhecer Deus
b. Depois Deus endureceu-lhe o coração de forma a que ele não pudesse mais
reconhecer a Deus e assim Deus mostrou grandemente o seu poder e que era
maior que qualquer divindade egípcia
8. O que é que Deus disse especificamente sobre o animal que deveria ser
sacrificado? (Êxodo 12)
a. Cabrito, macho de 1 ano sem defeito
9. Porque é que precisava de ser puro?
a. Pois seria um substituto pela morte do primogênito
b. Deus é perfeito
c. Era uma representação de Cristo
10. Porque é que achas que Deus ordenou que os Israelitas colocassem sangue nas
ombreiras das suas portas para que fossem salvos?
a. Meio que Deus escolheu para a salvação
b. Sinal que o substituto foi morto
c. Sinal visível da fé
d. Saída para a liberdade através de um animal morto

Aplicação:
● Quem é a nossa Páscoa? Do que fomos libertos?
A nossa liberdade do pecado e condenação é possibilitada pela morte de Cristo. Pela fé — o
sangue de Jesus perdoa- nos (1 Jo 1.7)

Versículo bíblico para memorizar


E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso
Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios; Êxodo 6:7
Lição 12 - Leis e Mandamentos

Passagens Bíblicas para Leitura


Êxodo 16 - 34
Deuteronómio 4 - 7

História
Não muito tempo depois dos israelitas terem saído do Egito, eles começaram a queixar-se contra
Moisés. Queixavam-se de não terem água e comida suficientes. Estavam sempre a resmungar
com ele:
Israelitas - “Porque nos fizeste sair do Egipto? Tínhamos comida e bebida suficientes lá.
Trouxeste-nos até ao deserto para morrermos?”
Moisés clamou a Deus: - “O que farei com estas pessoas? Eles estão prestes a matar-me!”
Então, cada vez que os israelitas ficavam sem comida ou água, Deus os sustentava através de
um milagre; Ele enviava aves para o acampamento para que tivessem alimento, Ele cobria o chão
de flocos com que faziam uma espécie de pão, e chegou até a fazer sair água de uma rocha para
que eles pudessem beber!
Dois meses depois de terem saído do Egito, os israelitas acamparam na base do monte Sinai.
Moisés subiu ao topo do monte para se encontrar com Deus.
Ali, Deus disse-lhe:
Deus: “Diz isto ao meu povo: Tendes visto como vos carrego como sobre as asas de uma águia e
vos salvei do Egito. Agora se vós me obedecerdes e guardardes a minha aliança, sereis o meu
povo precioso – um reino de sacerdotes – separado para me representar.”
Quando Moisés desceu do monte ele contou ao povo o que Deus lhe tinha dito. Todos
concordaram,
Israelitas: “Faremos tudo o que Deus nos disser para fazer. Mesmo tudo.”
Depois Deus disse a Moisés: “Reúne os israelitas na base do monte para que eu possa falar com
eles.” Com o povo reunido, Deus disse-lhes: “Não subam ao monte, nem sequer se aproximem da
base ou cairão mortos.”
Naquele instante, aproximou-se uma poderosa tempestade e uma nuvem negra cobriu a
montanha. Então Deus falou por meio de um fogo ardente no topo da montanha, dando estes
mandamentos:
Deus: 2«Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair do Egito, da terra da escravidão. 3Não tenhas
outros deuses além de mim. 4Não faças para ti imagens esculpidas representando o que há no
céu, na terra e nas águas debaixo da terra. 5Não te inclines diante de nenhuma imagem, nem lhes
prestes culto, porque eu, o Senhor, teu Deus, não tolero que tenham outros deuses e castigo a
maldade daqueles que me ofendem até à terceira e à quarta geração. 6Mas trato com amor, até à
milésima geração, aqueles que me amam e cumprem os meus mandamentos. 7Não faças mau
uso do nome do Senhor, teu Deus, porque ele não deixará sem castigo os que fizerem mau uso
do seu nome. 8Recorda-te do dia de sábado para o consagrares ao Senhor. 9Podes trabalhar
durante seis dias, para fazeres tudo aquilo de que precisares. 10Mas o sétimo dia é dia de
descanso, consagrado ao Senhor, teu Deus. Nesse dia, não faças trabalho nenhum, nem tu nem
os teus filhos e filhas, nem os teus servos e servas, nem os teus animais nem o estrangeiro que
viver na tua terra. 11Porque durante os seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que
há neles, mas descansou no sétimo dia. Por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o
declarou sagrado. 12Respeita o teu pai e a tua mãe, para que vivas muitos anos na terra que o
Senhor, teu Deus, te vai dar. 13Não mates. 14Não cometas adultério. 15Não roubes. 16Não faças
uma acusação falsa contra ninguém. 17Não cobices a casa do teu semelhante: não cobices a sua
mulher nem os seus servos e servas, nem o seu gado nem os seus jumentos, nem coisa
nenhuma do que lhe pertence.»
À medida que Deus falava, as pessoas tremiam de medo e afastavam-se da montanha!
Moisés disse-lhes “Não tenham medo, Deus vos está a mostrar um poder tremendo. Daqui em
diante permitam que o vosso medo vos afaste de pecar!”
As pessoas mantinham-se à distância e Moisés subiu de novo para o centro daquela nuvem
escura onde Deus estava. Uma vez na montanha, Deus deu a Moisés mais instruções, chamadas
leis, para que ele entregasse a Israel. Estas leis davam detalhes específicos acerca de coisas
como... o tratamento a dar aos vizinhos e inimigos, como lidar com os conflitos, castigos justos,
quando trabalhar e quando descansar, quando celebrar e louvar e quais as ofertas aceitáveis a
Deus.
Noutra ocasião, Moisés esteve na montanha por 40 dias e 40 noites com o seu ajudante, Josué. E
Deus deu a Moisés duas tábuas de pedra. Nessas tábuas estavam os detalhes da Aliança,
escritos pelo dedo do próprio Deus! Enquanto Moisés estava ausente no monte, o povo foi ter com
o seu irmão Aarão e disse:
Israelitas: “Não sabemos o que aconteceu a Moisés. Faz-nos um deus que vejamos para nos
guiar!”
Assim, Aarão criou um ídolo em forma de um bezerro de ouro e o colocou num altar para que o
adorassem.
Arão: “Aqui está o Deus que vos salvou do Egipto.”
No dia seguinte as pessoas festejaram e louvaram o bezerro de ouro. Quando Deus viu o que os
israelitas estavam a fazer, disse a Moisés
Deus: “Já vi quanto baste da teimosia e rebeldia deste povo. Vou destruí-los a todos com fogo e
criar uma nova nação a partir dos teus filhos.”
Mas Moisés implorou para que Deus não os matasse e Deus retirou o seu aviso e permitiu que
eles vivessem. Quando Moisés voltou ao acampamento, e viu as pessoas adorarem o bezerro,
ficou tão furioso que quebrou as tábuas de pedra no chão! Depois Moisés desfez o bezerro,
tornou-o em pó, misturou-o com água e fez as pessoas bebê-la. No dia seguinte regressou ao
monte para pedir que Deus perdoasse o seu povo.
Deus respondeu-lhe: “Qualquer pessoa que pecar contra mim será castigado.”
E Deus enviou uma praga para punir aqueles que adoraram o bezerro. Cerca de 3000 israelitas
morreram desta praga.
Logo de seguida Deus também disse a Moisés “Eu sou cheio de misericórdia e graça. Sou lento a
irritar-me e cheio de amor e esperança. Eu mostro o meu amor ao perdoar o pecado e a rebelião,
mas não deixarei o pecado passar impune. Este é o pacto que farei com o povo de Israel:
Mostrarei o meu espantoso poder através de vós e vos libertarei dos que se opuserem a vós, mas
tendes de me ouvir sempre e obedecer aos meus mandamentos.”.
Moisés encontrou-se com Deus durante os 40 dias e 40 noites seguintes. E Deus escreveu num
novo par de tábuas as instruções de como viver a aliança. Moisés deu essas tábuas ao povo de
Israel para que as seguissem e vivessem à Sua maneira desfrutando das Suas bênçãos.

Diálogo
1. Como foi a atitude do povo após ser liberto do Egito? Êxodo 16:2-3
a. Começou a murmurar por ter saído do Egito dizendo que estavam melhore ali pois
tinham comida em fartura.
2. O que Deus fez após esta murmuração? Êxodo 16:4-5
a. Prometeu que enviaria comida diariamente
b. Mas colocou o povo à prova, disse ao povo para apanhar diariamente a quantidade
necessária, pois se guardassem para o dia seguinte a comida ia se estragar.
c. No sexto dia deveriam apanhar o dobro pois no sábado não haveria.
3. O povo obedeceu a Deus nisso? Êxodo 16:16-28
a. Não. Houve alguns que apanharam a mais e guardaram para o dia seguinte, e ficou
cheia de vermes.
b. Houve outros que sairam ao sétimo dia para apanhar e não havia comida.
c. V.27 Deus pergunta ao povo até quando iam desobedecer às ordens de Deus.
4. Depois disso, o que o povo fez? Êxodo 17:1-3
a. Voltou a reclamar com Moisés porque não havia água e desejaram voltar para o
Egito.
5. O que Deus fez sobre isso? Êxodo 17:5-7
a. Deus providenciou água para o povo.
6. O que é uma aliança?
a. Um acordo feito entre duas partes.
b. Podemos ter uma aliança de concessão real, em que o rei concede um favor a
alguém sem ser pedido nada em troca.
c. Aliança suserano vassalo, em que é feito um acordo entre ambas as partes e
ambos têm de o cumprir (o rei da proteção ao servo em troca dos impostos).
d. Contrato de paridade, dois iguais estabelecem um acordo entre si.
7. Qual foi a aliança que Deus estava a fazer? Êxodo 19:3-6
a. Deus prometeu protegê-los se eles cumprissem e guardassem todos os preceitos e
leis que Deus desse.
b. Eles deveriam ser uma nação de sacerdotes, ou seja, deveriam mostrar aos outros
povos quem Deus é.
8. Qual é o propósito dos Mandamentos e das Leis? Por que é que acham que Deus é
tão específico? Êxodo 20
a. Mostrar a santidade de Deus.
b. Mostrar ao povo como deve andar.
c. Lembrar o povo que acima de tudo está Deus, que merece amor e obediência e a
seguir amar o próximo.
9. O que aconteceu, quando Deus estava a dar as leis a Moisés? Êxodo 20:19 e 32:1-5
a. O povo não quis ouvir a voz de Deus pois tinham medo de Deus.
b. O povo quebrou a parte dele da Aliança, logo o acordo ficou desfeito. Deus não
tinha de manter mais a proteção sobre o povo.
c. Por isso, Moisés partiu as tábuas.
10. O que aprendemos sobre Deus nesta história?
a. Deus é fiel - manteve as promessas.
b. Deus é paciente- ouvia as murmurações do povo e não os destruía.
c. Deus é santo - não tolera o pecado

Aplicação:
● Em qual ou quais dos mandamentos falhamos? Vamos ver um a um…
● De que forma somos semelhantes ao povo?

Versículo bíblico para memorizar


Porquanto o SENHOR, teu Deus, é Deus misericordioso; e não te desamparará, nem te destruirá,
nem se esquecerá do concerto que jurou a teus pais. Deuteronómio 4:31
Lição 13 - Tabernáculo e Sacrifícios

Passagens Bíblicas para Leitura


Êxodo 25-40;
Levítico 1-5, 12-23;
Números 3,9-14, 27-33

História
Deus tinha acabado de dar ao povo de Israel instruções específicas sobre como viver segundo a
sua vontade e permanecer próximo dEle numa relação de aliança. Durante uma das viagens de
Moisés à montanha, Deus também deu a Moisés instruções específicas sobre como construir o
Tabernáculo.
Deus disse: "Constrói um lugar especial para mim, para eu viver entre as pessoas que eu amo."
Então, Moisés reuniu os melhores artesãos e trabalhadores e eles começaram a construir o
Tabernáculo no centro do acampamento.
A tenda foi dividida em duas
salas. À grande sala,
chamaram Lugar Santo.
Dentro desta sala havia um
suporte que levava sete
lâmpadas de óleo chamado de
Menorah. Estas lâmpadas
ficavam a queimar de dia e de
noite e simbolizavam a
proteção constante de Deus e
vigilância sobre o seu povo.
Junto a isso havia a Mesa da
propiciação, uma mesa com
12 pães sobre ela,
lembrando-lhes que Deus sempre supre as suas necessidades. Também no Lugar Santo havia o
Altar de incenso, era um altar de ouro onde estava a ser queimado constantemente incenso. O
incenso lembrava os israelitas da proximidade de Deus e era também um símbolo das orações a
subir até Deus.
A segunda divisão era chamada o Santo do Santos. Havia uma espessa cortina pendurada no
teto da tenda, até ao chão tapando todo o caminho e separando o Lugar Santo da outra sala. Esta
sala continha uma caixa de madeira especial chamada Arca da Aliança.
Dentro da Arca estavam as tábuas de pedra que Deus deu a Moisés. No topo da Arca havia uma
tampa de ouro chamada propiciatório, onde a presença de Deus viria.
Quando os israelitas terminaram a construção do Tabernáculo, Deus mostrou que a sua presença
estava lá cobrindo a parte superior do Tabernáculo com uma nuvem durante o dia e com uma
coluna de fogo à noite. Sempre que a nuvem ou fogo se movessem, os israelitas arrumavam o
acampamento e seguiam-na.
Deus disse ao povo de Israel: "Quando vos aperceberes que pecastes, deveis confessar-vos e
trazer-me uma oferta. Então eu vou remover os vossos pecados e perdoar-vos".
Como Deus amava os israelitas, Ele estava a oferecer uma maneira de perdoar os pecados,
substituindo a vida de um animal puro e sem defeitos, pela vida das pessoas. Então, todos os dias
havia pessoas que traziam sacrifícios a Deus no pátio do tabernáculo. Este sistema de sacrifícios
continuou por centenas de anos, mas isto era apenas um símbolo do que Deus planeava fazer.
Deus já tinha preparado um sacrifício final que iria pagar pelos pecados de todos, e de uma vez
por todas.

Neste momento os israelitas organizaram-se em 12 grupos de chamadas tribos.


O irmão de Moisés era o mais velho dos descendentes de Levi, filho primogénito de Israel. Deus
escolheu Arão e seus filhos para representar o povo como sacerdotes. Eles tinham a tarefa
especial de trazer ofertas do povo de Deus. Os sacerdotes eram os únicos permitidos dentro do
Tabernáculo. Se alguém tentasse se aproximar da presença de Deus iria morrer. Mas ninguém era
autorizado a entrar no Santo dos Santos, exceto o sumo-sacerdote, Arão, num dia especial
chamado o Dia da Expiação.
Deus disse a Moisés: “Para além de descansar todas as semanas no sábado, também deveis
reservar o tempo dos festivais, onde toda a gente deve-se juntar para adorar, celebrar e
descansar.”
Então os israelitas realizavam sempre os festivais todos os anos, e alguns duravam por semanas.
Durante um desses festivais realizava-se o dia especial da Expiação.
Deus disse: “Este será um dia especial em que devereis fazer tudo o que eu mandar. Para que os
vossos pecados sejam apagados e limpos.”
Então Deus disse a Arão, o sumo-sacerdote, o que ele deveria fazer no dia da Expiação: “Tu
deves seguir as minhas instruções à risca porque senão irás morrer. Vê bem se estás limpo, por
dentro e por fora. Depois veste umas roupas especiais para a ocasião.” E Deus descreveu como
seriam essas roupas.
Em seguida, Ele continuou, "Sacrifique um novilho como pagamento dos seus pecados e os
pecados da sua família. De seguida, mergulhe o dedo no sangue e polvilhe-o sobre a tampa da
Arca e depois sete vezes na frente da Arca. Então, sacrificarás encontrarás dois bodes
impecáveis e irás sacrificar um deles como um substituto dos pecados de todos os israelitas. Vou
aceitar isso e perdoar todos os pecados e rebelião do povo. Lembra-te, o sangue representa a
vida; é nesse sangue que encontrarás a vida e a expiação pelos pecados."
Depois disso, Arão tinha que pegar no outro bode que ainda estava vivo, o chamado bode
expiatório.
E Deus disse-lhe: "Coloque as mãos na sua cabeça e confessa todos os pecados do povo,
colocando-os sobre a cabeça do bode. Em seguida, irás levá-lo para o deserto. Os pecados do
povo irão com ele, para nunca mais serem vistos."
Arão e o povo de Israel seguiu as instruções de Deus com cuidado. Por causa disto, as pessoas
que fizessem tudo conforme Deus tinha mandado, teriam os pecados perdoados, e por isso este
era um dia santo para o povo de Israel, que continuou a celebrá-lo ano após ano.

Diálogo
1. Qual era o propósito do tabernáculo?
a. Relembrar o povo que Deus estava no meio deles.
b. Mostrar aos outros povos que Deus estava com os israelitas.
c. Relembrar a Santidade de Deus e a necessidade do povo se converter dos seus
pecados.
2. Porque é que ninguém podia entrar no Santo dos Santos?
a. Era um local “onde Deus estava”.
b. Deus é Santo e não pode contemplar o pecado.
3. Qual era o propósito dos sacrifícios trazidos pelo povo?
a. Os sacrifícios trazidos serviam para relembrar o povo dos seus pecados e servirem
de substituição pela pessoa que cometeu o pecado.
4. Qual foi o primeiro sumo-sacerdote que Deus escolheu? Achas que ele merecia ser
sumo-sacerdote?
a. Arão.
b. Era pecador, mas Deus escolheu trabalhar através dele.
5. O que significa a palavra “expiação”?
a. Cumprimento da pena ou castigo.
6. Porque era importante o dia da expiação?
a. Era importante respeitar cada detalhe do que ia acontecer para que o
sumo-sacerdote pudesse ir à presença de Deus.
b. Era um símbolo da importância do sangue para pagar pelos pecados – vida por
vida. A vida deve ser substituída por vida para poder pagar pelos pecados.
c. Deus é Santo e Separado e ninguém pode estar na sua presença com pecado. Daí
que existia a tradição de atar uma corda no sumo-sacerdote, caso ele morresse no
Santo dos Santos, o poderem retirar de lá.
7. Porque é que havia dois bodes no dia da expiação? Porque é que isto era
importante?
a. O primeiro era para pagar os pecados.
b. O segundo era para remover os pecados e levá-los para longe.
8. O que é que esta história nos ensina sobre Deus?
a. Deus é Santo e não permite que alguém com pecado esteja em sua presença.
b. Deus é cheio de graça e fez uma forma de o homem poder pedir perdão pelos seus
pecados.
c. Deus quer que nós o ouçamos e que façamos o que ele quer. Deus quer que
vivamos da maneira que ele quer e não à nossa maneira.
d. Deus ama as pessoas e quer que elas estejam com ele.

Aplicação:
● Alguma vez viste alguém a receber o castigo que merecia? Que castigo é que tu
merecias receber de Deus?
● Já pensaste sobre o teu pecado, como podemos estar na presença dEle?

Versículo bíblico para memorizar


Porque a alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer
expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma. Levítico 17:11.
Lição 14 - A Entrada na Terra Prometida

Passagens Bíblicas para Leitura


Números
Deuteronómio
Josué

História
O povo de Israel continuou a sua jornada para a terra prometida. Deus cobria o tabernáculo com
uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo durante a noite. Quando a nuvem ou a coluna se
movimentavam eles seguiam o caminho e quando ela parava eles montavam o acampamento.
Mas quando o povo de Israel chegou perto de Canaã, eles não entraram na terra pois tiveram
medo do povo que vivia lá.
Nm 13:17-33; 14:1-30: "Ao enviá-los, para irem explorar a terra de Canaã,
Moisés disse-lhes: «Subam pelo Negueve e depois vão até às montanhas; vejam bem como é
aquela terra e se o povo que lá vive é forte ou fraco, se são poucos ou muitos. Vejam se a terra
onde eles vivem é boa ou má e se as suas povoações são acampamentos abertos ou cidades
fortificadas. Vejam se a terra é fértil ou pouco produtiva e se tem árvores ou não. E façam todos os
possíveis para trazerem dos frutos da região.»
Estava-se então no tempo em que amadurecem as primeiras uvas. Eles foram explorar o país.
Chegados ao vale de Escol, cortaram um ramo com um enorme cacho de uvas e
dependuraram-no num pau e dois homens transportavam-no ao ombro. Apanharam igualmente
romãs e figos. Esse lugar chama-se Vale de Escol, por causa do cacho que os israelitas ali
apanharam. Quarenta dias depois, os exploradores regressaram, depois de terem dado a volta ao
país, e foram apresentar-se a Moisés e a Aarão e a todo o povo de Israel, que estavam em
Cadés, no deserto de Paran. Deram-lhes as informações recolhidas e mostraram-lhes os frutos do
país. E assim contaram a Moisés as suas impressões:
Israelitas: «Fomos ver o país que nos mandaste. É realmente uma terra onde corre leite e mel. E
aqui tens uma amostra dos seus frutos. Só que os seus habitantes são fortes e as cidades onde
habitam são grandes e bem fortificadas. Até lá vimos alguns descendentes do gigante Anac. Os
amalecitas ocupam a região do Negueve; os hititas, jebuseus e amorreus habitam nas montanhas;
e os cananeus, junto ao mar Mediterrâneo e no vale do Jordão.»
Mas Caleb fez calar os protestos do povo contra Moisés e disse: «Nós vamos conquistar essa
terra! Nós somos capazes disso!»
Mas os que tinham ido com ele replicaram: espias «Não podem ir atacar essa gente, porque eles
são mais fortes do que nós.»
E começaram a dizer aos israelitas que a terra que tinham ido explorar não tinha interesse: espias
«Percorremos e explorámos essa terra. É uma terra que devora aqueles que lá habitam. Todos os
homens que lá vimos eram muito altos. Até lá encontrámos gigantes, descendentes do gigante
Anac. Ao pé deles, sentíamo-nos como gafanhotos e eles pensavam o mesmo de nós.»
Durante toda a noite, o povo inteiro gritou e chorou. Todos protestavam contra Moisés e contra
Aarão, dizendo:
Israelitas: «Oxalá tivéssemos morrido no Egito ou neste deserto! Por que é que o SENHOR nos
conduziu para essa terra? É para sermos mortos à espada e as nossas mulheres e filhos serem
levados como despojos de guerra? Não seria melhor para nós se voltássemos para o Egito?» E
diziam uns para os outros: «Vamos arranjar um chefe e voltemos para o Egito.»
Moisés e Aarão inclinaram-se com o rosto por terra, diante de toda a comunidade dos israelitas.
Josué, filho de Nun, e Caleb, filho de Jefuné, que tinham tomado parte na exploração do país,
rasgaram as suas roupas, em sinal de indignação, e disseram à comunidade dos israelitas:
Josué e Caleb «A terra que percorremos e explorámos é muitíssimo boa e nela corre leite e mel.
E o SENHOR há de ser bom para connosco e há de conduzir-nos até essa terra e dar-no-la em
propriedade. Não se revoltem contra o SENHOR e não tenham medo dessa gente! Havemos de
os derrotar facilmente. Não têm quem os proteja, ao passo que nós temos o SENHOR ao nosso
lado! Não tenham medo deles!»
Todo o povo já falava em os apedrejar até à morte, mas o SENHOR apareceu na tenda do
encontro, mostrando a todos os israelitas o seu maravilhoso poder. E falou com Moisés:
Deus «Até quando é que este povo vai continuar a desprezar-me? Quando é que vai deixar de
duvidar de mim, apesar de todos os sinais que lhe mostrei para poder confiar no meu poder? Vou
castigá-lo com a peste e exterminá-lo, e a partir de ti formarei um povo mais numeroso e mais
forte do que ele.»
Moisés respondeu ao SENHOR: «Os egípcios ficaram a saber que tiraste este povo do seu país,
pelo teu grande poder. E contaram isso aos habitantes deste país. Eles sabem que tu, SENHOR,
estás no meio deste povo, que te deixas ver frente a frente, que a tua nuvem está sobre eles e
que os acompanhas na forma duma coluna de nuvem, durante o dia, e como coluna de fogo,
durante a noite. Se agora destróis este povo duma vez para sempre, os outros povos, ao ouvir
contar o que fizeste, vão dizer: “O SENHOR não foi capaz de conduzir aquele povo à terra que
lhes tinha prometido, por isso os destroçou no deserto.” Por isso, SENHOR, mostra agora o teu
poder, conforme prometeste. Ó SENHOR, paciente e bondoso, tu perdoas culpas e crimes, mas
não deixas sem castigo o culpado e castigas filhos, netos e bisnetos, pela culpa dos pais. Perdoa,
por favor, as culpas deste povo, pela tua imensa bondade, como lhe tens perdoado, desde que
saiu do Egito até hoje.»
O SENHOR respondeu a Moisés: «Eu perdoo-lhes, como me pediste. No entanto, tão certo como
eu ser vivo e a minha glória encher a terra inteira, ninguém desta geração entrará naquela terra.
Eles viram o meu poder e todos os prodígios que realizei no Egito e no deserto e apesar disso não
deixaram de me pôr à prova já por dez vezes e desobedeceram-me. Desprezaram-me e por isso
não verão a terra que prometi aos seus antepassados. Porém o meu servo Caleb estava animado
dum espírito diferente e foi-me inteiramente fiel. Por isso, eu o conduzirei à terra que ele mesmo já
foi ver e os seus descendentes hão de estabelecer-se nela. Os amalecitas e os cananeus ocupam
os vales dessa região. Portanto, partam amanhã para o deserto, em direção ao Mar Vermelho.»
O SENHOR disse ainda a Moisés e a Aarão: «Até quando vai este povo rebelde continuar a
protestar contra mim? Estou farto de os ouvir protestar contra mim. Vai, pois, dizer-lhes da minha
parte: “É tão certo como eu ser o SENHOR que vou tratar-vos de acordo com as palavras que
tenho ouvido. Os vossos cadáveres cairão neste deserto e todos aqueles que no recenseamento
tinham mais de vinte anos e que protestaram contra mim não entrarão na terra, na qual jurei que
havia de estabelecer-vos. Só Caleb, filho de Jefuné, e Josué, filho de Nun, é que hão de lá entrar."

Quando Moisés se aproximava do fim da sua vida, ele lembrou o povo de Israel de todas as
promessas, leis e mandamentos que Deus tinha dado. Por isso Moisés desafiou-os: "Vós deveis
amar a Deus com todo o vosso coração, mente, alma e força... pois Ele é a vossa vida!"
Depois Moisés chamou a Josué, que tinha sido seu assistente e que tinha subido com Moisés ao
monte quando Deus estava a dar os mandamentos, não pecando com o resto do povo.
E Moisés disse a Josué na frente de todos os israelitas: "Sê forte e corajoso! Agora tu vais levar
estas pessoas para a terra que Deus nos prometeu. Não tenhas medo ou desanimado; Deus
nunca vai deixar-te ou esquecer-te. "
Depois Moisés morreu, sem entrar na terra prometida pois este quando o povo precisava de água
e Deus disse para falar para a rocha que a água iria sair, duvidou. Em vez de falar para a rocha,
Moisés bateu na rocha, não alcançando assim a terra prometida. Depois disso Josué tornou-se o
novo líder de Israel e levou-os para a conquista da Terra Prometida dos seus inimigos.
Quando os israelitas entraram na terra prometida, Deus disse para expulsarem todas as pessoas
e as coisas pois elas eram cheias de maldade. Mas o povo não ouviu a voz de Deus e começou a
adorar falsos deuses das pessoas de Canaã. Isto levou-os a muitos pecados. E por causa da
desobediência Deus retirou-lhes a proteção contra outras nações, que os começam a dominar
pois eram mais poderosos que eles.

Diálogo
1. Qual era a promessa que Deus tinha dado a Abrão? (Gen 12:2-3 e 15:18-21)
a. Que seria pai de uma grande nação
b. Teria muitos filhos
c. Teria uma terra
2. Como essa promessa se estava a cumprir?
a. O povo tinha-se multiplicado grandemente
b. Iam entrar e conquistar a terra que Deus tinha prometido
3. Porque é que o povo andou 40 anos pelo deserto? (Números 14:33-35)
a. Porque tiveram medo quando viram o tamanho dos habitantes de Cannã
b. Duvidaram da promessas de Deus
c. Desejaram voltar para o Egito em vez de confiar em Deus e conquistar a terra.
d. Uma geração que nasceu escrava teve que “desaparecer” para que uma nova
mentalidade pode-se ser criada
4. Porque Moisés não entrou na terra prometida? (Números 20:12)
a. Porque também duvidou de Deus quando houve falta de água e não seguiu as
indicações que Deus tinha dado
5. Qual foi o conselho que Deus deu a Josué para liderar? (Josué 1)
a. Ser forte corajoso não ter medo nem desânimo
b. Atentar para a lei e a palavra de Deus e não se desviar nem para a direita nem
para a esquerda.
6. Porque é que Deus disse aos israelitas para expulsar todos os que viviam em
Canaã?
a. Porque adoravam outros deuses
b. Deus não queria que o povo se misturasse com outros e paresse uma vez mais de
adora-Lo
7. Porque é que depois de verem todas as provas de Deus desobedeceram mais uma
vez? Qual foi a consequência dessa desobediência? (Josué 7:1)
a. Por causa do pecado
b. Sempre se esqueciam e duvidavam do poder de Deus
c. Foram dominados por outras nações e não conseguiram conquistar a terra toda.
8. Qual foi o padrão em que os israelitas entraram?
a. Duvidavam, murmuravam e pecavam,
b. Arrependiam-se quando viam a mão de Deus
c. Voltavam ao mesmo
9. O que aprendemos acerca de como são os humanos? Onde vimos isso?
a. Todos pecam e lutam com Deus
10. O que aprendemos acerca de como Deus é? Onde vimos isso?
a. Ele faz o que é bom, justo e perfeito - Ele é santo.
b. Deus castiga o pecado.
c. Deus cumpre as suas promessas, ele esteve sempre com Josué.
Aplicação:
De que forma somos fomos os israelitas e deixamos que o medo e a cultura nos
influenciam no serviço a Deus?

Versículo bíblico para memorizar


Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o
SENHOR, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9
Lição 15 - Juizes

Passagens Bíblicas para Leitura


Juízes
Rute
1 Samuel

História
Jz 2:7-23: "Durante toda a vida de Josué e dos anciãos que tinham presenciado todas as grandes
coisas realizadas por Deus em favor de Israel, o povo serviu o SENHOR. Josué, filho de Nun e
servo do SENHOR, morreu com a idade de cento e dez anos. Foi sepultado dentro dos limites do
território que lhe coubera, em Timnat-Heres, nos montes de Efraim, ao norte do monte Gaás. Mas
quando toda aquela geração morreu, a geração seguinte esqueceu-se do SENHOR e do que ele
fizera por Israel. Então o povo de Israel desagradou ao SENHOR: começou a prestar culto aos
ídolos de Baal. Afastaram-se do SENHOR, do Deus dos seus antepassados, que os tinha tirado
do Egito, e entregaram-se ao culto de outros deuses, os deuses dos povos circunvizinhos. E,
adorando-os, provocaram a indignação de Deus. Deixaram de prestar culto ao SENHOR,
trocando-o pelos ídolos de Baal e Astarté. O SENHOR ficou muito irado contra Israel e permitiu
que os ladrões o despojassem do que possuía. Entregou-os aos inimigos vizinhos, pelo que o
povo já não podia mais resistir-lhes. Para onde quer que fossem, o SENHOR estava contra eles,
tal como lhes tinha prometido em juramento pelo que se viram em grandes dificuldades. Então o
SENHOR deu-lhes juízes, que os libertaram dos salteadores. Porém eles desobedeceram
também aos juízes e foram infiéis, prestando culto a outros deuses. Os antepassados tinham
obedecido aos mandamentos do SENHOR, mas eles depressa se afastaram e não seguiram o
seu exemplo. Quando lhes dava um juiz, o SENHOR ajudava-o a libertar o povo dos seus
inimigos. Enquanto esse juiz vivia, o SENHOR compadecia-se dos seus gemidos, por causa da
opressão que sofriam. Mas quando o juiz morria o povo deixava-se de novo corromper, ainda mais
que os seus pais, servindo e prestando culto a outros deuses. Mostravam-se piores do que os
seus antepassados. Então o SENHOR ficou muito irado contra Israel e disse: «Este povo quebrou
a aliança que fiz com os seus antepassados. Já que não me obedeceu, também eu não expulsarei
nenhum dos povos que Josué não desalojou antes de morrer. Por meio deles vou pôr à prova os
israelitas e verificar se eles seguem ou não os meus caminhos, como os seus antepassados
seguiram.» Desta maneira, o SENHOR não expulsou os povos que não tinha entregado nas mãos
de Josué, antes permitiu que lá permanecessem."

● Débora, a patriota.
● Gideão, o valente poderoso.
● Jefté, o homem do voto precipitado.
● Sansão, o forte fraco.
● Samuel, o último juiz

Nesta época cada um fazia o que parecia correto aos seus próprios olhos.

Diálogo
1. Qual a aliança que Deus tinha estabelecido com o povo? (Josué 1:2-9)
a. Deus estaria com eles se obedecessem e guardassem os mandamentos de Deus
2. O que aconteceu ao povo após a morte de Josué?
a. Esqueceram-se de quem era Deus e do que Deus tinha feito por eles
b. Começaram a adorar outros deuses que não o Senhor
3. O que Deus fez quando o povo se desviou dele?
a. Enviou ladrões e salteadores para por o povo à prova
b. De seguida enviava também juízes para livrar o povo da opressão.
4. Quando é que o povo deixava de adorar a Deus novamente? Quais as
consequências disso?
a. Quando as coisas ficavam bem esqueciam-se de Deus novamente e voltavam-se
para os deuses da terra.
b. Deus mandava novamente provações para o povo, para o por à prova.
c. Quando pediam perdão Deus mandava novamente um juiz
5. Deus esqueceu-se do seu povo?
a. Não, Deus sempre foi fiel
b. Mandava sempre livramento e cuidava do seu povo
6. Qual era o papel dos juizes? Eles buscavam a Deus?
d. Papel de livramento, quase como generais de guerra
e. Nem sempre buscavam a Deus, cada um fazia o que parecia correto aos seus
próprios olhos
11. O que aprendemos acerca de como são os humanos? Onde vimos isso?
a. Todos pecam e lutam com Deus
b. Repetem sempre os mesmos erros
12. O que aprendemos acerca de como Deus é? Onde vimos isso?
a. Ele faz o que é bom, justo e perfeito - Ele é santo.
b. Deus castiga o pecado.
c. Deus cumpre as suas promessas
d. É gracioso e misericordioso

Aplicação:
Somos como os Israelitas? Estamos sempre a voltar para o pecado? Esquecemo-nos de
Deus nos bons momentos?

Versículo bíblico para memorizar


Jz 17:6: "Nessa época, Israel não tinha rei; cada um fazia como bem lhe parecia."
Lição 16 - Reis

Passagens Bíblicas para Leitura


2 Samuel
1 Reis
2 Reis

História
1 Sam. 8:4 “Reuniram-se todos os anciãos de Israel, foram ter com Samuel a Ramá 5 e
disseram-lhe:
Israelitas: «Estás a ficar velho e os teus filhos não seguem o teu exemplo. Dá-nos um rei que nos
governe, à maneira de todas as outras nações.»
6 Samuel ficou aborrecido por lhe pedirem um rei para os governar e foi falar com o Senhor. 7 E o
Senhor respondeu a Samuel:
Senhor: «Aceita aquilo que o povo te propõe. Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, não
querendo que eu seja o seu rei. 8 Desde que os tirei da terra do Egito, têm-me abandonado
muitas vezes para adorarem outros deuses; agora estão a portar-se contigo da mesma maneira. 9
Ouve-os, pois, mas avisa-os sobre o modo como os seus reis os irão governar.»

1Sam.10:17 Samuel convocou o povo para uma assembleia religiosa em Mispá, 18 e disse:
Samuel: «Assim fala o Senhor, Deus de Israel: “Eu tirei-vos da terra do Egito e libertei-vos do
poder dos egípcios e de todos os outros reis que vos oprimiam.” 19 Este é o vosso Deus, que vos
livra de todas as dificuldades e tristezas, e foi a quem rejeitaram, ao pedirem um rei. Pois bem,
reúnam-se agora diante do Senhor, por tribos e clãs.»
20 Samuel pediu que cada uma das tribos se apresentasse e a sorte calhou à tribo de Benjamim.
21 Depois mandou vir as famílias da tribo de Benjamim, e a sorte calhou à família de Matri. E dela
foi escolhido Saul, filho de Quis; foram procurá-lo, mas não o encontraram. 22 Consultaram
novamente o Senhor e perguntaram: «Há mais alguém aqui desta família?»
O Senhor respondeu: «Há um, que está escondido entre as bagagens.»
23 Foram buscá-lo a toda a pressa e trouxeram-no para o meio do povo. E viram que ele era o
mais alto; ninguém lhe passava do ombro.
24 Samuel disse ao povo: «Aqui está o homem que o Senhor escolheu! Não há ninguém como
ele em todo o país!»
E todos o aclamaram com alegria: «Viva o rei!»

Saul e foi o primeiro rei a governar Israel. No entanto, por causa da sua desobediência, Deus
retirou Saul como rei.
Então Deus procurou um rei que o amasse e vivesse de acordo com a sua vontade. Então ele
escolheu um rapazinho chamado David e quando cresceu o tornou rei sobre Israel. Deus o
abençoou a ele e ao povo de Israel. David amava profundamente a Deus e tentava viver de forma
a agradá-Lo. Mesmo assim, o reinado de David não foi perfeito. Ele pecou, mas arrependia-se e
voltava-se para Deus.
Certa altura Deus disse a David: “Um dos teus descendentes reinará sobre Israel para sempre –
o seu reino nunca terá fim!”
Salomão sucedeu o seu pai David no trono e tornou-se o mais poderoso e rico rei de toda a
história da terra. Salomão orou a Deus: “Dá-me peço-te a tua sabedoria para que eu possa reinar
sobre as pessoas de forma correta.”
Deus respondeu à oração e deu a Salomão grande sabedoria; sendo que até os governantes de
outros reinos vinham para o ouvir. Salomão escreveu livros como o de Provérbios e Eclesiastes.
Estes livros estão cheios de sabedoria que Deus lhe deu.
Sob a liderança de Salomão, o povo de Israel desfrutou de paz e de grande prosperidade. O
templo foi construído na capital de Jerusalém para substituir o Tabernáculo. Este Templo era um
símbolo mais permanente da presença de Deus com as pessoas.
Mas, mais tarde, Salomão casou-se com mulheres estrangeiras que o levaram a adorar falsos
deuses. Por causa das falhas de Salomão, Deus permitiu que ocorresse uma guerra civil dividindo
o reino em dois. A norte ficou o chamado reino de Israel ou Reino do Norte, e a sul o reino de
Judá ou Reino do Sul. O Reino do Norte afastou-se completamente de Deus, mas no Reino do Sul
ocasionalmente iam aparecendo reis fiéis a Deus, mas também muitos outros que adoravam
falsos deuses .
Por causa da rebelião do povo, Deus tirou a sua proteção de Israel e de Judá e permitiu que
outras nações entrassem na terra e a conquistassem. Primeiro, o Reino de Israel foi invadido por
inimigos e deu-se a queda de Samaria, depois, foi invadido o Reino do Sul. Deu-se a deportação
para a Babilónia.
Os israelitas foram forçados a sair da Terra Prometida e muitos foram levados para serem
escravos mais uma vez.

Diálogo
1. Quem Deus escolheu para livrar o povo das consequências do seu pecado? (Jz 2.16;
Samuel como Juíz 1Sm 7.5-17)
a. Juízes, Samuel foi o último juiz
2. Porque é que achas que o povo reclamou por não ter um rei? Deus não era
suficiente? (1Sm 8.4-5)
a. Samuel estava velho; os filhos dele não seguiam os seus passos;
b. O povo queria um rei que os governasse como tinham a outras nações;
3. Qual foi o castigo de Saul por desobedecer a Deus? (1Sm 15.26-28)
a. Tirou-lhe o reino
4. O que podemos aprender com David? (Salmo 51:1-2 e 2 Samuel 12:13)
a. Tentou andar sempre nos caminhos de Deus.
b. Arrependimento e confissão diante de Deus
5. Achas que David nunca pecou? (2Sm 12.13; 24.10, 17)
a. Pecou várias vezes.
b. Contudo, arrependia-se, confessava e pedia perdão a Deus (Sl 51 é um exemplo).
6. Que promessa é que Deus fez a David? (2 Samuel 7:8-16)
a. Filho de David iria reinar e construir o templo
b. O reino de “dinastia” de David nunca teria fim
7. O que podemos aprender de Salomão? O que é que ele fez de bem? E de mal? (2
Crónicas 1:8-10, 1 Reis 3:3, Ecle. 12:1-2, 1 Reis 11:1-5)
a. Foi humilde e pediu sabedoria a Deus para reinar bem;
b. Por interesses políticos, casou com várias mulheres de outras nações (para fazer
alianças políticas) e acabou por adorar os seus deuses, desobedecendo a Deus;
(1Rs 11.1-8; 9-25)
8. Como ficou o reino após a divisão? O povo continuou a buscar a Deus? Qual o
castigo? (1Rs 12.16-17, 1Rs 25-33)
a. A nação ficou dividida
b. O reino do norte caiu na idolatria
c. Houve invasões inimigas
9. O que aprendemos acerca de como são os humanos? Onde vimos isso?
a. Pecam constantemente e afastam-se de Deus
10. O que aprendemos acerca de como Deus é? Onde vimos isso?
a. Deus gosta que andemos nos seus caminhos.
b. Deus dá-nos sabedoria
c. Deus castiga o pecado

Aplicação:
11. Somos como os israelitas? Estamos sempre a voltar ao pecado?
12. O que significa para ti, agora, viver à maneira de Deus?

Versículo bíblico para memorizar


2 Crónicas 7:14 se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar,
e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados
e sararei a sua terra.
Lição 17 - Profetas

Passagens Bíblicas para Leitura


2 Samuel 7,
Isaías 7, 9, 40, 53, 61,
Salmos 22,
Miqueias 5
Zacarias 12

História
Durante o tempo dos reis e o tempo em que o povo esteve cativo, Deus enviou os profetas como
mensageiros, chamando as pessoas a voltar para os Seus caminhos e a seguir os Seus
mandamentos. Esses profetas advertiram os israelitas do que aconteceria se eles continuassem a
se rebelar contra Deus. Eles também falavam às pessoas sobre um Rei que viria governar para
sempre e salvá-las, o Messias, ou Cristo.
Deus deu aos profetas visões de como seria o Messias. Vamos ler essas visões:
● Isaías 9:6,7 - Ele será um descendente do rei Davi
● Isaías 7:14 - Uma virgem conceberá.
● Miquéias 5:2 - Nasceria em Belém
● Isaías 40:3-11 e Malaquias 3:1 - Um mensageiro do deserto vai desafiar as pessoas a se
preparar para sua vinda.
● Isaías 61:1,2 - Ele vai trazer uma boa notícia e cura para os pobres, quebrantados de
coração e os doentes.
● Isaías 53 - Ele não vai fazer nada de errado, vai viver uma vida sem pecado.
○ Ele vai ser espancado, chicoteado, e ferido - tudo para que possamos ter paz e
perdão.
○ Ele vai ficar em silêncio quando confrontado com as acusações.
○ Ele será levado a julgamento e lançado na prisão.
○ Ele vai ser morto como um criminoso, então será posto num túmulo de um homem
rico.
● Salmo 22:1-19
○ Lamento na cruz
○ Ele seria zombado
○ Teria sede
○ Trespassar mãos e pés
○ Estaria entre malfeitores
○ Divisão da túnica
● Zacarias 11:13 - Traído por 30 moedas de prata

Após esses profetas, Deus não falou para os seres humanos novamente para 400 anos...

Diálogo
1. Qual era o papel dos profetas?
a. Trazer uma mensagem de Deus
b. Arrependimento para o rei e juízo
c. Vinda do Messias
d. Arrependimento do povo
2. O que foi que os profetas previram acerca do Messias?
a. Viria libertar
b. Nasceria em Belém
c. Morreria entre os malfeitores
d. Não pecaria
3. O que significa a palavra Messias?
a. Ungido
b. Cristo em grego
4. Quem era ungido e qual o significado de ser ungido?
a. Profetas, sacerdotes e reis
b. Alguém separado por Deus para um função especial
5. O que aprendemos acerca de como são os homens? Onde vimos isto?
a. Pecam
b. Teimam em ouvir a voz de Deus
6. O que aprendemos acerca de como Deus é? Onde vimos isto?
a. Ele faz o que é bom, justo e perfeito - Ele é santo.
b. Ele é poderoso, criativo, sabe todas as coisas, controla os elementos,
c. Castiga a rebeldia,
d. Cumpre as suas promessas,

Aplicação:
7. Quando pensas no teu futuro em que colocas mais esperança?
Versículo bíblico para memorizar
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e
o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 9:6
Lição 18 - Nascimento de Jesus

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 1,2
Lucas 1,2

História
Passaram-se 400 anos desde que Deus tinha falado com o seu povo. Os israelitas, chamados de
judeus, viviam sob o controlo de outras nações centenas de anos. Estavam agora a ser
governados pelos romanos, o império mais poderoso de todos os tempos. Os judeus ainda
estavam à espera de um rei que viria salvá-los e dar-lhes vitória.

Mateus 1:18O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, tinha o casamento tratado
com José; mas, antes de casarem, achou-se grávida pelo poder do Espírito Santo. 19José, o seu
noivo, que era justo, não a queria acusar publicamente. Por isso pensou deixá-la sem dizer nada.
20Andava ele a pensar nisto, quando lhe apareceu num sonho um anjo do Senhor que lhe disse:
«José, descendente de David, não tenhas medo de casar com Maria, tua noiva, pois o que nela se
gerou foi pelo poder do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho e tu vais pôr-lhe o nome de
Jesus, pois ele salvará o seu povo dos pecados.»
22Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo profeta: 23A virgem ficará
grávida e dará à luz um filho que se há de chamar Emanuel.
Emanuel quer dizer: Deus está connosco. 24Quando José acordou, fez como o anjo do Senhor
lhe tinha mandado: recebeu Maria por esposa; 25sem terem tido antes relações conjugais, Maria
deu à luz o menino, a quem José pôs o nome de Jesus.

Lucas 2:1Por essa altura, o imperador Augusto decretou que se fizesse o recenseamento de toda
a população do império romano. 2Foi o primeiro recenseamento quando Quirino era governador
da Síria. 3Todos iam inscrever-se, cada um na sua cidade. 4Por isso José partiu de Nazaré, na
província da Galileia, e foi para a cidade de David que se chama Belém, na província da Judeia.
Como José era descendente de David, 5foi lá inscrever-se levando consigo Maria, sua noiva, que
estava grávida.
6Enquanto estavam em Belém, chegou o momento de Maria dar à luz. 7Nasceu-lhe então o
menino, que era o seu primeiro filho. Envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura, por não
conseguirem arranjar lugar na casa.
8Naquela região havia pastores que passavam a noite no campo guardando os rebanhos.
9Apareceu-lhes um anjo e a luz gloriosa do Senhor envolveu-os. Ficaram muito assustados,
10mas o anjo disse-lhes: «Não tenham medo! Venho aqui trazer-vos uma boa nova que será
motivo de grande alegria para todo o povo. 11Pois nasceu hoje, na cidade de David, o vosso
Salvador que é Cristo, o Senhor! 12Poderão reconhecê-lo por este sinal: encontrarão o menino
envolvido em panos e deitado numa manjedoura.»
13Nisto, juntaram-se ao anjo muitos outros anjos do céu louvando a Deus e cantando:
14«Glória a Deus no mais alto dos céus
e paz na Terra aos homens
a quem ele quer bem!»
15Mal os anjos partiram para o Céu, os pastores disseram uns para os outros: «Vamos a Belém
para vermos o que o Senhor nos deu a conhecer.» 16Foram a toda a pressa e lá encontraram
Maria e José, e o menino, que estava deitado na manjedoura. 17Depois de verem tudo isto,
puseram-se a contar a toda a gente o que lhes fora dito a respeito daquele menino. 18Todos os
que ouviram o que os pastores diziam ficavam muito admirados. 19Porém Maria guardava todas
estas coisas no seu coração e meditava nelas. 20Os pastores foram-se embora, e pelo caminho
cantavam louvores a Deus, por tudo o que tinham ouvido e visto, exatamente como lhes fora
anunciado.

Diálogo
1. O que aprendemos a respeito de José?
a. Era justo
b. Não gostava de intrigas
c. Preferia ele assumir a “culpa” que ser responsável pela morte de Maria
2. O que aprendemos a respeito de Maria?
a. Foi escolhida por Deus
b. Confiou no meio da incerteza
c. Ficou grata
3. O que é que foi único sobre o nascimento de Jesus?
a. Nasceu de uma virgem
b. Nasceu sem pecado
c. Veio com a missão de salvar os homens dos seus pecados
4. Porque é que era importante Jesus nascer de uma mãe virgem? (Rom. 5:12-21)
a. Pois representava um novo “Adão”
b. Por um só homem entrou o pecado no mundo por um homem veio a salvação
c. O próprio Deus tinha de se tornar homem para redimir o seu povo
5. De quem é que Jesus era descendente? Porque é que isso é importante?
a. David - é o rei prometido, ia manter o trono de David eterno
b. Abraão - é o prometido por quem todas as nações seriam abençoadas
c. Eva - o descendente que ia esmagar a cabeça da serpente
6. O que é que podemos aprender com os pastores e como eles responderam ao anjo?
a. Ouviram com atenção as boas-novas
b. Seguiram logo para ver Jesus
c. Adoram-No e contaram a toda a gente o que tinham visto
7. Na história, que coisas fazem lembrar o que os profetas disseram sobre o Messias
prometido?
a. Nasceu em Belém
b. Nasceu de uma virgem
8. Que significa o nome Jesus?
a. O Senhor é a salvação
b. Outro nome dado a Jesus era Emanuel, que significa "Deus connosco"!

Aplicação:
9. O que achas que as pessoas pensavam quando souberam que o Messias tinha nascido?
Como é que tu irias reagir?
10. Se Deus enviou Jesus para dar ao mundo um grande presente, porque é que achas que
nos concentramos tanto no que temos no Natal?
11. Como TU podes celebrar e lembrar melhor o nascimento de Jesus?
Versículo bíblico para memorizar
Ela dará à luz um filho e tu vais pôr-lhe o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos
pecados. Mateus 1:21

Lição 19 - Batismo de Jesus

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 3:1-17
Marcos 1:1-11
Lucas 3:1-23
João 1:14-34

História
Lc 3:3-23: "João foi por todas as terras junto do rio Jordão e anunciava o batismo de
arrependimento para perdão dos pecados. Isto aconteceu como o profeta Isaías tinha escrito no
seu livro: Uma voz clama no deserto: Preparem o caminho do Senhor e abram-lhe estradas
direitas. Todo o vale será aterrado, todo o monte e toda a colina serão aplanados. Os caminhos
tortos serão endireitados e os pedregosos serão arranjados. E toda a Humanidade verá a
salvação de Deus.
João dizia às multidões que iam ter com ele para serem batizadas: «Que raça de víboras! Quem
vos disse que podiam escapar ao castigo de Deus, que se aproxima? Mostrem pelas ações que
estão verdadeiramente arrependidos, em vez de andarem a dizer: “Somos descendentes de
Abraão.” Pois eu garanto-vos que Deus até destas pedras pode fazer descendentes de Abraão. O
machado já está pronto para cortar as árvores pela raiz. Toda a árvore que não der bons frutos
será abatida e lançada no fogo.»
O povo perguntava a João Batista: «Que devemos então fazer?»
E ele respondia: (João) «O que tem duas túnicas deve dar uma a quem não tem nenhuma, e o
que tiver comida, reparta-a com os outros.»
Também lá foram cobradores de impostos para serem batizados e perguntaram a João:
«Mestre, que devemos nós fazer?»
Ele respondeu: (João) «Não cobrem mais do que está determinado.»
Houve também soldados que lhe perguntaram: «E nós, que devemos fazer?»
João: «Não roubem a ninguém, usando a força ou fazendo falsas acusações, mas contentem-se
com o que ganham», continuou a responder.
O povo estava na expectativa e cada um se interrogava a si próprio se João não era o Messias.
Mas ele explicou a todos: (João) «Eu batizo-vos em água, mas está a chegar quem tem mais
autoridade do que eu, e a esse eu nem sequer mereço a honra de lhe desatar as correias das
sandálias. Ele há de batizar-vos no Espírito Santo e no fogo. Tem nas mãos a pá para separar, na
eira, o trigo da palha. Guardará o trigo no seu celeiro e queimará a palha numa fogueira que não
se apaga.»
Era com estas e outras exortações que João Batista anunciava ao povo a boa nova. Também
repreendia o governador Herodes, por viver com Herodias, mulher do irmão, e por muitas outras
coisas em que Herodes tinha procedido mal. Então Herodes acrescentou às suas culpas ainda
mais esta: mandou prender João.

Mt 3:13-17: "Nessa altura Jesus deslocou-se da Galileia ao rio Jordão para ser batizado por João
Batista. Este, porém, negava-se a isso exclamando:
João: «Sou eu quem tem necessidade de ser batizado por ti e tu é que vens ter comigo?»
Mas Jesus respondeu: «Deixa lá. É bom cumprirmos deste modo toda a vontade de Deus.»
E João concordou em batizá-lo. Assim que foi batizado, Jesus saiu da água. Nesse momento,
abriram-se os céus e viu o Espírito de Deus a descer do céu por cima de si, como uma pomba.
E uma voz do céu dizia: «Este é o meu Filho querido. Tenho nele a maior satisfação!»"

Diálogo
1. O que é que aprendemos sobre João nesta cena?
- Mensageiro de Deus
- Prepara o caminho de Jesus (Isaías 40)
2. Qual era a mensagem de João?
- Anunciava o batismo do arrependimento para perdão dos pecados
- Anunciava que o Messias estava para vir
3. Porque é que achas que as pessoas vinham para serem batizadas por João?
- Acreditavam na mensagem dele
- Consideravam um profeta de Deus
- Estavam arrependidas dos pecados
4. Porque é que João disse: "Olhem! Ali está o Cordeiro da Páscoa de Deus"?
- João reconhecia em Jesus o Messias
- Conhecia o Antigo Testamento e estava a fazer uma alusão do Messias como cordeiro
pascal
- Jesus vinha para tirar o pecado do mundo
5. O que significava o batismo de João?
- Sinal de arrependimento dos pecados
- Querer uma purificação
6. Porque Jesus pediu a João para o batizar?
- Para dar o exemplo
- Para cumprir a vontade de Deus
- Para iniciar o seu ministério e se dar a conhecer
7. O que aprendemos sobre Jesus nesta cena?
- Ele é Deus.
- Ele é o Messias
- Vem para tirar o pecado do mundo
- Deus o chamou seu filho, que ele ama.

Aplicação
8. Como Jesus ser o cordeiro de Deus se aplica à tua vida?
9. Já foste batizado? Se sim ou não porque? O que simbolizou?

Versículo para memorizar


No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo. João 1:29
Lição 20 - Tentação de Jesus

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 4:1-11;
Marcos 1:12-13;
Lucas 4:1-13

História
Lucas 4:1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão. O Espírito conduziu-o para o
deserto, 2onde esteve durante quarenta dias e foi tentado pelo Diabo. Nesses dias, não comeu
nada e quando chegou ao fim teve fome.
3O Diabo disse-lhe então: «Se tu és o Filho de Deus, diz a esta pedra que se transforme em
pão.»
4Mas Jesus respondeu: «A Sagrada Escritura diz: Não se vive só de pão.»
5Então o Diabo levou-o para mais alto e mostrou-lhe num momento todos os países do mundo.
6Depois disse-lhe (Diabo): «Posso dar-te todo este poder e a sua glória, porque tudo isto me foi
entregue a mim e eu dou-o a quem eu quiser. 7Tudo será teu, se me adorares.»
8Mas Jesus respondeu-lhe: «A Escritura diz: Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele prestarás
culto.»
9Depois o Diabo conduziu Jesus a Jerusalém, levou-o ao ponto mais alto do templo e disse-lhe
(Diabo): «Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo, 10porque lá diz a Escritura: Deus dará
ordens aos seus anjos a teu respeito para te ampararem: 11eles hão de levar-te nas mãos para
evitar que magoes os pés contra as pedras.»
12Jesus respondeu: «Mas a Escritura também diz: Não tentarás o Senhor teu Deus.»
13Após ter tentado Jesus de todas as maneiras, o Diabo afastou-se dele até um tempo
determinado.

Diálogo
1. O que significa ser tentado?
- Ato de impelir-nos a levar fazer algo
- Desejo interior de fazer algo
2. Onde vimos Satanás a tentar uma pessoa nas histórias anteriores? O que aconteceu?
- Logo no início com Adão e Eva no jardim do Edén
- Ouviram a voz de Satanás, pecaram e foram expulsos do jardim
3. Como Jesus estava física e emocionalmente durante a tentação?
- Estava desgastado, e com fome
- Deveria estar sem forças sem a glória que tinha junto com o Pai
4. Como Jesus respondeu às tentações de Satanás?
- Jesus resistiu a cada tentação de Satanás
- Ele citou as escrituras em situação
5. Quais foram as três coisas com que Satanás tentou a Jesus?
- Transformar pedras em pão - poder
- Ter todos os reinos do mundo - glória
- Mandar do pináculo abaixo-
6. Quem nesta perícope usou a escritura e como? O que aprendemos sobre isto?
- Satanás, utilizou a escritura para ser mais credível diante de Jesus
- Jesus, citou a escritura como forma de se defender diante de Satanás
- Devemos conhecer bem as escrituras e perceber o seu ensino geral pois versículos
usados de forma descontextualizado podem levar a erros graves
7. O que aprendemos sobre Jesus nesta cena?
- Ele nunca se rebelou contra Deus.
- Apesar de ser Deus resistiu à tentação como homem
- Jesus conhecia bem as escrituras
- Ele foi servido pelos anjos

Aplicação
8. Com que coisas somos normalmente tentados?
9. Como esta perícope nos ensina a vencer à tentação?

Versículo para memorizar


Lucas 4:4Mas Jesus respondeu: «A Sagrada Escritura diz: Não se vive só de pão.»
Lição 21 - Discípulos

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 4:12-25; Marcos 1:14-41; João 1:35-51

História
Mateus 4:12Quando Jesus soube que João Batista tinha sido preso, retirou-se para a Galileia.
13Deixou Nazaré para ir viver em Cafarnaum, uma cidade à beira do lago nos limites de Zabulão
e Neftali. 14Aconteceu assim para que se cumprissem estas palavras de Isaías:
“15 Terras de Zabulão e de Neftali, da beira-mar e de além do Jordão, Galileia dos pagãos! 16 O
povo mergulhado na escuridão viu uma grande luz! Luz que brilhou para os que estavam na
região escura da morte. 17Daí em diante Jesus começou a pregar: «Arrependam-se, porque o
reino dos céus está a chegar.»
18Caminhava Jesus junto ao lago da Galileia quando viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e
André, que andavam a lançar as redes no lago pois eram pescadores.
19Jesus disse-lhes: «Venham comigo e eu vos farei pescadores de homens.»
20Ambos largaram imediatamente as redes e foram com ele. 21Um pouco mais adiante, Jesus viu
outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco com o pai, a consertar
as redes, e chamou-os. 22Eles, deixando logo o barco e o pai, seguiram Jesus.
Jesus percorre a Galileia
23Jesus andava por toda a Galileia, ensinava nas sinagogas, pregava a boa nova do reino e
curava o povo de todas as doenças e sofrimentos. 24Ouvia-se falar dele por toda a Síria.
Traziam-lhe os que sofriam de várias doenças e males, os que tinham espíritos maus, os
epiléticos e os paralíticos. E Jesus curava-os a todos. 25Acompanhava-o uma enorme multidão
que vinha da Galileia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão.

João1:35No dia seguinte, estava João no mesmo lugar com dois dos seus discípulos, 36quando
viu Jesus passar por ali, e disse:
João Batista «É este o Cordeiro de Deus!»
37Os dois discípulos, ouvindo isto, seguiram Jesus.
38Jesus voltou-se, reparou que eles o seguiam e perguntou-lhes: «Que é que procuram?»
Eles responderam: «Onde é que moras, Rabi?» Rabi significa Mestre.
Jesus 39«Venham ver», respondeu-lhes Jesus. Eles foram. Viram onde morava e passaram o
resto daquele dia com ele. Eram mais ou menos quatro horas da tarde.
40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. 41A
primeira pessoa que André encontrou foi o seu irmão Simão e disse-lhe:
André: «Encontrámos o Messias!»
Messias significa Cristo. 42André levou o irmão a Jesus, que olhou bem para ele e disse:
Jesus: «Tu, Simão, filho de João, serás chamado Cefas.» Cefas quer dizer Pedro.
43No dia seguinte, Jesus quis ir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse-lhe (jesus):
«Segue-me!» 44Filipe era de Betsaida, a cidade donde eram também André e Pedro.
45Filipe encontrou Natanael e disse: «Encontrámos aquele de quem Moisés escreveu nos livros
da lei e de quem os profetas também falaram. É Jesus de Nazaré, filho de José.»
46Disse-lhe Natanael: «Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?»
Filipe respondeu-lhe: «Vem e vê!»
47Jesus viu Natanael aproximar-se e disse: «Aí vem um autêntico israelita, em quem não há
fingimento!»
48Natanael perguntou-lhe: «Donde é que me conheces?»
Jesus: «Antes de Filipe te chamar, quando estavas debaixo da figueira, já eu te tinha visto»,
respondeu-lhe Jesus.
49Então Natanael disse-lhe: «Mestre, tu és o Filho de Deus! És o rei de Israel!» 50Jesus
respondeu-lhe: «Acreditas em mim apenas por eu dizer que te vi debaixo da figueira? Pois hás de
ver coisas maiores!» 51E acrescentou: «Fiquem sabendo que ainda hão de ver o céu aberto e os
anjos de Deus subirem e descerem ao encontro do Filho do Homem.»

Mateus9:9Quando Jesus ia a sair dali, viu um homem sentado no posto de cobrança de impostos.
O seu nome era Mateus. Jesus chamou-o: «Segue-me.» Ele levantou-se e foi com Jesus.
10Jesus estava sentado à mesa em casa de Mateus e vieram muitos outros cobradores de
impostos e mais gente pecadora sentar-se à mesa com ele e os discípulos. 11Ao verem isso, os
fariseus perguntavam aos discípulos: «Por que é que o vosso Mestre se senta à mesa com os
cobradores de impostos e gente pecadora?» 12Jesus ouviu isso e explicou: «Não são os que têm
saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 13Vão aprender o que significam
estas palavras da Escritura: Prefiro a misericórdia e não os sacrifícios. Eu não vim chamar os
justos, mas sim os pecadores.»

Lucas 6:12Por essa altura, Jesus subiu a um monte para orar e passou lá a noite em oração a
Deus. 13Quando já era dia, reuniu os discípulos e escolheu doze, a quem chamou apóstolos.
Eram eles: 14Simão, ao qual deu o nome de Pedro; André, irmão de Pedro; Tiago, João, Filipe,
Bartolomeu, 15Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, do partido dos Nacionalistas; 16Judas,
filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que atraiçoou Jesus.

Diálogo
1. Que tipo de homens Jesus escolheu?
- Comuns
- Não eram religiosos
- Eram fragilizados e banalizados pela sociedade
- Alguns eram de grupos inimigos
2.O que aconteceu com João Batista e o que isso indica no ministério de Jesus?
- Foi preso
- Jesus tornava-se popular
3. Que profecia cita Mateus e porque o autor tem esse cuidado?
- Para mostrar que Jesus era o Messias
- Mateus escreveu mais para os judeus, para lhes mostrar pelas as escrituras quem era
Jesus
4.Porque achas as que multidões de pessoas queriam estar perto de Jesus?
- Jesus estava popular toda a gente o queria ver
- Ele fazia milagres as pessoas também queriam milagres
- Falava com autoridade, alguns tinham esperança que fosse o Messias
5. Sobre o que era o ensino de Jesus?
- Todos eram pecadores
- Todos mereciam perdão
- Todos tinham de se arrepender
7. O que aprendemos sobre Jesus nesta cena?
- Ele tinha autoridade
- Era o Messias
- Ama as pessoas
Aplicação
8. Como responderiamos a Jesus se nos mandasse deixar tudo?
9. Como reagiriamos se fossemos zelotes e entrasse um publicano na nossa equipa?

Versículo para memorizar


Mateus 4:19 Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
Lição 22 - Sinais e Fariseus (Cura de um paralítico)

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 9:1-8 Lucas 5:17-21 Marcos 2:1-12

História
Lucas 5:17Jesus estava um dia a ensinar e entre os ouvintes estavam sentados alguns fariseus e
doutores da lei que tinham vindo de todas as aldeias da Galileia e da Judeia, bem como de
Jerusalém.
O poder de Deus estava com Jesus para curar os doentes. 18Nisto, chegaram ali uns homens que
transportavam um paralítico numa enxerga. Tentaram passar com ele e colocá-lo diante de Jesus,
19mas não conseguiram por causa da multidão. Subiram então ao telhado e desceram a enxerga
com o paralítico por entre as telhas, até ficar no meio de todos, em frente de Jesus. 20Quando ele
viu a fé daqueles homens disse ao doente:
Jesus: «Amigo, os teus pecados estão perdoados!»
21Mas os doutores da lei e os fariseus começaram a dizer para consigo: «Quem é este homem
que ofende Deus desta maneira? Só Deus é que pode perdoar pecados!»
22Porém Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, disse-lhes: «Que é que estão a pensar
lá no íntimo? 23Que será mais fácil? Dizer a este paralítico: “os teus pecados estão perdoados”,
ou dizer-lhe: “levanta-te e anda?” 24Para que saibam que o Filho do Homem tem poder na Terra
para perdoar pecados», voltando-se para o paralítico disse-lhe: «Sou eu quem te diz: levanta-te,
pega na tua enxerga e vai para casa.»
25Ele levantou-se imediatamente, à vista de todos, pegou na enxerga em que estava deitado e foi
para casa dando glória a Deus.
26Ficaram tão maravilhados que davam louvores a Deus e diziam cheios de espanto: «O que
vimos hoje é extraordinário!»

Diálogo
1. Quem eram os fariseus e doutores da lei?
- Fariseus - Membros de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas,
viveram durante o século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os
judeus estranhos ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas
pelos Evangélicos.
- Doutores da lei - eram os homens judeus versados na lei religiosa de Israel e
responsáveis por interpretá-la. Geralmente esses homens estavam associados ao partido
dos fariseus. Os doutores da lei são mencionados várias vezes nos textos bíblicos do
Novo Testamento que registram os acontecimentos do ministério terreno do Senhor
Jesus Cristo. Em algumas passagens bíblicas, os doutores da lei também são
identificados como escribas ou mestres.
2. Consegues identificar as zonas geográficas mencionadas?
3.Qual era a motivação das pessoas a estarem lá naquela casa?
- Queriam ouvir de Jesus e aprender dele.
- Tinham esperança de ver algum sinal
4. O que aprendemos com os amigos do paralítico?
- Esforçaram-se para levar o seu amigo no meio das dificuldades
- Carregaram-no num momento difícil e com o simples objetivo de o levar também a ver
Jesus e quem sabe fosse curado
5. O que o paralítico esperava?
- Esperava a cura física
6. Porque achas que Jesus disse: "Não te preocupes... os teus pecados estão perdoados"?
- O paralítico deveria se sentir indigno perante Jesus e não merecedor da graça de Deus
- Jesus também conhecia o coração dos fariseus sabia que eles esperavam que fizessem
algo que o pudessem acusar.
7. O que achas que é mais importante, o perdão ou cura?
- O perdão, o perdão é eterno a cura é algo temporário
8. O que estamos a aprender sobre Jesus?
- Devemos amar as pessoas independentemente de quem elas são
- Devemos estar prontos a ensinar sobre quem Deus é
- O mais importante é levar a pessoa a Cristo e não as necessidades terrenas

Aplicação
9. Como é que somos como os fariseus? Como podemos mudar isso?
- Quando não reconhecemos Deus a agir na vida das pessoas pois estamos presos a
tradições e formas corretas de fazer as coisas

Versículo bíblico para memorizar


Mateus 9:6 Ficam pois a saber que o Filho do Homem tem poder na Terra para perdoar pecados.
Lição 23 - Jesus e Fariseus (Jesus à mesa de pecadores)

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 12:1-14 Lucas 6:1:11 Marcos 2:23 a 3:6

História
Lucas 6:1Num sábado, Jesus e os discípulos passavam por uma seara. Os discípulos iam
arrancando espigas que debulhavam com as mãos e comiam.
2Então uns fariseus perguntaram: «Por que é que fazem ao sábado aquilo que a lei não
permite?»
3Jesus lembrou-lhes: «Nunca leram o que David fez um dia quando ele e os seus
homens tiveram fome? 4Entrou na casa de Deus, pegou nos pães consagrados, comeu
deles e deu também aos companheiros. Ora só os sacerdotes é que podiam comer esses
pães.» 5E acrescentou: «O Filho do Homem tem autoridade sobre o próprio sábado.»

Num outro sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar. Estava lá um homem
com a mão direita paralisada. 7Então os doutores da lei e os fariseus observavam Jesus
para verem se o curava, sendo sábado, pois queriam achar uma razão para o acusarem.
8Mas como Jesus sabia muito bem o que eles pensavam, disse ao homem: «Levanta-te
e vem aqui para o meio.»
Ele levantou-se e ficou de pé.
9Depois Jesus dirigiu-se aos outros: «Vou fazer-vos uma pergunta: a lei permite fazer
bem ao sábado ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou deixar que se perca?»
10E olhando para todos à sua volta, disse ao homem (Jesus): «Estende a mão.»
Ele estendeu-a e a mão ficou sã.
11Eles ficaram furiosos e combinavam uns com os outros o que haviam de fazer contra
Jesus.

Diálogo
1. Quais são os personagens desta história?
a. Jesus
b. Homem da Mão mirrada
c. Fariseus
d. Discípulos
2. O que Jesus estava a fazer?
a. A caminhar com os discípulo
b. A ensinar na sinagoga
3. O que os fariseus estavam a fazer?
a. A ver se conseguiam tramar Jesus
b. A implicar com o sábado
4. O que se passava com o homem que Jesus chamou?
a. Tinha uma mão paralisada
5. Qual era o problema para os fariseus?
a. Jesus não respeitava o sábado segundo os fariseus
b. O sábado seria um dia para descanso,
c. Os fariseus queriam guardar a lei ao máximo por regras a respeitar
d. Jesus estava a curar num sábado, que deveria ser um dia de descanso
6. Achas que Jesus agiu mal por fazer aquelas coisas ao sábado?Porque?
a. Não, os discípulos tinham fome e quem santifica as coisas é Deus, logo não
estavam a desobedecer por suprir as suas necessidades
b. Não, apesar do sábado ser um dia de descanso, Deus criou o descanso para o
podermos louvar mais e adorar nesse dia.
c. Ao curar Jesus estava a fazer a vontade de Deus
d. Jesus é Senhor do próprio sábado pois Ele é Deus.
7. Nesta história quem estava a fazer mal?
a. Os fariseus que amavam mais os sacrifícios e a lei do que o Deus que tinha dado a
lei
b. Não tinham percebido que o fundamento da lei é o amor.
c. No fim ainda queriam matar Jesus.

Aplicação
8. Será que às vezes somos como os fariseus?
a. Sim quando “tentamos” obrigar alguém a fazer o que é correto sem amar a pessoa.
Por exemplo: Um colega pede para copiar os trabalhos de casa que não teve
tempo de fazer e nós vamos fazer queixa ao professor. Devíamos sentar com ele,
perceber porque não teve tempo e ajudá-lo a fazer a tarefa.
9. O que podemos aprender com Jesus?
a. Podemos aprender a ensinar a palavra de Deus como ele ensinava e a praticá-la,
sabendo que a base é o amor.

Versículo para Memorizar


Tiago 4:17 Portanto, aquele que sabe o bem que deve praticar e não o pratica, está a cometer
pecado.
Lição 24 - Jesus e Fariseus (Curar ao Sábados)

Passagens Bíblicas para Leitura


João 5

História
1Depois disto, Jesus voltou a Jerusalém por altura duma festa dos judeus. 2Existe em Jerusalém,
próximo da Porta das Ovelhas, uma piscina, que em hebraico se chama Betesda e que tem à
volta cinco galerias de colunas. 3As galerias estavam apinhadas de doentes, cegos, coxos e
paralíticos [que esperavam o movimento da água. 4Dizia-se que de tempos a tempos um anjo de
Deus descia à piscina e agitava a água. O primeiro que entrasse na água, depois de ser agitada
pelo anjo, ficava curado de qualquer doença.] 5Entre os doentes encontrava-se um homem que
sofria há trinta e oito anos.
6Jesus, ao vê-lo deitado, e ao saber que já estava assim doente há muito tempo, perguntou-lhe:
«Queres ficar curado?»
7O doente respondeu-lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me leve para a piscina quando a
água é agitada. Sempre que eu tento fazê-lo, alguém desce primeiro do que eu.»
Jesus8«Levanta-te», mandou-lhe Jesus, «pega na tua enxerga e vai para casa.»
9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou na enxerga e começou a andar.
Ora isto aconteceu num sábado.
10Por isso alguns judeus disseram ao que tinha sido curado: «Hoje é sábado e a nossa lei não te
permite levar a enxerga.»
11O homem respondeu-lhes: «Aquele que me curou é que me disse para pegar na enxerga e ir
para casa.»
12Então os judeus perguntaram-lhe: «Quem foi que te disse para pegares na enxerga e ir para
casa?»
13Mas ele não sabia quem tinha sido, pois Jesus tinha desaparecido no meio da multidão que lá
estava.
14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e chamou-lhe a atenção: «Repara bem! Foste
curado. Não tornes a pecar, para que não te aconteça ainda pior.»
15O homem foi então dizer a esses judeus que era Jesus quem o tinha curado. 16Em
consequência, eles começaram a perseguir Jesus, pois fazia curas ao sábado.
17Mas ele explicava-lhes (Jesus): «O meu Pai está sempre a trabalhar, e eu trabalho também.»
18Por causa destas palavras, as autoridades judaicas procuravam cada vez mais dar-lhe a morte,
porque ele não só transgredia a lei do sábado, mas até se fazia igual a Deus, ao afirmar que Deus
era o seu Pai.

Jesus 33Vocês mandaram perguntar a João e ele deu testemunho da verdade. 34Eu nem preciso
das provas de qualquer homem, seja ele quem for. Apenas digo isto para que se salvem. 35João
era como uma lâmpada que ardia e alumiava, e durante algum tempo essa luz deu-vos alegria.
36Mas eu tenho um testemunho a meu favor ainda maior que o de João: são as tarefas que o
meu Pai me encarregou de fazer e que eu realmente faço. Essas tarefas mostram que o Pai me
enviou. 37O próprio Pai que me enviou é que dá provas a meu favor.
Nunca ouviram a voz de Deus nem viram o seu rosto. 38E também não aceitaram a sua palavra
porque não acreditam naquele que Deus enviou. 39Estudam as Escrituras com muita atenção e
julgam encontrar nelas a vida eterna. Contudo as próprias Escrituras falam de mim. 40E, apesar
disso, não querem seguir-me para terem a vida eterna.
41Não procuro elogios da parte dos homens. 42Além disso, sei muito bem que vocês não amam a
Deus. 43Vim em nome de meu Pai e vocês não querem receber-me. Mas se alguém vier em seu
próprio nome, já o recebem. 44Como podem acreditar em mim, se o que procuram é receber
honras uns dos outros e não a que vem do Deus único? 45Não pensem que vou acusar-vos
diante de meu Pai. Quem vos há de acusar é o próprio Moisés em quem puseram a esperança.
46De facto, se cressem naquilo que Moisés disse, creriam também em mim, pois Moisés escreveu
a meu respeito. 47Mas se não creem naquilo que ele escreveu, como podem crer naquilo que eu
vos digo?»

Diálogo
1. O que é “O sábado”?
- O sétimo dia da semana, considerado o dia de descanso para os judeus
2. O que sabemos sobre os fariseus?
- Membros de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas, viveram durante o
século II a.C., não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos
ao seu próprio grupo, e foram considerados hipócritas e formalistas pelos Evangélicos.
3. Onde está a hipocrisia dos fariseus nesta cena?
- Criticaram o paralítico por levar a enxerga num sábado, em vez de glorificarem a Deus
pelo milagre que Deus tinha feito
- Criticaram Jesus por fazer um milagre ao sábado em vez de ensinarem as pessoas que
superstição não existe e que deveriam adorar somente a Deus
- Perseguiam Jesus por “trabalhar” ao sábado, mas faziam planos para matar Jesus
4. Qual foi a mensagem de Jesus sobre si mesmo nesta cena?
- Que era Senhor do sábado
- Que era o próprio Deus
- Que João e Moisés testificam dele
- Que veio para fazer as obras de Deus e assim cumprir a Sua vontade
5. De onde é que autoridade e poder de Jesus provém?
- De Deus
6. O que aprendemos sobre a relação de Jesus com Deus nesta história?
- Jesus, sendo Deus fez-se homem para como homem viver em total dependência de Deus
- Jesus sujeitou-se em tudo à vontade de Deus para se tornar como o nosso representante
e mostrar que essa era a vontade de Deus em nós
7. Houve alguém que teve um relacionamento perfeito com Deus nas histórias anteriores?
Como era então esse relacionamento?
- Não, todos falharam as expectativas divinas e pecaram
- Era um relacionamento falho da parte do homem mas sempre fiel e suportado pela
misericórdia de Deus.

Aplicação
8. Qual a razão de Jesus ter vindo ao mundo e como isso se aplica a nós?
- Jesus veio como remidor e substituidor
- Veio tornar-se o nosso substituto e cumprir toda a vontade do Pai

Versículo bíblico para memorizar


«Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou
tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.» João 5:24
Lição 25 - O Reino (parte 1)

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 5,6 e 7

História
Mateus 5:1 Ao ver a multidão, Jesus subiu ao monte. Sentou-se e os seus discípulos foram para
junto dele. 2Jesus começou então a ensiná-los desta maneira:
3«Felizes os que têm espírito de pobres, porque é deles o reino dos céus!
4Felizes os que choram, porque Deus os consolará!
5Felizes os humildes, porque terão como herança a Terra!
6Felizes os que têm fome e sede de ver cumprida a vontade de Deus, porque Deus os satisfará!
7Felizes os que usam de misericórdia para com os outros, porque Deus os tratará com
misericórdia!
8Felizes os íntegros de coração, porque hão de ver Deus!
9Felizes os que promovem a paz, porque Deus lhes chamará seus filhos!
10Felizes os que são perseguidos por procurarem que se cumpra a vontade de Deus, porque é
deles o reino dos céus!
11Felizes serão quando vos insultarem, perseguirem e caluniarem, por serem meus discípulos!
12Alegrem-se e encham-se de satisfação porque é grande a recompensa que vos espera no céu.
Pois assim também foram tratados os profetas que vos precederam.

1. O que Jesus está aqui a ensinar? A mensagem faria sentido?


Jesus está a ensinar uma série de paradoxos que Deus se alegra. Em lado nenhum fala das leis e
dos preceitos que os lideres religiosos obrigavam o povo a seguir.

A lei e o reino dos céus


Mateus 5:17«Não pensem que vim anular a Lei de Moisés ou o ensino dos profetas. Não vim para
anular mas para dar cumprimento. 18Saibam que enquanto o Céu e a Terra existirem, nem uma
letra, nem sequer um acento se hão de tirar da lei, sem que tudo se cumpra. 19Por isso quem
desobedecer ainda que seja a um só destes mandamentos mais pequenos e ensinar os outros a
fazerem o mesmo, será considerado o menor no reino dos céus. Mas aquele que obedecer à lei e
ensinar os outros a fazerem o mesmo, será tido por grande no reino dos céus. 20Digo-vos mais:
vocês não entrarão de maneira nenhuma no reino dos céus, se não cumprirem a vontade de Deus
com mais fidelidade do que os doutores da lei e os fariseus.»
2. O que Jesus veio fazer à lei?
a. Veio cumprir cada porção da lei e afirmar a sua importância
3. O que significam estas palavras que ele está a dizer?
a. Que a lei tem de ser cumprida com rigor se poder compreender o que é
verdadeiramente o reino dos céus.
b. Só Jesus a que a pode cumprir, por isso temos de o ter como representante é que
podemos ser aceites no reino de Deus.
c. Os fariseus e os doutores da lei estavam a falhar nisso
Reconciliação com o semelhante
21«Ouviram o que foi dito aos antigos: Não matarás. E ainda: Aquele que matar alguém terá de
responder em julgamento. 22Mas eu digo-vos: Todo aquele que se irritar contra o seu semelhante
terá de responder em julgamento; aquele que insultar o seu semelhante, chamando-lhe “imbecil”,
será julgado pelo tribunal; e aquele que lhe chamar “estúpido” merece ir para o fogo do inferno.
23Por isso, quando fores ao templo levar a tua oferta a Deus, e ali te lembrares que o teu
semelhante tem alguma razão de queixa contra ti, 24deixa a oferta diante do altar e vai primeiro
fazer as pazes com o teu semelhante. Depois volta e apresenta a tua oferta.
25Faz as pazes com o teu adversário enquanto vão os dois a caminho do tribunal. Senão o
adversário entrega-te ao juiz, este entrega-te ao oficial de justiça e metem-te na cadeia.
26Garanto-te que não sais de lá enquanto não pagares o último cêntimo.»

4. O que implica o mandamento não matarás?


a. Não só o atentar contra a vida mas também o atentar contra a parte moral,
insultando-o.
b. Também se sabemos que alguém tem alguma queixa contra nós devemos tomar a
iniciativa e fazer as pazes, e depois então dar a oferta a Deus.

Perigo das más intenções


27«Ouviram o que foi dito: Não cometerás adultério. 28Mas eu digo-vos: Todo aquele que olhar
para uma mulher com más intenções já cometeu adultério no seu coração. 29Portanto, se o teu
olho direito te leva a pecar, arranca-o e atira-o para longe de ti. Mais vale perderes uma parte do
teu corpo do que ele ser todo inteiro lançado no inferno. 30De igual modo, se a tua mão direita te
leva a pecar, corta-a e atira-a para longe de ti. Mais vale perderes uma parte do teu corpo do que
ele ir todo inteiro para o inferno.»
5. O que Jesus está a ensinar aqui?
a. Que podemos pecar não só com ações e intenções mas também com olhar .
b. Devemos tentar ser regrados e evitar situações em que sabemos que seremos
tentados.

Paciência e generosidade
38«Ouviram o que foi dito: Olho por olho e dente por dente. 39Mas eu digo-vos: Não resistam a
quem vos fizer mal. Se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra. 40Se
alguém te quiser levar a tribunal para te tirar a camisa, dá-lhe também o casaco. 41Se alguém te
obrigar a levar alguma coisa até a um quilómetro de distância, acompanha-o dois quilómetros.
42Se alguém te pedir qualquer coisa, dá-lha; e a quem te pedir emprestado não lhe voltes as
costas.»
6. O que Jesus está a ensinar aqui?
a. A não pensarmos em nós primeiro mas sim nos outros
b. Se necessário desprezando o nosso bem-estar.

Amor aos inimigos


43«Ouviram o que foi dito: Amarás o teu próximo e desprezarás o teu inimigo. 44Mas eu digo-vos:
Tenham amor aos vossos inimigos e peçam a Deus por aqueles que vos perseguem. 45É deste
modo que se tornarão filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz brilhar o Sol tanto
sobre os bons como sobre os maus, e faz cair a chuva tanto para os justos como para os injustos.
46Se amarem apenas aqueles que vos amam que recompensa poderão esperar? Não fazem
também isso os cobradores de impostos? 47E se saudarem apenas os vossos amigos, que há
nisso de extraordinário? Qualquer pagão faz o mesmo! 48Portanto, sejam perfeitos como o vosso
Pai celestial é perfeito.»
7. O que Jesus está a ensinar aqui?
a. Não só amar quem nos ama mas amar quem nos faz mal.
b. Orar por quem nos mal tratam
c. Deus nos amou mesmo sendo injustos

Quem entra no reino dos céus


Mateus 7:21«Nem todos aqueles que me dizem: “Senhor, Senhor!” entrarão no reino dos céus,
mas apenas os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Quando aquele dia chegar,
haverá muitos que me hão de dizer: “Senhor, Senhor, não profetizámos nós em teu nome? Não
fizemos numerosos milagres em teu nome? Não chegámos a expulsar demónios em teu nome?”
23Eu então hei de declarar-lhes: “Nunca vos conheci. Afastem-se de mim, seus malfeitores!”»
8. O que percebemos daqui?
a. Não é o dizer que somos de Deus que realmente somos
b. Muitos farão falsos sinais em nome de Jesus
9. O que aprendemos sobre o Reino de Deus a partir desta cena?
- Que é contrário ao que estava a ser ensinado pelos fariseus
- Uma mudança de cosmovisão
10. Onde está o reino de Deus?
- Começou na criação mas foi degenerado pelo pecado
- Começou a ser restaurado com Jesus
- Continua a ser restaurado na vida de cada um com o Espírito Santo
- Será totalmente restaurado um dia

Aplicação
11. O que achas que Jesus queria dizer quando disse "Eu vim para cumprir as leis de
Moisés e os escritos dos profetas”?
Jesus veio como homem viver de forma perfeita e cumprir toda a lei. Também cumpriu sobre ele
tudo o que foi anunciado nos profetas. Desta forma ele tornou-se o “novo Adão” e nosso
representante.
12. Como isso se aplica a nós?
Hoje podemos chegar a Deus sem medo nem culpa, pois estamos justificados. Devemos ser
gratos por isso.

Versículo para memorizar


Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo
algum entrareis no Reino dos céus. Mateus 18:3
Lição 26 - O Reino - Parábolas (parte 2)

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 13

História
A parábola do trigo e do joio
Mateus 13:24 Jesus apresentou-lhes outra parábola: «O reino dos céus é semelhante a um
homem que semeou boa semente no seu campo. 25Mas enquanto toda a gente dormia, veio o
inimigo desse homem, semeou joio no meio do trigo e foi-se embora. 26Quando as plantas
cresceram e se começaram a formar as espigas, apareceu também o joio. 27Então os
trabalhadores desse homem foram ter com ele e perguntaram-lhe: “Senhor, não foi boa semente
que semeaste no teu campo? Como é que apareceu este joio?” 28“Foi um inimigo que fez isso”,
respondeu ele. Os trabalhadores tornaram a perguntar-lhe: “Queres que vamos lá arrancar o
joio?” 29Mas ele replicou: “Não, porque ao arrancarem o joio são capazes de arrancar também o
trigo. 30Deixem-nos crescer os dois até ao tempo da ceifa. Nessa altura direi aos ceifeiros:
Apanhem primeiro o joio e atem-no em feixes para ser queimado no fogo, mas recolham o trigo
para o meu celeiro.”»

Jesus explica a parábola do trigo e do joio


Mateus 13:36Então Jesus deixou a multidão e foi para casa. Os discípulos aproximaram-se dele e
pediram: «Explica-nos o que significa a parábola do joio no campo.» 37Jesus esclareceu-os
assim: «Aquele que semeou a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa
semente são as pessoas que pertencem ao reino de Deus. O joio são os filhos do Maligno. 39O
inimigo que semeou o joio é o Diabo. A ceifa é o fim deste mundo e os ceifeiros são os anjos.
40Ora assim como o joio se junta e se queima no fogo, assim vai ser no fim do mundo: 41o Filho
do Homem mandará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que levam os outros a
pecar e todos os que praticam o mal, 42para os lançarem na fornalha. Ali haverá choro e ranger
de dentes. 43Então os justos de Deus brilharão como o Sol, no reino de seu Pai. Quem tem
ouvidos preste atenção!»

1. O que é uma parábola?


a. Uma história contada com coisas do quotidiano que traz uma mensagem por trás
ou explica uma verdade espiritual
2. O que Jesus está a ensinar sobre o reino dos céus nesta parábola?
a. O reino dos céus estava a ser semeado agora por Jesus
b. Os crentes pertencem ao reino de Deus e são a boa semente
c. Satanás “semeou” fillhos dele no meio do povo de Deus que crescem juntos e
parecem iguais mas quando estão grandes vê-se bem a diferença
d. Sobre os filhos do Maligno vai ser exercido justiça
e. Sobre os crentes a justiça por meio de Cristo

A parábola do grão de mostarda


31Apresentou-lhes ainda outra parábola: «O reino dos céus é como um grão de mostarda que
alguém semeou no seu campo. 32Esta é a mais pequena das sementes. Mas quando a planta
cresce é a maior de todas. Chega mesmo a ser uma árvore e até os pássaros vão fazer ninho nos
seus ramos.»
A parábola do fermento
33Jesus expôs-lhes ainda outra parábola: «O reino dos céus é como o fermento que uma mulher
misturou em três medidas de farinha e assim fez levedar toda a massa.»

3. O que Jesus está a ensinar sobre o reino dos céus nestas parábolas?
a. O reino dos céus começa com a mais pequena semente que é semeada, o grão de
mostarda
b. Mas quando a planta cresce é uma árvore enorme que consegue abrigar pássaros
c. Ou seja, o reino dos céus é plantado na nossa vida, e vai crescendo, tornando-se
grande. Ou como o fermento na farinha faz crescer tudo à volta.

Razão do ensino por parábolas


34Jesus serviu-se de parábolas para dizer todas estas coisas à multidão. E só lhes falava por
meio de parábolas. 35Assim se cumpria o que tinha dito o profeta: hei de falar por meio de
parábolas, direi coisas que estavam escondidas desde o princípio do mundo.

4. Porque Jesus ensinava por parábolas?


a. Pois o povo não compreendia as verdades e Jesus ia-se revelando ao pouco
conforme a percepção das pessoas.
b. Contrastava com o ensino dos fariseus que era por regras e memorização.

A parábola do tesouro escondido e a pérola preciosa


44E continuou: «O reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Quando alguém o
encontra volta a escondê-lo. E, cheio de alegria, vai vender tudo quanto tem e compra o campo.
45O reino dos céus pode também comparar-se a um comerciante que anda à procura de pérolas
de boa qualidade. 46Quando encontra uma pérola de muito valor vai vender tudo o que tem e
compra-a.»
5. O que Jesus está a ensinar sobre o reino dos céus nestas parábolas?
a. O reino dos céus é como um tesouro que andamos à procura e quando
encontramos esse tesouro produz muita alegria.
b. O reino dos céus na nossa vida é o maior tesouro

Rede lançada ao mar


47«O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que se lança ao mar e apanha toda a
espécie de peixes. 48Quando já está cheia, os pescadores puxam-na para a praia e sentam-se a
escolher o peixe: o que é bom deitam-no em cestos, e atiram fora o que não presta. 49Assim vai
acontecer no fim deste mundo: os anjos sairão para separar as pessoas más das boas,
50lançando as más na fornalha. Ali haverá choro e ranger de dentes.»
6. O que Jesus está a ensinar sobre o reino dos céus nestas parábolas?
a. No reino dos céus, aqui na terra, nem todos serão escolhidos.
b. Mais uma vez uma parábola similiar ao trigo e o joio
c. No fim dos tempo vai haver uma seleção

Coisas novas e velhas


51Jesus perguntou então aos discípulos: «Compreenderam todas estas coisas?» Eles
responderam: «Compreendemos, sim.» 52Então Jesus continuou: «Portanto, todo o doutor da lei
que aceita a doutrina do reino dos céus é semelhante ao chefe de família que sabe tirar dos
tesouros que tem coisas novas e velhas.»
7. O que Jesus está a ensinar sobre o reino dos céus nesta parábola?
a. O reino dos céus está a ser revelado num plano de redenção e que se os doutores
da lei perceberem com os ensino do antigo testamento conseguem ver as verdades
que Jesus está a revelar mas num aspecto novo.

Diálogo
8. Como acham que é o Reino de Deus? Por que é tão difícil de descrever?
a. É a vontade de Deus a ser feita na vida de cada pessoa que Ele criou
b. Por causa do pecado, a nossa visão sobre o reino dos céus ficou alterada e não
conseguimos compreender a Deus em toda a sua plenitude.
9. Que tipo de rei / reino acham que o povo judeu estava à espera?
a. Um reino terreno com paz e prosperidade aqui, que os livrasse da opressão de
Roma.

Aplicação
10. O reino de Deus está nas nossas vidas?
Se temos Jesus como Salvador, o reino de Deus está a instaurar-se nas nossas vidas, apesar de
ainda estarmos sob influência do pecado.
11. Como a parábola do trigo e joio se aplica a nós?
Sabemos que no seio da igreja nem todos são crentes, mas não é nossa função mandá-los
embora e arrancá-los pois podemos fazer um erro e com alguém imaturo na fé.

Versículo para memorizar


Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão
acrescentadas.Mateus 6:33
Lição 27 - O Reino - Jesus e Nicodemos (parte 3)

Passagens Bíblicas para Leitura


João 3:1-19 João 7:45:52 João 19:38-50

História
1Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, que era um dos chefes dos judeus.
2Durante a noite foi ter com Jesus e disse-lhe:
Nicodemos: «Mestre, sabemos que Deus te enviou para nos ensinares. Ninguém pode realizar
os sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.»
3Jesus respondeu-lhe: «Fica sabendo que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de
novo.»
4Nicodemos perguntou-lhe então: «Como é que um homem idoso pode voltar a nascer? Pode
entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez?»
5Jesus respondeu: «Fica sabendo que só quem nascer da água e do Espírito é que pode entrar
no reino de Deus. 6O que nasce de pais humanos é apenas humano, o que nasce do espírito é
espiritual. 7Não te admires por eu te dizer: é preciso nascer de novo. 8O vento sopra onde quer;
ouves o seu ruído, mas não sabes donde vem nem para onde vai. Assim acontece também com
aquele que nasce do Espírito.»
9Nicodemos insistiu: «Como é que isso pode ser?»
10Jesus respondeu: «Tu és um dos mestres do povo de Israel e não sabes estas coisas?
11Repara bem no que te vou dizer: quando falamos é porque sabemos e quando afirmamos
alguma coisa é porque vimos, mas não querem aceitar o que eu vos digo. 12Se não acreditam em
mim quando vos falo das coisas deste mundo, como podem crer quando vos falar das do Céu?
13Ninguém subiu ao céu a não ser o Filho do Homem que veio do Céu. 14Assim como Moisés
levantou a serpente de bronze no deserto, assim também é necessário que o Filho do Homem
seja levantado 15para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna. 16Deus amou de tal
modo o mundo que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crer não se perca, mas
tenha a vida eterna. 17Não foi para condenar o mundo que Deus lhe enviou o seu Filho, mas sim
para que o mundo fosse salvo por ele. 18Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já
está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus. 19O motivo da
condenação é este: a luz veio ao mundo, mas o mundo preferiu as trevas porque as suas obras
eram más. 20De facto, quem faz o mal detesta a luz e foge dela, para que as suas más obras não
sejam descobertas; 21mas o que pratica a verdade, aproxima-se da luz e assim mostra
publicamente que as suas obras foram feitas segundo a vontade de Deus.»

João 7:45Quando os guardas do templo voltaram para junto dos chefes dos sacerdotes e dos
fariseus, estes perguntaram-lhes: «Por que é que o não trouxeram preso?»
46Os guardas responderam: «Nunca se ouviu um homem falar assim!»
47Os fariseus replicaram: «Também se deixaram enfeitiçar? 48Porventura algum dos nossos
chefes ou dos fariseus lhe deu ouvidos? 49Só essa gente maldita que não conhece a Lei de
Moisés.»
50Então Nicodemos, um de entre eles, aquele fariseu que tinha ido uma vez conversar com
Jesus, lembrou-lhes: 51«Segundo a nossa lei, não podemos condenar um homem sem primeiro o
ouvirmos para sabermos o que ele fez.»
52Responderam-lhe eles: «Também tu és da Galileia? Estuda bem a Sagrada Escritura e hás de
ver que nenhum profeta vem da Galileia.»
João 19:38 Depois disto, um homem chamado José, da cidade de Arimateia, pediu licença a
Pilatos para retirar da cruz o corpo de Jesus. José era um discípulo de Jesus, mas às escondidas,
porque tinha medo das autoridades judaicas. Pilatos deu-lhe licença. José foi então ao lugar da
cruz e retirou o corpo. 39Nicodemos, aquele homem que tinha ido ter com Jesus pela calada da
noite, apareceu também com uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés. 40Levaram
então o corpo de Jesus e envolveram-no com ligaduras de linho, perfumadas com os produtos
que tinham preparado, como era costume entre os judeus ao sepultarem os mortos.

Diálogo
1. Quem era Nicodemos?
a. Um fariseu mestre de Israel
2. Quando é que Nicodemos foi ter com Jesus e porque?
a. De noite, para não ser visto nem reconhecido com Jesus
b. Também porque era “noite” na vida de Nicodemos
3. Como Nicodemos se dirigiu a Jesus?
a. Como um mestre, enviado por Deus
b. Ou seja, Nicodemos considerou Jesus (que era bem mais novo que Nicodemos)
como um Mestre)
4. Jesus inicia a conversa com Nicodemos falando do reino dos céus. O que Jesus fala
sobre isso?
a. Que é necessário nascer de novo para ver o reino dos céus, mais uma vez a ideia
de transformação como do fermento ou do grão de mostarda.
b. Ele tinha de ter o Espírito com ele e nascer através dele.
5. O que se passou com Moisés no deserto e porque Jesus usa esse exemplo?
(Números 21:4-9)
a. No deserto o povo pecou desejando ter permanecido no Egito em vez de estar no
deserto. Deus enviou serpentes venenosas como castigo, mas também com elas o
livramento. Havia uma serpente de bronze que estava levantada num poste e quem
olhasse para ela após uma picada não morreria.
b. Da mesma forma Jesus está a dizer a Nicodemos que ele será como a serpente de
bronze e quem “olhar” para ele com a fé de que assim será salvo da condenação
do pecado, será poupado.
6. Segundo Jesus, porque é que o mundo será condenado?
a. Porque rejeitou a luz e ama mais as trevas que a luz
b. O próprio Nicodemos estava de noite, Jesus queria que ele procurasse a luz.
7. Na segunda passagem, como é que foi a reação do Nicodemos?
a. Foi contra a opinião dos fariseu embora de forma discreta
8. Na terceira passagem, o que vemos em relação a Nicodemos?
a. Passou a haver luz na vida de Nicodemos
b. Não teve medo de se associar com Jesus, mesmo estando ele morto.

Aplicação
9. Porque achas que o que Jesus estava a ensinar era difícil para Nicodemos (e
qualquer pessoa) entender?
a. Porque sai fora da nossa concessão, não é por nada que a gente faça que temos o
reino de Deus
b. É algo operado pelo Espírito Santo na vida das pessoas.
10. Temos luz na nossa vida? Conseguimos perceber a diferença de luz e trevas na
nossa vida?

Versículo para memorizar:


Deus amou de tal modo o mundo que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crer
não se perca, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Termos a memorizar
Reino de Deus Nascer de Novo Redenção
Lição 28 - Milagres I

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 8:23-28
Lucas 18:35-43

História
Mateus 8:23 Jesus entrou no barco e os seus discípulos acompanharam-no. 24Nisto, levantou-se
no lago um temporal tão grande que as ondas encobriam o barco. Jesus, porém, dormia. 25Os
discípulos aproximaram-se dele e acordaram-no, gritando:
Discipulos: «Senhor, salva-nos, que estamos perdidos!»
26Jesus disse: «Por que estão com medo, homens sem fé?»
Então levantou-se, deu ordens aos ventos e às ondas e fez-se uma grande calma.
27Eles ficaram espantados e exclamavam: «Quem é este afinal, que até os ventos e as ondas lhe
obedecem?!»

Diálogo
1. O que é um milagre?
- Manifestação do poder de Deus, algo inexplicável pelas regras da natureza
2. Que milagre vemos aqui a acontecer?
- Uma tempestade bastante forte estava a ocorrer, de tal maneira que os discípulos que
eram pescadores estavam com bastante medo e pensavam que iam afundar.
- Clamaram por salvação a Jesus e ele atendeu acalmando a tempestade
3. O que é a fé? Porque Jesus disse que eles eram homens sem fé?
- Fé é a certeza das coisas que se esperam mas não se veêm
- Os discípulos já deviam saber que Deus estava no comando de tudo e que o plano de
Deus ia continuar.
- Devemos confiar que Deus vai fazer as coisas, os problemas que vão surgindo, não são
nossos, são de “Deus”, devemos descansar nele
4. v.27 «Quem é este afinal, que até os ventos e as ondas lhe obedecem?!» Porque os
discípulos fizeram esta pergunta?
- Ficaram admirados com o poder de Jesus
- Só Deus tem poder para controlar os elementos da natureza, por isso ficaram admirados
por o vento e o mar obedecerem a Jesus.

História
Lucas 18:35 Jesus estava quase a chegar à cidade de Jericó e à beira do caminho encontrava-se
um cego a pedir esmola. 36Ao perceber que passava muita gente, o cego perguntou o que era.
37Disseram-lhe que era Jesus, o Nazareno, que ia a passar.
38Então ele gritou dali: «Jesus, Filho de David, tem compaixão de mim!»
39Os que iam à frente mandavam-no calar, mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem
compaixão de mim!»
40Jesus parou e mandou-o chamar. Quando ele chegou, perguntou-lhe: 41«Que queres que eu
te faça?»
E ele respondeu: «Senhor, queria voltar a ver.»
42Jesus disse-lhe: «Pois vê! A tua fé te salvou.»
43Naquele mesmo instante o cego começou a ver; seguiu também com Jesus louvando a Deus
pelo caminho. E toda a gente, vendo aquilo, também dava louvores a Deus.

Diálogo
6. Que milagre aconteceu nesta perícope?
- Um cego foi curado e voltou a ver
7. Porque é que o cego chamou gritou: «Jesus, Filho de David, tem compaixão de mim!»
- A fama de Jesus estava grande, circulava por várias regiões devido ao ensino e aos
milagres que fazia.
- Filho de David, estava a reconhecer a Jesus como o Messias que vinha de linhagem de
David (2 Samuel 7:14-16)
- E pede compaixão pois reconhece em Jesus o caráter misericordioso
8. Porque Jesus diz ao cego que a fé dele lhe salvou?
- Porque o cego reconheceu a Jesus como Messias e pediu-lhe compaixão, mostrando fé
que Jesus o podia curar e perdoar
9. O que aprendemos sobre Jesus nestes milagres?
- Que ele tem poder para salvar e curar e controlar a natureza
- Que Jesus é misericordioso e compassivo
- Que ele tem todo o poder
- Que ele é o Messias

Aplicação:
10. Já vimos milagres a acontecer na nossa vida?
11. As pessoas deram glória a Deus pelo milagre, na vida do cego. Temos dado glória a
Deus pelas manifestações de poder na vida das outras pessoas?

Versículo bíblico para memorizar


Louvem o Senhor, pois ele é o vosso Deus, que fez maravilhas a vosso favor, aquelas coisas
impressionantes que viram com os vossos próprios olhos. Dt.10:21

Termos a memorizar
Milagres Louvar Fé
Lição 29 - Milagres II

Passagens Bíblicas para Leitura


Marcos 5:1-20 Mateus 8:28-34

História
Marcos 5:1Jesus e os
discípulos chegaram à outra
margem do lago, na região
de Gerasa. 2Logo que Jesus
saiu do barco, um homem
possuído dum espírito mau
foi ao seu encontro. 3Vivia
nos sepulcros e ninguém
conseguia prendê-lo, nem
mesmo com correntes. 4Já
muitas vezes o tinham
apanhado e ligado com
cadeias de ferro nos pés e
nas mãos, mas ele rebentava
tudo e ninguém conseguia
dominá-lo. 5Continuamente,
dia e noite, gritava pelos
montes e por entre os
túmulos, ferindo-se com
pedras. 6Mal viu Jesus ao
longe, correu para ele,
inclinou-se a seus pés 7e
disse-lhe aos gritos:
homem «Que queres tu de
mim, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Suplico-te por Deus que não me atormentes!»
8Ele disse isto porque Jesus lhe havia ordenado: «Espírito mau, sai deste homem.»
9Jesus perguntou-lhe: «Como te chamas?»
Ele respondeu: «Chamo-me Multidão, porque somos muitos.» 10E pedia insistentemente a Jesus:
«Não nos expulses desta região.»
11Ora andava, ali perto, uma grande quantidade de porcos a pastar no monte. 12Os espíritos
maus pediram a Jesus: «Manda-nos passar para aqueles porcos.»
13Jesus consentiu e os espíritos maus saíram do homem e entraram nos porcos, que eram cerca
de dois mil. Puseram-se todos a correr pelo monte abaixo até ao lago e lá se afogaram.
14Os homens que andavam a guardar os porcos fugiram e foram contar às pessoas da cidade e
dos campos; estes foram ver o que se tinha passado. 15Chegaram junto de Jesus e viram o
homem que tinha estado possesso já sentado, vestido e em perfeito juízo. E ficaram assustados.
16Então os que tinham assistido a tudo contaram o que acontecera ao homem e aos porcos 17e
começaram a pedir a Jesus que se fosse embora dali.
18Quando Jesus ia a entrar no barco, o homem que foi curado pedia-lhe muito que o deixasse ir
com ele.
19Mas Jesus recusou: «Não, vai mas é para tua casa e conta lá tudo o que o Senhor te fez e
como te tratou com misericórdia.»
20O homem foi e pôs-se a contar na região das Dez Cidades tudo aquilo que Jesus lhe fez. E
todos ficaram maravilhados.

Diálogo
1. O que sabemos sobre o homem que encontrou Jesus nesta cena?
- Estava possuído, ou endemoninhado
- Era temido pelas outras pessoas
- Não havia correntes que o pudessem prender
- Vivia nos sepulcros, gritava pelos montes e mutilava-se
- Família
2. O que são demónios? De onde é que eles vêm?
- Anjos caídos,
- Foram criados por Deus.
- Rebelaram-se contra Deus
3. Como é que Deus tratou os demónios quando estes pecaram?
- Deus julgou-os e retirou-os da sua presença, não tiveram possibilidade de arrependimento
4. Como achas que os demónios sabiam quem Jesus era? Porque é que eles tinham medo
dele?
- Foram criados por ele
- Foi contra Ele que se rebelaram
- Sabiam quem Deus era e tinham que se submeter à autoridade de Jesus
5. Porque é que os demónios tiveram de pedir autorização a Jesus para ir para os porcos?
- Porque devem autoridade a Deus
- Não é uma luta de Jesus contra Satanás, Deus está no controlo e só vai até onde Deus
permitir
6. Como é que as pessoas que viram o que aconteceu responderam - o que é que fizeram e
disseram?
- Ficaram admiradas com o que tinha acontecido
- Tiveram medo, pois o demónio era bastante poderoso, mas perante eles estava alguém
mais poderoso
- Pediram que Jesus fosse embora dali
- Tiveram medo de Jesus.
7. Como é que o homem que foi liberto pelos demónios respondeu?
- Queria seguir a Jesus, estar com ele e ir com ele embora
8. Porque é Jesus lhe disse que não podia ir no barco?
- Para dar testemunho aos outros
- Para que o homem pudesse passar tempo com família novamente
9. O que aprendemos sobre Jesus nesta cena?
- É todo poderoso
- os demónios obedeciam-lhe
- é misericordioso
Aplicação:
10. Que segurança nos traz esta história?
11. A que pessoas podemos testemunhar? Elas conseguem ver as mudanças na nossa
vida antes e após Cristo?

Versículo bíblico para memorizar


Gálatas 5:1 Cristo libertou-nos para sermos realmente livres. Portanto, permaneçam firmes e não
voltem mais a ser escravos.

Termos a memorizar
Milagres Demónios Liberdade
Lição 30 - Milagres III

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 9:18–26 Marcos 5:21-43 Lucas 8:40–56

História
Marcos 5:21Jesus atravessou de novo o lago para a outra margem. Juntou-se logo uma grande
multidão à volta dele. 22Então Jairo, um dos chefes da sinagoga, aproximou-se de Jesus,
ajoelhou-se a seus pés 23e suplicou-lhe:
Jairo: «A minha filha está a morrer. Vem e põe as mãos sobre ela para que fique curada e possa
viver.»
24E Jesus foi com ele. Ora a multidão que seguia Jesus era tão grande que o apertava de todos
os lados. 25Estava ali uma mulher que já há doze anos sofria de uma doença que a fazia perder
sangue. 26Tinha sofrido muito em tratamentos com vários médicos sem ter conseguido melhoras.
Depois de gastar tudo quanto possuía estava cada vez pior. 27Ouviu falar de Jesus e rompeu por
entre a multidão; pondo-se atrás dele tocou-lhe na roupa.
28Pensava ela: «Se eu conseguir ao menos tocar-lhe na roupa, ficarei curada.»
29Imediatamente a hemorragia parou e viu que estava curada do seu mal. 30E logo Jesus se
apercebeu de que aquele poder saiu dele. Voltou-se e, ali no meio da multidão, perguntou:
Jesus: «Quem me tocou na roupa?»
31Os discípulos disseram-lhe: «Estás a ver como a multidão te aperta e ainda perguntas quem te
tocou?» 32Ele olhou à sua volta para ver aquela que lhe tinha tocado. 33Nisto, a mulher, que
sabia o que lhe tinha acontecido, começou a tremer de medo. Aproximou-se de Jesus, pôs-se de
joelhos e contou-lhe toda a verdade. 34Então ele disse-lhe:
Jesus «Minha filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Estás curada do teu mal.»
35Jesus estava ainda a falar quando chegaram algumas pessoas que vinham da casa do chefe
da sinagoga e disseram: «Jairo, não vale a pena incomodares o Mestre que a tua filha já morreu.»
36Mas Jesus não deu importância à notícia e disse a Jairo: «Não te assustes, basta que tenhas
fé.»
37E não consentiu que mais ninguém o acompanhasse, além de Pedro, Tiago e João, irmão de
Tiago. 38Foram então para casa do chefe da sinagoga e encontraram lá toda a gente em grande
alvoroço, a lamentar e a chorar.
39Jesus entrou e dirigiu-se aos que ali estavam: «Que agitação e que gritaria é esta? A menina
não está morta, está a dormir.»
40Começaram a fazer troça dele mas Jesus obrigou-os a sair dali. Tomou consigo o pai e a mãe
da menina e entrou com os discípulos no quarto onde ela estava deitada. 41Pegou-lhe na mão e
disse: «Talita kum», que quer dizer: «Levanta-te menina! Sou eu que te digo!»
42E a menina, que tinha doze anos, levantou-se imediatamente e começou a andar. Todos
ficaram muito impressionados. 43Então Jesus ordenou-lhes que não contassem nada a ninguém
e disse-lhes para darem de comer à menina.

Diálogo
1. Quem são os personagens desta história?
a. Jairo - chefe da Sinagoga
b. Jesus
c. Discípulos
d. Mulher com fluxo de sangue
e. Menina
f. Mãe da menina e familiares
g. Multidão
2. Que sentimentos havia ali nas pessoas e qual a razão?
a. Desespero por parte dos pais
b. Convicção de que Jesus podia ajudar
c. Julgamento das atitudes de Jesus
d. Medo de incomodar ou de ser julgada
e. Curiosidade da multidão
f. Incredulidade
3. Porque pensas que as pessoas não acreditavam em Jesus nesta história?
a. Alguns discípulos pensavam num libertador
b. As pessoas que vieram dar a notícia da morte de menina, a morte já não há
solução
c. As pessoas que estavam na casa
d. Não estavam à espera de ação de Jesus desta forma, queria algo mais estrondoso
4. Porque será que, por vezes, Jesus pede às pessoas para não falarem dos seus
milagres?
a. Por o procurarem só para proveito próprio
b. Por não crerem que ele é o próprio Deus e não quererem saber da redenção
5. Quais são algumas das razões pelas quais Jesus operava milagres?
a. Mostrar o poder de Deus
b. Compaixão
c. Salvar as pessoas do seu pecado
6. Qual a diferença da forma de agir do Jairo e da mulher? E as diferentes respostas
de Jesus a cada um?
a. Jairo pediu para Jesus ir a sua casa
b. A mulher cria no seu coração que só com o toque iria ficar curada, coisa que estava
proibida de fazer pela lei judaica.
c. Na cura da filha de Jairo não sabemos se houve salvação naquela casa e Jesus
não queria que contassem para não espalhar a fama para os oportunistas
d. Na mulher lemos que houve salvação devido à fé dela.
7. O que aprendemos acerca de Jesus nesta cena?
a. É misericordioso
b. Atende a cada um segundo as necessidades pessoais
c. É todo poderoso
d. É omnisciente
e. Transmite paz,
f. Salvação é o principal foco
8. Há alguém ou alguma coisa com mais ou igual poder ao de Jesus?
a. Não só Deus é todo poderoso e Jesus é Deus

Aplicação:
9. O que te deixa mais maravilhado em Jesus?
10. De que forma temos reagido aos milagres de Deus na nossa vida? Temos ficado em
silêncio?
11. Partilha algo onde viste a mão de Deus a agir.
Versículo bíblico para memorizar
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que
se não vêem.

Termos a memorizar
Milagres Fé Omnisciente

Lição 31 - Semana da Paixão I

Passagens Bíblicas para Leitura


Marcos 11 a 12

História
DOMINGO
Mc 11:1-11: "Depois de passarem por Betânia e Betfagé, chegaram ao Monte das Oliveiras, perto
de Jerusalém.
Jesus mandou dois discípulos e ordenou: «Vão à povoação que fica ali em frente. Logo que lá
entrarem encontrarão um jumentinho preso, que ainda ninguém montou. Soltem-no e tragam-no
cá. Se alguém vos perguntar por que fazem isso, digam que o Senhor precisa dele e logo a seguir
o mandará entregar.»
Eles foram até lá, encontraram realmente um jumentinho preso a uma porta do lado de fora e
soltaram-no.
Alguns dos que estavam por ali perguntaram: «Por que é que estão a soltar o jumento?»
Eles responderam como Jesus lhes tinha dito e os outros deixaram-no levar. Os discípulos
trouxeram o jumento a Jesus, puseram as suas capas por cima do animal e Jesus montou nele.
Então muitas pessoas estenderam também as capas pelo caminho e outras espalharam os ramos
que tinham cortado no campo. Tanto as pessoas que iam à frente como as que seguiam atrás
gritavam: «Glória a Deus! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino
que está a chegar, o reino de nosso pai David! Glória a Deus nas alturas!» Jesus chegou a
Jerusalém, entrou no templo e observou tudo em volta; mas como já era tarde, foi para Betânia
com os doze discípulos."

Diálogo
1. Porque é que Jesus foi para Jerusalém?
a. Jesus foi para Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa
b. Era uma das peregrinações anuais a Jerusalém e todos deveriam ir para entregar o
cordeiro para sacrifício e perdão pelos pecados.
2. Esta passagem é nos familiar com algo do Antigo Testamento?
a. Sim, é o cumprimento de uma profecia
b. Zacarias 9:9-11
3. Jesus aqui foi aclamado rei, que implicações tem isso?
a. O povo declarou que Jesus era o Messias, o rei que vinha para governar
eternamente e com paz.
b. Há um contraste entre um rei que seria esperado com guerra e a forma como o
Jesus veio.
c. O próprio povo não tinha noção de como Jesus ia governar.
d. Esta entrada deve ter causado azedume nas classes religiosas.

SEGUNDA-FEIRA
A figueira sem fruto
12No dia seguinte, ao voltarem de Betânia, Jesus teve fome. 13Viu ao longe uma figueira coberta
de folhas e foi até lá para ver se tinha fruto. Quando chegou ao pé da árvore, notou que só tinha
folhas, pois não era tempo de figos. 14Então Jesus exclamou: «Nunca mais ninguém coma do teu
fruto!» E os discípulos ouviram isso.

Jesus no templo
15Voltaram a Jerusalém. Jesus entrou no templo e começou a pôr de lá para fora os que estavam
a vender e a comprar. Atirou ao chão as bancas dos que trocavam dinheiro e as cadeiras dos que
vendiam pombos. 16Não deixava ninguém transportar coisas pelo templo. 17Depois começou a
ensinar deste modo: «Está escrito na Sagrada Escritura: O meu templo será declarado casa de
oração para todos os povos. Mas vocês transformaram-no em caverna de ladrões!»
18Os chefes dos sacerdotes e os doutores da lei ouviram isto e começaram a procurar maneira de
matar Jesus; é que eles tinham medo dele e o povo andava entusiasmado com o seu ensino.
19Ao cair da noite, Jesus e os discípulos voltaram a sair da cidade.

4. Que sentimentos estavam em Jesus nesta pericope?


a. Zelo pelas coisas de Deus
b. Ira pelo pecado
c. Angústia pois sabia pelo que iria passar
5. Jesus pecou?
a. Não, ele não pecou pois o amor e zelo pela obra de Deus e as almas perdidas
estava em primeiro lugar.
6. Como se sentiram os líderes religiosos?
a. Com pressão crescente e reações contra Jesus, primeiro Jesus foi aclamado rei
agora chamou ladrões aos vendedores do templo e criou um alvoroço
b. Solução encontrada, matar Jesus.

TERÇA-FEIRA
Lição da figueira sem fruto
20No outro dia, de manhãzinha, passaram perto da figueira e viram que ela tinha secado até à
raiz. 21Pedro lembrou-se do que acontecera na véspera e disse a Jesus: «Olha, Mestre! A
figueira que amaldiçoaste ficou seca!» 22Jesus disse então aos discípulos: «Tenham fé em Deus!
23Garanto-vos que se alguém disser a este monte: “Tira-te daí e lança-te no mar”, e não tiver
dúvidas no seu íntimo, mas acreditar realmente no que diz, assim acontecerá! 24Por isso vos
digo: Tudo o que pedirem em oração, creiam que o receberão e assim acontecerá. 25Mas quando
estiverem a orar, se tiverem razão de queixa contra alguém perdoem-lhe, para que o vosso Pai do
Céu vos perdoe também os vossos pecados.» 26[Se não perdoarem aos outros, o vosso Pai do
Céu também vos não perdoará.]

A autoridade de Jesus é contestada


27Entraram outra vez em Jerusalém. Jesus caminhava no templo e os chefes dos sacerdotes, os
doutores da lei e os anciãos foram perguntar-lhe: 28«Com que autoridade fazes tu estas coisas?
Quem te deu o direito de fazer isso?» 29Jesus respondeu-lhes: «Eu também vou fazer-vos uma
pergunta. Se me responderem, digo-vos com que autoridade faço estas coisas. 30João batizava
com a autoridade de Deus ou dos homens?»
31Eles puseram-se a discutir uns com os outros: «Se respondemos que é de Deus, ele vai
perguntar-nos por que é que não acreditámos em João. 32Vamos dizer-lhe que é dos homens.»
Mas eles tinham medo porque o povo considerava João um verdadeiro profeta. 33Por isso
acabaram por responder: «Não sabemos.» E Jesus concluiu: «Pois também eu não vos digo com
que autoridade faço estas coisas.»

A vinha e os rendeiros
1Jesus começou depois a falar ao povo por meio de parábolas, como esta: «Certo homem plantou
uma vinha, pôs-lhe em volta uma vedação, fez um lagar e construiu uma casa de guarda. Depois
arrendou a vinha a uns camponeses e partiu para outra terra.
2Quando chegou o tempo das vindimas, o dono enviou um empregado aos camponeses para
receber deles a parte do fruto que lhe pertencia. 3Mas eles agarraram o empregado, bateram-lhe
e mandaram-no embora de mãos vazias. 4Então o dono da vinha mandou outro e eles
bateram-lhe na cabeça e fizeram pouco dele. 5Enviou-lhes um terceiro empregado e eles
mataram-no. E de muitos outros que enviou, uns foram espancados, outros foram mortos. 6O
dono da vinha só tinha agora o seu querido filho. Mandou-o, pensando para consigo: “Ao meu filho
vão eles respeitar.” 7Mas aqueles camponeses disseram uns para os outros: “Este é o herdeiro,
vamos matá-lo e a herança será para nós.” 8Então agarraram nele, mataram-no e atiraram-no
para fora da vinha.
9Em face disto, que fará o dono da vinha? Irá ele mesmo, matará aqueles camponeses e
entregará a vinha a outrosh. 10Já leram com certeza aquele trecho da Escritura: A pedra que os
construtores rejeitaram veio a tornar-se a pedra principal. 11Isto é obra do Senhor e é uma
maravilha que podemos ver!»
12Então os chefes dos judeus procuravam maneira de prender Jesus, porque perceberam muito
bem que aquela história se referia a eles. Mas tinham medo da multidão e por isso deixaram-no e
foram-se embora.

7. O que aprendemos desta passagem da figueira?


a. Jesus estava a mostrar aos discípulos que ele tinha todo o poder e autoridade na
terra.
8. O que aconteceu logo de seguida com os lideres religiosos?
a. Vieram contestar a autoridade de Jesus, colocando em causa o que ele dizia,
9. O que Jesus quis dizer com a parábola? E porque os lideres religiosos queriam
matá-lo?
a. Jesus estava a explicar a história de Israel e as várias tentativas de Deus tentar se
reconciliar com o seu povo, mas estas tentativas sempre foram falhas por causa do
coração humano.
b. Agora havia uma última oportunidade que era Deus reconciliar o seu povo através
do seu filho mas este seria morto pelos líderes religiosos
c. Eles perceberam que a mensagem era dirigida a eles e em vez de se
arrependerem, suscitou mais ira neles.
Aplicação
1. Que imagem temos de Jesus nas nossas vidas? Vêmo-lo como Rei ou como uma
ameça?
2. O que saber que Jesus é Rei muda no meu dia hoje?

Versículo bíblico para memorizar


Zacarias 9:9Canta de alegria ó cidade de Sião! Alegra-te cidade de Jerusalém! Olha o teu rei que
chega justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, no filho duma jumentinha

Termos a memorizar
Rei Autoridade Filho de David
Lição 32 - Semana da Paixão II

Passagens Bíblicas para Leitura


Marcos 13 e 14
Quarta
Planos para matar Jesus
1Faltavam dois dias para a Páscoa e para a festa em que se comiam os pães sem fermento. Os
chefes dos sacerdotes e os doutores da lei procuravam maneira de prender Jesus, às escondidas
do povo, para o matarem. 2Pois diziam que não convinha prendê-lo durante a festa para não
provocarem alvoroço entre o povo.

1. Que festas eram estas?


a. «Digam a todo o povo de Israel o seguinte: No dia dez deste mês cada um de vós escolha
um cordeiro por família, um por cada casa. Se a família for pequena para comer todo o cordeiro,
então o chefe da família e o seu vizinho mais próximo comerão juntos, repartindo o cordeiro
conforme o número de pessoas e a quantidade que cada um pode comer. O cordeiro não deverá
ter defeitos, deve ser um macho de um ano; em vez de cordeiro, pode ser um cabrito. Deverão
guardá-lo até ao dia catorze deste mês e, nesse dia, todos os israelitas o matarão, ao entardecer.
A festa dos Pães sem Fermento é uma festa que deverão celebrar, porque naquele dia fiz sair o
povo de Israel do Egito como um exército. É uma obrigação que também os vossos descendentes
têm de celebrar para sempre. Comerão pão sem fermento, desde a tarde do dia catorze, até à
tarde do dia vinte e um do primeiro mês. Durante sete dias não deverá haver fermento nas vossas
casas, e todo aquele que comer pão com fermento será excluído da comunidade de Israel, quer
seja estrangeiro, quer seja israelita. Portanto, não comam nada que tenha fermento; onde quer
que vivam, deverão comer pão sem fermento.»»
b. ÊXODO 12:3-6, 17-20 BPT09
c. Ambas as festas era a celebração da saida da escravidão do Egito, na da Páscoa havia a
morte do cordeiro na dos pães asmos era durante 7 dias
2. Porque os líderes não queriam fazer alvoroço entre o povo?
a. Jerusalém estava sobre o domínio de Roma
b. Se houvesse uma revolução durante a festa Roma iria intervir e não os iria deixar celebrar
a Páscoa
Preparação para a sepultura
3Jesus estava em Betânia, em casa de Simão, a quem chamavam «Leproso». E quando estava à
mesa aproximou-se dele uma mulher que levava num frasco de alabastro um perfume, muito caro,
feito das melhores plantas de nardo. Ela partiu o frasco e deitou o perfume sobre a cabeça de
Jesus. 4Algumas pessoas que lá estavam mostraram-se indignadas com aquilo e começaram a
dizer entre si: «Para quê desperdiçar todo este perfume? 5Pois podia vender-se por mais de
trezentas moedas que se davam aos pobres.» E zangaram-se com a mulher. 6Mas Jesus
corrigiu-os: «Deixem a mulher em paz e não a incomodem. Ela praticou uma bela ação para
comigo. 7Pobres irão ter sempre convosco e poderão fazer-lhes o bem que quiserem. Mas a mim
é que não me poderão ter sempre. 8Ela fez o que pôde, perfumou já o meu corpo para a
sepultura. 9E garanto-vos que em qualquer parte do mundo, onde for pregada a boa nova, será
contado o que esta mulher acaba de fazer e assim ela será recordada.»
3. Que sentimentos e que opiniões diferentes temos nesta pericope?
a. Jesus - Gratidão e compaixão pela mulher, angústia pelo que lhe ia acontecer
b. Mulher - arrependimento pelos seus pecados e humildade
c. Pessoas - ganância, julgamento pela ação da mulher, incompreensão pelo que se
estava a passar.
Traição de Judas
10Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi falar com os chefes dos sacerdotes para lhes
entregar Jesus. 11Eles ficaram muito contentes com isso e prometeram dar-lhe dinheiro. Judas
começou então a procurar a melhor altura de o entregar.
4. O que levou Judas a ter esta atitude?
a. Ele amava bastante o dinheiro e andava a desviar fundos do saco de Jesus.
b. A atitude com a mulher e o jarro de alabastro foi a última gota de água, onde Judas
apercebeu-se que Jesus não era o líder que ele procurava é que o iria fazer
enriquecer.
Quinta
Última ceia de Jesus
12No primeiro dia da festa dos Pães sem Fermento, dia em que os judeus comemoravam a
Páscoa, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que te preparemos a ceia da
Páscoa?» 13Jesus mandou dois deles à cidade e recomendou-lhes: «Entrem na cidade e um
certo homem que traz um cântaro de água virá ter convosco. Acompanhem-no 14e digam ao dono
da casa em que ele entrar que o Mestre pergunta: “Onde é que fica a sala para eu comer a ceia
da Páscoa com os meus discípulos?” 15Ele há de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima,
com tudo o que é preciso. Preparem aí a nossa Páscoa.»
16Partiram, entraram na cidade, encontraram tudo como Jesus tinha dito e prepararam a ceia da
Páscoa. 17Ao cair da noite, Jesus chegou com os discípulos. 18Quando estavam sentados à
mesa e a comer, ele afirmou: «Digo-vos com toda a verdade que um de vocês, dos que estão aqui
a cear comigo, vai atraiçoar-me.» 19Todos ficaram muito tristes e começaram a perguntar-lhe, um
de cada vez: «Não sou eu, pois não?» 20E Jesus respondeu: «É um dos Doze que molha o pão
no prato juntamente comigo. 21Na verdade, o Filho do Homem vai partir, como está previsto nas
Escrituras a respeito dele. Mas ai daquele por quem o Filho do Homem irá ser atraiçoado! Seria
melhor para esse homem não ter nascido!»
22Durante a ceia, Jesus pegou no pão, louvou a Deus, partiu-o, deu-o aos discípulos e disse:
«Tomem. Isto é o meu corpo.» 23Depois pegou no cálice, deu graças a Deus, passou-o aos
discípulos e todos beberam dele. E disse-lhes: 24«Isto é o meu sangue, o sangue da aliança de
Deus derramado em favor de muitos. 25Garanto-vos que não tornarei a beber do fruto da vinha
até ao dia em que beber o vinho novo no reino de Deus.»
26Depois de terem entoado salmos foram para o Monte das Oliveiras.
5. Porque Jesus celebrou a Páscoa?
a. Porque era um mandamento e simbolizava a saída do Egito.
6. O que Jesus instituiu aqui de novo?
a. A santa ceia, simbolizando aquilo que ele havia de passar,
b. O sangue simboliza o sangue dele derramado na cruz e o pão o corpo oferecido
em sacrifício.
c. Afirmou isto como uma aliança, ou seja um contrato de Deus com os homens, que
desta forma podiam alcançar graça diante de Deus.
7. Que outras alianças vimos que Deus fez com o homem?
a. Com Abrão todas as famílias da terra iam sem abençoadas através dele Gen. 12:3
b. Com David o reino seria eterno 2 Samuel 7:16

Jesus avisa Pedro


27Jesus disse aos discípulos: «Todos me vão abandonar, pois lá diz a Escritura: Ferirei de morte o
pastor e as ovelhas ficarão dispersas. 28Mas depois de ressuscitar irei à vossa frente para a
Galileia.» 29Pedro então exclamou: «Mesmo que todos te abandonem, eu é que não!» 30Jesus
retorquiu: «A verdade é que ainda esta noite, antes do segundo canto do galo, já tu me terás
negado três vezes.» 31Pedro, porém, insistia: «Mesmo que seja preciso morrer contigo, nunca te
renegarei.» E todos os outros afirmavam o mesmo.

Oração de Jesus em Getsémani


32Foram depois para um lugar chamado Getsémani e Jesus disse aos discípulos: «Sentem-se
aqui enquanto eu vou orar.» 33Levou consigo Pedro, Tiago e João. Começou a sentir-se
angustiado e cheio de aflição. 34Depois exclamou: «Sinto uma tristeza de morte. Fiquem aí e
mantenham-se vigilantes.» 35Foi um pouco mais adiante e caindo por terra, pedia muito a Deus
que, se fosse possível, o livrasse da hora do sofrimento. 36Dizia assim: «Ó Pai, tudo te é possível.
Afasta de mim este cálice de amargura. No entanto, não se faça a minha vontade, mas sim a tua.»
37Voltou depois para junto dos discípulos, mas encontrou-os a dormir. Disse então a Pedro:
«Simão, então tu adormeceste? Não conseguiste ficar acordado ao menos uma hora?
38Mantenham-se vigilantes e orem, para não serem vencidos nesta tentação. O espírito quer, mas
o corpo é fraco.»
39Afastou-se outra vez para ir orar e repetia as mesmas palavras. 40Foi em seguida para junto
dos discípulos e encontrou-os novamente a dormir porque tinham os olhos pesados de sono. Eles
nem sabiam o que haviam de responder. 41Quando Jesus voltou para junto deles pela terceira
vez, disse-lhes: «Continuam a dormir e a descansar? Basta. Chegou a hora em que o Filho do
Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. 42Levantem-se, vamos embora. Já aí vem
aquele que me atraiçoa.»

8. O que aprendemos sobre as pessoas?


a. Falham
b. Pensam que não vão falhar
c. Pensam primeiro no seu próprio interesse
9. O que aprendemos sobre Jesus nestas histórias?
a. Que ele sabe todas as coisas, sabia quem o ia atraiçoar, sabia que Pedro o ia
negar
b. Era humano, sentia angústia, medo, pavor
c. Era submisso a vontade do Pai
d. Amava os discípulos

Aplicação
10. O que esta nova aliança nos traz em termos de segurança e de certeza?
11. Porque é que a morte de Jesus nos trouxe salvação?

Versículo bíblico para memorizar


Pois isto é o meu sangue da Aliança derramado em benefício de muitos, para remissão de
pecados. Mateus 26:28

Termos a memorizar

Aliança Remissão de
Sangue pecados
Lição 33 - Semana da Paixão III

Passagens Bíblicas para Leitura


Marcos 14 e 15

História e Diálogo
Prisão de Jesus
43Ainda Jesus estava a falar quando chegou Judas, um dos doze discípulos. Trazia com ele muita
gente armada de espadas e paus. Tinham sido mandados pelos chefes dos sacerdotes, pelos
doutores da lei e pelos anciãos. 44O traidor tinha combinado com eles este sinal: «Aquele que eu
cumprimentar com um beijo, é ele. Prendam-no e levem-no bem seguro.»
45Logo que Judas chegou ao pé de Jesus, disse-lhe: «Mestre!» E deu-lhe um beijo. 46Os outros
deitaram a mão a Jesus e amarraram-no. 47Um dos que estavam com Jesus puxou da espada,
feriu o criado do sumo sacerdote e cortou-lhe uma orelha. 48Então Jesus disse àquela gente:
«Vieram aqui com espadas e paus, para me prenderem, como se fosse um criminoso? 49Todos
os dias estava convosco, a ensinar no templo, e não me prenderam! Isto é para que as Escrituras
se cumpram.»
50Nessa altura todos o abandonaram e fugiram. 51Mas um certo jovem, apenas com um lençol
em cima do corpo, seguia Jesus. Deitaram-lhe a mão, 52mas ele largou o lençol e fugiu nu.
1. Quem prendeu Jesus?
a. Pessoas mandadas pelOs lideres religiosos judaicos
2. Porque prenderam Jesus?
a. medo da autoridade dele
b. Medo por se afirmar Deus
c. Medo por colocarem as tradições deles em causa

Jesus diante do tribunal judaico


53Levaram depois Jesus à casa do sumo sacerdote, onde estavam reunidos os chefes dos
sacerdotes, os anciãos e os doutores da lei.
54Pedro foi seguindo Jesus à distância até que entrou no pátio da casa do sumo sacerdote.
Sentou-se ali com os guardas e aquecia-se ao lume.
55Os chefes dos sacerdotes e todos os outros membros do tribunal procuravam uma prova contra
Jesus, para o condenarem à morte, mas não conseguiam. 56Muitas pessoas foram lá jurar falso
contra Jesus, mas as declarações não condiziam. 57Então alguns levantaram-se para dar um
falso testemunho contra ele e disseram: 58«Nós até o ouvimos dizer: “Deitarei abaixo este templo,
feito por mãos humanas, e em três dias construirei outro, não feito pelos homens.”» 59Mas nem
mesmo neste caso as suas declarações concordavam. 60Então o sumo sacerdote pôs-se de pé,
no meio do tribunal, e interrogou Jesus desta forma: «Não respondes nada? Que acusações são
estas que fazem contra ti?» 61Mas Jesus continuava calado e nada respondia. O sumo sacerdote
tornou a perguntar-lhe: «És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?» 62E Jesus disse: «Sim, sou eu.
Hão de ver o Filho do Homem à direita de Deus todo-poderoso e chegar sobre as nuvens do céu.»
63Ao ouvir isto o sumo sacerdote rasgou a roupa, em sinal de protesto, e disse: «Para que
precisamos de mais testemunhas? 64Ouviram esta blasfémia? Que vos parece?» Todo o tribunal
decidiu que Jesus devia ser condenado à morte.
65Alguns começaram a cuspir-lhe em cima. Tapavam-lhe os olhos, esbofeteavam-no e diziam:
«Adivinha, se és profeta» E os guardas davam-lhe bofetadas.
3. O que sabemos sobre o sinédrio (tribunal judaico)?
a. Era predizido pelo lideres religiosos
b. A base era a lei de Moisés
c. O sumo sacerdote era a ordem máxima
4. …Perguntar-lhe: «És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?» 62E Jesus disse: «Sim,
sou eu. Hão de ver o Filho do Homem à direita de Deus todo-poderoso e chegar
sobre as nuvens do céu.» Porque é que esta declaração bastou para prender Jesus?
a. Cristo é a mesma palavra de Messias ou Ungido.
b. Com esta pergunta o Sumo sacerdote queria saber se Jesus se identificava como o
prometido de Deus
c. Ao responder afirmativamente Jesus está a declarar que era o Messias e a
igualar-se como Deus e que seriam julgados por eles.

Pedro nega Jesus


66Quando Pedro estava lá em baixo no pátio, apareceu uma das criadas do sumo sacerdote.
67Ela viu-o a aquecer-se, olhou bem para ele e disse: «Tu também estavas com aquele
Nazareno, o tal Jesus!» 68Mas Pedro negou: «Não o conheço, nem percebo o que estás a dizer.»
Nisto, saiu do pátio para o alpendre e naquele momento o galo cantou. 69A criada olhando para
ele tornou a dizer aos que estavam ali: «Este é dos deles.» 70E ele negou outra vez. Daí a pouco,
os que ali estavam voltaram a dizer a Pedro: «Não há dúvida que és dos deles, porque também és
galileu.» 71E ele pôs-se a jurar para que Deus o castigasse se não era verdade. E afirmava: «Não
conheço esse homem de quem estão a falar.» 72Nesse instante, o galo cantou pela segunda vez.
Pedro lembrou-se das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar duas vezes, três vezes tu me
terás negado.» E desatou a chorar.
5. O que aprendemos aqui sobre as pessoas? Em que medida somos iguais?
a. Pedro tinha afirmado a pés juntos que não abandonaria nem negaria a Jesus
b. Negou três vezes, uma delas pedindo castigo de Deus sobre ele se estivesse a
mentir
c. Depois arrependeu-se e chorou amargamente
d. Somos iguais, estamos sujeitos ao pecado, falhamos, mas devemos
arrependermo-nos

Sexta
Jesus diante de Pilatos
1De manhã muito cedo, os chefes dos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, os doutores da lei
e todos os outros membros do tribunal. Depois amarraram Jesus, levaram-no dali e foram
entregá-lo a Pilatos. 2Este perguntou a Jesus: «És o rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o
dizes.» 3Como os chefes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus, 4Pilatos
perguntou-lhe ainda: «Não respondes nada? Olha quantas acusações eles fazem contra ti!» 5Mas
Jesus não respondeu mais nada e Pilatos ficou muito admirado.
6. Porque Jesus foi levado a Pilatos?
a. Os romanos estavam sobre o dominio romano
b. Aos romanos não interessava a afirmação de Jesus ser Deus, apenas queriam
manter a paz e o governo, daí a pergunta és rei

Jesus condenado à morte


6Era costume, durante a festa da Páscoa, Pilatos soltar um preso; aquele que o povo pedisse.
7Ora havia um, chamado Barrabás, que tinha sido preso com uns revoltosos, por terem
assassinado alguém numa rebelião. 8A multidão subiu ao palácio e começou a pedir a Pilatos que
lhes soltasse um preso, como era seu costume. 9Pilatos perguntou-lhes: «Querem que vos solte o
rei dos judeus?» 10É que ele bem sabia que os chefes dos sacerdotes lhe tinham entregado
Jesus por inveja. 11Mas os chefes dos sacerdotes insistiam com o povo para pedir a Pilatos que
soltasse antes Barrabás. 12Pilatos perguntou ainda: «E que hei de eu fazer então a este homem a
quem vocês chamam o rei dos judeus?» 13«Crucifica-o!», gritou a multidão. 14Pilatos insistiu:
«Mas por quê? Que mal fez ele?» Porém o povo gritava cada vez mais: «Crucifica-o! Crucifica-o!»
15Pilatos soltou Barrabás porque desejava agradar ao povo. E depois de mandar açoitar Jesus,
entregou-o para ser crucificado.
7. A mesma multidão que aclamou Jesus como rei, foi a mesma que o mandou
crucificar. Porquê?
a. São facilmente manipuláveis, deixam-se ir com as ideias dos outros

Os soldados fazem troça de Jesus


16Os soldados levaram Jesus para o interior do pátio do palácio chamado Pretório e juntaram ali
toda a tropa. 17Puseram sobre ele uma capa vermelha, colocaram-lhe na cabeça uma coroa de
espinhos entrançados 18e começaram a saudá-lo: «Viva o rei dos judeus!» 19Ao mesmo tempo
batiam-lhe com uma vara na cabeça, cuspiam-lhe e punham-se de joelhos diante dele, como se
estivessem a adorá-lo.
20Depois de troçarem dele, tiraram-lhe a capa vermelha e tornaram a pôr-lhe a sua roupa. Por
fim, levaram Jesus dali para o crucificarem.
8. Porque é que os soldados romanos estavam a ter esta atitude?
a. A crucificação estava destinada aos piores dos criminosos
b. A acusação contra Jesus era de ele ser Rei, então gozavam com ele dessa forma,
infligindo sofrimento.
9. Isto estava a sair do controlo de Deus?
a. Não, isto fazia parte dos planos de Deus, nada saiu dos seu plano redentor para
nós

Aplicação
10. Vamos ler Isaias 53. O que aprendemos sobre Deus e sobre a nossa salvação aqui?

Versículo bíblico para memorizar


Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Isaias 53:5

Termos a memorizar

Julgamento Messias
Transgressão

Lição 34 - Crucificação de Jesus

Passagens Bíblicas para Leitura


Marcos 15

História
Jesus crucificado (3.29 -5:30)
21No caminho encontraram um homem que vinha do campo e obrigaram-no a levar a cruz de
Jesus. Chamava-se Simão Cireneu e era pai de Alexandre e de Rufo. 22Levaram Jesus a um
lugar chamado Gólgota, que quer dizer Caveira. 23Quiseram dar-lhe a beber vinho com mirra,
mas Jesus não aceitou. 24Em seguida pregaram-no numa cruz. Repartiram a sua roupa, tirando à
sorte para ver o que cabia a cada um.
25Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26Por cima da cruz puseram um letreiro,
com o motivo da sua condenação, que dizia: «O rei dos judeus». 27E crucificaram dois ladrões
juntamente com ele: um à sua direita e outro à sua esquerda. 28Cumpriu-se assim a Escritura que
diz: Foi considerado como um criminoso.
29Os que passavam por ali insultavam-no e abanando a cabeça diziam: «Olha o tal que deitava
abaixo o templo e tornava a construí-lo em três dias! 30Desce agora da cruz e salva-te a ti
mesmo!» 31Também os chefes dos sacerdotes e os doutores da lei troçavam de Jesus dizendo
uns para os outros: «Salvou os outros e não consegue salvar-se a si mesmo! 32Já que é o Cristo,
o rei de Israel, desça agora da cruz para vermos e acreditarmos nele.» Até os dois ladrões que
foram crucificados com ele o insultavam.
1. Onde se passa esta pericope?
a. Em Jerusalem, e na saída de Jerusalem para onde crucificavam as pessoas em
Gógota
2. Quem são os personagens?
a. Jesus
b. Simão Cireneu (Romanos 16:13)
c. 2 ladrões
d. Multidão
e. Chefe dos sacerdotes e doutores da lei
3. Qual era a acusação de Jesus para esta pena?
a. Ser rei dos judeus, a crucificação era uma pena dada aos piores criminosos ou a
quem atentasse contra Roma
4. Qual era a atitude das pessoas ao ver Jesus ali?
a. Insultavam Jesus
b. Gozavam com ele
c. Ridicularizavam, a mesma multidão que o tinha aclamado rei e que tinha ido atrás
dele à procura de milagres e sinais
5. Isto saiu do controle de Deus? Vamos ler Salmo 22:18, Isaias 53:12, Salmo 22:7-8,
a. Não saiu e tudo estava a acontecer para a nossa redenção

Morte de Jesus (5:35 -7:33)


33A partir do meio-dia toda a terra ficou às escuras até às três horas da tarde. 34Foi então que
Jesus exclamou com voz forte: «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?» que traduzido quer dizer: «Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonaste?» 35E alguns dos presentes ao ouvirem-no diziam:
«Olhem! Está a chamar por Elias!» 36Então um homem foi a correr, molhou uma esponja em
vinagre, pô-la na ponta duma vara, chegou-a à boca de Jesus e disse: «Deixem lá, vamos a ver
se Elias o vem tirar da cruz!» 37Mas Jesus deu um grande grito e morreu. 38Então a cortina do
templo rasgou-se ao meio, de alto a baixo.
39O oficial do exército romano, que estava em frente da cruz, vendo como Jesus morreu,
exclamou: «Este homem era realmente o Filho de Deus!» 40Estavam também algumas mulheres
a observar de longe. Entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e ainda
Salomé. 41Estas mulheres tinham seguido e ajudado Jesus quando ele andava pela Galileia.
Encontravam-se lá também muitas outras que o tinham acompanhado até Jerusalém.
6. O que Jesus queria dizer com a frase «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?»?
a. Estava a citar o Salmo 22:1-2
b. Expressava a separação da comunhão com Deus, naquele momento Jesus estava
a sentir a ira e o julgamento de Deus sobre Ele, algo que estava destinado para
nós, homens pecadores
7. Porque é que a cortina do templo se rasgou? O que é que a cortina separava?
a. Quando Moisés recebeu a lei no Monte Sinai, essa lei incluía instruções para a
construção do tabernáculo, entre essas instruções estava a confecção de uma
cortina ou véu (Êx 26.30-35).
b. O propósito desta cortina era estabelecer uma divisão entre o Santo “Lugar e o
Santo dos Santos. No Lugar Santíssimo estava a arca da aliança, coberta pelo
propiciatório, sobre a qual dois querubins guardavam a presença de Deus. Este era
o lugar onde Deus tornava visível sua presença e de onde falava a Moisés.
c. O véu que dividia o Santo Lugar do Lugar Santíssimo era bordado com querubins,
representando os querubins a leste do Éden, mantendo a humanidade longe da
presença de Deus.
d. No instante exato de sua morte, a cortina do templo foi rasgada em duas partes, de
alto a baixo. Algo estranho, admirável e maravilhoso aconteceu. O caminho para a
presença de Deus foi mais uma vez aberto.
e. Hb 6:19 lemos que o próprio Jesus penetra além do véu como nosso Sumo
Sacerdote. Como o Sumo Sacerdote no tabernáculo e no templo, Jesus entrou no
Santo dos Santos. Jesus não entrou no Santíssimo Lugar temporariamente, como
faziam os sumos sacerdotes do período do Antigo Testamento. Em vez disso, ele
entrou de uma vez por todas (hb9.11-12).
f. Nós também temos o privilégio de entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de
Jesus (hb 10.19-20).Os querubins guardiões com a espada flamejante foram
removidos. O que foi perdido em Adão foi recuperado em Cristo.
8. Como é que a história da Páscoa, que ouvimos antes, é semelhante à morte de
Jesus?
a. Jesus era como um cordeiro sem defeito que foi oferecido em sacrifício
b. Através do sangue do cordeiro os primogênitos eram salvos, através do sangue de
Jesus nós somos libertos
c. Jesus como um cordeiro não abriu a sua boca diante do seu julgamento e morte

Sepultura de Jesus (7:33-fim)


42Ao cair da noite, na altura da preparação do sábado, isto é, na sexta-feira à tardinha,
43apareceu José de Arimateia. Era um conselheiro muito respeitado que também esperava a
vinda do reino de Deus. Encheu-se de coragem, foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
44Pilatos ficou admirado ao ouvir que Jesus já tinha morrido e mandou chamar o oficial para lhe
perguntar se tinha sido há muito tempo. 45Depois de o oficial o ter informado, Pilatos entregou o
corpo de Jesus a José de Arimateia. 46Este foi despregá-lo da cruz e envolveu-o num lençol de
linho que tinha comprado. Depois sepultou-o num túmulo escavado na rocha e rodou uma grande
pedra para tapar a entrada. 47Maria Madalena e Maria, mãe de José, estiveram a ver onde foi
sepultado.
9. O que José de Arimateia se arriscava ao pedir o corpo de Jesus?
a. A ser morto também
b. Os condenados por crucificação era colocados num monte comum de corpos,
ninguém queria associar-se a eles pois eram considerados despreziveis e a pessoa
que fosse pedir o corpo estava a dizer que aprovava as atitudes que o levaram a
ser condenado
c. Também era sábado, José de Arimateia ao pedir o corpo iria ficar impuro para a
comemoração do Sabath
Aplicação
10. Há algo que me impede de estar na presença de Deus neste momento?
11. Será que tenho coragem como José de Arimateia e associo-me perante todos como
cristão?

Versículo bíblico para memorizar


Hebreus 10:19Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de
Jesus, 20pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da
sua carne, 21e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22cheguemo-nos com
verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o
corpo lavado com água limpa, 23retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança,
porque fiel é aquele que fez a promessa; 24e consideremo-nos uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras, 25não abandonando a nossa congregação, como é
costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se
vai aproximando aquele dia.

Termos a memorizar
Remissão
Novo sumo-sacerdote
Justiça
Lição 35 - Ressurreição

Passagens Bíblicas para Leitura


Mateus 28 Lucas 24,1–12;
Marcos 16,1–10; João 20,1–10

História
1Depois do sábado, quando já rompia a manhã de domingo, Maria Madalena e a outra Maria
foram ver o túmulo. 2De repente houve um grande tremor de terra, porque um anjo do Senhor
desceu dos céus, rodou para o lado a pedra da entrada do túmulo e sentou-se nela. 3O seu rosto
brilhava como um relâmpago e a sua roupa era branca como a neve. 4Os soldados que estavam
de guarda, ao verem-no, começaram a tremer de medo e ficaram como mortos.
5O anjo disse então às mulheres: «Não tenham medo. Eu sei que procuram Jesus que foi
crucificado. 6Não está aqui, pois ressuscitou conforme ele mesmo tinha dito. Venham cá ver o
lugar onde ele estava. 7E agora vão depressa dizer aos discípulos: Ele já ressuscitou e vai à
vossa frente para a Galileia. É lá que o hão de ver. Era isto o que eu tinha para vos dizer.»
8Elas afastaram-se do túmulo a toda a pressa, atemorizadas, mas cheias de alegria, e foram a
correr levar a notícia aos discípulos.
9Nisto, o próprio Jesus foi ao encontro delas e saudou-as. Então aproximaram-se dele,
agarraram-se-lhe aos pés e adoraram-no.
10Jesus disse-lhes: «Não tenham medo! Vão ter com os meus irmãos e digam-lhes que vão para
a Galileia e que lá me hão de ver.»
11Enquanto as mulheres iam a caminho, alguns soldados que tinham estado de guarda ao túmulo
voltaram para a cidade e foram contar aos chefes dos sacerdotes tudo o que tinha acontecido.
12Então os chefes dos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e resolveram dar
uma grande soma de dinheiro aos soldados 13e recomendar-lhes: «Digam que os discípulos dele
vieram de noite e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. 14Se o governador chegar a saber
do assunto, nós o convenceremos e faremos com que não vos incomodem com isso.»
15Os soldados aceitaram o dinheiro e fizeram como lhes tinha sido dito. Foi assim que este boato
se espalhou entre os judeus e continua até hoje.
16Os onze discípulos partiram para a Galileia e foram para o monte que Jesus lhes tinha indicado.
17Quando o viram, adoraram-no, mas alguns ainda duvidavam.
18Então Jesus aproximou-se deles e declarou: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
19Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos. Batizem-nos em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, 20ensinando-os a obedecer a tudo quanto eu tenho
mandado. E saibam que estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»

Diálogo
1. Porque é que Jesus morreu? E para quem é destinado a morte? (Romanos 3:23)
a. Jesus morreu em forma substitutiva pelos pecadores
b. Aos pecadores é que é destinado morrer, pois o salário do pecado é a morte
2. Porque é que as mulheres foram ao túmulo?
a. Era costume perfumar e tratar do corpo de alguém que tinha morrido
b. Normalmente fazia-se isso no próprio dia, mas não foi possível por causa do
sábado
c. Graças a José de Arimateia Jesus teve um túmulo e não ficou numa vala comum.
3. Porque é que as mulheres adoraram a Jesus? O que isso significava?
a. Porque viram-no ressurreto, logo perceberam que ele era o verdadeiro Messias
b. Ao adorarem Jesus reconheciam-no como Deus
4. Porque os guardas fugiram e foram ter com os sacerdotes?
a. Tiveram medo e sabiam que seriam punidos se o corpo desaparecesse
b. Foram os sacerdotes que tinham “contratado” os seus serviços logo poderiam ter
uma ideia de como agir
5. Será que Jesus ressuscitou mesmo? Tu acreditas que Jesus realmente ressuscitou
dos mortos? Porque?
a. Sim, A Bíblia assim e o diz e se Jesus não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé
b. Se o corpo tivesse sido roubado pelos discípulos estes não teriam morrido por
Jesus
c. O facto de Jesus ter sido colocado num túmulo permite saber que o corpo
desapareceu
d. Os guardas também não iam fazer desaparecer o corpo pois a vida deles estava
em jogo
e. Se houvesse uma alucinação coletiva teria de haver provas de onde estaria o
corpo.
f. Ela é a razão da nossa fé
6. O que é que ouvimos nestas histórias que leva a acreditar que realmente Jesus
ressuscitou dos mortos?
a. As promessas que foram feitas ao longo do tempo foram cumpridas
b. Gen 3:15
c. Gen 12
d. A morte era para os pecadores, Jesus não pecou logo a morte não o pode deter
7. Qual foi a ordem que Jesus deixou antes de deixar os discípulos?
a. Ir por todo o mundo, fazer discípulos, batizando em nome do Pai, Filho e Espírito
Santo e ensiná-los a guardar as coisas que Jesus ensinou

Aplicação
8. Que certeza nos traz a ressurreição de Jesus? Tens essa certeza
a. Se por um homem entrou o pecado no mundo e com o pecado a morte
b. Por Jesus entrou a vida e uma vida eterna
c. Da mesma maneira que Jesus ressuscitou nós um dia também seremos
ressurretos.
9. De que maneira a ordem que Jesus deu aos discípulos é para nós também?
a. Se cremos que Deus nos pode dar uma vida eterna ao lado dele e o perdão pelos
nossos pecados devemos espalhar essa boa nova aos outros
b. Fazer discípulos envolve um acompanhamento, batismo e ensino

Versículo bíblico para memorizar


Romanos 10:9Se com os teus lábios confessares que Jesus é o Senhor e no teu coração creres
que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Termos a memorizar
Ressurreição
Esperança
Salvação

Lição 36 - Ascensão de Jesus

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 1:1-14

História
3Depois da sua morte, Jesus apresentou-se a estes homens e mostrou-lhes com muitas provas
irrefutáveis que estava vivo. Apareceu-lhes muitas vezes pelo espaço de quarenta dias e
falou-lhes a respeito do reino de Deus. 4Numa dessas vezes, enquanto comia com eles, deu-lhes
esta ordem: (Jesus) «Não se afastem de Jerusalém. Esperem que se cumpra a promessa que
meu Pai fez e de que eu já vos falei. 5De facto, João batizou com água, mas dentro de alguns
dias serão batizados com o Espírito Santo.»
6Uma vez, quando os apóstolos estavam reunidos com Jesus, perguntaram-lhe: «Senhor, será
agora que vais restaurar o reino para o povo de Israel?»
7Jesus respondeu: «Não vos é dado conhecer o tempo ou o dia que o Pai fixou com a sua própria
autoridade. 8Mas receberão poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e serão minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos lugares mais
distantes do mundo.»
9Depois de dizer isto, foi elevado ao Céu, à vista deles, e uma nuvem encobriu-o, de modo que já
não o viram mais. 10Estavam eles a olhar atentamente para o céu enquanto ele subia quando,
subitamente, apareceram junto deles dois homens vestidos de branco 11que lhes disseram:
«Galileus! Por que estão aí parados a olhar para o céu? Este mesmo Jesus que do vosso meio foi
elevado ao Céu, voltará da mesma maneira como agora o viram subir.»
12Então os apóstolos voltaram para Jerusalém, descendo do Monte das Oliveiras, que fica a
cerca de um quilómetro de distância. 13Entraram na cidade e dirigiram-se logo ao primeiro andar
da casa onde costumavam ficar. Eram eles: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu,
Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, do partido dos Nacionalistas, e Judas, filho de Tiago.
14Todos tomavam parte nas reuniões de oração com regularidade e no mesmo espírito,
juntamente com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de
Jesus.

Diálogo
1. Que provas temos que Jesus realmente ressuscitou de entre os mortos?
a. O corpo desapareceu
b. Os anjos anunciaram a sua ressurreição
c. Apareceu aos discípulos e a mais pessoas
d. Foi possível tocar nele e nas marcar que ele tinha
2. Qual foi a ordem que Jesus deu antes de deixar os discípulos?
a. «Não se afastem de Jerusalém. Esperem que se cumpra a promessa que meu Pai
fez e de que eu já vos falei. 5De facto, João batizou com água, mas dentro de
alguns dias serão batizados com o Espírito Santo.»
3. O que significava os discípulos serem batizados pelo Espírito Santo?
a. Até aquela data eles tiveram Deus na pessoa de Jesus com eles, agora iriam ter o
próprio Deus a habitar neles.
4. O que é que os discípulos mesmo assim esperavam?
a. Não percebiam a promessa da vinda do Espírito Santo sobre as suas vidas
b. Esperavam que fosse um rei que viesse libertar e restaurar o reino de Israel
c. Não percebiam ainda o que Jesus tinha vindo fazer.
5. O que é uma testemunha? Como é que se faz um discípulo?
a. É alguém que fala e dá o depoimento sobre algo que aconteceu
b. Os discípulos deveriam ir e testemunhar, começar por Jerusalém, ir por Samaria e
até aos confins da terra
6. Que promessas vemos aqui a ser cumpridas?
a. A promessa feita a Abrão (Gen.12)
b. Gentios seriam unidos aos povo (Isaías 56)
7. Qual foi o anúncio dado pelos anjos? O que é que nós esperamos?
a. Que da mesma maneira que Jesus subiu aos céus irá voltar um dia
b. Esperamos esse dia em que ele reinará com toda a glória

Aplicação
8. O que os discípulos e as mulheres fizeram enquanto aguardavam o cumprimento da
promessa?
a. Reuniram-se em oração e esperaram juntos.
9. Vamos orar também enquanto esperamos a vinda de Cristo. Por nós, Igreja, Reino de
Deus, pessoas a quem temos testemunhado, governantes…

Versículo bíblico para memorizar


Atos 1:8Mas receberão poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e serão minhas testemunhas
tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até aos lugares mais distantes do
mundo

Termos a memorizar
Testemunhas
Esperança
Espírito Santo
Lição 37 - Pentecostes

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 2

História
1Quando chegou o dia da festa do Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De
repente, veio do céu um ruído semelhante ao de um vento forte que ressoou por toda a casa onde
se encontravam. 3Foram então vistas por eles umas línguas como de fogo, que se espalharam e
desceram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar
noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5Encontravam-se em Jerusalém, nessa altura, judeus devotos vindos de todas as nações do
mundo. 6Quando se ouviu aquele ruído, juntou-se muita gente e ficaram todos admirados, porque
cada um deles os ouvia falar na sua própria língua.
7A multidão ficou deveras maravilhada, e diziam uns aos outros: «Estes homens que estão a
falar não são todos da Galileia? 8Como é que cada um de nós os ouve na nossa própria língua?
9Há aqui gente que veio da Pártia, da Média, do Elam, da Mesopotâmia, da Judeia, da
Capadócia, do Ponto, da Ásia, 10da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia que ficam
perto de Cirene. E alguns vieram de Roma. 11Uns são judeus e outros convertidos à religião
judaica. Alguns, ainda, vieram de Creta e outros da Arábia. Todos nós os ouvimos nas nossas
próprias línguas falar das coisas maravilhosas que Deus tem feito.»
12Estavam todos muito admirados, sem saberem o que pensar, e perguntavam-se: «Que quer isto
dizer?» 13Mas outros diziam, a fazer troça: «Eles estão mas é bêbedos!»
1. O que é o Pentecostes?
a. Festa Judaica de celebração das colheitas
b. Dt. 16:9«A partir do dia em que começares a fazer a colheita do trigo, conta sete
semanas 10e então celebrarás a festa do Pentecostes em honra do Senhor, teu
Deus. Apresentarás ofertas, conforme a produção que o Senhor, teu Deus, te tiver
concedido. 11E celebrarás com alegria a festa diante do Senhor, teu Deus, no lugar
que ele tiver escolhido para lá fazer o seu santuário, juntamente com os teus filhos
e filhas e toda a tua família, com os teus escravos e escravas e com os levitas que
viverem junto de ti, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na tua terra.
12Lembra-te que foste escravo no Egito. Por isso, deves pôr em prática todas estas
leis.»
2. O que aconteceu naquele dia?
a. Enquanto estavam reunidos, o Espírito Santo desceu sobre eles conforme Jesus
tinha dito em Atos 1:8.
3. Aquilo já tinha acontecido antes? Foi um evento único?
a. Não, não temos relato nenhum do Espírito Santo vir sobre as pessoas e habitar
nelas
b. Apenas temos relatos de situações esporádicas onde o Espírito Santo usava
algumas pessoas.
4. Que tipo de línguas eram ali faladas?
a. Segundo o texto cada um ouvia na sua língua de origem
5. Porque as pessoas pensavam que estavam bêbados?
a. Porque nunca tinham visto nada assim
b. Porque mostravam uma alegria e forma como se comportavam não era uma
condição normal do ser humano.
14Então Pedro levantou-se com os outros onze apóstolos e disse em alta voz à multidão:
«Homens da Judeia e todos os que moram em Jerusalém, prestem bem atenção e escutem o que
eu vou dizer. 15Não pensem que estes homens estão bêbedos, pois ainda são nove horas da
manhã. 16O que aqui se passa é aquilo que está escrito no livro do profeta Joel. Deus diz: 17Nos
últimos dias, espalharei o meu Espírito sobre toda a Humanidade. Os vossos filhos e filhas
profetizarão; os jovens terão visões e os velhos terão sonhos. 18Espalharei o meu Espírito
também sobre os meus servos e servas, e eles hão de profetizar em meu nome, naqueles dias.
19 Farei ver maravilhas lá em cima no Céu e sinais cá em baixo na Terra: sangue, fogo e nuvens
de fumo. 20O Sol ficará escuro e a Lua cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso dia
do Senhor. 21Todos aqueles que invocarem o nome do Senhor serão salvos.»
6. Porque Pedro iniciou assim o seu discurso?
a. Pegar em algo conhecido por todos os judeus que o estavam a ouvir
b. Era uma profecia de Joel 2:28-32 que os judeus ansiavam ser cumprida
22E Pedro continuou: «Israelitas, escutem estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem que
teve a aprovação de Deus diante de todos vós, como viram pelos milagres, maravilhas e coisas
extraordinárias que Deus fez por seu intermédio, no vosso meio, como bem sabem. 23Jesus foi
entregue conforme o plano previsto na sabedoria de Deus e vocês mataram-no, crucificando-o por
meio de homens iníquos. 24Porém Deus o ressuscitou livrando-o do poder da morte, porque não
era possível que ele fosse dominado por ela. 25Pois David disse a respeito dele: Via o Senhor
constantemente diante de mim; com ele ao meu lado direito não tenho medo de nada. 26Por isso
o meu coração está contente e as minhas palavras são alegres. Também o meu corpo descansará
em esperança, 27porque tu não me abandonarás no mundo dos mortos, nem permitirás que o teu
Santo apodreça no sepulcro. 28Mostraste-me os caminhos da vida e a tua presença me encherá
de alegria.»
7. Quais foram os argumentos que Pedro usou sobre Jesus?
a. Jesus como homem que tinha aprovação de Deus
b. Viram isso através de sinais e milagres
c. Jesus foi morto por eles segundo o plano de Deus
d. Jesus ressuscitou
e. Profetizado por David (Salmo 16:8-11)
29Pedro disse ainda: «Irmãos, deixem-me falar-vos claramente a respeito do patriarca David, que
morreu e foi sepultado. E a sua sepultura ainda hoje aqui se encontra. 30Como era profeta, sabia
que Deus lhe tinha prometido e garantido que um dos seus descendentes seria rei como ele.
31Por esse motivo é que David disse, prevendo já a ressurreição do Messias: Ele não foi
abandonado no mundo dos mortos, nem o seu corpo se corrompeu. 32Este é Jesus a quem Deus
ressuscitou, e nós somos testemunhas disso. 33Ele foi glorificado ficando à direita de Deus, que
lhe deu o Espírito Santo, como tinha prometido, e enviou-o sobre nós. E isto é o que estão a ver e
a ouvir. 34David não subiu ao Céu, mas foi ele próprio que afirmou: Deus disse ao meu Senhor:
Senta-te à minha direita, 35até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. 36Portanto,
que todo o povo de Israel fique bem ciente que a esse mesmo Jesus, que vocês crucificaram,
Deus o fez Senhor e Messias.»
8. Segundo Pedro, o que é que se estava a passar ali no dia de pentecostes?
a. Esta era mais uma confirmação que Jesus realmente era o Messias, que Deus
tinha escolhido
b. Todas as profecias dadas no antigo testamento tinham sido cumpridas por Jesus.
c. Salmo 110:1
37Quando ouviram isto, ficaram muito comovidos e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos:
«Irmãos, que devemos fazer?»
38Pedro respondeu: «Arrependam-se e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
que Deus vos perdoe os pecados. E receberão o dom do Espírito Santo. 39Pois a promessa de
Deus é para vós e para os vossos filhos, e para todos os que estão longe: para todos os que o
Senhor, nosso Deus, quiser chamar.»
40Pedro exortava-os com estas e muitas outras palavras, e dizia-lhes: «Livrem-se desta geração
perversa!»
41Muitos aceitaram as palavras de Pedro e foram batizados. Só naquele dia juntaram-se aos
crentes cerca de três mil pessoas.
9. Qual foi a reação das pessoas ao discurso de Pedro?
a. Arrependeram-se, perguntaram a Pedro o que haviam de fazer
b. Muitos aceitaram e 3000 mil crentes foram batizados

Aplicação
10. Quais os passos para se tornar um discípulo de Jesus? Demos esses passos?
a. Arrepender
b. Ser batizado como símbolo do perdão dos pecados
c. Receber o Espírito Santo
d. Dá a entender que esses passos acontecem todos em simultâneo
e. Sim
11. O que muda no meu dia-a-dia saber que o Espírito Santo habita em mim?
a. Segurança
b. Deus em mim
c. Coragem para falar

Versículo bíblico para memorizar


Atos 2:38«Arrependam-se e cada um seja batizado em nome de Jesus Cristo, para que Deus vos
perdoe os pecados. E receberão o dom do Espírito Santo.

Termos a memorizar
Pentecostes
Espírito Santo
Perdão
Lição 38 - Deus trabalha através de seus filhos

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 3 e 4

História
1Uma vez, Pedro e João iam para o templo para a oração das três horas da tarde. 2Era ali levado
todos os dias um homem, coxo de nascença, e colocado à porta do templo chamada «Formosa»,
para pedir esmola aos que por ali entravam. 3Quando ele viu Pedro e João a entrarem, pediu uma
esmola.
4Eles fixaram os olhos nele, e Pedro disse: «Olha para nós!»
5O homem olhou para eles pensando que ia receber alguma coisa.
6Então Pedro disse-lhe: «Não tenho prata nem ouro, mas vou dar-te aquilo que tenho. Em nome
de Jesus Cristo de Nazaré, eu te digo: levanta-te e anda!»
7Pedro depois pegou na mão direita do homem e ajudou-o a levantar-se. Nesse mesmo instante,
os pés e os artelhos ficaram fortes 8e ele pôs-se de pé num salto e começou a andar. Entrou com
eles no templo, caminhando, saltando e agradecendo a Deus. 9Toda a gente o viu a andar e a
louvar a Deus. 10Reconheceram que era o mesmo que costumava estar sentado a pedir esmola à
porta «Formosa» do templo e ficaram admirados e espantados com o que lhe tinha acontecido.
11O homem que tinha sido curado não largava Pedro e João. E toda a gente, cheia de espanto,
correu para onde eles estavam, na parte do templo chamada Pórtico de Salomão. 12Quando
Pedro viu aquilo, falou assim ao povo:
«Israelitas, por que estão assim tão admirados e por que olham para nós dessa maneira? Julgam
que foi pelo nosso próprio poder ou pela nossa piedade que fizemos andar este homem? 13O
Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, Deus dos nossos antepassados, quis assim glorificar o seu
servo Jesus, aquele que vocês entregaram às autoridades. E quando Pilatos o quis soltar
recusaram. 14Recusaram aquele que era o santo, o justo, e pediram a liberdade para um
criminoso. 15Desse modo, mataram quem dá a vida. Mas Deus ressuscitou-o, e nós somos
testemunhas disso. 16Foi a fé no poder de Jesus que deu forças a este homem que aqui veem e
bem conhecem. Essa fé em Jesus curou-o completamente, como todos estão a ver. 17Eu sei,
irmãos, que tanto vocês como os vossos chefes o fizeram por ignorância. 18Mas cumpriu-se
desse modo aquilo que Deus já antes tinha dito pela boca de todos os profetas: que o seu
Messias tinha de sofrer. 19Portanto, arrependam-se e mudem de vida, para que Deus vos perdoe
os pecados. 20Desse modo, o Senhor vos dará dias de paz e vos enviará Jesus, o Messias,
conforme tinha planeado a pensar em vós. 21Jesus, por agora, terá de ficar no Céu, até que
chegue o tempo de renovar todas as coisas, conforme Deus mandou dizer há muito tempo pelos
seus santos profetas. 22Com efeito, Moisés disse: O Senhor Deus há de fazer aparecer de entre
vós um profeta semelhante a mim. Hão de prestar atenção a tudo o que ele vos disser. 23Quem
não der ouvidos a esse profeta será excluído do povo de Israel. 24E também todos os profetas,
desde Samuel em diante, anunciaram o que se ia passar nos tempos de hoje. 25As promessas
que Deus fez por intermédio dos profetas são para vosso benefício e assim participam da aliança
que Deus fez com os vossos antepassados, quando disse a Abraão: Todos os povos do mundo
serão abençoados por meio da tua descendência. 26Deus, depois de ressuscitar o seu Servo,
enviou-o primeiramente a vós para vos abençoar e afastar do mal que fazem.»
Diálogo
1. Vamos contextualizar:
a. Quem era Pedro e João?
i. Discípulos de Jesus
b. Onde se passa a ação?
i. Jerusalém a caminho do templo
c. Em que época da história estamos?
i. Cerca de ano 30 d.C. após a vinda do Espírito Santo, sobre domínio do
império romano
2. O que se passou aqui?
a. Houve um milagre em nome de Jesus Cristo
b. E Pedro aproveitou o espanto das pessoas para pregar aos judeus que ali estavam
a ir para o templo
3. Qual foi o argumento Pedro por ordem?
a. Não foi por piedade deles que o milagre aconteceu
b. O Deus dos patriarcas (que é o Deus deles) glorificou Jesus
c. Os judeus entregaram Jesus a Pilatos e quando este o quis soltar preferiram um
criminoso
d. Mataram quem dá vida mas Jesus ressuscitou
e. E agora Pedro e João são testemunhas disso
4. Qual o apelo que Pedro fez ali?
a. Que se arrependessem e que mudassem de vida voltando-se para Deus
5. Que profecias e promessas foram aqui cumpridas?
a. Isaías 53
b. Deut. 18:15-19
c. Gen. 22:18

1Pedro e João estavam ainda a falar ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o oficial dos
guardas do templo e os saduceus. 2Ficaram irritados porque os apóstolos estavam a ensinar ao
povo que pela união com Jesus, também os mortos ressuscitavam. 3Levaram-nos presos e
meteram-nos na cadeia até ao outro dia, porque já era muito tarde. 4Porém, muitos dos que
ouviram a palavra creram e o número de crentes já ia em quase cinco mil, contando apenas os
homens.
6. Porque Pedro e João foram presos?
a. Porque os saduceus não acreditavam na ressurreição e ficaram irritados com o
discurso de Pedro que afirmava que Jesus tinha ressuscitado dos mortos.

5No outro dia, os chefes dos judeus, os anciãos e os doutores da lei reuniram-se em Jerusalém
6com Anás, sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre e todos os que eram das famílias dos
chefes dos sacerdotes. 7Mandaram trazer Pedro e João à sua presença e perguntaram-lhes:
«Com que poder ou em nome de quem é que fizeram isso?»
8Então Pedro, cheio do Espírito Santo, respondeu-lhes: «Chefes do povo e anciãos! 9Já que nos
perguntam acerca do bem que fizemos a um homem aleijado e da maneira como foi curado,
10fiquem a saber, assim como todo o povo de Israel, que foi pelo poder de Jesus Cristo de
Nazaré, o mesmo que vocês crucificaram, mas que Deus ressuscitou. 11Este Jesus, como diz a
Sagrada Escritura, é a pedra que vocês, os construtores, rejeitaram, mas que veio a tornar-se a
pedra principal. 12E não há salvação em nenhum outro, pois em todo o mundo não há mais
ninguém, dado por Deus à Humanidade, que nos possa salvar.»
13Os membros do tribunal judaico ficaram admirados com a ousadia de Pedro e de João, pois
sabiam que eram homens do povo, sem estudos, e reconheceram que tinham sido companheiros
de Jesus. 14Entretanto, não puderam dizer nada contra Pedro e João, por verem de pé junto
deles o homem que tinha sido curado. 15Mandaram-nos então sair da sala do tribunal e
procuravam esclarecer o assunto uns com os outros. 16«Que havemos de fazer a estes homens?
Qualquer habitante de Jerusalém sabe que este grande sinal milagroso foi feito por eles e nós não
o podemos negar! 17Para evitarmos que a notícia se espalhe ainda mais entre o povo, vamos
ameaçá-los para que daqui em diante nunca mais falem com ninguém a respeito de Jesus.»
18Mandaram-nos chamar e proibiram-nos terminantemente de falar ou ensinar acerca de Jesus.
19Mas Pedro e João responderam: «Pensem bem se é justo diante de Deus obedecer-vos, em
vez de obedecer a Deus. 20Não podemos deixar de falar daquilo que vimos e ouvimos.» 21Então
as autoridades ameaçaram-nos outra vez e mandaram-nos embora. Não encontraram maneira de
os castigar, porque toda a gente dava glória a Deus pelo que tinha acontecido. 22Até porque o
homem que tinha sido curado por este milagre tinha mais de quarenta anos de idade.
7. Quais foram os resultados dos milagres?
a. 5 mil aceitaram a Jesus para além de mulheres
b. Pedro e João foram presos
c. Os lideres ficaram zangados e ameaçados pela situação
d. O povo dava glória a Deus

23Quando Pedro e João foram postos em liberdade, voltaram para junto dos companheiros e
contaram-lhes tudo o que os chefes dos sacerdotes e os anciãos lhes tinham dito. 24Depois de os
terem ouvido, oraram todos juntos a Deus e disseram:
«Senhor, tu és o Criador do Céu, da Terra, do mar e de tudo o que neles existe. 25Tu disseste, por
meio do Espírito Santo, pela boca do nosso antepassado David, teu servo: Por que é que as
nações ficaram agitadas, e os povos fizeram projetos insensatos? 26 Os reis da Terra
prepararam-se e os governantes dos povos conspiraram contra o Senhor e contra o seu Messias.
27Na verdade, Herodes e Pôncio Pilatos aliaram-se, aqui nesta cidade, com gente de outras
nações e com israelitas, contra o teu santo servo Jesus, o teu Messias. 28Desta maneira
realizaram tudo aquilo que tu, pelo teu poder e sabedoria, já tinhas decidido que ia acontecer.
29Agora, Senhor, repara nas ameaças deles e dá confiança aos teus servos para pregarem a tua
mensagem com toda a ousadia, 30para mostrarem o teu poder na cura de doentes e fazerem
sinais milagrosos e maravilhas, pelo nome do teu santo servo Jesus.»
31Mal acabaram de orar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito
Santo e começaram a pregar a mensagem de Deus com ousadia. 32Os crentes viviam
perfeitamente unidos: eram como um só coração e uma só alma. Nenhum deles dizia que os seus
bens eram apenas seus, mas punham tudo em comum. 33Os apóstolos falavam com grande
autoridade acerca da ressurreição do Senhor Jesus e eram grandemente abençoados. 34Nenhum
dos crentes passava necessidade, porque os que tinham campos ou casas vendiam tudo e
entregavam aos apóstolos o dinheiro da venda, 35para eles repartirem por cada um conforme as
suas necessidades. 36Havia entre eles um levita, nascido na ilha de Chipre. Os apóstolos
chamavam-lhe Barnabé, palavra que na língua deles quer dizer «o que dá coragem». 37Este
vendeu uma propriedade que possuía e entregou o dinheiro aos apóstolos.

8. Como foi a oração da igreja?


a. Deram glória a Deus pelo o que Deus tinha feito
b. Não pediram que os lideres mudassem ou a situação mudasse, apenas pediram
coragem para continuar a falar com toda a ousadia e milagres
Aplicação
9. O que podemos aprender da maneira como a igreja primitiva vivia?
a. Objetivo glória de Deus e alcançar perdidos
b. Oração com glória a Deus a cima de tudo
c. Viver em verdadeira comunhão, conheciam-se uns aos outros e tinham tudo em
comum.
10. Que podemos fazer hoje como igreja para alcançar os perdidos?

Versículo bíblico para memorizar


Marcos 8:36 Pois que proveito tem alguém em ganhar o mundo inteiro e perder a vida?

Termos a memorizar
Ressurreição
Vida
Testemunho
Lição 39 - Deus deve ser honrado pelos seus filhos

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 5:1-11 Atos 8:9-24

História e Diálogo
Atos 5:1Ora um certo homem chamado Ananias e sua mulher, Safira, venderam também uma
propriedade. 2Ele ficou com uma parte do dinheiro e entregou a outra aos apóstolos. Safira
concordou. 3Então Pedro perguntou a Ananias: «Por que é que te deixaste tentar por Satanás e
mentiste ao Espírito Santo, ao guardares para ti uma parte do dinheiro que recebeste pela venda
da propriedade? 4Se não vendesses a propriedade ela continuava a ser tua! E depois de a
venderes o dinheiro também era teu. Por que foi então que resolveste fazer isso? Fica sabendo
que não mentiste aos homens, mas sim a Deus!»
5Quando Ananias ouviu aquelas palavras caiu morto. E todos os que souberam do caso ficaram
muito assustados. 6Então os mais novos amortalharam o corpo, levaram-no dali para fora e foram
enterrá-lo.
7Umas três horas depois, apareceu a mulher de Ananias, sem saber o que tinha acontecido.
8Pedro perguntou-lhe: «Diz-me cá! Foi por este preço que tu e o teu marido venderam o
terreno?» Ela respondeu que sim. 9E Pedro disse: «Por que é que resolveram enganar o Espírito
do Senhor? Estão aí a chegar os jovens que acabaram de enterrar o teu marido e vão agora
levar-te a ti também.» 10Nesse mesmo instante, ela caiu morta aos pés de Pedro. Ao entrarem, os
jovens viram-na já morta e foram enterrá-la ao lado do marido. 11Toda a igreja e os outros que
ouviram falar disto ficaram muito impressionados.
1. O que tínhamos visto na semana passada sobre como a igreja se comportava?
a. Os crentes tinham tudo em comum
b. Partilhavam tudo
c. Viviam para glória de Deus
d. Ninguém passava necessidade
2. Quem são os personagens desta ação?
a. Ananias e Safira
b. Apóstolos, com Pedro
c. Jovens
3. Qual foi o plano de Ananias e Safira?
a. Vender uma propriedade que tinha dar metade do dinheiro para os apóstolos
dizendo que era o dinheiro todo
4. Qual a intenção de Ananias e Safira?
a. Serem reconhecidos e honrados pelas pessoas como sendo bons cristãos
5. Como foi que Ananias e Safira mentiram ao Espírito do Senhor?
a. Estavam a tentar espalhar uma mentira / manipulação na igreja
b. Na igreja tinha sido derramado o Espírito Santo, então ao espalharem uma mentira
no ceio da igreja e manipularem as pessoas era como se tivessem a mentir ao
próprio Senhor
6. Porque é que ambos morreram? O que aprendemos sobre Deus?
a. Deus é misericordioso mas também é justo e zeloso
b. O propósito da igreja é a glória de Deus e não a nossa glória nem glória dos
homens.
c. Ambos morreram como forma de mostrar o exemplo para a igreja e que a honra
deve ser dada a Deus

A boa nova em Samaria


4Aqueles que tinham sido espalhados pregavam o evangelho por toda a parte. 5Filipe foi à capital
da Samaria e começou a falar ao povo acerca do Messias. 6As multidões prestavam muita
atenção ao que Filipe dizia e observavam os sinais que ele fazia. 7Pois muitas pessoas que
tinham espíritos maus ficaram curadas e os espíritos maus saíam delas soltando grandes gritos.
Também muitos coxos e paralíticos foram curados. 8Deste modo, houve grande alegria naquela
cidade. 9Porém, vivia lá um homem chamado Simão, que noutro tempo tinha praticado artes
mágicas e causava admiração aos samaritanos, fazendo-se passar por uma pessoa
extraordinária. 10Todos os habitantes da cidade o escutavam com muita atenção, do mais
pequeno ao maior, e diziam: «Este homem é o poder de Deus, a que chamam o Grande Poder.»
11Prestavam-lhe muita atenção, porque durante muito tempo ele causou-lhes admiração com as
suas artes mágicas. 12Mas quando Filipe lhes pregou a boa nova acerca do reino de Deus e de
Jesus Cristo, eles creram e tanto homens como mulheres receberam o batismo. 13Até o próprio
Simão se tornou crente e recebeu o batismo, passando a andar com Filipe. E, ao ver os sinais
milagrosos e as grandes maravilhas que se faziam, ficava muito admirado.
14Quando os apóstolos que estavam em Jerusalém souberam que o povo de Samaria tinha
recebido a palavra de Deus, mandaram para lá Pedro e João. 15Quando estes chegaram, oraram
pelos crentes da Samaria para que recebessem o Espírito Santo, 16pois o Espírito Santo ainda
não tinha descido sobre nenhum deles. Tinham apenas recebido o batismo em nome do Senhor
Jesus. 17Então Pedro e João impuseram as mãos sobre eles e assim receberam o Espírito Santo.
18Ao ver que as pessoas recebiam o Espírito Santo quando os apóstolos punham as mãos sobre
elas, Simão ofereceu-lhes dinheiro: 19«Deem-me também a mim esse poder para que quando eu
impuser as mãos sobre alguém, essa pessoa receba o Espírito Santo.» 20Pedro respondeu-lhe:
«Vai-te com o teu dinheiro para a perdição! Julgas que podes comprar com dinheiro os dons de
Deus? 21Tu não tens direito a participar no nosso trabalho, porque o teu coração não é reto para
com Deus. 22Arrepende-te do mal que fizeste e pede a Deus que te perdoe esses maus
propósitos. 23Pois vejo que estás cheio de amargura e preso à tua maldade.» 24Simão
respondeu-lhes: «Peçam vocês por mim ao Senhor para que nada do que disseram me
aconteça.» 25Pedro e João voltaram para Jerusalém, depois de terem testemunhado e pregado a
palavra do Senhor. E em muitas povoações da Samaria, por onde passavam, anunciaram o
evangelho.
7. De que forma Atos 1:8 está a ser cumprido aqui?
a. O poder de Deus veio a Samaria.
b. Já não eram testemunhas só em Jerusalém mas também em Samaria e estes
também receberam o poder de Deus
8. Quem era Simão?
a. Era um mágico de Samaria que ganhava bastante dinheiro com as sua magias
b. Simão tornou-se crente e foi batizado, mas vemos que não percebeu quem era o
Senhor
9. Qual foi o pedido de Simão?
a. Queria receber o Espírito Santo através de dinheiro para depois o poder vender
10. Qual o problema do pedido de Simão?
a. Como Ananias e Safira não buscava a glória de Deus mas a sua própria glória
b. O coração dele não era reto diante de Deus, ou seja, não buscava a vontade de
Deus em primeiro lugar, mas sim a sua própria glória.
Aplicação
11. O que aprendemos sobre Deus nestas perícopes?
a. Deus é justo
b. Deus é zeloso
c. Deus não suporta a mentira e pecado
d. Deus habita nos crentes
12. O que aprendemos sobre as pessoas?
a. Tem dificuldade em negar-se a si próprias e darem glória a Deus
b. Mentem e arranjam esquemas para os seus próprios interesses e propósitos
13. O que podemos aprender e como podemos aplicar na nossa vida de igreja?
a. Falar de Deus
b. Viver para a sua glória
c. Ter a postura de servos, o nosso objetivo não é o nosso bem-estar, mas sim a
glória de Deus.

Versículo bíblico para memorizar


Apocalipse 4:11«Tu és digno ó Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra e o poder pois
tu criaste todas as coisas e foi por tua vontade que elas existem e foram criadas!»

Termos a memorizar
Glória
Honra
Zelo
Lição 40 - A Mensagem de Deus é para todos

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 10

História e Diálogo
Na cidade de Cesareia, havia um
homem chamado Cornélio que era
capitão duma companhia do exército
romano, conhecida por «Italiana». Era
um homem piedoso e temente a Deus,
com toda a sua família. Ajudava muito os
pobres e orava continuamente a Deus.
Um dia, cerca das três horas da tarde,
teve uma visão em que viu claramente
um anjo de Deus que se aproximou e
lhe disse: «Cornélio!» Ele ficou a olhar
para o anjo, cheio de medo, e
perguntou-lhe: «Que é, Senhor?»
O anjo disse: «Deus aceitou as tuas
orações e o que tens feito pelos pobres;
por isso lembrou-se de ti. Manda alguns
homens a Jafa buscar Simão Pedro. Ele
está hospedado em casa de um outro
Simão, curtidor de peles. A casa fica perto do mar.»
Quando o anjo que lhe falou se foi embora, Cornélio chamou dois dos seus empregados mais um
soldado que estava ao seu serviço e que era um homem religioso. Explicou-lhes tudo e
mandou-os a Jafa.

1. Onde se passa a perícope?


a. Na cidade de Cesareia, onde havia uma cidade romana
b. Depois os empregados foram até Jafa ou Jope
2. Quem era Cornélio?
a. Capitão de uma companhia romana
b. Temente a Deus, mas provavelmente não era um prosélito
3. O que é um anjo?
a. Um mensageiro de Deus enviado para dar uma mensagem

No outro dia, cerca do meio-dia, enquanto os homens iam a caminho e se aproximavam de Jafa,
Pedro subiu ao terraço para orar. Mas sentiu fome e queria comer. Enquanto lhe estavam a fazer
a comida, teve uma visão. Viu o céu aberto e dele descia uma coisa parecida com uma grande
toalha presa pelas quatro pontas, que pousou no chão. Dentro havia toda a espécie de animais de
quatro patas, de animais que rastejavam e de aves.
Então Pedro ouviu uma voz que dizia: «Vamos, Pedro! Mata e come!»
«De modo nenhum, Senhor!», respondeu Pedro. «Nunca comi nada sujo nem impuro.»
A voz disse-lhe então: «Não chames impuro ao que Deus tornou puro.»
Isto aconteceu três vezes, até que aquela toalha foi retirada de novo para o céu. Pedro ficou na
dúvida, preocupado com o que queria dizer aquela visão.
4. O que havia de estranho com esta visão?
a. Pedro estava a preparar-se para a orar e teve fome, juntamente com a fome, veio
uma visão;
b. Pedro era judeu, e como tal tinha uma lista de animais que podia e não podia
comer por serem impuros (Levitico 11);
c. A voz dizia para matar e comer, violando os preceitos judaicos;
d. Pedro respondeu que não comeria, não quebrando a lei;
e. Mas a voz insistia para comer, pois Deus o tinha tornado puro.

Nisto, chegaram à porta os homens de Cornélio que o tinham ido procurar a casa de Simão.
Perguntaram em voz alta se estava ali hospedado um homem chamado Simão, também
conhecido por Pedro. Como Pedro ainda estava a pensar na visão, o Espírito Santo disse-lhe:
«Olha, estão ali três homens à tua procura. Anda, desce e vai com eles sem preocupação, porque
fui eu que os mandei cá vir.» Então Pedro desceu e disse aos homens: «Sou eu a pessoa que
procuram. Por que é que cá vieram?» Eles responderam: «Vimos da parte do capitão Cornélio,
um homem justo, temente a Deus e muito respeitado por todos os judeus. Foi um anjo de Deus
que lhe disse para te mandar chamar a casa dele e para ouvir o que tens para lhe dizer.» Pedro
convidou-os a entrar e eles ficaram ali hospedados naquela noite. No outro dia, Pedro preparou-se
e foi com eles. Alguns irmãos que viviam em Jafa também os acompanharam. Chegaram a
Cesareia no dia seguinte. Cornélio já estava à espera deles. Tinha mesmo convidado os seus
parentes e os amigos mais íntimos. Quando Pedro ia a entrar, Cornélio foi ao seu encontro para o
receber e inclinou-se até ao chão, como se fosse para o adorar. Mas Pedro ajudou-o a
levantar-se. «Põe-te de pé», disse ele, «porque eu sou um homem como tu!» Enquanto falava
com Cornélio, Pedro entrou na casa e encontrou ali muita gente reunida. Disse então: «Como
todos sabem muito bem, um judeu está proibido pela sua religião de se juntar a um estrangeiro ou
de entrar na sua casa. Mas Deus mostrou-me que não devo considerar ninguém impuro ou
indigno. Por isso, vim aqui de boa vontade, quando me chamaram. Agora, quero saber por que é
que me mandaram vir.»
5. O que significava então a visão de Pedro?
a. Era uma preparação para o encontro de Pedro com os gentios
b. Para os judeus era proibido falarem com gentios e muito menos, era impensável
entrar na casa deles.
6. Que personagens temos nesta perícope?
a. Pedro
b. Espirito Santo
c. Homens mandados por Cornélio
d. Cornélio
e. Irmãos de Jafa
f. Parentes e amigos íntimos de Cornélio

Cornélio respondeu: «Há três dias, estava eu aqui em casa a orar, mais ou menos por esta hora,
às três da tarde, quando apareceu diante de mim um homem vestido de branco que me disse:
“Cornélio, Deus ouviu as tuas orações e lembrou-se do que tens feito pelos pobres. Manda
alguém a Jafa buscar Simão, também chamado Pedro. Ele está hospedado em casa de Simão, o
curtidor, que mora perto do mar.” Por isso te mandei logo chamar e tu foste muito amável em vir
cá. Agora aqui estamos todos reunidos na presença de Deus para ouvirmos o que o Senhor te
encarregou de nos dizeres.» Pedro falou-lhes assim: «Agora compreendo verdadeiramente que
Deus não faz distinção de pessoas. Ele aceita com agrado todos os que o temem e praticam a
justiça, seja de que raça forem. Deus enviou a sua mensagem aos filhos de Israel, proclamando o
evangelho da paz por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de toda a Humanidade. Sabem bem
que, começando pela Galileia, a sua palavra se espalhou por toda a Judeia, depois de João ter
pregado o batismo. Sabem igualmente que Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e
poder. Ele andou por toda a parte a fazer o bem e a curar todos aqueles que estavam debaixo do
poder do Diabo, porque Deus estava com ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez,
não só na cidade de Jerusalém como em toda a terra dos judeus. Eles mataram-no, pregando-o
num madeiro. Mas Deus ressuscitou-o ao terceiro dia e fez com que aparecesse vivo. Não
apareceu a todo o povo, mas apenas a nós que somos as testemunhas que Deus já tinha
escolhido. E comemos e bebemos com ele, depois que Deus o ressuscitou. Ele mandou-nos
pregar ao povo e testemunhar que Deus fez dele o juiz dos vivos e dos mortos. Todos os profetas
falaram a respeito de Jesus dizendo que todo o que puser nele a sua fé recebe, pelo seu nome, o
perdão dos pecados.»
7. Qual foi o pedido de Cornélio?
a. Ouvir o que o Senhor tinha a dizer através de Pedro
b. Em Deus já Cornélio cria mas não compreendia o plano de redenção de Deus
8. Como foi que Pedro apresentou o evangelho?
a. Deus não faz distinção de pessoas, seja de que raça forem
b. Deus enviou a mensagem aos filhos de Israel primeiramente
c. Apresentou Jesus como sendo escolhido por Deus Pai e ungido pelo Espirito Santo
com poder
d. Apresentou-se como testemunha de Deus
e. Jesus foi morto na cruz mas ressuscitou ao terceiro dia
f. Jesus mandou os discípulos como testemunhas
g. O profetas já falavam de Jesus e quem depositar a fé em Jesus recebe o perdão
pelos pecados

Ainda Pedro estava a falar quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que o ouviam. Os
crentes judeus, que tinham ido com Pedro, ficaram muito admirados por verem que Deus tinha
dado o Espírito Santo também aos que não eram judeus, porque os ouviam falar línguas
desconhecidas e engrandecer o poder de Deus. Então Pedro disse: «Estas pessoas receberam
como nós o Espírito Santo. Quem poderá impedir que sejam batizadas com água?» E deu ordem
para que fossem batizadas em nome de Jesus Cristo. Depois eles pediram a Pedro que ficasse
alguns dias com eles.
9. Como vemos aqui plenamente cumprido Atos 1:8?
a. O poder de Deus veio também aos confins da terra, tendo alcançado os gentios
10. O que aprendemos sobre Deus aqui?
a. Não faz distinção de pessoas
b. Deixou o Consolador para todos aqueles que creem
c. Vai trabalhando com as pessoas gradualmente pois conhece as nossas falhas e
limitações.

Aplicação
11. Será que às vezes fazemos distinção de pessoas? Como podemos mudar isso?
12. Será que temos dificuldade em crer que Deus pode mudar alguém? Vamos orar
Versículo bíblico para memorizar
1 João 3:23 E aquilo que ele nos mandou é que acreditemos em Jesus Cristo, seu Filho, e nos
amemos uns aos outros como ele nos mandou.

Termos a memorizar
Testemunhas
Evangelho
Alcançar
Lição 41 - Os filhos de Deus são perseguidos I

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 5:17 a 7:60

História e Diálogo
12Os apóstolos faziam muitos sinais milagrosos e maravilhas entre o povo. Os crentes, muito
unidos, costumavam reunir-se no Pórtico de Salomão; 13ninguém que não fosse crente se atrevia
a juntar-se a eles, mas toda a gente dizia bem deles. 14E o número de homens e mulheres que se
tornavam crentes no Senhor era cada vez maior. 15Por tudo isso, o povo trazia os doentes para
as ruas em camas e enxergas, para que quando Pedro passasse, ao menos a sua sombra
tocasse alguns deles. 16Vinham multidões das cidades vizinhas a Jerusalém, e traziam doentes e
atormentados por espíritos malignos. Todos eram curados.
1. Vamos contextualizar:
a. Época: Após pentecostes (cerca 30 d.C)
b. Personagens: Apóstolos, crentes e povo de Jerusalém
c. Local: Jerusalém junto ao Pórtico de Salomão
2. Como eram conhecidos os crentes?
a. Por serem muito unidos,
b. Toda a gente falava bem deles
c. Ninguém que não fosse crente se ousava a juntar a eles
3. Porque aconteciam tantos milagres naquela altura?
a. Era uma época de expansão da Igreja, (Atos 1:8)
b. Para mostrar que Jesus tinha poder
c. Os milagres eram para glória de Deus

17Então o chefe dos sacerdotes e os seus companheiros, que eram do partido dos saduceus,
num gesto de fanatismo, 18apanharam os apóstolos e mandaram metê-los na cadeia. 19Mas de
noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão, levou os apóstolos para fora e disse: 20«Vão
ao templo e transmitam ao povo a palavra da vida.» 21Os apóstolos obedeceram, foram de
manhãzinha ao templo e puseram-se a ensinar.
Entretanto, o sumo sacerdote e os companheiros convocaram os membros do tribunal judaico e
todos os anciãos representantes do povo para uma reunião, e mandaram buscar os apóstolos à
cadeia. 22Mas quando os soldados lá chegaram não os encontraram. Foram então dizer aos do
tribunal: 23«Encontrámos as portas da cadeia fechadas com toda a segurança e os guardas a
tomar conta, mas quando as abrimos não estava ninguém lá dentro.»
24Quando o oficial da guarda do templo e os chefes dos sacerdotes ouviram aquilo, ficaram sem
saber o que teria acontecido aos apóstolos e o que seria tudo aquilo. 25Nisto, chegou alguém que
disse: «Olhem que os homens que meteram na cadeia estão no templo a ensinar o povo!»
26Então o oficial da guarda foi com os seus soldados buscar os apóstolos. Mas levaram-nos com
todos os cuidados, porque tinham medo de ser apedrejados pelo povo. 27Apresentaram-nos ao
tribunal e o sumo sacerdote perguntou-lhes: 28«Então nós não vos tínhamos proibido de falarem
no nome desse homem? Afinal têm enchido Jerusalém dessa doutrina e ainda por cima querem
fazer recair sobre nós a culpa da sua morte!» 29Então Pedro e os outros apóstolos responderam:
«É mais importante obedecer a Deus do que aos homens. 30O Deus dos nossos antepassados
ressuscitou Jesus, que vocês mataram pregando-o num madeiro. 31Mas Deus deu-lhe o lugar de
honra como Chefe e Salvador, para dar ao povo de Israel a oportunidade de se arrepender dos
seus pecados e de ser perdoado. 32Nós somos testemunhas de tudo isso — nós e o Espírito
Santo, que Deus dá aos que lhe obedecem.»
33Quando os membros do tribunal ouviram isto, ficaram tão furiosos que resolveram mandá-los
matar. 34Mas um deles, um fariseu chamado Gamaliel, doutor da lei e pessoa muito respeitada
por todo o povo, levantou-se, mandou levar os apóstolos para fora da sala por uns momentos, 35e
disse ao tribunal: «Israelitas, tenham cuidado com o que pensam fazer a estes homens! 36Há
tempos apareceu um certo Teudas que se dizia pessoa muito importante e com isso conseguiu
que uns quatrocentos homens se juntassem a ele. Por fim ele foi morto, os que andavam com ele
espalharam-se e ficou tudo em nada. 37Mais tarde apareceu Judas, o Galileu, na altura do
recenseamento. Também conseguiu arrastar consigo muita gente, mas foi morto e os que
andavam com ele desapareceram. 38Agora neste caso, sou de opinião que não façam nada
contra estes homens. Mandem-nos embora, porque se este plano e este movimento são apenas
ideias de homens acabam por falhar; 39mas se vêm de Deus não conseguirão destruí-los e
correm o risco de estar a lutar contra Deus!»
Eles aceitaram a opinião de Gamaliel. 40Chamaram os apóstolos, mandaram castigá-los e
deram-lhes ordens para não falarem mais no nome de Jesus. Depois soltaram-nos. 41Os
apóstolos saíram do tribunal muito contentes por Deus os ter achado dignos de sofrerem por
causa de Jesus. 42E não se cansavam de ensinar todos os dias no templo, e de casa em casa, e
de pregar a boa nova de que Jesus é o Messias.

4. Quem eram os sacerdotes, e quem eram os saduceus?


a. Sacerdotes eram homens de tribo de Levi destinados a serem intermediários entre
Deus e os homens.
b. Dentro dos sacerdotes havia vários partidos, um deles era o dos saduceus
c. Os saduceus eram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos
5. Porque é que os apóstolos foram para a cadeia?
a. Porque estavam a ameaçar a autoridade dos saduceus ensinando algo que ia
contra o que eles acreditavam
b. Estavam a ficar “famosos” e o povo ia atrás deles
c. Prenderam para tentarem silenciá-los
6. Qual era o propósito de vida dos apóstolos?
a. Viverem para falar de Jesus e seguirem as suas ordens.
7. Quem era Gamaliel?
a. Um homem sábio e que ensinava
b. Era um fariseu
c. Foi mestre do apóstolo Paulo
8. O que há de estranho no v.41?
a. Os apóstolos ficarem contentes por sofrerem por Jesus
b. E não se cansavam de ensinar
9. O que eles ensinavam com Jesus ser o Messias?
a. Messias é a mesma palavra para Cristo
b. Em Português é ungido
c. No AT eram ungidos os reis, sacerdotes e profetas
d. Jesus veio com essas três características

6.1Naquela altura, o número de pessoas que aceitavam a fé era cada vez maior. Por isso houve
um certo descontentamento por parte dos crentes de língua grega contra os crentes de língua
hebraica, porque as sua viúvas eram esquecidas na distribuição diária de auxílios.
2Então os doze apóstolos reuniram todos os crentes e disseram: «Não está certo que deixemos
de pregar a palavra de Deus para nos ocuparmos da distribuição de auxílios. 3Por isso, irmãos,
escolham dentre vós sete homens de confiança, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para os
encarregarmos desse serviço. 4E nós continuamos a dar o nosso tempo à oração e ao ministério
da palavra de Deus.» 5Todos concordaram com a proposta e escolheram então Estêvão, homem
cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, que era
natural de Antioquia e se tinha convertido à religião judaica. 6Apresentaram estes homens aos
apóstolos que oraram por eles e impuseram as mãos sobre as suas cabeças. 7Assim se
espalhava cada vez mais a palavra de Deus e o número de crentes aumentava em Jerusalém.
Também um grande número de sacerdotes aceitava a fé cristã.
10. Como vemos aqui que a igreja ficou a se organizar?
a. Os apóstolos ficaram com a parte do ensino e oração
b. Instituíram diáconos para servirem os outros com necessidades
11. O que aprendemos sobre Deus nesta história?
a. Toma conta dos seus filhos
b. É poderoso
c. A sua vontade é feita

Aplicação
12. O que podemos aprender com os apóstolos e aplicar no nosso dia a dia?
a. Viver para agradar a Deus
b. Servir com alegria
c. Aplicar os nossos dons espirituais
13. Sabes com que dons Deus te usado para o crescimento da igreja? Como podes
aplicá-los cada vez mais?

Versículo para memorizar


Salmo 100:1Cantem ao Senhor com entusiasmo, habitantes de toda a terra! 2Adorem o Senhor
com alegria, vão à sua presença com cânticos de júbilo! 3Não se esqueçam que o Senhor é Deus;
foi ele que nos criou e nós pertencemos-lhe; somos o seu povo e ele é o nosso pastor! 4Entrem
no seu templo em ação de graças; entrem nos seus átrios com hinos; louvem-no e bendigam o
seu nome! 5O Senhor é bom! O seu amor é eterno! Ele permanecerá fiel para sempre.

Termos a memorizar
Testemunhas
Alegria
Servir
Lição 42 - Os filhos de Deus são perseguidos II

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 5:17 a 7:60

História e Diálogo
6.8Estêvão, cheio de graça e do poder de Deus, fazia grandes prodígios e sinais
milagrosos entre o povo. 9Entretanto, apareceram a discutir com Estêvão os judeus da
sinagoga chamada dos «Homens Livres» com os que tinham vindo das cidades de Cirene
e Alexandria e das regiões da Cilícia e da Ásia. 10Mas não conseguiram contradizer
Estêvão devido ao espírito de sabedoria com que ele falava. 11Instigaram então algumas
pessoas para dizerem: «Ouvimos este homem falar contra Moisés e contra Deus!» 12E
excitaram o povo, os anciãos e os doutores da lei. Depois apareceram de surpresa,
agarraram Estêvão e levaram-no ao tribunal. 13Apresentaram falsas testemunhas que
declararam: «Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e
contra a Lei de Moisés. 14Até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o
templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou.» 15Todos os membros do tribunal
judaico tinham os olhos postos em Estêvão e viram que o seu rosto era como o de um
anjo.

1. Quem era Estevão (v.3)?


a. Um homem crente cheio de sabedoria e do Espírito Santo
b. Foi escolhido para diácono
2. Quem estava a discutir com Estevão? Porquê?
a. Os judeus libertos, teriam sido levados como escravos em 68. a.C. e que
tinham sido libertos
b. Não acreditavam que Jesus era o Messias, continuando à espera que o
Messias ou Cristo viesse
3. Que plano maquinaram contra Estevão?
a. Acusaram-no de falar contra Moisés e contra o templo
b. Incitaram o povo, os anciãos e os doutores da lei contra ele
c. Levaram-no ao tribunal judaico

7:1Então o chefe dos sacerdotes perguntou a Estêvão se aquilo era verdade. 2Ele respondeu:
«Irmãos e pais, escutem! O Deus glorioso apareceu ao nosso antepassado Abraão, quando ele
estava ainda na Mesopotâmia, antes de ir morar em Haran, 3e disse-lhe: “Deixa a tua terra e os
teus parentes e vai para a terra que eu vou mostrar-te.” 4Assim, ele saiu da terra dos caldeus e foi
viver em Haran. Depois de lhe morrer o pai, Deus trouxe Abraão para esta terra onde vocês agora
habitam. 5Deus não lhe deu ali propriedade alguma, nem mesmo um palmo de terra. Mas
prometeu que lhe daria toda esta terra, a ele e aos seus descendentes. Quando Deus lhe fez esta
promessa, Abraão ainda não tinha filhos. 6Foi assim que Deus disse a Abraão: “Os teus
descendentes vão viver como estrangeiros em terra alheia. Viverão como escravos e serão
maltratados durante quatrocentos anos.” 7Deus disse ainda: “Julgarei a nação que os escravizar.
Depois disso sairão dessa terra e virão servir-me neste lugar.” 8Deus fez um acordo com Abraão e
a circuncisão servia de sinal do acordo. Por isso, Abraão circuncidou o seu filho Isaac, oito dias
depois do seu nascimento. Isaac fez o mesmo com seu filho Jacob e Jacob fez o mesmo com os
seus doze filhos, que foram os doze patriarcas.»
4. Como é que Estevão começou o seu discurso?
a. Falando de Abraão e das promessas que Deus lhe havia feito
b. Promessas de terra e de descendentes
c. Também falou de que Deus havia predito os tempos de escravidão

9Estêvão continuou: «Esses patriarcas tiveram inveja do seu irmão José e venderam-no para ser
levado para o Egito. Mas Deus não abandonou José 10e livrou-o de todas as suas aflições.
Deu-lhe sabedoria e fê-lo ganhar a simpatia do faraó, rei do Egito, que o nomeou governador do
Egito e do palácio real. 11Houve então fome em todo o Egito e em Canaã. A carestia era grande,
de modo que os nossos antepassados não tinham que comer. 12Mas quando Jacob soube que
havia trigo no Egito, mandou lá, pela primeira vez, os nossos antepassados. 13Na segunda vez
que lá foram, José deu-se a conhecer aos seus irmãos, e o faraó ficou a conhecer a família de
José. 14Então José mandou chamar Jacob, seu pai, e toda a sua família, que eram setenta e
cinco pessoas. 15Jacob foi para o Egito e lá morreu, ele e os nossos antepassados. 16Trouxeram
mais tarde os corpos deles para Siquém e ali foram enterrados, na sepultura que Abraão tinha
comprado por uma certa importância aos descendentes de Emor.
5. Até aqui qual como foi o discurso de Estêvão?
a. Foi um resumo de Génesis desde as promessas feitas a Abraão até à descida do
povo de Deus ao Egipto.

17Quando já estava próximo o tempo em que Deus ia cumprir a promessa que tinha feito a
Abraão, o nosso povo no Egito tinha aumentado imenso. 18Começou então a governar no Egito
um rei que não conhecia José. 19Este rei enganou a nossa gente e maltratou os nossos
antepassados, a ponto de os obrigar a abandonarem as crianças que nasciam para que
morressem. 20Nesse tempo nasceu Moisés, um menino que agradou a Deus, e os seus pais
criaram-no em casa por três meses. 21Quando tiveram que o abandonar, foi a filha do rei do Egito
que o adotou e criou como seu próprio filho. 22Por isso, Moisés foi instruído em toda a sabedoria
dos Egípcios e era poderoso nas palavras e nas ações.
6. Como estava o povo de Israel?
a. Escravizado e subjugado pelo faraó
b. Já se havia passado 400 anos, como Deus tinha predito.
23Quando já tinha quarenta anos, Moisés resolveu ir visitar os do seu povo, os israelitas. 24E
vendo ali um egípcio a maltratar um deles, tomou a defesa do israelita e vingou-o, matando o
egípcio. 25Moisés pensava que os seus irmãos israelitas perceberiam que Deus os ia libertar por
meio dele. Mas eles não compreenderam. 26No dia seguinte, viu dois israelitas a brigar. Tentou
reconciliá-los e disse-lhes: “Ó homens, vocês são irmãos! Por que se tratam mal um ao outro?”
27Mas o que estava a maltratar o companheiro, afastou Moisés e disse-lhe: “Quem te nomeou
nosso chefe ou nosso juiz? 28Queres matar-me também como mataste ontem o egípcio?” 29Ao
ouvir isto, Moisés fugiu do Egito e foi para Madiã. Ali nasceram os seus dois filhos. 30Quarenta
anos depois, estando ele no deserto do Monte Sinai, apareceu-lhe um anjo na chama de um
arbusto que ardia. 31Moisés ficou admirado com o que estava a ver e aproximou-se para observar
melhor. Ouviu então a voz do Senhor: 32“Eu sou o Deus dos teus antepassados, o Deus de
Abraão, de Isaac e de Jacob.” Moisés tremia de medo e nem se atrevia a olhar. 33O Senhor
continuou: “Tira as sandálias dos pés porque estás num lugar santo. 34Tenho visto o sofrimento
do meu povo no Egito e ouvi os seus gemidos. Desci para o libertar e por isso agora vou
mandar-te ao Egito.”
7. Como foi a vida de Moisés até este ponto?
a. Criado na primeira infância pelos pais biológicos, sabia que era Israelita e
certamente conheceu as leis de Deus
b. Criado na corte do Egito, sabia a escrita, os costumes, leis e deuses
c. Fugiu após ter cometido um homicídio
d. Deus escolheu-o e chamou-o para ser o libertador do povo.

35Este mesmo Moisés chegou a ser rejeitado quando lhe disseram: “Quem te nomeou nosso
chefe ou nosso juiz?” Mas Deus enviou-o como guia e libertador, por meio do anjo que lhe
apareceu no arbusto. 36Foi Moisés quem tirou do Egito os nossos antepassados e fez prodígios e
sinais milagrosos naquela terra, no Mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos. 37E foi
este mesmo Moisés quem disse aos israelitas: “Deus vos suscitará de entre o povo um profeta
semelhante a mim.” 38Foi ainda Moisés quem esteve com a assembleia de Israel no deserto e
serviu de intermediário entre o anjo que lhe falou no Monte Sinai e os nossos antepassados. Foi
ele quem recebeu palavras de vida, para as entregar a nós. 39Mas os nossos antepassados não
quiseram obedecer-lhe, antes o rejeitaram e quiseram voltar para o Egito. 40Diziam nessa altura a
Aarão: “Queremos que nos faças deuses para irem à nossa frente, pois não sabemos o que se
passa com esse Moisés que nos tirou do Egito.” 41Então fizeram uma imagem em forma de
bezerro, mataram animais para lhe oferecer e festejaram com alegria a imagem que tinham feito
com as suas próprias mãos. 42E Deus afastou-se deles, deixando-os adorar os astros. Pois assim
está escrito no livro dos profetas:
Povo de Israel! Não foi para mim que vocês mataram
e sacrificaram animais no deserto, durante quarenta anos.
43 Pelo contrário, transportavam o santuário do deus Moloc
e a imagem da estrela do deus Refã .
Eram esses ídolos, feitos pelas vossas mãos, que vocês adoravam.
Por isso, vos hei de exilar para lá da Babilónia.
8. Como o povo de Israel, que tinha as promessas de Deus, lidou com Moisés, que foi o
seu libertador?
a. Ignoraram as promessas de Deus,
b. Rejeitaram a Moisés
c. Reclamaram e barafustar a forma como Deus os estava a libertar
44Os nossos antepassados tinham no deserto o santuário onde guardavam as tábuas da lei. Esse
santuário foi feito como Deus ordenou a Moisés, e de acordo com o modelo que lhe mostrou.
45Eles tinham recebido o santuário dos seus antepassados e levaram-no com eles quando foram
com Josué conquistar as terras dos povos que Deus fez fugir diante deles. O santuário ficou lá até
ao tempo de David. 46O rei David, que agradou a Deus, pediu-lhe autorização para construir uma
casa para o Deus de Jacob. 47Mas foi Salomão quem construiu o templo de Deus. 48Porém, o
Deus altíssimo não vive em templos construídos por homens, como disse o profeta:
49 O céu é o meu trono
e a terra o apoio dos meus pés.
Que morada me irão construir, diz o Senhor,
ou qual será o lugar do meu repouso?
50 Não fui eu que fiz todas essas coisas?
9. Avançamos na história de Israel desde a saída do Egito, até à divisão do reino.
Porque é que Estêvão fala aqui do tabernáculo e do templo?
a. Pois a acusação que os judeus lhe estavam a fazer era que ele falava contra
Moisés e o templo. Então, Estevão faz um discurso explicando o que crê na história
de Israel desde Abraão até Salomão.
b. Neste discurso até aqui não havia nada que os judeus pudessem contestar.
51Homens de cabeça dura, impuros de coração e de ouvidos! Tal como os vossos antepassados,
estão continuamente a resistir ao Espírito Santo. 52Houve algum profeta que não fosse
perseguido pelos vossos antepassados? Eles mataram os que anunciavam a vinda do Justo,
aquele que vocês agora atraiçoaram e assassinaram. 53Pois receberam a lei por meio dos anjos
e não lhe obedeceram!»
10. Qual a acusação que Estevão faz aqui aos judeus?
a. Que eles estão a ser iguais aos antepassados que não ouviram a voz de Deus e
mataram os profetas que traziam mensagens de Deus
b. Para piorar, os antepassados tinham morto os profetas que falavam da vinda de
Jesus, mas eles ainda foram piores que mataram o próprio Messias que estava
prometido por Deus.

54Quando os membros do tribunal ouviram o que Estêvão disse, ficaram furiosos e rangiam os
dentes contra ele. 55Mas ele, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e
Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: «Reparem! Vejo o céu aberto e o Filho do Homem, de
pé, ao lado direito de Deus!» 57Mas eles taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em
altos gritos. 58Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no. As testemunhas que fizeram isso
deixaram as suas roupas ao cuidado de um jovem chamado Saulo. 59E enquanto o apedrejavam,
Estêvão orava a Jesus: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito!» 60Depois ajoelhou-se e gritou
com voz forte: «Senhor, não os condenes por causa deste pecado!» Ao dizer isto, morreu.
11. Quais eram os sentimentos que havia entre os judeus ali? São diferentes dos
sentimentos que há nas pessoas hoje em dia?
a. Havia fúria e raiva e revolta pois sentiram-se acusados por Estevão, então
quiseram silenciar a acusação da forma que podiam
b. Hoje em dia continuamos iguais, ninguém gosta de ser confrontado com o seu
pecado e erro.
12. Quais eram os sentimentos de Estêvão? São naturais ao homem esse tipo de
sentimentos?
a. No meio de fúria e ira ele conseguiu ver Deus e a sua glória
b. Sentia paz enquanto era apedrejado e orou pedindo perdão pelos que o matavam
13. O que aprendemos sobre Deus nesta perícope?
a. É fiel, cumpre as suas promessas
b. Misericordioso, mesmo em meio ao pecado

Aplicação
14. Será que temos sentimentos e atitudes como os judeus? Como podemos mudar
isso?
15. De que forma podemos ser mais parecidos com Estêvão?

Versículo para memorizar


1Pedro4:12Queridos amigos, não fiquem perturbados com as duras provações que surgem
no vosso meio, como se isso fosse uma coisa estranha. 13Pelo contrário, alegrem-se por
tomarem parte nos sofrimentos de Cristo. Desse modo, poderão sentir alegria e felicidade
quando ele manifestar a sua glória. 14E serão felizes se forem maltratados por seguirem a
Cristo, porque o Espírito glorioso de Deus repousa em vós.
Termos a memorizar
Testemunhas
Sofrimento
Alegria

Lição 43 - Saulo, de Perseguidor a Perseguido

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 8:1-3 Atos 9

Revisão
1. O que aconteceu com Estêvão, por falar do Senhor Jesus? Quem concordou com a
sua morte?
a. Havia perseguição contra a igreja, Estevão foi apedrejado por testemunhar de
Jesus.Saulo concordou com a sua morte

História e Diálogo
8:1Saulo era dos que tinham aprovado a morte de Estêvão. Nesse mesmo dia, teve início uma
grande perseguição contra a igreja de Jerusalém. Todos os crentes, menos os apóstolos, se
espalharam pelas povoações da Judeia e da Samaria. 2Entretanto alguns homens piedosos
enterraram Estêvão e choraram muito por ele. 3Saulo, porém, queria acabar com a igreja. Entrava
pelas casas, arrastava homens e mulheres e metia-os na cadeia.

9:1Entretanto, Saulo não pensava senão em ameaças de morte contra os discípulos do Senhor.
Por isso foi ter com o chefe dos sacerdotes 2e pediu-lhe cartas de apresentação para as
sinagogas da cidade de Damasco, e para lá prender os que seguiam o Caminho do Senhor. Quer
fossem homens, quer fossem mulheres, ia levá-los presos para Jerusalém.
2. O que estes versiculos nos mostram sobre quem era Saulo e a sua forma de agir?
Qual era a sua motivação?
a. Um homem que participou na morte de Estevão, segurou nos casacos
b. Era discipulo de Gamaliel
c. Um fariseu devoto que queria acabar com os cristãos
d. Era zeloso na sua ideia de acabar com os crentes, querendo percorrer todas as
sinagogas para prender os do caminho

3Mas quando ia de viagem, já perto de Damasco, Saulo viu-se de repente envolvido pelo clarão
duma luz que vinha do céu. 4Caiu por terra e ouviu então uma voz que dizia: «Saulo, Saulo, por
que me persegues?» 5E ele perguntou: «Quem és tu, Senhor?» A voz respondeu-lhe: «Eu sou
Jesus a quem tu persegues! 6Levanta-te, entra na cidade e lá te dirão o que deves fazer.» 7Os
homens que viajavam com Saulo pararam assustados, porque ouviram a voz mas não viram
ninguém. 8Saulo levantou-se do chão e tinha os olhos abertos mas não via nada. Tiveram que o
levar pela mão para Damasco. 9Durante três dias ficou sem ver, e nesses dias não comeu nem
bebeu.
3. O que a voz disse a Saulo? O que isso significava?
a. Porque me persegues. Saulo a perseguir os crentes era como se estivesse a
perseguir o próprio Jesus.

10Em Damasco morava um crente, chamado Ananias, a quem o Senhor apareceu numa visão e
lhe disse: «Ananias!»
«Estou aqui, Senhor», respondeu ele. 11E o Senhor continuou: «Prepara-te, vai à Rua Direita e,
em casa de Judas, pergunta por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está a orar 12e teve
uma visão em que lhe apareceu um homem chamado Ananias, que entrou e impôs as mãos sobre
ele para que tornasse a ver.» 13Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido muita gente falar a
respeito desse homem e de todo o mal que tem feito em Jerusalém contra os teus santos. 14Ele
veio a Damasco com poderes que lhe deram os chefes dos sacerdotes para prender os que
invocam o teu nome.» 15Mas o Senhor disse a Ananias: «Vai, porque eu escolhi esse homem
para ir falar de mim aos pagãos, a reis e ao povo de Israel. 16Eu mesmo lhe mostrarei o muito
que tem de sofrer por causa de mim.»
4. Que atributo de Deus está aqui bem presente nesta perícope? Onde vemos isso?
a. A soberania de Deus.
b. Deus tinha escolhido Paulo e tinha um plano para ele ir falar e de Jesus a pagãos,
reis e ao povo de Israel.
5. Qual foi a reação de Ananias?
a. Ananias não ficou muito confortável com a ideia pois tinha ouvido como Saulo
andava a maltratar os crisãos
b. Meio que esperava que a graça de Deus não fosse sobre Saulo, pois ele era
bastante “mau”

17Então Ananias foi, entrou em casa de Judas, impôs as mãos sobre Saulo e disse: «Irmão
Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho, mandou-me vir ter contigo para que tornes a
ver e fiques cheio do Espírito Santo.» 18Nisto, caíram dos olhos de Saulo uma espécie de
escamas e ele voltou a ter vista. Então levantou-se e foi batizado. 19E depois de comer,
recuperou as forças.
6. O que aconteceu com Saulo?
a. Justificado
b. Ananias impôs as mãos, Saul ficou a ver
c. Foi chamado irmão pois agora era um dos que ele antes perseguia
d. Voltou a ver e foi cheio do Espirito Santo
e. Foi batizado para testemunho da sua fé
f. Voltou a comer

Saulo ficou alguns dias com os discípulos em Damasco. 20Começou então a pregar nas
sinagogas dizendo que Jesus é o Filho de Deus. 21Todos os que o ouviam ficavam admirados e
perguntavam: «Não era este homem que andava em Jerusalém a matar os que invocam o nome
de Jesus? Não foi precisamente para os prender e levar aos chefes dos sacerdotes que ele veio
aqui?» 22Mas Saulo estava cada vez mais forte e as provas que ele apresentava de que Jesus
era o Messias confundiam os judeus que moravam em Damasco.
23Algum tempo depois, os judeus reuniram-se e resolveram matar Saulo. 24Mas ele soube desse
plano. Como os judeus vigiavam as portas da cidade, de dia e de noite, para ver se o matavam,
25os discípulos de Saulo meteram-no dentro dum cesto e desceram-no, de noite, pelo muro da
cidade.
7. Que provas temos em Damasco da conversão de Paulo?
a. Começou a pregar que Jesus era o filho de Deus.
b. Ia aos locais onde ele antes queria prender os crentes
c. Os judeus tentaram mata-lo, passando de perseguidor a perseguido.

26Quando Saulo chegou a Jerusalém quis juntar-se aos discípulos, mas todos tinham medo dele,
pois não se convenciam que também ele fosse discípulo de Jesus. 27Foi então que Barnabé o foi
apresentar aos apóstolos. Contou-lhes que Saulo tinha visto o Senhor no caminho de Damasco e
que o Senhor tinha falado com ele. Contou-lhes também que, em Damasco, Saulo tinha falado
corajosamente a respeito de Jesus. 28Depois disso, Saulo ficou em Jerusalém, andava com eles
e falava de Jesus com toda a coragem. 29Conversava e discutia com os judeus de língua grega,
mas eles andavam a ver se o matavam. 30Quando os irmãos perceberam isso, levaram Saulo
para Cesareia e dali mandaram-no para Tarso.
31A igreja vivia então em paz por toda a região da Judeia, da Galileia e da Samaria. Tornava-se
cada vez mais forte, aumentando em número, com a ajuda do Espírito Santo, e vivendo com
grande respeito pelo Senhor.

8. Que dificuldades Saulo encontrou em Jerusalém?


a. Os crentes que acreditavam no poder de Jesus e diziam a todos para se
converterem, não acreditaram na verdadeira conversão de Saulo e temiam que ele
apenas os quisesse prender.
b. Quando começou a andar com eles e a pregar os judeus de lingua grega quiseram
matá-lo, então, uma vez mais foi mandado embora.
9. Quem era Barnabé e o que ele fez de especial?
a. Era um crente, cheio do Espirito Santo, tinha vendido tudo o que possuia e
entregou aos apóstolos
b. Não teve medo de Paulo confiou que Deus o tivesse mudado e fez com que os
outros crentes o aceitassem
10. O que aprendemos sobre as pessoas? E sobre a igreja?
a. Duvidam
b. Pensam primeiro na sua segurança e nas suas atitudes
c. Vivia unida e em paz e poder do Senhor
11. Quem é o personagem principal desta história?
a. O proprio Deus que estava a presevar e a comandar todas as coisas

Aplicação
12. Com quem é que eu me assemelho nesta história? Saulo o perseguidor? Saulo
perseguido? Barnabé? Os judeus que não criam em Jesus? Os crentes que
duvidavam do poder de Deus?
13. Saulo levantou-se e fez tudo o que o Senhor mandou fazer. E eu, já aceitei a Cristo,
tenho o Espirito Santo em mim, fui batizando e sou testemunha dele?
14. O que podemos aprender com Barnabé?

Versículo para memorizar


2Corintios 5:17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas.
Termos a memorizar
Testemunhas
Conversão
Justificação

Lição 44 - O crescimento da Igreja e as primeiras


dificuldades

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 11

Revisão
1. O que vimos até aqui sobre o cumprimento de Atos 1:8?
a. A Igreja crescia e o evangelho foi sendo levado
b. Primeiro a judeus em Jerusalém
c. Depois aos de Samaria (que eram uma mistura)
d. Por fim aos gentios e confins da terra
e. Nesses três episódios houve 3 descidas do Espirito Santo

História e Diálogo
1Os apóstolos e os outros irmãos da Judeia souberam que também os que não eram judeus
tinham recebido a palavra de Deus. 2Por isso, quando Pedro chegou a Jerusalém foi criticado
pelos que eram adeptos da circuncisão. 3«Entraste em casa de pessoas não circuncidadas e
até comeste com elas!», diziam-lhe eles. 4Então Pedro contou-lhes ponto por ponto o que se
tinha passado: 5«Estava eu na cidade de Jafa, a orar, quando tive uma visão. Vi uma coisa
parecida com uma grande toalha, que descia do céu presa pelas quatro pontas, e que veio até
junto de mim. 6Olhei bem para dentro e vi animais de quatro patas, feras, bichos que rastejavam e
aves. 7Depois ouvi uma voz que me dizia: “Vamos, Pedro! Mata e come!” 8Mas eu respondi: De
modo nenhum, Senhor! Nunca comi nada sujo nem impuro. 9A voz replicou-me: “Não chames
impuro ao que Deus tornou puro.” 10Isto aconteceu três vezes, até que a toalha foi de novo
retirada para o céu. 11Nisto, chegaram à casa onde eu estava hospedado três homens que
vinham de Cesareia à minha procura. 12O Espírito de Deus disse-me para ir com eles sem
preocupação. Estes seis irmãos da cidade de Jafa também foram comigo. Entrámos na casa de
Cornélio 13que nos contou então como viu diante dele, em sua casa, um anjo que lhe disse:
“Manda alguns homens a Jafa buscar Simão Pedro. 14Ele te dirá como tu e a tua família podem
ser salvos.” 15Quando comecei a falar-lhes, desceu sobre eles o Espírito Santo, tal como tinha
descido sobre nós no princípio. 16Lembrei-me então de que o Senhor tinha dito: “É verdade que
João batizou em água, mas vocês serão batizados no Espírito Santo.” 17De facto, Deus
concedeu-lhes o mesmo dom que a nós, por também eles terem crido no Senhor Jesus Cristo.
Quem era eu então para poder resistir à vontade de Deus?»
2. Quem era os adeptos da circuncisão?
a. Judeus crentes que apoiavam o continuar a observar as leis de Moisés
3. Porque é que Pedro foi criticado?
a. Devido à natureza pecaminosa que ainda há em nós
b. Por não estar a seguir os costumes judaicos. Os judeus não poderiam se tornar
impuros e não podiam entrar numa casa de um gentio e muito menos comer com
ele.
c. Os homens tem sempre primeiro tendência a julgar em vez de compreender

18Quando os crentes de Jerusalém ouviram estas coisas acalmaram e louvaram a Deus:


«Portanto, Deus deu também aos que não são judeus a oportunidade de se arrependerem e de
conseguirem assim a vida eterna!»
19Entretanto, os crentes tinham-se dispersado por causa da perseguição que começou com a
morte de Estêvão. Uns foram até à Fenícia, Chipre e Antioquia e anunciavam a palavra de Deus
só aos judeus. 20Outros, que eram de Chipre e de Cirene, foram até à cidade de Antioquia e ali
pregavam também aos gregos anunciando-lhes a boa nova a respeito do Senhor Jesus. 21A mão
do Senhor estava com eles e muita gente acreditou e se converteu ao Senhor.
22Esta notícia chegou aos ouvidos dos crentes da igreja de Jerusalém que mandaram Barnabé a
Antioquia. 23Quando ele lá chegou e viu os efeitos da graça de Deus ficou muito contente. E
aconselhou todos a continuarem, com todo o coração, a serem fiéis ao Senhor. 24Barnabé era um
homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Assim muita gente se converteu ao Senhor.
25Barnabé foi depois à cidade de Tarso buscar Saulo. 26Quando o encontrou, levou-o para
Antioquia. Estiveram ali durante um ano com os crentes daquela igreja e ensinavam muita gente.
Foi em Antioquia que os discípulos foram pela primeira vez chamados «cristãos».
4. Qual foi a reação dos judeus com o testemunho de Pedro?
a. Deram graças a Deus por a salvação não estar somente confinada aos judeus
5. Qual foi o resultado da perseguição? A perseguição é má ou boa?
a. Os crentes dispersaram-se pelo mundo conhecido de então e iam anunciando a
palavra de Deus
b. É algo mau devido ao pecado humano mas que mais uma vez Deus a torna em
bem segundo a sua soberania.
6. A quem é que os crentes de Jerusalém anunciaram o evangelho? E esses por sua
vez anunciaram a quem?
a. A judeus noutras cidades e provincias do dominio romano
b. Os outros pregavam aos judeus mas também aos gregos ou gentios, não fazendo
distinção de pessoas.
7. Qual foi o papel de Barnabé nesta pericope? Como vemos Deus a agir através dele?
a. Foi enviado para ensinar os gentios
b. Ele era cheio do Espirito Santo e Deus operava através dele
c. Muita gente se converteu por intermédio dele
d. Ele reconheceu que não conseguia fazer o trabalho sozinho e foi buscar Saulo para
o ajudar na missão e também para ajudar Saulo que fazia 2 anos que estava em
Tarso
8. Porque é que os crentes foram chamados de cristãos? O que é que essa termo
significa?
a. Foram chamados de cristãos porque são os que vêm de Cristo
b. Cristo é a palavra grega para Messias ou ungido, em Antioquia eles falavam
sobretudo o grego
c. Então cristãos são os que seguem em ensinam sobre Jesus como o Cristo/Messias
27Nesse tempo, alguns profetas foram de Jerusalém para Antioquia. 28Um deles, chamado
Ágabo, pôs-se de pé entre os crentes e disse, por inspiração do Espírito Santo, que ia haver uma
grande fome em todo o mundo. Essa fome veio quando Cláudio era imperador. 29Então os
cristãos de Antioquia resolveram mandar uma ajuda aos irmãos que viviam na Judeia. Cada um
deu conforme podia. 30E mandaram essa ajuda por meio de Barnabé e Saulo, para a entregarem
aos responsáveis da igreja de Jerusalém.
9. O que é um profeta? Será que há profetas hoje em dia?
a. O profeta é alguém que traz uma mensagem da parte de Deus
b. Com a Palavra escrita vemos que grande parte das manifestações
c. Há profetas mas nenhuma profecia pode ir contra as escrituras
d. Mateus 7:21-23
e. 1 Coríntios 12:27-31

Aplicação
10. O que podemos aprender com os cristãos desses dias?
a. Cada um usava o seu dom para serviço da igreja
b. Negavam-se a si próprios para crescimento do reino
c. Partilhavam o que tinham e ajudavam os necessitados
11. O que aprendemos sobre Deus?
a. Não faz acepção de pessoas
b. Usa as pessoas para a sua glória
12. Será que somos cristãos no verdadeiro sentido da palavra? Seguimos os
ensinamentos dEle?

Versículo para memorizar


Efésios 4:11Foi ele que constituiu uns como apóstolos, outros como profetas, outros como
evangelistas, outros como pastores e mestres, 12com o fim de preparar os santos para o
serviço da comunidade, para a edificação do corpo de Cristo, 13até que todos cheguemos
à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, ao homem adulto, à medida
completa da estatura de Cristo.

Termos a memorizar
Dom
Serviço
Evangelho

Lição 45 - Uma Igreja que ora no meio da


adversidade

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 12
Revisão
1. Como estavam os crentes nesta ocasião?
a. Eram perseguidos em Jerusalém então foram espalhados pelo mundo
b. Começaram a ser chamados de cristãos
c. Viviam unidos e muitos se convertiam

História e Diálogo
1Nesse tempo, o rei Herodes começou a perseguir algumas pessoas da igreja. 2Mandou cortar a
cabeça a Tiago, irmão de João. 3E como viu que isso agradava aos judeus, mandou também
prender Pedro. Isso aconteceu na semana antes da Páscoa. 4Depois de prender Pedro, Herodes
mandou-o meter na cadeia, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro em cada grupo.
Herodes queria apresentá-lo diante do povo depois da Páscoa. 5Enquanto Pedro estava guardado
na prisão, os crentes oravam por ele a Deus continuamente.
2. Quem era:
a. Herodes - Agripa I, não era judeu mas escolhido por Roma para governar
b. Tiago - Irmão de João, um dos 12 discipulos (Mt.20:23 - bebeu o cálice)
c. Pedro - Um dos 12 discipulos, lider da igreja
3. Quando é que a ação se passou?
a. Na altura da Páscoa, ou seja, cerca de um ano após a morte de Jesus
4. Porque é que Pedro estava preso?
a. Porque Herodes queria que os judeus se agradassem dele e mandou prende-lo por
ser cristã
5. Qual era a ação da igreja neste momento?
a. Orava continuamente

6Na noite antes do dia em que Herodes o ia apresentar diante do povo, estava Pedro a dormir
entre dois soldados. Estava preso com duas correntes e havia sentinelas a guardar a porta da
cadeia. 7De repente, apareceu um anjo do Senhor e a prisão encheu-se de luz. O anjo tocou no
ombro de Pedro e acordou-o: «Levanta-te depressa!» Nisto, as correntes caíram das mãos de
Pedro 8e o anjo disse-lhe: «Veste-te e calça as sandálias.» Pedro assim fez e o anjo disse ainda:
«Põe a capa aos ombros e vem comigo.» 9Pedro seguia o anjo sem saber que era verdade o que
estava a acontecer. Pensava que era uma visão. 10Eles passaram o primeiro e o segundo posto
da guarda e chegaram ao portão de ferro que dava para a rua. O portão abriu-se por si e eles
saíram. Caminharam por uma rua, o anjo desapareceu de repente e Pedro ficou só. 11Foi então
que Pedro caiu em si: «Agora é que vejo que isto é verdade! O Senhor mandou o seu anjo e
livrou-me do poder de Herodes e de tudo o que os judeus me queriam fazer.»
6. O que é um anjo?
a. É um mensageiro de Deus
b. Um ser celeste criado por Deus para o servir e glorificar
7. O que tem de espantoso nesta passagem?
a. O anjo entrou, nenhum guarda se apercebeu
b. As cadeias foram libertas
c. Foram dadas ordens a Pedro claras e precisas
d. Pedro foi liberto, e só aí é que Pedro se apercebeu do que se passava
12Pensando nisto, Pedro foi a casa de Maria, a mãe de João, também chamado Marcos. Estavam
lá reunidas muitas pessoas a orar. 13Pedro bateu à porta da frente e a empregada, que se
chamava Rosa, foi ver quem era. 14Quando reconheceu a voz de Pedro, ficou tão contente que
em vez de abrir a porta correu para dentro e disse que Pedro estava à porta. 15Eles disseram-lhe:
«Estás louca!» Mas ela afirmava que era verdade. Então eles replicaram: «Não é ele; é o seu
anjo.» 16Entretanto, Pedro continuava a bater à porta. Quando finalmente a abriram e viram
Pedro, ficaram assustados. 17Mas ele fez-lhes sinal com a mão para que se calassem e
contou-lhes como o Senhor o tinha tirado da prisão. Depois disse-lhes: «Contem isto a Tiago e
aos outros irmãos.» Saiu então dali e foi para outro lugar.
18Quando amanheceu, houve grande confusão entre os soldados, porque não sabiam o que tinha
acontecido a Pedro. 19Herodes mandou-o buscar e não o encontraram. Por isso, pediu contas
aos guardas e mandou-os matar.
Depois disto, Herodes saiu da Judeia e ficou algum tempo na cidade de Cesareia.
8. Porque é que os crentes tiveram esta reação?
a. Estavam em oração mas dúvidavam do poder de Deus para responder de forma
subita
b. A prisão de Herodes era muito forte, Pedro não podia no entender deles ser liberto
sem que os guardas se apercebesse, até porque os guardas se deixassem fugir um
prisioneiro, pagariam com a própria vida

20 Herodes andava muito irritado com os habitantes das cidades de Tiro e Sídon. Eles então
juntaram-se e foram ter com ele. Conseguiram primeiro o apoio de Blasto, alto funcionário do
palácio do rei. Seguidamente, foram falar com Herodes e pediram-lhe que fizesse as pazes com
eles, porque a terra deles recebia alimentos do país do rei Herodes. 21Ele marcou um dia para
falar ao povo e nessa ocasião vestiu o traje de cerimónia, sentou-se no trono e fez um discurso.
22Então o povo começou a gritar: «Isto é a voz de Deus e não dum homem!» 23Nesse mesmo
instante, um anjo do Senhor feriu Herodes por ele ter usurpado a glória de Deus. Herodes morreu
comido por vermes.
9. O que percebemos sobre o carácter de Herodes nesta passagem?
a. Era um homem mau
b. Queria governar e que o seu povo gostasse dele
c. Não exercia misericórdia
d. Queria a glória que era de Deus para ele
24Entretanto, a palavra de Deus ia-se espalhando, sendo pregada por toda a parte. 25Quando
Barnabé e Saulo terminaram o seu trabalho em Jerusalém, voltaram levando com eles João
Marcos.
10. No meio disto tudo como estava a Igreja de Jesus?
a. Mantinha-se unida no propósito de fazer discipulos por toda a parte,
b. A perseguição acabou por ajudar nisso
11. O que aprendemos sobre Deus nesta pericope?
a. Deus é soberano
b. Deus é omnipotente
c. Deus escuta as orações
d. Deus não partilha a sua glória com ninguém
e. Deus é justo

Aplicação
12. Como igreja temos dedicado tempo a oração e à intercessão? O que pudemos fazer
para ser uma igreja que ora?

Versículo para memorizar


1 Tessalonicenses 5:16Conservem sempre a alegria, 17vivam permanentemente em oração
18e deem graças a Deus por tudo pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito, em
união com Cristo Jesus.

Termos a memorizar
Oração
Intercessão
Só a Deus glória
Lição 46 - Primeira Viagem Missionária de Paulo

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 13
Atos 14

Revisão
1. O que sabemos de Saulo e de Barnabé?
a. Saulo era um fariseu, discípulo de Gamaliel, converteu-se no caminho para
Damasco
b. Barnabé era um discípulo, cheio do Espírito Santo conhecido por filho de
exortação.

Diálogo e História
1Na igreja de Antioquia havia profetas e mestres. Eram Barnabé, Simeão (a quem chamavam
«Negro»), Lúcio (de Cirene), Manaene (companheiro de infância de Herodes) e Saulo. 2Um dia,
quando eles estavam a adorar a Deus e a jejuar, o Espírito Santo disse: «Separem-me Barnabé
e Saulo para que eles vão e cumpram a missão para que os escolhi.» 3Eles então depois de
jejuarem e orarem, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo e enviaram-nos.
1. Vamos contextualizar. Qual o local onde estavam? Quem eram as personagens?
a. Estamos em Antioquia
b. A igreja havia profetas e mestres e entres eles era Barnabé, Simeão, Lúcio,
Manaene e Saulo
2. Qual foi a ordem do Espírito Santo?
a. Separar Barnabé e Saulo para uma função específica

4Barnabé e Saulo, enviados pelo Espírito Santo, foram até à cidade de Selêucia e dali
embarcaram para a ilha de Chipre. 5Quando chegaram a Salamina, começaram a pregar a
palavra de Deus nas sinagogas dos judeus. João Marcos tinha ido com eles para os ajudar.
6Atravessaram toda a ilha até à cidade de Pafos. Aí encontraram um judeu chamado Barjesus, e
em grego Elimas, que praticava artes mágicas e que se fazia passar por profeta. 7Era amigo do
governador da ilha, Sérgio Paulo, homem sensato. O governador mandou chamar Barnabé e
Saulo, pois queria ouvir a palavra de Deus. 8Mas o mágico opôs-se aos apóstolos e tentava
impedir que o governador aceitasse a fé cristã. 9Então Saulo, também conhecido por Paulo, cheio
do Espírito Santo, olhou bem de frente para Elimas 10e disse-lhe: «Filho do Diabo, inimigo de todo
o bem! Tu estás cheio de engano e de maldade. Quando é que deixarás de perverter os retos
caminhos do Senhor? 11Pois agora o Senhor vai castigar-te. Ficarás cego e por algum tempo não
poderás ver a luz do Sol.» No mesmo instante, Elimas sentiu uma escuridão completa cobrir-lhe
os olhos, e começou a dar voltas procurando quem o levasse pela mão. 12Quando o governador
viu isto, acreditou e ficou muito admirado com a doutrina do Senhor.
3. O que eram as sinagogas e porque iam para lá ensinar?
a. Local judaico para reunião e leitura das Escrituras
b. Era onde estariam os judeus dispostos a aprender
4. Porque é que Saulo também era conhecido como Paulo?
a. Aquele que foi muito desejado era o significado de Saulo
b. Paulo significa pequeno
5. O que aconteceu Elimas e porque?
a. Foi castigado pois estava a impedir alguém de ouvir a Palavra de Deus

13Paulo e os seus companheiros embarcaram em Pafos e viajaram até Perga, na região da


Panfília. Porém, João Marcos deixou-os e voltou para Jerusalém. 14Eles continuaram a viagem,
indo da cidade de Perga até Antioquia, na região de Pisídia. No sábado, entraram na sinagoga e
sentaram-se. 15Depois da leitura da Lei de Moisés e dos livros dos profetas, os chefes da
sinagoga mandaram-lhes dizer: «Irmãos, se têm alguma palavra de edificação para o povo,
falem.» 16Então Paulo levantou-se, fez sinal com a mão a pedir silêncio, e disse: «Homens de
Israel e aqueles que temem a Deus! Escutem o que tenho para vos dizer: 17O Deus de Israel
escolheu os nossos antepassados e fez deles um grande povo, quando viviam como estrangeiros
no Egito. Tirou-os de lá com o seu poder 18e, por terras desertas, suportou aquele povo durante
quase quarenta anos. 19Destruiu sete nações no país de Canaã e deu essas terras como herança
ao seu povo 20durante cerca de quatrocentos e cinquenta anos. Depois deu juízes para o
governarem, até ao tempo do profeta Samuel. 21Então o povo pediu um rei e Deus deu-lhes Saul,
filho de Quis, da tribo de Benjamim, que reinou quarenta anos. 22Em seguida, tirou Saul do poder
e deu o reino a David. Foi a respeito deste que Deus disse: “Encontrei David, filho de Jessé. Ele é
pessoa do meu agrado, que irá fazer sempre a minha vontade.” 23Um dos descendentes de David
foi Jesus, a quem Deus pôs como Salvador de Israel, conforme tinha prometido. 24Antes de
Jesus, veio João Batista com a sua mensagem para todo o povo de Israel, dizendo que se
arrependessem e fossem batizados. 25Mas quando João estava a chegar ao fim da sua missão,
disse ao povo: “Quem julgam que eu sou? Eu não sou aquele que esperam. Mas a seguir a mim,
há de vir alguém de quem eu nem sequer mereço a honra de o ajudar a descalçar as sandálias.”»
6. Qual foram os pontos da história de Israel que Paulo abordou?
a. Escolha de um povo específico
b. Inicio no Egito com escravidão
c. Saíram e passaram 40 anos no deserto
d. Conquistaram a terra com Josué
e. Viveram mais 400 anos até terem Samuel como juiz
f. Pediram um rei, Deus deu Saul, um rei mau
g. Depois veio David, um rei segundo o coração de Deus, do qual Jesus é
descendente
h. E antes veio João Batista que preparou o caminho para Jesus

26Paulo continuou: «Meus irmãos, descendentes de Abraão e aqueles que temem a Deus, sem
serem judeus, quero dizer-vos que esta mensagem de salvação se destina a todos nós! 27O povo
de Jerusalém e os seus chefes não sabiam quem era Jesus e, ao condenarem-no, estavam a
cumprir as palavras dos profetas que se leem todos os sábados. 28Ainda que não encontrassem
nenhuma razão para o condenar à morte, pediram a Pilatos que o mandasse matar. 29E depois
de terem feito tudo o que a Sagrada Escritura diz a respeito dele, tiraram-no do madeiro e
puseram-no num sepulcro. 30Mas Deus ressuscitou-o 31e durante muitos dias ele apareceu aos
que o tinham acompanhado na sua viagem da Galileia a Jerusalém. Agora são eles as suas
testemunhas diante do povo de Israel. 32E nós estamos aqui para vos anunciar o cumprimento da
promessa que Deus fez aos nossos antepassados. 33Deus cumpriu-a presentemente connosco,
que somos descendentes deles, ao ressuscitar Jesus como está escrito no Salmo segundo:
Tu és meu filho.
Hoje sou teu pai .
34Que o ressuscitou, de modo que Jesus nunca mais morreria, é o que Deus declarou por estas
palavras: “Cumprirei em vosso favor as santas e verdadeiras promessas feitas a David.” 35Por
isso, ele diz também noutro Salmo:
Tu não permitirás que o teu Santo se decomponha no sepulcro .»

7. Como é que Paulo apresenta aqui Jesus? O que ele estava a mostrar?
a. Está a mostrar Jesus como o cumpridor das profecias do antigo testamento
b. Como o próprio Messias que estava prometido nas Escrituras

36Paulo continuou: «Na verdade, David serviu no seu tempo de vida os planos de Deus. Depois
morreu. O seu corpo foi enterrado ao lado dos seus antepassados e destruído pela morte. 37Mas
o corpo daquele que Deus ressuscitou não foi destruído pela morte. 38Meus irmãos, é preciso
pois que saibam que é por meio de Jesus que a mensagem do perdão dos pecados vos é agora
anunciada. 39Por meio dele, todos os que creem recebem a justificação que não podiam receber
pela Lei de Moisés. 40Tenham pois cuidado para que não vos aconteça o que escreveram os
profetas, quando disseram:
41 Escutem, todos os que fazem pouco destas coisas;
pasmem de espanto e desapareçam;
porque estou a fazer, diante de vós,
coisas tão grandes, que nem acreditarão
mesmo que alguém vo-las explique .»
42Quando Paulo e Barnabé saíram da sinagoga, pediram-lhes para voltarem no sábado seguinte
e falarem sobre o mesmo assunto. 43Depois de acabar a reunião, muitos dos judeus e dos
convertidos ao Judaísmo acompanharam Paulo e Barnabé, que os aconselhavam a andarem
firmes na graça de Deus.
8. Que princípio da fé cristã Paulo estava a explicar? Cremos nisso?
a. Paulo estava a explicar a justificação
b. A lei de Moisés não era suficiente para tornar alguém justo, pois mesmo os fariseus
que tentavam guardar toda a lei sempre falhavam em algum ponto
c. Mas Jesus veio como homem e cumpriu toda a lei, desta forma podemos ser
justificados através dele.

44No sábado seguinte, quase toda a população da cidade foi ouvir a palavra do Senhor.
45Quando os judeus viram tanta gente, ficaram cheios de inveja e começaram a contradizer Paulo
e a insultá-lo. 46Mas Paulo e Barnabé disseram-lhes com toda a coragem: «Era necessário
anunciar-vos a palavra de Deus, a vós em primeiro lugar. Mas, uma vez que a rejeitam e não se
acham merecedores da vida eterna, então vamos virar-nos para os que não são judeus. 47Esta é
a ordem que o Senhor nos deu:
Coloquei-te como uma luz para os pagãos,
para que leves a salvação ao mundo inteiro .»
48Ao ouvirem isto, os não-judeus ficaram muito contentes e começaram a glorificar a palavra do
Senhor. E todos os que Deus escolheu para a vida eterna creram na sua palavra. 49Assim se
espalhou a mensagem do Senhor por toda aquela região. 50Mas os judeus falaram com algumas
mulheres mais religiosas e respeitadas, e com os homens importantes da cidade, e
convenceram-nos a perseguir Paulo e Barnabé, até os expulsar da região. 51Então os apóstolos
sacudiram a poeira dos seus pés, em sinal de protesto contra eles, e foram para a cidade de
Icónio. 52 Entretanto, os discípulos em Antioquia ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
Atos 14:1Na cidade de Icónio, Paulo e Barnabé entraram na sinagoga e falaram de tal maneira
que muitos dos judeus e dos que não eram judeus creram no Senhor. 2Mas os judeus que não
acreditaram fizeram com que os não-judeus se voltassem contra os irmãos. 3Paulo e Barnabé
ficaram muito tempo em Icónio e falavam corajosamente a respeito do Senhor. E o Senhor
confirmava o que eles diziam sobre a graça de Deus, dando-lhes poder para fazerem sinais
milagrosos e prodígios. 4O povo da cidade estava dividido. Uns eram a favor dos judeus e outros
a favor dos apóstolos. 5Então judeus e não-judeus, juntamente com os seus chefes, resolveram
maltratar e apedrejar os apóstolos. 6Quando Paulo e Barnabé se aperceberam disso,
refugiaram-se em Listra e Derbe, cidades da região de Licaónia, e nos seus arredores. 7Ali
pregavam a boa nova.
9. Qual a razão da disputa entre os judeus e os não-judeus? O que é que ambos se
juntavam para fazer?
a. Deus escolheu o povo de Israel como uma nação sacerdotal, para mostrar a todas
as outras nações quem Deus é.
b. O evangelho primeiramente deveria ser anunciado aos judeus, mas estes não
creram em Jesus
c. Os não-judeus ficaram felizes por Deus ter quebrado essa barreira e por eles
poderem também serem alcançados pelo evangelho
d. Mal aos apóstolos, parece que podiam não concordar com mais nada mas no que
tocava ao mal já eram aliados.

8Havia em Listra um homem que estava sempre sentado, porque era coxo de nascença, e nunca
tinha andado. 9Este homem estava a ouvir as palavras de Paulo. Então Paulo olhou bem para
ele, viu que tinha fé para ser curado, 10e disse em voz alta: «Levanta-te e põe-te direito sobre os
teus pés!» De um salto o homem começou a andar. 11Ao ver o que Paulo tinha feito, o povo
pôs-se a gritar, na língua de Licaónia: «São deuses em forma de homem, que nos vieram visitar!»
12Diziam que Barnabé era o deus Zeus e Paulo o deus Hermes, porque era Paulo quem falava.
13O templo de Zeus era em frente da cidade. Por isso, o sacerdote desse deus trouxe bois e
grinaldas de flores para a porta da cidade. Queriam adorá-los com um sacrifício de animais.
14Mas quando os apóstolos souberam disto, rasgaram as suas roupas, em sinal de indignação,
correram para o meio da multidão e gritaram: 15«Amigos! O que é que estão a fazer? Nós somos
apenas homens, gente como vós! Estamos aqui para vos anunciar o evangelho, a fim de que
deixem essas coisas que não servem para nada e se voltem para o Deus vivo, que fez o céu, a
terra, o mar e tudo o que neles existe. 16Noutro tempo, Deus deixou que todos os povos vivessem
cada um à sua maneira, 17embora sempre lhes mostrasse quem ele é por meio do bem que lhes
fazia. É ele quem manda as chuvas e as colheitas no tempo próprio, e vos dá aquilo de que
precisam para comer e para se alegrarem.»
18Mesmo depois de dizerem isto, tiveram dificuldade em impedir que o povo sacrificasse os
animais em sua honra. 19Entretanto, chegaram alguns judeus de Antioquia e de Icónio que
convenceram a multidão. Apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que
já estava morto.
10. Porque é que as pessoas têm tanta resistência ao evangelho? Onde vemos essa
resistência aqui?
a. Os gentios acreditavam que Paulo e Barnabé eram deuses que tinham vindo à
terra, então queriam fazer sacrificios em honra deles
b. Tiveram dificuldade em aceitar que eles não eram deuses e que falavam de um
único Deus.
c. Mais ainda tinham dificuldade em perceber que não podiam fazer nada para pagar
o favor desse Deus
d. Os judeus não queriam abandonar as suas tradições que lhes eram preciosas, nem
criam num Deus que se humilhou tornando homem. Para eles o Messias só viria
quando eles se tornassem todos puros
20Mas quando os discípulos se juntaram à sua volta, ele levantou-se e entrou outra vez na
cidade. No dia seguinte, Paulo foi com Barnabé para Derbe. 21Pregaram o evangelho na cidade
de Derbe e conseguiram fazer lá muitos discípulos. Depois voltaram para Listra, Icónio e Antioquia
da Pisídia, 22onde animavam os crentes e lhes recomendavam que continuassem firmes na fé,
ensinando-lhes que era preciso passar muitos sofrimentos até entrar no reino de Deus.
23Também elegeram presbíteros em cada igreja. Depois de orarem e jejuarem, pediram para eles
a proteção do Senhor, em quem tinham posto a sua fé. 24Mais tarde atravessaram a região da
Pisídia e chegaram à Panfília. 25Pregaram a mensagem de Deus na cidade de Perga e foram
para o porto de Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia da Síria, cidade onde tinham sido
confiados à graça de Deus, para a obra que agora tinham terminado. 27Quando lá chegaram,
reuniram os membros da igreja e contaram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como ele
abriu aos pagãos as portas da fé. 28E ficaram ali muito tempo com os irmãos.
11. Como estava a igreja aqui? O que podemos aprender com ela?
a. Tinha o foco em realizar a vontade de Deus acima de tudo
b. Oravam, ensinavam, animavam-se uns aos outros, mantinham-se firmes no meio
do sofrimento
c. Elegiam presbíteros e oravam e jejuavam por eles
d. Pregavam a palavra e contavam as bençãos de Deus

Aplicação
12. O que podemos fazer como igreja para testemunhar e alcançar os perdidos?

Versículo para memorizar


Isaias 52:7Como são formosos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que
traz a boa nova, que anuncia a salvação, que diz a Sião: «O teu Deus reina!»

Termos a memorizar
Enviar
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Justificação
Lição 47 - Segunda Viagem Missionária de Paulo

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 15 a 18

Revisão
1. Por quem e para que é que Paulo e Barnavbé foram indicados para a primeira
viagem missionária?
a. Pelo Espirito Santo, para ir anunciar o evangelho aos gentios

História e Diálogo
15:1Então alguns homens, que foram da Judeia para Antioquia, começaram a ensinar isto aos
irmãos: «Se não receberem a circuncisão, como manda a Lei de Moisés, não podem ser salvos.»
2Paulo e Barnabé não estavam de acordo e estabeleceu-se uma grande discussão entre eles.
Ficou então resolvido que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém tratar do assunto
com os apóstolos e os presbíteros da igreja nessa cidade. 3E assim foram enviados pela igreja de
Antioquia. Ao passarem pelas regiões da Fenícia e da Samaria, contaram como os pagãos se
tinham tornado crentes em Deus. Esta notícia deu muita alegria a todos os irmãos.
4Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros.
Então Paulo e Barnabé contaram-lhes tudo o que Deus tinha feito por meio deles. 5Porém, alguns
membros do grupo dos fariseus, que se tinham tornado crentes, levantaram-se e disseram: «É
necessário circuncidar os crentes que não são judeus e fazê-los obedecer à Lei de Moisés.» 6Os
apóstolos e os anciãos reuniram-se para estudarem o assunto. 7Após grande debate, Pedro
levantou-se e disse: «Sabem muito bem, irmãos, que desde os primeiros dias Deus me escolheu
de entre vós para que os não-judeus ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e também
eles pudessem receber a fé. 8E Deus, que conhece o coração de todos, mostrou-se favorável
para com eles dando-lhes o Espírito Santo, assim como o tinha dado a nós. 9Deus não fez
nenhuma diferença entre nós e eles pois perdoou-lhes também os pecados, por meio da fé.
10Sendo assim, por que é que querem provocar Deus, obrigando agora estes discípulos a
fazerem uma coisa que nem nós nem os nossos antepassados conseguimos suportar? 11Ora nós
cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, tal como eles.»
… 22Então os apóstolos e presbíteros, com toda a igreja de Jerusalém, resolveram eleger de
entre eles alguns homens e mandá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia. Foram eleitos Judas,
também chamado Barsabás, e Silas, homens com responsabilidade na vida da igreja.
23Mandaram por eles uma carta que dizia: «Nós os apóstolos e os irmãos presbíteros enviamos
saudações aos nossos irmãos não-judeus, que vivem em Antioquia e nas regiões da Síria e da
Cilícia. 24Soubemos que alguns que daqui foram criaram-vos problemas com o que disseram.
Eles porém não tinham a nossa autorização para fazer isso. 25Por esse motivo, juntámo-nos
todos e resolvemos escolher alguns representantes e mandá-los ter convosco. Eles vão com os
nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que têm arriscado as suas vidas pelo nome
de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Enviamos, pois, Judas e Silas que vos confirmarão
pessoalmente aquilo que estamos a escrever-vos. 28Porque ao Espírito Santo e nós pareceu-nos
bem não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são mesmo necessárias: 29não
comam carne de animais oferecidos aos ídolos, nem sangue, nem carne de animais
estrangulados, nem pratiquem a imoralidade. Se evitarem essas coisas, fazem bem. Saudações!»
30Então os representantes despediram-se e partiram para Antioquia. Reuniram-se lá com os
crentes e entregaram a carta. 31Estes, depois de a lerem, ficaram muito contentes com as suas
palavras de exortação. 32Judas e Silas, que também eram profetas, falaram aos crentes durante
muito tempo, dirigindo-lhes palavras de exortação e encorajamento. 33Após terem passado com
eles algum tempo, despediram-se dos irmãos, que lhes desejaram boa viagem, e partiram para
junto dos que os tinham enviado. 34[Mas Silas resolveu lá ficar.] 35Paulo e Barnabé ficaram em
Antioquia e, juntamente com muitos outros, continuaram a ensinar e a pregar a boa nova da
palavra do Senhor.
1. Vamos contextualizar. Em que época estamos? Em que locais se passa a ação? Que
grupos intervenientes temos aqui?
a. Cerca de 35 d.C., na igreja primitiva.
b. A ação inicia-se em Antioquia, caminho percorrido até Jerusalém
c. Em Antioquia temos a igreja de Antioquia constituída na maioria por gentios, os
judeus convertidos que chegaram a Antioquia
d. Em Jerusalém temos os apóstolos e presbíteros, fariseus convertidos e os outros
crentes
2. Qual foi o problema levantado ali?
a. Os gentios que se convertiam não eram circuncidados nem guardavam a lei de
Moisés, e os judeus convertidos queriam que eles guardassem pois criam que só
assim seriam filhos de Deus
3. Que implicações trouxe esse problema? Como ficaram os intervenientes?
a. Houve momentos de tensão entre os dois grupos, certamente relacionamentos
foram abalados
b. Os gentios sentiram certamente um fardo sobre eles
c. Os apóstolos e presbíteros ficaram com um peso de responsabilidade em cima
d. Paulo e Barnabé no meio de toda a confusão aproveitaram para anunciar o
evangelho por onde passavam e levar palavras de ânimo sobre o que o Senhor
havia feito aos gentios

15:36Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé: «Vamos outra vez visitar os irmãos em todas
as cidades onde anunciámos a palavra do Senhor. Vamos ver como é que eles estão.»
37Barnabé queria que João Marcos fosse com eles. 38Mas Paulo era de opinião de que não
deviam levar por companheiro aquele que os tinha abandonado na região da Panfília, em vez de
continuar com eles até ao fim da viagem. 39Tiveram uma discussão tal que se separaram cada
um para o seu lado. Barnabé levou João Marcos e embarcou com ele para a ilha de Chipre.
40Paulo escolheu Silas e partiu com ele, depois de os irmãos o terem confiado à graça do Senhor.
41Percorrendo a Síria e a Cilícia, Paulo fortalecia a fé das igrejas.
4. Qual o motivo da discussão de Paulo e Barnabé?
a. Discutiram por causa de João Marcos, Barnabé que era mais sensivel a pessoas
percebia que era importante voltar a chamá-lo e incentivá-lo. Paulo homem mais
rigido e fiel a valores e principios não o queria levar pois tinha-os abandonado.
b. Em última análise a discussão deve-se ao pecado a que ainda estamos sujeitos.
Certamente havia orgulhos, feridas por tratar e falta de perdão.

16:1Paulo chegou às cidades de Derbe e Listra. Havia lá um crente chamado Timóteo, filho duma
judia cristã, mas de pai grego. 2Todos os crentes de Listra e de Icónio diziam muito bem dele.
3Paulo queria levar Timóteo e por isso mandou-o circuncidar. Fez isto por causa dos judeus que
viviam naquela região, e todos sabiam que o pai de Timóteo era grego. 4Por todos os lugares por
onde passavam, comunicavam aos crentes as decisões que os apóstolos e os presbíteros de
Jerusalém tinham tomado, e aconselhavam-nos a cumpri-las. 5Assim, as igrejas iam-se tornando
mais firmes na fé e o número de cristãos aumentava de dia para dia.
5. Porque Paulo circuncidou Timóteo se no concilio de Jerusalém ficou decidido que
não era necessário guardar a circuncisão?
a. A missão de Paulo e Timóteo era evangelizar os perdidos, para conceguirem falar
com aos judeus tinham de ser circuncidados, senão eles não os iriam ouvir.
b. Basicamente Paulo ia falar do evangelho e adaptava-se ao meio para alcançar
mais pessoas (1 Corintios 9:22)

16:6Paulo e Silas percorreram a região da Frígia e Galácia, uma vez que o Espírito Santo não os
deixou pregar a palavra de Deus na província da Ásia. 7Quando chegaram à fronteira de Mísia,
tentaram ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não os deixou. 8Atravessaram então a Mísia e
foram até ao porto de Tróade. 9Durante a noite, Paulo teve uma visão. Viu um homem da
Macedónia, de pé, que lhe pedia: «Vem à Macedónia ajudar-nos!» 10Logo a seguir à visão de
Paulo, preparámo-nos para partir imediatamente para a Macedónia, convencidos de que Deus nos
estava a chamar para lá irmos anunciar o evangelho.
6. Jesus tinha dito para irem por todo o mundo anunciar o evangelho. Porque então o
Espirito Santo os impediu por duas vezes de irem a um determinado local?
a. Apesar de ser ordem de Deus ir por todo o mundo, Deus é soberano, conhece o
coração de todos e sabe qual o melhor tempo para cada coisa. (Ecle. 3:1)
b. Naquele momento o Espirito Santo queria que Paulo e os seus companheiros
fossem para a Macedónia

16:16Certo dia, quando íamos a caminho do lugar de oração, veio ao nosso encontro uma
rapariga que tinha um espírito mau que adivinhava. Como era escrava, os donos ganhavam muito
dinheiro com as suas adivinhações. 17A rapariga começou a seguir atrás de Paulo e de nós,
gritando: «Estes homens são servos do Deus altíssimo e vêm mostrar-vos o caminho da
salvação.» 18Fez isto durante vários dias. Então Paulo, já irritado, virou-se para ela e disse
àquele espírito: «Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te que saias dela!» E no mesmo instante, o
espírito saiu. 19Quando os donos da escrava viram que já não podiam fazer mais negócio com as
adivinhações, agarraram Paulo e Silas e levaram-nos à praça pública, à presença das
autoridades. 20Quando os apresentaram aos oficiais romanos, disseram: «Estes homens andam
a perturbar a nossa cidade. 21Como são judeus, ensinam costumes que nós, romanos, não
podemos aceitar nem praticar.» 22Então a multidão levantou-se contra eles e os oficiais deram
ordens para lhes tirarem as roupas e os castigarem. 23Bateram-lhes muito e depois meteram-nos
na cadeia, dando ordens ao carcereiro para os guardarem com toda a segurança. 24O carcereiro,
quando recebeu esta ordem, levou-os para o fundo da cadeia e prendeu-lhes os pés a um cepo
de madeira.
7. Porque Paulo e Silas foram presos? Porque Deus os enviou para aquele lugar para
acontecer isto?
a. Na caminhada cristã Jesus alertou que teremos afições e da mesma maneira que
Jesus foi perseguido nós também seremos
b. Podemos não compreender todos os planos de Deus mas sabemos que todas as
coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus

16:25Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, enquanto os outros
presos os escutavam. 26De repente, o chão tremeu tanto que abalou os alicerces da prisão. Nisto,
todas as portas se abriram e as correntes que prendiam os presos soltaram-se. 27O carcereiro
acordou e, quando viu que as portas da prisão estavam abertas, puxou da espada para se matar,
porque pensou que os presos tinham fugido. 28Mas Paulo gritou-lhe bem alto: «Não faças isso!
Estamos todos aqui!» 29Então o carcereiro pediu uma luz, entrou a correr e, todo a tremer,
curvou-se aos pés de Paulo e de Silas. 30Depois levou-os para fora e perguntou: «Senhores, o
que é que eu devo fazer para ser salvo?»
31«Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua família», responderam eles. 32E anunciaram
então a palavra do Senhor ao carcereiro e a todos os que estavam em sua casa. 33Mesmo àquela
hora da noite, o carcereiro levou-os da cadeia para lhes tratar das feridas. Logo a seguir, ele e
toda a sua família foram batizados. 34Levou por fim Paulo e Silas para sua casa e deu-lhes de
comer. Tanto o carcereiro como a sua família ficaram muito contentes por terem crido em Deus.
8. O que aconteceu ali para que o carcereiro passasse de um estado que iria cometer
suicidio para um de entregar a sua vida a Cristo?
a. O carcereiro era responsável por guardar os prisioneiros e se algum fugisse
seria-lhe pedido contas com a própria vida.
b. Durante toda a noite ele ouviu Paulo e Silas depois de terem levado porrada a
louvarem a Deus e a orarem.
c. Quando se deu o terramoto ele pensou que todos os prisioneiros teriam fugido e
ele seria morto por isso
d. Mas o espanto dele ao ver que todos estavam lá levou-o a despertar o interesse
pela mensagem do evangelho e a querer conhecer

17:16Enquanto esperava em Atenas por Silas e Timóteo, Paulo sentia-se revoltado ao ver a
cidade tão cheia de ídolos. 17Por isso discutia na sinagoga com os judeus e com os simpatizantes
do Judaísmo. E, na praça pública, falava todos os dias com os que lá apareciam. 18Alguns
filósofos epicuristas e estoicos trocavam impressões com ele. Uns diziam: «Que é que este
fala-barato quererá dizer?» Outros afirmavam: «Parece que é propagandista de outros deuses.»
Diziam isto porque Paulo lhes anunciava a boa nova acerca de Jesus e da ressurreição. 19Então
levaram-no a uma reunião num lugar chamado Areópago e perguntaram-lhe: «Poderemos saber
que nova doutrina é essa que ensinas? 20O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de
saber o que isso quer dizer!» 21De facto, tanto os atenienses como os estrangeiros que viviam em
Atenas passavam o tempo a ouvir e a contar as últimas novidades.
22Então Paulo pôs-se de pé diante da Assembleia do Areópago e disse: «Atenienses, vejo que
são em tudo muito religiosos. 23Com efeito, quando dei uma volta pela cidade e vi os vossos
monumentos religiosos, reparei num altar que tinha estas palavras escritas: “Ao Deus
desconhecido.” Pois bem, esse Deus que adoram sem o conhecer, é o Deus de que eu vos falo.
24É o Deus que fez o mundo e tudo o que nele se encontra, e é o Senhor do Céu e da Terra. Não
habita em templos feitos pelos homens, 25nem precisa que os homens lhe façam coisa nenhuma,
pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e tudo o mais. 26Deus criou primeiro um
homem e desse vieram todas as raças humanas que vivem no mundo inteiro. Foi ele mesmo
quem marcou os tempos e os lugares onde os povos deviam morar. 27Fez isso para que o
pudessem procurar e se esforçassem por encontrá-lo. De facto, ele não está longe de cada um de
nós. 28É nele que temos a vida, nele nos movemos e existimos. Como alguns dos vossos poetas
também disseram: “Nós até somos da família de Deus.” 29Sendo nós então da família de Deus,
não devemos pensar que Deus seja parecido com uma imagem de ouro, de prata ou de pedra,
feita pela arte e pela imaginação dos homens. 30Deus passou por cima da ignorância das
pessoas, até aos dias de hoje. Mas agora, ele ordena que toda a gente, em toda a parte, se
arrependa dos seus pecados. 31Marcou um dia para julgar o mundo com justiça, por meio dum
homem a quem designou e deu autoridade diante de todos, ressuscitando-o de entre os mortos.»
32Quando o ouviram falar na ressurreição, houve uns que troçaram e outros disseram:
«Havemos de ouvir-te falar disso, noutra altura.» 33Então Paulo foi-se embora. 34Alguns
juntaram-se a Paulo e tornaram-se crentes. Entre estes estavam Dionísio, que era um dos
membros do Areópago, uma mulher chamada Dâmaris e alguns mais.
9. Paulo fala no areópago aos gregos. Que principios podemos aprender com Paulo na
pregação do evangelho?
a. Paulo sentia responsabilidade e um peso pelas almas que estavam perdidas
b. Paulo era um homem estudioso, não só das escrituras mas conhecia filosofias e
poetas gregos
c. Ao apresentar o evangelho Paulo fazia-se igual às pessoas a quem estava a
transmitir e explicava sempre com bases no conhecimento que a outra pessoa
tinha, criando pontes em comum.
d. Paulo apresentava o evangelho de forma completa, falava do pecado mas também
da graça e misericórdia de Deus.

18:9Uma noite, o Senhor disse a Paulo numa visão: «Não tenhas medo! Continua a pregar e não
te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te poderá fazer mal, porque tenho muita gente
comigo nesta cidade.» 11Então Paulo ficou em Corinto durante ano e meio a ensinar ali a palavra
de Deus.
18Paulo ainda ficou bastante tempo em Corinto. Depois, despediu-se dos irmãos e embarcou para
a Síria, levando com ele Priscila e Áquila. Em Cêncreas, antes de embarcar, rapou a cabeça, para
cumprir uma promessa que tinha feito. 19Quando chegaram à cidade de Éfeso, Paulo deixou ali
Priscila e Áquila. Foi à sinagoga e falou com os judeus que lá se reuniam. 20Estes pediram a
Paulo que ficasse mais tempo, mas ele não concordou. 21No entanto, quando se foi embora,
disse-lhes: «Eu voltarei cá, se Deus quiser.» Partiu de Éfeso 22e desembarcou em Cesareia.
Dirigiu-se logo para Jerusalém, cumprimentou os irmãos daquela igreja e seguiu para Antioquia da
Síria. 23Depois de passar ali algum tempo, foi-se embora outra vez e percorreu as regiões da
Galácia e da Frígia, animando todos os discípulos.
10. O que podemos aprender sobre os problemas nestas passagens?
a. Todos nós estamos sujeitos ao pecado, crentes e descrentes e devido ao pecado,
problemas vão surgindo
b. Muitas vezes somos nós que criamos problemas e confusóes quando vemos que
coisas que nos são queridas ou que têm grande importância para nós são postas
em causa
11. O que aprendemos sobre Deus nestas passagens?
a. Deus é soberano ele comanda tudo
b. Deus é misericordioso perdoa os pecados
c. Deus é compassivo e vai nos moldando de acordo com o seu carácter
d. Deus usa as pessoas apesar da imperfeições que temos
e. Deus acalma as nossas inquietudes, ele conhece-nos

Aplicação
12. Como podemos falar de Jesus no meio onde estamos? Será que temos consciência
do nosso papel de servo?

Versículo para memorizar


1 Coríntios 9:19Sendo completamente livre diante de todos, fiz-me servo de todos, para poder
converter para Cristo o maior número possível. 20Com os judeus portei-me como judeu, para os
converter. Sujeitei-me à Lei de Moisés com aqueles que a cumprem, para os converter, mesmo
sabendo que não estou obrigado a isso. 21Com gentios vivi como gentio para os converter. Mas
não sou livre da lei de Deus; antes cumpro a lei de Cristo. 22Fiz-me fraco com os que são ainda
fracos na fé, para os converter. Fiz-me tudo para todos, de modo que por todos os meios pudesse
salvar alguns. 23Faço tudo isto por amor do evangelho, esperando ter parte nas suas promessas.

Termos a memorizar
Evangelho
Anunciar
Servo
Lição 48 - Terceira Viagem Missionária de Paulo

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 19 a 26

Revisão
1. Qual era o ministério de Paulo nas viagens missionárias?
a. Levar o evangelho a todos, sobretudo a não-judeus

História e Diálogo
19:1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelo interior e chegou a Éfeso. Encontrou lá
uns discípulos 2e perguntou-lhes: «Receberam o Espírito Santo, quando aceitaram a fé?» Eles
responderam: «Nós nem sequer ouvimos dizer que existe o Espírito Santo!» 3Paulo perguntou
ainda: «Então que batismo receberam?» E eles responderam: «O batismo de João Batista.»
4Paulo explicou: «O batismo de João era para as pessoas se arrependerem do mal, mas ele
também dizia ao povo que devia crer naquele que havia de vir depois dele, quer dizer, em Jesus.»
5Depois de ouvirem isto, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6E quando Paulo lhes
impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles e começaram a falar línguas desconhecidas e
a profetizar. 7Eram ao todo uns doze homens.
2. Vamos contextualizar. Em que local estamos? Quais a personagens aqui
envolvidas?
a. A ação inicia-se com a viagem de Paulo desde Antioquia até Éfeso
b. As personagens aqui presentes são Paulo, Apolo, e discipulos em Éfeso
3. O que é o batismo? Que batismos temos aqui representados?
a. Batismo é um simbolo da nossa fé em Cristo. Representa que morremos para o
mundo e vivemos uma nova vida nEle (Romanos 6:3-4)
b. Batismo de João e Batismo de Jesus

19:11Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo. 12Até levavam os lenços e as roupas
que Paulo tinha usado, para com eles tocarem nos doentes, e eles ficavam curados das doenças
que tinham e os espíritos maus saíam deles. 13Alguns judeus que andavam de terra em terra a
expulsar espíritos maus quiseram usar o nome do Senhor Jesus para expulsar os espíritos maus
dos doentes e diziam aos espíritos: «Em nome de Jesus, aquele que Paulo anuncia, ordeno-vos
que saiam!» 14Entre os que andavam a fazer isto havia sete filhos de um judeu chamado
Escevas, que era chefe dos sacerdotes. 15Mas um espírito mau respondeu-lhes: «Conheço
Jesus e sei quem é Paulo. Mas vocês, quem são?» 16Então o homem possuído do espírito mau
atirou-se a eles, bateu-lhes tanto que eles tiveram de fugir daquela casa muito feridos e quase
nus. 17Todos os que moravam em Éfeso, judeus e não-judeus, souberam disto e ficaram cheios
de medo. O nome do Senhor Jesus tornou-se mais respeitado ainda. 18Então muitos dos que
passaram a crer no Senhor proclamavam a sua fé e confessavam o mal que tinham feito.
19Muitos daqueles que praticavam bruxarias juntaram-se e levaram os seus livros para os
queimarem à vista de todos. Calculou-se o valor dos livros queimados em cinquenta mil moedas
de prata. 20Era assim que com o poder do Senhor a sua palavra se espalhava e fortalecia cada
vez mais.
4. Que provas há aqui do poder de Jesus?
a. Paulo tinha poder dado por Jesus e eram feitos milagres através dele
b. Os espiritos maus conheciam quem era Jesus
c. As pessoas criam e proclamavam a fé e confessavam pecados
d. Os livros de bruxaria eram destruidos
e. A Palavra de Deus espalhava-se cada vez mais e era fortalecida

20:1Quando acabou o alvoroço, Paulo mandou chamar os discípulos para lhes dar alguns
conselhos. Depois despediu-se deles e seguiu para a Macedónia. 2Visitou aquela região,
encorajando os crentes com as suas palavras. Por fim chegou à Acaia, 3onde ficou três meses.
Estava a preparar-se para embarcar para a Síria quando soube que os judeus faziam planos
contra ele. Resolveu então voltar pelo caminho da Macedónia. 4Foram com ele Sópatro, filho de
Pirro, da cidade de Bereia, Aristarco e Segundo, os dois de Tessalónica, Gaio, de Derbe, Timóteo
e ainda Tíquico e Trófimo, que eram da região da Ásia. 5Aliás, estes cristãos foram adiante e
esperaram por nós na cidade de Tróade. 6Depois das festas da Páscoa, embarcámos no porto de
Filipos e cinco dias mais tarde já estávamos com eles em Tróade. Ficámos aí uma semana.
7No domingo, juntámo-nos para a refeição em comum. Paulo, que devia partir no dia seguinte,
falou aos crentes e prolongou a pregação até à meia-noite. 8Estávamos reunidos no segundo
andar e havia lá muitas lâmpadas acesas. 9Um rapaz chamado Êutico, que estava sentado numa
janela, adormeceu durante o longo sermão de Paulo e deixou-se cair. Foram encontrá-lo morto.
10Então Paulo desceu também, inclinou-se, abraçou o rapaz e disse: «Não se assustem que ele
está vivo!» 11Paulo voltou para a assembleia, partiu o pão, comeu e ficou ainda a falar-lhes até de
manhãzinha. Depois seguiu viagem. 12Quanto ao rapaz, saíram com ele vivo e ficaram todos
muito encorajados.
5. Que características vemos aqui nos cristãos? Será que temos as mesmas
características?
a. Encorajaram-se uns aos outros
b. Acompanhavam Paulo e os seus companheiros
c. No domingo faziam refeição em comum
d. Ouviam a pregação de Paulo todo o dia e toda a noite
e. Tomavam a ceia juntos

13Quanto a nós, fomos à frente viajando de barco até ao porto de Asso, pois tínhamos de esperar
ali por Paulo. Ele dera-nos essas ordens, porque ia por terra. 14Quando se juntou connosco em
Asso, recebemo-lo a bordo do navio e continuámos a viagem até à cidade de Mitilene. 15Saímos
desse porto e no outro dia passámos perto da ilha de Quios. Levámos mais um dia até à ilha de
Samos e outro até ao porto de Mileto. 16Paulo tinha resolvido não parar em Éfeso para não
perder tempo naquela região, pois tinha pressa de chegar a Jerusalém, se possível, antes do dia
de Pentecostes. 17Enquanto estava em Mileto, Paulo mandou um recado aos presbíteros da
igreja de Éfeso para se irem encontrar com ele. 18Quando lá chegaram, disse-lhes:
«Bem sabem como passei todo o tempo que estivemos juntos, desde o primeiro dia em que
cheguei à região da Ásia. 19Fiz o meu trabalho como servo do Senhor, com toda a humildade e
com muitas lágrimas, nesses tempos difíceis que passei por causa dos judeus que se levantaram
contra mim. 20Também sabem que fiz tudo para vos ajudar, pregando-vos o evangelho e
ensinando publicamente, e de casa em casa. 21Tanto aos judeus como aos não-judeus mostrei
com firmeza que deviam voltar-se para Deus e crer em Jesus, nosso Senhor.
6. Quem é que Paulo chamou para dar o recado? Que relação Paulo tinha com eles?
a. Os presbiteros da igreja de Éfeso
b. Paulo ensinou, serviu com humildade, com lágrimas, fez tudo para ajudar e pregou
o evangelho de casa em casa
22Agora vou para Jerusalém, obedecendo ao Espírito Santo, sem saber o que lá me vai
acontecer. 23Sei apenas que o Espírito Santo me tem avisado, em todas as cidades aonde vou,
que me esperam prisões e dificuldades. 24Mas para mim a minha vida não tem valor. O que
interessa é que eu chegue ao fim da carreira e cumpra o ministério que o Senhor Jesus me deu,
de dar testemunho do evangelho da graça de Deus. 25E agora sei que nenhum de vós, entre os
quais andei a pregar o reino de Deus, me voltará a ver. 26Por isso, tomo-vos hoje por
testemunhas de que se algum se perder, não sou eu o culpado, 27porque vos anunciei todo o
plano de Deus sem vos esconder nada. 28Portanto, cuidem bem de vós e de todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo vos pôs como supervisores. Sejam pastores da igreja de Deus, pois
ele adquiriu-a com o sangue do seu próprio Filho. 29Pois sei muito bem que, depois de eu partir,
vão introduzir-se no vosso meio os que querem destruir a igreja, como os lobos ferozes destroem
as ovelhas. 30Mesmo entre vós hão de aparecer alguns a ensinar doutrinas falsas, arrastando
consigo os discípulos. 31Por conseguinte, estejam vigilantes. Lembrem-se de que durante três
anos, de dia e de noite, nunca deixei de vos aconselhar, um por um, com muitas lágrimas.
32E agora entrego-vos à proteção de Deus e à palavra da sua graça, palavra que tem poder para
vos edificar e para vos dar a herança entre todos os santificados. 33Nunca cobicei de ninguém
nem a prata nem o ouro nem o vestuário. 34Pelo contrário, sabem muito bem que trabalhei com
as minhas próprias mãos para conseguir tudo aquilo de que eu e os meus companheiros
precisávamos. 35Mostrei-vos em tudo que é trabalhando assim que podemos ajudar os
necessitados e recordar estas palavras do Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá do que quem
recebe.”»
36Quando Paulo acabou de dizer isto, ajoelhou-se com todos os irmãos e orou. 37Todos se
puseram a chorar, abraçando e beijando Paulo. 38Eles estavam muito tristes por lhes ter dito que
nunca mais o veriam. E acompanharam-no até ao navio.
7. Qual o propósito da vida de Paulo e qual o desejo que ele tem para os presbiteros?
a. Viver para Cristo e cumprir a missão pela qual foi chamado
b. Que cuidem bem do rebanho, que sejam pastores da igreja de Deus e que sejam
vigilantes com as falsas doutrinas.
c. Que sejam protegidos por Deus e sejam entregues à palavra

21:1Chegado o momento do embarque, despedimo-nos daqueles crentes e navegámos


diretamente até à ilha de Cós. No outro dia, chegámos ao porto de Rodes e dali seguimos até à
cidade de Pátara, 2onde encontrámos um navio que ia para a Fenícia. Embarcámos e seguimos
viagem. 3Passámos em frente da ilha de Chipre, que nos ficava à esquerda, e navegámos em
direção à Síria. Como o navio tinha de deixar carga no porto de Tiro, desembarcámos ali.
4Encontrámos alguns discípulos nessa cidade e ficámos com eles uma semana. Então eles,
avisados pelo Espírito Santo, disseram a Paulo que não fosse a Jerusalém. 5Mas depois
continuámos viagem. Todos os crentes, com as mulheres e os filhos, nos acompanharam até fora
da cidade. Pusemo-nos então de joelhos ali na praia e orámos a Deus. 6Depois de nos
despedirmos, fomos para o navio e eles voltaram para suas casas. 7Terminámos a viagem por
mar, navegando de Tiro a Ptolemaida. Cumprimentámos os irmãos dali e passámos um dia com
eles. 8Partimos no outro dia e chegámos à cidade de Cesareia. Fomos então à casa do
evangelista Filipe e ficámos com ele. Filipe era um dos sete que tinham sido escolhidos em
Jerusalém. 9Tinha quatro filhas solteiras que declaravam também a palavra de Deus.
10Demorámo-nos aí vários dias. Veio então da Judeia um profeta chamado Ágabo, 11que se
aproximou, prendeu os seus pés e as suas mãos com o cinto de Paulo, e disse: «O Espírito Santo
afirma que os judeus vão prender assim em Jerusalém o homem a quem este cinto pertence,
entregando-o depois nas mãos dos pagãos.» 12Quando ouvimos isto, nós e os outros irmãos dali
pedimos muito a Paulo que não fosse a Jerusalém. 13Mas ele respondeu-nos: «Por que é que
estão a chorar e a fazer-me sofrer com isso? Estou pronto não só a ser preso, mas até a morrer
em Jerusalém por causa do Senhor Jesus.» 14Como não conseguimos convencê-lo, desistimos e
dissemos: «Seja o que Deus quiser!»
8. Quantas e quais eram as profecias sobre a ida de Paulo a Jerusalém? Porque é que
mesmo assim ele foi para lá?
a. Eram pelo menos 3 que diziam que ele iria ser preso em Jerusálem.
b. Pois ele sabia que esta era a vontade de Deus e estava disposta a cumpri-la
mesmo que isso custasse a própria vida

17Quando chegámos a Jerusalém os irmãos receberam-nos com muita alegria. 18No outro dia,
Paulo foi connosco visitar Tiago e todos os presbíteros da igreja estavam lá reunidos. 19Então
Paulo cumprimentou-os e contou-lhes em pormenor tudo o que Deus tinha feito através do seu
ministério entre os não-judeus. 20Quando o ouviram, todos deram glória a Deus e disseram a
Paulo: «Bem, irmão, vais ver que aqui há milhares de judeus que abraçaram a fé, mas continuam
fiéis à Lei de Moisés. 21Disseram-lhes que tu ensinas os judeus que vivem no estrangeiro a não
fazerem caso da lei, e que ensinas também que não devem circuncidar os filhos nem respeitar os
costumes dos judeus. 22Que havemos de fazer? Com certeza que eles vão ouvir dizer que estás
cá. 23O melhor será fazeres isto que te vamos dizer: Há aqui entre nós quatro homens que têm
de cumprir uma promessa que fizeram a Deus. 24Leva-os contigo, toma parte com eles na
cerimónia da purificação e paga as despesas deles para poderem rapar a cabeça. Assim, todos
ficarão a saber que não é verdade o que dizem de ti, e que, pelo contrário, continuas fiel no
cumprimento da Lei de Moisés. 25Mas quanto aos não-judeus, e que abraçaram a fé, nós já lhes
escrevemos uma carta com as nossas decisões, dizendo que não comam carne de animais
oferecidos aos ídolos, nem sangue, nem carne de animais estrangulados, nem pratiquem a
imoralidade.»
26Então Paulo levou os quatro homens e no outro dia tomou parte com eles na cerimónia da
purificação. Depois, no templo foi avisar quando acabavam os dias da purificação, isto é, quando
cada um deles teria de fazer a sua oferta de um sacrifício.
27Mas quando os sete dias da purificação estavam a acabar, alguns judeus da região da Ásia
viram Paulo no templo. Puseram toda a gente em alvoroço e depois agarraram-no 28e gritavam:
«Israelitas, acudam! Este é o que anda por toda a parte a pregar contra o povo de Israel, contra a
Lei de Moisés e contra este templo. Além disso, trouxe agora para o templo homens que não são
judeus, manchando assim este santo lugar!» 29Eles disseram isto porque o tinham visto antes, na
cidade, acompanhado de Trófimo, um não-judeu de Éfeso, e pensavam que Paulo o tinha levado
ao templo. 30Toda a cidade ficou em grande alvoroço e o povo corria em massa. Agarraram então
Paulo, arrastaram-no para fora do templo e fecharam logo as portas.
31A multidão já se estava a preparar para matar Paulo, quando o comandante das tropas
romanas em Jerusalém recebeu a notícia de que a cidade estava em alvoroço. 32Reuniu alguns
oficiais e soldados e correu para o povo. Mal a multidão viu o comandante e os soldados, parou
logo de bater em Paulo. 33O comandante aproximou-se, prendeu Paulo e mandou-o amarrar com
duas correntes. Depois perguntou quem era e o que tinha feito. 34Da multidão, uns gritavam uma
coisa, outros gritavam outra. A confusão era tanta que o comandante não chegou a saber ao certo
o que tinha acontecido. Mandou então os soldados levar Paulo para a fortaleza. 35Quando
chegaram às escadas, os soldados tiveram de pegar nele aos ombros, por causa da violência da
multidão 36que vinha atrás, gritando: «Acabem com ele!»
9. Qual foi o motivo da prisão de Paulo? Os judeus que fizeram isso estavam a
obedecer à lei?
a. Os judeus estavam revoltados pois pensavam que Paulo não obedecia à lei de
Moisés e que estava a profanar o templo levando gentios la
b. Por isso criaram alvoroço e queriam bater e matar Paulo, sendo que ao fazer isso
estavam a quebrar a lei pois não houve um julgamento
10. O que aprendemos sobre Deus nesta história?
a. Deus é soberano, ele comanda todas as situações
b. Deus é misericordioso, não permitiu que Paulo fosse morto
c. Deus usa as pessoas e conhece as necessidades de cada um

Aplicação:
11. O que pudemos aprender com os cristãos na igreja primitiva?
a. Cada um colocava os seus dons para serviço da igreja
b. Eram servos dedicados não só na alegria mas na perseguição e na tristeza
c. Eram firmes na oração, exortavam e consolaram uns aos outros
12. Paulo estava disposto a cumprir a prisão e a dificuldade. E nós queremos o só o
bem de Deus, ou estaremos também dispostos a sofrer?
13.

Versículo para memorizar


Jó 1:21 «Eu saí nu do ventre da minha mãe e nu hei de voltar ao seio da terra. Deus mo deu,
Deus mo tirou. Que o Senhor seja louvado!»

Termos a memorizar
Servo
Deus glória
Oração
Lição 49 - Prisão de Paulo

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 22 e 26

Revisão
1. Ao contrário das outras viagens missionárias, como e onde terminou a última ?
a. Começou sempre em Antioquia e terminou em Jerusalém

História e Diálogo
21:37Quando iam a metê-lo na fortaleza, Paulo perguntou ao comandante: «Posso dizer-te uma
palavra?» O comandante perguntou-lhe: «Mas tu falas grego? 38Então não és aquele egípcio
que há tempos começou uma revolta e que levou para o deserto quatro mil guerrilheiros?»
39Paulo respondeu: «Eu sou judeu, natural de Tarso, na Cilícia. Sou cidadão duma cidade
importante. Por favor, deixa-me falar ao povo.» 40O comandante autorizou-o. Paulo pôs-se de pé
nas escadas e fez sinal com a mão, a pedir silêncio. Quando todos se calaram, disse na língua
dos hebreus: 22:1«Irmãos e pais de Israel! Escutem agora o que tenho a dizer-vos em minha
defesa.» 2Ao ouvirem-no falar na língua dos hebreus, fez-se ainda maior silêncio. Paulo
continuou: 3«Eu sou judeu. Nasci em Tarso da Cilícia, mas fui criado aqui em Jerusalém. Fui
aluno de Gamaliel. Fui educado rigorosamente, conforme a lei dos nossos antepassados. Sempre
procurei servir a Deus com grande fervor, como cada um dos presentes hoje faz. 4Persegui até à
morte os que seguiam este Caminho, prendi homens e mulheres e lancei-os na prisão. 5O chefe
dos sacerdotes e todos os anciãos são testemunhas de que recebi deles cartas dirigidas aos
irmãos judeus de Damasco. Fui lá para prender os cristãos que aí havia e trazê-los acorrentados
para Jerusalém, a fim de serem castigados.»
2. Vamos contextualizar. Onde se passa a ação. Quem são os intervenientes?
a) A ação passa-se em Jerusalém, onde Paulo foi espancado pelos judeus e salvo e
preso pelos romanos
b) Paulo, comandante romano, judeus
6«Aconteceu que, quando ia de viagem, já perto de Damasco, quase ao meio-dia, vi de repente
uma luz fortíssima que vinha do céu e me envolveu. 7Caí no chão e ouvi então uma voz: “Saulo,
Saulo! Por que me persegues?” 8Eu perguntei: “Quem és tu, Senhor?” E a voz respondeu-me: “Eu
sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.” 9Os homens que viajavam comigo viram bem essa
luz, mas não ouviram a voz daquele que me falava. 10E perguntei: “Senhor, que devo fazer?”
“Levanta-te”, respondeu o Senhor, “entra na cidade de Damasco e lá te dirão o que Deus quer que
faças”. 11Como, porém, o brilho daquela luz me tirou a vista, os meus companheiros tiveram de
levar-me pela mão até Damasco. 12Havia lá um homem chamado Ananias, que era muito
piedoso, obediente à lei, e todos os judeus que moravam em Damasco diziam bem dele. 13Ele foi
ver-me, chegou-se ao pé de mim e disse: “Irmão Saulo, recupera a vista.” E, nesse mesmo
instante, recuperei a vista e olhei para ele. 14Ananias acrescentou: “O Deus dos nossos
antepassados escolheu-te para conheceres a sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as
palavras da sua boca. 15Porque serás testemunha dele, para dizeres a todos aquilo que viste e
ouviste. 16E agora, de que é que estás à espera? Levanta-te, recebe o batismo, confessa a tua fé
no Senhor e os teus pecados serão perdoados.”»
3. O que Paulo está a contar aos judeus? Será que o objetivo dele é ser liberto?
a) Paulo está a dar o seu testemunho, de como reconheceu que Jesus era o Messias e como
isso transformou a sua vida.
b) Ele identifica-se com os judeus, mostra quem foi o seu mestre e como compreendeu o
evangelho
c) O objetivo de Paulo é levar mais pessoas a Cristo, independentemente do que aconteça,
pois se quisesse ser liverto, bastava ter mostrado que os homens que levou ao templo com
ele eram todos judeus.

17«Tendo regressado, estava eu a orar no templo e tive uma visão. 18Vi o Senhor, e ele disse-me:
“Sai depressa de Jerusalém, porque esta gente não vai aceitar o que tu dizes a meu respeito.”
19Então respondi: “Senhor, eles sabem muito bem que eu ia pelas sinagogas e prendia e
espancava os que acreditavam em ti. 20Quando estavam a matar Estêvão, tua testemunha, eu
também lá me encontrava e aprovei aquele crime. Até tomei conta da roupa dos assassinos.”
21Mas o Senhor disse-me: “Vai, que eu vou enviar-te para muito longe, para o meio de povos que
não são judeus.”» 22A multidão ouviu Paulo até este ponto. A partir daí começaram a gritar:
«Morte a este homem! Ele não pode continuar a viver!» 23Gritavam, rasgavam a roupa e atiravam
terra para o ar.
4. Porque os judeus não quiseram ouvir mais do discurso de Paulo?
a) Pois sentiram-se acusados pela visão que Paulo teve que os judeus não iriam ouvir a
mensagem e que o próprio Deus o tivesse por isso mandado para o meio dos gentios, que
eles desprezavam.

24Então o comandante mandou os seus homens meter Paulo na fortaleza. Deu ordem para lhe
baterem até falar, para saber por que é que a multidão gritava assim contra ele. 25Mas quando
estavam a amarrar Paulo para lhe baterem, ele disse ao oficial romano que estava perto dele:
«Será que podem bater num cidadão romano sem primeiro o julgarem?» 26Quando o oficial
ouviu isto, foi dizer ao comandante: «Cuidado com o que vais fazer, porque este homem é cidadão
romano.» 27O comandante foi ter com Paulo e perguntou-lhe: «Diz-me lá. Tu és mesmo cidadão
romano?» Paulo respondeu: «Sou sim.» 28E o comandante disse: «Eu também sou, mas isso
custou-me muito dinheiro.» Paulo respondeu: «Pois eu sou cidadão romano de nascimento.»
29Os que ali estavam para lhe fazer perguntas retiraram-se imediatamente. O comandante, ao
saber que Paulo era cidadão romano, ficou cheio de medo por o ter mandado prender.
5. Como é que Paulo também era romano? Qual a importância disso?
a) O império romano é que dominava a região na altura.
b) Os cidadão poderiam ser romanos se já nascessem de pais romanos ou se comprassem
esse titulo
c) Paulo diz que já era de nascimento, possivelmente os pais dele compraram esse titulo
d) Ao ser cidadão romano estava protegido por leis do império romano e deveria ter outro tipo
de trato que os cidadão que estavam dominados não teriam.
e) Aqui especificamente faz com que a prisão dele não pudesse acontecer sem um
julgamento.
23:1Então Paulo olhou de frente para os membros do tribunal judaico e disse: «Meus irmãos! Vivi
até ao dia de hoje com a consciência tranquila diante de Deus.» … 6Como Paulo sabia que
alguns membros do tribunal eram do partido dos saduceus e outros do partido dos fariseus, disse
bem alto: «Meus irmãos, eu sou fariseu e descendente de fariseus. Estou aqui a ser julgado,
porque acredito que os mortos ressuscitam!» 7Quando ele disse isto, os fariseus e os saduceus
começaram a discutir e o tribunal ficou dividido. 8Porque os saduceus não acreditam na
ressurreição dos mortos, nem na existência de anjos ou de espíritos, enquanto os fariseus
acreditam. 9Às tantas, já todos gritavam. Alguns doutores da lei, que pertenciam ao partido dos
fariseus, levantaram-se e protestaram com toda a força: «Não temos nada que reprovar neste
homem. E se algum espírito lhe falou, ou até algum anjo?» 10A discussão tornou-se tão violenta
que o comandante chegou a recear que eles despedaçassem Paulo. Por isso, mandou aos
guardas que o tirassem dali e o levassem outra vez para a fortaleza.
11Nessa noite, apareceu o Senhor a Paulo e disse-lhe: «Coragem! Porque assim como deste
testemunho de mim aqui em Jerusalém, também terás que fazê-lo em Roma.»
6. Paulo estava preso porquê?
a) Segundo os saduceus por quebrar a lei de Moisés
b) Segundo os Romanos por desordem e para proteção
c) Para Deus para dar testemunho em tribunal em Roma
7. Deus tinha abandonado Paulo? Porque lhe apareceu em visão?
a) Deus não abandonou Paulo, mas tinha-o escolhido precisamente para uma missão, ir falar
ao gentios, inclusive até ao imperador romano.
b) Paulo era humano e também deveria ter os seus momentos de fragilidade, Deus
conhecia-o e sabia do que Paulo necessitava

23O comandante chamou dois oficiais e ordenou: «Arranjem duzentos soldados, setenta
cavaleiros e duzentos lanceiros para irem a Cesareia. Estejam prontos para sair às nove horas da
noite. 24Preparem também cavalos para Paulo montar e levem-no com toda a segurança ao
governador Félix.» 25Mandou também por eles esta carta: 26«Da parte de Cláudio Lísias ao
Excelentíssimo Governador Félix, os meus cumprimentos. 27Os judeus prenderam este homem e
iam matá-lo, mas quando eu soube que era cidadão romano, fui lá com os meus soldados e
libertei-o. 28Como eu queria saber de que o acusavam, levei-o ao tribunal dos judeus. 29Percebi
então que ele nada fizera que merecesse a prisão ou a morte. A acusação que lhe faziam era a
respeito da lei deles. 30Quando fui informado de que os judeus tinham feito planos para o matar,
resolvi mandar-to. Aos que o acusam pedi que tratem contigo do que tiverem contra ele.»

Cinco dias depois, Ananias, o chefe dos sacerdotes, foi a Cesareia com alguns anciãos e com um
advogado chamado Tertulo. Apresentaram queixa ao governador, contra Paulo. 2Quando
trouxeram Paulo, Tertulo começou a acusá-lo, dizendo a Félix: «Excelentíssimo Governador Félix!
Graças a ti e às reformas que fizeste com tanta sabedoria a favor deste povo, gozamos de uma
paz completa. 3Estamos-te muito agradecidos por tudo aquilo que temos recebido, em todas as
ocasiões e em todos os lugares. 4Para não te roubar muito tempo, peço-te que tenhas a bondade
de nos escutar por uns momentos. 5Nós sabemos que este homem é uma peste. Provoca
desordens entre os judeus de todo o mundo e é cabecilha da seita dos Nazarenos. 6Até tentou
profanar o templo. Foi então que o prendemos. 7[Mas apareceu o comandante Lísias e tirou-o das
nossas mãos à força, dizendo-nos que os que o acusavam deviam vir ter contigo.] 8Se o
interrogares, vais ouvir da sua boca tudo aquilo de que o acusamos.» 9Os outros judeus apoiaram
a acusação do advogado e afirmaram que era tudo verdade.

8. O que percebemos aqui sobre as pessoas?
a) As pessoas mentem, acusam umas às outras e buscam primeiro o seus interesses por
vezes usando até o nome de Deus

22Então Félix, que estava bem informado sobre o Caminho do Senhor, adiou o julgamento e
disse: «Quando o comandante Lísias chegar, vou resolver o caso.» 23E deu ordens ao oficial de
serviço para manter Paulo na prisão, mas com certa liberdade e licença para receber ajuda dos
amigos. 24Alguns dias mais tarde, Félix ia acompanhado de Drusila, sua mulher, que era judia.
Mandou chamar Paulo e ouviu-o a respeito da fé em Cristo Jesus. 25Mas quando Paulo começou
a falar da justiça, do autodomínio e do dia do juízo final, Félix assustou-se muito e disse a Paulo:
«Por agora, podes ir. Quando eu puder, chamo-te outra vez.» 26Félix esperava também que Paulo
lhe desse algum dinheiro e por isso o chamava muitas vezes para falar com ele. 27Dois anos
depois, Pórcio Festo substituiu Félix como governador. Como Félix queria agradar aos judeus,
deixou Paulo na prisão.

25:9Então Festo, para agradar aos judeus, perguntou a Paulo: «Queres ir a Jerusalém para seres
lá julgado por mim a respeito destas coisas?» 10Paulo respondeu: «Estou diante do tribunal do
imperador romano, onde devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como tu sabes muito
bem. 11Se de facto sou culpado, ou se fiz alguma coisa que mereça a pena de morte, estou
pronto a morrer. Mas se o que dizem contra mim não é verdade, ninguém me pode entregar aos
judeus. Portanto, apelo para o imperador.»12Então Festo, depois de conversar com os seus
conselheiros, disse: «Apelaste para o imperador, irás ao imperador!»

9. Podemos considerar que a prisão de Paulo está a ser proveitosa? Que vantagem está a
trazer?
a) Está a ter oportunidade de testemunhar em vários locais e a governadores e pessoas da
corte.
b) Estas pessoas dificilmente ouviriam o evangelho se não fosse por alguém que entrasse na
corte

13Algum tempo depois, o rei Agripa e Berenice foram a Cesareia para cumprimentar Festo. …
23No dia seguinte, Agripa e Berenice chegaram com grande cerimónia e pompa. Entraram na sala
de receções com os chefes militares e os homens mais importantes da cidade. Festo mandou
trazer Paulo
… Paulo: 22Mas com a ajuda de Deus, continuei a dar o meu testemunho até agora, e por isso
aqui estou a falar-vos de Deus a todos pequenos e grandes. O que vos digo não é mais do que
aquilo que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer: 23que o Messias tinha de morrer e de
ser o primeiro a ressuscitar, para levar essa luz tanto aos judeus como aos não-judeus.»
24Ao chegar a este ponto da sua defesa, Festo disse em voz alta: «Estás doido, Paulo! Os teus
muitos estudos fizeram-te perder o juízo!» 25Mas Paulo respondeu: «Não estou doido,
Excelência. O que estou a dizer é a verdade e as minhas palavras são sensatas. 26Está aqui o rei
Agripa, que conhece bem todas estas coisas, e por isso falo com tanta confiança na sua
presença. Nada disto foi feito às escondidas. 27Rei Agripa, acreditas nos profetas? Eu sei que
acreditas!»
28Então Agripa disse a Paulo: «Por pouco me persuades a fazer-me cristão!» 29Paulo
respondeu: «Pois eu peço a Deus que, por pouco ou por muito, não só tu, mas todos os que hoje
me estão a ouvir aqui, se tornem naquilo que eu sou, mas sem estas correntes.» 30Em seguida, o
rei Agripa levantou-se, e bem assim o governador e Berenice e todos os que estavam com eles.
31Ao saírem, diziam uns aos outros: «Este homem não fez nada que mereça a morte. Nem
sequer devia estar preso.» 32Então Agripa disse a Festo: «Este homem podia ser posto em
liberdade, se não tivesse pedido para ser julgado pelo imperador.»
10. O que aprendemos sobre a forma como Paulo fazia as suas defesas?
a) Paulo não se importava em defender-se das acusações mas falava ousadamente do
evangelho e aproveitava cada ocasião para testemunhar da sua fé.
b) Segundo a História, Félix tinha um casamento considerado adúltero com Drusila, sob o
ponto de vista judaico-cristão, pois ela havia sido casada com Azis de Emesa e, portanto,
jamais poderia contrair novas núpcias enquanto vivesse o seu marido. Porém, como ela
era filha de Herodes Agripa, a afinidade com aquela influente família da Palestina poderia
dar mais poderes a Félix na região.
c) Também Paulo sabia sobre os recurso previsto nas leis romanas – o apelo para César. Isto
porque, naquela época, as leis garantiam a um cidadão romano o direito de requerer uma
audiência com o imperador, caso entendesse estar sofrendo injustiças no seu processo.
d) Ao fazer uso desse instrumento jurídico (o apelo para César), Paulo estaria ganhando a
sua passagem de ida para Roma, o que, em breve, iria lhe acontecer. Porém, antes disto,
Paulo ainda iria prestou um depoimento perante o rei Agripa e à sua irmã Berenice, os
quais vieram visitar Festo em Cesareia naqueles dias.
11. Como eram conhecidos os cristãos naquele tempo? Que implicações tem isso
a) Pelos do caminho
b) Ou seja os cristão tanto testemunharam de Jesus e de como ele é o único caminho que
leva a Deus que os descrentes já os identificavam pelas sua mensagens

Aplicação
13. Tenho eu testemunhado de Jesus? Quem está à minha volta como me conhece? Como
podemos utilizar mais o nosso testemunho para levar pessoas a Cristo?

Versículo para memorizar


2 Timóteo1:8 Não te envergonhes, portanto, de dar testemunho de nosso Senhor, nem te
envergonhes de mim que estou preso por causa dele. Pelo contrário, com a força que vem de
Deus, deves estar pronto para sofrer comigo por amor do evangelho.

Termos a memorizar
Testemunho
Confissão
Sujeição
Lição 50 - Viagem de Paulo para Roma

Passagens Bíblicas para Leitura


Atos 27 e 28

Revisão
1. O que Deus tinha dito a Paulo sobre a sua prisão?
a. Que importava que ele falasse do evangelho

História e Diálogo
27:1Quando ficou resolvido que devíamos embarcar para Itália, entregaram Paulo e outros presos
a um oficial romano chamado Júlio, que pertencia ao «Batalhão do Imperador». 2Embarcámos
num navio do porto de Adramítio que ia para os portos da província da Ásia. Estava também
connosco Aristarco que era de Tessalónica, cidade da Macedónia. 3No outro dia, chegámos ao
porto de Sídon. Júlio tratava Paulo com muita bondade e deu-lhe autorização para ir ver os seus
amigos e receber deles aquilo de que precisasse. 4Depois de sairmos de Sídon, navegámos ao
norte da ilha de Chipre, porque os ventos eram contrários. 5Passámos em frente da costa da
Cilícia e da Panfília e chegámos a Mira, cidade da Lícia. 6Nesse porto, o oficial romano encontrou
um navio da cidade de Alexandria, que ia para a Itália, e fez-nos embarcar nele. 7Navegámos
muito devagar durante vários dias e foi com grande esforço que chegámos perto de Cnido. Mas
como o vento não nos deixava seguir aquela direção, fizemos rumo para o sul da ilha de Creta,
passando em frente do Cabo Salmona. 8Assim fomos navegando junto da costa, com grande
dificuldade, até que chegámos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia.
9Como já tinha passado muito tempo e se tornava perigoso viajar por mar, porque o inverno se
aproximava, Paulo deu-lhes este conselho: 10«Meus amigos, vejo que a nossa viagem daqui para
diante vai ser perigosa, representando muitos prejuízos para a carga e para o navio. E até nós
podemos perder a vida.» 11Mas o oficial romano tinha mais confiança no piloto e no capitão do
que em Paulo. 12O porto não tinha condições para lá se passar o inverno, por isso a maioria
achava que devíamos sair dali e tentar chegar à cidade de Fenice, que é um porto de Creta com
uma parte virada a sudoeste e outra a noroeste, para ali passarmos o inverno.
1. Vamos contextualizar. Quem são os personagens? De onde partiram? Em que época
estamos?
a. Como personagens temos Paulo, Lucas, Júlio, outros presos, Aristarco, piloto e
capitão
b. Partiram de Cesareia
c. Estamos no primeiro século , a entrar na segunda metade

13Começou a soprar do sul um vento fraco. Por isso pensaram que podiam pôr em prática o que
tinham planeado. Levantaram ferro e seguiram ao longo da costa de Creta. 14Mas pouco depois
desencadeou-se um vento ciclónico de nordeste 15que arrastou o navio. Como se tornou
impossível navegar contra o vento, deixámos o navio ir à deriva. 16Passámos depressa a sul de
uma ilhota chamada Cauda, onde o vento era menos forte, e ali conseguimos com muita
dificuldade salvar a baleeira do navio. 17Os marinheiros içaram-na para bordo e reforçaram o
navio com cabos de segurança. Depois, como tinham medo que o navio fosse encalhar nos
bancos de areia das costas da Líbia, baixaram as velas e foram à deriva. 18No outro dia, como a
tempestade continuava muito forte, começaram a deitar a carga ao mar. 19No terceiro dia,
deitámos à água os apetrechos do navio, com as nossas próprias mãos. 20Durante muitos dias
não conseguimos ver nem o Sol nem as estrelas. A tempestade continuava ameaçadora, de
maneira que já não tínhamos qualquer esperança de nos salvarmos.
21Havia muito tempo que não comíamos nada. Então Paulo pôs-se de pé no meio deles e disse:
«Meus amigos, tinha sido melhor darem-me ouvidos e termos ficado em Creta. Teríamos evitado
assim este sofrimento e estes prejuízos. 22Mas agora tenham coragem, porque ninguém aqui vai
morrer. Apenas se perde o navio. 23Digo isto, porque na noite passada apareceu-me um anjo,
enviado pelo Deus a quem pertenço e a quem adoro, 24que me disse: “Paulo, não tenhas medo,
porque tens de te apresentar diante do imperador romano. Por tua causa, Deus vai livrar da morte
todos os que estão contigo a bordo.” 25Portanto, meus amigos, coragem! Eu tenho confiança em
Deus; ele vai fazer aquilo que me disse. 26Mas vamos naufragar nalguma ilha.»
2. O que podemos perceber sobre Paulo na forma como ele agiu nesta situação?
a. Paulo confiava em Deus e tinha a certeza que Deus tinha uma missão para ele ao
enviá-lo para Roma
b. Paulo não tinha um temperamento fácil, gostava de argumentar r mostrar que tinha
razão
c. Paulo não temia pela própria vida pois sabia que ela é um dom de Deus
d. Paulo testemunhava de tudo a Deus

27Duas semanas depois de começarmos a andar à deriva no mar Adriático, os marinheiros


perceberam, por volta da meia-noite, que o navio estava a aproximar-se de terra. 28Mediram com
uma sonda a fundura da água e viram que era de trinta e seis metros. Mais adiante, tornaram a
medir e deu vinte e sete metros. 29Eles, com medo que o navio fosse encalhar nas rochas,
deitaram quatro âncoras do lado de trás do navio e ficaram ansiosos que rompesse o dia.
30Entretanto, os marinheiros procuravam escapar-se do navio e para isso baixaram a baleeira até
ao mar, fingindo que iam deitar âncoras do lado da frente do navio. 31Paulo disse então ao oficial
romano e aos soldados: «Se estes homens não permanecerem no barco, vocês não poderão
salvar-se.» 32Então os soldados cortaram os cabos que prendiam a baleeira e deixaram-na cair
ao mar.
33De madrugada, Paulo pediu a todos que comessem alguma coisa: «Já faz hoje duas semanas
que estão à espera e durante esse tempo não comeram nada. 34Peço-vos que comam qualquer
coisa, pois precisam de se alimentar para continuarem a viver. Ninguém aqui vai perder nem
sequer um cabelo.» 35Dizendo isto, Paulo pegou no pão, agradeceu a Deus diante de todos,
partiu-o e começou a comer. 36Todos ficaram com mais coragem e puseram-se também a comer.
37Éramos ao todo, no navio, duzentas e setenta e seis pessoas. 38Depois da refeição, deitou-se
o trigo ao mar para aliviar o navio.
3. Que diferenças notamos entre a atitude de Paulo e das outras pessoas presentes no
navio?
a. Paulo tinha a certeza e a esperança depositada em Deus. Ele sabia que não do
que acontecesse poderia sair do plano de Deus. E esperava firmemente que Deus
o usasse para que mais pessoas podessem conhecer a Cristo
b. As outras pessoas não criam em Deus, algumas pensariam que era castigo divino,
outras que não haveria esperança e que a vida terminaria aqui.
c. Elas ficaram cheias de confiança com o discurso de Paulo, mas não significa que
passaram a conhecer Deus.
39Quando amanheceu, os marinheiros não reconheceram a terra, mas viram uma baía que tinha
uma praia e resolveram tentar encalhar lá o navio. 40Cortaram os cabos das âncoras e
deixaram-nas ficar no mar, enquanto desamarravam o leme e levantavam a vela da frente para
seguirem em direção à praia. 41Mas o navio bateu num banco de areia e ficou ali encalhado. A
frente estava presa, enquanto a parte de trás era batida pelas ondas. 42Os soldados tiveram
então a ideia de matar os prisioneiros, para que nenhum deles se escapasse a nado. 43Mas o
oficial queria salvar Paulo e não os deixou levar por diante esse projeto. Pelo contrário, deu
ordens aos que sabiam nadar para saltarem para a água primeiro e tentarem salvar-se chegando
à praia. 44A todos os outros deu ordem para procurarem salvar-se agarrados a tábuas ou a
bocados do navio. Foi assim que todos chegaram a terra sãos e salvos.
4. Porque será que queria matar os prisioneiros?
a. Pois eram responsaveis pela vida deles e se algum fugisse, quem morreria era os
soldados
b. Mas Paulo tinha ganho a confiança do comandante e por isso todos foram
poupados

28:1Quando já estávamos todos em segurança, soubemos que a ilha se chamava Malta. 2Os
habitantes trataram-nos com uma amabilidade fora do comum. Como estava a chover e fazia frio,
acenderam uma grande fogueira e convidaram-nos para junto dela. 3Paulo apanhou um braçado
de lenha seca que deitou no fogo. Nisto, uma víbora a fugir do calor agarrou-se-lhe à mão. 4Os
habitantes da ilha viram a víbora pendurada na mão de Paulo e disseram uns aos outros: «Este
homem deve ser com certeza um assassino, pois conseguiu salvar-se do mar, mas o destino não
o vai deixar viver.» 5Mas Paulo sacudiu a víbora para cima da fogueira e não sofreu nada. 6Eles
esperavam que ele inchasse, ou que caísse morto de repente. Mas depois de esperarem bastante
tempo, e de verem que não lhe acontecia nada, mudaram de opinião e começaram a dizer que
Paulo era um deus.
5. Porque é que os habitantes tiveram estas duas opiniões de Paulo baseado no que
aconteceu com a víbora?
a. Eles viviam num sistema em que acreditavam que poderiam pagar favores aos
deuses e que se os deuses estivessem zangados, os deuses viriam sobre eles.
b. Como Paulo não morreu com a víbora e também se tinha salvo da tempestade no
mar, concluíram que Paulo deveria ser um deus.

7Nas proximidades daquele lugar, havia umas terras que pertenciam ao governador da ilha,
chamado Públio. Ele recebeu-nos muito bem e durante três dias fomos seus hóspedes. 8Ora, o
pai de Públio estava de cama com febre e disenteria. Paulo foi visitá-lo e, depois de orar, pôs as
mãos sobre a cabeça do doente e curou-o. 9Posteriormente, todos os doentes daquela ilha foram
ter com ele e ficaram curados. 10As pessoas, por sua vez, trataram-nos com todas as honras e
depois, quando embarcámos de novo, deram-nos tudo de quanto necessitávamos para a viagem.
11Tendo passado três meses na ilha, embarcámos num navio que passara ali o inverno. Era de
Alexandria e tinha à proa as figuras dos deuses gémeos Castor e Pólux. 12Desembarcámos na
cidade de Siracusa e ficámos lá três dias. 13Dali seguimos ao longo da costa até chegarmos ao
porto de Régio. No dia seguinte, levantou-se um vento do sul e em dois dias chegámos ao porto
de Pozuoli. 14Aí encontrámos alguns irmãos que nos convidaram a ficar com eles uma semana, e
por fim chegámos a Roma. 15Os irmãos que viviam em Roma, logo que souberam que íamos
para lá, foram ao nosso encontro até à Praça de Ápio e Três Tabernas. Ao vê-los, Paulo
agradeceu a Deus e sentiu-se mais animado.
6. Finalmente Paulo chegou a Roma. Que motivos tinha Paulo para agradecer a Deus?
a. Ter sido poupado na viagem
b. Ver os outros irmãos, isso trazia ânimo.
c. Salmo 133

16Quando chegámos a Roma, Paulo teve autorização para ficar a viver em alojamento próprio,
com um soldado a guardá-lo. 17Três dias depois, Paulo convidou os judeus mais importantes de
Roma para se reunirem com ele e disse-lhes: «Meus irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo
ou contra os costumes que recebemos dos nossos antepassados. No entanto, os judeus
prenderam-me em Jerusalém e entregaram-me aos romanos. 18Estes, depois de me
interrogarem, quiseram soltar-me porque não encontraram nenhum motivo para me condenar à
morte. 19Mas como os judeus se opuseram, tive que pedir para ser julgado pelo imperador,
embora não tenha nada de que acusar o meu próprio povo. 20Foi por isso que pedi para vos ver e
para vos falar, pois é precisamente por causa da esperança do povo de Israel que eu aqui estou
preso com estas correntes.» 21Eles então responderam: «Nós não recebemos nenhuma carta da
Judeia a teu respeito, nem aqui chegou nenhum dos nossos irmãos que trouxesse notícias sobre
o caso, ou que dissesse mal de ti. 22Mas gostávamos de ouvir da tua boca quais são as tuas
ideias, porque sabemos que em toda a parte se fala contra essa seita a que pertences.»
7. Paulo ficou em prisão domiciliária por causa da acusação que os judeus lhe tinham
feito. Porque é que ele mal chegou a Roma pediu para chamar os judeus de lá?
a. Paulo acreditava que a missão dele era levar o evangelho a todos, primeiro aos
judeus e quando esses rejeitavam então aos gentios.
b. Ele queria falar do Reino de Deus e levá-los à fé em Jesus

23Combinaram então uma data. No dia marcado, foram muitos até ao lugar onde Paulo estava
alojado. Desde manhã até à noite, não cessou de lhes dar testemunho do reino de Deus. Ele
procurava convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas. 24Uns
foram persuadidos pelas suas palavras, mas outros continuaram incrédulos. 25Como não se
entendiam, iam-se embora. Mas antes de saírem, Paulo disse-lhes: «Bem falou o Espírito Santo
aos vossos antepassados, por meio do profeta Isaías, 26quando disse:
Vai dizer isto a esse povo:
Por mais que oiçam, não vão compreender,
por mais que vejam, não vão distinguir.
27 Porque o coração deste povo tornou-se duro.
Taparam os ouvidos e fecharam os olhos
para não verem com os olhos, nem ouvirem com os ouvidos,
nem entenderem com o coração,
nem se converterem a mim, para eu os curar .»
28Paulo disse-lhes ainda: «Pois fiquem sabendo que esta mensagem de salvação que Deus
oferece foi enviada também aos que não são judeus e eles hão de escutá-la.»
29[Quando Paulo disse isto, os judeus foram-se embora a discutir uns com os outros.]
30Paulo ficou durante dois anos completos a morar naquela casa que tinha alugado, e lá recebia
todos os que o iam ver. 31Anunciava abertamente o reino de Deus e ensinava a respeito do
Senhor Jesus Cristo, sem que ninguém o impedisse.

8. Paulo ficou preso mais dois anos naquela casa. Qual era a motivação dele? Como
ele vivia?
a. Estava motivado a anunciar o evangelho a todos os que quisessem ouvir
b. Aproveitou a oportunidade, estava no centro do império romano e falava de Cristo a
todos e ninguém o impedia
c. De certa forma Paulo tinha mais paz agora, ele aproveitou este tempo para
escrever grande parte das suas cartas, muitas delas fazem parte da Bíblia
9. O que podemos aprender sobre Deus nesta história?
a. Que Deus é soberano
b. Ele importa-se com as pessoas e quer que todos ouçam do seu plano de redenção
c. É misericordioso
Aplicação
10. O que podemos aprender sobre Paulo? Que exemplo ele tem para nós?
a. A sua confiança em Deus, independentemente das circunstâncias
b. A paixão por anunciar Cristo, devemos imitar esse exemplo
c. A sua gratidão a Deus nas mais pequenas coisas
d. O seu lugar de servo / escravo, devemos saber que não somos nós que estamos
no controlo
e. A obediência cumprindo a missão

Versículo para memorizar / verse to memorize


1 Coríntios 11:1Sigam, pois, o meu exemplo, como eu sigo o exemplo de Cristo.

Lição 51 - A Missão continua

Passagens Bíblicas para Leitura


1 Coríntios 12

Revisão
1. Como terminou o livro de Atos?
a. Parece que terminou de forma abrupta que faltou papel ou tinta para continuar a
história.
b. Olhando bem percebemos que terminou com a conclusão de Atos 1:8
c. Paulo chegou a Roma e foi anunciado o evangelho até os confins da terra.
d. Quando ele chegou já havia crentes em Roma, ou seja o evangelho foi se
expandindo cada vez mais.
e. Termina com uma discussão com os judeus, que não aceitam o evangelho e por
isso Paulo diz que o evangelho será anunciado aos gentios.

Realizar dinâmica com os balões escrito com ministérios da igreja / dons espirituais e pedir
para cada um mandar um balão ao ar, depois ir sentando e ver quantos balões caem no
chão. explicar que uma pessoa sozinha não pode fazer tudo no corpo de Cristo. Cada um
tem o seu dom e deve exerce-lo.

História e Diálogo
1 Coríntios 12:1 Irmãos, no que diz respeito aos dons espirituais, não quero que andem na
ignorância. 2Sabem que, quando eram pagãos, eram levados a adorar falsos deuses que não
falam. 3Ficam, por isso, a saber que ninguém inspirado pelo Espírito de Deus pode dizer: «Jesus
é maldito.» E do mesmo modo, ninguém pode dizer: «Jesus é o Senhor», se não for pelo Espírito
Santo.
2. O que são dons espirituais? Quem os possui?
a. Dons dados pelo Espirito que habita nos crentes (1 Coríntios 3:16)
b. Todos os crentes os possuem
c. Só podemos confessar a Cristo como Senhor quando o Espirito Santo entra na
nossa vida

4Os dons são diferentes, mas o Espírito é o mesmo. 5Há funções diferentes, mas o Senhor é o
mesmo. 6Há trabalhos diferentes, mas é o mesmo Deus que dá a todos força para agirem. 7O
Espírito manifesta-se em cada um para o bem comum. 8A um é concedido o dom de falar com
sabedoria, a outro o de falar com conhecimento. E tudo segundo o mesmo Espírito. 9É ainda o
único e mesmo Espírito que concede a um a fé e a outro o poder de curar. 10A um dá o poder de
fazer milagres, a outro o de declarar a palavra de Deus, a outro o de perceber quando fala o
Espírito de Deus. A um dá o poder de falar em línguas desconhecidas e a outro ainda o dom de as
interpretar. 11Mas é um só e o mesmo Espírito que faz tudo isto e que distribui dons a cada um,
conforme lhe parece.
3. O texto fala sobre diversidade e unidade. Onde é vista a diversidade e onde é vista a
unidade?
a. A diversidade é vista nos dons, nas funções e nos trabalhos
b. A unidade é vista no Espírito, no Senhor e em Deus que dá força para agir e no
Espiríto que distribui a cada um conforme lhe parece
4. Que dons espirituais são mencionados aqui?
a. Dom de falar com sabedoria
b. Dom de falar com conhecimento
c. Dom de fé
d. Dom de curar
e. Dom de milagres
f. Dom de declarar a palavra de Deus
g. Dom de discernimento
h. Dom de falar línguas desconhecidas
i. Dom de interpretar linguas desconhecias

12Assim como o corpo é um só e tem muitas partes e todas elas, apesar de muitas, formam um
só corpo, assim acontece também com Cristo. 13Todos nós, judeus ou não-judeus, escravos ou
livres, fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo. E todos recebemos o
mesmo Espírito.
5. Qual a metáfora que Paulo usa para representar a igreja? O que podemos retirar
desta metáfora?
a. Compara a igreja com um corpo, ou seja diversidade e unidade juntos
b. Unidade num só corpo, diversidade em membros (judeus, gentios, escravos, livres)
e funções (dons espirituais)

14Realmente, o corpo não tem só uma parte, mas muitas. 15Se o pé disser: «Uma vez que não
sou mão, não faço parte do corpo», não é por isso que deixa de fazer parte dele. 16E se o ouvido
disser: «Uma vez que não sou olho, não faço parte do corpo», não é por isso que deixa de fazer
parte dele. 17Se todo o corpo fosse somente olhos, como é que poderia ouvir? Se fosse apenas
ouvidos, como é que poderia sentir o cheiro? 18Ora, a verdade é que Deus colocou todas as
partes do corpo, cada uma no lugar que lhe pareceu melhor. 19Se todo o corpo fosse apenas uma
parte, onde estaria o corpo? 20Ora, o corpo tem muitas partes, mas é um só.
6. Qual o problema que Paulo levanta aqui?
a. Quando uma pessoa que faz parte do corpo não quer fazer a função para a qual foi
destinada e diz que por isso a pessoa declara que não faz parte do corpo, mas não
é por dizer que deixa realmente de fazer
b. Diz também que foi Deus que colocou cada parte no seu lugar, logo se uma parte
se recusa a fazer o que lhe compete está a ir contra Deus.

21Os olhos não podem dizer à mão: «Não precisamos de ti.» A cabeça não pode dizer aos pés:
«Não preciso da vossa ajuda.» 22Pelo contrário, o que parece mais fraco no corpo é, por vezes, o
mais preciso. 23No corpo, as partes que nos parecem menos dignas são as que rodeamos de
maiores cuidados. As que nos parecem mais vergonhosas são as que tratamos com mais
respeito; 24pois as outras já não precisam tanto disso. Mas Deus dispôs o corpo humano de tal
maneira que as partes mais humildes são as que rodeamos de maiores cuidados. 25Isto foi para
não haver divisão entre elas, mas sim para que cada parte se preocupasse tanto com as outras
como consigo mesma. 26Se uma sofre, todas sofrem com ela; se outra é elogiada, todas se
alegram com isso.
7. Qual é o outro problema que Paulo levanta aqui?
a. Os membros do corpo rejeitam os outros por considerarem que os outros são
fracos ou vergonhosos.
b. Não devemos tratar assim, pelo contrário devemos dar mais honra a esses que
consideramos fracos ou vergonhosos, como acontece no nosso corpo.

27Todos juntos constituem o corpo de Cristo e cada um por si é uma parte dele. 28Deus deu a
cada um o seu próprio lugar na igreja: primeiro, os apóstolos; em seguida, os profetas; e depois,
os que ensinam. Seguem-se os que têm o poder de fazer milagres, de curar, de dar assistência
aos que precisam, de governar e de falar línguas desconhecidas. 29Será que todos podem ser
apóstolos, profetas ou professores? Será que todos podem fazer milagres? 30O poder de curar é
porventura dado a todos? Todos poderão falar línguas desconhecidas? Todos poderão
interpretá-las? Claro que não. 31Por conseguinte, procurem os dons mais importantes. E o
caminho melhor é aquele que agora vos vou mostrar.
1 Coríntios 13:1 Se eu for capaz de falar todas as línguas dos homens e dos anjos e não tiver
amor, as minhas palavras são como o badalar de um sino ou o barulho de um chocalho. 2Se eu
tiver o dom de declarar a palavra de Deus, de conhecer os seus mistérios e souber tudo; e se eu
tiver uma fé capaz de transportar montanhas e não tiver amor, não valho nada. 3Ainda que eu dê
em esmolas tudo o que é meu, se me deixar queimar vivo e não tiver amor, de nada me serve.
8. Qual deve ser a forma de agir a a preocupação daqueles que fazem parte do corpo
de Cristo?
a. Cada um agir no lugar que Deus o colocou e exercer os dons espirituais que nos
foram concebidos.
b. Buscar acima de tudo o amor, pois esse é o caminho mais excelente.

4O amor é paciente e prestável. Não é invejoso. Não se envaidece nem é orgulhoso. 5O amor não
tem maus modos nem é egoísta. Não se irrita nem pensa mal. 6O amor não se alegra com uma
injustiça causada a alguém, mas alegra-se com a verdade. 7O amor suporta tudo, acredita
sempre, espera sempre e sofre com paciência. 8O amor é eterno. As profecias desaparecem; as
línguas acabam-se; o conhecimento passa. 9Pois tanto as nossas profecias como o nosso
conhecimento são imperfeitos. 10Quando chegar aquilo que é perfeito, tudo o que é imperfeito
desaparece. 11Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como
criança. Depois tornei-me adulto e deixei o modo de ser de criança.
12Agora vemos as coisas como num espelho e de maneira confusa. Naquele dia, iremos vê-las
frente a frente. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas naquele dia vou conhecer como
Deus me conhece a mim. 13Agora existem três coisas: fé, esperança e amor. Mas a mais
importante é o amor.
10. Quais são as características do amor?
a) Paciente, prestável, não é invejoso, não se envaidece, nem é orgulhoso, não
maltrata, não é egoísta, não se irrita nem pensa mal, não se alegra com a injustiça
causada a alguém, alegra-se com a verdade, suporta tudo, acredita sempre, espera
sempre, sofre com paciência, é eterno.
1 Cor. 14:1Portanto, esforcem-se por viver o amor e procurem também alcançar os dons
espirituais, sobretudo o dom de declarar a palavra de Deus. 2Pois o que fala em línguas
desconhecidas não fala para os homens, fala para Deus, uma vez que ninguém entende
as coisas misteriosas que o Espírito lhe inspira. 3Mas o que declara a palavra de Deus
fala para os homens, a fim de os edificar, de os ajudar e encorajar. 4Aquele que fala em
línguas desconhecidas só se edifica a si mesmo. Mas o que declara a palavra de Deus
esse edifica a igreja.

Aplicação
11.Da lista dos dons espirituais aqui apresentados e em romanos 12, qual é o que
Deus me tem concebido para edificar a igreja?
12. Que dons é que eu consigo ver nos meus irmão?
13. “Esforcem-se por viver o amor” em que é que me tenho que esforçar? Qual a
maior dificuldade?

Versículo para memorizar


Romanos 12:1 Irmãos, peço-vos pelo amor de Deus que se ofereçam a ele como ofertas
vivas, santas e agradáveis. É este o verdadeiro culto que lhe devem prestar. 2Não vivam
de acordo com as normas deste mundo, mas transformem-se, adquirindo uma nova
mentalidade. Assim compreenderão qual é a vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que
lhe é agradável e o que é perfeito.

Termos a memorizar
Dons Espirituais
Amor
Culto
Lição 52 - O culminar da redenção

Passagens Bíblicas para Leitura


Apocalipse 1, 20, 21, 22

História e Diálogo
Apoc. 1:4Eu, João, dirijo-me às sete igrejas da província da Ásia. Desejo-vos graça e paz da parte
daquele que é, que era e que há de vir, e ainda da parte dos sete espíritos que estão diante do
seu trono, 5e de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro dos ressuscitados, o soberano dos reis
da Terra. Cristo ama-nos e pela sua morte libertou-nos dos nossos pecados. 6Ele fez de nós um
reino de sacerdotes para Deus, seu Pai. A ele seja dada glória e o poder para todo o sempre.
Ámen.
7Eis que ele vem com as nuvens.
Toda a gente o verá,
até mesmo os que o mataram.
Todos os povos da Terra se lamentarão por ele.
Assim há de ser! Ámen!
8Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o
Todo-Poderoso.
1. O que sabemos sobre Jesus através desta paricope?
a. Que é o Cristo ou Messias
b. A testemunha fiel
c. O primeiro dos ressuscitados (logo vai haver mais)
d. O soberano dos reis da Terra
e. Que nos ama
f. Que nos libertou dos pecados pela sua morte
g. Que fez de nós um reino de sacerdotes
h. Deus é seu Pai
i. A ele deve ser dada a glória e o poder para sempre
j. Ele virá com as nuvens
k. Toda a gente o verá (até os que o mataram, logo até os mortos)
l. Todos os povos da terra se lamentarão
m. É o Alfa e Ómega
n. O que era e o que há de vir
o. Todo poderoso
Apoc. 20:11Depois vi um grande trono branco e aquele que estava sentado nele. A Terra e o céu
fugiram da sua presença e ninguém mais os viu. 12Vi também todos os mortos, grandes e
pequenos, que estavam de pé e diante do trono. Então abriram-se os livros e um outro livro foi
aberto, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que está escrito nesses
livros, segundo as suas obras. 13O mar entregou os mortos que possuía, a morte e o abismo
entregaram também os seus mortos e cada um deles foi julgado segundo as suas obras. 14A
morte e o abismo foram lançados no lago de fogo. Este lago de fogo é a segunda morte. 15E
quem não tinha o seu nome escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
2. O que vemos aqui descrito? O que significa?
a. Um julgamento diante do trono branco
b. Os mortos todos a reaparecerem e a serem julgados de acordo com as sias obras
c. Os que não foram achados no livro da vida foram lançados no lago de fogo, isto é a
segunda morte. Ou seja, ficvaram para sempre afastados de Deus.

Apoc.21:1Vi então um novo céu e uma nova Terra; de facto o primeiro céu e a primeira Terra
desapareceram e o mar já não existe. 2E vi descer do Céu, de junto de Deus, a cidade santa, a
nova Jerusalém. Vinha linda como uma noiva que se prepara para ir ao encontro do noivo. 3E ouvi
uma voz forte que vinha do lado do trono: «Esta é a morada de Deus junto dos homens. Ele
habitará com eles e eles serão o seu povo. É este Deus que estará com eles. 4Ele enxugará todas
as lágrimas dos seus olhos e já não haverá mais morte nem luto nem pranto nem dor porque as
primeiras coisas desapareceram.»
5E o que estava sentado no trono disse: «Agora faço tudo novo.» E acrescentou: «Escreve que
estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança.» 6E disse-me ainda: «É um facto. Eu sou o
Alfa e o Ómega, o princípio e o fim. Ao que tem sede dou-lhe a beber de graça da fonte das águas
vivas. 7Aquele que vencer receberá estas coisas em herança. Eu serei o seu Deus e ele será o
meu filho. 8Mas todos os cobardes, infiéis, depravados, assassinos, desonestos, feiticeiros,
idólatras e todos os mentirosos terão o seu lugar no lago de enxofre de fogo, que é a segunda
morte.»
3. O que foi aqui restaurado?
a. A comunhão do homem com Deus. Deus passa a habitar novamente junto com o
seu povo. Não haverá mais morte nem sofrimento.
b. Quem restaurou tudo foi o próprio Deus.

9Um dos sete anjos que tinham as sete taças, cheias com os sete últimos castigos aproximou-se
de mim e disse: «Vem cá! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro.» 10Transportou-me em
espírito a uma montanha grande e alta e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, que descia do
céu, de junto de Deus. 11Tinha a glória de Deus e brilhava como uma pedra preciosa, parecida
com uma pedra de jaspe cristalino.(…) 22Não vi qualquer templo na cidade. O Senhor Deus, o
Todo-Poderoso e o Cordeiro é que são o seu templo. 23A cidade também não precisa do Sol ou
da Lua para a alumiar. A glória de Deus ilumina-a e a sua lâmpada é o Cordeiro.
24As nações caminharão à luz daquela cidade e os reis da Terra hão de levar-lhe o seu esplendor.
25As portas da cidade nunca se hão de fechar, porque nela não haverá noite. 26E ela há de
receber o esplendor e a honra das nações. 27Nela não entrará nada de indigno nem adoradores
de falsos deuses, nem mentirosos. Só lá entrarão os que estão inscritos no livro da vida do
Cordeiro.

4. Porque não haverá templo na nova Jerusalém?


a. Pois o templo simbolizava a presença de Deus no meio do povo
b. Quando tudo for restaurado Deus estará com o seu povo em perfeita comunhão,
como no Éden
c. Jerusalém significa temor a Deus + perfeição, na nova Jerusalém veremos o
significado do nome a acontecer verdadeiramente.

Apoc.22:1 O anjo mostrou-me depois o rio das águas vivas que brilhava como cristal e que saía
do trono de Deus e do Cordeiro. 2No meio da praça da cidade e de cada lado do rio crescia a
árvore da vida que dava frutos doze vezes por ano, em cada mês o seu fruto; e as folhas da
árvore servem de remédio para toda a gente. 3E nunca mais haverá maldição de Deus. E na
cidade estará o trono de Deus e do Cordeiro e os seus servos hão de prestar-lhe culto. 4Hão de
vê-lo frente a frente e o seu nome estará gravado na fronte deles. 5Não vai haver mais noite, nem
eles terão necessidade da luz da lâmpada ou do Sol porque o Senhor Deus será a sua luz e hão
de reinar para todo o sempre.
6. Onde tinhamos visto a árvore da vida a aparecer? Que maldição é que foi retirada?
a. No Éden quando o homem foi expulso do jardim, foi-lhe vedado o acesso à árvore da vida
para que comendo não vivesse para sempre afastado de Deus.
b. Dessa forma Deus estava a conceder uma forma de redenção
c. Foi retirada a maldição da morte

(...)12«Mas, atenção! Eu virei muito em breve e trarei comigo a recompensa para dar a cada um
segundo as suas obras. 13Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o princípio e o fim.
14Felizes os que purificam as suas vestes para terem o direito de comer o fruto da árvore da vida
e de entrar pelas portas da cidade. 15Mas ficarão de fora todos os que são como cães, os
feiticeiros, os imorais, os assassinos, os adoradores de falsos deuses e todos os que mentem por
palavras e obras. 16Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos dizer tudo isto acerca das igrejas. Eu
sou o rebento e o descendente da família de David. Sou a estrela brilhante da manhã.»
17O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!»
Aquele que ouve isto diga igualmente: «Vem!»
Quem tiver sede que se aproxime. Quem quiser a água da vida recebe-a de graça.
18Eu, João, declaro a todos os que ouvirem as palavras proféticas deste livro: «Se alguém lhes
acrescentar qualquer coisa, Deus há de castigá-lo com os castigos descritos neste livro. 19E se
alguém retirar alguma das palavras proféticas escritas neste livro, Deus lhe retirará a sua parte na
árvore da vida e na cidade santa, conforme vem escrito neste livro.»
20Aquele que é testemunha de todas estas coisas diz: «Sim! Vou chegar muito em breve!»
Assim seja! Vem, Senhor Jesus!
21Que as bênçãos do Senhor Jesus estejam com todos vós.

7. Como estão as nossas vestes? Já foram purificadas no sangue do cordeiro?


8. Podemos declarar “Maranata”!? Ansiamos por isso?

9. Jesus disse que é o Alfa e Ómega, o rebento e descendente de David. Consegues contar
a história de Redenção com estes pontos?
Vamos desenhar a linha
1. Deus criador
2. Pecado - árvore da vida vedada
3. Primeira promessa redentora - Gén.3:15
4. Espiral de pecado
5. Aliança com Noé (Gén 9:16)
6. Torre da Babel (confusão de línguas)
7. Aliança com Abrão (Gén. 12:3)
8. Cordeiro substituição (simbolo de Cristo) Isaque
9. Jacó
10. José (descida ao Egito) - soberania de Deus
11. 400 anos escravidão
12. Moisés - Ex. 3:14 - como libertador (figura de Cristo)
13. 10 pragas - última cordeiro como substituição
14. Lei estabelecida
15. Tabernáculo e sacrificios - simbolos de Cristo
16. Entrada na terra prometida - simbolo de nova jerusalem
17. Juizes - cada um fazia bem aos seus próprios olhos
18. Reino Unido
19. Reino Divido
20. Queda de Samaria 722 a.C.
21. Queda de Jerusalém 526 a.C.
22. Exilio em 2 vezes para a babilónia, volta em 3 vezes (Esdras, Neemias e Jerobabel)
23. Profetas e 400 anos de silêncio
24. Nascimento de João Batista e Jesus (jesus vai e volta do Egito)
25. Infância de Jesus
26. Ano de Preparação
27. Ano de Popularidade
28. Ano de Paixão
29. Morte e Ressurreição de Cristo (Contraste com cordeiro)
30. Ascenção de Jesus
31. Vinda do E.S. (contraste com Babel)
32. Igreja e sua missão
33. Novos céus e nova terra - árvore da vida

Versiculo para memorizar


2 Pedro 3:14Por tal motivo, queridos amigos, enquanto esperam por esse dia, façam tudo para
que Deus vos encontre sem faltas, sem pecados e em paz.

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