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Pesquisa de Culturas de Campo 186 (2016) 58–65

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Pesquisa de culturas agrícolas

página inicial da revista: www.elsevier.com/locate/fcr

Quantificação da lacuna de rendimento e eficiência do uso de nutrientes do arroz irrigado

na China

Xinpeng Xua,b, Ping Hea,c,ÿ, Shicheng Zhaoa, Shaojun Qiua, Adrian M. Johnstond,
Wei Zhoua,ÿ
Laboratório Chave de Nutrição Vegetal e Fertilizantes do Ministério da Agricultura, Instituto de Recursos Agrícolas e Planejamento Regional, Academia Chinesa de
Ciências Agrícolas (CAAS), Pequim 100081, PR China b Instituto de Nutrientes e
Recursos Vegetais, Academia de Ciências Agrícolas e Florestais de Pequim, Pequim 100097, PR China c Programa China do Instituto Internacional de Nutrição Vegetal (IPNI),
Laboratório Conjunto CAAS-IPNI para Plantas Pesquisa de Inovação em Nutrição, Pequim 100081, PR China d International Plant Nutrition Institute (IPNI), 102-411 Downey Road, Saskatoon, SK S7N4L8, Canadá

informações do artigo abstrato

Historia do artigo: A análise do rendimento atingível (YA), da lacuna de rendimento (YG) e da eficiência do uso de nutrientes (NUE) ajudará a
Recebido em 12 de novembro de 2015
desenvolver e informar políticas e estratégias agrícolas para aumentar o rendimento de grãos. Dados de um total de 2.218
Recebido em formato revisado
experimentos de arroz em fazendas foram coletados entre 2000 e 2013 nas principais áreas de produção de arroz da China.
26 de novembro de 2015
Os tratamentos comuns em cada estudo incluíram a gestão óptima de nutrientes (OPT), práticas de fertilizantes dos agricultores
Aceito em 27 de novembro de 2015
(FP) e tratamentos de omissão de nutrientes que foram utilizados para avaliar YG, resposta do rendimento aos nutrientes (YR) e
NUE. Este estudo utilizou meta-análise e ANOVA para avaliar diferenças entre as quatro épocas de plantio de arroz (arroz precoce,
Palavras-chave:
médio, tardio e de época única). A YA média do OPT foi de 8,5 t ha-1, e a diferença de produtividade entre o OPT e o FP foi de
Arroz
0,6 t ha-1. O YR para nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) foi em média 2,4, 0,9 e 1,0 t ha-1 em todos os locais, respectivamente.
Rendimento alcançável
Os resultados utilizando a análise de correlação de Pear-son mostraram coeficientes significativamente negativos para o YR para
Diferença de rendimento

Resposta de rendimento
os teores de nutrientes e matéria orgânica do solo. As grandes variações no YR foram atribuídas a diferenças nas condições
Eficiência no uso de nutrientes climáticas e no fornecimento de nutrientes indígenas do solo. Em comparação com FP, a eficiência média de recuperação (RE)
para N, P e K com OPT aumentou 10,1, 5,0 e 8,6 por cento em todos os locais, respectivamente. Para estreitar a GJ e aumentar
a EUN, seriam necessárias medidas eficazes de gestão do solo, das plantas e dos nutrientes, bem como avanços no conhecimento
e nas tecnologias para sustentar uma maior produção agrícola.

© 2015 Elsevier BV Todos os direitos reservados.

1. Introdução
O rendimento das culturas deve aumentar substancialmente nas próximas décadas
para acompanhar a crescente procura alimentar da população mundial (Van Ittersum et
al., 2013). O arroz é um alimento básico importante em todo o mundo e é o principal
alimento básico na China. Actualmente, a área de cultivo de arroz chinês é de 30,3
milhões de hectares com arroz total
Abreviaturas: AE, eficiência agronômica; FP, prática dos agricultores; IKS, suprimento indígena de potássio; INS, fornecimento
de nitrogênio indígena; IPS, fornecimento de fósforo indígena; EUN, eficiência de utilização de nutrientes; OPT, gerenciamento
ótimo; PFP, produtividade parcial dos fatores; RE, eficiência de recuperação; YA, rendimento atingível; YG, diferença de
rendimento; YR, resposta de rendimento. ÿ Autores correspondentes em: Laboratório Principal de Nutrição Vegetal e Fertilizantes
do Ministério
da Agricultura, Instituto de Recursos Agrícolas e Planejamento Regional, Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS),
Pequim 100081, República Popular da China.
Fax: +86 10 82106206.
Endereços de e-mail: phe@ipni.net, phe@caas.ac.cn (P. Ele), zhouwei02@caas.cn (W.Zhou).
rendimento atingindo 203,6 milhões de toneladas e um rendimento médio de área unitária
de 6,7 t ha-1 (Relatório Estatístico da Agricultura da China, 2013). Prevê-se que a
produção mundial de arroz aumente para 771,1 milhões de toneladas até 2030 (Van
Nguyen e Ferrero, 2006). Utilizando dados agregados para quantificar a diferença de
rendimento (YG) numa zona regional ou agroclimática, a escala é útil para quantificar a
possibilidade de melhoria futura do rendimento (Neumann et al., 2010; Van Wart et al.,
2013).
Explorar e reduzir a actual disparidade de rendimento (GJ) entre as práticas dos
agricultores e o rendimento alcançável, através da optimização das práticas de gestão
do solo e dos nutrientes, é uma forma de aumentar a produção de arroz.
Para uma intensificação sustentável da cultura do arroz, é importante identificar áreas
com maior potencial para reduzir a GJ, porque existem grandes diferenças no clima, no
solo e nos factores económicos entre as regiões (Neumann et al., 2010; Van Ittersum et
al. , 2013).
Muitos factores contribuíram para a actual GJ, por exemplo, a disponibilidade de
tecnologias de produção, as diferenças entre as variedades de arroz, a falta de aplicação
equilibrada de fertilizantes e a gestão insuficiente das culturas por parte dos agricultores.
Muitos estudos mostraram que o rendimento do arroz

http://dx.doi.org/10.1016/j.fcr.2015.11.011 0378-4290/© 2015

Elsevier BV Todos os direitos reservados.
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Figura 1. Distribuição dos locais experimentais.

Figura 2. A temperatura durante o período de crescimento dos quatro tipos de plantas de arroz na China.
Fig. 3. O rendimento de grãos para uma gestão óptima (OPT) e práticas dos agricultores (FP) e a sua
diferença de rendimento (OPT-FP) para quatro tipos de plantas de arroz. A barra de erro para OPT e FP é
SE, e intervalos de confiança de 95% (ICs) para lacuna de rendimento (OPT – FP).

poderia ser significativamente aumentado se novas tecnologias e atividades

de gestão fossem adotadas pelos agricultores (Khurana et al., 2007; Mueller et
al., 2012; Alam et al., 2013).
Existem vários métodos para estimar o YG. O rendimento potencial pode
ser calculado usando um modelo, o rendimento real e o rendimento atingível
(YA) podem ser determinados a partir de experimentos de campo e na estação,
e os rendimentos atuais dos agricultores podem ser usados para calcular os
YGs em escala local, nacional e até mesmo global. (Lobell et al., 2009; Van
Ittersum e Cassman, 2013;Van Ittersum et al., 2013;VanWart et al., 2013). A
GJ está fortemente relacionada com a utilização de fertilizantes e a gestão das
culturas, e depende da fertilidade do solo indígena e do teor de nutrientes. A
resposta da produtividade (YR) aos nutrientes pode refletir o suprimento de
nutrientes indígenas do solo e pode ser usada para orientar a fertilização e a produção
gestão da população, porque o fornecimento indígena de nutrientes determina
o ano de vida (Pampolino et al., 2012;Chuanet al., 2013;Xu et al., 2014a,b).
Assim, o fornecimento indígena de nutrientes é um indicador da fertilidade do
solo (Chuan et al., 2013; Xu et al., 2014a).
A eficiência do uso de nutrientes (ENU) tem recebido muita atenção tanto
dos governos quanto do público, em grande parte porque a aplicação
excessiva de nutrientes a longo prazo teve um impacto negativo no meio
ambiente (Robertson et al., 2008) e levou a um baixo EUN (Pampolino et al. ,
2008). al., 2007; Li et al., 2011; Zhang et al., 2013). Alguns índices agronômicos
comumente usados para descrever a EUN incluem eficiência agronômica (EA,
kg de aumento no rendimento da colheita por kg de nutriente aplicado),
eficiência
precisas.de recuperação aparente (RE, kg de nutriente absorvido por kg de nutriente).
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60 X.Xu et al. / Pesquisa de Culturas de Campo 186 (2016) 58–65
Fig. 4. Variação no fornecimento de nutrientes indígenas no arroz de época inicial, intermédia, tardia e
única; INS, IPS e IKS indicam fornecimento de nutrientes indígenas N, P e K, respectivamente. Os
números entre colchetes indicam o número de observações. A barra de erro é SE.
5. Estatísticas descritivas para eficiência agronômica (AE), produtividade parcial dos fatores (PFP) e
eficiência de recuperação (RE) de fertilizantes N, P e K aplicados no tratamento ótimo (TPO) e práticas
dos agricultores (FP) para diferentes arrozes tipos de plantas em termos de estação na China. A barra de
erro é SE.
ent aplicado) e produtividade parcial dos fatores (PFP, kg de rendimento da cultura por kg
de nutriente aplicado) (Dobermann, 2007; Liu et al., 2011; Xu et al., 2014b).
Para reduzir ainda mais a lacuna de rendimento e aumentar a eficiência do uso de
nutrientes, é essencial quantificar a situação atual de YA, YG, YR e NUE nas diferentes
regiões de plantação de arroz da China. Os objetivos deste estudo foram: (1) analisar a
diferença de rendimento entre o rendimento experimental e o rendimento dos agricultores;
(2) quantificar as respostas de produtividade aos fertilizantes de nitrogênio (N), fósforo (P)
e potássio (K); (3) analisar a resposta da produtividade ao teor de nutrientes do solo; e,
(4) analisar as atuais eficiências de utilização de nutrientes em práticas experimentais e
agrícolas.
2. Materiais e métodos
2.1. Construção de banco de dados
Os dados utilizados neste estudo foram obtidos de estudos publicados e não
publicados realizados de 2000 a 2013, compreendendo 2.218 experimentos de campo ou
em estação (Tabela 1). Os estudos não publicados foram conduzidos pelo Programa
China do International Plant Nutrient Institute (IPNI) e nosso grupo de pesquisa. Artigos
relevantes publicados em periódicos foram encontrados na base de dados Web of Science
(www.cnki.net). Em experiências de campo, quatro tipos de plantas de arroz em termos
de estação (arroz precoce, arroz médio, arroz tardio e arroz de estação única) foram
cultivados numa vasta gama de explorações de arroz em toda a China. Para analisar o
GJ e o YR sob diferentes práticas de manejo, incluímos estudos comparando vários
tratamentos, incluindo o manejo ótimo (OPT) e as práticas dos agricultores (FP), uma
série de tratamentos de omissão de nutrientes baseados em OPT e FP, experimentos de
campo de longo prazo e experimentos de campo testando diferentes taxas de aplicação
de fertilizantes. As experiências para o TPO não só melhoraram as medidas de gestão
de nutrientes (taxa, tempo e proporção de fertilizante), mas também incluíram a densidade
de plantação, a utilização de variedades de alto rendimento e melhores práticas de
gestão de culturas (preparação da terra, irrigação, monda e controlo de pragas). .
Enquanto que para o tratamento de PF, a aplicação de fertilizantes e outras medidas de
gestão baseavam-se apenas nas práticas dos agricultores.
2.2. Área de estudo
As fazendas na área de estudo estavam espalhadas por 22 províncias ou municípios
da China. Os quatro tipos de arroz em termos de época (arroz precoce, médio, tardio e
de época única) foram cultivados utilizando métodos de cultivo intensivos (Fig. 1). Em
2013, as áreas semeadas de arroz precoce, arroz tardio e arroz de estação média/única
foram de 5,8, 6,3 e 18,2 milhões de hectares, respectivamente, produzindo 34,1, 36,5 e
133,0 milhões de toneladas de arroz, respectivamente (Relatório Estatístico da Agricultura
da China ,2013). O arroz de estação única é cultivado principalmente em sistema de
mono-arroz no nordeste (NE) e noroeste da China (NW), onde um clima temperado frio é
dominante, e é cultivado desde o início ou meados de maio até meados ou final de
setembro. O arroz médio é cultivado principalmente no curso médio e inferior do rio
Yangtze (MLYR), no sudoeste (SW) e em algumas províncias do centro-norte da China
(NC). Estas regiões são dominadas por climas temperados e subtropicais, e as culturas
de arroz são alternadas com trigo de inverno, colza de inverno ou outras culturas. As
culturas de arroz nestas regiões são cultivadas desde o final de Maio ou início de Junho
até ao final de Setembro ou início de Outubro. O arroz precoce e tardio concentra-se
principalmente no sudeste da China (SE) e em algumas províncias do sul do MLYR que
têm clima subtropical e tropical.
O arroz precoce é cultivado do final de março ou início de abril até o início ou meados de
julho, e o arroz tardio seguinte é cultivado após a colheita do arroz precoce, do final de
julho ou início de agosto até o final de outubro ou meados de novembro.
Os locais experimentais cobrem uma ampla gama de condições climáticas,
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tabela 1
As características gerais para quatro tipos de plantas de arroz em tratamento ótimo (OPT) e práticas dos agricultores (FP).

Parâmetro Cedo Meio Tarde Temporada única

OPTAR PF OPTAR PF OPTAR PF OPTAR PF

Nº do experimento 339 105 958 293 442 92 479 151

fertilizante N (kg N ha-1) 156 159 215 249 178 183 186 190
Fertilizante fosfatado (kg P2O5 ha-1) 72 67 83 74 67 50 92 76
Fertilizante K (kgK2O haÿ1) 123 95 123 92 127 81 105 55
Absorção de N (kg N ha-1) 139,3 113,1 177,4 176,9 141,8 101,8 152,6 136,7
Absorção de P (kg P ha-1) 24,3 23,7 35,1 32,4 29,5 25,1 37,2 34,7
Absorção de K (kgKhaÿ1) 152,7 139,1 205,8 210 162,3 130,6 143,8 124,8
Altura da planta (cm) 98,1 93,3 107,9 111,6 104,8 98,6 95,2 96,4
Comprimento da orelha (cm) 21.4 19.3 21.8 21,0 23,0 21,0 17,5 17.2
Panículas por m2 294 290 275 269 281 238 436 431
Espigas por panícula Peso 122 121 146 136 136 133 105 95
de mil sementes (g) 26,1 26,0 27,3 27,0 26,1 26,3 25,9 24,9
Taxa de grãos recheados (%) 81,9 79,9 84,7 83,2 83,7 81,5 85,5 83,7

e as temperaturas durante o período de crescimento para os quatro arroz no rendimento foram calculados (incluindo YA vs. YF, e o rendimento do
os tipos de plantas são descritos na Fig . Gráficos de omissão N, P e K). Avaliamos a heterogeneidade usando o
Teste Cochran Q, no qual um valor de P inferior a 0,1 indicou heterogeneidade
2.3. Medidas estatisticamente significativa. No teste do efeito global para o rendimento
lacuna e resposta de rendimento no nível de probabilidade de 0,05, as estimativas de
a resposta foi considerada significativamente diferente de zero se
O rendimento atingível (YA) foi definido como o rendimento que pode ser alcançado
seus ICs de 95% (intervalos de confiança) não se sobrepunham a zero (Liu
usando a melhor tecnologia e práticas modernas de manejo de culturas
e outros, 2011).
sob condição experimental de campo ou estação (Fischer et al., 2009;
O YA, YR e NUE entre tipos de plantas de arroz e diferentes tratamentos foram
Fischer e Edmeades, 2010). Assumimos que YA no atual
avaliados por meio de ANOVA no software SAS e a 0,05
estudo foi alcançado usando o tratamento OPT. Embora YA possa realmente
níveis de probabilidade. A análise de correlação de Pearson foi utilizada para analisar a
refletem a situação da produção, demonstrações multi-parcelas ao longo
correlação em YR com o conteúdo medido de nutrientes do solo e
vários anos são necessários para obter estimativas robustas de YA e
matéria orgânica, bem como o fornecimento de nutrientes indígenas. O LSD0.05
garantir que a estimativa média reflita a variação típica das condições climáticas
foi adotado para analisar as diferenças em YA, YR e indígenas
variações (Lobell et al., 2009).
fornecimento de nutrientes entre quatro tipos de plantas de arroz e diferenças em
O gap de rendimento (YG) no presente estudo foi calculado com base em
NUEs entre OPT e FP.
YA, e definido como a diferença de rendimento entre o tratamento OPT e FP.
A resposta de rendimento (YR) aos fertilizantes N, P e K foi definida como a
diferença de rendimento entre OPT e parcelas de omissão de nutrientes quando um dos 3. Resultados

esses nutrientes são omitidos. O YR está relacionado ao nutriente indígena

oferta, que determina o rendimento em parcelas de omissão (Dobermann 3.1. Gap de rendimento e resposta de rendimento

et al., 2003a,b). O fornecimento de nutrientes indígenas foi definido como o

quantidade total de um determinado nutriente disponível para a cultura a partir de A meta-análise mostrou que a diferença média de rendimento entre OPT
solo durante um ciclo de cultivo quando outros nutrientes não são limitantes e o FP foi de 0,6 t ha-1 em todos os locais (P < 0,00001). O tratamento TPO aumentou
(Witt e Dobermann, 2002). O fornecimento de nutrientes indígenas pode o número de panículas por unidade de área, o número de
ser determinado como absorção de nutrientes em parcelas de omissão (Dobermann taxa de espiguetas por panícula e grãos cheios do que com FP (Tabela 1),
e outros, 2003b). e assim aumentou o rendimento. O tratamento OPT excedeu o FP em 7,2%,
Os parâmetros NUE RE, AE e PFP foram calculados da seguinte forma: variando de 5,2% a 11,1%, sendo que em 20,2% das vezes o GJ foi
superior a 1,0 t ha-1. Embora a diferença para YG entre OPT
(S - Y0)
AEx = (1) e FP entre quatro tipos de plantas de arroz não era óbvio (P = 0,22, Fig. 3),
FX
o rendimento diferiu marcadamente entre quatro tipos de plantas de arroz com base em
(você - você0) análise de LSD (P < 0,001). Os rendimentos na temporada média e única
REx = (2)
FX arroz foram significativamente maiores do que no arroz precoce e tardio (Fig. 3).

(S) Maior duração de crescimento (mais 20-30 dias) e maior dia/noite

PFPx =
FX
onde x é o nutriente (N, P ou K); F é a quantidade de fertilizante
aplicado (kg ha–1); Y é o rendimento com OPT ou FP (kg ha–1); Y0 é o
rendimento (kg ha-1) no tratamento controle sem N, P ou K; Você é o
absorção total de nutrientes pelas plantas na biomassa acima do solo na maturidade em
uma parcela OPT ou FP (kg ha–1); e U0 é a absorção total de nutrientes pelas plantas
na biomassa acima do solo na maturidade em uma parcela sem N, P ou K
(kg ha-1).
2.4. Análise de dados
A metanálise foi realizada no software Revman 5.0
desenvolvido pela Cochrane Collaboration (Oxford, Reino Unido) para analisar
YG e YR. Para cada tipo de planta de arroz, as diferenças médias ponderadas
(3)
diferenças de temperatura (Fig. 2) contribuíram para maior matéria seca
acumulação no arroz de temporada média e única do que no início e no final
arroz.
A meta-análise para YRs mostrou que o YA foi sempre
maior que a do tratamento controle com omissão de um nutriente (P < 0,00001). Em
todos os locais, os YRs médios para N, P e K
fertilizantes foram 2,4 (n = 1.448), 0,9 (n = 862) e 1,0 t ha-1 (n = 967),
respectivamente (Tabela 2). Embora houvesse diferenças significativas
YRs para aplicação N (P < 0,00001) e P (P = 0,002), aplicação K
(P = 0,86) não foi significativamente diferente entre as quatro plantas de arroz
tipos. Os YRs para fertilizantes N, P e K foram maiores para a única safra
arroz (2,9, 1,3 e 1,1 t ha-1, respectivamente), do que aqueles de outros arroz
tipos de plantas. O arroz tardio apresentou YRs mínimos para fertilizantes, especialmente
para fertilizante fosfatado (0,6 t ha-1), possivelmente devido ao alto acúmulo de P no
solo (Fig. 6).
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62 X.Xu et al. / Pesquisa de Culturas de Campo 186 (2016) 58–65

mesa 2
As respostas do rendimento à aplicação de fertilizantes N, P e K para arroz precoce, intermediário, tardio e de safra única.

Tipo de planta N (t ha-1) P (t ha-1) K (t ha-1)

Resposta de rendimento n Resposta de rendimento n Resposta de rendimento n

Cedo 2,1 (1,8,2,3)a 222 0,9 (0,6,1,2) 143 1,0 (0,7,1,3) 160
Tarde 1,9 (1,7,2,1) 267 0,6 (0,3,0,8) 187 0,9 (0,7,1,2) 198
Meio 2,6 (2,5,2,7) 665 0,9 (0,7,1,1) 328 1,0 (0,8,1,2) 354
Temporada única 2,9 (2,7,3,1) 294 1,3 (1,0,1,5) 204 1,1 (0,8,1,3) 255
Total (IC 95%) 2,4 (1,9,2,8) 1448 0,9 (0,7,1,2) 862 1,0 (0,9,1,1) 967
Heterogeneidade P < 0,00001 P = 0,002 P = 0,86
Teste o efeito geral P < 0,00001 P < 0,00001 P < 0,00001

um intervalo de confiança de 95% entre parênteses.

6. A relação entre a resposta do rendimento e os nutrientes/matéria orgânica disponíveis no solo para diferentes tipos de plantas de arroz. Os números entre parênteses indicam o número de
observações. A barra de erro é SE.

3.2. Fornecimento de nutrientes indígenas do solo no fornecimento de nutrientes indígenas foram registrados entre diferentes culturas de arroz
tipos de plantas (Fig. 4). O arroz médio apresentou alta oferta de nutrientes indígenas, com
Uma relação significativamente negativa entre a resposta ao rendimento INS, IPS e IKS de 98,2, 28,1 e 172,3 kg ha-1,
e o fornecimento de nutrientes indígenas do solo foi registrado. O fornecimento indígena de respectivamente.
nutrientes para um nutriente específico na estação atual
foi calculado medindo a absorção de nutrientes para esse nutriente em
3.3. Situação atual da eficiência do uso de nutrientes do arroz
seu gráfico de omissão de nutrientes. Em todos os locais, a oferta média indígena de N (INS),
P (IPS) e K (IKS) no solo foi de 91,3 (n = 821), 25,7
Na China, o consumo de fertilizantes nitrogenados aumentou de forma quase linear nos
(n = 242) e 139,1 kg ha-1 (n = 293), respectivamente. Grandes variações
últimos 40 anos, resultando num declínio acentuado
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na eficiência do uso de N (Ju et al., 2009). A análise indicou que a eficiência do
uso de N foi substancialmente menor com FP do que com OPT (Fig. 5). Em
escala nacional, a média de AEN, PFPN e REN com o tratamento OPT foi de
13,0 kg kg-1 (n = 1.448), 46,8 kg kg-1 (n = 2.213) e 38,5% (n = 873), em
comparação com 9,2 kg kg-1 (n = 382), 41,1 kg kgÿ1 (n = 624) e 28,4% (n = 260)
com PF, respectivamente. Houve grandes variações na eficiência do uso de N
entre os quatro tipos de plantas de arroz. Com o OPT, as maiores médias de
AEN e PFPN foram no arroz de safra única (15,1 kg kg ÿ1 e 52,2 kg kgÿ1), o
maior REN foi no arroz médio (39,5%) e as menores médias de AEN, PFPN e A
REN estava no arroz tardio (10,7 kg kg-1, 44,0 kg kg-1 e 37,0%). Com FP, no
entanto, as maiores médias de AEN, PFPN e REN foram no arroz de estação
única (13,9 kg kg–1, 47,5 kg kg–1 e 32,1%, respectivamente).
A gestão óptima de P e K no tratamento OPT contribuiu para aumentar a
eficiência da utilização de P e K e ajudou a sustentar a fertilidade do solo e a
produção agrícola em níveis elevados. Em média, o REP e o REK com OPT
(17,5% e 37,7%) foram maiores do que com FP (12,5% e 29,1%) em todos os
locais, respectivamente. O AEP e o AEK foram 3,8 e 2,0 kg kgÿ1 maiores com
OPT do que com FP, respectivamente. Enquanto o PFPP e o PFPK foram
menores com o OPT (125,7 e 81,5 kg kg-1) do que com o FP (132,9 e 117,2 kg
kg-1), respectivamente (fig. 5). As eficiências de uso de P e K também foram
significativamente diferentes entre os quatro tipos de plantas de arroz. O REP
médio foi o mais baixo no arroz tardio com FP (8,3%) e o mais alto no arroz de
safra única com OPT (22,3%). Com exceção do arroz de estação única, o REK
médio foi maior com o OPT do que com o FP. Para o arroz de safra única, o REK
foi maior com FP (38,2%) do que com OPT (35,6%) devido à menor aplicação de
fertilizante K (Tabela 1), e resultou em alto AEK (10,2 kg kg-1).
É importante notar aqui que o PFPP e o PFPK foram maiores com FP do que
com OPT neste estudo devido às baixas taxas de fertilizantes P e K no FP.
4. Discussão
Os sistemas de arroz intensamente irrigados estão entre os sistemas de
produção alimentar mais importantes na China. Há necessidade de estudar a
diferença de rendimento entre OPT e FP, a fim de determinar estratégias para
ajudar a aumentar e manter a produtividade do arroz nos campos dos agricultores
(Van Ittersum et al., 2013). No presente estudo, foi obtido maior rendimento com
OPT do que com FP, afetando os componentes do rendimento, as características
do tipo de planta e a absorção de nutrientes (Tabela 1). Isto foi obtido seguindo
práticas de gestão melhoradas para o tratamento OPT, incluindo a data de
plantação e densidade de plantas adequadas, a taxa e o momento certo de
fertilizantes e o melhor controlo de ervas daninhas e pragas, embora não para
FP. Portanto, a análise da disparidade de rendimento é necessária para
determinar os ganhos de rendimento do arroz resultantes da utilização de
tecnologias melhoradas e para analisar como devem ser adoptadas intervenções
técnicas para reduzir a disparidade de rendimento (Nhamo et al., 2014) .
Não há dúvida de que a utilização de variedades melhoradas de arroz, a
gestão da fertilidade do solo, a gestão da água e das ervas daninhas são
responsáveis por uma grande proporção dos ganhos de rendimento obtidos na
última década na China. Comparado com os híbridos comuns e variedades de
arroz endogâmico, o arroz “super” híbrido apresentou um potencial de rendimento
muito maior (Zhang, 2007; Huang et al., 2011), o que aumentou o rendimento do
arroz em 8–15% (Peng et al., 2008). Práticas melhoradas de gestão de
fertilizantes foram utilizadas com sucesso para aumentar o rendimento, e o
rendimento médio de grãos aumentou cerca de 7–12% em relação à prática dos
agricultores (Wang et al., 2007; Sui et al., 2013). Os ganhos de rendimento
decorrentes da melhoria da gestão da água e do N também foram relatados por
Ye et al. (2013) e Wu et al. (2013). Além disso, se fosse adoptada uma gestão
integrada, incluindo nutrientes, água e outras opções agronómicas, o rendimento
do arroz poderia aumentar em 30% em relação à prática actual dos agricultores (Qin et agricultores
al., 2013). na China enfrentar este desafio, dado o declínio constante da força
O manejo integrado eficaz requer um melhor método de recomendação de
fertilizantes, porém, é necessário um índice razoável para fazer recomendações
de fertilizantes. A resposta do rendimento é a diferença de rendimento entre o
rendimento alcançável e o rendimento limitado em nutrientes,
63
o que pode refletir o fornecimento de nutrientes indígenas do solo. Quanto maior
for a resposta do rendimento, menor será o fornecimento de nutrientes indígenas
do solo (Xu et al., 2014a). No presente estudo, houve maior YR para aplicação
de N do que para aplicação de fertilizantes com K e P (Tabela 2), indicando que
o N foi o primeiro fator limitante de nutriente para a produtividade. Para um
campo ou local específico, os YRs dependiam do clima e do fornecimento de
nutrientes indígenas (ou da fertilidade nativa do solo), enquanto o fornecimento
de nutrientes indígenas era determinado a partir das características do solo
(como textura e matéria orgânica), insumos anteriores de fertilizantes e equilíbrio
de nutrientes. associado à safra anterior (Pampolino et al., 2012). Por exemplo,
houve maiores balanços positivos de nutrientes no MLYR, SW e SE do que no
NE (Li e Jin, 2011). Foi observado um alto IPS no arroz de estação única,
enquanto um alto P YR também foi observado, indicando que mais P era
necessário para atender ao baixo P disponível no solo causado pela baixa
temperatura no início da primavera no Nordeste da China. O acúmulo de P na
matéria seca acima do solo para este arroz de estação única foi de 7,7 a 12,9 kg
ha-1 a mais do que os outros três tipos de plantas de arroz no tratamento OPT no presente
A resposta da produtividade no estudo foi relacionada aos níveis de nutrientes
do solo, com coeficientes significativamente negativos entre os YRs e os
nutrientes N, P e K disponíveis no solo com base na análise de correlação de Pearson.
A aplicação excessiva de fertilizantes a longo prazo em muitas regiões da China
levou a um maior acúmulo de nutrientes no solo e causou baixos YRs (Fig. 6a-c).
A aplicação de YR para N, P e K diminuiu com o aumento dos teores de N
alcalino-hidrolisável (Alk.N) (P < 0,001), Olsen-P (P < 0,001) e NH4OAc-K do solo
(P = 0,019), respectivamente . . A absorção de nutrientes aumentou com maiores
teores de nutrientes no solo, mas houve diversas relações e correlações fracas
entre o fornecimento de nutrientes indígenas e testes de solo comumente
usados (Dobermann et al., 2003b). A resposta do rendimento também foi
relacionada com a matéria orgânica do solo, porque um elevado teor de matéria
orgânica no solo pode melhorar a qualidade do solo (Lal, 2006) e aumentar o
fornecimento de nutrientes indígenas do solo (Cassman et al., 1996), reduzindo
assim a resposta do rendimento. Os resultados mostraram que houve relações
negativas entre matéria orgânica e YR para N (P <0,001) e P (P = 0,001) de
acordo com a análise de correlação de Pearson ( Fig. 6d-f).
A fertilização excessiva ou irracional levou a uma baixa eficiência na utilização
de nutrientes e a impactos negativos no ambiente local (Ju et al., 2009; Vitousek
et al., 2009; Zhang et al., 2013). Muitos estudos têm focado na eficiência do uso
de N (Peng et al., 2006; Khurana et al., 2007), e muitas tecnologias têm sido
usadas para aumentá-la (Alam et al., 2006; Huang et al., 2008; Varinderpal et al.,
2010). Foi demonstrado que as taxas de fertilizantes N poderiam ser reduzidas
em 30% através da adopção de uma gestão de nutrientes específica do local
(Wang et al., 2007). O manejo integrado de precisão do arroz, ao combinar o
manejo de nutrientes específicos do local com técnicas de irrigação eficientes e
densidade de transplante otimizada, pode aumentar a eficiência da recuperação
de nitrogênio em 20% em relação à prática dos agricultores (Zhao et al., 2013) .
O REN com OPT foi significativamente maior (10,1%) do que com FP no presente
estudo, no entanto, ainda inferior ao REN de 46,0% registrado para arroz em
parcelas experimentais gerenciadas por pesquisadores (Ladha et al., 2005) e a
meta de 50-70% em “sistemas modernos de produção de cereais”, conforme
definido por Dobermann (2007).
A evolução no sentido de um aumento do rendimento e da eficiência na
utilização de nutrientes na China exigirá recomendações de gestão de nutrientes
específicas para cada local, tendo em conta as diferenças extremas na fertilidade
actual do solo, nas taxas de fertilizantes anteriores, nos níveis residuais de
nutrientes e nas práticas de gestão. Os fertilizantes minerais são responsáveis
por entre 33 e 50% da resposta do rendimento de grãos na produção de cereais
em todo o mundo (Cissé, 2007). O objectivo da fertilização é aplicar a fonte certa,
na taxa certa, no momento certo e no local certo para satisfazer a procura da
cultura (Roberts, 2008). No entanto, é extremamente difícil para os pequenos
de trabalho. Isto explica grande parte da disparidade de rendimento de cereais
registada e da baixa NUE, registada entre os rendimentos alvos alcançáveis e os
níveis actuais dos agricultores neste estudo. O desenvolvimento e a utilização de
práticas óptimas de fertilização são necessários para aumentar a produção
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64 X.Xu et al. / Pesquisa de Culturas de Campo 186 (2016) 58–65
rendimento, manter a fertilidade do solo, evitar a poluição ambiental e melhorar a
eficiência do uso de fertilizantes.
5. Conclusões
Neste estudo, altos rendimentos e alta eficiência no uso de nutrientes
resultaram de uma combinação de solo fértil, condições climáticas favoráveis e
excelentes práticas de manejo. Houve diferenças de rendimento significativamente
grandes entre os rendimentos nas estações de investigação e nos campos dos
agricultores devido às más práticas agronómicas utilizadas pela maioria dos
agricultores, o que também levou a uma baixa eficiência na utilização de
nutrientes. É, portanto, essencial apresentar tecnologias e soluções adequadas e
específicas do local para reduzir a lacuna de rendimento e melhorar a eficiência
da utilização de nutrientes. Vários factores, como a actual heterogeneidade no
rendimento alcançável, o estado de fertilidade do solo, a resposta do rendimento
aos fertilizantes e a eficiência dos fertilizantes, devem ser considerados e
integrados nas estratégias de gestão das culturas. A integração de estratégias
apropriadas de gestão de nutrientes com práticas agronómicas relacionadas é a
chave para práticas de gestão de culturas mais produtivas, rentáveis e
ambientalmente sustentáveis.
Agradecimentos
Esta pesquisa foi apoiada pelo Programa Nacional de Pesquisa Básica da
China (Programa 973) (2013CB127405), Fundação Nacional de Ciências Naturais
da China (Nº 31471942), o fundo destinado ao Sistema de Pesquisa Agrícola da
China (CARS-01-31), Instituto Internacional de Nutrição Vegetal (IPNI) e
Laboratório Conjunto CAAS-IPNI para Pesquisa de Inovação em Nutrição Vegetal
(IARRP-2015-27). Reconhecemos os colaboradores pela realização de
experimentos de campo e pela coleta de amostras de solo e plantas na
Universidade Provincial de Agricultura e em instituições de pesquisa. Também
somos gratos aos agricultores do nosso estudo pela sua paciência e apoio.
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