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CANELA, RS
2018
CÍCERO SILVEIRA CHRISTINO
CANELA, RS
2018
CÍCERO SILVEIRA CHRISTINO
Banca Examinadora
_________________________________________
Prof. Ms. Luiz Fernando Castilhos Silveira - Orientador
_________________________________________
Profª. Drª. Daniela de Oliveira Miranda
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Prof. Ms. Moisés João Rech
Dedico este trabalho às vozes que, embora
tenham muito a dizer não encontram no, no
sistema político atual, o ouvido que lhes é
negado e o espaço necessário para a
participação cívica.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais, que, embora longe, sempre estiveram presentes e
foram tão importantes para que este momento fosse possível; à Ana, minha
companheira, por ter sido o apoio necessário nas horas mais difíceis; à comunidade
acadêmica, pelo suporte sem o qual nada teria sido possível; e ao incansável
professor orientador, por brindar luz a esta etapa tão importante da caminhada.
“Injustos fazem leis
E o que resta ‘proceis’?
Escolher qual veneno te mata”
EMICIDA
RESUMO
The present monograph, based on the problem of the inertia of state action in the face
of technological means, and how they may impact democratic praxis, aimed to address
the viability provided by the advent of the new information technologies regarding the
exercise of popular constitutional sovereignty. First, basic concepts for the
development of the theme, such as people, popular sovereignty and participatory
democracy, were discussed. After, considering the scope of the technological
advances, which, through the network connections, already permeate the whole
sociological structure of today, was established the notion about what, in fact, the new
information technologies have provided to the civic process and to the activity
democracy. The next moment, in the light of the established doctrine, two practical
cases of democratic intervention were analyzed from the electronic means, namely:
the Icelandic constituent process, mainly done through social networks; and the
Participatory Digital Budget, held in the city of Belo Horizonte. Finally, emphasis was
placed on an analysis of the possibilities arising from such cases, highlighting the faults
and virtues of each in relation to the practical exercise of popular sovereignty as a
direct participation of the citizen in the political process. Conclusions were reached
about how the public power should position itself in the sense of expanding democracy
and which tools could risk the suitability of the process
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
2 O POVO SOBERANO ........................................................................................... 14
2.1 – O POVO NOS TEXTOS CONSTITUCIONAIS ......................................................... 15
2.2 – SOBERANIA POPULAR .......................................................................................... 17
2.3 – DEMOCRACIA PARTICIPATIVA ............................................................................. 21
3 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DEMOCRACIA DIGITAL ............................. 26
3.1 – SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E VIDA EM REDE ............................................... 27
3.2 – GOVERNO ELETRÔNICO ...................................................................................... 31
3.3 – ÁGORA VIRTUAL ................................................................................................... 39
4 CASOS DE ESTUDO: PARTICIPAÇÃO POPULAR A PARTIR DAS
TECNOLOGIAS DE REDE ....................................................................................... 42
4.1 – REFORMA CONSTITUCIONAL ISLANDESA ......................................................... 44
4.2 – ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DIGITAL EM BELO HORIZONTE ........................ 48
5 ANÁLISE DOS CASOS EM VISTA AO ALINHAMENTO COM O PRINCÍPIO
CONSTITUCIONAL DA SOBERANIA POPULAR ................................................... 51
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 55
7 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 58
11
1 INTRODUÇÃO
Para norte da leitura que segue, há que frisar que nossa Constituição Federal
é intrinsicamente vinculada, desde sua concepção, à resistência das instituições
jurídicas face ao golpe de Estado que vitimou e impôs opressões arbitrárias ao país
nas décadas que a antecederam e que traz em seu corpo diversos sinais que visam
a garantir a permanência da possibilidade de participação. A Carta Magna pátria é,
por excelência, símbolo da liberdade e da democracia de uma nação oprimida e
colonizada desde suas raízes, de modo que deve se manter evoluindo e propiciando
cada vez mais aberturas ao povo – soberano por excelência.
2 O POVO SOBERANO
Veremos que, hoje, o titular do poder constituinte só pode ser o povo, e que
o povo, na actualidade, se entende como uma grandeza pluralística formada
por indivíduos, associações, grupos, igrejas, comunidades, personalidades,
instituições, veiculadores de interesses, ideias, crenças e valores, plurais,
convergentes ou conflitantes.
Tais ideias, que, mais abaixo serão retomadas, remontam a conexão de nação
e povo com os textos constitucionais. Estes conceitos, assim como a forma com a
qual se relacionam, são de extrema importância no debate atinente à soberania
constitucional, o que será abordado de forma mais detalhada no título específico.
É justamente pelos motivos elencados, que uma revisão da prática que envolve
a atuação do direito constitucional deve ser voltada a analisar de forma crítica as
questões atinentes à soberania, pois, aludindo ao já mencionado Friedrich Müller
(2003, pp. 89, 90),
Entretanto, para que qualquer conceito tome algum sentido no debate ora
proposto, se faz imperiosa a contextualização do instituto em análise. Para tanto,
recorre-se à obra de Canotilho (1997), que identifica dimensões do princípio da
soberania sedimentadas historicamente que vão se complementando de acordo com
a exigência da anterior. Destaca, nesta seara, como elemento inicial de tal
sistematização, o domínio político, referente ao exercício de poder dos homens sobre
os homens, que, por não se tratar de algo pressuposto, carece de legitimação; por
conseguinte, tem-se o elemento da legitimação, que, conforme leciona o doutrinador,
neste contexto, só pode derivar do povo; logo, o elemento seguinte é o povo,
compreendido como poder que se apresenta em contraposição aos modelos de
domínio impostos e que requer o aval democrático oriundo da participação popular
em si; e, por último, explana que, conferidas as dimensões já mencionadas, a
organização da democracia mediante uma constituição.
não como mera repetição do passado, mas como condição para o exercício dos
direitos, isto é, como condição para a ação política, e, assim, o constitucionalismo abre
perspectivas para o futuro”. E as perspectivas apresentadas pela Constituição Federal
de 1988 são esclarecedoras na medida em que, como já mencionado, prevê a
Soberania Popular em seus alicerces (BRASIL, 1988). Entretanto, não é somente no
parágrafo 1º do art. 1º da Carta Magna que a soberania popular encontra espaço,
tendo em vista que seu art. 14 prevê hipóteses de exercício de tal poder. Assim,
garante, como mencionado pelos autores, perspectivas ao agir participativo cidadão.
Desta forma, a interpretação do art. 14, CF, como já mencionado, necessita ser
norteada pelo constitucionalismo material, de forma que possa atender
satisfatoriamente aos princípios da Soberania Popular e da Democracia. Portanto, no
momento em que o Estado deixa de realizar a interpretação em prol do titular da
soberania, age de forma inconstitucional, conforme lição de Paulo Bonavides (2001,
pp. 125-126):
Percebe-se, pelo exposto, que a participação direta é o meio ideal pelo qual o
povo pode exercer a soberania ora trabalhada e que lhe atribui o texto constitucional
de forma plena e pragmática.
Ademais, observa-se que ainda que para reconhecidos autores, como Stuart
Mill, conforme indica Dalaqua (2016, p. 15), a democracia representativa seja
“preferível às demais formas de governo”, tendo em vista que otimizaria a chance dos
cidadãos de participar da política, é indubitável que tal consideração se refere às
circunstâncias de determinada época. Assim, tal modelo, embora em teoria comporte
os mais diversos segmentos de nossa sociedade, não é apto a traduzir a pluralidade
existente em qualquer conjunto complexo de seres que se agregam para formar um
corpo maior. A pluralidade, referida sob a égide do conceito de “povo” concebido por
23
Friedrich Müller (2003) exposto no respectivo subtítulo, não é algo a ser vencido pela
maioria, mas observado na construção de cada nova decisão que surge no seio da
democracia.
desenvolveram no final do século XX. Assim o explica Jorge Werthein (2000, pp. 71-
72):
Sendo assim, a sociedade em rede não mais afeta somente sobre a égide
técnica e econômica, como no caso de utilização do conceito de Sociedade da
Informação, mas transcende a partir de tais níveis, incorporando os costumes e dando
espaço para novas interações sociais. Neste sentido, frisa Lemos, in A Vida em Rede
(LEMOS; MASSIMO, 2015, p. 8) que, “na atualidade, a estrutura de redes afeta a
política, a economia, a cultura, a educação e todos os campos sociais”, de modo que
é uma forma de estruturação social, e não um conceito sociológico utilizado para
denominar certa fatia histórica da humanidade.
Um dos desafios que ainda precisam ser superados no processo de luta pela
inclusão digital das instâncias de controle social é o de estabelecer uma
pactuação entre os três entes federativos para que o enfrentamento desse
problema seja uma meta de todos, referendada nas conferências de saúde.
É preciso também que se faça um trabalho conjunto com outros setores, em
especial a educação, para reduzir os índices de analfabetismo funcional no
país. Muitas vezes, são lideranças locais importantes e que precisam ter voz.
O desafio é construir formas de repassar as informações relativas ao Sistema
Único de Saúde para essas pessoas.
referentes aos atos do poder público quer para fins de verificação acerca da
regularidade destes, quer para sanar qualquer dúvida que resida no âmbito do agir da
Administração Pública. Se insere, dessa forma, conforme lecionam Alexandrino e
Paulo (2011, p. 197), em duas acepções, frente ao sistema estabelecido pela
Constituição de 1988, quais sejam: a exigência de publicação dos atos e a
transparência da atuação administrativa. Quanto à primeira, os mencionados autores
dissertam acerca da eficácia dos atos da administração:
A rigor, não se pode dizer sequer que o ato já esteja inteiramente formado
(perfeito) enquanto não ocorre a sua publicação, nas hipóteses em que esta
é obrigatória, vale dizer, o ato que obrigatoriamente deva ser publicado é um
ato imperfeito (não concluído) enquanto a sua publicação não ocorre.
Evidentemente, em um Estado de Direito, é inconcebível a existência de atos
sigilosos ou confidenciais que pretendam incidir sobre a esfera jurídica dos
administrados, criando, restringindo ou extinguindo direitos, ou que onerem o
patrimônio público. (ALEXANDRINO; PAULO, 2011, p. 197)
Esta nova forma de fazer política não tem somente uma característica top-
down (partindo dos governos), mas a sua importância dá-se, sobretudo, pela
componente bottom-up, com os cidadãos independentes ou grupos
organizados reivindicando os seus direitos e auxiliando na construção da
democracia e de uma sociedade mais participativa.
2
Disponível em <https://www.governodigital.gov.br/EGD/historico-1/diretrizes>, acesso em 02
de outubro de 2018.
39
Este aumento da esfera pública, tecido por meio das redes que, como já dito
alhures, envolvem a sociedade contemporânea, permite, antes de mais nada, o
desenvolvimento do que Lévy (1998) chamou de “inteligência coletiva”. Tal instituto
concerne na soma de informações que, unidas, possibilitam um banco de dados
disponível aos usuários da internet de qualquer parte do mundo. Assim, o
conhecimento é democratizado antes mesmo das decisões locais de âmbito social e
político. Isso se dá como paradoxo da globalização, que alastrou moldes
mercadológicos para garantir a circulação de determinados produtos, e acabou
difundindo os meios necessários para a “outra globalização”, defendida por Milton
40
Santos. O premiado geógrafo indica que “os novos instrumentos, pela sua própria
natureza, abrem possibilidades para sua disseminação no corpo social, superando as
clivagens socioeconômicas preexistentes” (SANTOS, 2006, p. 80).
protagonizado pelo poder público. Todavia, estudos de caso têm apontado para a
inércia do poder público em aplicar os recursos do modelo de governo eletrônico
voltado à efetivação da participação popular, conforme constatou Bernardes (2011, p.
163):
Ainda que existam os meios necessários para injetar civismo na cultura das
comunidades, propiciando e incentivando a participação e o exercício direto da
soberania popular, o Poder Público, em geral, não demonstra empenho em aplicar os
recursos atinentes ao governo eletrônico a tais setores.
42
Todavia, o que se quer não é sugerir que a democracia deva passar a depender
de entidades privadas filantrópicas, porquanto a possibilidade de lucro pode vir a
corromper qualquer ideal alinhado com as pautas sociais. Motivo pelo qual, se denota
a importância de mencionar alternativas de incentivo à participação cidadã localizadas
no espectro do governo eletrônico, tais como o portal e-cidadania, ministrado pelo
Senado Federal brasileiro, de caráter consultivo acerca das decisões legislativas e
orçamentárias de competência da mencionada casa.
Parágrafo único. A ideia legislativa recebida por meio do portal que obtiver
apoio de 20.000 (vinte mil) cidadãos em 4 (quatro) meses terá tratamento
análogo ao dado às sugestões legislativas previstas no art.102-E do
Regimento Interno do Senado Federal e será encaminhada pela Secretaria
de Comissões à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH), dando-se conhecimento aos Senadores membros. (BRASIL, 2015)
Retoma-se, portanto, a ideia de que, se o poder público não tomar uma postura
verdadeiramente atuante em prol da participação popular, os canais de diálogo entre
a administração e o administrado se apresentarão desviados da finalidade de
ampliação e fortalecimento da democracia.
Para que seja possível uma avaliação crítica minuciosa acerca dos meios
ligados à democracia digital capazes de reforçar a soberania popular por meio da
participação direta, abaixo, será exposta bibliografia referente a uma via de
44
A considerável crise financeira mundial de 2008, que teve como marco inicial a
falência do tradicional banco de investimento Norte-americano Lehman Brothers,
atingiu diretamente a economia islandesa, que, conforme Diogo Piano (2016, p. 53),
viu “dois dos seus três principais bancos colapsarem e apesar da nacionalização do
segundo maior banco do país”, o próprio Banco Central da Islândia cedeu igualmente
ao colapso. Tal fator acarretou ao país uma dívida externa impraticável, motivo pelo
qual uma série de discussões online foram desencadeadas, onde se questionou,
principalmente, o comprometimento dos representantes políticos para com a
população e o bem-estar social. A organização dos cidadãos, sobretudo, há que se
frisar, facilitada pela baixa densidade populacional, culminou em uma série de
protestos, inicialmente, contra a austeridade do FMI, e que, posteriormente, repisaram
diversas pautas, chegando, por fim, à manifestação pela confecção de uma nova carta
constitucional.
Trata-se, portanto, da aproximação dos ideais pautados por Pierre Lévy (1998)
e da práxis constituinte, tomando o povo como soberano do poder legislador da Lei
Maior do país. Entendendo desta forma, não se diverge das conclusões obtidas no
estudo de Neves e Araújo (2017), conforme se colhe do seguinte trecho:
Deste modo, é possível entender toda a história acerca da Islândia, sua crise
financeira e consequente recuperação através do conceito de Soberania
Popular. Houve pressão contra o conservadorismo do Parlamento que gerou
abertura, pelo Presidente da República, para referendar assuntos de
interesse do povo, o que representa em partes a Soberania Popular, já que o
povo não elaborou as leis, apenas as referendou. Não obstante,
posteriormente, entende-se que o povo, exercendo a soberania, elaborou
uma nova Constituição, criando leis em prol do bem comum, com objetivo de
gerir-se pela vontade geral. (NEVES; ARAÚJO, 2017, p. 10)
Após uma revisão global do processo realizado por meio dos portais
eletrônicos, no ano de 2008, foram concretizadas melhorias na empreitada de diminuir
as dificuldades oriundas das barreiras digitais, a prefeitura disponibilizou um número
de telefone gratuito para registro do voto por parte do cidadão (SAMPAIO; MAIA;
MARQUES, 2010).
Por fim, cumpre trazer à baila as sugestões de Araújo e Pacheco (2016) para a
otimização do processo de participação popular explorado no âmbito do Orçamento
Participativo Digital:
Dito isso, é mister referir que a participação direta, veiculada por intermédio das
redes sociais, tendo em vista a percentagem de pessoas que utilizam a internet e
possuem Facebook, por exemplo, tanto na Islândia4, quanto no Brasil5. Ademais, há
fluidez de informações e uma ferramenta disponível para a maior parte dos usuários
do tipo de tecnologia que permite o acesso à rede mundial.
Entretanto, é inevitável referir que, nos casos acima elencados, posto que
tenham servido de experiências plenamente voltadas à intervenção do povo,
4
74%, conforme dados de 31/12/2017, disponíveis em:
http://www.internetworldstats.com/stats4.htm., acesso em 15/11/2018.
5
74%, conforme dados de 30/06/2017, disponíveis em:
http://www.internetworldstats.com/stats10.htm., acesso em 15/11/2018.
52
Antes do MIDI, uma nota musical era uma ideia insondável que transcendia
a definição absoluta. Era uma forma que um músico tinha para pensar ou
uma maneira de ensinar e documentar a música. Era uma música mental
distinguível da música em si. Pessoas diferentes podiam fazer transcrições
da mesma execução musical, por exemplo, e acabar com partituras
ligeiramente diferentes.
Depois do MIDI, uma nota musical deixou de ser apenas uma ideia, tornando-
se uma estrutura rígida e obrigatória que você não tem como evitar em certos
aspectos da vida que se tornaram digitais. O processo do aprisionamento
tecnológico é como uma onda alterando aos poucos o livro de regras da vida,
eliminando as ambiguidades de pensamentos flexíveis à medida que cada
vez mais estruturas de pensamento são engessadas em uma realidade
permanente. (LANIER, 2010, p. 25)
Assim, por mais que no caso do Orçamento Participativo Digital o poder público
tenha tomado para si a responsabilidade de prover os canais próprios para o debate
e a participação popular, entende-se que não o faz de maneira satisfatória, tendo em
vista a ausência de políticas concisas de inclusão digital e de uma intervenção de
monitoramento e optimização dos espaços virtuais já existentes.
55
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
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2010.
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e ação comunicativa a a partir da concepção habermasiana. In: A Mobilização
Social no Contexto Político e Eleitoral. 17-32, São Paulo: Editora Nova
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