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CRIMES DIGITAIS
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Sumário
CRIMES VIRTUAIS
participantes, referindo que as redes não são, portanto, apenas uma outra forma de
estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está
na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente (DUARTE; FREI, 2008, apud
TRENTIN; TRENTIN, 2012).
A internet é, sem dúvidas, a maior revolução tecnológica do último século.
Com a sua expansão, as novas tecnologias de informação surgem trazendo
mudanças ao contexto social contemporâneo. A comunicação virtual entre as
pessoas se acentua de uma forma jamais vista, o que, de maneira positiva, contribui
para o fenômeno da globalização na medida em que cria novas oportunidades às
práticas comerciais, novos relacionamentos, velocidade e acesso irrestrito à
informação entre outras vantagens. Por outro lado, cresce também a utilização
desse importante meio tecnológico para a prática de atos ilícitos (TRENTIN;
TRENTIN, 2012).
Na opinião do Professor Reginaldo César Pinheiro (2001, apud FIORILLO;
CONTE, 2016, p. 183): Com a popularização da Internet em todo o mundo, milhares
de pessoas começaram a se utilizar deste meio Contemporaneamente se perce e
que nem todos a utili am de maneira sensata e, acreditando que a nternet um
espa o livre, aca am por e ceder em suas condutas e criando novas modalidades
de delito: os crimes virtuais.
Com o advento deste ambiente de relacionamentos digitais atemporais, os
sistemas jurídicos de todo o mundo iniciaram uma cruzada para elaborar ou até
atualizar suas leis de modo que abraçassem essa nova realidade (PINHEIRO,
2014).
É dever do Estado democrático de direitos garantir a seus cidadãos o
desenvolvimento pacífico e a coexistência de semelhantes em igualdade de
condições, agindo como mantenedor da ordem social. Nesse sentido, acaba por
interferir na nova sociedade de informação, no chamado meio ambiente virtual,
elaborando normativas que impõem limites à internet e à troca de informações por
meio da tecnologia (SYDOW, 2014).
No mesmo diapasão, as legislações mundiais passaram a discutir novas
regras para se enquadrar na atual realidade Nessa “corrida”, o Brasil, de forma mais
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O crime virtual deve ser analisado sob diferentes perspectivas por conta de
suas peculiaridades Comparando com o “crime real” que tem local precisado e mais
fácil ação pelas autoridades coatoras, o crime virtual dispensa o contato físico entre
vítima e agressor, ocorrendo em um ambiente sem povo, governo ou território, além
de não gerar, a princípio, sensação de violência para um segmento social específico
não havendo padrões para o seu acontecimento (SYDOW, 2009).
O criminoso informático pode cometer mais de uma conduta lesiva ao mesmo
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Evolução histórica
Calúnia
Art. 138 Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Difamação
Art. 139 Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Injúria
Art. 140 Injuriar alguém, ofendendo lhe a dignidade ou o decoro: Pena -
detenção, de um a seis meses, ou multa (BRASIL, 1940, online).
Exceção da verdade
Exceção da verdade
adolescentes tenha estado acessível por alguém no estrangeiro, ainda que não haja
evidências de que esse acesso realmente ocorreu" [...] Publique-se. Intime-se.
Brasília (DF), 23 de fevereiro de 2018. (STJ - HC: 413069 SP
2017/0208680-6, Relator: Ministro Joel Ilan Paciornik, Data de Publicação: DJ
28/02/2018) (grifos nossos)
As condutas previstas como crime nos artigos destacados têm o condão de
proteger a dignidade e a liberdade sexual de crianças e adolescentes. São crimes
dolosos, exigindo-se o dano potencial, não necessitando de dano material efetivo
para serem consumados (NUCCI, 2016).
Com a popularização de aplicativos como whatsapp a conduta do artigo 241-
B se tornou mais frequente. Com a inclusão dos tipos penais estabelecidos nesse
artigo, torna-se mais fácil a punição do agente que mantêm, em seu poder, imagens
de menores de 18 anos envolvidos em pornografia. O objeto material é a foto, o
vídeo ou a imagem contendo pornografia ou sexo explícito envolvendo criança ou
adolescente, enquanto o objeto jurídico é a proteção à formação moral da criança ou
adolescente (NUCCI, 2016).
Nas palavras de Guilherme de Souza Nucci (2016, p. 785): A maneira pela
qual o autor do crime adquire, possui ou armazena o material é livre, valendo-se o
tipo da e pressão “por qualquer meio” Comumente, com o avanço da tecnologia e da
difusão dos computadores pessoais, dá-se a obtenção de extenso número de fotos e
vídeos pela Internet, guardando-se o material no disco rígido do computador, em
disquetes, DVDs, CDs, pen drives, entre outros.
Serão analisados a legislação existente acerca dos crimes virtuais bem como
os projetos de lei em tramitação na Câmara e no Senado bem como medidas
legislativas em fase de concepção e anteprojeto.
Observa-se que destarte tenha ocorrido no passado recente significativos
avanços acerca da temática, ainda há muito a se fazer no sentido do
aperfeiçoamento normativo em razão da temática se tratar de novidade tanto aos
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Legislação vigente
2017, pág.122)
No Brasil a Lei 9.609 de 19 de fevereiro de 1998, que substituiu a Lei 7.646
de 18 de Dezembro de 1987, trouxe à legislação as considerações inovadoras
acerca da tecnologia virtual ao dispor sobre a proteção da propriedade intelectual de
programa de computador, sua comercialização no País e outras providências.
A Lei 9.609/1998 apresenta conceituação de programa de computador nos
seguintes termos:
Art. 1º Programa de computador é a expressão de um conjunto organizado de
instruções em linguagem natural ou codificada, contida em suporte físico de
qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automáticas de tratamento
da informação, dispositivos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em
técnica digital ou análoga, para fazê-los funcionar de modo e para fins determinados.
(BRASIL, 1998, online)
A mencionada legislação dispôs ainda acerca de proteção aos direitos de
autoria e do registro de programas virtuais, de garantias aos usuários de programas
de computador, de contratos de licença de uso, comercialização e transferência de
tecnologia, e ainda, dispôs so re “infra ões e penalidades”, em seu quinto capítulo,
naquilo que pode ser considerado como primeira tipificação notadamente voltada à
crimes virtuais.
O tipo penal previsto pela Lei 9.609/1998 apresenta a seguinte redação:
II - proteção da privacidade;
III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei; IV - preservação e
garantia da neutralidade de rede;
V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por
meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo
estímulo ao uso de boas práticas;
VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos
termos da lei;
VII - preservação da natureza participativa da rede;
VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que
não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei. (BRASIL, 2014,
online)
Projetos de lei
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De sua redação original, que contava com dezoito artigos, sobreveio uma
legislação enxuta - a Lei n. 12.735/12 – que acabou por abandonar muitas das
disposições inicialmente previstas.
Seu texto definitivo promoveu breves alterações no Código Penal, no Código
Penal Militar e na Lei n. 7.716/89, relativa aos crimes resultantes de preconceito. De
todo modo, destaca-se que não houve o acréscimo de qualquer tipo penal no
ordenamento jurídico pátrio.
Dentre as principais inovações, o artigo 4º previu a criação de setores
especializados, na estrutura das polícias judiciárias, aptos a atuar contra a “ação
delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema
informatizado”.
aos crimes cibernéticos está ainda muito aquém do que, em tese, deveria ser.
Nesse sentido, Wendt e Jorge destacam o problema crucial da falta de
integração entre os órgãos investigativos criminais. Segundo os autores, a falta de
uma cultura de compartilhamento atrelada à evidente precariedade estrutural
prejudica a troca de informações entre municípios e entre Estados, impossibilitando
a construção de uma rede nacional frente à criminalidade cibernética.
Como mencionado, a “Lei Azeredo” também acabou por modificar a Lei n.
7.716/89, mormente em seu o artigo 20, §3º, II, no sentido de prever a possiblidade
de “cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou
da publicação por qualquer meio”, cujas manifestações possuam teor discriminatório
ou preconceituoso.
Ou seja, apesar de sucinta, tal disposição possibilitou a ampliação do âmbito
de atuação contra essas manifestações discriminatórias, enquadrando as novas
tecnologias em um rol até então composto apenas pelos veículos midiáticos
tradicionais.
Como visto, apesar de ter produzido benefícios na tratativa da criminalidade
cibernética – com destaque para a exigência da instituição de centros
especializados, para investigação e estudo desses delitos - verifica-se que a Lei n.
12.735/12 foi bastante discreta na abordagem da temática, sobretudo quando
comparada às outras legislações que a sucederam, como por exemplo, a Lei n.
12.737/12.
aparelhos eletrônicos.
De modo semelhante, autores entendem que tal expressão torna atípica a
conduta do indivíduo que invade dispositivo próprio para obter, indevidamente,
dados informáticos alheios. Nas palavras Vianna e Machado:
Em lan houses ou “cyber cafés”, por exemplo, o proprietário dos dispositivos
informáticos não praticará o crime se acessar sem autorização os dados do usuário
que alugar a máquina. Da mesma forma, será atípica a conduta do empregador que
acessar e-mails pessoais do empregado sem sua autorização armazenados em seu
computador do trabalho.
inserção de novas informações. Para alguns autores tal conduta seria atípica, por
falta de previsão legal nesse sentido. Contudo, para outros, haveria
responsabilização com base no núcleo do tipo “adulterar”.
De mesmo modo, discute-se acerca da possibilidade de responsabilização
daquele que invade dispositivo para tão somente analisar as informações, sem
qualquer tipo de cópia de material. Tratar-se-ia de uma atipicidade ou a conduta
estaria abarcada pelo verbo “obter”, em razão de o sujeito ter tido contato com o
conteúdo? Os autores se dividem neste tópico.
Destaca-se, porém, que as críticas não ficam restritas ao caput. O parágrafo
1º, por exemplo, é visto como um verdadeiro avanço nas barreiras de imputação,
visto que criminaliza uma série de condutas prévias ao cometimento da efetiva
invasão informática apenas com base no risco abstrato que estas poderiam causar à
integridade desses dados e informações.
Ademais, questiona-se a construção do legislador em relação às penalidades
previstas no referido artigo, visto que a imprecisão da redação e a inadequada
disposição das penas ao longo do texto podem acarretar em embaraços numa
eventual dosimetria.
Para além da inserção do supracitado tipo penal no ordenamento jurídico
pátrio, a Lei n. 12.737/12 ainda realizou breves alterações em outras regras do
Código Penal: tais como os artigos 266 e 298, conforme se passará a expor.
Mesmo com a inquestionável importância que os sistemas informáticos têm
em nossa sociedade atual, a eles ainda não era garantida a mesma proteção jurídica
despendida aos serviços telegráficos, radiotelegráficos e telefônicos.
Nesse sentido, inseriu-se o parágrafo primeiro ao artigo 266, CP, o qual
passou a dispor da seguinte redação:
Falsificação de cartão
LEI N. 13.718/18
vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento
da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia.
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