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APRENDIZAGEM EM FOCO
CIBERCRIMES,
RESPONSABILIDADE PENAL E
CIVIL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Márcio Ricardo Ferreira
Leitura crítica: Priscila Làbamca
Revisor: Márcio R. Ferreira
Bons estudos!
INTRODUÇÃO
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TEMA 1
A fenomenologia e a criminologia
dos delitos informáticos
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Autoria: Márcio Ricardo Ferreira
Leitura crítica: Priscila Làbamca
Revisor: Márcio R. Ferreira
DIRETO AO PONTO
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Por fim, transportam-se os estudos da chamada Ecologia Criminal.
Aplicada aos problemas humanos no ciberespaço, planteia a
perspectiva do desequilíbrio da comunidade virtual.
Figura 1 – Teorias
Referências bibliográficas
DIAS, J. F.; ANDRADE, M. C. Criminologia: o homem delinquente e a
sociedade criminógena. Coimbra: Coimbra, 1997.
A esse respeito, registre-se que a ONU fez um apelo aos países para
que mantenham o acesso à rede mundial de computadores em
todos os momentos, inclusive durante períodos de instabilidade
política. Segundo a organização, impedir o acesso à informação
pela web infringe o artigo 19, § 3º do Pacto Internacional de Direitos
Civis e Políticos de 1966. De acordo com o dispositivo legal referido,
todo cidadão possui direito à informação e de ser informado,
mas também de manifestar livremente sua opinião. Aliás, alguns
movimentos sociais passaram a valer-se da internet para realizar
ativismo político, essas atividades transformaram a própria internet,
tornando-se de vital importância na cultura e na política mundial.
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Já no que se refere ao método de pesquisa utilizado, foi o dedutivo,
partindo de enunciados gerais sobre o tema, para, ao final, chegar
à conclusão particular sobre o assunto. Acresce, ainda, a aplicação
de análise de opinião da doutrina e jurisprudência. Destaque-
se, ademais, como resultado obtido, a internet, enquanto meio
de exercício das liberdades de expressão e opinião, só poderá
atingir estes propósitos se os Estados assumirem o compromisso
de desenvolver políticas efetivas para acesso universal à rede. Do
contrário, a internet se tornará uma ferramenta que propiciará uma
divisão digital e, consequentemente, agravará as divisões sociais.
Referências bibliográficas
FERREIRA, M. R. A internet como direito fundamental: reflexões sobre o
reconhecimento da World Wide Web como mecanismo de acesso a livre
manifestação do pensamento, direito de informar e ser informado. In:
CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO PÚBLICO (JUSTIÇA E EFETIVAÇÃO
DOS DIREITOS HUMANOS), 1., 2016, Coimbra. Anais [...]. Coimbra: Universidade
de Coimbra, 2016.
TEORIA EM PRÁTICA
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americano basicamente queria uma “chave-mestra” a fim de facilitar
acessos futuros.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.
Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
a. Terroristas.
b. Bélicas.
c. Política, cultural e econômica.
d. Fake news.
e. Ciberbulying.
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GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: o motivo para o crescimento parece estar na
instabilidade e desorganização dos utentes no ciberespaço. Isso
se deve à falta de compromisso dos usuários com a segurança,
acesso a sites piratas etc.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: o termo cunhado pelo sociólogo faz referências às
transformações culturais, políticas e econômicas.
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TEMA 2
Referências bibliográficas
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. 20. ed. Tradução Raquel Ramalhete. Petrópolis:
Vozes, 1999.
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PARA SABER MAIS
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fim, torna-se importante ressaltar o teor do artigo 7º da Lei do Marco
Civil, o qual reconhece o acesso à internet como um exercício de
cidadania, posto que permite aos internautas exercitarem o direito
de informar e ser informado, justamente em consonância com a
Organização das Nações Unidas, que reconheceu a internet como
um direito fundamental.
Referências bibliográficas
BRASIL. Lei n. 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias,
direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. Brasília: Presidência da
República, 2014.
TEORIA EM PRÁTICA
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Com relação ao direito de imagem da modelo, deve-se ter em
conta o fato de ela ser uma figura pública, fato este, segundo
parte da doutrina, que limitaria o direito à privacidade, já que
figuras públicas teriam este direito limitado em função do papel
exercido na sociedade. Há também o argumento de que o direito de
informar e a liberdade de expressão, apesar de constitucionalmente
assegurados, não podem ser considerados absolutos, mesmo
porque indaga-se o interesse público no fato veiculado nas mídias
sociais.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na
construção da sua carreira profissional.
Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
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de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, com pena
de reclusão de dois a cinco anos e multa.
c. O parágrafo 4º do artigo 154-A é o mais adequado à hipótese
narrada, conduta que poderá aumentar a pena de um a dois
terços se houver divulgação, comercialização ou transmissão a
terceiro, a qualquer título, dos dados ou informações obtidas.
d. O parágrafo 5º do artigo 154-A, o qual traz as causas especiais
de aumento de pena, é o enquadramento legal mais indicado
ao caso, posto o ataque à autoridade pública.
e. Apenas os itens C e D se enquadram à conduta dos agentes
em questão.
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GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: o artigo 154-A do Código Penal brasileiro traz a
modalidade qualificada nos parágrafos 4º e 5º, os quais serão
imputados ao indiciado, posto que o ataque se deu contra
autoridade pública (Juiz Federal à época dos fatos). Além
disso, o cracker divulgou em um site os dados coletados com a
invasão.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: a Convenção de Budapeste traz em seu artigo
primeiro tal definição: “ Um equipamento ou conjunto de
equipamentos interligados ou relacionados entre si que
asseguram, isoladamente ou em conjunto pela execução de um
programa, ou tratamento automatizado de dados”.
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TEMA 3
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foi um malware que sequestrou dados e sistemas informáticos
em várias partes do mundo simultaneamente e, para liberá-
los, exigia-se um valor de resgate em Bitcoins, a moeda digital.
A ofensiva gerou inquietação entre especialistas em segurança
de todo o mundo, a ação, além de atingir hospitais públicos
na Inglaterra, causou a interrupção do atendimento em vários
órgãos públicos espalhados pelo planeta. Para os especialistas,
ficou claro que o ataque não foi coisa de um cracker apenas, mas
de um ciberexército, como o Bureau 121, por exemplo, divisão
de ciberguerra do exército coreano que conta com mais de 6.000
crackers. Aliás, diga-se de passagem, a Estônia foi vítima de algo
parecido, o país possuía quase todos os serviços informatizados
quando um ataque russo de grandes proporções paralisou
praticamente todo o país: os transportes, as comunicações, os
serviços bancários, o serviço de luz e água, etc.
Figura 1 – Ciberguerra
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Fonte: elaborada pelo autor / adaptada de .shock/iStock.com.
Referências bibliográficas
LLINARES, F. M. El cibercrimen – fenomenología y criminología de la
delincuencia en el ciberespacio. Madrid: Marcial Pons, 2012.
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símbolo de luta em defesa de um espaço livre, independente, com
possibilidades infindáveis de liberdade de expressão. Mas, para
os órgãos de controle, tornou-se um pesadelo, já que o texto traz
demasiada verossimilhança.
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sejamos capazes de construir nossas próprias soluções sobre este
fundamento. Mas não podemos aceitar soluções que vocês estão
tentando nos impor. (...)
Referências bibliográficas
BARLOW, J. P. Declaração de Independência do Ciberespaço. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/ciber/textos/barlow.htm. Acesso em: 17 set. 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
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polícia exige que a testemunha forneça a senha para desbloquear o
aparelho utilizado para o registro das cenas.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
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Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
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GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: O artigo 5º, inc. X, da Constituição Federal garante
a inviolabilidade da intimidade e da vida privada, portanto,
faz-se necessária ordem judicial para que autoridade policial
vasculhe aparelho celular de suspeitos e testemunhas. Com a
exceção em caso de flagrante delito.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: De acordo com o Direto Internacional Humanitário
e o Manual de Taillin, considera-se um conflito armado o
terrorismo praticado por meio da internet, os ciberconflitos
entre Estados e a ciberguerra. Todos considerados conflitos
armados na internet passíveis de tutela pelo Direito
Internacional Humanitário.
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TEMA 4
Dos crimes
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Autoria: Márcio Ricardo Ferreira
Leitura crítica: Priscila Làbamca
DIRETO AO PONTO
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Ransomware, definitivamente são as pequenas empresas, hospitais e
todos aqueles com poucos recursos para recuperar-se.
Referências bibliográficas
ABEL, J.; ELY, A. et al. Ransomware: the cutting-edge cybercrime talking over
the country and what you can do to stop it. NAGTRI Journal – National
Association of Attorneys General, Washington, DC, v. 1, n. 4, 2016.
DAVARA, M. Á. Fast book del comercio electrónico. Ediciones Arazandi.
Segunda edición, Pamplona: 2002;
FERREIRA, M.; KAWAKAMI, C. Ransomware – kidnapping personal data for
ransom and the information as hostage. ADCAIJ: Advances in Distributed
Computing and Artificial Intelligence Journal, v. 7, n. 3, p. 5-14, 13 set.
Universidad de Salamanca: Espanha, 2018.
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lo caso você ou seu cliente seja vítima ou autor de algum crime
cibernético.
Quadro 2 – Infográfico
Dicas importantes!! Como proceder?!
Referências bibliográficas
GRECO, R. Direito penal comentado. São Paulo: Impetus, 2016.
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TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
QUIZ
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a. O aparelho utilizado para enviar as ofensas (celular,
computador, etc.).
b. Ata notarial.
c. Print da tela com data e hora do ocorrido.
d. Aplicativo X-proof específico para reunir provas.
e. Não há meio de provar ofensas realizadas em aplicativos de
mensagens.
a. Crime de calúnia.
b. Crime de injúria.
c. Crime de ameaça.
d. Crime de difamação.
e. Crime de atentado violento ao pudor.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
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Questão 2 - Resposta A
Resolução: O crime praticado contra a honra, neste caso, é
o crime de calúnia (art. 138 do Código Penal), já que o agente
ofende a honra da vítima por meio de xingamentos definidos
em lei penal.
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BONS ESTUDOS!