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PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS PORTUGUÊS
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Salvador, BA
2023
PAULO HENRIQUE SANTOS DE BRITO
PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS PORTUGUÊS
Salvador, BA
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 A LETRA DE MÚSICA COMO OBJETO DE ENSINO DA VARIAÇÃO
LINGUÍSTICA.............................................................................................................. 4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................6
3 PARTICIPANTES.................................................................................................8
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 9
5 PROBLEMATIZAÇÃO........................................................................................10
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................11
7 METODOLOGIA.................................................................................................17
8 CRONOGRAMA.................................................................................................19
9 RECURSOS....................................................................................................... 20
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................22
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 23
3
INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
3 PARTICIPANTES
4 OBJETIVOS
5 PROBLEMATIZAÇÃO
6 REFERENCIAL TEÓRICO
...precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa”
de falar – a que se parece com a escrita – e o de que a escrita é o que
espelha a fala – e, sendo assim, seria preciso “consertar” a fala do aluno
para evitar que ele escreva errado. Essas duas crenças produziram uma
prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do
aluno, tratando sua comunidade como se fosse formada por incapazes,
denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde
inteiramente a nenhum de seus dialetos, por mais prestígio que um deles
tenha em um dado momento histórico. (BRASIL, 1997, p.26).
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do uso.
Usaremos canções da região nordestina e observaremos a partir da
metodologia proposta pela sociolinguística como o modo de falar peculiar dessa
região se difere das demais régios, mas que segue na mesma direção que as
outras que é a comunicação e é isso que importa pois se fica entendível então
passa a ser considerado no âmbito da comunicação pois há compreensão e
entendimento entre os interlocutores.
Portanto a partir desses referenciais pode-se perceber a importância de
se inserir no ensino algo mais substancioso para a sala e insistir um pouco mais
nessa abordagem visto que ainda ganha ampla resistência até mesmo entre os
próprios profissionais da área de letras. Enquanto para o outros tem avançado
significativamente e contribuído para a diminuição do preconceito linguístico
promovendo um viés de entendimento e por isso caminhando na direção de uma
sociedade mais justa.
A escola é esse espaço do saber que pode e muito contribuir com essa
realidade desde quando professor seja um parceiro nessa luta e queira de fato
encarar como vocação a sua profissão e levar adiante o ensino que promove
reflexão e, portanto, cresce o indivíduo em sua cidadania plena.
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7 METODOLOGIA
Desse modo, estabelecer uma relação com o gênero textual letra de música,
enfatizando o quanto isso está presente em nossas vidas no cotidiano e que se
manifestam em nossas emoções assim como retrata a vida de seus autores, sua
realidade cultural e linguística.
Seguindo o percurso metodológico na terceira aula serão abordadas as
características do gênero textual de letra de música e suas especialidades
aliadas ao processo de ensino/aprendizagem da variação linguística e do
preconceito linguístico dentro das aulas de língua portuguesa, assim como
conhecer a realidade do povo nordestino através do cancioneiro nordestino tais
como músicas de Luiz Gonzaga e outros compositores. O professor no processo
de mediação apresentará o nome do compositor e disponibilizará copias das
letras de música para que os alunos apreciem lendo, ouvindo e até mesmo
cantando, observando não apenas as características do gênero, como também o
estudo da variação linguística. Desse modo o que se pretende é a participação
do aluno interagindo e fazendo comentários oriundos de sua observação uma
vez que está aprendendo sobre a variação linguística.
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8 CRONOGRAMA
9 RECURSOS
10 AVALIAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O projeto a ser realizado ora escrito foi desenvolvido tendo como base o
estudo na área de linguística, mais especificamente a sociolinguística que
corroborou para que despertasse o interesse pelo assunto abordado e
consequentemente nos levou ao desenvolvimento do tema letra de música no
ensino de língua portuguesa e variação linguística.
O projeto contou com a participação dos alunos do 9° ano e, portanto,
buscou-se oferecer uma proposta voltada para esse público naquilo que estabelece
a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Seguindo as orientações sugeridas
pela BNCC as aulas foram desenvolvidas sequencialmente visando promover o
interesse no aluno pelo assunto e por isso o gênero letra de música foi pensado e
articulado para melhor aproveitamento dos estudos tendo em vista que a arte está
presente na vida e cotidiano das pessoas em geral.
A utilização da música na sala de aula, no ensino de língua portuguesa pode
oferecer uma excelente estratégia para o ensino em apoio ao aprendizado, pois é
sem dúvidas uma arte que envolve vários meios de se comunicar e que deve ser
uma grande aliada para proporcionar ao aluno um aprendizado eficaz.
Sendo assim o gênero textual letra de música se utilizado dentro das
perspectivas do ensino pode contribuir bastante para a interação social e fomentar
reflexão possível para o desenvolvimento da consciência do cidadão numa
perspectiva de proporcionar melhor convívio entre os cidadãos.
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REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São
Paulo: Editora Loyola, 2007.