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Se você está vivo em 2022, parabéns você participou de um episódio único na política do

nosso país.

Bolsonaro foi candidato à reeleição a presidente e foi derrotado por uma diferença
pequena, aproximadamente 2,1 milhão de votos a mais elegeram o candidato do PT,
ex-presidente Luiz Inácio. Desejo ao meu país um governo justo e que possa acolher as
pessoas em suas diferenças de crenças, raça, ideologia e poder aquisitivo. Mesmo não
tendo votado em Bolsonaro para presidente em 2017, depois de eleito, fiz os mesmos
votos. Sabia que era uma coisa difícil, pois a política bolsonarista que acompanhou sua vida
como deputado ressoava em seus discursos ideológicos e preconceituosos, separatistas e
de pouca ação.
Estivemos e ainda estamos diante de uma polarização extremamente tóxica em
nossa política democrática, mas afirmo com toda convicção, viva essa democracia, por
causa dela nós temos o direito de expressar nossa fé e nosso voto, por causa dela existem
pensamentos de direita e de esquerda e por causa dela podemos transitar presidentes
diferentes no poder, essa arma poderosa que é democracia precisa ser usada com
responsabilidade.
O Bolsonarismo transformou vários “crentes” em capachos de uma “ideologia
libertadora” onde a nossa nação precisava ser guiada por um governante conservador em
seu discurso. Interessante e triste analisar a situação em que se acreditava que Bolsonaro
era um libertador revolucionário enviado por Deus para a missão de “consertar” a máquina
política e “restaurar os valores familiares”. Endereçaram ainda ao Senhor Jair Messias
Bolsonaro o púlpito da sagrada casa de Deus para que ele se apresentasse com um Profeta
que falava através da alcunha do divino, sua pregação era tóxica e excluia todo
pensamento de esquerda e quem pensasse assim. Transformaram o discurso em religião e
passaram a defender isso com armas em punhos, apontadas para a cara das famílias que
se viram obrigadas a cultuar esse novo divino. Até agora quase 4 anos alienando “cristãos”
em Prol de manter o poder político em suas mãos, desprezando mais de 600 mil mortes
pela pandemia, desprezando muitos pobres mortos em ações da polícia, exaltando a milícia
e a corrupção em um sigilo que acabará, em breve. Deus cuide da nossa mente e de nosso
coração, que nos convença que o evangelho é libertador e que cura a alma. Deus é justo e
não compactua com o mal, não compactua com Messias muito menos com Lula. Deus
compactua com a sua igreja, lugar cheio de pecadores buscando a salvação, buscando
serem salvos, buscando paz de espírito, para que um dia possam viver no céu sem
pecador, dor, cansaço e morte.
“Parem de usar a palavra de Deus fora de contexto para compensar a sua frustração
de um voto não vencedor”
Aos políticos fica o dever de cuidar da nação.
Aos crentes fica o dever de anunciar o evangelho.

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