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BACHARELADO EM AGRONOMIA
Morrinhos – GO
2022
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
BACHARELADO EM AGRONOMIA
Morrinhos – GO
2022
'Carinhosamente aos meus pais Mônica e Wenes, por todo
seu amor e confiança colocada em mim. E também, ao meu
irmão Raphael Kilddery (In memoriam) que de onde estiver
me deu forças para continuar sempre de cabeça erguida. A
TODOS que colaboraram (familiares, amigos, colegas e
professores), para meu aprendizado e desenvolvimento.’
Dedico
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a DEUS, que se fez presente em todas as ações e pensamentos ao longo de minha
vida, repousando sobre mim sabedoria, humildade, força e fé até mesmo nos momentos mais
difíceis.
A Prof.ª Dra. Lilian Lucia Costa que orientou a execução da pesquisa em questão, e por suas
correções na redação dos resultados e por seus ensinamentos durante a vida acadêmica.
Ao meus extraordinários pais, Mônica e Wenes que foram incansáveis, sem eles eu não seria
nada, obrigado pelos valores que foram me ensinado.
Aos familiares e parentes Divina, Graziely, Lúcia, Paulinho, Wallacy, Waster, pela paciência,
ensinamentos e motivação depositados em mim durante a vida acadêmica.
Aos colegas Ana Paula, Arthur, Augusto, Caique, Eliseu, Fellipe, Filipe, Gabriela, Jessica,
Laryssa, Marina, Mhariana, Raffael, Rogério, Taynan, Thalita, Thaynara e Thiago, que
contribuíram para minha continuidade na vida acadêmica após trágico acontecimento, marcante
em minha vida.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 16
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO
A cadeia produtiva da soja mostra-se cada vez mais relevante para o cenário
socioeconômico brasileiro. À medida que o Brasil, passa de segundo para a posição de maior
produtor de soja no ranking mundial, na safra 2021/22, produzindo em torno de 125,5 milhões
de toneladas, segundo dados da Conab (2022), em contra partida o Departamento de Agricultura
dos EUA (USDA), registrou uma produção de soja na safra 2021/22 cerca de 120,7 milhões de
toneladas.
Dentre os principais problemas de perdas e limitação da produção, destaca-se a ação de
insetos-praga que impacta na produção e produtividade. Dos insetos-praga, a Anticarsia
gemmatalis (lagarta-da-soja), teve sua relevância no cenário brasileiro, alcançando o título de
principal praga da soja por vários anos (FERNANDES, 2020; MARTINS et al., 2009),
colaborado pela preferência desta espécie a climas tropicais e sub tropicais (HAASE et al.,
2015).
Sua importância se deve ao seu nível de dano econômico, pois seus ataques podem levar
a desfolha completa (GALLO et al, 2002). Vale ressaltar que até o período da floração, a
tolerância de desfolha da soja é de até de 30% e da floração até o desenvolvimento das vagens
até 15% de desfolha (EMBRAPA, 2000).
Uma das tecnologias empregadas para o controle eficaz desta praga é a tecnologia de
plantas com organismos geneticamente modificados (OGM), os quais são resistentes a alguns
insetos-pragas, por expressarem toxinas Cry e Vip da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt)
(HOMRICH et al. 2008). Nas plantações de soja Bt, para retardar a evolução da resistência, é
indicado destinar cerca de 20% da área total para o plantio do refúgio (MIRANDA et al., 2017).
Nas áreas de refúgio é notável a ocorrência da A. gemmatalis. Deve-se considerar que
há também áreas de não preferência pela utilização de soja B. thuringiensis e, muitas vezes, é
necessário a utilização de inseticidas (químicos e/ou biológicos) (GONÇALVES & BUENO,
2018; FERNANDES, 2020; MAGALHÃES et al., 2015).
O controle com inseticidas químicos é mais utilizado para minimizar as perdas causadas
pelos insetos-praga, por apresentarem efeito de choque, alta persistência, diversidade de
formulações disponíveis no mercado e facilidade de aplicação (MELO et al., 2018;
FERNANDES et al., 2019). O controle com inseticidas biológicos surgiu como alternativa ao
controle químico, com o objetivo de reduzir os efeitos prejudiciais causados ao meio ambiente
(SÁ et al., 2016; LOPES et al., 2018).
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2. MATERIAL E MÉTODOS
Tabela 1. Inseticidas e o bioinseticida (a base de Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 utilizados nos
testes de compatibilidade e mortalidade de Anticarsia gemmatalis.
Produto
Dose (p.c. Grupo químico do I.
comercial Ingrediente ativo (i.a.) Mecanismo de ação
ha-1) A.
(p.c.)
Disruptores Microbianos
Ampligo Lambda-Cialotrina +
15 mL.ha-1 Carbamato da Membrana do
(SC) Clorantraniliprole
Mesêntero
Brilhante Inibidores de
Metomil 300 mL.ha-1 Diamidas antranílicas
(CS) acetilcolinesterase
Piretroides, Piretrinas
Moduladores de receptores
Brit (EC) Cipermetrina 200 mL.ha-1 + Diamidas
de rianodina
antranílicas
Moduladores de canais de
Prêmio (SC) Clorantraniliprole 10 mL.ha-1 Piretroides, Piretrinas sódio; Moduladores de
receptores de rianodina
Bacillus thuringiensis Moduladores de canais de
Dipel (SC) 300 mL.ha-1 Bacillus thuringiensis
kurstaki HD-1 sódio
SC: Suspensão Concentrada; CS: Concentrado Solúvel; CE: Concentrado Emulsionável. A referência de
volume de aplicação utilizada para realizar as diluições, foi de 150 L/ha.
T5 0 0
T4 7,3 * 107 0
T3 1,5 * 108 1
T1= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 (B. thuringiensis) (tratamento controle); T2= B. thuringiensis
+ Metomil; T3= B. thuringiensis + Clorantraniliprole; T4= B. thuringiensis + Lambda-Cialotrina +
Clorantraniliprole; T5= B. thuringiensis + Cipermetrina.
houve ou não a morte dos indivíduos, desta forma a resposta é representada pela percentagem
de que ainda continuam vivos.
Devido à complicação dos cálculos e à riqueza que há nos aplicativos computacionais
atuais, a análise foi efetivada no computador utilizando aplicativos como o Polo-PC
(CARVALHO, et al., 2017).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a análise no software ImageJ das cópias das colônias contidas nas placas, obteve-se
as médias do período de análise de três dias. Essas médias foram submetidas ao teste de Tukey,
no qual, teve-se diferença significativa (p<0,05) entre os tratamentos para área colonial formada
nas placas (Tabela 3).
Quando combinados em tanques, as misturas podem ter efeitos aditivos, negativos ou
sinérgicos em relação aos efeitos de cada produto fitossanitário usado separadamente
(GAZZIERO, 2015). O efeito aditivo, acontece quando o resultado da mistura equivale à
somatória dos efeitos dos produtos, quando utilizados de forma isolada (KRUSE, 2002). Já o
efeito sinérgico, se dá quando o efeito da mistura é superior, à soma dos resultados dos produtos,
quando utilizados de forma isolada (KRUSE, 2002). Por fim o efeito negativo, é quando
interação concebe um resultado inferior à dos resultados dos produtos, quando utilizados de
forma isolada (KRUSE, 2002).
Observou-se que apenas o produto a base de Metomil não diferiu estatisticamente do
Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 com desenvolvimento de colônia semelhante (Tabela 3).
Em trabalho similar, GONÇALVES (2020) realizou testes de compatibilidade de misturas de
bioinseticidas à base de Bacillus thuringiensis e inseticidas e avaliou os efeitos letais e subletais
em Chrysodeixis includens. Neste trabalho, o autor verificou que a mistura do bioinseticida
Dipel SC® ao inseticida Lannate SL® (I.A. Metomil) não reduziu a mortalidade de C.
includens.
Em relação à formação de colônias do B. thuringiensis nas placas em que se aplicaram os
demais inseticidas químicos avaliados, verificou-se que a média da área das colônias foi inferior
ao bioinseticida utilizado de forma isolada (Tabela 3). Ressalta-se que o inseticida a base de
Cipermetrina foi o tratamento que mais inibiu o desenvolvimento das colônias do B.
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thuringiensis (Tabela 3). Por essa razão, o produto a base de Cipermetrina não foi avaliado no
teste de mortalidade.
Tabela 3. Médias das áreas das colônias formadas nas placas utilizadas nos testes de compatibilidade.
Jaboticabal, SP (2021).
No primeiro dia de avaliação, observou-se que o ingrediente ativo Metomil causou maior
mortalidade, tanto de forma isolada (T4), com 95% de mortalidade, quando em mistura com o
B. thuringiensis bioinseticida (T7), com mortalidade de 92,5% (Figura 1).
O bioinseticida aplicado de forma isolada (T2) causou mortalidade média de 50% (Figura
1). Já o tratamento com o ingrediente ativo Clorantraniliprole causou baixa taxa de mortalidade
tanto de forma isolada (T3) com uma porcentagem média de mortalidade de 15% quanto em
mistura com o bioinseticida (T6), em que a porcentagem média de mortalidade foi de 7,5%
(Figura 1).
Já o tratamento T8 (B. thuringiensis + Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole) teve muita
variação entre as repetições, resultando em uma porcentagem média de mortalidade de 37,5%
(Figura 1), fato este que não ocorreu no (T5), pois o ingrediente ativo Lambda-Cialotrina +
Clorantraniliprole de forma isolada apresentou cerca de 72,5% de mortalidade (Figura 1),
24
mesmo sendo apenas o primeiro dia de avaliação. Vale a ressalva de que o tratamento controle
(T1) não apresentou mortalidade alguma (Figura 1).
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Tratamento
Cada repetição foi constituída por oito indivíduos. T1= Tratamento Controle, T2= tratamento com Bacillus
thuringiensis kurstaki HD-1, T3= Clorantraniliprole, T4= Metomil, T5= Lambda-Cialotrina+Clorantraniliprole,
T6= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 + Clorantraniliprole, T7= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 +
Metomil, T8= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 + Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole.
Figura 1. Número de lagartas mortas por repetição no primeiro dia de avaliação após exposição
aos tratamentos. Jaboticabal, SP (2021).
No segundo dia de avaliação de mortalidade dos insetos, a primeira observação a se fazer,
é que o tratamento controle (T1), não apresentou qualquer taxa de mortalidade. Observou-se
que no tratamento T3 constituído pelo ingrediente ativo Clorantraniliprole o aumento de 15%
da porcentagem média de mortalidade para 72,5% (Figura 2). Da mesma forma, a combinação
do inseticida químico constituído pelo Clorantraniliprole e o Bacillus thuringiensis kurstaki
HD-1 (T6), também se verificou o aumento da mortalidade do primeiro para o segundo dia, ou
seja, de 7,5 para 65% de mortalidade (Figura 2).
25
Recipientes Contendo Lagartas Mortas Número de lagartas mortas por repetição no Dia 2
8
0
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8
Tratamento
Cada repetição foi constituída por oito indivíduos. T1= Tratamento Controle, T2= tratamento com Bacillus
thuringiensis kurstaki HD-1, T3= Clorantraniliprole, T4= Metomil, T5= Lambda-Cialotrina+Clorantraniliprole,
T6= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 + Clorantraniliprole, T7= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 +
Metomil, T8= Bacillus thuringiensis kurstaki HD-1 + Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole.
Figura 2. Número de lagartas mortas por repetição no segundo dia de avaliação após exposição
aos tratamentos. Jaboticabal, SP (2021).
Com base na obtenção de dados, descritos na Tabela 4 pode-se observar, que todos os
inseticidas testados foram eficientes. Visto que no terceiro dia de avaliação, todas as lagartas,
exceto do tratamento controle morreram, assim, se é possível notar as diferenças significativas,
apenas nos dois primeiros dias.
Os tratamentos T4 (Metomil), T5 (Lambda-Cialotrina+Clorantraniliprole) e T7 (Bacillus
thuringiensis kurstaki HD-1 + Metomil) tanto no primeiro quanto no segundo dia não se
diferenciaram, em relação a porcentagem de mortalidade (Tabela 4), sendo estatisticamente os
produtos com maior taxa de mortalidade, com diferença apenas no segundo dia, onde o T8
(Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole + B. thuringiensis kurstaki HD1) também não se
diferençou estatisticamente desses três tratamentos.
No primeiro dia, o T5 (Lambda-Cialotrina+Clorantraniliprole) não apresentou também,
variância significativa entre T2 (B. thuringiensis kurstaki HD-1), o que se diferenciou no
segundo dia, onde T5 não apresentou variância significativa entre T2 e também T3
(Clorantraniliprole) (Tabela 4).
O tratamento com B. thuringiensis kurstaki HD-1 de forma isolada (T2), apresentou
estatisticamente uma mortalidade mediana, se igualando a T6 (B. thuringiensis kurstaki HD-1
+ Clorantraniliprole) no primeiro dia e também a T3 (Clorantraniliprole) no segundo dia
(Tabela 4).
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Em análise do Tempo Letal (TL50) tomou-se nota de quais tratamentos agem de maneira
mais rápida, visto que no terceiro dia de avaliação da mortalidade das lagartas de A. gemmatalis
não havia mais variância significativa entre os tratamentos.
Os tratamentos com o inseticida Metomil (T4 e T7), causaram, em menos de 24 horas, a
morte de 50% dos indivíduos submetidos aos testes, apresentando menor tempo em relação aos
demais tratamentos (Tabela 5). Outro tratamento com o TL50 abaixo de 24 horas foi o T5, no
qual se utilizou produto a base de Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole.
O tratamento com o bioinseticida utilizado de forma isolada (T2) teve um TL50 superior
a 31 horas (Tabela 5). Observa-se que os tratamentos com o Metomil (T4) ou Metomil
associado com o bioinseticida (T7) e o tratamento à base de Lambda-Cialotrina +
Clorantraniliprole (T5) foram os tratamentos que causaram mortalidade da metade da
população em avaliação com menos de 24 horas, valor inferior ao observado para o
bioinseticida utilizado de forma isolada (Tabela 5).
Os demais tratamentos (T3, T6 e T8) demoraram mais tempo para atingir o TL50 em
relação ao bioinseticida utilizado isolado. Ressalta-se que os tratamentos T6 e T8 demoraram
mais tempo para atingir o TL50 quando associados com o bioinseticida do que quando utilizados
isolados (Tabela 5).
No âmbito da média do Tempo letal (TL50), pode-se afirmar que foi apresentado efeito
negativo, na mistura B. thuringiensis kurstaki + Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole (T8),
por apresentar uma alta no tempo letal, ou seja, demora, se comparado esses princípios ativos
de forma isolada (T5 e T2). Fato este que ocorreu com a mistura de B. thuringiensis kurstaki +
Clorantraniliprole (T6), assim como a mistura T8, onde apresentou-se também uma alta no
tempo letal, ou seja, demora, se comparado esses princípios ativos de forma isolada (T2 e T3).
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Tabela 5. Tempo Letal (TL 50) e o intervalo em horas para matar a 50% da população. (Jaboticabal, SP,
2021).
Tempo Letal TL50
Tratamentos
(Horas)
T1 – Controle -
31.501
B. thuringiensis kurstaki HD-1 (T2)
(21.11 - 40.05)
39.641
Clorantraniliprole (T3)
(34.69 - 44.55)
16.27
Metomil (T4)
(5.95 - 23.96)
23.17
Lambda-Cialotrina + Clorantraniliprole (T5)
(16.65 - 28.33)
43.06
B. thuringiensis kurstaki+ Clorantraniliprole (T6)
(38.72 - 47.28)
17.11
B. thuringiensis kurstaki+ Metomil (T7)
(7.35 - 24.36)
B. thuringiensis kurstaki + Lambda-Cialotrina + 34.02
Clorantraniliprole (T8) (27.59 - 39.94)
4. CONCLUSÃO
1. O inseticida ativo a base de Metomil é compatível com Bacillus thuringiensis, preservando
a alta eficiência dos dois princípios ativos no controle da A. gemmatalis.
2. O inseticida a base de Cipermetrina é incompatível com Bacillus thuringiensis indicado pelo
baixo crescimento da colônia.
3. O inseticida a base de Metomil, utilizado de forma isolada ou em mistura com o bioinseticida,
causa mortalidade mais rápida de Anticarsia gemmatalis em relação aos demais inseticidas
testados.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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