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CONTEÚDO
Coelho
Lista dos principais símbolos Este livro é o terceiro da coleção Energia e Fluidos e, para o seu adequado uso,
João Carlos Martins Coelho
Introdução é pressuposto que o aluno já tenha adquirido um conjunto mínimo de conheci-
MY
7. Convecção natural mesma simbologia utilizada ao longo dos outros livros desta coleção.
Atualmente, é colaborador do IPT, trabalhando
8. Convecção forçada interna
CY
CMY
em adequação tecnológica de produtos para
K
9. Trocadores de calor exportação e, desde 1999, é professor da Escola
10. Radiação João Carlos Martins Coelho de Engenharia Mauá, tendo ministrado, ao longo
desse período, cursos de Termodinâmica, Mecâ-
Apêndice A – Algumas propriedades
nica dos Fluidos, Transferência de Calor, Ciên-
ENERGIA E FLUIDOS
Apêndice B – Propriedades termofísicas cias Térmicas e Fenômenos de Transporte.
Referências bibliográficas
3 Transferência de calor
3
2ª edição
Vol.
João Carlos Martins Coelho
ENERGIA E FLUIDOS
Volume 3 − Transferência de calor
2ª edição
Energia e Fluidos – volume 3: Transferência de calor, 2ª edição
1ª edição – 2016
Bibliografia
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, conforme
ISBN 978-85-212-1841-8 (impresso)
5. ed. do Vocabulário Ortográfico da Língua
ISBN 978-85-212-1842-5 (e-book)
Portuguesa, Academia Brasileira de Letras,
março de 2009.
1. Engenharia mecânica 2. Engenharia térmica 3. Meios
de transferência de calor I. Título
É proibida a reprodução total ou parcial por
quaisquer meios sem autorização escrita da 19-1163 CDD 621.402
editora.
Todos os direitos reservados pela Editora Edgard Índice para catálogo sistemático:
Blücher Ltda. 1. Engenharia térmica
Conteúdo
Introdução.................................................................................. 13
1 Sistema e volume de controle.................................................................................14
2 Algumas propriedades...........................................................................................15
3 Avaliação da massa específica de alguns fluidos.....................................................16
4 A transferência de calor e a termodinâmica............................................................17
CAPÍTULO
INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA
DE ENERGIA POR CALOR
tura que impeça o toque das nossas mãos. ternativamente a temperatura em graus
O processo de transferência de calor que Celsius;
ocorreu através da matéria constituinte da • x é a coordenada na direção em que
barra é denominado condução e é descrito ocorre o processo de transferência de
pela lei de Fourier, que na sua forma unidi- calor, m; e
mensional é matematicamente estabelecida • k é uma propriedade da substância de-
como: nominada condutibilidade ou condutivi-
dade térmica, e a sua unidade no Sistema
= −k A dT
Q (1.1) Internacional de Unidades é W/(m.K).
dx
A lei de Fourier, na sua forma unidimen-
Nessa equação: sional, também pode ser expressa como:
• Q é a taxa temporal de transferência
′′ = −k dT
Q (1.2)
de energia por calor, denominada taxa
dx
de calor ou taxa de transferência de ca-
Nessa equação, Q ′′ é a quantidade de
lor, J/s ou W. Não nos esqueçamos de
que o termo taxa de transferência de energia transferida por calor por unidade
calor é largamente utilizado em toda a de tempo e por unidade de área, que deno-
literatura sobre o assunto; minamos fluxo de calor, e sua unidade no
• A é a área através da qual ocorre a Sistema Internacional de Unidades é W/m².
transferência de calor e que denomi- É uma grandeza local que usualmente varia
namos área de transferência de calor, de ponto para ponto da superfície através
da qual identificamos a taxa de calor Q .
m². Os termos área de troca de calor e
área de troca térmica também são cos- Devemos observar que a condutibilida-
tumeiramente utilizados; de térmica dos materiais varia com a tem-
• T é a temperatura, K. Como diferen- peratura. Na Figura 1.1 observamos o com-
ças de temperatura na escala kelvin são portamento da condutibilidade térmica em
iguais às na escala Celsius, usamos al- função da temperatura de alguns sólidos.
500
k W/(m.K)
400 Prata
Cobre
300 Ouro
200 Alumínio
100
Bronze
Aço-carbono 1010
0 Aço-inox AISI 304
-50 0 100 200 300 400 500 600 oC T
Observe a Figura 1.2. Quando a deri- Como o fluxo de calor é causado por di-
vada da temperatura em relação à variável ferença de temperatura e como ele ocorre
x é negativa, a temperatura estará decres- de temperaturas maiores para menores, seu
cendo à medida que o valor de x aumenta. sentido será o do eixo x, o que justifica o
João Carlos Martins Coelho 21
sinal negativo da Equação (1.2). Natural- não. Apresentamos na Tabela 1.1 alguns
mente, se a derivada for positiva, o sentido valores dessa propriedade para alguns ma-
do fluxo de calor será o inverso. teriais de uso comum, que serão utilizados
Materiais que apresentam altas con- com frequência na solução de exercícios.
dutibilidades térmicas são chamados bons
condutores de calor; nessa categoria, en-
T dT T dT> 0
contram-se os metais. Os materiais que <0 dx
dx
apresentam baixas condutibilidades térmi- .
.
cas são chamados isolantes térmicos, por Sentido do Sentido do
exemplo: borracha, madeira etc. Observa- fluxo de calor fluxo de calor
mos que essa propriedade varia com a tem-
x x
peratura, e essa variação pode, dependendo
do fenômeno analisado, ser importante ou Figura 1.2 Sentido do fluxo de calor
condutibilidade térmica igual a 0,15 W/ fície, pode ser quantificada por intermédio
(m.K), o fluxo de calor será: da expressão:
′′ = 0, 15 60 − 20 = 60 W/m2
Q
= hA (T − T )
Q s ∞ (1.3)
0, 1
Nessa expressão:
Ou seja, através de uma área de 1,0 é a taxa de calor, W;
m², tomada perpendicularmente ao eixo x • Q
• A é a área da superfície em contato
no interior da placa, ocorrerá uma taxa de
com o fluido através da qual observa-
transferência de calor igual a 60 J/s. Se a
mos a transferência de calor por con-
área da parede for igual a 3,0 m², a taxa de
vecção, m²;
calor através dela será:
• h é o coeficiente médio de transferência
Q =Q ′′ A = 60 ⋅ 3 = 180 W de calor por convecção na área A, W/
(m².K), que usualmente também é de-
nominado coeficiente convectivo;
1.2 CONVECÇÃO
• Ts é a temperatura da superfície, °C;
O processo de transferência de calor • T∞ é a temperatura do fluido, °C, longe
por convecção é aquele que ocorre entre da superfície.
uma superfície e um fluido. Como exem- Nos processos de convecção, supomos
plo, podemos considerar a superfície ex- que a temperatura simbolizada por T∞ é a
terna da parede vertical de um forno do- temperatura do fluido em uma posição sufi-
méstico. Quando o forno está em uso, essa cientemente distante da área de transferên-
superfície apresenta temperatura mais ele- cia de calor para não ser influenciada pelo
vada que a do meio externo. O ar ambiente processo em si, de forma que ela é constan-
em contato com a parede é aquecido, sua te ao longo do tempo. Naturalmente, há si-
temperatura aumenta, seu volume especí- tuações nas quais se deseja avaliar taxas de
fico também aumenta e, consequentemen- transferência de calor entre uma superfície
te, sua massa específica é reduzida, o que e um fluido cuja temperatura esteja varian-
provoca a movimentação do ar na direção do; nesse caso não se utiliza o símbolo T∞.
vertical, sentido ascendente, provocando A partir da Equação (1.3), podemos
a sua renovação e permitindo o contínuo obter o fluxo de calor, que é dado por:
aquecimento da corrente de ar assim cria-
da. Esse processo de transferência de calor Q ′′ = lim Q = h (T − T ) (1.4)
x s ∞
A→ A0 A
é denominado convecção natural. O termo
natural é devido ao fato de que, neste caso, Nessa expressão, o termo A0 é a me-
a movimentação do fluido é causada pelo nor área da superfície na qual observamos
próprio processo de transferência de calor, a taxa de calor na qual podemos considerar
não havendo nenhum tipo de ação exter- o meio como contínuo e, nesse caso, o coe-
na. Consideremos, agora, que a parede do ficiente hx é uma grandeza local que usual-
forno seja resfriada por uma corrente de ar mente varia de ponto para ponto ao longo
criada por um meio não natural, por exem- da superfície A.
plo, pelo uso de um ventilador. Nesse caso, A Equação (1.4), que nos fornece o flu-
o processo de transferência de calor é deno- xo de calor por convecção, é denominada
minado convecção forçada. lei do resfriamento de Newton. Note que
A taxa de calor por convecção, natural o fluxo de calor também é uma grandeza
ou forçada, entre um fluido e uma super- local e, dependendo das condições influen-
João Carlos Martins Coelho 23
′′ ( x, z ) = −k ∂T
Q (1.5) Já compreendendo um pouco melhor
f
∂y y =0 esse processo, surge a questão: a transfe-
rência de calor por convecção depende de
y
quais variáveis? Podemos enumerar algu-
Perfil de Perfil de
velocidades temperaturas mas que envolvem aspectos térmicos, flui-
V∞ T∞ dodinâmicos, características próprias do
fluido propriamente dito e as condições da
∂T superfície.
V(x) ∂y y = 0
A primeira variável importante é a
T(y)
diferença entre a temperatura da superfí-
x cie e a temperatura do fluido longe dessa
Figura 1.4 Perfis de velocidade e de temperatura
superfície. Quanto maior essa diferença,
Observe que o índice f indica que a maior será o fluxo de calor. Outras variá-
condutibilidade kf é a do fluido. O fluxo de veis importantes do problema são aquelas
calor pode estar variando ao longo da su- que descrevem o escoamento. Por exemplo,
perfície. Para o mesmo local para o qual foi se o movimento do fluido se dá de modo
24 Volume 3 – Transferência de calor
emitindo energia e, como todas estão emi- exemplo, quando você está na sombra de
tindo uma em presença da outra, todas es- uma árvore, ela (o meio material) está limi-
tão também recebendo. Não podemos nos tando a transferência de calor por radiação
esquecer de que meios não sólidos, como os do sol para seu corpo. Do ponto de vista da
gases e vapores, também emitem e podem transferência de calor, observamos que é im-
participar ativamente, ou não, de processos portante apenas a chamada radiação térmi-
de transferência de calor por radiação. ca, que é constituída por parte do espectro
Como esse processo se dá por ondas eletromagnético, conforme ilustrado na Fi-
eletromagnéticas, ele não requer um meio gura 1.5. Por esse motivo, dizemos de forma
material para ocorrer, sendo que, de fato, simplista que a transferência de calor por ra-
usualmente os meios materiais contribuem diação envolve apenas parte do espectro ele-
no sentido de dificultar o processo. Por tromagnético que engloba a faixa do visível.
Comprimento
de onda – λ (m) 10-10 10-8 10-6 10-4 10-2 1 102 104
Verde
Azul
Anil
Radiação térmica
para
transferida a taxa líquida de calor Q
′′ é o fluxo líquido
a superfície negra 2, e Q
(
′′ = h T − T
Q rad 1 2 ) (1.13)
de calor que deixa a superfície 1 e atinge Essa equação tem a vantagem de ser
a superfície 2. Como estamos trabalhando similar à lei do resfriamento de Newton
sob a hipótese de regime permanente, ener- e, no caso de ocorrerem simultaneamente
gia deve ser suprida ao corpo 1 mantendo
processos de transferência de calor por ra-
a sua energia interna e, simultaneamente,
diação e por convecção, podemos equacio-
o corpo 2 deverá permanecer transferindo
ná-los, obtendo:
energia para seu meio externo, de forma a,
também, manter constante a sua energia in-
terna. Observe que esse modelo, uma gran-
′′ = (h + h ) T − T
Q conv rad 1 2 ( ) (1.14)
que um sistema somente pode interagir com em contato com a superfície 2 está, longe
o meio por intermédio de calor e trabalho. da placa, na temperatura T° 2 , que é mais
Assim, se uma corrente elétrica percorre o sis- baixa do que a temperatura T2. E, por ha-
tema provocando um aumento da sua ener- ver essa diferença, ocorre a transferência
gia interna, tratamos esse fenômeno como de calor por convecção da placa para o
um processo de transferência de energia por ar observada na superfície 2. Além disso,
trabalho. Ao estudar transferência de calor, podemos considerar que simultaneamente
costumamos substituir o termo W por outro ocorre transferência de calor por radiação
que é denominado, inadequadamente, taxa entre a placa e o meio que a cerca.
de geração de energia, o qual substitui todo e
qualquer processo de adição de energia para T
.
T1 T(x)
lo para esse termo é E g , que, substituído na Superfície 2
Fluido T2
Equação (1.16), resulta em: quente T∞ 2
Superfície 1 L
−Q
E = Q + E (1.17)
a r g Fluido
x frio
Em determinadas situações, nas quais Figura 1.8 Taxa de calor em placa
podemos supor que a taxa de geração de Vamos analisar a transferência de calor
calor é proporcional ao volume, é conve- através da superfície 2. Ela recebe a taxa
niente definir uma taxa volumétrica de ge- Q
cond , que é a taxa de calor por condução
ração de calor: através da placa, e transfere calor para o ar
E g em parte por convecção, Q
conv , e em parte
Q′′′ = (1.18)
V por radiação, Qrad . Aplicando a primeira
lei da termodinâmica para o sistema consti-
Devemos observar que, dado um siste-
tuído pela superfície 2, obtemos:
ma, nosso propósito ao estudar transferên-
cia de calor será, usualmente, determinar
E = Q
eQ . cond − Qconv − Qrad + Eg (1.19)
Q a r
. .
da questão. Neste caso, o croqui já
Q cond2 Q cond1 é dado – veja a Figura Er1.1. Passa-
T1 T2
mos, então, ao registro das conside-
T(x) rações, hipóteses e dados:
L1 L2 .
T3
• São dadas as seguintes informa-
ções: L = 0,20 m, k = 0,5 W/(m.K).
• São conhecidas as condições de
x
contorno: T1 = 100ºC, T2 = 40ºC,
Figura 1.9 Taxa de calor entre placas
e o perfil de temperatura é parabó-
Esses dois resultados são muito impor- lico, ou seja, T ( x) = a + bx + cx2.
tantes e serão utilizados com frequência em • A superfície 1 é adiabática e o pro-
análises de processos de transferência de calor. cesso de transferência de calor é
por condução e unidimensional, o
1.6 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS que significa que, por hipótese, ele
ocorre apenas na direção x.
Er1.1 Uma parede plana com espessura
b) Análise e cálculos
L = 20 cm apresenta um perfil de tem-
O primeiro passo é determinar a função
peraturas parabólico, conforme ilus-
T(x) = a + bx + cx2, e, para tal, utiliza-
trado na Figura Er1.1. Sabendo que
remos as condições de contorno dadas.
a parede tem condutibilidade térmica
igual a 0,5 W/(m.K), que a superfície • Uso da primeira condição de
1 é adiabática, que em determinado contorno
instante as temperaturas nas superfí- Como a superfície 1 é adiabática, o
cies 1 e 2 são, respectivamente, 100ºC fluxo de calor através dela é nulo.
e 40ºC, pede-se para determinar o flu- Nesse caso, a lei de Fourier nos ga-
xo de calor na superfície perpendicu- rante que:
lar ao eixo x localizada em x = L/2.
′′ = −k ∂T
Q =0⇒
T ∂x x=0
∂
( )
.
Superfície 1 Superfície 2 ⇒ −k a + bx + cx2 =0 ⇒
∂x x=0
T1 T(x)
. T2
⇒ (b + 2cx) x=0 = 0
T −T
= −k −2 x 1 2 2
L x= L 2
T
Face 2 Face 1
′′ ( L 2) = −0, 5 −2 0, 20 100 − 40 =
Q 2 0, 202 Fluxo de
.
calor
= 150 W/m2
.
T(x) T1
Er1.2 A parede de uma residência tem 10 m Exterior da
T2
de largura, 2,6 m de altura e espessu- H residência
ra igual a 15 cm. Se as temperaturas
das superfícies externa e interna dessa L b
parede forem constantes, aproxima-
damente uniformes e iguais, respec-
tivamente, a 40ºC e 25ºC e se a sua x
condutibilidade térmica for igual a Figura Er1.2
0,5 W/(m.K), qual será o fluxo de ca- Passamos, então, ao registro das con-
lor e a taxa de transferência de calor siderações, hipóteses e dados:
por condução através dessa parede?
• O processo de transferência de calor
é unidimensional, ocorre em regime
Solução permanente, sem geração de calor, e
a) Dados e considerações o perfil de temperaturas é linear.
Inicialmente devemos fazer um cro- • Dimensões importantes: espessura,
L = 15 cm = 0,15 m; altura, H = 2,6
qui que ilustre com cuidado a questão
m; e largura da parede, b = 10 m.
a ser solucionada e fazer considera-
• T1 = 40ºC, T2 = 25ºC, e a condu-
ções, estabelecer hipóteses e registrar
tibilidade térmica do material é
dados importantes para a solução da
k = 0,5 W/(m.K).
questão. O croqui é apresentado na
b) Análise e cálculos
Figura Er1.2. Para preparar esse cro- Aplicando a lei de Fourier, obtemos:
qui tivemos os seguintes cuidados:
• Definir os aspectos geométricos im- Q ′′ = −k dT = −k T1 − T2 , e o fluxo de
portantes e os símbolos utilizados dx L
para definir as dimensões, L, H e b. calor será:
João Carlos Martins Coelho 31
.
residência calor
.
Er1.3 A parede de uma residência tem 10 m
T1
de largura, 2,6 m de altura e espessura T2 H
igual a 15 cm. Sabe-se que a tempera-
tura da face interna da parede é igual T∞ Largura = b
a 25°C, que a taxa de calor através da
L
parede é 1300 W e que o coeficiente
convectivo observado entre o ar pre-
sente no interior da residência e a pa-
x
rede é igual a 10 W/(m².K). Estime a
Figura Er1.3
temperatura média do ar presente no
interior da residência. Passamos, então, ao registro das con-
siderações, hipóteses e dados:
• O processo de transferência de ca-
Solução
lor ocorre em regime permanente,
a) Dados e considerações por convecção, com h = 10 W/
Observamos que este exercício é (m².K), produzindo um perfil de
complementar ao Er1.2. Repetindo o temperaturas conforme esquema-
procedimento do exercício anterior, tizado na Figura Er1.3.
devemos fazer uns croquis que ilus- • Dimensões importantes: altura,
tre com cuidado a questão a ser so- H = 2,6 m; largura da parede,
lucionada e fazer considerações, es- b = 10 m.
tabelecer hipóteses e registrar dados • T2 = 25ºC e Q = 1300 W.
importantes para a solução da ques- b) Análise e cálculos
tão. O croqui é apresentado na Figu- Aplicando a lei do resfriamento de
Newton, obtemos: Q = Ah (T − T ) .
ra Er1.3. Para prepará-lo, tivemos os 2 ∞