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1– Introdução à Pneumática
1.1 – INTRODUÇÃO À
PNEUMÁTICA
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica 1/11
Letivo 2020/2021
Automação I 1.1– Introdução à Pneumática
Simulação
Lógica
Esquemática
Didáctica
Simbólica
Prática
Sistemas Híbridos
A pneumática encontra-se ao lado da mecânica, electricidade/electrónica e da hidráulica como
meio de transmissão comando e controlo de energia. Estes sistemas, são complementares entre si e
como tal frequentemente combinados. A pneumática como meio de transmissão de energia, a
electricidade, como meio de processamento de sinais.
Secção de trabalho
pneumático
Secção de controlo
pneumático
1.2 – DIMENSIONAMENTO DA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO D0 AR
COMPRIMIDO
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica Ano Letivo 2020/2021
1/79
Automação 1.2– Dimensionamento da rede de distribuição do ar comprimido
Topologia: Requisitos:
Anel fechado; Pouca queda de pressão;
Anel aberto. Sem fugas;
Separação do condensado.
A rede em anel aberto exige sempre um diâmetro maior que a rede em anel fechado,
mesmo tratando-se do mesmo caudal, pressão e distância.
Os pontos de alimentação;
Pressão de funcionamento;
2
Atmosfera Pascal Bária Bar milibar o hPa mm Hg m H2O kgf/cm
5 6
Atmosfera 1 1,01325×10 1,01325×10 1,01325 1013,25 760,0 10,33 1,033
-6 -5 -3 -4 -5
Pascal 9,869×10 1 10 10 0,01 7,501×10 1,020×10 1,019×10
-7 -6 -4 -5 -2
Bária 9,869×10 0,1 1 10 0,001 7,501×10 1,020×10 1,020×10
Q s n q
Consumo de ar estimado para um cilindro de duplo efeito
Q 2 s n q
Q – consumo de ar [l/min]; Fórmulas a utilizar só
s – curso [cm]; quando não se conhecem
n – número de ciclos por minuto; as características dos
q – fator consumo de ar por cm de curso [l/cm] (tabelado). cilindros (Estimativa)
Como normalmente esta situação não corresponde à realidade, o consumo de ar não deverá ser
considerado como a totalidade (100%), mas sim como um valor médio em função do fator de
utilização mais próximo da realidade (tempo efetivo de trabalho);
Exemplo I - resolução
Q 2 s n q
Q 2 20 15 0,085 51 l / min
Tabela de
q – factor consumo de ar por cm de curso [l/cm]. consumo de ar
Qt l
Qt l
Qt 0,9 5 4,5 l
- caudal;
- comprimento da rede;
- pressão de trabalho.
Caudal
Q C %
Q – caudal [m3/h];
C – consumo da rede [m3/h];
% – percentagem para futura ampliação
Lt L1 L 2
A queda de pressão ao longo da tubagem está associada à rugosidade interna dos tubos,
aos elementos estranguladores e ao tipo de escoamento do fluido.
Pontos de estrangulamento
Os pontos de estrangulamento
são constituídos por todos os
elementos de ligação da rede
(curvas, tês, registos, etc.)
necessários para a distribuição
do ar ao longo de toda a
instalação industrial. São
convertidos em comprimentos
equivalentes, L2.
1,663785 10 3 Q1,85 Lt
di 10 5
P Pt
Válvula
Rede
A figura representa o esquema de secundária
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
Características: Válvula
Rede
- comprimento rectilíneo da tubagem secundária
240 m; 1
- perda de carga admissível 0,3 kgf/cm2;
- pressão de trabalho 6 kgf/cm2;
Linha de
- caudal 250 m3/h (com fatores); alimentação
- aumento de capacidade prevista 50%.
2
Tê com fluxo
em derivação
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
Rede
secundária
Tê com fluxo
em derivação
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
por tal terá que ser 32 1¼ 42,4 42,9 42,0 3,2 3,10 3,13
Lt L1 L 2 Características
Lt 120 29,2 149,2 m da rede
Diâmetro di
1,663785 10 3 Q1,85 Lt
di 10 5 Comprimento
P Pt Equivalente
L1+L2
Tendo como ponto de partida para o cálculo das redes secundárias o problema do exemplo III
calcule o diâmetros das redes secundárias sabendo que:
C % FS FF
Qmetro
4 30 5 25 2 20
2501,51,151,1
Qmetro (1,664m3 h) / m
4 30 5 25 2 20
Comprimento
equivalentes
Elemento Qtd Comp. Eq. (m) Total (m)
Lt L1 L 2
de tubos
Características
Lt1 30 11,1 41,1 m da rede sec.
Características:
- comprimento retilíneo da tubagem de 5 m;
- 2 tês com fluxo em derivação;
- 1 válvulas do tipo gaveta;
- 1 curva a 180º de raio longo;
Dado que as redes secundárias não são iguais teremos de calcular o valor do ar necessário para
cada rede de alimentação. Assim, tomamos como valores de partida os caudais obtidos no ponto
1 do exemplo IV. Os caudais serão:
C
Qn
nº de alimentaçõ es
49,92
Q1 8,32 m 3 h
6
41,60
Q2 8,32 m 3 h
5
33,28
Q3 8,32 m 3 h Características
4 da rede
Tabelas
Lt L1 L 2 de tubos
Exercício de aplicação
Características:
- comprimento linear de 240 m;
- perda de carga 0,5 kgf/cm2;
- pressão de trabalho 5 bar;
- Consumo de 150 m3/h;
- aumento prevista 25%.
DIMENSIONAMENTO DE
ATUADORES
O dimensionamento dos cilindros terá que ter em conta todas as forças envolvidas no projeto.
Fa
Pt dc 2
A A rc 2
4
Fa – Força de avanço ou atuação [kg]; rc – Raio interno do cilindro [cm];
Pt – Pressão de trabalho [kgf/cm2]; dc – Diâmetro interno do cilindro [cm].
A – Secção reta do êmbolo, avanço [cm2].
Fa Fp
dc 2 e dado que Fa
Pt
O diâmetro mínimo aceitável, para um cilindro de haste simples e de duplo efeito ao avanço,
será dado por:
Fp
dc 2
Pt
(dc 2 dh 2 )
Ac (rc 2 rh 2 )
4
Para a FESTO, as perdas por atrito, em condições normais de pressão (400 a 800 kPa, 4 a 8 bar)
estão compreendidas entre 3 a 20% da força em questão.
A esta aproximação correspondente a expressão:
Fp A Pt R
Fp R
dc 2
Pt
Fp
dc 2
Pt
50
dc 2 3,26 cm 32,6 mm
1 6
Consultando as tabelas da SMC (Anexo E) constataríamos que existe um cilindro com um valor
muito próximo do calculado. Nesta situação deveríamos utilizar um cilindro com diâmetro
imediatamente superior mas, e dada que esta diferença é muitíssimo pequena, poderíamos optar
pela utilização de um cilindro da série CM2 com diâmetro de 32 mm.
Fator de carga
ɳ
verificação Fp A Pt
3,2 2
Fp 1 6 48,25 kg
4
Note que na verificação da carga movimentada por este cilindro há uma pequena diferença que
pode ou não ser significativa. Para evitar este problema devemos utilizar um cilindro com
diâmetro imediatamente superior, i. e., um CM2 com 40 mm de diâmetro e haste de 14 mm de
diâmetro, por exemplo.
Fp R
dc 2
Pt
50 (50 0.1)
dc 2 3,42 cm 34,2 mm
6
Optando ainda por um cilindro SMC a nossa escolha recairia no CM2 com 40 mm de diâmetro e
uma haste de 14 mm de diâmetro, por exemplo. Note que o mesmo diâmetro seria adotado se
optasse-mos por um cilindro FESTO, Anexo F.
Os cilindros de simples efeito realizam parte do ciclo de trabalho, retorno ou avanço, por
ação de uma mola.
Para um modelo de haste recolhida, a força de avanço necessária para movimentar uma carga
será dada em função da seguinte expressão:
F1 ( A Pt f1 )
Fp f1
dc 2
Pt
F2 f 2
20 kg
Fp
dc 2
Pt
20 1
dc 2 2,111 cm 21,11 mm
1 6
Obtido o valor do cilindro de duplo efeito retira-se das tabelas comerciais para cilindros de
simples efeito, Anexo G, o valor da força de reação da mola em N.
Assim para um Ø 25 mm e um curso de 100 mm , temos f1 = 47 N (CM2).
Fp f1
dc 2
Pt
21 1 4,7
dc 2 2,335 cm 23,35 mm
1 6
Consultando novamente a tabela (Anexo G) verifica-se que o diâmetro cilindro aconselhado para
movimentar a carga é Ø 25 mm, diâmetro imediatamente superior, com f1 = 47N (CN2).
F1 ( A Pt f1 )
2,5 2
Fp 1 6 4,7 24,75 kg
4
3 – Cálculo da força de retração para o diâmetro selecionado.
F2 f 2
F2 1 1,7 1,7 kg
Verifica-se assim que o cilindro escolhido satisfaz todas as condições impostas no problema. Em
situações que não se verifiquem todas as situações, o recuo não se efetua, opta-se por um cilindro
com diâmetro superior ou por um de duplo efeito.
2
64 l0 Fa S
dh 4
3 E
Esta análise é de extrema importância dado que é com base nela que o projetista calcula o
diâmetro mínimo necessário para a haste do cilindro e o seu comprimento (para o tipo de
fixação escolhida).
2
64 l0 Fa S
dh 4
3 E
Com:
S – Coeficiente de segurança (entre 3,5 e 5)
Tendo como base o esquema apresentado no Exemplo I dimensionar o atuador pneumático “A”
segundo o Critério de Euler.
2
64 l Fa S Fp
dh 4 com E 2,1 10 7 e Fa Exemplo I
3 E
Resolução I
Fator de carga
ɳ
2
64 l Fa S 7 Fp
dh 4 com E 2,1 10 e Fa
3 E
50
Fa 10 500 N
1
64 (0,7 100) 2 500 5 Exemplo I
dh 4 3 7
1,048 cm 10,48 mm
2,1 10
Resolução I
O amortecimento nos cilindros pneumáticos tem por finalidade absorver a energia cinética
gerada durante os movimentos de avanço ou recuo dos cilindros.
Absorver completamente o impacto da carga para evitar que a instalação fique danificada.
No entanto, pode não ser possível absorver completamento o impacto e, nesta situação, só
nos resta a colocação de um batente externo. A energia cinética de uma massa em movimento
pode ser expressa pela seguinte fórmula:
L
L – Curso do atuador [m];
t – tempo de avanço/recuo [s]. v
t
2
1 L
E m
2 t
Tendo ainda como base o Exemplo I e o esquema apresentado calcular a absorção de energia
cinética por amortecimento pneumático do atuador “A” sabendo que o cilindro possui um tempo
de avanço de 2 s.
Exemplo IV - resolução
2
1 L
E m
2 ta
2
1 1
E 50 6,25 J
2 2
Exemplo I
2
1 1
E 50 6,25 J
2 2
Conclui-se que o atuador CM2 da SMC de 40 mm com haste de 14 mm não satisfaz a absorção
de energia cinética (Anexo H) e por isso, devemos reduzir a velocidade, mantendo a carga, ou
colocar um amortecedor externo (batente) para absorção do impacto.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 73/79
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 1.2– Dimensionamento da rede de distribuição do ar comprimido
A l n Pt 1,013
Qcc
1,013 10 6
ou
A l Pt 1,013
Qcc
T 1,013 10 6
Exemplo V - resolução
Dos cálculos realizados na resolução do exemplo I ficamos a saber que o cilindro a utilizar
possui um diâmetro de 40 mm para o êmbolo e 14 mm para o diâmetro da haste.
40 2 40 2 14 2 1
1000 6 1,013
4 4
Qcc 3,093 l
1,013 10 6 s
ou :
40 2 26 2
1000 6 1,013
4
Qcc 3,093 l
4 1,013 10 6 s
Seleção de compressores
Pressão de trabalho:
8 - 10 bar
Fluxo de ar (FAD):
1.9 - 40.8 l/s
Pressão de trabalho:
7 - 14 bar
Fluxo de ar (FAD):
9,1 – 11,1 m³/min
Dimensionamento de Reservatórios
Para compressores de pistão
Volume do reservatório (m3) = 20% do caudal total
do sistema medido em m³/min.
Vr Q 0,2 (m 3 )
Para compressores rotativos
Volume do reservatório (m3) = 10% do caudal total
do sistema medido em m³/min.
Vr Q 0,1 (m 3 )
1.2 – DIMENSIONAMENTO DA
REDE DE DISTRIBUIÇÃO D0 AR
COMPRIMIDO
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica Ano Letivo 2020/2021
1/79
Automação 1.2– Dimensionamento da rede de distribuição do ar comprimido
Topologia: Requisitos:
Anel fechado; Pouca queda de pressão;
Anel aberto. Sem fugas;
Separação do condensado.
A rede em anel aberto exige sempre um diâmetro maior que a rede em anel fechado,
mesmo tratando-se do mesmo caudal, pressão e distância.
Os pontos de alimentação;
Pressão de funcionamento;
2
Atmosfera Pascal Bária Bar milibar o hPa mm Hg m H2O kgf/cm
5 6
Atmosfera 1 1,01325×10 1,01325×10 1,01325 1013,25 760,0 10,33 1,033
-6 -5 -3 -4 -5
Pascal 9,869×10 1 10 10 0,01 7,501×10 1,020×10 1,019×10
-7 -6 -4 -5 -2
Bária 9,869×10 0,1 1 10 0,001 7,501×10 1,020×10 1,020×10
Q s n q
Consumo de ar estimado para um cilindro de duplo efeito
Q 2 s n q
Q – consumo de ar [l/min]; Fórmulas a utilizar só
s – curso [cm]; quando não se conhecem
n – número de ciclos por minuto; as características dos
q – fator consumo de ar por cm de curso [l/cm] (tabelado). cilindros (Estimativa)
Como normalmente esta situação não corresponde à realidade, o consumo de ar não deverá ser
considerado como a totalidade (100%), mas sim como um valor médio em função do fator de
utilização mais próximo da realidade (tempo efetivo de trabalho);
Exemplo I - resolução
Q 2 s n q
Q 2 20 15 0,085 51 l / min
Tabela de
q – factor consumo de ar por cm de curso [l/cm]. consumo de ar
Qt l
Qt l
Qt 0,9 5 4,5 l
- caudal;
- comprimento da rede;
- pressão de trabalho.
Caudal
Q C %
Q – caudal [m3/h];
C – consumo da rede [m3/h];
% – percentagem para futura ampliação
Lt L1 L 2
A queda de pressão ao longo da tubagem está associada à rugosidade interna dos tubos,
aos elementos estranguladores e ao tipo de escoamento do fluido.
Pontos de estrangulamento
Os pontos de estrangulamento
são constituídos por todos os
elementos de ligação da rede
(curvas, tês, registos, etc.)
necessários para a distribuição
do ar ao longo de toda a
instalação industrial. São
convertidos em comprimentos
equivalentes, L2.
1,663785 10 3 Q1,85 Lt
di 10 5
P Pt
Válvula
Rede
A figura representa o esquema de secundária
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
Características: Válvula
Rede
- comprimento rectilíneo da tubagem secundária
240 m; 1
- perda de carga admissível 0,3 kgf/cm2;
- pressão de trabalho 6 kgf/cm2;
Linha de
- caudal 250 m3/h (com fatores); alimentação
- aumento de capacidade prevista 50%.
2
Tê com fluxo
em derivação
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
Rede
secundária
Tê com fluxo
em derivação
Tê com Curva
fluxo em longa
linha
3
Rede
principal
por tal terá que ser 32 1¼ 42,4 42,9 42,0 3,2 3,10 3,13
Lt L1 L 2 Características
Lt 120 29,2 149,2 m da rede
Diâmetro di
1,663785 10 3 Q1,85 Lt
di 10 5 Comprimento
P Pt Equivalente
L1+L2
Tendo como ponto de partida para o cálculo das redes secundárias o problema do exemplo III
calcule o diâmetros das redes secundárias sabendo que:
C % FS FF
Qmetro
4 30 5 25 2 20
2501,51,151,1
Qmetro (1,664m3 h) / m
4 30 5 25 2 20
Comprimento
equivalentes
Elemento Qtd Comp. Eq. (m) Total (m)
Lt L1 L 2
de tubos
Características
Lt1 30 11,1 41,1 m da rede sec.
Características:
- comprimento retilíneo da tubagem de 5 m;
- 2 tês com fluxo em derivação;
- 1 válvulas do tipo gaveta;
- 1 curva a 180º de raio longo;
Dado que as redes secundárias não são iguais teremos de calcular o valor do ar necessário para
cada rede de alimentação. Assim, tomamos como valores de partida os caudais obtidos no ponto
1 do exemplo IV. Os caudais serão:
C
Qn
nº de alimentaçõ es
49,92
Q1 8,32 m 3 h
6
41,60
Q2 8,32 m 3 h
5
33,28
Q3 8,32 m 3 h Características
4 da rede
Tabelas
Lt L1 L 2 de tubos
Exercício de aplicação
Características:
- comprimento linear de 240 m;
- perda de carga 0,5 kgf/cm2;
- pressão de trabalho 5 bar;
- Consumo de 150 m3/h;
- aumento prevista 25%.
DIMENSIONAMENTO DE
ATUADORES
O dimensionamento dos cilindros terá que ter em conta todas as forças envolvidas no projeto.
Fa
Pt dc 2
A A rc 2
4
Fa – Força de avanço ou atuação [kg]; rc – Raio interno do cilindro [cm];
Pt – Pressão de trabalho [kgf/cm2]; dc – Diâmetro interno do cilindro [cm].
A – Secção reta do êmbolo, avanço [cm2].
Fa Fp
dc 2 e dado que Fa
Pt
O diâmetro mínimo aceitável, para um cilindro de haste simples e de duplo efeito ao avanço,
será dado por:
Fp
dc 2
Pt
(dc 2 dh 2 )
Ac (rc 2 rh 2 )
4
Para a FESTO, as perdas por atrito, em condições normais de pressão (400 a 800 kPa, 4 a 8 bar)
estão compreendidas entre 3 a 20% da força em questão.
A esta aproximação correspondente a expressão:
Fp A Pt R
Fp R
dc 2
Pt
Fp
dc 2
Pt
50
dc 2 3,26 cm 32,6 mm
1 6
Consultando as tabelas da SMC (Anexo E) constataríamos que existe um cilindro com um valor
muito próximo do calculado. Nesta situação deveríamos utilizar um cilindro com diâmetro
imediatamente superior mas, e dada que esta diferença é muitíssimo pequena, poderíamos optar
pela utilização de um cilindro da série CM2 com diâmetro de 32 mm.
Fator de carga
ɳ
verificação Fp A Pt
3,2 2
Fp 1 6 48,25 kg
4
Note que na verificação da carga movimentada por este cilindro há uma pequena diferença que
pode ou não ser significativa. Para evitar este problema devemos utilizar um cilindro com
diâmetro imediatamente superior, i. e., um CM2 com 40 mm de diâmetro e haste de 14 mm de
diâmetro, por exemplo.
Fp R
dc 2
Pt
50 (50 0.1)
dc 2 3,42 cm 34,2 mm
6
Optando ainda por um cilindro SMC a nossa escolha recairia no CM2 com 40 mm de diâmetro e
uma haste de 14 mm de diâmetro, por exemplo. Note que o mesmo diâmetro seria adotado se
optasse-mos por um cilindro FESTO, Anexo F.
Os cilindros de simples efeito realizam parte do ciclo de trabalho, retorno ou avanço, por
ação de uma mola.
Para um modelo de haste recolhida, a força de avanço necessária para movimentar uma carga
será dada em função da seguinte expressão:
F1 ( A Pt f1 )
Fp f1
dc 2
Pt
F2 f 2
20 kg
Fp
dc 2
Pt
20 1
dc 2 2,111 cm 21,11 mm
1 6
Obtido o valor do cilindro de duplo efeito retira-se das tabelas comerciais para cilindros de
simples efeito, Anexo G, o valor da força de reação da mola em N.
Assim para um Ø 25 mm e um curso de 100 mm , temos f1 = 47 N (CM2).
Fp f1
dc 2
Pt
21 1 4,7
dc 2 2,335 cm 23,35 mm
1 6
Consultando novamente a tabela (Anexo G) verifica-se que o diâmetro cilindro aconselhado para
movimentar a carga é Ø 25 mm, diâmetro imediatamente superior, com f1 = 47N (CN2).
F1 ( A Pt f1 )
2,5 2
Fp 1 6 4,7 24,75 kg
4
3 – Cálculo da força de retração para o diâmetro selecionado.
F2 f 2
F2 1 1,7 1,7 kg
Verifica-se assim que o cilindro escolhido satisfaz todas as condições impostas no problema. Em
situações que não se verifiquem todas as situações, o recuo não se efetua, opta-se por um cilindro
com diâmetro superior ou por um de duplo efeito.
2
64 l0 Fa S
dh 4
3 E
Esta análise é de extrema importância dado que é com base nela que o projetista calcula o
diâmetro mínimo necessário para a haste do cilindro e o seu comprimento (para o tipo de
fixação escolhida).
2
64 l0 Fa S
dh 4
3 E
Com:
S – Coeficiente de segurança (entre 3,5 e 5)
Tendo como base o esquema apresentado no Exemplo I dimensionar o atuador pneumático “A”
segundo o Critério de Euler.
2
64 l Fa S Fp
dh 4 com E 2,1 10 7 e Fa Exemplo I
3 E
Resolução I
Fator de carga
ɳ
2
64 l Fa S 7 Fp
dh 4 com E 2,1 10 e Fa
3 E
50
Fa 10 500 N
1
64 (0,7 100) 2 500 5 Exemplo I
dh 4 3 7
1,048 cm 10,48 mm
2,1 10
Resolução I
O amortecimento nos cilindros pneumáticos tem por finalidade absorver a energia cinética
gerada durante os movimentos de avanço ou recuo dos cilindros.
Absorver completamente o impacto da carga para evitar que a instalação fique danificada.
No entanto, pode não ser possível absorver completamento o impacto e, nesta situação, só
nos resta a colocação de um batente externo. A energia cinética de uma massa em movimento
pode ser expressa pela seguinte fórmula:
L
L – Curso do atuador [m];
t – tempo de avanço/recuo [s]. v
t
2
1 L
E m
2 t
Tendo ainda como base o Exemplo I e o esquema apresentado calcular a absorção de energia
cinética por amortecimento pneumático do atuador “A” sabendo que o cilindro possui um tempo
de avanço de 2 s.
Exemplo IV - resolução
2
1 L
E m
2 ta
2
1 1
E 50 6,25 J
2 2
Exemplo I
2
1 1
E 50 6,25 J
2 2
Conclui-se que o atuador CM2 da SMC de 40 mm com haste de 14 mm não satisfaz a absorção
de energia cinética (Anexo H) e por isso, devemos reduzir a velocidade, mantendo a carga, ou
colocar um amortecedor externo (batente) para absorção do impacto.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 73/79
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 1.2– Dimensionamento da rede de distribuição do ar comprimido
A l n Pt 1,013
Qcc
1,013 10 6
ou
A l Pt 1,013
Qcc
T 1,013 10 6
Exemplo V - resolução
Dos cálculos realizados na resolução do exemplo I ficamos a saber que o cilindro a utilizar
possui um diâmetro de 40 mm para o êmbolo e 14 mm para o diâmetro da haste.
40 2 40 2 14 2 1
1000 6 1,013
4 4
Qcc 3,093 l
1,013 10 6 s
ou :
40 2 26 2
1000 6 1,013
4
Qcc 3,093 l
4 1,013 10 6 s
Seleção de compressores
Pressão de trabalho:
8 - 10 bar
Fluxo de ar (FAD):
1.9 - 40.8 l/s
Pressão de trabalho:
7 - 14 bar
Fluxo de ar (FAD):
9,1 – 11,1 m³/min
Dimensionamento de Reservatórios
Para compressores de pistão
Volume do reservatório (m3) = 20% do caudal total
do sistema medido em m³/min.
Vr Q 0,2 (m 3 )
Para compressores rotativos
Volume do reservatório (m3) = 10% do caudal total
do sistema medido em m³/min.
Vr Q 0,1 (m 3 )
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica 1/90
Letivo 2020/2021
Automação 1.4– Válvulas Pneumáticas
No primeiro caso temos válvulas reguladoras No segundo caso temos válvulas direccionais
de pressão
de caudal
1. Válvulas direccionais;
2. Válvulas de bloqueio (anti-retorno);
3. Válvulas de pressão;
5. Válvulas de fecho.
As válvulas direccionais têm por função orientar a direcção que o caudal de ar deve
seguir, a fim de realizar o trabalho proposto.
• Posição inicial
• Número de posições
• Número de vias
• Tipo de accionamento (comando)
• Tipo de retorno
• Caudal
Número de vias
É o número de ligações de trabalho que a válvula possui. São
consideradas como vias a ligação de entrada de pressão, ligações de
utilização e as de escape.
passagem
1
bloqueio
1
Passagem bloqueada
Triângulo no símbolo.
Número de vias
2 vias
3 vias
4 vias
5 vias
nº de ligações
nº caixas ou nº de posições
A identificação dos orifícios de uma válvula pneumática, tem como finalidade facilitar a
instalação dos componentes, identificando claramente a função de cada orifício.
DIN ISO
Os elementos responsáveis por tais alterações são os accionamentos, que podem ser
classificados em:
Comando directo
Comando indirecto
Comando Directo
o É assim definido quando a força de accionamento actua directamente sobre
qualquer mecanismo que cause a inversão da válvula.
₪ Musculares
₪ Mecânicos
₪ Pneumáticos
₪ Eléctricos
₪ Combinados
Válvulas 3/2
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 31/90
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 1.4– Válvulas Pneumáticas
Accionamento por força muscular
manipulo alavanca
botão pedal
Pedal
Manipulo
2 2
1 3 1 3
Accionamento Mecânico
Pino
Rolete
Accionamento Mecânico
Rolete
Accionamento Mecânico
Rolete escamoteável
As características construtivas das válvulas direccionais determinam a sua vida útil, a força
de accionamento, possibilidades de ligação e tamanho.
Válvulas de assento
Sede esférica
Sede de prato
Sede cónica
As ligações nas válvulas de assento são abertas por esfera, prato ou cone;
As válvulas de assento com sede possuem poucas peças de desgaste e têm por
isso um vida útil mais longa;
Válvula direccional 3/2 de sede de prato NA Válvula direccional 3/2 de sede de prato NF
Características principais:
Vedação problemática.
▓ São válvulas que possuem uma entrada de pressão (1), um ponto de utilização (2) e
um escape (3);
ExemploP_5_1.pro
▓ São válvulas que possuem uma entrada de pressão, dois pontos de utilização e dois
escapes;
ExemploP_5_2.pro
ExemploP_5_3_a.pro ExemploP_5_3_b.pro
1. Válvulas direccionais;
2. Válvulas de bloqueio (anti-retorno);
3. Válvulas de pressão;
5. Válvulas de fecho.
₪ Um cone é mantido inicialmente contra o seu assento pela força de uma mola.
Estas válvulas são usadas para aumentar a velocidade dos êmbolos dos cilindros.
Tempos de retorno elevados, especialmente em cilindros de simples efeito podem ser eliminados
usando esta válvula.
ExemploP_5_4.pro
Esta válvula também é chamada “elemento OU (OR)”, pois tem um comportamento semelhante a um
OU lógico.
ExemploP_5_5.pro
ExemploP_5_6.pro
1. Válvulas direccionais;
2. Válvulas de bloqueio (anti-retorno);
3. Válvulas de pressão;
5. Válvulas de fecho.
– Válvula de sequência
Esta válvula, tem como função de manter constante a pressão de trabalho, isto
é, transmitir a pressão ajustada no manómetro sem variação, aos elementos de
trabalho ou válvulas, mesmo com a pressão oscilante da rede.
5
4
6
P
R
R R
A válvula permanece aberta até a mola, após a pressão ter caído abaixo do
valor ajustado, volte a fecha-la.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 78/90
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 1.4– Válvulas Pneumáticas
Válvula de Sequência
1. Válvulas direccionais;
2. Válvulas de bloqueio (anti-retorno);
3. Válvulas de pressão;
5. Válvulas de fecho.
q
v
A
ExemploP_5_7.pro
ExemploP_5_8.pro
1. Válvulas direccionais;
2. Válvulas de bloqueio (anti-retorno);
3. Válvulas de pressão;
5. Válvulas de fecho.
Válvulas de Fecho
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica 1/39
Letivo 2020/2021
Automação 1.5– Método de Cascata
Exemplo:
Pacotes que chegam através de uma tela transportadora são levantados e
empurrados pela haste de cilindros pneumáticos para outra tela transportadora.
Formas de representação
Sequência cronológica:
Diagrama de Movimentos
1. Diagrama Trajecto - Passo
Permite representar a sequência de movimentos dos elementos de trabalho.
Isto é feito através de duas coordenadas, uma representando a trajectória
dos elementos de trabalho, e a outra o passo. .
Se existem diversos elementos de trabalho para um comando, estes serão
representados da mesma forma e desenhados uns sob os outros.
Diagrama de Movimentos
2. Diagrama Trajecto - Tempo
Neste tipo de diagrama, o trajecto de cada cilindro é desenhado em função
do tempo, contrariamente ao diagrama trajecto - passo.
Enquanto o diagrama trajecto – passo oferece uma melhor visão das trajectórias, e
suas correlações, no diagrama trajecto – tempo pode-se representar com mais
clareza as diferentes velocidades de trabalho.
3. Diagrama de Comando
No diagrama de comando, anotam-se os estados de comutação dos elementos de
entrada de sinais e dos elementos de processamento de sinais, sobre os passos, não
considerando os tempos de comutação.
a d
A
B
A1 A0
B B
1 0
4 4
3
3
1 2 1 2
a d
B A
2 ba 2 c
2 ba c
b
a c
1
1 3 1
3
3
a d a
a d
4
4
A+
A+ B+ A+ B+
B+ A-B- B-
A- A- B+
B- B-
ExemploP_7_1 ExemploP_7_2 ExemploP_7_3
Sequência:
A+
B+
A-
B-
2
ab c
1 3
a d
4
Sequência:
A+
B+
A-B-
ba 2 c
1
3
Sequência:
A+B+
B-
A-B+
B-
ba 2 c
1
3
a d
4
a d
B A
A+
B+
2 2 2
A+ ba c
A+ ba c A- ba c
7
B+ 1 6
5
4 3 B+ 1 4
3
B- 1 8 6 3
A- B- B+ 5
a d
A+ a d
A- a d A+ 4
B- B-
A- A-
Sequência:
A+
B+
B-
A-
ba 2 c
3
1 4
a d
1. Método Intuitivo
Produtos chegam através de uma tela transportadora e são levantados e empurrados por cilindros
pneumáticos para outra tela transportadora. Devido a condições de projecto, o recuo do segundo
cilindro só se dará após o recuo do primeiro.
A B
A0 A1
B0 B1
A1
B0
B1
A0
G
1
G
2
e e
2 1
ba 2 c
5
1 6 4 3
a d
Exemplificação do método
A+\B+\A-\B-\C+\D+\E+\C-\E-\D-
Exemplificação do método
Neste caso há dois grupos, logo será necessária apenas uma memória:
G
1
G
e 2
2 e
1
Exemplificação do método
A0 B0 C1 D1 E1
C0 E0 D0 A1 B1
G
1
G
e 2
2 e
1
Neste caso c0, e0, d0, a1 e b1 serão alimentadas pelo grupo 1, enquanto a0, b0, c1,
d1 e e1 serão alimentadas pelo grupo 2.
Exemplificação do método
Sequência:
A+
B+
B-
A-
Cascata_1A
Sequência:
A+
B+
B-
A-
Cascata_1B
Sequência:
A+
B+
A-
B-
C+
D+
E+
C-
E-
D-
Cascata_2
Exemplificação do método
Suponha agora que o circuito a implementar é o seguinte:
Neste caso, a divisão em grupos dá três grupos, pelo que se utilizarão duas
memórias ligadas em série.
G
1
G
2
G
3
e
2
e
3 e
1
Sequência:
A+
A-
D+
D-
B+
C+
B-
C-
Cascata_3
Exemplificação do método
Suponha agora que o circuito a implementar é o seguinte:
A+ B+ \ B- C+ \ C- D+ \ D- A-
Neste caso, a divisão em grupos dá quatro grupos, pelo que se utilizarão três
memórias ligadas em série. G
1
G
2
G
3
G
4
e
2
e e
3 1
e
4
Sequência:
A+
B+
B-
C+
C-
D+
D-
A-
Cascata_4
A+ G1
A-
B+ G2
B- G3
C+
C- G1
A+ G1
A- G2
A+
B+ G3
C-
D+
A-
B- C+ G4
D- G1
2.1 – INTRODUÇÃO À
ÓLEO-HIDRÁULICA
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Dep. Engenharia Mecânica
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva 1/87
Letivo 2020/2021
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.1– Introdução à Óleo-Hidráulica
Índice
1. Introdução
2. Objetivos do capítulo
3. Vantagens e desvantagens da hidráulica
4. Campos de aplicação da hidráulica
4.1 Hidráulica móvel
4.1.1 Aplicações da hidráulica móvel
4.2 Hidráulica estacionária
4.2.1 Aplicações da hidráulica estacionária
1 – Introdução
Mecânica
Elétrica
Por fluido
2 – Objetivos do capítulo
Metodologia
Lógica
Simulação
Esquemática
Didática
Dimensionamento
Prática
Simbólica
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 28/87
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.1– Introdução à Óleo-Hidráulica
Fácil instalação
Hidráulica estacionária
Equipamentos de construção;
Maquinaria agrícola.
Retroescavadora
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 50/87
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.1– Introdução à Óleo-Hidráulica
Hidráulica Móvel no Sector Industrial
Na agricultura;
Na industria automóvel;
Na industria aeronáutica;
Etc..
Na Agricultura
Tratores, equipamentos agrícolas como, cortadores de relva, arados,
pulverizadores de produtos químicos e de água, ceifeiras, etc..
Pulverizadores Ceifeiras
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 52/87
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.1– Introdução à Óleo-Hidráulica
Na Industria Automóvel
Direção assistida, travões elétricos, sistemas de suspensão,
transmissão hidrostática, etc..
Rebarbadora Broca
Rebitadora Parafusadoras
Máquinas de laminação;
Elevadores;
Cilindro hidráulico
Cilindro hidráulico
Na industria de plásticos;
Na industria automóvel;
Na industria do papel;
Na industria metalomecânica;
Na industria aeronáutica;
Etc..
Radiotelescópio
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 72/87
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.1– Introdução à Óleo-Hidráulica
Acionamento
Articulação do
braço
Rotação central
Comando
Fluido
Transmissão
energético
Sistema de
Distribuição e Controlo
Fluido
Transmissão
energético
Sistema
Gerador
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia MecânicaDep. Engenharia
Automóvel Mecânica 1/173
Letivo 2020/2021
Automação 2.2– Princípios Básicos
1 – Introdução
Um gás não tem forma própria e por isso adapta-se ao recipiente que o contém
Um líquido pode variar a sua forma caso esteja contido, ocupando a totalidade
do volume do recipiente que o contem
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 4/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
2 – Hidrostática
Fluido
Fluido é qualquer substância capaz de deformar-se continuamente
e assumir a forma do recipiente que a contém;
Pressão
𝟐
105 Pa 105 N/m2
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 11/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Exemplo:
Um elevador hidráulico deverá poder levantar cargas até 35000 N,
a uma pressão máxima de 100 bar.
Determine:
Qual deverá ser a área (A) do êmbolo do atuador?
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 12/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Resolução:
F = 35000 N 3500 kg
3. Principio de Pascal
Principio de Pascal:
O Principio de Pascal afirma que quando uma força F, atuando
sobre uma superfície A de um fluído em repouso contido num
espaço fechado, provoca uma pressão P que se transmite a todo o
fluído com a mesma intensidade;
Transmissão de força
Transmissão de pressão
Transmissão de deslocamento
Aplicação a cilindros
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 25/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
mas
logo
p p
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 32/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Exemplo:
Numa prensa hidráulica 42 cm é o diâmetro do êmbolo maior e o
diâmetro do menor é de 2.1 cm. Que força será necessário exercer
no êmbolo menor F1 para levantar um bloco F2 de 50000 N?
Resolução
D1 = 2.1 cm A1 =
D2 = 42 cm A2 =
Símbolo
>>
Como
Multiplicador de pressão
Exemplos de cálculo
-
Multiplicação de pressão
Exemplo 1:
Sabendo que a pressão de entrada pe = 50 bar, e para as condições
indicadas na figura, calcule o valor da pressão de saída (ps).
= 𝟓𝟎 𝒃𝒂𝒓
Resolução:
A relação entra as duas áreas Ae/As define o aumento de pressão
para o cilindro menor;
= 𝟓𝟎 𝒃𝒂𝒓
então ps =
Exemplo 2:
Um motorista de um automóvel carrega a fundo no pedal do travão
exercendo uma força equivalente a 100 N.
Resolução:
F1 x 0.4 = F2 x 0.2 𝟐
Cilindro 1
𝟒 N/m2
Cilindro 2
F3 𝟑 𝟒 N
𝟐
W =
Princípio de Pascal
=
Volume
V =
Ou seja
Transmissão de Forças
=
Transmissão de Deslocamentos
Principio de funcionamento
anti-retorno A
anti-retorno A
Exemplos de cálculo
Exemplo 1:
Um macaco hidráulico como o da figura, é constituído por um
cilindro hidráulico é de simples efeito (normalmente avançado)
com Fmola = 50 N. Sendo exercida uma força F1 de 30 kg.
Determine:
a) O valor da força F2 (força exercida pelo cilindro);
b) A pressão p na câmara do cilindro.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 69/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Resolução
F1 = 30 kg 30 x 10 = 300 N
F1 x 1 = F2 x 0.1 𝟐
𝒆𝒎𝒃 𝒎 𝒆𝒎𝒃 = 𝒎
logo
𝒆𝒎𝒃
então
𝛑𝐝𝟐 𝟐
𝟒
Determine:
a) O diâmetro (D) do êmbolo do cilindro de elevação;
b)O número de bombagens necessárias para elevar a carga 160 mm;
c) A potência necessária para levantar a carga de 3 t em 10 segundos.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 72/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
a) Dimensionamento do diâmetro D do cilindro de elevação
Dados:
Carga máxima: 3 t
Curso na subida: de 160 a 500 mm
Pressão de impulso: 415 bar
A= 2 2
Verificação do cálculo:
Logo: 𝟏𝟏𝟓.𝟔
𝟖
Por cada ciclo o trabalho realizado pelo cilindro de bombagem (igual ao trabalho
do cilindro de elevação) é:
𝟏
W com 𝟏 𝟐
𝟐
W = 337 J
O curso a realizar poderá ser entre os 160 mm e os 500 mm:
1 – Para 160 mm
W = 4721 J
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 76/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
2 – Para 500 mm
V = A.L = 361.5 cm3
Logo: 𝟑𝟔𝟏.𝟓
𝟖
W = 15165 J
Então:
Transformação de potência
Potência hidráulica
Potência de entrada
PH = p. Q Unidades 1 W = 1 Nm/s
25 % perdas
PH p xQ
PH
Pa (kW )
g
sendo com
p xQ P – bar
PH (kW )
600 Q - l/min
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 88/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
A pressão p deverá corresponder ao valor máximo imposto pela
válvula limitadora de pressão.
pmáx .Q
Pa (kW )
600. g
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 89/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Exemplo:
Uma bomba hidráulica fornece 12 litros de óleo por minuto a uma
pressão de 200 bar.
Calcule:
a) A potência hidráulica;
b) Se a eficiência global da bomba for de 60%, dimensione o
motor elétrico que deverá estar acoplado à bomba.
Resolução:
a) Cálculo da potência hidráulica
p.q
P – 200 bar PH (kW )
Q – 12 l/min 600
p.q 200 x 12
PH 4 kW
600 600
b) Cálculo do motor elétrico
PH4
Pa 6.67 kW
g 0.6
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 91/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
PMec = Ps = M x = F x v
Motores Cilindros
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 93/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Rendimentos
PMec
Psaída
=P
entrada
Rendimentos
Rendimentos
Rendimento volumétrico ( )
=
Exemplo:
A bomba de modelo T6CM-B22, está a funcionar a 140 bar e
1500 rpm. Sendo os dados do seu fabricante os seguintes:
Determine:
O rendimento volumétrico (v) da bomba?
Resolução:
= =
Como:
caudal utilizado pelo motor = caudal da bomba – caudal de fugas
𝒆𝒇𝒆𝒕
m =
𝒕𝒆𝒐
m = 0.8 a 0.9
Com
Com
=
Sendo o rendimento volumétrico num cilindro, cerca de 100%, o
rendimento global coincide praticamente com o valor do
rendimento mecânico;
ou
=
Exemplos resolvidos
Exemplo 1:
Uma bomba hidráulica debita um caudal de 50 l/min, a uma
pressão de 100 bar.
Determine:
A potência hidráulica (PH) produzida pela bomba?
Resolução:
p.q 100 x 50
PH 8.33 kW
600 600
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 143/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Exemplo 2:
Um cilindro hidráulico, tem um diâmetro do êmbolo de 75 mm e
uma haste com um diâmetro de 50 mm. Sabendo que o seu curso
é de 254 mm e efetua 60 ciclos/min.
Resolução:
O problema consiste em saber qual a cilindrada necessária para a
bomba hidráulica.
Área da coroa circular:
Área =
Cálculo do caudal a debitar pela bomba:
com
e
t tempo para realizar 1 ciclo
como
Exemplo 3:
Um motor hidráulico possui as seguintes características;
Determine:
O seu rendimento global (g)?
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 147/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Resolução:
Cálculo do binário teórico:
= = 4775 Nm (considerando m = 1)
=
ó
ó
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 149/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
=
= 4.82 rad/s
Exemplo 4:
Uma máquina dobradora de tubos como a que se pode ver utiliza
um cilindro hidráulico para dobrar tubos de aço. A força necessária
para realizar a operação de dobragem é de cerca de 40000 N, ao
longo dos 500 mm do curso realizado pelo cilindro .
Dados do fabricante:
Resolução:
Vamos começar por calcular a velocidade média da haste do cilindro no avanço (situação mais
desfavorável em termos de caudal de óleo, uma vez que a área é maior).
F = 40000 N
e 0 .5
v 0.05 m.s 1 5 cm.s 1
t 10
Seguidamente poderemos calcular o caudal necessário para assegurar esta velocidade:
F 40000 2
ptrab. 4
7957032 N / m 79.6 bar
A 50.27 x 10
Adicionando os 5 bar referentes ao total de perdas de carga no circuito, teremos para a pressão de
trabalho da bomba 84.6 bar (79.6 bar + 5 bar).
Verifica-se que a 84.6 bar, a bomba de tamanho nominal 11 (TN11) debita a esta pressão um
caudal de cerca de 15.5 l.
. A potência do motor eléctrico (Pacc) deverá ser calculada para a pressão de 115 bar (valor
imposto pela válvula limitadora de pressão) :
Phid p max .q
Pacc ou seja Pacc
600 x g 600 x g
Consultando os gráficos para a bomba de tamanho nominal 11 (TN11), obtemos à
pressão de 115 bar um caudal de cerca de 15.3 l/min e um rendimento global ( g) de
cerca de 85%.
115 x15.3
Então a potência do motor eléctrico deverá ser: Pacc 3.45 kW
600 x0.85
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 156/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Exemplo 5:
Determine:
a) A cilindrada da bomba;
b) A potência de entrada necessária para acionar a bomba;
c) O binário de entrada necessário para acionar a bomba;
d) Qual a percentagem da potência de entrada da bomba, que é
fornecida à carga.
Resolução:
Transmissão de potência
Áreas
.
= 0.0324
Perdas de carga ( ) ( . . )
= 0.0242
2.47 l/s
Equilíbrio de forças
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 161/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
P = 57.55 bar
=
x
í
=
c) Cálculo binário de entrada
com
Exemplo 6:
O circuito hidráulico ilustrado, opera a uma pressão de 105 bar,
com as caraterísticas mostradas na tabela.
Determine:
a) A cilindrada do motor;
b) O binário de saída do motor.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 165/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
= 1.667 x
ó
= 1.42 x
logo
= 1.42 x
= 85.2 l/min
como
logo
ó
C= = 1.51 x =
como
Mx pxQ
logo
pxQ
e
= x
então
205 Nm
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 168/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
M= C (cm3/rot)
Potência de acionamento ou Potência de entrada M (N.m)
=
∆p (bar)
Potência Mecânica (Potência de Entrada)
=Mx= P (kW)
Potência Hidráulica (Potência de Saída)
=
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 171/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.2– Princípios Básicos
Caudal
Q= Grandezas
n (rpm)
Velocidade de rotação
Q (l/min)
n=
C (cm3/rot)
Binário motor
ou M = p (N/m2) x C (m3/rot)
M= M (N.m)
Potência de saída do motor ∆p (bar)
= ou =Mx=
P (kW)
Rendimento global
= x ou
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 173/173
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
2.3 - ATUADORES
HIDRÁULICOS
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Dep. Engenharia Mecânica
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva 1/160
Letivo 2020/2021
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
1. Objetivos do capítulo
2. Introdução
Energia hidráulica = p x Q
Força Binário
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 12/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
3. Atuadores hidráulicos
Atuadores semi-rotativos
Oscilador hidráulico
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 21/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Resumindo:
Num cilindro a força F depende da pressão p, e
a velocidade v depende do caudal Q.
F = f(p)
v = f(Q)
p,Q
• Cilindro telescópico;
• Cilindro tandem.
De simples
De simples efeito
efeito com e
para avanço e
sem mola para Telescópico
recuo
retorno
Avanço
Haste
Retorno
mola mola
Símbolo Símbolo
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 44/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Existindo apenas um orifício de ligação responsável pela admissão e
exaustão do fluido hidráulico pressurizado, a força aplicada pela
haste do cilindro, é apenas exercida numa direção (avanço ou
recuo);
p F
Parado:
Área de
avanço
Uma vez que um dos movimentos não poderá ser efetuado por
pressão hidráulica, a força para realizar o movimento oposto, pode
ser a gravidade, ou algum meio mecânico (Ex: mola).
Simples efeito e retorno pela força da carga Simples efeito e retorno por mola
símbolo símbolo
.
=
Símbolo
Área de recuo
Dados do projeto:
Massa M: 15700 Kg
Curso L: 1000 mm
Tempo avanço: 5s
p1 : 200 bar
p2 : 0 bar
Equilíbrio de forças:
= =
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 89/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
S = 3.5
E = 2.1 x 107
dh (comercial) = 70 mm
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 90/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
= =
= 94.2 l/min
= 22 cm/s
Confirmação:
L = v x t = 22 x 5 = 110 cm
=
Verificação
42 kW p = 200 bar
Massa M: 15700 Kg
Curso L: 1000 mm
Tempo avanço: 5s
p1 : 200 bar
p2 : 10 bar
𝒂𝒕𝒓𝒊𝒕𝒐 : 0.20
Coeficiente de atrito
: 0.20
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 98/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Força de contrapressão:
Força de contrapressão
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 100/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Força de atrito
A força de atrito de deslizamento (Fatrito) é uma força de resistência
passiva que se opõe ao movimento das partes móveis do cilindro;
+F
Força de contrapressão
Não vamos considerar a força de contrapressão (não sabemos A2);
Força de hidráulica
dh (comercial) = 90 mm
Força de contrapressão:
então
Por exemplo:
Aumentar a pressão máxima para 250 bar.
Resolução:
então
2000 x cos 45 x 7
Símbolo
Símbolo
Símbolo
Problema:
E se um cilindro já em serviço fica subdimensionado para um novo
material ou produto, e não há espaço para um cilindro de diâmetro
maior?
Solução:
• Uma maneira de produzir mais força é usar um cilindro tandem
com as mesmas dimensões de furo e de montagem que o
cilindro original;
• Um cilindro tandem quase duplica a força do cilindro único;
• O cilindro tandem é montado exatamente como antes, com o
mesmo diâmetro e rosca da haste;
• A única diferença dimensional está no tempo de movimentação,
que normalmente é mais do dobro.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 118/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Símbolo
Os dois cilindros podem ser alimentados de forma independente
para fornecer mais força apenas numa direção ou também nas duas
direções.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 119/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Óleo de avanço
Óleo de retorno
0.2 a 0.4 L
L
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 132/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Estágio 3
Estágio 2
Estágio 1
Carga
Carga
Orifício
Força
Vedantes
Rolamentos
Força
Rolamentos
Vedantes
Êmbolo
Estágios
intermédios
Fluido Corpo do
pressurizado cilindro
Fluido de entrada
Fluido de saída
Determine:
A velocidade de extensão e a pressão necessárias para cada estágio
do cilindro.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 156/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Resolução:
Para elevar uma carga máxima de 4000 kg, implica que o cilindro
terá de exercer uma força equivalente aos 4000 kg em todos os
estágios do seu curso.
1º Estágio
Diâmetro = 100 mm
= 7.85 x 10-3 m2
2º Estágio
Diâmetro = 80 mm
= 5.03 x 10-3 m2
3º Estágio
Diâmetro = 60 mm
= 2.83 x 10-3 m2
2.3 - ATUADORES
HIDRÁULICOS
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Dep. Engenharia Mecânica
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva 1/160
Letivo 2020/2021
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
1. Objetivos do capítulo
2. Introdução
Energia hidráulica = p x Q
Força Binário
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 12/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
3. Atuadores hidráulicos
Atuadores semi-rotativos
Oscilador hidráulico
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 21/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Resumindo:
Num cilindro a força F depende da pressão p, e
a velocidade v depende do caudal Q.
F = f(p)
v = f(Q)
p,Q
• Cilindro telescópico;
• Cilindro tandem.
De simples
De simples efeito
efeito com e
para avanço e
sem mola para Telescópico
recuo
retorno
Avanço
Haste
Retorno
mola mola
Símbolo Símbolo
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 44/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Existindo apenas um orifício de ligação responsável pela admissão e
exaustão do fluido hidráulico pressurizado, a força aplicada pela
haste do cilindro, é apenas exercida numa direção (avanço ou
recuo);
p F
Parado:
Área de
avanço
Uma vez que um dos movimentos não poderá ser efetuado por
pressão hidráulica, a força para realizar o movimento oposto, pode
ser a gravidade, ou algum meio mecânico (Ex: mola).
Simples efeito e retorno pela força da carga Simples efeito e retorno por mola
símbolo símbolo
.
=
Símbolo
Área de recuo
Dados do projeto:
Massa M: 15700 Kg
Curso L: 1000 mm
Tempo avanço: 5s
p1 : 200 bar
p2 : 0 bar
Equilíbrio de forças:
= =
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 89/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
S = 3.5
E = 2.1 x 107
dh (comercial) = 70 mm
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 90/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
= =
= 94.2 l/min
= 22 cm/s
Confirmação:
L = v x t = 22 x 5 = 110 cm
=
Verificação
42 kW p = 200 bar
Massa M: 15700 Kg
Curso L: 1000 mm
Tempo avanço: 5s
p1 : 200 bar
p2 : 10 bar
𝒂𝒕𝒓𝒊𝒕𝒐 : 0.20
Coeficiente de atrito
: 0.20
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 98/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Força de contrapressão:
Força de contrapressão
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 100/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Força de atrito
A força de atrito de deslizamento (Fatrito) é uma força de resistência
passiva que se opõe ao movimento das partes móveis do cilindro;
+F
Força de contrapressão
Não vamos considerar a força de contrapressão (não sabemos A2);
Força de hidráulica
dh (comercial) = 90 mm
Força de contrapressão:
então
Por exemplo:
Aumentar a pressão máxima para 250 bar.
Resolução:
então
2000 x cos 45 x 7
Símbolo
Símbolo
Símbolo
Problema:
E se um cilindro já em serviço fica subdimensionado para um novo
material ou produto, e não há espaço para um cilindro de diâmetro
maior?
Solução:
• Uma maneira de produzir mais força é usar um cilindro tandem
com as mesmas dimensões de furo e de montagem que o
cilindro original;
• Um cilindro tandem quase duplica a força do cilindro único;
• O cilindro tandem é montado exatamente como antes, com o
mesmo diâmetro e rosca da haste;
• A única diferença dimensional está no tempo de movimentação,
que normalmente é mais do dobro.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 118/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Símbolo
Os dois cilindros podem ser alimentados de forma independente
para fornecer mais força apenas numa direção ou também nas duas
direções.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 119/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Óleo de avanço
Óleo de retorno
0.2 a 0.4 L
L
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 132/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Estágio 3
Estágio 2
Estágio 1
Carga
Carga
Orifício
Força
Vedantes
Rolamentos
Força
Rolamentos
Vedantes
Êmbolo
Estágios
intermédios
Fluido Corpo do
pressurizado cilindro
Fluido de entrada
Fluido de saída
Determine:
A velocidade de extensão e a pressão necessárias para cada estágio
do cilindro.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 156/160
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.3 - Atuadores hidráulicos
Resolução:
Para elevar uma carga máxima de 4000 kg, implica que o cilindro
terá de exercer uma força equivalente aos 4000 kg em todos os
estágios do seu curso.
1º Estágio
Diâmetro = 100 mm
= 7.85 x 10-3 m2
2º Estágio
Diâmetro = 80 mm
= 5.03 x 10-3 m2
3º Estágio
Diâmetro = 60 mm
= 2.83 x 10-3 m2
Automação
3º Ano / 1º Semestre
-
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Dep. Engenharia Mecânica
Ferreira da Silva
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira Ano
da Silva
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Dep. Engenharia
Departamento
Automóvel Mecânica
de Engenharia Mecânica 1/209
Letivo 2020/2021
Automação 2.5– Bombas e Motores
Para poder receber fluido no seu rotor, uma bomba tem de gerar á
sua entrada uma pressão menor do que a pressão atmosférica;
aspiração descarga
VR2
VR1
Curso de Aspiração
Curso de Expulsão
𝟐
.
A redução do tamanho da
câmara de bombagem força o
fluido para o circuito.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 57/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
Vantagens
Compactas;
Fixa
Bombas de
cilindrada
Variável
…. possibilidade
de cavitação
Perda de rendimento;
1 bar
Pressão
0.7 bar
Subpressão
4 – Grandezas nominais
4.1 – Cilindrada
C = A x h x nº êmbolos
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 97/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
Caudal x pressão;
Caudal x velocidade de rotação;
Potência x velocidade de rotação;
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 102/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
2. Bomba hidráulica;
3. Reservatório;
5. Filtro
6. Tubagem.
Dados do fabricante
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 127/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
6.1 – Curvas Q - p
Caudal geométrico
É o caudal sem consideração de fugas;
Bombas: Motores:
- Caudal em vazio
- Cilindrada
Enquanto que o caudal realmente
debitado por bombas ou absorvido por
- Velocidade de rotação
motores, é dado por:
- Rendimento volumétrico
6.2 – Curvas Q - n
Exemplo:
Uma bomba possui uma curva Q-n, como o mostrado
Calcule:
O rendimento volumétrico a 1000 r.p.m e a 2500 r.pm.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 142/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
Resolução:
Assumindo que a bomba tem um TN2, vem (p = 175 bar):
n = 1000 r.p.m:
𝒃
𝟎,𝒃
n = 2500 r.p.m:
𝒃
𝟎,𝒃
O rendimento volumétrico é
mais desfavorável a baixas
velocidades de rotação.
• Bombas de engrenagem;
• Bombas de palhetas;
• Bombas de êmbolos.
Engrenagem em forma
Engrenagem de dentes retos Engrenagem helicoidal
de espinha de peixe
Engrenagens helicoidais
A utilização de bombas com dentado helicoidal, permite reduzir o
ruido e as vibrações (funcionamento mais suave da bomba);
Lista de componentes
1. Anel elástico
2. Vedante do veio
3. Flange frontal
4. Casquilho
5. Vedante contra extrusão
6. Vedante
7. Engrenagem motora
8. Casquilho do bloco
9. Corpo
10. Tampa traseira
11. Parafuso
12. Engrenagem movida
13. Vedante de compensação
14. Pino
Descrição funcional
Através do movimento rotativo das engrenagens, entre os vãos dos
dentes das engrenagens e a carcaça, são formados espaços que
transportam o fluído da camara de entrada para a de saída;
subpressão
Caudal Teórico
A variação do volume de fluído transportado pelo movimento das
engrenagens (não considerando fugas internas decorrentes das
diferenças de pressão na bomba), é o chamado caudal teórico;
Caudal teórico
Caudal Nominal
Neste tipo de bombas existe sempre uma pequena folga entre o
dente e a carcaça (habitualmente menor que 0.02 mm);
C - cilindrada (m3/rot)
Vantagens
• Preço relativamente baixo;
• Segurança de funcionamento mesmo em condições severas;
• Bom comportamento numa larga gama de viscosidades
correspondentes aos fluidos hidráulicos correntes e aos óleos de
lubrificação;
• Posição de serviço indiferente;
• Grande gama de velocidades de funcionamento (normalmente
entre 500 e 3000 rpm);
• Boas caraterísticas de aspiração;
• Em operação são relativamente silenciosas;
• Construção compacta e leve para a sua capacidade:
• Baixa sensibilidade à presença de partículas sólidas presentes no
fluido hidráulico.
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 181/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
Desvantagens
• Impossibilidade de variar a sua cilindrada;
• Apresentam mau comportamento a baixas velocidades de
acionamento (< 500 rpm);
• Grande pulsação de caudal do fluído debitado
independentemente da pressão, e consequente ruído;
• Dificuldade de suportar pressão elevadas (em geral < 200 bar);
• Necessidade de variadores de velocidade para alterar o caudal
fornecido pela bomba.
8 – Motores hidráulicos
Motor hidráulico
com
Q – caudal [l/min]
V – volume nominal [cm3]
n – velocidade de rotação [r.p.m]
∆p – diferença entre pe e ps [bar]
M – binário de saída do motor[Nm]
Pm – potência de saída do motor[kW]
pe – pressão de entrada [bar]
ps – pressão de saída [bar]
ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto
Ferreira da Silva 192/209
3º Ano – Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Automação 2.5– Bombas e Motores
8.1 – Simbologia
Motores de engrenagens.
Motores de palhetas.
Motores de pistões:
Axiais.
Radiais.
5 – Exemplos resolvidos
Exemplo 1:
Determine:
a) A cilindrada da bomba;
b) A potência de entrada necessária para acionar a bomba;
c) O binário de entrada necessário para acionar a bomba;
d) Qual a percentagem da potência de entrada da bomba, que é
fornecida à carga.
Resolução:
Transmissão de potência
Áreas
.
= 0.0324
( ) ( . . )
Perdas de carga = 0.0324