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básicas sobre
materiais
asfált icos
3 Edicão revista
Rio de Janeiro
'I
Instituto Brasileiro de Petróleo
Av. Rio Branco, 156 - sala 1035
20043 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (021) 262-2923
Telex: 2123184 TERR BR
V
Humberto Santana HUMBERTO SANTANA
Bento Sergio Leitão Pamplona
VI
sumário
apresentação .................................. 1
considerações .................................. 2
tipos de serviços
em pavimentação ....... ...... .25
literatura
complementar ................................. .si
apresentação
Este manual foi elaborado pela Comissão Permanente
de Asfalto do IBP, na intenção de colaborar com
quantos se utilizam de tecnologia específica deste
material como elemento de trabalho e de pesquisa.
1
considerações
2.1 - MATERIAIS BETUMINOSOS
O asfalto é, sem dúvida alguma, o mais antigo material utilizado pelo homem
Os asfaltos são materiais aglutinantes, de cor escura, constituídos por misturas com-
2
plexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular. Originam-se d o
petróleo, no qual estão dissolvidos e a partir do qual podem ser obtidos, seja pela
evaporação natural de depósitos localizadosna superfície terrestre (asfaltos naturais),
seja por destilação em unidades industriais especialmente projetadas.
O produto obtido no fundo da torre de vácuo, após a remoção dos demais destilados
de petróleo, 6 denominado cimento asfáltico de petróleo (CAP), que, 6 temperatura
ambiente, é semisçólido.
3
2.3.1 - Tipos de Asfaltos de Petróleo
A maior parte dos asfaltos fabricados (cerca de 90%)é utilizada em trabalhos de pa-
vimentação, destinando-se uma pequena parte a aplicações industriais. como imper-
meabilizante, como isolante,etc. Os asfaltos, portanto, de acordo com a sua aplica-
ção, classificam-se em dois grupos:
b) Asfaltos Industriais
b.1) Asfaltos Oxidados
CAP 7
CAP 20
CAP 55
4
De acordo com as Especificações Brasileiras IBP/ABNT-P-EB-651e IBP/ABNT-P-EB-652,
os asfaltos diluídos de petróleo são classificados nos seguintes tipos: CR-70, CR-250,
CR-800 e CR-3000; CM-30, CM-70, CM-250, CM-800 e CM-3000.
A cor das emulções asfálticas antes da ruptura é marrom e depois preta, constituindo
esta característica em elemento auxiliar para inspeção visual e constatação rápida das
boas condições do produto.
Emulsões invertidas São aquelas em que partículas de água estão dispersas em asfal-
to, que constitui a fase contínua.
- catiônicas
- aniônicas
- bi-iônicas
- não-iônicas
Quanto ao tempo de ruptura classificam-se em:
- ruptura rápida
- ruptura média
- ruptura lenta
Asfaltos oxidados ou soprados são asfaltos aquecidos e submetidos & ação de uma
corrente de ar com o objetivo de modificar suas características normais, a fim de
adaptá-los para aplicações especiais.
5
O processo de oxidação produz nos asfaltos as seguintes modificações físicas princi-
pais:
Duas,dentre outras, são as mais importantes funções exercidas pelo asfalto no pavi-
mento:
- Aglutinadora
- Impermeabilizadora
Como aglutinante consiste em proporcionar uma íntima ligação entre agregados, ca-
paz de resistir 3 ação mecânica de desagregação produzida pelas cargas dos veículos.
Nenhum outro material garante melhor do que o asfalto a realização econômica e si-
~
multânea dessas duas funções, ao mesmo tempo que proporciona ao pavimento ca-
racterísticas de flexibilidade que permitem sua acomodação, sem fissuramento, e
eventuais recalques das camadas subjacentes.
8
tipos de asfaltos
3.1 - CIMENTO ASFALTICO DE PETRÕLEO (CAP)
3.1.1 - Obtenção
O asfalto usado pelos povos antigos era um material natural, obtido em lagos e poços
onde, pela existência de petróleo e com a evaporação das frações leves, restava um
material residual com características adequadas aos usos desejados.
Para os petróleos que apresentam médio rendimento em asfalto e são do tipo inter-
mediário, o processo é o da destilação em dois estágios: um a pressão atmosférica se-
guido de outro a vácuo.
O mais usado desses processos 6 o da destilação em duas etapas, pois produz o asfal-
to normalmente sem necessidade de instalações especiais e permite o uso de uma ga-
ma bem maior de tipos de petróleos. Consiste, basicamente, numa separação física
dos vários constituintes do petróleo, pela diferença entre seus pontos de ebulição e
de condensação.
Em linhas gerais, os esquemas de refino são os seguintes:
7
2) Processamento de Petróleos Médios
As frações mais pesadas permanecem no estado líquido, escoam para o fundo da tor-
re e vão constituir a carga para a torre de fracionamento a vácuo, após sofrerem no-
vo aquecimento.
CAP 7
CAP 20
CAP 55
3.1.3 - Aplicaç6es
Os CAP em suas aplicações devem estar livres de água e homogêneos em suas carac-
ter ísticas.
9
Para.a sua utilização adequada, recomenda-seo conhecimento prévio da curva visco-
sidade versus temperatura.
- Os CAP não podem ser aquecidos acima de 177OC, sendo a temperatura ideal obti-
da pela relação temperatura-viscosidade. Esta temperatura limite visa a evitar o pos-
sível craqueamento térmico do ligante.
- Não devem ser usados os CAP que 3 temperatura de 177OC possuam viscosidade su-
perior a 60 SSF, para evitar problemas de superaquecimento.
3.2.1 - Obtenção I,
10
diluidos classificam-se em três categorias; no Brasil só duas são especificadas e prc-
duzidas:
Para a obtenção dos CR usa-se como diluente uma nafta na faixa de destilação da ga-
solina, enquanto que para os CM usa-se um querosene.
Cada uma dessas duas categorias apresenta tipos de diferentes viscosidades cinemáti'
cas. determinadas em função da quantidade de diluente. Assim os CR são constituí-
dos pelos seguintes tipos: CR-70, CR-250,'CR-800e CR-3000
AS FALTO
DILUI'DO
DILUENTE
30 52% 48%
70 63% 37%
250 70% 30%
800 82% 18%
3000 86% 14%
Os tipos de mesmo número, embora de categorias diferentes, -têm a mesma faixa de
viscosidade numa determinada temperatura. Assim, por exemplo, os asfaltos diluí-
dos CR-70 e CM-70 têm a mesma faixa de viscosidade a 60OC, embora tenham tem-
pos.de cura diversos.
11
-
3.2.2 Especificações e Métodos de Ensaio
3.2.3 - Aplicações
b) Como pintura de ligação sobre a superfície de bases não absorventes e não betu-
rninosas, podem ser utilizados asfalto diluído CR-70, pois não há necessidade de pe-
netração do material asfáltico aplicado e sim de cura mais rápida. A taxa de aplica-
ção é em torno de 0.5 l/m2.
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gação, pois o novo revestimento atuando pela ação do calor (CAP) ou dos solventes
(Asfaltos Diluídos) produzirá o amolecimento do asfalto contido na imprimação, ga-
rantindo a aderência .necessária. O asfalto diluído CR-70 não deve ser usado como
pintura de ligação sobre superfície betuminosa, devido ao possível ataque de diluen-
te dissolvendo o asfalto nela contido. Não se aplicam asfaltos diluídos em dias de
chuva, em temperatura ambiente inferior a 1OOC e em superfícies molhadas.
O transporte de asfalto a granel pode ser efetuado por caminhões, vagões ferroviá-
rios, chatas e navios. Desses, o mais utilizado é o transporte por caminhões.
Precauções especiais devem ser observadas no aquecimento dos asfaltos diluídos, ca-
13
soem que os riscos de incêndio são maiores, devido ao seu baixo ponto de fulgor.
Emulsão asfáltica catiônica é um sistema constituído pela dispersão de uma fase as-
fáltica em uma faseaquosa (direta), ou de uma fase aquosa em uma fase asfáltica (in-
versa), apresentando partículas eletrizadas, carregadas positivamente.
1 - Pintura de Ligação
RR-1C. RR-2C, RM-lC, RM-2C e RL-1C.
3 - Macadame Betuminoso:
RR-1Ce RR-2C
4 - Prémisturados a Frio:
RM-lC, RM-2Ce RL-1C.
5 - Areia-asfalto a Frio:
RM-1C. RM-2C e RL-1C.
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6 - Mistura na Estrada (Road-mix):
RM-1C, RM2C e RL-1C.
7 - Solo Betume:
RL-lC, LA-1C e LA-2C.
8 - Lama Asfáltica:
LA-1C, LA-2C.
São classificadas de acordo com a sua ruptura, viscosidade Saybolt Furol, teor de
solvente, desemulsibilidade. resíduo de destilação e quanto i utilização, em sete ( 7 )
tipos, que são:
1) RR-1C: Emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, que se caracteriza pelo teor
de resíduo asfáltico no mínimo de 62% e viscosidade Saybolt Furol a 50OC entre 30
e 80 s. (baixa viscosidade) e desemulsibilidade superior a 50%.
6) LA-1C: Emulsão asfáltica catiônica para lama asfáltica,que se caracteriza por apre-
sentar viscosidade Saybolt Furol a 25OC máxima de 100 s, teor de resíduo asfáltico
de, no mínimo, 58% e teor máximo de 2% no ensaio de mistura com cimento.
7) LA-2C: Emulsão asfáltica catiônica para lama asfáltica,que se caracteriza por apre-
sentar viscosidade a 25OC máxima de 100 s, teor de resíduo asfáltico mínimo de
58%e para a qual não se exige o ensaio de mistura com cimento.
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I As emulsões asfálticas catiônicaç rompem pela absorção da parte polar da molécula
pelo agregado mineral com o qual entram em contato e, também, pela evaporação da
água O agregado se recobrirá de um filme graxo hidrófobo, que repelirá a água e fi-
3.5.1 - Obtençio
Para se obter uma emulsão asfáltica catiônica, necessita-se, entre outros, ter cimen-
to asfáltico de petróleo, água, agente emulsionante e energia de dispersão da fase
asfáltica na fase aquosa. Esta energia de dispersão é consumida na forma mecânica,
produzida pelo moinho coloidal que tritura o CAP em partícula de diâmetro médio
da ordem de 2 a 5 micra; e ainda na forma térmica, através do aquecimento do ci-
mento asfáltico de petróleo, para torná-lo fluido e trabalhável pelo moinho.
ESQUEMA DE PRODUCÃO
A~~~~ EMULSI-
AGUA SOLVENTE
FICANTE
r-lE MU LSÁO
16
R - N - H3
+ + Cl; sendo:
Localidade NP de Fábriws
1 - Anápolis (GO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 - B e t i m (MG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3 - Brasília (DF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
4 - Cabo (PE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
5 - Campinas (SP) . . . . . . . . . . . . . . . . , , . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
6 - Campo Grande (MS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 1
7 - Campo Largo (PR) . . . . . . . . . . . . . .'. . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
8 - Candeias (BA). . . . . . . . . . . . :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
9-Canoas(RS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
10 - Cuiabá IMT) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
11-Curitiba (PR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1 2 - Diadema (SP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
13-DuquedeCaxias(RJ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : . . . . . . . 1
14 - Feira de Santana (BA) . . . . . . . . . _ ... . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
15 - Fortaleza (CE) . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
16-ManausíAM) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1 7 - Paulínia (SP) . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . , . . . 1
18 - Ponta Grosça (PR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1 9 - Porto Velho (ROI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
20 - Ribeirão Preto (SP) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
21 - Rio Grande (RS) . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . , . . . . . . . . . . . . 1
22- Rio de Janeiro (RJ) .-. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
23 - Valinhos (SP) . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . 1
24 - Teresina (Pl) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
25-Uberiândia (MG) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Total de Fábricas: . . . . . . . . . . 32
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c) Peneiração - P-ME-609
d) Resistência a água - P-ME-721
e ) Mistura com cimento - P-MB-496
I f ) Mistura com Filler Silícico - P-MB-795
g) Carga da partícula - P-MB-563
h) pH - P-MB-568
i) Destilação - P-MB-586
j ) Desemulsibilidade - P-ME-590
a) Penetração - MB-107
b) Teor de betume - P-ME-166
c) Ductibilidade - P-ME-167
3.5.4.1 - Aplicações
3) Macadame Betuminoso: São utilizadas neste tipo de serviço por apresentarem 6ti-
mo recobrimento do agregado, graças ao seu grande poder de "molhagem", ótima
penetração, além das considerações dadas no item 2.
3.5.4.4 - Recomendações
As carretas que transportarem as emulsões asfálticas deverão passar por uma inspe-
ção antes de serem carregadas, para que se possa verificar se não carregaram anterior-
mente algum produto que possa deteriorar a emulsão. Em caso afirmativo, estas car-
retas deverão ser vaporizadas.
Todas as carretas que transportem emulsões deverão ser equipadas com uma bomba
para circulação do produto.
19
3.5.5 . EmulGes Asfálticar Catiônicas - RM-1C e R M 9 C
3.5.5.1 - Aplicações
3) Areia-asfalto a frio: E uma outra utilização destes tipos de emulsão, embora não
seja ainda muito empregada em nosso País.
I
4) Mistura na Estrada (road-mix): Facilitam a liberação da pista ao tráfego, desde
que a granulometria dos agregados permita o seu emprego.
Não se recomenda a utilização das emulsões RM-1C e RM-2C nos serviços de pré-mis-
turados a frio, sem que o fornecedor do produto tenha recebido uma amostra do
agregado, bem como a dosagem de emulsão que ir6 se empregar, ou então, este tenha
feito o projeto pré-misturado a frio que se irá executar, a fim de se evitar problemas
de adesividade do agregado e ruptura das emulsões em contato com o mesmo.
3.5.5.4 - Recomendações
3.5.6.1 - Aplicações
1) Pintura de Ligação: Não 6 o tipo ideal, pois sua ruptura é muito lenta, mas pode-
rá ser utilizada para evitar-se uma mistura com um outro tipo de emulsão que lhe
prejudique a aplicação, ou que se gaste na aquisição de mais de um reservatório pa-
ra armazenagem.
3 ) Areia Asfalto a frio: Devido também A granulometria das areias que são emprega-
das, a RL-1C apresenta-se como a ernulsão mais utilizada neste tipo de serviço.
21
5) Solo-betume: Devido a granulometria dos agregados utilizados, a RL-lC, junta-
mente com as emulsões do tipo LA, representam uma ótima solução na execução do
servico.
3.5.6.4 - Recomendações
1 ) Temperatura: Deverá ser sempre empregada A temperatura ambiente desde que es-
ta não seja inferior a IOOC e nem superior a 40OC.
2) Transporte: As carretas que irão transportar a ernulsão RL-1C deverão passar por
uma inspeção antes de serem carregadas, a fim deverificar se não transportaram an-
teriormente algum produto que possa deteriorá-la ou contaminá-la, prejudicando
desta maneira a sua utilização, As carretas deverão ser vaporizadas, caso se constate
que estas possuem lastro de um outro produto prejudicial a RL-IC.
4) Estocagem: Não deverá permitir-se nunca que a RL-1C seja misturada com um
outro produto ou mesmo outra emulsão. como. por exemplo, uma de ruptura rápi-
da, pois isto poderá causar-lhe uma sedimentação prematura ou prejudicar-lhe a mis
tura com o agregado.
3.6.1 - Aplicações
As emulções para lama asfáltica são essencialmente de ruptura lenta e obtidas a par-
tir de um cimento asfáltico de petróleo. do tipo CAP 7 ou CAP 20, dependendo da
I consistência ou penetração que se desejar para o resíduo e de emulsivos específicos.
Pela própria designação, estas emulsões destinam-se ao emprego em lama asfáltica,
cuja escolha depende de fatores como: tipo de agregados, condições climáticas, equi-
pamento e proximidade do fabricante.
-
3.6.2 Restrição ao Emprego
Podem ser fornecidas em tambores de 200 litros, quando as necessidades são peque-
nas, pois os equipamentos para entregas a granel variam sua capacidade de 20 a 25
toneladas.
3.6.4 . Recomendações
1 ) Temperatura: Tendo estas emulsões, imposta pela própria especificação uma bai-
xa viscosidade devem ser empregadas totalmente a frio e não devem ser aquecidas,
o que acarretará o seu rompimento.
2) Transporte: Quanto ao transporte, as cargas devem ser completas para evitar que
sejam agitadas durante o percurso da fábrica ao local da entrega, pois tal agitação
poderá provocar modificação na sua viscosidade, e mesmo romper, sendo ainda su-
jeito a tombar o veículo pelo balanço da carga e pelo deslocamento do centro de
gravidade.
3) Manuseio: O seu manuseio poderá ser feito por qualquer bomba, quer seja de en-
grenagens ou de rotor, pois sua viscosidade é bastante baixa permitindo seu empre-
go sem qualquer dificuldade em condições de temperatura ambiente.
Contamos hoje, no Brasil, com várias fábricas destas emulsões que são produzidas
23
conforme as suas características, classificadas em:
Anápolis (GO), Betim (MG). Brasília (DF), Cabo (PE), Campinas (ÇP), Campo Gran-
de (MÇ), Campo Largo (PR). Candeias (BA), Canoas ( R Ç ) , Cuiabá (MT), Curitiba
(PR), Diadema (SP), Duque de Caxias (RJ), Feira de Çantana (BA), Fortaleza (CE),
Manaus (AM), Paulínia (ÇP), Ponta Grossa (PR), Porto Velho (RO), Ribeirão Preto
(SP), Rio Grande ( R Ç ) , Rio de Janeiro (RJ), Valinhos (SP), Teresina ( P l ) e Uber-
lãndia IMG).
24
tipos de serviços em pavimentação
4.1 - IMPRIMAÇAO
4.1.1 - Definição
Serve para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material as-
fáltico empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e
impermeabilizar a base.
25
4.1.4 - Recomendações Gerais
a) A temperatura de aplicação do material asfáltico deve ser fixada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade, Deve ser escolhida a tempera-
tura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante. As faixas
de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos Saybolt
Furol.
Deve-se evitar a formação de poças de ligantes na superfície da base. Caso isto acon-
teça, torna-se necessária a remoção das mesmas, pois, do contrário, o excesso de li-
gantes retardará a cura do asfalto diluído e é prejudicial ao revestimento.
A fim de se evitar o acúmulo de ligante nos pontos inicial efinal do banho, deve-se
colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o asfalto comece e
cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, que são a seguir retiradas.
4.2.1 - Definição
i
Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre uma camada do pa-
vimento com a finalidade precípua de promover sua ligação com a camada sobreja-
cente a ser executada.
Para pintura de ligação poderá ser utilizado um dos materiais asfálticosabaixo rela-
cionados:
26
Asfaltos diluídos
a) A temperatura de aplicação do material asfáltico deve ser fixada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser escolhida a tempera-
tura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento do ligante e que per-
mita formação de uma película extremamente delgada acima do pavimento.
b) Devese proceder uma varredura completa no local a ser feita a pintura de ligação.
A fim de conseguir uma película betuminosa bem delgada, quando se emprega emul-
são, esta deve ser diluída em igual volume de água.
Qualquer excesso de ligante acumulado na superfície tratada deve ser removido, pois
este pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser co-
locado.
A fim de se evitar o acúmulo de ligante nos pontos inicial e final do banho, deve-se
colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o asfalto comece e
cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, que são a seguir retiradas.
27
Quanto a parte referente aos controles de qualidade e quantidade do ligante, execu-
ção etc., sugere-se que seja seguida a especificação DNER-ESP-15/71.
4.3.1.1 - Definição
2%
mente, rolos pneumáticos, propulsores, dotados de pneus que permitam a caligragem
de 35 a 120 libras por polegada quadrada.
1) Cimentosasfálticos de petróleo - 20 a 60 Ç Ç F
4.3.2.1 - Definicão
29
3) Emulsões asfalticas: tipos RR-1C e RR-2C
4.3.3.1 - Definição
30
do de três aplicações de material asfáltico, cobertas, cada uma, por agregado mineral.
31
4.3.3.4 - Recomendações Gerais
-
4,4.1 Definição
Consiste em duas aplicações alternadas por camadas, de material asfáltico sobre agre
gados de tamanho e quantidade especif icadas, devidamente espalhados e compacta-
dos. O processo descrito poderá ser repetido até atingir-se a espessura final desejada.
Quando o macadame betuminoço for utilizado como revestimento. será executado
um espalhamento de agregados com tamanho e quantidade especificados.
32
d) Distr’ibuidor de material betuminoso-Caminhão-tanqueequipado com barra espar-
gidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termome-
tro etc.
f ) Rolos compressores do tipo tandem com peso mínimo de 10 toneladas, ou, prefe-
rencialmente, rolos vibratórios, ou rolos pneumáticos.
2) agregado mineral:
4.5.1 - Definiçso
Sua espessura após compressão pode variar desde 3 (três) cm até 10 (dez) cm, apro-
ximadamente, dependendo da granulometria final da rnistrua de agregados.
33
4.5.2 - Tipos de Asfaltos Utilizados
34
mento da temperatura. A relação entre temperatura-viscosidade, entretanto, pode ser
a mesma para diferentes fontes ou tipos de material asfáltico.
A viscosidade mais conveniente que o ligante deve possuir depende de vários fatores,
entre eles:
1 - Tipo de aplicação
3 - Condições climáticas
Devido a estas e outras variáveis, a viscosidade mais apropriada para uma aplicação
específica deve ser estabelecida com cuidado e conhecimento de causa. A maisalta
viscosidade (menor temperatura) deve ser selecionada de maneira que assegure cobri-
mento adequado do agregado e trabalhabilidade apropriada para espalhar e compri-
mir a mistura.
Geralmente, quando não se dispõe de mais dados, a faixa de viscosidade para deter-
minação da temperatura de aquecimento do CAP pode ser de 75 a 150 segundos
Saybolt Furol.
Em relação aos demais rolos, pode-se dizer que Ó início da compressão deve dar-se a
mais alta temperatura que a massa suportar, sem se deslocar ou fissurar.
35
-
4.6 PRE-MISTURADOA FRIO
4.6.1 - Definiçao
I
E o produto resultante da mistura, em equipamento apropriado, de agregados mine
rais e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhado e comprimido a frio.
O pré-misturado a frio pode ser utilizado como camada de regularização, como base
ou como revestimento, alem de serviços de conservação.
36
b) As usinas de solo e brita graduada se aplicam muito bem ao pré-misturado com e-
mulsões, atingindo produções superiores a 100 t/h. Há uma enorme variedade de
equipamentos a serem escolhidos em função, principalmente, do volume e prazo do
serviço, além do aproveitamento de facilidades já existentes.
Numa escala de produção intermediária, são utilizadas usinas projetadas para pré-mis-
turados a frio, com misturadores do tipo "pug-mill", ou ainda, argamassadeiras hori-
zontais dotadas de dosadores e pás de arraste de agregados, que promovem misturas
contínuas e descontínuas respectivamente.'
A utilização de misturadoresdo tipo "eixo sem fim" requer cuidados especiais, prin-
cipalmente com emulsões.
Embora já existam especificações para o pré-misturado a frio, deve ser escolhida uma
faixa granulométrica adequada, e o teor ideal do ligante. Esta é a fase de projeto, em
laboratório, que pode sofrer as eventuais adaptações de campo.
37
Na fase de execução, devem ser controlados o teor de ligante, a granulometria da
mistura e a densidade após h compactação.
c) Para camadas de rolamentos, o pré-misturado deve ser denso, com diluente o mais
"leve" possível ou sem ele.
e ) A compressão com o rolo de pneus deve ser feita partindo de uma pressão de cer-
ca de 50 libras/pol* e que deve subir gradativamente até atingir 100-120 libras/po12
(não há problema, pois a massa é fria). O rolo liso promove o acabamento da cama-
da. Após a abertura ao trânsito, é normal um ligeiro aumento de densidade.
4.7.1 - Definição
O cimento asfáltico deverá ser uniforme em. qualidade e estar livre de água, alem de
satisfazer aos ensaios e especificaçõesa ele atinentes.
38
4.7.3 - Equipamentospara Execução
Deve possuir parafuso sem fim, marchas para a frente e para trás, além de estar equi-
pada com alisadores, vibradores e dispositivos para aquecimetno dos mesmos à tem-
peratura exigida, para colocação da mistura sem irregularidades.
A viscosidade mais conveniente que o ligante deve possuir depende de vários fatores,
entre eles:
1 - Tipo de aplicação
I
3 - Condições climáticas
Devido a estas e outras variáveis, a viscosidade mais apropriada para uma aplicação
específica deve ser estabelecida com cuidado e conhecimento de causa. A mais alta
viscosidade (menor temperatura) deve ser selecionada de maneira que assegure cobri-
mento adequado do agregado e trabalhabilidade apropriada para espalhar e compri-
mir a mistura.
Geralmente; quando não se dispõe de mais dados, a faixa de viscosidade para a deter-
minação da temperatura de aquecimento do CAP pode ser de 75 a 150 segundos
Saybolt Furol. Acreditamos que a faixa de 75-95 segundos seja a mais conveniente,
por ser a utilizada por ocasião ao projeto de areia-asfalto a quente, pelo método
Marshall.
Em relação aos demais rolos, pode-se dizer que o início da compressão deve ser dar A
mais alta temperatura que a massa suportar, sem se deslocar ou fissurar.
-
4.8 AREIA-ASFALTO A FRIO
4.8.1 - Definição
!
I
E o produto resultante da mistura, em equipamento apropriado, de asfalto diluído
ou emulsão asfáltica e agregado miúdo, com a presença ou não de material de enchi-
mento espalhado e comprimido a frio.
4.8.2 - Tipos de Asfaltos Utilizados
b) Usina
c) A espessura de cada camada, após compressão, não deve ultrapassar 4 (quatro) cm.
41
4.9 - CONCRETO ASFALTICO
4.9.1 - Definição
Existem considerações que devem ser feitas a respeito do concreto asfáltico quando
vamos utilizá-lo em espessuras acima de 5 cm.
São condições essenciais que a estrada tenha uma boa drenagem e compactação cor-
reta do subleito, sub-base e base.
Sobre a base preparada, inclusive imprimada, a mistura será espalhada de tal modo
que apresente, quando comprimida, a espessura do projeto.
Quando a espessura total do revestimento for de 7.5 cm até 15 cm, haverá necessida-
de de se construir o revestimento em duas camadas; neste caso, sob a capa de rola-
mento, será executada uma camada de ligação (binder) que, pelas características da
mistura que a constituir, será de custo mais baixo que a primeira (Figuras 1.b e 1.c).
Casos há, ainda, que, em face das elevadas espessuras de projeto e do mau estado de
desernpeno da camada subjacente, exige-se, ainda, uma terceira camada, dita de ni-
velamento (Figura 1.d).
1-
espessura de
crojelopequena
'7 ,,.,.. . . . B o s e . o u anliqo revesiimenio : .: .;'
I
I (o) CAYIDA O € ROLAYLNTO
42
i
CAM4D4 DE L i O A Ç i O CIMIDI DE R O L I M E N T O
I
C I M 4 D A DE L i 0 4 ~ i O
E NIVELAMENTO
. . . . .
C4MAüA
.
1
DE R D L I M E N T O
i
I
eípessuro d e
r CIMA04 DE ROLAMENTO
projeto
muiio gionde
. . . . . . . . . . .
ôore ou w t i p o i e i e i t i m e n t o . . . .
. . . . . I . . . . . . . . . . . .
........ .m,uiio i r r e p u i o r . . . . .
. . . . . .
CAMADA DE N I V E L I Y E N T O
I (d) CAYADA DE L I ~ A ~ Ã O
43
-
4.9.2 Tipos de Asfaltos Utilizados I
O cimento asfáltico deverá ser uniforme em qualidade e estar livre de água, além de 1
satisfazer aos ensaios e especificações a ela atinentes.
l
4.9.3 - Equipamentos para Execução 1
O equipamento mínimo para a construção de revestimento de concreto asfáltico é 1
o seguinte:
4.9.4 - RecomendaçõesGerais 1
44
I
I Já foram verificados defeitos (exsudação) no revestimento, devido ao aquecimento
acima da temperatura conveniente do cimento asfáltico que estava sendo empregado.
45
Limite de espessura
I Intermediária ou
Superficial I 1 1/2" (3.81 cm)
4.10.1 . Definição
Vários tipos de ligantes asfálticos são usados para confecção das "misturas na es-
trada". O tipo do ligante é determinado em função das características dos agrega-
dos, do equipamento, das condições do clima e tipo da mistura. Recomenda-se en-
tre os tipos de ligantes apresentados no quadro pág. os seguintes tipos de ligantes:
46
4.10.3. Equipamentospara Execução
A temperatura de aplicação deve ser escolhida de modo a conseguir a mais alta visco-
sidade, dentro da faixade 20 a 100 SSF, que assegure um recobrimento adequado do
agregado, e trabalhabilidade apropriada para se espalhar e comprimir a mistura.
Para as "misturas na estrada" não existem especificações rígidas. Este tipo de mistu-
ra 6 bastante versátil, permitindo o uso de um grande número de materiais, inclusive
47
os aproveitamentos dos materiais dos subleitos, quando este satisfazem determina-
das exigências.
I 4.11 - SOLO-BETUME
48
O controle tecnológico deve estar condicionado aos métodos convencionais como:
Granulometria
Teor de Umidade
Hubbard-Field
Indice de Suporte CaIif6rnia
Cone de Penetração
Etc.
Os trabalhos só devem ser executados nas condições ambientais intrínsecas, nas espe-
cificações e métodos de ensaios de cada um dos ligantes empregados.
4.12.1 - Definição
A lama asfáltica tem seu principal emprego no rejuvenescimento dos pavimentos as-
fálticos, ja desgastados, sendo também muito usada como camada de desgaste e im-
I
permeabilizante, nos revesiimenros executados com tratamento superficial ou maca-
dame betuminoso.
Existem algumas variantes de lama asfáltica, como exemplo podemos citar o tipo
que utiliza agregados passando na peneira 3/8" e retido na peneira no 4 com espessu-
ra de 1.5 a 2.0 cm, a qual está sendo usada como revestimento de rodovias de alta
viscosidade, para atender B dois grandes problemas: hidroplanagem e o respingo ou
I borrifamento, pois mantem a superf ície de rolamento completamente drenada.
49
cas para lama asfáltica tipos LA-1, LA-2, LA-1C, LA-2C e LA-E
Estas emulsões deverão ser fabricadas para utilização com os agregados disponíveis
e satisfazerem aos ensaios e eçpecificações a elas atinentes.
b) Usina apropriada que deverá estar instalada sobre chassis de um caminhão capaz
de se deslocar a baixas velocidades, de maneira contínua, e sem arrancadas ou para-
das bruscas, de modo a garantir um trabalho uniforme e perfeito. Esta usina deverá
ser composta de um silo para o agregado já devidamente enquadrado na granulome-
tria do projeto, dep6sito para "filer" com dosador, depósitos de água, emulsão e
misturador apropriado.
c) Caixa deslizante arrastada pelo próprio caminhão, que recebe a argamassa e exe-
cuta a sua distribuição sobre a superfície a revestir. Esta caixa dispões de condições
de espalhamento, borracha para acabamento da lama.
50
literatura complementar
1) Traxler, Ralhp N-EI Asfalto: Sua Composição, Propriedades e Usos;
Compania Editorial Continental S/A - 1962.
8 ) Asphalt Institute
Diversos volumes. College Park Maryland USA
9) ASTM -volume 11
51
CIMENTOS ASFALTICOS DE PETR6LEO EE78
ESPECI F ICAÇAO 1085
52
Regulamento Técnica CNP n? 21/86
Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP)
Anexo a Resuluçâo n? 06/86
Quadro de Especificaçõer
P-ME-517
700f
300
1O0
I 2OOOf
1000
120
5500 t
2500
170
3 - VISCOSIDADE a 177OC. SSF P-MB-517 15-60 30150 50150
4. PENETRAÇAO NORMAL 100g. 5%250C. 0.1 mm, mínimo MB-107 90 50 20
5 - PONTO DE FULGOR, OC mínimo ME-50 220 235 235
6 . SOLUBILIDADE NO TRICLOROETILENO, %, peso, mínimo MB-166 99.5 -99.5 99.5
7 - íNDICE DE SUSCETIBILIDADETÉRMICA ( * * ) P-ME-107/MB-164 (-2) aí+l) (-2)a(+l) 2) a (+li
8 - EFEITO DO CALOR E DO AR
8.1 - VARIAÇAO EM PESO, %, máximo MB-425 1.o 1.o 1.0
8.2 - VISCOSIDADE A 6WC. poise, máximo P-MB-827 3000 9000 24000
8.3 - DUTILIDADE A 25OC. cm, mínimo P-ME-167 50 20 10
( * ) Pericdo de O1 ano.
Penetracão Ponto de Amolecimento, OC Pnnetrw-o
15%; 100 g (ME-1041 25OC; 100 g
i I (M6.107) 5 I (ME-107
0,l mm 0,l mm
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
40 -7.8 -7.5 il.1 6.7 6.4 6.0 -5.7 -5.3 -5.0 .4.7 -4.4 4.1 .3,8 -3.5 -3.2 -2.9 -2.7 -2.4 -2.8 -1.9 40
50 -7.7 .7,3 -G.9 -6.5 .6.1 6.7 .5.4 -5.0 .4.7 -4.3 -4.0 -3.7 -3.4 -3,l -2.8 -2.5 -2.2 -2.0 -1.7 .1,4 50
60 -7.5 -7.1 6.7 -6.3 .5.9 -5.5 -5.1 -4.7 -4.4 -4.0 -3.7 .3.4 -3.0 -2.7 .2.4 .2,1 .1.8 .1,6 -1.3 -1.0 60
rn 70 -7.4 -6.9 -6.5 -6.1 -5.6 -5.2 -4.8 -4.5 .4,1 -3.7 -3.4 -3.0 -2.7 -2.4 .2,1 -1.8 -1.5 -1.2 -0.9 -0.6 70
P 80 -7.3 -6.8 -6.3 -5.9 -5.4 6.0 -4.6 -4.2 .3.8 -3.4 -3.1 -2.7 -2.4 -2.1 -1.7 -1.4 -1.1 -0.8 -0.5 .0.3 80
90 -7.1 -5.5 .6.1 -5.7 -5.2 .4,8 4.4 -3.9 .3.5 .3,2 -2.8 -2.4 -2.1 -1.7 -1.4 -1.1 4.8 .0.5 -0.2 O 90
100 -7.0 -6.5 -6.0 -5.5 -5.0 -4.6 -4.1 -3.7 -3.3 -2.9 -2.5 -2.2 -1.8 -1.4 -1.1 -0.8 -0.5 -0.2 t 0.1 t 0.4 100
110 -6.9 -6.3 .5.8 -5.3 -4.8 .4.3 -3.9 -3.5 -3.0 -2.6 -2.3 -1.9 -1.5 -1.2 4.8 -0.5 -0.2 + 0 , 1 + 0 , 4 t 0 , 7 110
120 6.8 -6.2 -5.6 -5.1 4.6 4.1 -3.7 -3.2 -2.8 -2.4 -2.0 .1,6 .1,2 -0.9 -05 -0.2 t 0.1t0.4+0,7+1,0 120
130 -6.6 6.0 -5.5 -4.9 -4.4 -3.0 -3.5 -3.0 -2.6 -2.1 .1.7 -1.3 -1.0 -0.6 4.2 + 0.1 + 0.4 + 0.7+ 1.0 t 1,3 130
140 6.5 -5.9 .5.3 4 8 4.2 -3.7 -3.2 .2,8 -2.3 -1.9 -1.5 -1.1 -0.7 -0.3 O + 0.4 t 0.7 t 1.0 t 1.3 t1.6 140
150 6.4 -5.7 -5.2 4.6 4.0 J.5 -3.0 -2.6 -2.1 -1.7 -1.2 .0,8 -0.4 -0.1 t 0.3 + 0.7 + 1.0 t 1.3 + 1.6 t 1.9 150
160 -6.2 -5.6 .5,0 .4.4 -3.9 -3.3 -2.8 -2.3 -1.9 -1.4 -1.0 -0.6 -0.2 + 0.2 t O . 6 tO.9 + 1.3 + 1.6 t 1.9 t 2.2 160
170 6.1 -5.5 4.8 -4.2 -3.7 -3.1 -2.6 .2.1 -1.6 -1.2 -0.7 .0,3 t O , 1 + 0 . 5 t O . 8 + 1 , 2 t 1 . 5 t 1 . 9 + 2 , 2 + 2 , 5 170
180 -6.0 -5.3 4,7 4.1 -3.5 -2,9 -2.4 .1,9 -1.4 .1,0 .0.5 .O.( + 0 , 3 + 0 . 7 t 1 , 1 + 1 , 5 t 1 , 8 t 2 . 1 t 2 , 5 t 2 , 8 180
190 -5.9 6 . 2 -45 -3,s -3.3 -2,7 .2,2 -1.7 -1.2 -0.7 4.3 t 0.2 + 0.6 t O . 0 t 1.4 t 1.7 t 2,i + 2.4 t 2.7 t 3.0 190
200 -5.7 -5.0 4 , 3 -3.7 -3.1 -2.5 -2.0 -1.4 .1,1 -0.5 O +0.4+0,8+1.2+1.6+2,0t2,3+2,7+3,0+3.3 200
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
-_ A -
L
& 1
EMULSBESASFALTICAS C A T ~ N I C A S
ESPECI FICAÇAO P-EB-472
55
EMULS~ESASFALTICAS CATI~NICAS
Quadro de Especifiees
Métodos TIPOS
Características de
Ensaio -Ruptura Rápida
RR-ZC
Ruptura Lenta
RL-1C
IBP/ABNTI
-
Ensaios sobre a emulrão
a) Viscosidade Saybolt Furol, S,a: 25OC P-MB-581 20- 1O0
50OC 30-80 100-400 20.200 100.400 máx. 70
b) Sedimentgão, %em peso máxi. . . . . . . . . P-MB-722 5 5 5 5 5
c) Peneiraçso, 0.84 mm, %em peso, máx. . . . P-ME609 o. 1 o. 1 o. 1 o. 1 o. 1
d) Resistinciaa' água, % mín. de cobertura, P-M6-721
agregadoseco . . . . . 80 80 80 80 80
agregado úmido . . . 80 80 60 60 60
e1 Mistura com cimento, % máx. . . . . . . . . . P-MB-496 2
ou filler silícico . . . . . . . . . . . . . . . . . . P-MB-795 1.2-2.0
f) Carga da partícula . . . . . . . . . . . . . . . . . P-M8-563 positiva positiva positiva 3ositiva positiva
g) pH,máx. ...................... P-MB-568 6.5
h) Destilação
solvente destilado, % em vol. . . . . . . . . . P-MB-586 0.3 0.3 < 12 312
resíduo, mínimo, %em peso . . . . . . . . . 62 67 62 65 60
i)Desemulsibilidade, %em peso, mín. . . . . . P-MB-590 50 50
máx. . . . . . 50 50
Ensaio sobreo rolvente destiledo
ai Destilação, 95% evaporador, OC, máx. . . . MB-45 360 360
Ensaios sobre o resíduo
a) Penetração a 25%. 100 g, 5 s, 0.1 mm . . . NB-107 70-250 70-250 70.250 70-250 70-250
b) Teor de betume, % em peso, mín. . . . . . . P-MB-166 97 97 97 97 97
c) Ductilidade a 25oC. em, rnín. P-MB-167 40 40 40 40 40
EsDeciiicact7o Brasllelra 1973
I I CARACTER~STICAS
MITODOS
DE
ANibNiCAS
T I P O S
CATiONiCAÇ ESPEOIAI
ENSAIOS
iBP1ABNT
LA-1 LA-2 LA-1C IA-2c LA-E
a) Viscosidade Saybol-Furo1 a 25OC. 8, (mu.) ........... P-ME-581 100 10.3 1O0 100 100
c) Peneiração (retido na peneira n.' 20) (0.84 mm). % (mãx.) P-ME809 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
81 Penetrapao a 25*CG.1OOg. 51. 0.1 mm ................ MB.107 50-150 50 - 150 50- 150 50-150 -
50 150
I
I
Notas:
t ) AS caracterlsticas de desgaste da mistura devem ser determinadas m o Teste de Abrasão IWTAT) do DNER
2) As emubleo LA-2 e LA-2C rompem no ensaio da mlstura com cimento
1 3) Estas Especüicações foram aprovadas pelo Conselho Nacional do PetTOIeo em sua 178: SBJS~O
lução 1173 como Norma CNP-17 e publicadas no 0 . 0 . da União em 8 de maio de 1973.
Exnaordinhiia de 20 de fevereiro d0 1973, aIrw49 de sua ma<
Especilicaçáo Brasileira 1973
59
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETR6LEO
ESPECIFICAÇOES PARA ASFALTOS DILUIDOS (TIPO CURA MCDIA) P-EB-651
MeTODOS T I P O S D E C M
DE
CARACTERISTICAS ENSAIOS
IBPIABNT CM-30 CM-70 CM-250 C'M-600 CM-3001
NO ASFALTO DILUIDO
NO RESDUO DA DESTIUÇAO
NOVOS TIPOS
TIPOS ANTIGOS
10
C O M P A R A ~ Ã O 0 0 s NOVOS E ANTIGOS
TIPOS DE ASFALTOS LIOUIDOS A 60'C
61
Esueclllcacão Braslielra 1973
62
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETR6LEO
ESPECIFICAÇÕES PARA ASFALTOS DILUIDOS (TIPO CURA RAPIDA) P-EB-M2
METODOS T I P O S D E CR
DE
CARACTERISTICAS
ENSAIOS
IBPIABNT
CR-70 1 CR-250 CR-800 CROWO
O ASFALTO DILUIDO
............... 10 - - -
225% ............................ ... 50 35 15 -
260% ..................................... 70 60 45 25
316W .......................... 65 80 15 70
Islduo a 360%. por diferença. X volume minimo . . . . . . . . . . 55 65 75 60
Agua % volume. m6ximo ME- 37 0.2 0.2 0.2 0.2
NO RESIDUO DA DESTILAÇAO
PenelraçBo. 0.1 mm .................................... MB-107 60-120 -
60 120 60-120 80.120
Betume. % peso, mlnimo ................................ P-MB-166 99.0 99.0 99.0 99.0
Ducliiidade B 25OC. cm. minimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P-MB-167 1 O0 1 O0 100 100
Nota 1: No caso da dUCliiide.de B 2 5 T ser menor que 100 cm, o material será aceito se 0 seu Valor a 15C0 tor maior que 100 Em
Nota 2: Ealss Especificagaes foram aprovadas pelo Conselho Nacional do Petrbieo em Sua Sesrao ExtraordinBria de 26 de abril de 1973, atravbs de sua ReSOiUçüO 417
como Norma CNP-18 e publicadas no D.O. da Uniao em 26 de Maio de 1913
Especiflcação Biasllelra 1973
0
o
O
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-1
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O
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NOVOS TIPOS
10
C O M P A R A ~ ~ 00s
O NOVOS E ANTIGOS
64
RELAÇÃO DE METODOS DE ENSAIO E ESPECIFICAÇ6ES
REFERENTES A MATERIAIS ASFALTICOS
\
SUGEÇTÕES PARA EMPREGO DE MATERIAIS ASFALTICOS EM PAVIMENTACAO
8)As Emulraes Asfálticar Catiãnicas são utilizadas em Pintura de Ligacão normalmente diluída$
em água limpa lnormalmente 131, não devendo essa mistura s?r estocada.
b) Não se deve usar Asfaltos Diluídos tipo CR-70 como Pintura de. Ligacão sobre niperficie
betuminosa.
dl Em Solo Betume podem ser tambem utilizadas ar Emulsões para Lama Asfáltica.
GLOSSARIO DOS TERMOS QUE CONSTAM 00 "QUADRO DE SUGEST6ES
PARA EMPREGO DE MATERIAIS ASFALTICOS EM PAVIMENTAÇAO
67
são asfáltica e agregados no local de aplica- 18. Tratamento superficial triplo
ção. seguida de espalhamentoecompressão. O tratamento superficial triplo, de pe-
netração invertida, é um revestimento c o n i
12. Pintura de ligação tituído de três aplicações de material asfál-
Consiste na aplicação de uma cama- tico, cobertas, cada uma, por agregado mi-
da de material asfáltico sobre a superfície neral.
de uma base imprimada ou de um reves- A primeira é feita diretamente sobre a
timento, antes da execução de um revesti- base imprimada ou sobre o revestimento
mento asfáltico, objetivando promover a asfáltico e coberta imediatemente com
aderência entre este e a camada subjacente. agregado graúdo, constituindo a primeira
camada do tratamento. A segunda e tercei-
13. Prémisturadosa frio ra camadas são semelhantes 2 primeira,
E o produto resultante da mistura em usando-se, respectivamente, agregados mé-
equipamento apropriado de agregados dio e miúdo especificados.
minerais e asfalto diluido ou emulsão asfál-
tica. espalhado e comprimido a frio. 19. Solo-betume
Segundo a granulometria classificam-se E a mistura de asfalto diluído ou emul-
em abertos e densos. são asfáltica e solo no local de aplicação ou
em equipamento especial seguido de espa-
14. Pré-misturadosa quente Ihamento e comDressão.
.o produto resultante da mistura a
quente em usina apropriada de um ou mais
agregados minerais e cimento asfaltico, e$
oalhado e comprimido a quente.
68
A IPIRANGATAMBÉM
FEZ SEU NOME NO ASFALm.
Fipiranqr$odepMi6onopaís,a Ipim atamtám tem desdeosasfallos e emuisãesasfákhs, ad!tiq deadesividade
s 8
wpreSSivapaniCipa 3Onüámecimentodepro utos asfálticos
para pavimenta ão eteníomdeavan adalecnologia, háanoç
e impermeabilizantes,até produtosde novissimatecnologia,
como aditiws para reciclagem de pavimeMaç6es.
eiaveminovanjoiestah. invfftinSomuitoempesquisase PioneirismoetecnoiogiadepontaEstaaformacomoa
desenvolvimentode n m produtos. Ipiranga atua no asfalto, trabalhando ao seu lado. Onde você
Nomomento, a M r i o e a Distribuidorade Prcdutosde estiver,constniindoestradasparaoKssodese~lvimentate
I Pelróleolpiranga trabalhamcomumalinhadeprodutosqueváo cor ela, em todoopaís.
I ASFFRIO -ASFALTO
FRIO IPIRANGA S.A IPIRIIUGA e 8
OISlülBJlO RA DE pR(xWT0s
DE PETR IEO IPIRAWA 5.11.