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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CONSTRUÇÃO DE QUADRA POLIESPORTIVA COM VESTIÁRIO


1.0 ESPECIFICAÇÕES

1.1 INTRODUÇÃO

A presente especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e


especificas que deverão ser obedecidas na elaboração da obra da quadra
poliesportiva com vestiários, determinando normas e processos que devem ser
utilizados para execução dos serviços.
Essas especificações acompanham os elementos gráficos do projeto
Arquitetônico e seus detalhes. Os demais elementos de projeto executivo
especificações gerais, especificações particulares e elementos gráficos dos
projetos complementares e outras recomendações, complementam-se e não
devem ser utilizadas independentemente, pois a fiel observância a cada uma delas
é indispensável ao êxito na execução dos serviços.
Nestas especificações deve ficar perfeitamente entendido que, em todos os
casos de caracterização de materiais ou produtos através de determinadas marcas,
tipo, denominações ou fabricantes, fica suben

Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL ELÍSIO MEDRADO, respeitados os


critérios de analogia e semelhança a seguir estabelecidos:

analogia total ou equivalência se


desempenham idêntica função e apresentam as mesmas características exigidas
nas especificações de materiais ou serviços que a eles se refiram.

enhem a mesma função, mas não tenham


as mesmas características exigidas nas especificações que a eles se refiram, eles
terão analogia parcial ou semelhança.

à mesma se fará depois de ouvida a Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL


DE ELÍSIO MEDRADO, sem compensação financeira entre as partes, proprietário
e construtor. Caso haja substituição por semelhança, e autorizada pela Equipe
Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO, o construtor deverá
abater do custo à diferença que por caso exista entre o material especificado e o
utilizado. Em nenhum caso será admitido o aumento do custo do fornecimento ou
serviço por substituição dos materiais ou produtos seja por equivalência ou
semelhança.

Para a execução dos serviços, o construtor deverá disponibilizar toda a mão de


obra, materiais e ferramentas indispensáveis ao desenvolvimento dos trabalhos, de
modo a assegurar andamento e o acabamento satisfatório das tarefas.

Eventuais discrepâncias e/ou contradições diretas entre estas especificações e os


demais elementos que compõem o projeto executivo deverá ser consultada a
equipe técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO que se
pronunciará quanto aos esclarecimentos devidos.

Os elementos que, por suas características específicas serão executados


baseados em desenhos de produção e montagem, encontram-se detalhados e
especificados em nível de desenhos de projeto, onde estão indicados os elementos
necessários ao seu desenvolvimento, o que será feito pelos seus fabricantes ou
fornecedores.

Fazem parte destas especificações, e serão exigidas rigorosamente na execução


dos serviços, as normas aprovadas ou recomendadas, as especificações ou
métodos referentes á materiais, mão de obra e serviços e os padrões da ABNT.

Deverão ser obedecidas as exigências da Legislação Urbanística e Ambiental e do


código de Obras do Município, bem como as normas e procedimentos das
companhias concessionárias de Serviços Públicos, no que se refere á implantação
das Obras.

Toda e qualquer alteração que venha a ser introduzida no Projeto Executivo,


quando necessária, será admitida com prévia autorização da PREFEITURA
MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO.
Quaisquer divergências entre as medidas verificadas nos desenhos e as cotas
indicadas, prevalecerão estas ultimas e entre os desenhos e as especificações,
prevalecerá ás especificações.

Onde estas especificações forem eventualmente omissas, ou na hipótese de


dúvidas quanto a sua interpretação ou na das peças gráficas, deverá ser
consultada a equipe técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO
que se pronunciará quanto aos esclarecimentos devidos.

1.2 MATERIAIS

Todo e qualquer material a ser empregado na Obra será, obrigatoriamente, de


primeira qualidade e comprovada eficiência para o fim a que se destina e deverão
satisfazer ás presentes especificações.

Caso as condições locais tornarem necessário a substituição de algum material por


outro equivalente, isto só poderá ser feito mediante autorização expressa e por
escrito da Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO.

Caberá á Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO,


sempre que preciso exigir do construtor ou efetuar por iniciativa própria todos os
testes e ensaios dos materiais aplicados na obra, sempre que considere
necessário, de modo a preservar sua boa qualidade.

Nestas especificações, ratificando o já afirmado anteriormente, deve ficar


perfeitamente entendido que em todos os casos de caracterização de materiais,
equipamentos e componentes da obra, através de determinadas marcas, tipos ou

e característica, a qual será admitida a critério


da equipe técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO.
2.0 SERVIÇOS

2.1 Mão de obra

A mão de obra a ser empregada, sempre que necessário especializado deverá ser
de primeira qualidade, com operários tecnicamente capazes e conhecedores de
suas funções. Com isso espera-se obter em todos os serviços a melhor execução e
o melhor esmero possível em acabamentos, que só deverão ser aceitos pela
Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO nessas
condições.

Para execução dos serviços, os operários deverão utilizar, obrigatoriamente,


equipamentos de proteção individual (EPI).

2.2 Ferramental e equipamentos

Para execução dos serviços, o construtor deverá dispor no canteiro de obras do


ferramental e dos equipamentos necessários e indispensáveis ao desenvolvimento
dos trabalhos.

2.3 Serviços preliminares

2.3.1 Placas da obra

Deverão ser colocadas placas alusivas ás obras e serviços técnicos de terceiros,


correndo os custos por conta dos mesmos, obedecendo a modelos a serem
fornecidos pela Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO
MEDRADO.
As placas oficiais, próprias da obra, terão as dimensões, conteúdo e padrão
fornecidos pela PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO, cabendo sua
execução e colocação por conta da construtora.

A Equipe Técnica da PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO indicará,


em campo, os locais adequados para a colocação das placas.
2.3.2 Locação e gabarito da obra

Alocação da obra deverá ser feita rigorosamente de acordo com os projetos de


urbanização e arquitetura, 50,00 cm (cinquenta centímetros) acima do nível do
terreno.

solo e espaçados 1,50 m cada. Neste gabarito serão feitas as marcações de


locação, sendo escritas em tinta a óleo vermelha as condições dos eixos e/ou faces
e designação dos elementos a executar.

2.4 Bota fora

O transporte dos materiais considerados inaproveitáveis, oriundos das demolições


deverão ser rapidamente retirados do canteiro e transportados por veículos
adequados, até o seu destino final, obedecendo às orientações e normas
Municipais.

3.0 ESTRUTURAS

3.1 Estruturas de concreto armado

O radier do vestiário e o piso da quadra serão executadas de acordo com o projeto


executivo, obedecendo a ás normas específicas.

o aço será cortado e dobrado obedecendo rigorosamente aos


procedimentos definidos na ABNT. Deverão ser considerados com o máximo de
cuidado os traspassos, cobrimento da armadura e espaçamento das armaduras.

as em estrutura serão em chapa compensada com no mínimo 12 mm de


espessura. Deverão ser observados com rigor os prumos de pilares, alinhamentos
de vigas e laicidade das lajes.

deverá ser como especificado no


projeto executivo, usinado e bombeado. As técnicas de lançamento e adensamento
deverão ser criteriosamente observadas tendo em vista a preocupação com
bexigas e juntas frias nas peças estruturais. A cura será rigorosamente observada
com inundação de água ou cobrimento com mantas ou sacos vazios molhados,
durante o período estabelecido na Norma.

3.2 Embasamento mureta da quadra

Executar alvenaria de embasamento com pedra argamassada no espaço devido.


Usar volume de pedra: 25 cm de largura e 50cm (mínimo) de profundidade em toda
a extensão da mureta.
Deverão ser executadas em pedra granítica, limpas e de tamanhos irregulares,
espessuras superiores a 15 cm, molhadas, assentes com argamassa de cimento e
areia grossa no traço de 1:4.

3.3 Embasamento arquibancada

Executar alvenaria de embasamento com bloco de concreto estrutural com


dimensões mínimas 14x19x39 cm, Fbk 6 MPA, conforme NBr 6136, em todo o
perímetro das alvenarias da arquibancada.

4.0 ALVENARIAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS

As alvenarias serão executadas em blocos concreto com espessura de 9 cm (nove


centímetros) para a vedação dos vestiários e 14 cm (catorze centímetros) para a
elevação da mureta da quadra. Acabamento com revestimento externo/interno em
massa única, com fiadas niveladas, alinhadas e aprumadas, com juntas horizontais
contínuas de espessura 0,015 m (quinze milímetros), e verticais descontínuas.

As paredes serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia regular, com


espessura de 0,007 m (sete milímetros), e receberão reboco desempenado e
feltrado (massa única) de argamassa de cimento e areia média, com espessura
final de 0,020 m (dois centímetros).

4.1 DIVISÓRIAS MÁRMORE

Divisória de placas de mármore nas dimensões indicadas no projeto, espessura de


3 cm;
Montagem:
Fixar as placas através dos furos, ferragens apropriadas ou pinos existentes,
utilizando ferramentas adequadas;
Verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo e o esquadro das
divisórias;
Qualquer modificação que se fizer necessária, devido à impossibilidade executiva,
só poderá ser feita mediante autorização da fiscalização.

5.0 PAVIMENTAÇÃO Piso da Quadra

O piso da quadra atenderá ao seguinte sistema construtivo; nivelamento e


regularização do terreno natural, onde será assentado lastro de brita n°. 2 apiloado
com 5,00 cm de espessura, sobre a qual será colocado um lençol plástico e
somente após este procedimento será assentada malha soldada de ferro Q 138 c
10 cm FIO 4. 2 X 4. 2 mm, e sobre este o piso de concreto estrutural, com 12,00
cm de espessura, com resistência mínima de 15 Mpa, com ferros de transferência
conforme detalhe, com 16 mm CA25, onde será aplicada graxa nos ferros antes de
serem concretados. O sistema de concretagem adotado para a execução do piso
da quadra é o de quadros intercalados tipo tabuleiro de xadrez, com placas de
aproximadamente 3,15 x 4,00 m e juntas de dilatação 10 mm sendo o acabamento
final do piso da quadra em concreto polido de alta resistência.
- A forma se constituirá de réguas (sarrafos) de pinho na dimensão 2,5 x 8,0 cm,
dispostos em quadrados de no máximo 4,00 m de lado, os quais serão substituídos
por réguas de isopor, quando da concretagem no sistema de tabuleiro de xadrez,
sendo o isopor derretido com querosene para aplicação do enchimento da junta.

Juntas

- O enchimento das juntas será em selante tipo mastic ou frio asfalto e espessura
de 1,0 cm e só será aplicado quando determinada a cura e endurecimento do
concreto.

Selagem das Juntas

- O material selante só poderá ser aplicado depois que os sulcos das juntas
estiverem limpos e secos. Para tanto, serão empregados ferramentas com pontas
em cinzel, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.

- A aplicação do selante deverá ser feita de forma cuidadosa, sem respingar a


superfície e em quantidade suficiente para encher a junta, sem transbordamento.
6.0 PINTURA

Tinta acrílica a base de água externo-interna, serão usadas em três demãos de


tinta acrílica de primeira linha e serão aplicadas nas alvenarias internas e externas.

Esmalte sintético serão aplicados em superfícies metálicas (portões, gradil,


alambrados e grades) após a aplicação de anticorrosivo (whasiprime), obedecendo
às cores indicadas em projeto.

6.1 Pintura e demarcação

A pintura e demarcação da quadra de esporte se farão com tinta específica para


pisos do tipo poliesportiva de acordo com as cores estipuladas para os respectivos
esportes conforme planta de marcação.

A pintura do piso deverá ser realizada quando o mesmo estiver totalmente seco e
isento de poeira, com espaçamento entre as aplicações das demãos de no mínimo
24 horas.

7.0 ALAMBRADO

Alambrados possuirão montantes verticais em tubo de ferro galvanizados com


bitola de 2 ) e montantes horizontais em tubo de ferro
galvanizados com bitola de 1.1/4 uma polegada e um quarto) altura de 4,00 m
(quatro metros) nas partes atrás das traves de futebol e altura de 4,00 m (quatro
metros) também nas laterais da quadra, chumbados em mureta de alvenaria com
altura de 1,00 m (um metro), com montantes verticais a cada 3,00m (três metros) e
travamentos nas extremidades, com aplicação de anticorrosivo (whasiprime), e
pintura esmalte sintético brilhante cor verde. A tela metálica a ser utilizada será de
arame galvanizado, revestida com camada plástica na cor verde, malha 5x5 e fio
12 BWG e fixada nas extremidades dos tubos através de amarração com arame
galvanizado fio 12 BWG revestido com camada plástica na cor verde, conforme
especificação em projeto.
8.0 DRENAGEM

Deverá ser prevista a drenagem de águas pluviais da quadra poliesportiva e seu


entorno, conforme indicado em projeto.

9.0 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Normas relacionadas ao projeto

Os principais critérios adotados neste projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas.
Normas:

- NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão


- NBR 14136:2012 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/ 250 V em
corrente alternada

Alimentação elétrica

O Dimensionamento do projeto foi realizado conforme os critérios da concessionária local,


tendo como definições de entrada os seguintes critérios:

Entrada de serviço - AL1 (Pavimento)

Esquema de ligação 3F+N

Tensão nominal (V) 380/220 V

Frequência nominal (Hz) 60

Corrente de curto-circuito total


0.40
presumida (kA)

Fatores de demanda

A demanda foi aplicada para determinar a potência demandada pelo quadro. Foram
considerados os seguintes critérios para cálculo:

AL1 (Pavimento)

Tipo: Unidade consumidora individual

Potência Fator de Demanda


Tipo de carga
instalada (kVA) demanda (%) (kVA)
Uso Específico 3.07 70.00 2.15

TOTAL 2.15

Quadro de medição e proteção geral

A proteção geral para o alimentador deve ser realizada por um disjuntor termomagnético,
localizado no quadro geral de medição que será instalado na parede do muro localizado no
limite do passeio no acesso da propriedade e um disjuntor de manutenção no quadro de
distribuição localizado no primeiro pavimento da residência.

Quadro Proteção (A) Seção (mm²)

QM1
40.00 10
(Pavimento)

Quadros de distribuição e disjuntores

O quadro de distribuição - QD, ou caixa de distribuição - CD, constituído de material


termoplástico antichama ou metálico, instalação embutida ou de sobrepor, grau de
proteção de acordo com a necessidade da instalação, na qual recebe alimentação de uma
fonte de geradora e distribui a energia para um ou mais circuitos. A estrutura interna é
destinada à instalação de dispositivos de proteções unipolares, bipolares e tripolares
padrão DIN ou UL, conforme Norma NBR IEC 60.439-3 e NBR IEC 60.670-1.
O modelo do quadro de distribuição a ser utilizado no projeto deve ser conforme definido
na lista de materiais e legenda de simbologias. Todos os quadros de disjuntores deverão
ser aterrados e providos de barramento específico para as fases, neutro e terra. Os
disjuntores utilizados serão monopolares, bipolares ou tripolares, conforme diagramas
unifilares e lista de materiais. Deverão atender as exigências da norma NBR 60898 (IEC60
9472), não sendo aceito disjuntores que não atendam a esta norma. Os disjuntores terão
tensão de funcionamento compatível com a tensão do circuito e protegerá a fiação. A
capacidade de interrupção de corrente de curto - circuito dos disjuntores deve ser
conforme definido na lista de materiais estando atrelada ao disjuntor escolhido.
Serão utilizados interruptores diferenciais residuais (IDR) para promover a proteção em

tensão de 220V e 380V respectivamente e corrente de disparo de no mínimo de 30mA. O


Dispositivo de proteção contra surtos (DPS), ou supressor de surto, é um dispositivo que
protege as instalações elétricas e equipamentos contra picos de tensão, geralmente
ocasionados por descargas atmosféricas na rede de distribuição de energia elétrica. O
dispositivo é instalado no quadro de distribuição entre fase e terra, possuir classe I, II ou III,
conforme IEC.

Dimensionamento dos quadros de distribuição

Quadro Proteção (A)

QD1 10.00
(Pavimento)

Queda de tensão

A instalação atendida por ramal de baixa tensão terá queda de tensão máxima desde o
ponto de entrega até o circuito terminal, conforme a tabela abaixo:

Queda de tensão admissível (CA)

Total (%) 5

Alimentação
4
(%)

Iluminação (%) 4

Força (%) 4

Controle (%) 1

Queda de tensão admissível (CC)

Total (%) 4

Alimentação
2
(%)

Iluminação (%) 2

Força (%) 2

Controle (%) 1

Temperatura ambiente

A temperatura média do ambiente e do solo são elementos utilizados para o cálculo do


Fator de correção por temperatura. O FCT é utilizado no cálculo da corrente de projeto
corrigida para o dimensionamento da seção da fiação do circuito.

Temperatura ambiente

Ambiente (ºC) 30

Solo (ºC) 20

Pontos elétricos

Composição e tabelas de cargas


Para o projeto em questão foram consideradas as seguintes potências unitárias e
respectivos fatores de potência:

Pontos de força

Pontos de força - Uso geral -


Peça
2P+T 10 A - média

Potência unitária (W) 100

Número de pontos
2
atendidos

Potência total (W) 200

Fator de potência 0.9

Pontos de luz

Luminárias sobrepor - Ledvance


Peça
Highbay 200W

Potência unitária (W) 200

Número de pontos
12
atendidos

Potência total (W) 2400

Fator de potência 0.9

Luminárias sobrepor -
Peça
Ledvance Panel 40W

Potência unitária (W) 40

Número de pontos
4
atendidos

Potência total (W) 160

Fator de potência 0.9

Condutos e condutores

Condutos

Todos os eletrodutos a serem utilizados deverão ser de PVC, anti-chama, de marca com
qualidade comprovada e resistência mecânica mínima de 320 N/5cm para dutos
corrugados e estar de acordo com as normas IEC-614, PNB-115, PBE-183 e PMB-335.
Condutores

Os condutores serão de cobre eletrolítico de alta pureza, tensão de isolamento 450/750V,


isolados com composto termoplástico de PVC com características de não propagação e
auto-extinção do fogo (anti-chama), resistentes à temperaturas máximas de 70ºC em
serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito. Devem atender às
normas NBR-6880, NBR-6148, NBR-6245 e NBR-6812.
Os condutores instalados em eletroduto diretamente enterrado no solo, terão tensão de
isolamento 0,6/1kV, encordoamento classe 2, conforme norma de fabricação NBR 7288.
A bitola mínima para os condutores será para circuitos de força de 2,5mm² e circuitos de
iluminação 1,5 mm².Para todas as bitolas deverão ser utilizados cabos elétricos, ou seja,
condutores formados por fios de cobre, têmpera mole encordoamento classe 2.
Os cabos deverão ser conectados às tomadas com terminais pré-isolados tipo anel ou pino
e conectados aos disjuntores com terminais pré-isolados tipo pino. Todos os condutores
deverão ser identificados com anilhas, numerados conforme o número do circuito.

Padronização das cores

Fase 1 Branco

Fase 2 Preto

Fase 3 Vermelho

Neutro Azul claro

Terra Verde-amarelo

Retorno Amarelo

Positivo Vermelho

Negativo Preto

Critérios gerais

Aterramento

A malha de aterramento será composta pela instalação de hastes de aterramento em linha,


interligadas e distanciadas entre si de 3 metros, sendo a haste de características minimas
de Ø5/8" x 2,44m, tipo Copperweld.
Na primeira haste haverá uma caixa de inspeção de 30x30x40 cm, para verificação e
inspeção do aterramento.
A ligação com a rede será através do neutro, sendo que a conexão deverá ser bem firme.
A ligação do condutor com a haste deverá ser com solda exotérmica.
A resistência máxima deverá ser de 25 Ohms, e se necessário for, dever-se-á aumentar o
número de hastes ou tratar o solo para respeitar tal valor.
A malha de aterramento deve ser instalada em vala de no mínimo 50 cm de profundidade,
na qual serão interligadas as hastes de aterramento, através de condutores de 50 mm² de
cobre nu. Deve possuir caixa de equalização, BEP, quando necessário, e interligar o
sistema de aterramento ao barramento de proteção do quadro de distribuição geral de
baixa tensão.

Exigências da concessionária

As emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas, aceitando-se as que forem feitas com
luvas perfeitamente enroscadas e vedadas.
Os eletrodutos deverão ser firmemente atarrachados ao quadro de medição, por meio de
bucha e arruela de alumínio.

Instalações

Na instalação deve-se tomar cuidado para não danificar o isolamento dos fios durante a
enfiação e o descascamento para emendas e ligações.
Os eletrodutos deverão ser instalados de modo a não formar cotovelos, pois isto prejudica
a passagem dos condutores elétricos. Recomendamos a utilização de curvas ou caixas de
passagem.
Todas as emendas serão feitas nas caixas de passagem, de tomadas ou de interruptores e
devem ser isoladas com fita isolante de boa qualidade. Não serão permitidas, em nenhum
caso, emendas dentro dos eletrodutos.
Todos os quadros de distribuição, caixas de passagem, caixas dos medidores, quadros de
comandos, motores elétricos e demais partes metálicas, deverão ser devidamente
aterrados.

10.0 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As instalações serão executadas rigorosamente de acordo com os projetos e com as


normas da ABNT pertinentes.
As canalizações de água e esgoto serão assentes sob os pisos. As canalizações serão
assentes antes da execução de pisos e contrapisos.
Para as furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos estruturais devem ser
tomados os cuidados necessários para que não venham sofrer esforços não previstos,
decorrentes de recalques, e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e
contrações.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo
apresentar declividade mínima de 2% no sentido do escoamento.
Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das
canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente
apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel. As tubulações, antes
de eventual fechamento de rasgos ou do seu recobrimento por argamassa, devem ser
lentamente cheias, para a eliminação do ar e, em seguida, submetidas à prova de pressão
interna. De um modo geral, todas as instalações serão convenientemente verificadas pela
fiscalização, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento.
Os tubos, de um modo geral, serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao do
escoamento.
As tubulações e conexões utilizadas no projeto deverão ser de 1ª qualidade, sendo
instaladas de acordo com o prescrito pelo fabricante.
Não será admitida a execução de bolsas em tubulações ou fabricação de curvas por meio
de aquecimento dos tubos. Nos casos em que seja necessária a união ou mudança de
direção deverá ser realizada utilizando material apropriado como luvas e conexões
disponíveis no mercado.

11.0 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

11.1 Girafas para Basquete

fundação
no piso e soldados sem rebarbas ou arestas, de acordo com os projetos fornecidos
pela PREFEITURA MUNICIPAL DE ELÍSIO MEDRADO, recebendo posterior
pintura sobre whasiprime.

As tabelas serão em chapas de madeira compensada 15 mm, convenientemente


pintada, protegidas as faces externas por moldura em perfil de alumínio, conforme
projeto.

11.2 Traves de Futebol de Salão

Serão em tubos galvanizados diâmetros determinados em projeto, pintada sobre o


whasiprime, devidamente esquadrinhadas formando um conjunto rígido, conforme
dimensões indicadas.
Não devem ser fixadas no piso, sendo passiveis de remoção quando do uso da
dentro de
base no piso, com tampa removível, conforme projeto.

11.3 Poste para Vôlei

conforme dimensões estabelecidas pela Federação Brasileira de Voleibol e


deverão dispor de catraca com manivela e carretilha, bem como alças de suporte
para fixação adequada da rede (conforme projeto).
12.0 ESQUADRIAS VESTIÁRIOS

12.1 Porta de ferro

Serviço: Compreende o fornecimento e instalação de esquadria de ferro;


Execução:
Deverão ser armazenadas em local seco e coberto, na posição vertical, sobre os
calços nunca localizados no meio dos vãos, para que não ocorram deformações e
avarias;
Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal, devem ser estocados em
outros compartimentos;
Normalmente, as esquadrias serão fixadas com buchas e parafusos cuja bitola e
quantidade serão especificadas pelo fabricante;
As esquadrias poderão, também, ser fixadas através de chumbadores de
penetração em aberturas no concreto ou nas alvenarias, tomadas com argamassa.
Excesso de argamassa ou o socamento em demasia, deverão ser evitados,
quando do preenchimento do vão ocorram deformações ou empenamentos
excessivos, com comprometimento do funcionamento da peça;
As esquadrias fixadas através de chumbadores, serão escoradas e mantidas no
prumo até o completo endurecimento da argamassa

12.2 Porta de alumínio

Serviço: Compreende o fornecimento e instalação de esquadria de alumínio;


Execução
Deverão ser armazenadas em local seco e coberto, na posição vertical, sobre os
calços nunca localizados no meio dos vãos, para que não ocorram deformações e
avarias;
Materiais como tintas, solventes e graxas, cimentos e cal, devem ser estocados em
outros compartimentos;
As esquadrias serão fixadas com buchas e parafusos cuja bitola e quantidade
serão especificadas pelo fabricante;
O fornecedor da esquadria deverá aferir as medidas dos vãos e verificar as
condições de fixação de modo evitar discrepâncias de tamanho que provoquem
mal funcionamento ou deformidade das peças;
As esquadrias serão fixadas após a execução do piso e divisórias.

13.0 REVESTIMENTO CERÂMICO

Serviço: Considera material e mão-de-obra para preparo e aplicação da argamassa


de assentamento das placas cerâmicas, inclusive rejuntamento; Considerou-se 5%
de perda para as peças cerâmicas.
Execução:
Certificar-se que a superfície está limpa, regularizada e aprumada;
Adicionar água à argamassa colante, na proporção indicada pelo fabricante,
amassando-a até se tornar homogênea. Deixar em repouso por cerca de 15
minutos e tornar a amassá-la, sem novo acréscimo de água, antes de aplicá-la, o
que deverá ocorrer antes de decorridas cerca de 2h do seu preparo;
Espalhar a argamassa pronta, com a desempenadeira metálica, do lado liso,
distribuindo bem a pasta sobre uma área não superior a 1m²;
A seguir, passar a desempenadeira metálica com o lado dentado sobre a camada
(de 3mm a 4mm), formando os sulcos que facilitarão a fixação e aprumo das peças
cerâmicas.;
Assentar as peças cerâmicas (que devem estar secas), de baixo para cima,
sempre pressionando com a mão ou batendo levemente com um martelo de
borracha;
O rejuntamento pode ser executado 12h após o assentamento. Antes, deve-se
retirar os excessos de argamassa colante e fazer uma verificação, por meio de
percussão com instrumento não contundente, se não existem peças apresentando
som cavo.

14.0 COBERTURA

14.1 TRAMA DE MADEIRA

A trama de madeireira obedecerá a configuração do esquema ao lado. Deverá ser


executada por profissional habilitado que adotara inclinação definida no projeto.
Serão utilizadas peças de madeira de 1ª. Qualidade, serradas nas dimensões uteis
de sua função e devidamente aparelhadas.

14.2 TELHAMENTO

Para uma perfeita instalação das telhas coloniais Maristela, segue algumas
recomendações que deverão ser obedecidas pelo profissional de cobertura:
Armazenamento: Em caso de armazenagem, proteger o produto contra sujeiras,
umidade e qualquer outro tipo de material que danifique o produto;
A inclinação mínima a ser obedecida é de 30%. Para se obter a inclinação mínima
correta;
Montagem: Para a montagem do telhado, a capa e o canal são montados com a
mesma telha, por isto não possuem formas físicas diferentes. É importante
observar o espaçamento entre as telhas dos canais. Não é aconselhável deixar
mais ou menos do que 2,0 cm de distância;
É recomendável a amarração das capas e dos canais, evitando a movimentação
das mesmas no telhado. DICA: os canais podem ser amarrados até a 3ª fiada
instalada, não necessitando de amarração nas demais fiadas, porém as capas
devem ser todas amarradas. As capas devem ser amarradas na ripa superior da
qual se encontra.

Eng.º Civil Manoel Matheus Reis Costa


CREA-PE 59304/D

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