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Ciência
um falso conflito
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Ciência e Bíblia - Thomas WIlson
Prefácio 4
I - Existe um conflito entre Bíblia e Ciência? 6
II - A Bíblia é cientificamente exata 10
II.1 - O universo não é eterno 11
II.2 - O número das estrelas não pode ser contado 12
II.3 - Os céus não podem ser medidos 13
II.4 - Cada estrela é diferente de todas as outras 13
II.5 - A terra é redonda 14
II.6 - A terra faz rotações 15
II.7 - O sol não está parado 16
II.8 - A terra está suspensa no espaço 17
II.9 - A terra está calibrada com exatidão 17
II.10 - O ciclo da água 18
II.11 - As correntes nos oceanos 19
II.12 - O papel desempenhado pela mulher na reprodução 20
II.13 - A vida humana depende do sangue 20
II.14 - A higiene e o saneamento são importantes 21
II.15 - O dia em que os bebés devem ser circuncidados 23
II.16 - A alegria promove saúde 23
III - A Bíblia favoreceu o surgimento da ciência moderna 25
IV - O “deus das lacunas” e o Deus da Bíblia 31
IV.1 - O Deus da Bíblia é eterno 31
IV.2 - O Deus da Bíblia é infinitamente superior a todos os outros 31
IV.3 - O Deus da Bíblia é a fonte de todo o conhecimento e sabedoria32
IV.4 - O Deus da Bíblia é o todo-poderoso 32
IV.5 - O Deus da Bíblia é o Criador de todas as coisas 32
IV.6 - O Deus da Bíblia sustenta todas as coisas 32
IV.7 - O Deus da Bíblia dá a vida 33
V - Milagres acontecem 34
VI - A criação e a evolução 36
VII - Conclusão 47
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Prefácio
Eduardo Rosetti
Médico formado pela
Universidade Federal do Espírito Santo/Brasil em 1985
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planetas giram à volta dele. Isto fez com que ele entrasse em
conflito com a igreja católica romana. Foi julgado pela
Inquisição, obrigado a retratar-se e permaneceu preso durante
oito anos.
Desde então a igreja deveria ter aprendido a conviver melhor
com a ciência, mas o medo do desconhecido continua a
alarmar muitos que não conhecem as verdades da Bíblia, nem
o Deus nela revelado.
Em segundo lugar, muitas vezes livros escolares e
documentários, que se apresentam como sendo científicos,
chamam a atenção para o conflito entre as verdades modernas
da ciência e as verdades bíblicas do passado. Este modo
popular de apresentar a ciência é normalmente da
responsabilidade de pessoas que creem que a teoria da
evolução de Darwin destrói, de uma vez para sempre, toda a
ideia de um Deus criador ou sustentador do universo.
Muitas vezes, de modo subtil, em vez de falar da criação, que
obviamente implica um Criador, falam da Mãe Natureza como
se ela fosse uma realidade por detrás de tudo que se passa no
mundo físico. O que nem sempre é entendido pelas pessoas
que leem estes livros e veem estes documentários é que essas
apresentações da realidade não são fidedignas, mas
distorcidas, sendo feitas por pessoas que têm feito da ciência
uma religião moderna. Isto acontece quando as pessoas usam
a ciência para confirmar aquilo que vai para além da esfera da
ciência. Assim, misturam a ciência moderna com as suas
superstições quanto à origem de tudo, dos valores humanos e
do destino do homem. Não diferenciando entre os factos
científicos e as suas presunções, apresentam tudo como se
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II - A Bíblia é cientificamente
exata
Devemos esclarecer desde já que a Bíblia não é um livro
científico, nem foi escrito usando a linguagem científica
moderna. Se esse fosse o caso, poucas pessoas entenderiam
a sua mensagem. Além disso, uma vez que as ideias da
ciência são revistas continuamente à medida que a nossa
compreensão do universo aumenta, seria improvável que Deus
transmitisse a pessoas de gerações diferentes uma explicação
científica atualizada que pudesse ser aceitável às mentes mais
ilustres. No entanto, quando a Bíblia toca em assuntos
científicos, trata deles sem erros. A exatidão científica
encontrada na Bíblia é uma das evidências mais admiráveis de
que a Bíblia é de inspiração divina.
Embora a Bíblia tenha sido escrita há milhares de anos, os
seus escritores não transmitiram nenhuma das ideias primitivas
e supersticiosas acerca do universo, comuns naqueles tempos.
Por exemplo, lemos que Moisés, que viveu há cerca de 3.500
anos e que tinha sido educado no palácio do faraó no Egito,
tinha conhecimentos em toda a filosofia e ciência dos egípcios.
Naquele tempo não havia país mais avançado cultural e
cientificamente. Sabemos que eles tinham uma ciência de
cosmologia, de como o mundo foi formado. A partir de achados
arqueológicos, sabemos que eles acreditavam que a terra foi o
resultado da incubação de um grande ovo cósmico, um ovo
que tinha asas e que voava no espaço. Os processos dentro
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São muitas estrelas. Sem dúvida, à medida que os telescópios
se tornarem mais potentes, este número aumentará
substancialmente.
O homem não pode contar as estrelas, mas o Senhor não tem
esta limitação. No livro de Salmos lemos que ele “conta o
número das estrelas, chamando-as a todas pelos seus
nomes” (Sal. 147: 4).
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V - Milagres acontecem
Espinosa (1632-1677), o filósofo judeu holandês, exponente
importante do racionalismo do século XVII, declarou que nada
pode “transgredir as leis naturais da natureza”. Ele acreditava
na uniformidade mecânica da natureza. Depois o filósofo Hume
considerou o milagre como uma “violação das leis da
natureza”. Mas os argumentos deles são argumentos em ciclo.
Se as leis da natureza são definidas como completamente
uniformes, então o sobrenatural é logo excluído, e é impossível
haver milagres.
Alguns cientistas também entendem que, uma vez que a
ciência hoje em dia explica coisas que se pensava serem
milagres, isto significa que essas pessoas só acreditavam nos
milagres porque não conheciam as leis da natureza. Mas isto
não é verdade. Nos dias de Jesus, toda a gente sabia, tal como
nós sabemos hoje, que não é natural um morto ressuscitar. Se
eles não tivessem conhecido as leis da natureza, não teriam
reconhecido ser um milagre.
Além disso, as leis da natureza a que se referem estes filósofos
não são como as leis da matemática pura, que não podem ser
infringidas. São leis descritivas. Descrevem simplesmente o
que o homem tem observado. Não fazem com que alguma
coisa aconteça. Se acreditamos num Deus que criou o universo
ordenado, e que o sustenta de uma maneira tão concisa, a
ponto de o homem conseguir divisar padrões nele, não há nada
que impeça este Deus todo-poderoso de agir de um modo
diferente quando quer. Ele não está preso a leis científicas. Ele
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VI - A criação e a evolução
“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gén. 1: 1). Este
primeiro versículo na Bíblia diz-nos que o universo foi criado
por Deus. Em todas as civilizações antigas encontramos uma
tradição acerca da criação do mundo, fundamentada na
verdade. Com a passagem de tempo, estas tradições
passaram a ser escritas. Elas confirmam o facto da criação,
mas o conteúdo delas muitas vezes não tem nada a ver com a
realidade. Em contrapartida, o texto bíblico que fala sobre a
criação é majestoso. Como vimos, a Bíblia não apenas ensina
que Deus criou todo o universo a partir do nada, mas também
que Ele o sustenta momento a momento.
Hoje ouvimos dizer que o universo não foi criado por Deus mas
que é resultado de um longo e contínuo processo chamado
evolução. Encontramos estas ideias na mídia, em
documentários, artigos em revistas, filmes e livros de texto de
ciências. De facto somos bombardeados com elas diariamente.
A teoria da evolução chamou a atenção do mundo da ciência
em meados do século XIX, quando Charles Darwin publicou o
livro A Origem das Espécies. Nele afirmava que todas as
espécies evoluíram de antepassados comuns, ao longo dos
tempos, através de um processo de seleção natural, em que
sobreviveram os mais fortes.
Quando Darwin apresentou a sua teoria em relação à biologia,
a maioria dos cristãos aceitou-a de bom grado. Eles
acreditavam que Deus usara os processos biológicos da
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Génesis explica que tudo foi criado por Deus. Fomos criados
com um propósito. Nada diz sobre como Deus fez o universo
existir. É por isso que não se justifica usar o relato bíblico da
criação como uma explicação científica de como a Terra foi
formada. Esse nunca foi o seu propósito. Fazê-lo é como usar
uma escova de dentes para escovar o cabelo.
O conflito entre Bíblia e ciência ainda se agravou mais por
causa de alguns cientistas modernos que, partindo do princípio
de que Deus não existe, baseiam todos os seus argumentos
sobre esse pressuposto. O conflito tem sido alimentado pela
atitude arrogante de alguns, que a cada passo nos apresentam
a evolução como um facto indiscutível, sem mostrarem a
humildade característica dos grandes cientistas. Estes, durante
os séculos passados, chegaram à conclusão de que, quanto
mais se sabe do universo, mais há para descobrir. Apesar dos
seus grandes conhecimentos, Isaac Newton escreveu perto do
fim da sua vida:
“Tenho a sensação de que tenho sido como um menino a
brincar à beira-mar, distraindo-me ao encontrar, de vez em
quando, um seixo mais liso ou uma concha mais bonita do que
o normal, enquanto o grande oceano da verdade está por
descobrir ali na minha frente”. (tradução do autor)
Seria mais condizente com o espírito dos verdadeiros cientistas
se alguns desses cientistas modernos apresentassem a teoria
da evolução como sendo uma possível explicação da realidade
ao nosso redor.
Uma coisa é certa, a teoria da evolução não contradiz a ideia
de um Deus soberano, pelo qual tudo veio a existir. Há hoje
muitos cientistas cristãos que abraçam o relato bíblico da
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VII - Conclusão
A ciência verdadeira não é inimiga da Bíblia. Não existe um
conflito entre a ciência moderna e a Bíblia.
Como vimos, temos de reconhecer que os cristãos têm
contribuído muito para criar um conflito com a ciência. Isto
podia ter sido evitado se tivessem discernido a diferença entre
a teoria de evolução e evolucionismo, que é uma religião
científica, cujo objetivo é eliminar Deus e a mensagem de
salvação no Senhor Jesus.
Não precisamos de temer a ciência. É importante lembrar que
muitos cientistas hoje em dia aceitam as teorias científicas da
evolução e da cosmologia e, ao mesmo tempo, mantêm-se
firmes na sua confiança na Bíblia como sendo a Palavra de
Deus, que não erra. Aceitam os aspectos factuais e testáveis
destas teorias, mas também reconhecem o papel real e
tangível de Deus nesse processo, sem o qual nada do que
existe existiria.
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