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1 INTRODUÇÃO
A inspiração divina, garante a credibilidade e autoridade dos
textos bíblicos.
2 INERRÂNCIA
A inspiração pressupõe a inerrância, isto é, sabemos que a
Bíblia é a Palavra de Deus revelada à nós, e que ela não
contém erros, a isto chamamos de inerrância.
A Inerrância da Bíblia.
Norman Geisler
3 OS CONCEITOS DE INERRÂNCIA
3.1 INERRÂNCIA ABSOLUTA
A bíblia é totalmente verdadeira, incluindo fatos e análises
da ciência e da história.
3.2 A INERRÂNCIA PLENA
A bíblia e completamente verdadeira, suas declarações sobre
assuntos (ciência e história) são completamente verdadeiras.
3.3 A INERRÂNCIA LIMITADA
A bíblia é inerrante e infalível, nas suas referências a
salvação. Conhecimento de escritores quanto a ciência e a
história, não têm muita importância. Utilizada por escritores
modernos frente a psicologia da religião moderna.
5 A INERRÂNCIA E OS FENÔMENOS
1 INTRODUÇÃO
A revelação = >inspiração => inerrância=> infalibilidade.
2 DEFINIÇÃO DE INFALIBILIDADE
Característica de ser incapaz de falhar na realização de um propósito. Nos
idiomas originais em que foi escrita, a Bíblia é absolutamente infalível e
sem erro de qualquer tipo. Esta tem sido a posição de todas as confissões
das grandes igrejas evangélicas através dos anos.
Jesus referiu-se a inúmeros personagens e acontecimentos do Antigo Testamento, dando assim
testemunho da sua autenticidade e autoridade. É interessante notar, pela lista seguinte, que
Jesus colocou seu selo de aprovação sobre alguns dos eventos e milagres do Antigo Testamento
que sempre foram muito questionados pelos críticos. Ele aprovou a narração do seguinte:
Sua atitude deu lugar a muitas críticas e a um estudo mais profundo dos livros que rejeitara. No
final do século II, todos menos sete dos 27 livros do Novo Testamento foram reconhecidos como
canônicos. Os sete livros que não receberam completo reconhecimento na época são os seguintes:
Hebreus, II e III João, II Pedro, Judas, Tiago e Apocalipse.
Um impulso adicional no sentido de formar um cânon definitivo do Novo Testamento surgiu em vista
das perseguições ordenadas pelo imperador Diocleciano (302-305), que ordenou que as Escrituras
fossem queimadas. Tornou-se assim necessário determinar quais livros eram considerados como
Escritura. Os cristãos precisavam decidir por quais livros valia a pena sofrer e morrer.
A questão do cânon teve um significado sério e prático. Vinte e cinco anos depois das perseguições
de Diocleciano, Constantino, o novo imperador, abraçara o cristianismo e ordenara a Eusébio, bispo
de Cesaréia e historiador da igreja, que preparasse e distribuísse 50 cópias do Novo Testamento.
Foi assim necessário decidir quais livros deveriam ser incluídos.
Não é difícil compreender que, na ocasião em que o cânon estava sendo
considerado, havia muitos livros que reclamariam exame. Estes escritos eram
geralmente divididos nos assim chamados pseudopígrafos e apócrifos. No primeiro
está incluído um grupo de livros adulterados e heréticos, considerados como
escritos falsos. Eles praticamente não foram reconhecidos por qualquer concílio
nem citados pelos Pais da Igreja. Muitas doutrinas heréticas, tais como as
defendidas pelos gnósticos, que negavam a encarnação de Cristo; pelos céticos,
que negavam a realidade da humanidade de Cristo; e pelos monofisistas, que
rejeitavam a dualidade da natureza de Cristo, são encontradas nestes livros.
Mais de 280 deles foram citados, reunidos sob os títulos: Evangelhos, Atos,
Epístolas, Apocalipses e outros. Geisler e Nix declaram: "Quaisquer fragmentos de
verdades neles preservados são obscurecidos tanto pela sua fantasia religiosa
como por suas tendências heréticas. Os livros não só deixam de ser canônicos,
como também é pequeno seu valor com fins religiosos ou devocionais. Seu
principal mérito é histórico, revelando as crenças de seus criadores."
4.1 A necessidade de seleção pela
igreja.
Os líderes da igreja se depararam com um
problema em relação aos escritos da era cristã, o
novo Testamento.
A igreja precisou se posicionar-se e definir o
Cânon. Cinco causas importantes levaram a igreja
a colecionar e publicar os livros considerados
como divinamente inspirados, quais sejam:
4.1.1 O Cânon de Marcion (Marcião)
Marcião de Sínope - ou Marcion - (em grego: Μαρκίων Σινώπης, ca. 85 —
160 (75 anos)) foi um dos mais proeminentes heresiarcas durante o
Cristianismo primitivo 1 . A sua teologia chamada marcionismo propunha
dois deuses distintos (Era gnóstico), um no Antigo Testamento e outro no
Novo Testamento, foi denunciada pelos Pais da Igreja e ele foi
excomungado. Curiosamente esta separação será posteriormente adoptada
pela igreja e utilizada a partir de Tertuliano 2 , assim como a sua rejeição
de muitos livros que seus contemporâneos consideravam como parte das
escrituras mostrou à Igreja antiga a urgência do desenvolvimento de um
cânon bíblico. Foi excomungado pela igreja.
Em 140 d.c. decidiu por sua conta compilar seu próprio cânon. Era contra
qualquer influência judaica no cristianismo. Tal atitude foi completamente
rejeitada, pois o judaísmo é o berço do cristianismo, e o AT e o NT estão
intimamente ligados.
4.1.2 O Mestre Taciano e o evangelho
único.
Taciano, o Sírio, nasceu provavelmente, por volta do ano 120, em "terra dos assírios" de
família pagã. Educado aprimoradamente na cultura grega, pesquisador inquieto, estudou
várias religiões e se iniciou nos mistérios. Mais tarde, por volta de 152, conheceu as
Escrituras cristãs e se converteu ao cristianismo, provavelmente, em Roma. Foi em Roma que
Taciano encontrou Justino mártir, freqüentou sua escola e se destacou como discípulo
brilhante.
Por volta de 165, Taciano começou a se afastar da Igreja, inclinando-se para a heresia
encratita (ou continente). Esta heresia acentua o pessimismo quanto à queda do homem,
despreza a matéria, tem o matrimônio como fornicação e prega a abstinência da carne e do
vinha. Seu rigorismo na observância desta abstinência levou-o a substituíra vinho pela água
na celebração da eucaristia.
Entendia-se que 4 evangelho falando de Jesus poderia confundir a muitos, então Taciano resolveu
fazer uma fusão em um único, chamada de Diatessarão. Segundo alguns, o livro deveria ser
chamado Diapente, isto é, evangelho tirado dos cinco. porque Taciano teria usado também o
apócrifo evangelho segundo os Hebreus.
As inúmeras versões provam o sucesso desta obra. Ela foi, de fato, o "evangelho" usado pela igreja
siríaca até o séc. V. Santo Efrém a comentou, entre os anos 360 a 370. Esta obra exerceu ainda
influência importante na tradução dos textos dos evangelhos canônicos. Embora a obra tenha
traços das tendências heréticas de seu autor (encratista anti-judaica, docetista) nunca foi
condenada pela Igreja. Sua composição se deu, com toda probabilidade, depois que Taciano
retornou ao Oriente, anterior, com certeza, ao ano 254.
Desde esta época, não houve nenhum movimento cristão para acrescentar ou
anular qualquer parte do cânon estabelecido. Porém novos concílios foram
realizados.
A recém-formada igreja cristã usava as Escrituras do Antigo Testamento como base para a sua fé,
mas, além disso, era dada grande importância às palavras de Jesus e aos ensinos dos apóstolos.
Dessa forma, não decorreu muito tempo antes que os evangelhos passassem a ser usados
juntamente com o Antigo Testamento.
A autoridade dos apóstolos é plenamente confirmada. João declara: "o que temos visto e ouvido
anunciamos também a vós outros" (I Jo 1:3); Pedro diz que foram "testemunhas oculares de sua
majestade" (II Pe 1:16); e lemos a respeito dos primeiros crentes: "E perseveravam na doutrina dos
apóstolos e na comunhão" (At 2:42).
Em vista de as epístolas de Paulo terem sido escritas para satisfazer a uma necessidade específica
de uma igreja local ou de um indivíduo, eram preservadas pelo seu valor espiritual e lidas nas
igrejas. Em várias ocasiões, Paulo deu instruções definidas para que suas cartas fossem lidas e
circuladas. Ele escreveu à igreja em Tessalônica: "Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja
lida a todos os irmãos" (I Ts 5:27).
À igreja de Colossos ele advertiu: "E, uma vez lida esta epístola perante vós,
providenciai para que seja também lida na igreja dos laodicenses; e a dos de
Laodicéia, lede-a igualmente perante vós" (Cl 4:16). A fim de que isso pudesse
acontecer, é provável que uma cópia das cartas para Colossos e Laodicéia tivesse de
ser feita. A medida que esta prática se ampliou, é fácil ver que, dentro de poucos
anos, coleções das cartas de Paulo poderiam ser obtidas.
O Novo Testamento sugere uma distribuição bastante ampla desses escritos. João
recebeu instruções: "O que vês, escreve em livro e manda às sete igrejas" (Ap
1:11). A Epístola de Tiago foi dirigida "às doze tribos que se encontram na
dispersão" (Tg 1:11). A primeira epístola de Pedro foi escrita" aos eleitos que são
forasteiros da dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Asia e Bitínia" (I Pe 1:1).
Existe uma forte possibilidade de uma compilação primitiva de um cânon do Novo
Testamento a ser reconhecido num mesmo plano que as escrituras do Antigo
Testamento.
"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar
acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas,
nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis
deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria
destruição deles" (II Pe 3:15,16).
Desde a reforma, o termo apócrifo tem sido dado aos escritores judaicos não-
can6onicos originários do período interbíblico.
6 Razões pelos quais os apócrifos não são aceitos
pelos evangélicos.
Os livros apócrifos foram escritos no período chamado interbíblico;
A inspiração destes livros foram negadas pelos judeus e protestantes e eles nunca froam incluídos em
qualquer coleção das Escrituras (bíblia hebraica);
Nem Cristo e nem os apóstolos citaram estes livros;
Flávio Josefo (37-100dc) judaico – romano, declarou que os apócrifos não foram incluídos na ESCRITURAS
SAGRADAS dos judeus.
A igreja Católica Romana, através da Contra-Reforma, esperou mais de mil anos (1546) para incluir os
apócrifos à Sagrada Escritura, no Concílio de Trento. Sendo essa ação polêmica e prejudicial.
Os próprios escritores muitas vezes dizem “não foram inspirados por Deus ao escrever”.
Arte cristã primitiva não oferece base para a canonicidade;
Os primeiros pais da igreja depuseram contra os apócrifos (pais: Mileto, Orígenes, Cirio de Jerusalém e
Atanásio.
Jerônimo rejeitou sua canonicidade, diferente de Agostinho que denominava-os de deuterocanônicos;
Os apócrifos não trazem acréscimos aos conhecimento das verdades messiânicas ao povo de Deus.
Conteúdo dos livros apócrifos: