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INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA

• Doutrina da Revelação – Foi necessária após a entrada do pecado.


• Doutrina da Revelação – Não é questão periférica, mas central.
• Ataques de Satanás:
1. Deus não se revelou – “ Certamente não morrereis “. (negação)
2. Deus se revelou, mas continua se revelando para toda a comunida-
de. Ilustração: Quer estudar a bíblia? Se Deus me revelar, eu vou.
3. Teologia do Encontro – Não há comunicação de verdades. É algo
subjetivo, vazio. Revelação é o testemunho desse encontro.
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• CAPITULO 1 - REVELAÇÃO
• R: Revelação Divina é a comunicação sobrenatural de verdades em
• forma proposicional. ( proposições, sentenças, verdades.)
• Velo – cobrir, velar.
• Revelo – descobrir, tirar o véu.
• Crise de autoridade
• * Cristologia – Soteriologia – Doutrina da Revelação
• 1. Deus se revelou
• 2. Resultado – Verdades, Doutrinas, Palavra de Deus
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* A CORRETA COMPREENSÃO DA DOUTRINA DA REVELAÇÃO IRÁ
AFETAR DIRETAMENTE A COMPREENSÃO: DEUS, BÍBLIA, MISSÃO,
PECADO, PLANO DA SALVAÇÃO.
* Conseguências – ( Revelação não proposicional )
1. Rejeita a bíblia como norma, regra de fé.
2. O homem se torna o centro de tudo – Humanismo
3. Deixa sem resposta a questão: Onde está a verdade, como
conhecer a Deus ?
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* Características da Revelação de Deus
1. Progressiva – Noé – Não tinha a bíblia escrita. Pregação: Dilúvio
Abraão – Não tinha a bíblia mas recebeu mais informações .
Moisés - Deus revelou-lhe o livro de Jó, mais o Pentateuco.
Davi – 450 anos depois escreveu coisas que os outros não escre
veram. Ex: Sal. 22. Isaías – Mais 300 anos depois fala do tipo de
morte que Jesus teria. Discípulos – EGW (1844) e Hoje (2019)
2. Limitada – Deut. 29:29
3. Suficiente para nossa salvação: Cristo no Santuário Celestial
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• CAPÍTULO 2 – REVELAÇÃO GERAL
* Revelação Geral ou natural é aquela que é dada a todos os homens,
em todos os lugares, em todas as épocas. Pode ser alcançada pela
razão. Não precisa ter fé.
* DEUS nos fala através da
1. Natureza – Rom. 1;20. A natureza revela o poder e a divindade do
Criador. Os reinos mineral, vegetal, animal e sideral revelam a Deus,
mas de forma limitada.
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2. Consciência – O homem é superior aos animais porque possui a
parte espiritual. A)- Senso da presença de Deus. B)- Noção do
certo/errado.
3. História – Daniel 2: 19-22
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CAPÍTULO 3 – REVELAÇÃO ESPECIAL OU SOBRENATURAL
É aquela que Deus faz de si mesmo através da Biblia Sagrada, Jesus
Cristo e outros meios sobrenaturais: Milagres, Anjos, Urim/Tumim, etc.
Através dela pela fé, conhecemos sobre:
a)- Origem do Universo – Gen. 1:1; Hebr. 11:3
b)- Propósito da Vida – S. João 10:10.
c)- Plano da Salvação – Redenção.
d)- Caráter e a justiça de Deus, através de Jesus.
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AS SAGRADAS ESCRITURAS
1. Origem Dupla: Divino/humano = Natureza de Cristo
2. Unidade – 40 autores num espaço de tempo de 1600 anos.
3. É uma Revelação de Deus, não impressões.
4. Revelação graduada e progressiva.
5. Papel iluminador para com a natureza, consciência e a história,
mesmo antes do pecado.
6. Testificam de Cristo – S.João 5:39.
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* BENEFÍCIOS DA MÁXIMA REVELAÇÃO: JESUS
1. Nos informa
2. Nos Transforma
3. Nos Santifica
4. Nos Salva
* MILAGRES: O QUE SÃO ?
R: São um sinal que Deus nos manda para manifestar o Seu amor
por meio de um acontecimento que escapa às leis ordinárias da
natureza.
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ARGUMENTOS QUE NEGAM OS MILAGRES
R: 1. Argumento Filosófico
2. Argumento Histórico
CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO MILAGRE
R: 1. Produz um ambiente de SANTIDADE. Dignidade e nobreza
2. Expressa BONDADE e compaixão.
3. Possui um SIGNIFICADO RELIGIOSO
4. Está em HARMONIA COM O ENSINO BÍBLICO
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O QUE O MILAGRE REVELA ?
1. O Poder de Deus para sacudir os indiferentes. Trasladação Enoque
2. Subordinação da criação ao Criador
3. A natureza viva, pessoal e compassiva de Deus. Multiplicação pães
4. Autenticidade dos Seus mensageiros enviados e de Sua palavra e
desperta confiança. Ex: Moisés
5. Como figura os mistérios da graça
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OUTROS MEIOS
1. Teofanias – significa “Deus brilha”. Deus aparece através de um luz
brilhante.
2. Voz de Deus – Ex: Samuel
3. Anjos – Ex: Nascimento de Jesus, Volta de Jesus
4. Urim e Tumim. Ex: Sumo Sacerdote
5. Profetas. Amós 3:7 – “ Certamente o Senhor não fará coisa ...”
6. Sonhos – Dormindo; Visões – Acordado
7. Meios e métodos ainda não revelados.
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CONCLUSÃO:
DEUS É:
1. Soberano
2. Ilimitado
3. Imensurável
4. Infinito
5. É AMOR sem limites, sem barreiras , sem medida.
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CAPITULO 4 - INSPIRAÇÃO
Teoria sobre a Inspiração
1. Teoria da Intuição ou Inspiração Natural
Refutação: II Pedro 1:20,21 – “ Nenhuma profecia provém de...”
2. Teoria da Inspiração Parcial
Refutação: II Tim. 3:16 – “ Toda a Escritura é divinamente ...”
3. Teoria do Ditado
4. Teoria Verbal – Mecânica
5. Teoria Ideológica – O conteúdo bíblico vem de Deus, mas a forma
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e o Estilo Literário , vem do homem.
“ Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é
que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em
suas expressões mas no próprio homem que, sob a influência do
Espírito Santo, é possuído de pensamentos”. M.E. Vol.1:21
6. Teoria Histórico-Cognitiva
INSPIRAÇÃO: O SOPRO DE DEUS
ELEMENTOS DA INSPIRAÇÃO: Fonte, Agente e Resultado da Inspiração
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DOUTRINA DA INERRÂNCIA BÍBLICA
BÍBLIA: ORIGEM DUPLA (DIVINO/HUMANA)
Base Ideológica: Toda a bíblia é como o próprio Deus: Sem defeito.
É a doutrina segundo a qual, em sua forma original , a Bíblia está
totalmente livre de contradições, incluindo suas partes históricas e
científicas. O porque da teoria do ditado, verbal ? Para justificar a
doutrina da inerrância bíblica. Um documento certo não significa que
é inspirado. Ex: 2+38 (dividido por 4) = 10
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* Incoerências técnicas:
- II Sam. 8:4 - Davi foi com 1700 cavaleiros
- I Crônicas 18:4 - Davi foi com 7000 cavaleiros
- I Cor. 10:8 - Paulo fala que os israelitas se prostituiram com as
Moabitas como sendo 23 mil
- Números 25:9 - Fala que foram com 24 mil
- Inscrições na cruz – Mat.27:37 – Este é Jesus o Rei dos Judeus
- Marcos 15:26 – O Rei dos Judeus
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- Lucas 23:38 - Este é o Rei dos Judeus
- João 19:19 - Jesus Nazareno, Rei dos Judeus
* Jesus não fez nenhuma referência quando afirmou: João 5:39 –
“ Examinais as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna”
* Tradução Septuaginta: Tradução do VT (hebraico) para o grego.
-Hebraico - Grego - Alemão - Ingles – Português
* A Bíblia foi escrita por 40 autores ao longo de 1600 anos. Milhares
e milhares de copias foram feitas com mais de 1000 anos de tempo
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* A palavra Amor em português é única, mas no Grego amor significa:
Amor a Deus = Agapao
Amor de Pai/Filho = Filéo (filiação)
Amor Sensual = Eráo (Éros – Erótico)
* A palavra Manga, Gato. Ilustração: O pai escreve duas cartas para os
dois filhos. Para o primeiro que não é esforçado ele diz: Voce precisa
estudar mais e trabalhar mais. Para o outro que é exagerado em
trabalhar ele diz: Voce precisa descansar, ir a praia.
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• A palavra Lei : “ (Toda a Lei) – Lei moral, cerimonial, civil, saúde.
• A palavra música em português: Essa música não é boa: Melodia?
Harmonia, Ritmo, Letra ?
• NUNCA FALE: A BÍBLIA TEM ERROS.
• Devemos nos concentrar na mensagem, no conteúdo, pensamentos,
ensinamentos, e não em partes técnicas, grafia, que são falhas.
• CONCLUSÃO: Defender a inerrância Bíblica é fazer discriminação, ser
intolerante, trazendo desgosto, desilusão, desunião, num tempo em
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em que devemos estar unidos para pregar o evangelho.
• REVELAÇÃO – É a comunicação sobrenatural de verdades em forma
proposicional. (proposições, sentenças, verdades, doutrinas).
• INSPIRAÇÃO - É o ato divino pelo qual Deus habilita o profeta a per-
ceber e a comunicar de forma fidedigna e confiável aquilo que lhe foi
revelado. Receber ou comunicar através do Espírito Santo.
* ILUMINAÇÃO – É a ação do Espírito Santo sobre o indivíduo capaci-
tando-o a entender a mensagem ( revelada ) por Deus.(Bíblia).
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• CAPITULO 5 - ILUMINAÇÃO
- A ação do Espírito Santo sobre o indivíduo, capacitando-o a enten-
der a mensagem (revelação) de Deus. Na verdade, a leitura da Bíblia
desacompanhada dessa ação do Espírito de Deus podendo ser pre-
judicial.
* FERRAMENTAS PARA A COMPREENSÃO DA BÍBLIA
1. Texto nas línguas originais – Hebraico e Grego
2. Traduções
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3. Concordância Bíblica – Chave Bíblica
4. Dicionário Teológico
5. Dicionário Bíblico
6. Enciclopédia Bíblica
7. Comentário Bíblico
8. Escritos de Ellen G. White
- Patriarcas e Profetas; Profetas e Reis; Desejado de Todas as Nações;
-Atos dos Apóstolos; G.C.; H.R; P.J; O.M.D.C.; No Deserto da Tentação
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• DIRETRIZES PARA A CORRETA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
1. Considere a Bíblia como ensinando apenas uma teologia
2. Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia
3. Interprete através do conjunto das Escrituras e nunca através de
textos isolados.
4. Considere sempre o contexto imediato da passagem.
5. Considere o contexto histórico.
6. Procure primeiro o sentido literal, depois, se necessário, o simbó-
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lico ou figurativo.
7. Leia o texto em outras traduções.
8. Determine o gênero literário que está sendo utilizado na passagem
que você está considerando.
9. Saiba diferenciar interpretação, reinterpretação e aplicação.
10.Esteja disposto a aceitar coisas novas, mesmo que conflitem com
suas ideias anteriores.
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* MÉTODOS DE ESTUDO DA BÍBLIA
1. Leitura diária e contínua de toda a Bíblia.
2. Análise da mensagem de um livro bíblico
3. Estudo que busque a solução bíblica para um problema específico
4. Estudo de palavras
5. Estudo de um tópico
6. Estudo biográfico
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CAPÍTULO 6 - ORIGEM DA ESCRITA
1. HIERÓGLIFOS – Escrita dos Egípcios. Em 1799 Napoleão Bonaparte
invade o Egito e descobre a Pedra de Roseta com 3 inscrições:
Hieróglifo, Demótico e Grego, mas só em 1818 Jean F. Champollion
decifrou as inscrições preparando uma gramática e um dicionário
egípcio.
2. CUNEIFORMES – Inscrições em forma de cunha, especialmente em
pedras,cilindros e tijolos de barro. Somente em 1835, Henry C.
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Hawlinson copiou 400 linhas de escrita cuneiforme em três línguas
diferentes: persa, susiana e babilônica.
3. ALFABETO – Em 1904 e 1905, o arqueólogo Flinders Petrie descobriu
na Península do Sinai uma escrita diferente que mais tarde ficou
conhecida como proto-fenícia sendo anterior ao tempo dos fenícios
e provavelmente dos dias de Moisés ou um pouco antes. Em 1993
Dr. John Coleman Darnell e sua esposa descobriram inscrições alfa-
béticas que datam um período entre 1900 e 1800 a.C.
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CONCLUSÃO:
* John Coleman e sua esposa descobriram uma escrita alfabética num
estilo de letra SEMÍTICA. Este é o primeiro alfabeto que foi usado
pelos descencentes de SEM (um dos filhos de Noé)
APLICAÇÃO:
* Deus sabia que Moisés precisava escrever os 6 primeiros livros
escritos da Bíblia Sagrada – Atos 7:22; Ex. 2:15; 3:1 em linguagem
simples para as futuras gerações.
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CAPÍTULO 7 - OS ESCRITOS ANTIGOS
• MATERIAIS USADOS PARA ESCREVER
1. PAPIRO – é o nome de uma planta que cresce em abundância em
alagadiços e lagos em toda a região do Mediterrâneo, mas espe-
cialmente nas margens do delta do rio Nilo do Egito. Com o papiro
se prepara um material que pode receber uma escrita.
2. PERGAMINHO – Eumene, rei de Pérgamo, descobriu através dos
sábios de seu reino um material mais eficiente que o papiro: pele
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de ovelhas e carneiros que recebeu o nome de Pergaminho.
3. TINTA – As tintas mais antigas e ineficientes foram substituídas
pelas fórmulas mais eficazes com o objetivo de registrar o que
existe de mais precioso: Bíblia Sagrada
FORMATO DOS LIVROS
1. ROLO – A princípio foi usado e posteriormente substituído como
códice ( precursor dos nossos livros atuais)
2. CÓDICE – Tipo de um rústico caderno primitivo, com folhas
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amarradas umas às outras.No caso dos manuscritos da Bíblia havia
quatro vantagens de se usar códices em lugar de rolos:
1. Poder ter os 4 evangelhos e as cartas de Paulo num único volume
2. Mais fácil de manuseio
3. Menor custo do livro, por ser possível escrever dos dois lados.
4. Possibilidade de encontrar passagens específicas mais rapidamen
te. Algumas cópias bíblicas mais importantes estão em códices.
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PONTUAÇÃO – Por razões de economia, nos manuscritos bíblicos
primitivos não era costume deixar algum espaço entre as palavras e
colocar pontuação. Foi somente no oitavo século que começaram a
introduzir os primeiros sinais de pontuação.
DIVISÃO DA BIBLIA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS
Originalmente, os livros bíblicos não possuíam qualquer divisão, o que
muito dificultava encontrar passagens específicas. Depois de várias
propostas de divisão da bíblia em capítulos aquela que se provou
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mais eficiente e a que usamos até hoje foi inventada pelo cardeal e
arcebispo STEPHEN LANGTON professor da Universidade de Paris
falecido em 1228.
Depois de várias tentativas para divisão da bíblia em versículos a que
foi mais aprovada e a que seguimos até hoje foi criada pelo francês
Robert Estienne (STEPHANUS em latim) em 1551. Ambas divisões
embora não sejam perfeitas são as que mais se aproximam do ideal.
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CAPITULO 8 - AS LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA
1. HEBRAICO – A maior parte do A.T.
Ramo da antiga língua semita, escrita da direita para esquerda, 22
consoantes, não se transformou nem evoluiu com o passar dos
anos. No sétimo século da era cristã, inventaram um sistema de
vogais. “ A língua hebraica era cultivada como o mais sagrado
idioma do mundo”. (WHITE, 1975, p. 97).
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2. ARAMAICO
Era a língua dos arameus, adotada pelos assírios, babilônios e
persas, sendo a língua usual nas relações internacionais. Foi a
língua dos primeiros patriarcas bíblicos. Era a língua nativa de
Jesus, dos apóstolos e dos primeiros cristãos. Algumas porções
do AT foram escritas em aramaico.
3. GREGO
Havia dois tipos de grego: o clássico e o koinê (mais simples)
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CAPITULO 9 - A TRANSMISSÃO DO TEXTO BÍBLICO
1. BÍBLIA
Os gregos chamavam o papiro de biblos, expressão que, com o
decorrer do tempo, passou a significar “livro”. Um livro pequeno
era chamado de biblion, e um conjunto deles, bíblia.
2. AUTÓGRAFOS
Os manuscritos originais da Bíblia. Desapareceram a muito tempo
Entretanto era costume fazerem-se cópias manuscritas dos livros
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3. MASSORETAS
Muitos foram aqueles que fizeram cópias das Escrituras mas os
que mais se destacaram foram os Massoretas. Eram escribas e
mestres versados no conhecimento do hebraico e na ciência dos
manuscritos e que se esmeraram em manter a tradição, preser-
vando intacto o texto do AT. Começaram suas atividades no ano
500 d.C. e continuaram até depois do ano 1000 d.C.
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4. VARIANTES
Nem todos os copistas, realizavam um trabalho tão cuidadoso
como os massoretas e que, por isso, pode haver diferenças entre
uma cópia e outra da mesma porção bíblica. Tais diferenças são
chamadas de variantes. Até hoje há erros gráficos em livros atuais
Essas alterações são classificadas em erros acidentais e alterações
deliberadas.
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* ERROS ACIDENTAIS
São produzidos involuntariamente. Podem ter várias causas:
1. Erros causados por problemas de visão do copista.
2. Erros originados pelo descuido do copista, que não percebeu
que havia duas linhas ou mais com início ou terminação igual.
3. Erros causados por copistas que ouviam um ditado.
4. Erros de memória.
5. Erros causados pelo acréscimo de glosas. Ex: S.João 5:4 (ler)
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* ALTERAÇÕES DELIBERADAS
Com a intenção de corrigir erros de copistas anteriores, ou para
deixa-los mais compreensível, introduziram algumas modificações.
1. Modificações na ortografia, gramática e estilo.
2. Modificações para harmonizar um texto com outro. Ex: Lucas
23:38 e João 19:20. S.Mat. 9:13 e Lucas 5:32
3. Modificações que aceitaram dois textos-base.
4. Modificações feitas por questões doutrinárias. Ex: Mat. 24:36
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5. Modificações que acrescentavam pormenores. Mat. 6:13
MANUSCRITOS DO MAR MORTO
* Descobertos em 1947 nas colinas de Qumram bem próximo ao Mar
Morto. – 11 cavernas. Rolos de livros inteiros, cópias de livros do A.T.
apócrifos, pseudepígrafos, fragmentos e documentos de natureza
secular. Não houve alterações na mensagem doutrinaria da Bíblia.
* Essênios – 185 a.C a 68 d.C.
* Data: 1000 anos antes dos manuscritos mais antigos
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
CONCLUSÃO: Há dezenas de cópias – e em alguns casos centenas
de livros da Bíblia e que cada variante aparece em algumas delas.
Seus erros são chamados periféricos porque não alteram a mensa-
gem da salvação. Ellen G. White escreveu: “ Os manuscritos hebrai-
cos e gregos das Escrituras tem sido preservados através do tempo
por um milagre de Deus”. E.G.W. carta 32, 1899
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A FORMAÇÃO DO CÂNON
CÂNON – deriva de Kanon, termo grego que significa “regra”,”norma”
ou vara de medir. Sua idéia essencial é a linha reta ou direita.
Nos primórdios do cristianismo, a palavra “cânon” era usada para
designar a lista autêntica de livros considerados inspirados e, poste
riormente para referir-se a esses escritos como sendo a regra para a
vida cristã. Incluir um livro no cânon implicava em reconhecer a
origem divina de seus ensinos e em aceitá-lo como possuindo
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
reconhecida autoridade espiritual. Os livros incluídos no cânon
bíblico eram chamados canônicos e os que eram rejeitados, apócrifos
CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO
* Embora pouco se saiba sobre a formação do cânon do AT, é ampla-
mente aceito, por causa da tradição judaica, que Esdras, por volta
de 420 a.C., reuniu os livros existentes. Esse cânon era formado por
24 livros. ( 12 Profetas Menores incluídos num único livro). Os livros
de Daniel, Esdras e Neemias também contam como um livro só.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
* O AT. , que aparece em nossas Bíblias, seguem a Septuaginta , famo-
sa tradução do AT para a língua grega, feita a partir do século tercei-
ro a.C. Nela , os livros são em número de 39 e seguem o seguinte
arranjo:
1. O Pentateuco – Genesis a Deuteronômio.
2. Livros Históricos – Josué a Ester.
3. Livros Poéticos – Jó a Cântico dos Cânticos.
4. Livros Proféticos – 4 Maiores:Isa. a Dan. 12 menores- Osé. a Mal.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
* Como ASD aceitamos a tradução da Septuaginta com 39 livros,
excluindo totalmente os livros apócrifos.
CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
1. Marcion (mestre cristão), fez o primeiro cânon , mas como se após-
tatou se tornando gnóstico, seu cânon foi rejeitado em 144d.C.
Após este fato, diversos líderes e comunidades cristãs começaram
a organizar vários cânones:
2. Cânon Muratoriano (170-210 d.C.) – Não foi aceito pela igreja.
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2. Cânon de Orígenes de Alexandria (254 d.C.) – Não foi aceito.
3. Cânon de Eusébio de Cesaréia (326 d.C.) – Não foi aceito.
4. CÂNON DE ATANÁSIO (397 d.C.) – 27 livros do N.T. – Aceito.
CRITÉRIOS SEGUIDOS PARA DEFINIR OS LIVROS DO CÂNON DO N.T.
1. A Inspiração do livro, seu valor intrínseco. Era julgado pelo conteúdo
2. Aceitação universal e não apenas regional.
3. Coerência na doutrina (ensinamentos).
4. Autoria dos apóstolos ou dos discípulos dos apóstolos
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
LIVROS PERDIDOS
Alguns livros mencionados nas Escrituras não foram incluídos no
cânon bíblico, possivelmente porque suas aplicações eram apenas lo-
cais, não servindo para todos os homens em todas as épocas e luga-
res, não serviam como base doutrinária, ou porque seriam meras
repetições do que já consta nos livros canonizados.
Alguns exemplos estão na página 94 e 95.
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CAPITULO 11 - LIVROS NÃO CANÔNICOS.
Livros que foram escritos por judeus, tratando de temas religiosos
e são de algum modo ou parcialmente proveitosos, mas não alcan-
çaram o status de livros canônicos. Esses livros são os Apócrifos,
Pseudepígrafos e o Talmude.
LIVROS APÓCRIFOS
Apócrifo = do grego apokrufe, que significa “oculto”, “secreto”,
“misterioso”, “de autoria incerta”. Foram escritos entre 200aC/100dC
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO
- I,II Esdras, Tobias, Judite, Adições ao Livro de Ester, Sabedoria de
Salomão, Eclesiástico, Baruque, Adição a Daniel, Oração de
Manassés, I,II Macabeus.
ENSINAMENTOS CONTRÁRIOS AOS ENSINOS DE CRISTO:
1. Tobias 5:15-19 – Fala de um anjo que era descendente de uma
importante família humana.
2. Tobias 6:5-8 – Um coração de peixe sobre brasas produz fumaça
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3. Tobias 12:8-9 – Dar esmolas livra da morte, purifica pecados, e
conduz a vida eterna.
4. 2 Macabeus 12:42-46 – Recomenda que façamos sacrifícios e
oremos em favor dos mortos, para que eles sejam perdoados.
APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO
1. Evangelhos: Dos Hebreus, dos Egípcios, dos Ebionitas, de Pedro, de
Tomé, de Felipe, de Bartolomeu, de Nicodemos, de Gamaliel, da
Verdade, do pseudo-Mateus, Assunção de Maria, História Árabe de
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de José o Carpinteiro, e Protoevangelho de Tiago.
2. Atos: de Paulo, de Pedro, de João, de André e de Tomé.
3. Epístolas: 1 e 2 de Clemente aos Coríntios, de Inácio, e outros
4. Apocalipses: de Pedro, de Paulo, de Tomé, de Estevão ...
5. Outros: Didaquê e o Pastor de Hermas
Relatos de incoerências de alguns livros apócrifos-NT-pág.100,101
LIVROS PSEUDEPÍGRAFOS
Pseudepígrafo significa “escrito falso e é empregado no sentido de
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
falsa autoria. Isso significa que os indivíduos mencionados como
seus autores de fato não os escreveram. Surgiram no período de
200 a.C. a 200 d.C. Os livros estão na pág. 101, 102.
TALMUDE
Talmude significa “estudo”, abreviatura da expressão Talmude Torah
(estudo da lei), ou seja livros e mais livros escritos como reação ao
cativeiro: “ Fomos para o cativeiro porque transgredimos a lei “. Logo
se guardarmos melhor a lei, não seremos levados cativos e teremos
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
a benção de Deus. Nasce, assim, um novo ofício, o mestre da lei.
Esses mestres agiam como guardiões dos mandamentos morais e
cerimoniais. Eles procuravam garantir que as leis fossem sempre
lembradas e obedecidas, e seus estudos resultaram em longos
comentários sobre as leis de Moisés. Salvação pelas obras. As
regras foram aumentando de tal maneira que por volta de 200dC
o rabino Judá há-Nasi assumiu a tarefa de escrevê-las, o que resul-
tou em um documento – a Mishná – que significa “repetição”.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
A Mishná está dividida em 6 ordens: e cada uma subdividida em
tratados, num total de 63, e estes em capítulos. As ordens são:
1. Sementes – Ensina como cultivar a terra, devolver os dízimos.
2. Festas fixas – Como comemorar as 7 festas (páscoa, etc...)
3. Mulheres – Instruções sobre casamento, divórcio e família
4. Danos – leis civis e criminais com as punições, idolatria,ética.
5. Coisas sagradas – Sacrifícios, ofertas e rituais de adoração.
6. Purificações – leis de pureza e impureza cerimoniais.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Com o passar do tempo foram-se aumentado as regras e as leis
que se aplicavam a vida geral que foram reunidos numa volumo-
as obra chamada Gemara ( que significa “acréscimo” ) . A união
do Mishná mais o Gemara resultou no Talmude. Existem dois
tipos de Talmudes: a)- Talmude Palestino também chamado de
Talmude de Jerusalém – completado em 425 d.C . b)- Talmude
Babilônico que chega a ocupar 50 volumes. No Talmude , há leis
que regulam cada ato da vida. Somente sobre o sábado há 24
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
capítulos. Jesus afirmou: “ em vão me adoram, ensinando
preceitos de homens”. O sábado no lugar de ser um deleite
espiritual tornou-se um fardo.
* Posição de Cristo com respeito ao Talmude:
- Tradição dos homens – Oferta Corbã – Mat. 15:1-9.
- Uma forma de desviar as pessoas da verdade
- Um sistema de salvação pelas obras. Uma forma de dar a lei
funções que ela não possui. A Lei apenas mostra a mancha.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Ex: Pecados na guarda do sábado:
* Carregar algo mais pesado que um figo seco
* Olhar no espelho. Se descobrir um cabelo branco, pode querer
tirá-lo. Isso era um grave pecado.
* Usar remédio. Se engolir o remédio ok, mas se fizer bochecho.
* Cuspir no solo, está regando a terra.
* Andar mais do que uma jornada de um sábado, ou seja, uns
1.200 metros era pecado. Mas se deixasse algum alimento ali...
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
CAPITULO 12 - A TRADUÇÃO DA BÍBLIA
* Dois princípios de tradução:
1. Equivalência formal – o tradutor mantém a forma original
bíblica do texto.- Tradução de João Ferreira de Almeida.
2. Equivalência funcional – Traduz o sentido sem levar em conta as
estruturas originais. Ex: A Bíblia na Linguagem de Hoje.
PROBLEMAS DE TRADUÇÃO
Uma tradução, qualquer tradução, de qualquer livro, bíblico ou
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
secular, nunca é perfeita porque nem sempre as palavras disponí-
na outra língua, aquela para a qual se está traduzindo, transmitem
exatamente a mesma idéia.
* QUESTÕES DE VOCABULÁRIO:
A palavra amor em português: Eu amo a Deus, esposa, meu
cachorro, meu inimigo.
A palavra amor no grego:
1. Agapao – Amor a Deus.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
2. Filéo – Amor filial – pai, mãe para filho(a)
3. Erao – Paixão sensual. 4. Stério – Amar para perdoar
A palavra arrependimento em grego:
1. Metanoéo – Significa “ mudança de mente”, pensamento,
ponto de vista, propósito.Ex: O arrependimento de Pedro
2. Metamélomai – Significa “sinto tristeza”, “estou tocado de
remorso”. Mudam os sentimentos mas não os pensamentos
Este foi o arrependimento de Judas. Palavras como “Lei”.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
a palavra “gato” em português.
IDIOTISMOS
É uma palavra ou construção de palavras que pertence a uma só
língua. Ex: Gên.3:8 – “viração do dia” – pôr do sol ou “quando
soprava o vento suave da tarde”. Marc. 2:19 – “ os filhos das bodas”
- os convidados do casamento.
SEMÂNTICA
É o estudo da mudança do significado das palavras ao longo do
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
tempo.
Ex: “ e a árvore da vida no meio da horta” (Gn. 2:9) horta=jardim
“ em casa de mulher solteira,...Raabe” (Js.2:1) solteira = prostituta
palavras como Bárbaro= Estrangeiro.Batismo=Mergulhar,Imergir.
CACOFONIA
É uma seguência de palavras que produz um som desagradável ou
indecente (chulo). Ela tinha=Latinha; Nosso hino=Suíno; Jeová Caste-
lo=Vaca; II Reis 4:22 - Manda-me já um dos moços = mijá
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
LINGUAS PRIMITIVAS
Possui número limitado de palavras e assim enorme dificuldade para
traduzir os conceitos cristãos.
Ex: Lingua UDUK – Preocupar-se significa ter calafrios no fígado
Lingua MISTIKOS – Amor significa ter dor no coração e Neve ou Lã
branca é a polpa de côco.
PASSOS DADOS PARA ALCANÇAR POVOS INDÍGENAS:
1. Viver entre eles e aprender sua língua e costumes.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
2. Inventar uma escrita para aquela língua (o que inclui o preparo
de dicionário e gramática
3. Traduzir a bíblia
4. Ensiná-los a ler sua língua
5. Dar-lhes a bíblia
UMA BOA TRADUÇÃO
1. A qualidade do texto em que se baseia
2. A fidelidade a esse texto
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
3. O bom conhecimento gramatical das duas línguas a original e a
que recebe tradução
4. Capacidade de redigir com clareza e elegância
TRADUÇÕES ANTIGAS
1. Targuns-significa a tradução do hebraico p/ o aramaico(+ simples)
2. Septuaginta – Tradução do A.T. do hebraico p/o grego(70 anciãos)
3. Diatessaron – Significa literalmente “ através dos 4 evangelhos”.
Primeira harmonização dos evangelhos.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
4. Vulgata Latina – A tradução da bíblia para o latim, feita por São
Jerônimo.
TRADUÇÕES MODERNAS
1. Inglês – Primeiro: John Wycliffe (1330-1384)
- Preferida: King James Version (Rei James) – 47 eruditos
2. Alemão – Martinho Lutero
3. Espanhol – Francisco de Enzimas (1534) – o N.T. foi baseado no
texto grego de Erasmo. Casiodoro de Reina (1569) fez a tradução
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
mais completa em espanhol, revisada por Cipriano de Valera e
impressa em 1602 ficando conhecida como a versão “Reina Valera”
4. Português-Porções feitas por Reis de Portugal (1280)
- D.Diniz (1279-1325); D.João I (1385-1433)
- D. Leonor (1495); Bíblia proibida – período da coloniza-
ção. Liberação após a Independência
- Versão Almeida – João Ferreira de Almeida(1628).Faleceu
em 1691 e Jacobus Op Den Akker completa o trabalho.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
e em 1753 foi feita a impressão. Ao longo do tradução de Almeida
já passou por muitas revisões e atualizações tais como: Edição
Revista e Corrigida, Edição Revista e Atualizada, Edição Revisada
de Almeida, Edição Contemporânea de Almeida.
- Versão Figueiredo – Padre Antonio Pereira de Figueiredo (1790)
- Tradução Brasileira – Patrocinada pela Sociedades Bíblicas (1917)
- Tradução Matos Soares – 1930
- A Bíblia de Jerusalém – Em 1956, a Escola Bíblica de Jerusalém,
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
dirigida pelos padres dominicanos, publicou a primeira edição
francesa desta obra que tem sido reeditada e traduzida para
várias línguas.
- Bíblia na Linguagem de Hoje – 1988 e 2000
- A Boa Nova – Tradução em Português Corrente
- Tradução Ecumênica da Bíblia – 1989
- Nova Versão Internacional – Publicada em 2001 pela Editora Vida
- Biblia Sagrada – Tradução da CNBB - 2002
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
CAPITULO 13 - A DIVULGAÇÃO DA BÍBLIA
IMPRENSA
* China (868) através da Xilografia blocos de madeira em relevo
* China ( 1041) Tipografia com tipos móveis de porcelana
* Coréia e Japão também usavam tipos móveis
* Obs: Esta invenção não vingou porque esses países usavam uma
escrita ideográfica. Exemplo atual: Sinais de trânsito
* Alemanha – Johann Gutenberg – século 15
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
* Primeira Impressão – A Bíblia em 1456 chamada de “Bíblia de 42
linhas”. O preço era 8 vezes menor que o de uma Bíblia escrita à
mão. Foram impressas os primeiros exemplares no pergaminho
* Ilustração: O Rei Carlos VII da França e o arcebispo de Paris ao
verem duas cópias iguais disseram: É obra do diabo
* 1ª. Sociedade Bíblica – Inglaterra em 1804
* 1ª. Sociedade Bíblica do Brasil - 1984
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
FUNÇÕES DAS SOCIEDADES BIBLICAS:
1. Baratear o livro através de doações
2. Não ter lucro. O lucro ser revertido em mais impressões de bíblias
3. Selecionar pessoas capazes para preparar novas versões
4. Preparar novas traduções
SOCIEDADES BÍBLICAS
* História de Mary Jones – 1804 – 1ª. Sociedade Bíblica Britânica e
Estrangeira – 7 de março de 1804. Em 1942 as sociedades bíblicas
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
se uniram e formaram as Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), que
tem sede na Inglaterra.
GIDEÕES INTERNACIONAIS
* Sociedade organizada em Janesville, Wisconsin, por John H.
Nicholson, Samuel E. Hill e William J. Knights. Possui 195 mil
homens de negócios e profissionais e atuam em 200 países. Distri-
buem gratuitamente exemplares do N.T. em hotéis, motéis, hospi-
tais, presídios,escolas, etc...Sua sede nacional é em Campinas - SP
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
CAPITULO 14 - A CRÍTICA DA BÍBLIA
* Crítica – dois sentidos
1. Negativo: Censura, condenação
2. Positivo: Exame, análise, estudo profundo, exegese.
* Bíblia – Tríplice Crítica: Textual, Literária e Histórica.
CRÍTICA TEXTUAL – Reconstrói a história do texto indo ao passado
para ver ou restaurá-lo a forma mais próxima do original. Ver de que
cópia o texto pertence.Especialistas usam critérios internos/externos.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
A)- Critérios Internos – Para analisar duas cópias ou mais, diferentes,
com variantes.
1. Variante mais difícil de se compreender tinha mais chance de
ser a original.
2. Variante mais breve geralmente era a cópia original.
3. Variante “diferente” era a preferível.
4. Ver se a variante se harmoniza com “ as tendências do autor”.
5. A Variante que explica a origem das outras e não pode ser
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
explicada pelas outras, deve ser escolhida.
B)- Critérios Externos
1. Comparação de nosso texto com o dos antigos manuscritos
bíblicos e com citações dele que aparecem em obras antigas.
2. Observar que a variante é seguida pela maioria dos manuscritos
reconhecidos como confiáveis.
CRÍTICA LITERÁRIA
É a história de como o texto foi formado, e qual o seu significado.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Estuda a linguagem, o plano do autor, uso de fontes e estabelece
sua forma literária e estilo pessoal.
A)- Evidências Internas
1. Indicativos no texto a respeito do autor e sua intenção
2. Dados históricos, geográficos e da doutrina
3. Unidade de estilo, vocabulário e pensamento e a “probabilida-
de que tal estilo, tema ou vocábulo existissem na presumida
época da redação da obra.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
B)- Evidências externas
O testemunho de fontes arqueológicas, literárias, documentais
e outras, incluindo citações em escritos da época considerada
ou mais recentes.
CRÍTICA HISTÓRICA
* Verificação das informações se de fato são verdadeiras ou não.
A)- Critérios Internos.
1. Baseado no fator Fé. Isso é subjetivo.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
2. Verificar se há contradições internas.
B)- Critérios Externos
1. Verificar os testemunhos arqueológicos, documentos adminis-
trativos, e literários. Fazer uso de recursos auxiliares como:
história, paleografia, filologia e diplomática.
ALTA CRÍTICA
1. A Bíblia é considerada como sendo a palavra do homem acerca
de Deus, e não a palavra de Deus acerca do homem e a ele
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
dirigida. São pensamentos a respeito de Deus.
2. O que os profetas escreveram foi um testemunho, uma
impressão que tiveram de Deus. A Bíblia é tida como “ o
resultado de um processo evolutivo” de forma que “modos”
antigos e primitivos de entender Deus e a realidade cedem
lugar a conceitos mais desenvolvidos, sendo que se segue daí
que as idéias mais primitivas podem ser abandonadas em tro
ca de “ideias” mais contemporâneas.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Ex: Ira de Deus ? Juízo em pleno século XXI ? Onde estão os
direitos humanos ? 7 pragas ? Isso é contra a natureza de Deus
Para se entender a Bíblia você tem que ir além da Bíblia.
A ALTA CRÍTICA aborda a Bíblia a partir do princípio de que a Bíblia
não é confiável, não é autoridade, não é infalível, não existe mila-
gres por argumentos filosóficos e históricos. Sobre isto E.G.W. já
havia escrito: “ No estudo das ciências, como geralmente é feito
há perigos igualmente grandes. A evolução e seus erros conexos
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
são ensinados nas escolas de todas as categorias, desde o jardim
da infância até as escolas superiores”. (Doutrina da Evolução)
Assim o estuda da ciência que deveria comunicar o conhecimento
de Deus, acha-se tão misturado com as especulações e teorias hu-
manas que propende a incredulidade. A Alta Critica dissecando,
conjecturando, reconstruindo, está destruindo a fé na Bíblia como
a revelação Divina; está despojando a Palavra de Deus do poder de
dirigir, enobrecer e inspirar as vidas humanas”. Educação, 227
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
CAPITULO 15 - LIVROS DA BÍBLIA
- 66 livros sendo 39 no A.T. e 27 no N.T.
ANTIGO TESTAMENTO – Profecias referentes a primeira vinda de
Cristo. História do Povo de Israel. Apresenta a Cristo que viria no
futuro para cumprir os tipos do Santuário terrestre.
NOVO TESTAMENTO – Profecias referentes a segunda vinda de
Cristo. Apresenta a Cristo que já veio e voltará no futuro para por
um fim na história do pecado.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
O antigo testamento – Os primeiros 11 capítulos apresenta a criação
tentação e queda, genealogia, dilúvio, torre de Babel. O restante com
poucas exceções trata sobre a história de Israel.
* IMPORTANTE: Ter uma visão da história no contexto do grande
conflito entre o bem X mal.
PANORAMA DA HISTÓRIA DE ISRAEL – 8 PERÍODOS
1. Período Formativo (c. 1875-1660 a.C.)
De Abraão Gen. 12:1,5 a Jacó – Egito. Gen. 46.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
2. Período do Egito – (c. 1660 a.C.- 1445 a.C.)
Desde a entrada de Israel no Egito até o Exodo
3. Período no deserto – (c. 1445 a.C. – 1405 a.C.)
Do êxodo até Josué – Inauguração e funcionamento do Tabernáculo
e formação de Israel como nação
4. Período da conquista de Canaã – ( 1450 a.C.– 1350 a.C.)
De Josué – Jericó até a morte da 2ª. Geração. O povo foi fiel. Com-
quistaram e dividiram todas as cidades ordenadas por Deus, cum-
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Vale lembrar que algumas cidades não foram conquistadas e perma-
neceram como “ilhas” dentro do território de Israel.
5. Período dos Juízes (c. 1350 a.C. – 1050 a.C.)
Desde Otniel a Saul. O povo se deixou influenciar pelos pagãos e o
Senhor lhes retirou a proteção sendo oprimidos pelos inimigos.
- O culto a Jeová não era valorizado
- As leis não eram obedecidas
- Cada fazia o que bem entendia
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
6. Período da Monarquia – ( 1050 a.C. – 586 a.C.)
- 3 Períodos da Monarquia
A). Reino Unido–Saul = 40 anos; Davi= 40 anos; Salomão=40 anos
Reino Unido foi de ( de Saul c. 1050 a.C. – Roboão 931 a.C.)
B). Reino Dividido – Roboão c. 931 a.C. – Oséias c. 722 a.C.
C). Reino Remanescente – Oséias a Zedequias – Em 586 a.C.
Nabucodonosor destrói as 2 tribos de Judá. Em 722 a.C. Sal-
manezer destrói as 10 tribos restantes.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
7. Período do Cativeiro – ( 605 a.C. – 536 a.C.) Em 605 a.C.
Nabucodonosor levou cativo a Daniel e seus três companheiros
Em 597 levou 10 mil cativos mais o rei, família e o profeta
Ezequiel. Em 586 a.C. o Rei Zedequias se rebelou contra Nabuco-
donosor – Jeremias era o profeta. Fim da nação judaica.
8. Período da Restauração – ( 536 a.C. até os tempos de Neemias
que governou a província de Judá a partir de 444 a.C.)
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO
Pentateuco
1. Gênesis – Livro das Origens
2. Êxodo – Cativeiro, libertação, história de Israel em seu caminho
para Canaã com Moisés.
3. Levítico – Leis sobre moralidade, limpeza, alimentos, sacrifícios...
4. Números – Peregrinações de Israel no deserto. O nome se deve a
dois censos realizados (um no início e outro no final)
5. Deuteronômio – É uma repetição das leis, feitas por Moisés pou-
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
co antes da entrada de Israel em Canaã.
LIVROS HISTÓRICOS
1. Josué – Conquista de Canaã e divisão da terra
2. Juízes – História das servidões e libertamentos de Israel.
3. Rute – História de amor com ancestrais de Jesus
4. I e II Samuel–História de Samuel e primeiros anos de Davi/Salomão
5. I e II Reis – Reino de Israel unido e dividido- profetas Elias e Eliseu
6. I e II Cron. – Reinados de Davi,Salomão e reis de Judá até cativeiro
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
7. Esdras – Decreto de Ciro, regresso dos judeus do cativeiro e
reconstrução do templo de Salomão
8. Neemias – Reconstrução dos muros de Jerusalém e restabeleci-
mento das ordenanças sagradas.
9. Ester – História do complô de Hamã, libertação dos judeus por
Ester e estabelecimento da festa do Purim
LIVROS POÉTICOS
1. Jó – Temas: Deus, a sabedoria e o problema do sofrimento.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
conflito entre o bem e o mal, na vida de Jó, vaidade da filosofia
humana, libertação final do sofrimento.
2. Salmos – 150 cânticos espirituais, poemas, orações para adoração
3. Provérbios – Máximas, que ensinam como viver
4. Eclesiastes – Autobiografia de Salomão, ressaltando a vaidade das
realizações e da vida humana quando Deus não é levado em conta.
5. Cântico dos cânticos – Relacionamento ideal entre o homem e sua
esposa simbolizando o casamento entre Cristo e Sua Igreja
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
LIVROS PROFÉTICOS
1. Isaías – O profeta que mais escreveu. Seu livro praticamente é um
resumo da Bíblia. Profeta Messiânico
2. Jeremias – O profeta “chorão”. Último profeta antes do cativeiro.
Anunciou o cativeiro, apelou e viu seu povo ser levado p/Babilonia
3. Lamentações – 5 lamentos quando viu a cidade e o templo sendo
destruídos, e o povo sendo levado para o cativeiro.
4. Ezequiel – Escrito no cativeiro.Advertências e visões da glória futura
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
5. Daniel – Relatos biográficos, profecias da história do grande confli-
to , destacando os impérios mundiais e a vitória final de Deus e de
Seu povo.
6. Oséias – Drama pessoal de Oséias como figura das relações entre
Deus e Israel. Apela para Israel voltar a Deus.
7. Joel – Praga de gafanhotos, apelo ao arrependimento. Se o povo se
voltasse para Deus, receberia o derramamento do Espírito Santo.
8. Amós – Sua mensagem enfatiza a justiça de Deus.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
9. Obadias – Destruição de Edom e a vitória de Israel.
10. Jonas – Livro missionário do A.T. Ressalta a compaixão de Deus.
Jonas é um tipo de Israel.
11. Miquéias – Apresenta a baixa condição moral de Israel e anuncia
a vinda do Messias.
12. Naum – Destruição de Nínive. Viveu 150 anos depois de Jonas.
13. Habacuque – A vitória final é de Deus apesar do “aparente”
sucesso do mal. Deus está ativo em favor de nossa salvação.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
14. Sofonias – Sua ênfase é o “Dia do Senhor”, quando Deus executará
vingança contra os ímpios.
15. Ageu – Conclamou o povo a reconstruir o templo após o cativeiro e
teve sucesso.
16. Zacarias – Contemporâneo de Ageu. Teve visões sobre o triunfo
final do reino de Deus.
17. Malaquias – O povo novamente se afasta de Deus e ele o repreen-
de e os convida a fazer mudança de vida.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
NOVO TESTAMENTO
Tempos do Novo Testamento – Começam 5 anos antes da era cristã,
quando um anjo foi enviado ao idoso sacerdote Zacarias anunciando o
nascimento de João Batista – precursor da vinda do Messias.
LIVROS DO NOVO TESTAMENTO
* Formado por 27 livros divididos em quatro blocos: evangelhos,
história, epístolas e profecias. Data: 20 anos após ascenção- 100d.C.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
EVANGELHOS
1. Mateus – Escrito por Levi Mateus. Mostra o cumprimento das pro-
fecias Messiânicas – faz uma ponte entre o A.T. e o N.T. . Apresenta
Jesus como o REI. Leão da tribo de Judá. Escrito entre 60 e 70 d.C.
2. Marcos – Escrito por Marcos que não foi discípulo de Jesus.Recebeu
as informações de Pedro. Apresenta a Cristo como o servo, repre-
sentado pelo boi-serviço. Escrito entre 60 e 70 d.C.
3. Lucas – Único escrito bíblico não judeu. Escrito para evangelizar os
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
gentios. Enfatiza a Jesus como homem, filho do carpinteiro.
Mateus, Marcos e Lucas são evangelhos sinóticos.
4. João – Escrito pelo discípulo amado. Enfatiza a divindade de Cristo.
Evangelho representado pelo águia.
HISTÓRIA
1. Atos – Continuação do evangelho de Lucas. Salienta a expansão do
cristianismo sob a liderança do Espírito Santo. Livro de transição.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
EPÍSTOLAS
As epístolas compreendem as cartas paulinas e as cartas gerais.
Cartas Paulinas – De Romanos a Hebreus
1. Romanos – Evangelho como o poder de Deus para a salvação de
todo o que crê. Justificado e Santificado até o regresso de Jesus.
2. I Coríntios – Resposta a perguntas e conselhos para enfrentar crises
doutrinárias e comportamentais da igreja. Conselhos sobre o estilo
de vida.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
3. II Coríntios – Restaurar a unidade entre os irmãos e defende a auto-
ridade e ministério do apóstolo Paulo. Trata do sustento financeiro
da igreja e dos pobres.
4. Galátas – As igrejas da Galácia estavam voltando a observar as leis
cerimoniais dos judeus. Paulo apela para se firmarem em Jesus Cristo
5. Efésios – Eleição Divina e como a graça opera no crente. Vida de san-
tidade para ser vitorioso no combate contra o mal. A armadura de
Deus. Ressalta a natureza e a unidade da igreja.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
6. Filipenses – Gratidão de Paulo pela ajuda financeira dada a igreja
de Filipos. Fala sobre a humilhação e exaltação de Cristo. Apelo a
santidade, unidade e alegria do Senhor.
7. Colossenses – Combater uma filosofia que mesclava idéias pagãs e
judaicas com algumas verdades do cristianismo . Mais tarde foi
chamada gnosticismo. Cristo é superior a todas as coisas.
8. I Tessalonicenses – Primeiro livro do N.T. Demonstra o interesse
amoroso de Paulo pelos irmãos. Necessidade de vigilância enquanto
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
aguarda a volta de Jesus – situação dos justos e mortos quando isto
ocorrer.
9. II Tessalonicenses – Reforça alguns dos ensinos sobre a volta de
Jesus. Não aconteceria antes de um grande período de apostasia.
10. I Timóteo – Destaca as muitas características pessoais de um pastor
Conselhos a Timóteo.
11.II Timóteo – Este foi o último escrito de Paulo. Elogia, desafia o jo-
vem Timóteo a realizar um ministério mais eficiente. Anuncia os
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
males e corrupções dos últimos dias e a maneira de enfrentar as
falsas doutrinas e falsos crentes.
12. Tito – Mostra a Tito como formar uma boa igreja, com boa lideran-
ça e refutar os falsos mestres.
13. Filemon – Paulo aconselha a Filemon a perdoar seu escravo fugiti-
vo chamado Onésimo.
14. Hebreus – Escrito aos cristãos de origem judaica que estavam se
apostatando, e voltando a praticar as cerimonias da antiga aliança
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Destaca a superioridade de Cristo em todos os aspectos como
melhor sacerdote, aliança, segundo a ordem de Melquisedeque.
Apela para que sigam o exemplo dos heróis da fé. (Hebr. 11)
EPISTOLAS GERAIS
* Escritas por outros apóstolos para orientar a igreja em geral com
exceção da terceira carta de João destinada a Gaio. As cartas de
Tiago e Judas foram escritas por irmãos de Jesus que se converte-
ram após a crucificação do Salvador.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
1. Tiago – Apresenta a necessidade de demonstrar o valor da fé
mediante obras correspondentes e adverte contra a prática de vários
pecados como o de fazer acepção de pessoas, adquirir e empregar
mal as riquezas.
2. I Pedro – Escrita para confortar e animar os crentes que enfrenta-
vam a perseguição e o confisco de propriedades por causa de sua fé.
Apela para terem uma vida exemplar no lar, na igreja e na sociedade
3.II Pedro – Reitera seus ensinos de modo a fortalecer a igreja contra
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
os falsos mestres.
I João – Relembra alguns dos princípios, práticas e destaca as marcas
daqueles que nasceram de Deus.
II João – Estimula ao amor fraternal e mostra como proceder com os
falsos mestres.
III João – Palavras de apreço ao seu amigo Gaio.
Judas – Estimula os crentes a batalharem pela fé em face dos mestres
de enganos que se haviam infiltrado entre eles.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
PROFECIA
1. Apocalipse – Significa “Revelação” de Deus através de símbolos.
Mostra o conflito entre o bem e o mal e a vitória final de Deus e
Seu povo.
CAPITULO 16 – REGRAS PARA A CORRETA INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
• HERMENÊUTICA = É a ciência das leis e princípios de interpretação e
explanação das palavras. É o sentido das palavras. Não é um termo
religioso, mas se aplica aos textos sagrados. Interpretação de leis.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
* PRINCIPAIS REGRAS
1. Considere a Bíblia como ensinando apenas uma teologia. Ex: Paulo
Rom. 3:28 – “...o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”
Tiago 2:24 –”... O homem é justificado pelas obras, e não somente
pela fé”. Paulo fala sobre as obras da lei. Obras da lei são aquelas
que alguém faz para ser salvo. Tiago fala que somos justificados
pelas Obras da Fé. São aquelas que Cristo faz em você. “ Vivo não
mais eu mas Cristo vive em mim. Tiago fala: Fé sem obras é morta
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
2. Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia.
Ex: A palavra mulher em profecia. Apoc. 13. Apoc. 12:1,4
3. Interprete através do conjunto das Escrituras e nunca através de
textos isolados. Ex: A parábola do rico e do Lázaro
4. Considere sempre o contexto da passagem ou seja veja o que vem
antes e depois.... Ex: Jer. 17:5, Isa. 30:1-2; 31:1. Ex: Marc. 7:19 –
“ Considerou puros todos os alimentos”.
5. Considere o contexto histórico – Quem escreveu, em que época,
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
onde, a quem, qual o motivo, e qual era a situação do país.
Ex: I Cor. 11 – o uso do véu na igreja
Ex: I Cor. 7 – o casamento
6. Procure primeiro o sentido literal, depois se necessário o simbólico
ou figurativo
7. Leia o texto em outras traduções possíveis.
OBS: Deve haver uma interpretação antes da aplicação. Se houver uma
interpretação errada, a aplicação também será errada.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
Ex: Coloss. 2:13-16
8. Esteja disposto a aceitar coisas novas mesmo que conflitem com
suas idéias anteriores. Ex: Filip. 2:5-7
9. Determine o estilo literário que está sendo utilizado na passagem
que você está considerando. Ex: Prosa,poesia,história,profecia...
10.Saiba diferenciar Interpretação, Reinterpretação e Aplicação.
Interpretação: Oséias 11:1 – O que o profeta queria dizer na época.
Reinterpretação: Mat. 2:15 – Somente o profeta pode fazer isto.
INTRODUÇÃO GERAL À BÍBLIA
APÊNDICE A - O PANTEÍSMO
APÊNDICE B - A TRADIÇÃO
APÊNDICE C - O DEÍSMO
APÊNDICE D - DECLARAÇÃO SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA

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