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Bem-vindos ao Seminário “Mensageira do Senhor”. Este
seminário é de autoria do Dr. Alberto R. Timm, com imagens e
comentários de Sérgio Festa, baseado na obra de Herbert
Douglass, Mensageira do Senhor. O seminário está dividido em
oito seções. Tratará do dom profético na Bíblia e, mais
recentemente, em Ellen G. White.
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O tema de abertura tem como título O Sistema Divino de
Comunicação. (Seção I do livro, páginas 1-42).
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Devemos notar que Deus Se revela em benefício do homem. Ele
é Aquele que é revelado ao homem e esse processo envolve os
três membros da Divindade, ou seja, o Pai Se revelou por meio
do Filho, e o Espírito Santo é o Agente que revela a verdade (de
Deus) por meio dos Seus profetas escolhidos (cf. Jo 15:26-27).
Estes, por Sua vez, fazem chegar essa verdade aos ouvintes por
meio da pregação ou escritos.
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A finalidade ou propósito dessa revelação é contar a história de
Jesus. Então, o espírito de profecia testemunha sobre Jesus,
atuando por Seu divino auxiliador, o Espírito Santo, dado a
conhecer a homens e mulheres por meio do profeta humano. O
espírito de profecia também é o testemunho de Jesus, o alvo
principal do dom de profecia.
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Nos escritos de Ellen White, podemos notar que Jesus era o
centro de interesse de todo seu pensamento teológico. Por isso,
sua experiência pessoal vivida anteriormente precede sua
teologia. Em seus escritos, o tema principal é o amor de Deus
por Seus filhos. Esse profundo discernimento manifestado por
Ellen White é devido à sua compreensão do tema predominante
na Bíblia, o Grande Conflito. E isso torna clara a razão de Jesus
ter Se tornado homem. Essa compreensão fundamental permeia
todos os seus escritos.
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Podemos notar que antes do pecado Deus Se comunicava
diretamente com o homem (Adão e Eva). Depois que o homem
pecou, Deus teve que transpor o abismo do pecado valendo-Se
de outros meios de comunicação como: consciência, anjos,
mundo físico, patriarcas, urim e tumim, sonhos, até à revelação
máxima, Jesus.
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O profeta foi a forma mais reconhecida de comunicação divina.
Em Israel, vemos que o profeta representava Deus perante Seu
povo e os sacerdotes representavam o povo perante Deus. O
chamado do sacerdote era hereditário; o profeta era
especificamente chamado por Deus.
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Sabemos bem pouco sobre a maneira como os autores bíblicos
preparavam seus materiais; temos apenas o que nos contaram.
Jeremias explicou a maneira como Baruque era utilizado como
assistente de redação (Jr 36:17-18). Paulo, por sua vez, utilizou
diversos assistentes/secretários literários com variados talentos
de redação. Exemplos: Tércio (Rm 16:22); Sóstenes (I Co 1:1);
Paulo ditou 2ª Timóteo da prisão em Roma e Lucas preparou a
forma escrita.
I Pedro é escrita em grego elegante e de alto nível, sinal de uma
mente culta que reflete a assistência de Silvano.
Lucas produziu seu evangelho obtendo o relato de testemunhas
oculares, apresentando-o de maneira coerente.
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Nesse processo, a revelação ocorre por iniciativa divina.
Enfatiza a ação divina que comunica a informação. É a
comunicação que parte de Deus.
Inspiração é o meio pelo qual Deus habilita uma pessoa para ser
Sua mensageira. Deus inspira Seu profeta principalmente por
meio do pensamento.
A iluminação tem que ver com o processo da compreensão.
Dessa forma, o Espírito Santo capacita a pessoa a entender a
mensagem e fazer uma aplicação pessoal dela.
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A Bíblia não contém tudo quanto os profetas falaram ou
escreveram. Não precisamos nutrir nenhum pensamento ou
sentimento de dúvida quanto a isso. Devemos notar que algumas
dessas mensagens eram de interesse local, outras já estavam
inclusas em outras mensagens. O que foi preservado na Bíblia é
a essência da gloriosa linhagem de esplendor pela qual Deus
falou a homens e mulheres (Hb 1:1). O objetivo principal da
Bíblia é dar aos leitores uma compreensão clara do Plano da
Salvação e os melhores lances do Grande Conflito entre Cristo e
Satanás.
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É interessante notar que Deus não faz distinção de sexo. A
Bíblia faz referência a muitas mulheres profetisas. Exemplos no
Antigo Testamento: Miriã (Êx 15:20-21); Débora (Jz 4:4);
Hulda (II Rs 22:13-14); a mulher de Isaías (Is 8:3). Exemplos no
Novo Testamento: Ana (Lc 2:36); as quatro filhas de Filipe (At
21:9).
A descrição bíblica do sistema divino de comunicação inclui
tanto homens quanto mulheres. Elas, assim como os homens,
explicaram as Escrituras, aconselharam líderes e fizeram
importantes predições.
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Entre Malaquias e João Batista, houve um declínio no dom
profético. Ao que parece, Israel não recebeu mais os benefícios
dos profetas nacionais durante esse período.
Será que Deus retirou o “dom de profecia” durante esse período?
Ellen White comenta: “Fora da nação judaica houve homens que
predisseram o aparecimento de um instrutor [divino]... e foi-lhes
comunicado o Espírito de inspiração.” (DTN, p. 33).
Na era cristã, após a era apostólica, o dom profético declinou
devido à apostasia prevalecente.
14 Cada profeta é único. Ao chamar alguém para ser um profeta,
Deus capacita a pessoa e, por meio dela, procura proclamar Sua
mensagem e realizar uma missão especial. A autoridade da
revelação encontra-se na mensagem, não no mensageiro. Os
profetas assumem seus deveres proféticos com uma mistura
única de experiência de vida, reunida em uma personalidade
individualizada, modelada por limitações físicas e mentais. No
entanto, quando em visão, todos eles entram em um estado
“espiritual”. As visões podem ser públicas (Dn 10:7-11, 15-18)
ou noturnas (Dn 7:1).
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Características antinaturais do profeta. (Ler slide.)
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Tudo deve ser colocado à prova. (Ler slide.)
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Alguns conceitos básicos devem ser analisados sobre o
testemunho do profeta. (Ler slide.)
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A década de 1840 foi um período turbulento no que se refere às
reivindicações proféticas. Um dos aspectos mais destacados
nesse período é que muito do interesse ficou fora dos limites da
religião convencional. Muitas pessoas apareceram e afirmaram
possuir o dom profético. Esse período foi marcado por um
acentuado fanatismo associado a manifestações estranhas.
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Perguntas para discussão em grupos.