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SLD 2
SLD 2
Avaliação Funcional
A CIF procura classificar a funcionalidade de acordo com conceitos atuais nas condições
de saúde.
Linguagem neutra, de forma que a classificação possa ser usada para registrar os aspectos
positivos e negativos da funcionalidade.
Coloca todas as condições de saúde em posição de igualdade, permitindo que elas sejam
comparadas entre si, por um modelo comum.
Objetivos da CIF:
Proporcionar uma base científica para a compreensão e o estudo da saúde, dos estados
relacionados à saúde, dos resultados e dos determinantes;
Estabelecer uma linguagem comum para a descrição da saúde e dos estados relacionados à
saúde, para melhorar a comunicação entre diferentes utilizadores;
Organização da CIF:
Funcionalidade e incapacidade:
Funções e estruturas do corpo
Condições de saúde
Atividades e participação
(transtorno ou doença)
Fatores contextuais:
Fatores ambientais
Fatores pessoais Funções e
Atividades Participação
estruturas do corpo
A CIF é relevante para muitas atividades na prática clínica como a consideração de saúde e
funcionalidade, estabelecimento de metas, avaliação de resultados de tratamentos,
comunicação com colegas ou a pessoa envolvida.
Oferece uma linguagem comum entre disciplinas clínicas e com pacientes ou clientes.
O prefixo de um código da CIF é uma letra única (b, s, d, ou e) que representa o componente
na CIF onde o código aparece.
Porção condutora:
Nariz (nariz externo e cavidade ou fossas nasais);
Faringe;
Laringe;
Traqueia;
Brônquios;
Bronquíolos.
Exame do sistema respiratório
Porção respiratória:
Pulmões;
Ductos alveolares;
Alvéolos;
Pleura.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm
Principais sinais e sintomas respiratórios
Tosse – manobra expiratória forçada, a qual expele o muco e material estranho da via aérea.
Pode ser eficaz (ou funcional), semieficaz (ou pouco funcional) ou ineficaz (não funcional).
Dispneia – pacientes com dispneia são chamados de dispneicos e eles fazem esforço maior
e visível para respirar.
Apneia – é a ausência da respiração que geralmente é transitória. Se for sustentada por mais
que alguns minutos, pode haver dano cerebral e óbito.
Principais sinais e sintomas respiratórios
Dor torácica – as camadas parietal e diafragmática da pleura são sensíveis à dor, enquanto o
tecido pulmonar e a camada visceral da pleura não possuem terminações nervosas sensíveis
à dor.
Dor pleurítica – normalmente está localizada lateral ou posteriormente. Ela piora quando o
paciente inspira profundamente.
Não pleurítica – geralmente está localizada no centro da região torácica anterior e pode
irradiar para o ombro ou para as costas.
Principais sinais e sintomas respiratórios
Cianose – é o nome dado à cor azul (ou arroxeada) da pele e das membranas mucosas.
Os pulsos radial, carotídeo e poplíteo são exemplos de pulsos periféricos, porém a artéria
radial é o local mais comum de palpar o pulso.
Deve-se sempre usar a segunda e a terceira polpa digital (não o polegar) para palpar
o pulso digital.
A frequência de pulso deve ser contada durante um minuto para podermos determinar se a
frequência de pulso está normal, aumentada ou diminuída.
Frequência respiratória
É muito importante que durante a avaliação tentemos não avisar ao paciente que estamos
realizando a avaliação para evitar que ele se atende e altere o padrão normal.
Fonte:
https://www.cirurgicavitoriaregia.com.br/media/catalog/product/cache/1/im
age/800x/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/c/h/champagne.png
Avaliação dos sinais vitais (FR, FC, PA, T)
Abrir a válvula (no sentido anti-horário) localizada perto do manguito lentamente (liberando o
ar aprisionado na braçadeira) e ficar atento para os sons de Korotkoff (turbulência
e vibrações).
A inspeção deve ser realizada, com o paciente na posição de pé, com o tórax descoberto,
alinhado e evitando as distorções de postura e em relaxamento.
Começamos realizando uma visão de todo o tórax, comparando-se um lado com o outro para
verificar possíveis assimetrias e anormalidades instaladas.
Tórax cifótico, lordótico e escoliótico: resultam das curvaturas anormais da coluna vertebral.
Ex.: osteomalácia e no mal do Pott.
Tipos respiratórios
Torácico ou costal: os movimentos são mais visíveis na parte superior do tórax (pela maior
atividades dos músculos intercostais).
Frequência respiratória
Eupneia.
Bradipneia.
Taquipneia.
Apneia.
Exame físico
Ritmo respiratório
Normalmente, a inspiração dura quase o mesmo tempo que a expiração. Alterações dessas
características fazem surgir ritmos respiratórios anormais.
Encontramos a retração inspiratória fisiológica dos espaços intercostais, que consiste numa
discreta retração, sobretudo os inferiores, a qual ocorre apenas no início da inspiração.
Quando a expansão pulmonar se atrasa ou não se efetua devido a um obstáculo que dificulta
ou impede a penetração do ar, a retração dos espaços intercostais se torna mais aparente e
é progressiva. Essa depressão inspiratória se denomina “tiragem” (patológica).
Palpação
A palpação é realizada com uma ou duas mãos, colocando-se a palma de uma delas sobre a
parede torácica descoberta, mantendo-se o paciente na posição de pé ou sentado.
Palpação
Elasticidade torácica: devemos comprimir diferentes regiões do tórax com ambas as mãos,
colocando-se uma na parede anterior e outra na parede posterior em uma zona
diametralmente oposta. A elasticidade é maior nas porções inferiores e laterais.
Frêmitos
Denomina-se frêmito torácico uma sensação vibratória que se percebe ao palpar a superfície
do tórax de um indivíduo.
Toda vez que processos patológicos tornam o meio ainda mais heterogêneo (derrames
pleurais pneumotórax e enfisema), a transmissão do som será dificultada, o que ocasiona
diminuição do frêmito.
Percussão
Tambor recoberto com um tecido leve de algodão: os locais em que o som claro é mais
evidente são habitualmente as regiões infraclaviculares, seguindo-se as regiões axilares
e infraescapulares.
Som hipersonoro: quando o som produzido pela percussão do tórax se torna mais intenso,
mais grave e mais duradouro do que o som claro pulmonar. Encontrado geralmente no
enfisema pulmonar.
Exame físico
Ausculta pulmonar
É o método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório.
A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta.
A ausculta direta é feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede torácica, e
ausculta indireta é realizada com o auxílio do estetoscópio.
Deve ser realizada com o paciente de pé ou sentado, com o tórax parcialmente ou
totalmente descoberto.
Não auscultar o paciente com roupa.
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4868947/mod_resource/content/1/01_Ausculta%20Pulmonar_2019.pdf
Exame físico
Deve-se solicitar que o paciente respire com a boca entreaberta, sem fazer ruído.
A ausculta deve ser realizada de maneira ordenada, na face posterior, anterior e lateral;
primeiramente num hemitórax e depois no outro e, em seguida, comparativamente.
Sopros
Sopro cavitário: é um sopro de tonalidade grave, tem timbre especial devido à presença da
cavidade que funciona como um ressoador (ocorre pelo turbilhonamento do ar ao entrar
dentro de uma cavitação no parênquima).
Sopro anfórico: constituído por um som fundamental grave sobre o qual se assestam
sobretons agudos, o que lhe confere um timbre musical característico. Pode ser encontrado
no pneumotórax e em grandes cavidades vazias.
Os roncos são ruídos intensos, de tonalidade grave, que ocupam as duas fases
da respiração.
Estertores subcrepitantes – são ruídos mais grossos e de tonalidade mais grave do que
os estertores crepitantes, assemelhando-se ao arrebentamento de pequenas bolhas.
Ausculta da voz – deve ser realizada comparando-se regiões simétricas do tórax, de maneira
ordenada e sistemática, enquanto o paciente pronuncia, em voz natural, a expressão trinta
e três.