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A IMPRESSIONANTE HISTÓRIA DA
MULHER DO FLUXO DE SANGUE NÃO
CONTADA NA RELIGIA TRADICIONAL
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EXEGESE REALIZADA PELO Dr. KLEBER MONTE EMIDIO.

 TRÊS Phd’s EM TEOLOGIA.


 Um D.D. Doutor em Divindade.
 Um Demi. Doutor em Ministério.
 Um Pós-Doutorado em Teologia Sistemática.
 Dois Mestrados em Ciências da Religião.
 Um Mestrado em Teologia e Sociedade.
 Um Doutorado em Ciências da Religião.
 Bacharel em Teosofia.
 Bacharel em Teologia do Vaticano.
 Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Indenpendente do Brasil.
 Licenciando em Teologia pela Faculdade Três Marias de Quixadá – Ceará.
 Licenciando em Teologia pelo SETEAD EDUCACIONAL - Seminário de Educação
Teológica Kerigma Didache.
 Licenciando em Ciências da Religião pelo Centro Universitário Uninter.
 Licenciando em Ciências da Religião pela UniBF.
 Bacharelando em Teologia Social pela UniBF.
 Bacharelando em Teologia Católica Pela Faculdade Católica do Paraná.
 Bacharelando em Teologia Interconfessional.
 Bacharelando em Teologia Pública.
 Bacharelando em Filosofia.
 Bacharelando em História.
 Bacharelando em Psicopedagogia.
 Bacharelando em Psicanálise.
 Licenciando em Ensino Religioso.
 Licenciando em História.
 Licenciando em Filosofia.
 Licenciando em Artes Visuais.
 Bacharelando em Artes Visuais.
 Tecnólogo em Práticas Integrativas e Complementares.
 Bacharelando em Serviço Social.
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A história da mulher do fluxo de sangue e a história da filha de Jairo. Durante


muitos anos, os leitores e os teólogos confirmaram que essas duas histórias são distintas
e separadas. Mas se eu te disser que esses dois relatos são uma só história e conto uma
só mensagem, venha comigo que eu vou te explicar a história pela qual abordaremos
hoje.
Ela é falada distintamente nos três evangelhos: o evangelho de Mateus, de Marcos
e de Lucas. Cada evangelho contém um pedaço da história, o que não anula a outra
história, e sim completo. No livro de Mateus, contém um pedaço da história. No livro de
Lucas, contém outro pedaço da história. E no livro de Marcos, contém o outro pedaço.
Juntos, formam o quebra-cabeça do que estudaremos.
Então, os textos que estudaremos hoje serão Mateus, capítulo 9, do versículo 18
aos 12 anos; Marcos, capítulo 5, do 24 ao 34; e também Lucas, capítulo 8, do versículo
43 ao 49. Outra regra que nós precisaremos aplicar para fazermos uma boa e verdadeira
hermenêutica desses textos é desconstruirmos o cristianismo romanizado. Nós
precisaremos entrar na cultura judaica, avançar além da teologia antissemita e descobrir
verdadeiramente o que aconteceu dentro da cultura judaica. Afinal de contas, era
totalmente judeu. Os milagres aconteceram permeando uma sinagoga e também
personagens dentro de uma cultura totalmente judaica.
Outras técnicas que aplicamos serão as técnicas de conhecimento da Mishná, que
é uma tradição oral judaica, que traz consigo uma riqueza muito grande de informações
de como eram os trajes dos dias de Jesus. Outra fonte são as fontes talmúdicas e
também os escritos de Flávio Josefo, que foi o historiador do primeiro século.
Juntando os textos bíblicos com todas essas fontes de conhecimento,
conseguiremos tirar a teologia antissemita que impede de nós termos um acesso
completo à cultura geográfica e também à cultura bíblica pela qual os escritos foram
feitos. Tendo em vista que dominaremos a Mishná, a tradição judaica, o Talmud e os
escritos de Flávio Josefo, unindo com os textos sagrados, isso nos trará uma riqueza
esplendorosa de informações para fazermos a exegese do texto.
E essas informações estão contidas como se portavam os fariseus nos dias de
Jesus. Vale ressaltar que o Sinédrio tinha uma forma de funcionamento e os fariseus e os
líderes das sinagogas tinham que obedecer a todo um sistema religioso. E nos textos que
iremos discutir estarão inseridos na mulher do fluxo de sangue e também na filha de Jairo.
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Perceba que o personagem principal que vai unir as duas histórias da mulher do fluxo de
sangue e também da filha de Jairo é Jairo. E o texto é bem claro dizendo que ele era o
líder de uma sinagoga.
Para entendermos o que era ser um líder de uma sinagoga, precisamos entender a
Mishná, os escritos de Flávio Josefo e também o Talmud. Ser um líder de uma sinagoga
nos dias de Jesus era muito desafiador, tendo em vista que a sinagoga não era apenas
um ambiente religioso. Era na sinagoga que as crianças estudavam, era na sinagoga que
tinha debates políticos, era na sinagoga que se fazia as leis morais para enviar para o
Sinédrio, para saber o que deveria ser condenado ou envolvido.
Jairo era um homem muito influente. Ele era o líder da sinagoga. Sendo assim, isso
vale para nós em termos de uma riqueza de informações. Afinal, ser líder de sinagoga
projetada, número 1, um grande conhecimento da Torá. Existem verdades de Israel que
dizem que nos dias de Yeshua, o requisito para ser o líder de uma sinagoga era citar toda
a Torá de cor. Para uma pessoa ser avaliada para ser um líder, ser digna de abrir a Torá
para uma cidade, para ser líder de uma sinagoga, ela tinha que conhecer toda a Torá de
cor. Isso envolvia o respeito dos fariseus e principalmente dos escribas, que eram as
pessoas que copiavam a lei.
Um líder de uma sinagoga tinha acesso aos escribas e, principalmente, o líder de
sinagoga era um grande influenciador político. Afinal, as pessoas que. Frequentavam a
sinagoga naquela cidade, elas tinham o respeito daquela pessoa líder da Sinagoga, como
se fosse um político ou político até um prefeito. E o texto bíblico narra que Jairo era o líder
da Sinagoga, ou seja, ele respondia moralmente, espiritualmente, fisicamente e até
didaticamente por todo um povo. Jairo era uma pessoa muito influente no lugar onde a
cidade estava instalada, que era em Cafarnaum.
Agora, perceba uma coisa: a cidade que Jairo era líder de todas essas coisas que
falamos foi a que Jesus escolheu morar por três anos. A cidade de Cafarnaum foi palco
de grandes milagres de Jesus e de grandes manifestações messiânicas. Nós estamos
falando de Jairo, que era um homem totalmente fariseu, totalmente do outro da Lei,
totalmente aliançado com o sinédrio.
E ele começou a ouvir os milagres que Jesus estava fazendo na cidade, que ele
era o líder espiritual. Outra informação muito importante é que, para Jairo ser o líder de
uma sinagoga, ele deveria ter um bom relacionamento com o sinédrio. Afinal, o sinédrio
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foi constituído pela Suprema Corte de Israel, foram feitos de 71 homens que governaram
sobre Israel, e eles fizeram alusão a como se fossem os juízes e os sacerdotes hoje, nos
dias de Jesus. O sinédrio era liderado por Anás e Caifás, que eram Sumos Sacerdotes da
época, e eles tinham que manter a ordem em todo o território de Israel através de juízes e
de homens influentes, que foi designado desde os dízimos de Moisés.
Agora, olha que situação interessante: quando Jesus se apresenta como Messias e
começa a fazer muitos milagres na cidade de Cafarnaum, em todo Israel, o primeiro grupo
que começou a investigar foram os fariseus, que mandaram relatórios para o sinédrio.
Afinal, quem condenou Jesus à morte de crucificação foi o sinédrio, que começou a fazer
burburinhos para os romanos. Sendo assim, Jairo, sendo líder da Sinagoga em
Cafarnaum, ele tinha uma aliança com o sinédrio.
Só que a trajetória de vida de Jairo obrigou-o a tomar algumas escolhas, pelas
quais falaremos posteriormente, uma vez que agora damos as informações cruciais a
respeito de Jairo e o respeito de como funcionava uma sinagoga e também de como era o
sinédrio hoje. Agora, vamos começar a navegar dentro da história da mulher do fluxo de
sangue e também da filha de Jairo.
O texto diz que, há 12 anos, a mulher do fluxo de sangue sofria com o fluxo
hemorrágico. O texto diz que ela gastou tudo o que tinha, mas ela não conseguiu se
curar. Agora, fiz bem essa data: 12 anos. Fiz bem esse tempo: 12 anos. Foram 12 anos
que essa mulher se comprometeu pela sua cura, e uma cura de algo que era muito
exigente nos dias de Jesus. Afinal, quem tinha um fluxo hemorrágico era considerado
impuro.
E o texto também vai dizer que a filha de Jairo adorou quando estava para
completar 12 anos. Veja bem, 12 anos de uma mulher com fluxo hemorrágico e 12 anos
que a filha de Jairo completou. Diego, o que isso tem a ver? O que a Bíblia quer dizer com
uma informação de um tempo? Isso nos mostra algo muito extraordinário que iremos
abordar. A primeira coisa que precisamos entender é que o ano em que nasce a filha de
Jairo foi o ano em que nasce a doença da mulher do fluxo de sangue.
E sabe o que é mais interessante ainda? É que quando uma pessoa estava com
fluxo hemorrágico, ela tinha que procurar, junto com o marido, o líder religioso e o líder
moral do lugar. Ou seja, a mulher do fluxo de sangue, o texto bíblico não narra que ela foi
casada, mas nós temos todas as acusações de que ela foi casada. Número um: as
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mulheres nos tempos de Jesus não trabalharam fora, ou seja, elas não conseguiram ter
recursos por conta própria. E o texto é claro, dizendo que o fluxo de sangue se tratou por
12 anos a respeito de sua doença.
Eu fui pesquisar a respeito de como funcionava o custo para o tratamento de uma
doença dessas, e era bem caro. Custava em torno de, nas moedas dos dias de hoje,
aproximadamente uns 600 mil reais por ano. Isso inclui visitas a médicos em outras
regiões, isso inclui remédios, isso inclui o transporte e, principalmente, incluindo a saúde
emocional da pessoa. A mulher do fluxo de sangue ela gastou tudo o que tinha durante 12
anos porque ela era bem casada, concluída.
Então, partindo de uma suposição de que essa mulher era casada, com base na
minha pesquisa, no tal mundo nos escritos de Flávio José, de como funcionava a cultura
das mulheres nos dias de Jesus, e ela tendo recurso para se tratar durante 12 anos,
então nós expressamos que ela era casada. Outra informação muito importante é que
essa mulher tinha uma doença que, pela lei de Moisés, a tornaria impura.
O texto vai dizer em Levítico, capítulo 15, que uma mulher, quando tiver no seu
fluxo... Hemorrágico no seu fluxo de sangue ela não pode tocar em pessoas porque as
pessoas que ela tocar ficarão impuras o lençol em que ela se deita ficar em couro e ela
ficar durante aproximadamente 8 dias sem ter relações com o marido e também sem
visitar o templo para que não contamine as pessoas com a sua impureza e o texto é claro
dizendo que essa mulher teve essa doença e segundo a lei levítica, Jairo era o
responsável por fazer cumprir rigorosamente essa mulher estaria impura diante da
Sinagoga diante da cidade de Cafarnaum e principalmente diante do tempo. Jairo era o
líder religioso da sinagoga e ele precisaria emitir um documento e, se possível, até enviar
para o sinédrio dizendo que uma mulher cuja identidade seria revelada nesse documento
estaria impura até que sua doença terminasse.
O tema desse trabalho é a vida e a morte se encontrando no mesmo lugar porque
é exatamente o momento em que uma mulher está sendo acometida de uma doença
incurável intratável nos dias de Yeshua, cujo líder da Sinagoga teve que dar um
documento declarando ela impura é o mesmo momento em que a filha de Jairo nasce, ou
seja, um decreto de morte, um documento de exclusão é feito com uma mulher. Essa
mulher estaria proibida de ter comunhão com seu marido enquanto durasse seu fluxo de
sangue.
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Essa mulher estaria proibida de frequentar a sinagoga para não tornar impuro o
banco e o ambiente em que ela estivesse. E essa mulher estaria principalmente impedida
de ir ao templo para não contaminar as levitas com a impureza, ou seja, um decreto de
morte é dado no mesmo momento ou na mesma época em que a filha de Jairo está
nascendo. Nós estamos falando de Jairo, que era o líder da sinagoga, um exilado fariseu
aliançado politicamente e espiritualmente com o sinédrio. Imagine você comigo a festa
que teve no nascimento da filha de Jairo no mesmo momento em que ele condena uma
pessoa à impureza. Temos também o relato do nascimento da filha de Jairo 12 anos
antes.
É por isso que o texto é muito claro em enfatizar a época de 12 anos. Outra
informação muito importante e crucial para nossa hermenêutica é que os 12 anos de
idade eram um dado muito especial para as mulheres dentro dos dias do Judaísmo
porque aos 12 anos marca-se a época do bat-mitzvá. O bar-mitzvá e o bat-mitzvá
variados. Ambos são apenas a idade. Afinal, o bar-mitzvá acontece aos 13 anos de idade,
geralmente. Nesse evento, um homem faz uma exposição de uma porção da Torá e ele
apresenta os seus dons diante de toda a família e de toda a sinagoga. Ou seja, o bar-
mitzvá confirma a maioria de uma criança para um adulto. E o bat-mitzvá também
considera a maioria para uma mulher. Transliterando para a cultura atual no Brasil,
basicamente o bat-mitzvá era como se fosse uma festa de 15 anos.
Eu quero te encorajar depois de pesquisar no Google como funciona um bat-
mitzvá. Geralmente, o pai celebra uma festa para a mulher. Afinal, dentro da ciência, os
12 anos é onde geralmente começa o período de menstruação de uma mulher. Aos 12
anos, a mulher começa a ovular e ela já pode engravidar. Na cultura antiga, ela já pôde
ser dada em casamento para casar um ou dois anos depois, aos 14 anos.
Ou seja, o bat-mitzvá é uma festa e idade de presença e alegria para a família de
Jairo. E o texto diz que ela era filha única. Agora percebo o contraste: a filha de Jairo vai
marcar a sua maioridade, o seu bat-mitzvá, através de um fluxo, através da menstruação.
E a mulher do fluxo de sangue, ela através de um fluxo exagerado através de uma
doença hemorrágica, ela vai marcar a morte.
Por isso que eu frisei esse tema: vida e morte se encontrando no mesmo lugar, no
mesmo território geográfico, aos pés do mesmo homem chamado Jairo. Outra informação
muito importante é que as mulheres, quando faziam 10 anos, já começavam a se
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preparar. Esse evento foi muito importante, e os pais, a mãe principalmente, começaram
a ensinar a filha a cozinhar, a ensinar a governar sobre o lar, porque na cultura judaica a
mulher governa sobre o lar. Por isso que o texto diz "a mulher sábia edifica sua casa".
Então, aos 10 anos, as mulheres começaram a aprender a cuidar da roupa,
governar sobre o lar, aprenderam a costurar, se prepararam para os 12 anos do seu bat-
mitzvá. E a filha de Jairo já estava começando a experimentar esse processo com 10
anos. O pai começou a juntar recursos para a festa. Quem sabe, conjecturando, ele já
não anunciou para todo Cafarnaum o que aconteceria com as Bodas, né, com as futuras
bodas de sua filha, preparando uma grande festa.
Reencontra partida no mesmo momento em que existe uma grande festa na casa
de Jairo sendo preparado, no mesmo momento em que há um grande preparo da família
para com a. levantará trazendo cura na orla de suas vestes essa mulher sabia o que ela
queria ela conhecia essa profecia é mais um dos motivos pelo qual acreditar que ela tinha
um marido com certeza ela tinha acesso a torar em casa através do seu marido e essa
profecia era a única esperança dela afinal, ela só poderia ser curada se a orla das vestes
fosse do Messias.
Se ela tocasse na orla das vestes de qualquer outro sacerdote, ela não seria
curada, tornaria o sacerdote em puro e correria risco de ser apedrejada. Por isso, eu digo,
ela foi por tudo ou nada. Ou eu vou ser apedrejado ou eu vou ser curado. Se ele for o
Messias, ou ser curado se ele for qualquer um mestre em Israel. Então, serei apedrejada
porque eu não teria cura. Confesso que deve ter sido isso que ela deve ter pensado
consigo. Ele estava no caminho da casa de Jairo.
O objetivo era curar a filha de Jairo, que estava doente e estava prestes a
comemorar os seus 12 anos de idade. Quem sabe podemos conjecturar que Jairo e
Jesus eram amigos. Afinal, eles eram mestres em Israel. Jesus era mestre, já era líder de
uma sinagoga. Quem sabe Jesus já tinha sido notificado para a grande festa que Jairo lhe
daria para sua filha. E Jesus, muito compadecido, pode ter prometido curar a filha de Jairo
mediante o conhecimento da história de ambos. Mas, no meio do caminho, algo diferente
acontece.
Uma mulher impura, uma mulher com um fluxo hemorrágico, toca na orla das
vestes de Jesus. E você sabe o que acontece? O texto é claro, dizendo que Jesus para
na hora, quando a mulher tocou nele. Mesmo cercado de uma grande multidão, ele parou
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e disse: "Alguém me tocou?" A pergunta é: por que Jesus falou "alguém me tocou" se ele
já estava sendo tocado por várias pessoas distintas? A resposta é: não, é que quem lhe
tocou era o estado que estava vivendo uma pessoa que lhe tocou. Nesse momento,
espiritualmente falando, a santidade de Jesus venceu a impureza da mulher.
Aquela mulher impura tocou em Cristo e, na hora, ele falou: "De mim saiu virtude".
Eu preciso parar alguém me tocou, porque de mim saiu o poder, ou seja, a virtude da
santidade de Cristo, a virtude da cura que ele carregava em suas vestes, curou uma
mulher com um fluxo de sangue. E o texto diz que ela se escondeu, ela não quis presumir
que ela tocou nele, porque ela sabia que não poderia tocar. Mas o texto diz que, vendo
ela que não podia mais conter-se, ela diz para Jesus que tocou e conta como
instantaneamente o seu sangue cessou de se derramar.
O que me chama atenção é que Jairo estava acompanhando Jesus para sua casa,
para levar cura para sua filha. E se tinha alguém que presenciava uma mulher impura
tocando na orla das vestes de Jesus, foi Jairo. E se tinha algo que ele já conhecia muito
bem, é que uma pessoa impura, quando toca em outra, a outra pessoa que foi tocada, ela
se torna impura também. Jairo foi colocado numa sinuca de bico e agora a minha única
esperança de curar a minha filha está sendo tornado impuro. A minha única expectativa,
minha única esperança, a única resposta para o milagre da minha filha, acabou de se
tornar impuro diante dos meus olhos. E eu devo sentenciar ele a ficar oito dias afastado,
era assim que a lei de Levítico determinava. Mas Jairo olhou com olhos diferentes. Ao
invés dele se tornar incrédulo naquele momento, isso aumentou a fé de Jairo. Porque o
verdadeiro milagre não acontece dentro da nossa ótica. O verdadeiro milagre não
acontece dentro da nossa realidade, e sim numa realidade dos céus. É a visitação do
terceiro céu que visita o primeiro céu. Jairo entendeu isso.
Ele entendeu que da mesma forma como aquela mulher foi curada
instantaneamente, a sua filha também poderia ser curada com um toque de Jesus. Mas
existe algo muito importante pelo que precisamos pisar nesse momento. Essa mulher do
fluxo de sangue foi totalmente inconveniente. Ela interrompeu o milagre da filha de Jairo
e, ao mesmo tempo, tornou-se impossível a única expectativa que Jairo tinha de curar sua
filha. Mas aquela mulher, que foi sentenciada como impura há 12 anos, foi curada diante
disso que as sentenciou.
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Aquela mulher, que foi ordinária como impura, que foi proibida de frequentar a
sinagoga, que foi proibida de ter comunhão com seu marido, que foi proibida de ir ao
templo, agora está sendo curada diante daquele homem que a sentenciou. Deus é
poderoso. Ele sempre nos cura, mas diante de coisas que nos feriram. Talvez essa
mulher deveria ter sido muito magoada e talvez ela deva ter ficado muito entristecida com
Jairo.
Talvez você esteja me observando nesse momento e eu quero que você entenda
isso de uma vez por todas: o segredo para ressuscitar tudo que está morto em sua vida é
convidar a presença de Jesus para entrar em sua casa. Quando a presença de Jesus
entra, ele transforma a morte em vida, ele transforma o luto em festa. Provavelmente a
Bíblia não conta, mas já era, deve ter dado a festa do coração da sua filha alguns dias
depois, porque Jesus transforma luto em festa.
O fluxo de sangue dessa mulher o impede de frequentar uma casa de amigos e
sinagoga. Com o fim dessa doença, essa mulher poderia voltar a ter comunhão e foi
resgatada do seu convívio social e, principalmente, ao fim dessa doença, ela poderia
frequentar o templo e oferecer uma oferta ao Senhor. O verdadeiro milagre de Cristo: Ele
nos aproxima de pessoas, ele nos leva ao seu altar para ofertar e, principalmente,
resgatar a nossa casa, o casamento e as finanças. Mas, por outro lado, o milagre de
Jesus, quando a presença entra na casa de Jairo, ele traz a vida para uma menina e traz
a festa ao invés da morte.
Talvez seja isso que você precisa fazer nesse momento: convide a presença de
Jesus para entrar na sua casa e talvez ciclos de anos que você vive não dando certo nas
suas finanças, andando certo na sua vida amorosa, não dando certo na sua vida
sentimental, a sua família já não tem mais saúde. A chave da resposta para você romper
com esse ciclo de uma vez por todos está em convidar a presença de Jesus para entrar
em sua casa. Convide ele nesse momento. Existem outras questões que ainda podem ser
abordadas
Existe uma tradição oral, entre os sábios judeus que a mulher do fluxo de sangue
na verdade, era a esposa de Jairo, e a menina de 12 anos era sua filha. As duas mãe e
filha foram separadas, exatamente pela enfermidade da mãe “a mulher do fluxo de
sangue”. Assim mal a menina teria nascido, talvez nem foi amamentada corretamente,
devido ao fluxo de sangue continuo de sua mãe.
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A menina não teria tido esse peito por muito tempo, a mulher teria sido excluída,
até mesmo pelo seu próprio esposo, no caso Jairo! Até porque o mesmo devia
testemunho de um grande Mestre da Lei, e todo o exemplo de fidelidade, começaria na
própria casa. Diante disso tudo leva a crer que o tempo decorrido de 12 anos foi crucial
para o desfecho de todo esse evento.
Numa mesma passagem depois de 12 anos, o destino dessa família, novamente é
reconstruída; através de Jesus de Nazaré. Jairo reconhecendo Jesus como o Messias da
esperança de Israel. Dessa forma quando Jairo reconhece Jesus como Messias, fica
“subentendido quando ele se prostra” e adora o Messias, ele entrega o seu Talit, a mulher
hemorrágica, viu Jairo entregando o Talit, e ela sabia e conhecia a profecia, se Jairo, se
prostrasse, diante de um homem, entregando seu Talit aquele homem é o MESSIAS DE
ISRAEL!
Isso explica, porque todos tocaram nas vestes de, ou seja, no Talit, que era de
Jairo, agora passa a ser de Jesus, mas as pessoas tocavam no Talit, porque havia uma
crença que as franjas e os filactérios das roupas dos rabinos poderiam curar de qualquer
enfermidade. No caso, existia muita fé, e até boa intenção do povo em apertar, e tocar em
Jesus e no seu manto, mas naquele dia, não era para ser curada aquela grande multidão.
Havia um próposito maior, não era só a cura, mas um reencontro de anos de uma família
que estava naquele dia e momento tendo um encontro com Jesus.
No caso a mulher hemorrágica, ela sabia do “segredo”, mas antes de falarmos
desse segredo vamos explicar alguns detalhes desse segredo. O que são os fios que os
judeus usam na cintura? Os judeus usavam uma faixa à volta da cintura para celebrarem
a Pessah, a Páscoa judaica. Na tradição islâmica, desatar o cinto era uma forma de
expressar que alguém tinha renunciado à sua fé. Qual o significado das cores do talit?
O costume nas comunidades ashkenazitas, no entanto, é adicionar listras pretas
(ou azul marinho) na borda do talit em lembrança ao techelet, tinta azul extraída de um
peixe que se desconhece a origem, e que era usado para tingir algumas franjas somente
quando existia o Templo Sagrado em Jerusalém. O que tem no talit?
talit – no hebraico moderno , talet - (em sefaradi) ou talis (em Iídiche)
é um acessório religioso judaico em forma de um xale feito de seda, lã (mais caro e
elegante que o de seda) ou linho, tendo em suas extremidades as tsitsiot ou sissiot
"sefaradi" (franjas). Qual é a função do talit? Quem pode usar o talit? Somente os homens
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podem utilizar os rolos com os textos sagrados, já que as mulheres, segundo a


interpretação ortodoxa do judaísmo, nem sequer os podem tocar. O que significa as
cordinhas do talit?
As franjas do talit, denominadas tsitsit, funcionam como lembrete de todas as
mitsvot da Torá. Ao colocar o talit, deve-se ter em mente que Deus nos ordenou que nos
envolvêssemos nele a fim de que possamos nos lembrar de cumprir todos Seus
mandamentos. O que a Bíblia diz sobre o talit? Visão geral do livro. Na cultura judaica, o
talit é um manto de oração que separa o homem do mundo físico e o liga ao mundo
espiritual. Ao olhar para ele, os judeus se recordam das leis de Deus, da responsabilidade
em obedecê-las e de que foram chamados para serem santos.

Quantos tipos de talit existem?

Há dois tipos de talit: o talit catán (pequeno), também chamado de "tsitsit", usado
durante o dia debaixo da camisa; e o talit gadol (grande), usado apenas por homens
casados, somente na Prece Matinal. Quais são as cores do talit? Cor: azul marinho e
branco. Produto KASHER seguindo os padrões da lei judaica; O Talit Messiânico é uma
colcha retangular com pincéis (tsitzit) e citações da Bíblia localizadas em quatro cantos.
No tempo de Moisés, o talit era utilizado como roupa cotidiana, como uma capa ou capa.
Quem usava talit na Bíblia? Este é o mandamento do Senhor aos judeus acerca do
talit, que é usado por todo judeu em todo o mundo. O talit também é chamado um manto
de oração porque quando é posto sobre a cabeça ele provê isolamento e previne da
distração, o que permite ao usuário orar como se tivesse entrado em seu quarto. O que
significa o talit no casamento?
Kipá e Talit. São peças usadas pelos noivos e que simboliza o poder e a grandeza
de um Deus todo poderoso, que deve ser amado, temido e respeitado. Além de lembrar
que todos são meros mortais e devem seguir os mandamentos de Deus. O que está
escrito na gola do talit? “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas
vestes façam franjas pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão
de azul”.
O que está escrito no talit messiânico? ENSINAMENTOS JUDAICOS PARA
INTIMIDADE COM DEUS. Na cultura judaica, o talit é um manto de oração que separa o
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homem do mundo físico e o liga ao mundo espiritual. Ao olhar para ele, os judeus se
recordam das leis de Deus, da responsabilidade em obedecê-las e de que foram
chamados para serem santos. Qual o significado do talit vermelho? Não importar a cor, o
Talit é sagrado.
O Talit vermelho... O Talit vermelho representa a retaguarda do Sangue do.
Cordeiro nas suas costas. Não importar a cor, o Talit é sagrado. Tudo indica que o Talit
de Jairo que ele entregou como oferenda para Jesus, seria esse, o Talit Vermelho,
representando o sacrifício, e nesse momento o Vermelho, representava o “fluxo de
sangue” da mulher hemorrágica, bem como apontava para o sacríficio de Jesus pela
humanidade.

O fio azul, extinto: As franjas à mostra despertam no homem uma consciência


direta da Presença Divina. Esta era a função especial que tinha o fio azul (Techelet) cuja
coloração era obtida através da extração do pigmento do Chilazon, um peixe, e
especialmente processado; atualmente extinto. Por que o azul foi escolhido entre todas as
cores? Porque o azul se assemelha à cor do mar e o mar parece com a cor do céu e o
céu se assemelha à ‘cor ’ do Trono de Glória de Deus!”A vista dos tsitsit induz uma visão
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mental, uma consciência da Shechiná Presença Divina ”. Em qualquer uma das direções
— leste, oeste, sul e norte — que nos voltemos (aludidas pela especificação da peça de
quatro cantos), os tsitsit nos tornam conscientes da presença de Deus. Hoje não temos
mais um fio azul porque o Chilazon (um anfíbio conchífero) do qual o pigmento azul era
extraído está atualmente oculto e desconhecido. Mas o seu significado continua válido
quando lemos o preceito de Techelet. Já que em hebraico a palavra Techelet é parecida
com Tachlit que quer dizer "meta final", o significado do Techelet vem lembrar ao homem
que o último e definitivo objetivo de tudo é a Shechiná.
Até mesmo Jesus usou um Talit. Em Mateus 9:20 e Lucas 8:44 nos é relatado
sobre a mulher com o fluxo de sangue que chega até Jesus para tocar o tzit tzit (franja) do
artigo de vestuário dele (o Talit). A mulher, sendo uma judia, conhecia os mandamentos
concernentes ao Talit e sabia quem era Jesus. Sua intenção em tocá-lo foi premeditada,
pois quando isso acontecesse, seria liberado o poder de Deus para curá-la. Ela então
percorre o caminho em direção a Jesus, passa pelo meio da multidão, e estende sua mão
por trás de Jesus para tocar no tzit (franja) do Talit de Jesus! E então acontece o milagre.
Ela é instantaneamente curada.

ENSINAMENTOS JUDAICOS PARA INTIMIDADE COM DEUS

Na cultura judaica, o talit é um manto de oração que separa o homem do mundo


físico e o liga ao mundo espiritual. Ao olhar para ele, os judeus se recordam das leis de
Deus, da responsabilidade em obedecê-las e de que foram chamados para serem santos.
"Existia uma grande multidão que andava atrás de Jesus. Muitos queriam ouvi-lo, muitos
queriam acessá-lo, mas poucos tiveram coragem de tocá-lo".
O que diverge uma pessoa da multidão para aquele que vai acessar a presença
são aqueles que tocam. Você precisa tocar a presença de Jesus, a cura que você precisa
e o relacionamento e intimidade que você precisa está em tocar Jesus. Eu quero te
convidar: rompa com a multidão nesse momento, saia de perto daqueles que só querem
ouvir, daqueles que só querem ouvir, aqueles que só querem experimentar e entre agora
no grupo de pessoas que conseguem tocar em Jesus. E outra coisa, eles são
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importantíssimos: é que Jairo não teve orgulho, ele jogou por fora toda a religiosidade, ele
considerando como nada tudo que ele era diante da presença de Jesus.
Quando convidamos a presença de Jesus para entrar em nossa vida, colocamos
nossos diplomas, títulos, nossa experiência de vida abaixo da presença dele e é isso que
ele procura: aqueles que as máquinas. O segredo para a cura da filha de Jairo era
naquele momento um homem que se prostrou e adorou a Jesus. Faça isso nesse
momento, que Deus transforme a sua vida, que a presença dele seja a primeira na sua
história, que ele consiga romper com os ciclos que estão parados na sua vida, porque
tudo isso é apenas um toque de você dar na presença e na orla de Jesus.

O Tsitsit de Yeshua

Todos já devem ter ouvido falar da mulher do fluxo de sangue e é fácil


encontrarmos a sua história descrita no livro de Marcos 5:25-34. A fé daquela mulher é
um grande exemplo para nós e nos motiva a ter uma vida regrada na presença de Deus
mas hoje eu não quero te motivar apenas mas também trazer lhe um pouco de
conhecimento sobre este texto. A maioria das versões da bíblia que nós temos mostra a
abordagem da mulher em Yeshua (Jesus) da seguinte forma: “Quando ouviu falar de
Jesus, chegou-se por trás dele, no meio da multidão, e tocou em seu manto,” – Marcos
5:2.
Que manto (ou orla) é este em que o autor se refere? Confesso que eu sempre
imaginei Jesus como uma espécie de manto mesmo! Um bem grande e longo que
chegava a cobrir os seus pés costurado na barra e tal. Me enganei! Não era isso que
Jesus usava!Bem sabendo que Jesus era judeu e chamado de Rabi (mestre) inúmeras
vezes nos quatro evangelhos, cheguei à conclusão que suas vestes não eram normais
iguais as das outras pessoas. Jesus usava um Talit:
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O talit (no hebraico moderno) é um acessório judaico em forma de um xale feito de


seda, lã (mais caro e elegante que o de seda) ou linho, tendo em suas extremidades o
Tsitsit (franjas). Ele é usado como uma cobertura na hora das orações, principalmente no
momento da oração de Shacharit (primeiras orações feitas pela manhã). Números 15: 37-
14. O Tsitsit é usado para lembrar-se das 613 mitzvot (mandamentos). Rashi um
comentarista judeu, baseia o número de nós do Tsitsit em uma gematria:
a palavra tsitsit (na sua ortografia da Mishná) tem o valor 600. Cada borla tem
oito tópicos (quando dobrado) e cinco conjuntos de nós, totalizando 13. A soma de todos
os números é 613 o número de mitzvot da Torá. É uma ordenança do Eterno que está em
Deuteronômio 22:12.
A mulher tocou nas franjas do Talit de Jesus, ou seja, ela tocou no Tsitsit! Aquela
mulher reconheceu o Messias acreditou nele e o tocou crendo na cura, ela tocou no Tsitsit
de Jesus. Mas como assim como ela sabia? A mulher provavelmente conhecia este texto:
“Mas para vocês que reverenciam o meu nome, o sol da justiça se levantará trazendo
cura em suas asas. E vocês sairão e saltarão como bezerros soltos do curral.” –
Malaquias 4:2. A Lei da Franja
A Lei da Franja era uma convicção religiosa entre os judeus na época de Ieshua.
Estava muito associada com o conceito do tzitzit. Este conceito começa com o
mandamento em Números 15: 37 quando Deus disse para Moshe que ensinasse aos
filhos de Israel que fizessem as franjas nas bordas dos artigos de vestuário deles. O
propósito destas franjas que foram conectadas ao tallith ou manto de oração era os fazer
lembrar-se dos mandamentos do Senhor e cumpri-los diligentemente. Também era uma
lembrança para que eles não buscassem os propósitos dos próprios corações e também
aquilo que vissem, mas que fossem dirigidos pela palavra de Deus.
As franjas e o manto de oração têm grande significado simbólico e numérico. A
palavra tzitzit tem o valor numérico de 600. Há cinco laços e oito fios que somam 13.
Então, o valor numérico do tzitzit, os laços, e os fios são de 613. Este é o número de leis
positivas e negativas da Torah. O segredo que envolve os nós e os laços numericamente
nos diz “ Eterno é Um” ou o Shemá.
E a confecção atual das franjas ou o tzitzit que são o centro deste estudo é
importante à segunda parte do mandamento que diz “não buscam após o seu próprio
coração e seus próprios olhos“. A maior parte da educação que nós podemos ter como
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crentes está em aprender a viver nossas vidas por fé e não após os nossos próprios
corações e olhos. Entendendo como estas franjas foram confeccionadas, teremos mais
perspicácia na profundidade do relacionamento que o Senhor deseja ter com os filhos
dele.

Detalhes das Franjas

A confecção das franjas foi iniciada levando quatro fios de linha e os tecendo em
um fio. Foram feitos quatro tiras ou fios separados desta maneira. De acordo com o
Código de Lei judaica, “Se a pessoa não tem quatro fios separados, mas tem um fio
longo, dobra isto em quatro, põe isto pela abertura, faz um laço, e depois disso corta os
fios, é nulo”. Desse outro modo, devem ser postos quatro fios pela abertura que os dobra,
fazendo assim oito.
Não era permitido levar um único foi e cortar isto em quatro pedaços e então
colocar esses quatro pela abertura que os faz serem oito fios. Uma vez que os quatro fios
são postos pela abertura, são feitos dois laços. Então o fio mais longo, chamado
shamesh, ou fio de ajudante, é usado para fazer as envolturas. Novamente, de acordo
com o Código de Lei judaica, serão torcidos “ s fios do tzitzit, devem ser trançados, pois
se estiverem destrançados, são considerados como cortados fora e inexistentes“.
Por que tantos detalhes foram dados à confecção do tzitzit? A resposta,
novamente, é achada no mandamento em Números 15:38-41, “Fala aos filhos de Israel e
dize-lhes que nas bordas dos seus vestidos se façam franjas, pelas suas gerações: e nas
franjas das bordas porão um cordão azul. E nas franjas vos estará, para que o vejais, e
vos lembreis de todos os mandamentos do IHVH, e os façais: e não seguireis após o
vosso coração, nem após os vossos olhos, após os quais andais adulterando. Para que
vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os façais, e santos sejais a vosso
Elohim. Eu sou o IHVH vosso Elohim, que vos tirei da terra do Egito, para vos ser por
Elohim: eu sou o IHVH vosso Elohim”.

Aplicações espirituais
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As franjas estavam lá não só para lhes recordar que executassem os


mandamentos, mas também para lhes recordar que não vivam suas vidas após os
próprios corações e também após seus próprios olhos. Em outras palavras, a vida não
seria vivida pela própria compreensão deles e a própria inteligência deles. A vida seria
vivida na dependência de Deus e não independentemente d’Ele. tipo de vida que Deus
queria que eles vivessem não era só de obediência, mas também de confiança e fé n’Ele.
Para entender este conceito mais detalhadamente, consideremos algumas outras
passagens de Escritura. Em Salmo 25:1-3 lemos nós, “Até ti, IHVH, levanto a minha alma.
Elohim meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem
sobre mim. Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão
os que transgredem sem causa“.
A palavra traduzida “espera” nesta passagem vem do hebraico qavah , e significa
“torcer, ligar, como uma corda; ser forte e robusto; dá ideia de jejum que liga”. que está
dizendo o escritor aqui? Ele está dizendo que se você torce, amarra, e liga sua vida com o
Eterno, você não estará envergonhado e seus inimigos não triunfarão sobre de você. Se
nós lermos Isaías 40:31, podemos ver esta ideia um pouco mais claramente, pois Isaías
escreve, “Mas os que esperam no IHVH renovarão as suas forças, subirão com asas
como águias: correrão, e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”.
Novamente, nós vemos a palavra esperar. Tem o mesmo significado como no
verso anterior. Se você quer voar com asas de águias, correr e não se cansar, caminhar e
não fatigar-se, você tem que ligar-se, tem que entretecer, e tem que amarrar sua vida com
a vida do Senhor. Você vê isto no tzitzit? Quatro linhas são entretecidas para fazerem
uma tira juntas. Quatro fios inseridos pela abertura que fazem 8 fios. Depois que os dois
laços foram feitos, o fio mais longo, o shamesh (o fio do ajudante) é usado para fazer as
envolturas. O número quatro é importante aqui.
O número três representa a Divindade. O quarto fio é uma representação do crente
que está entretecido e está ligando a sua vida com a vida do Senhor. Todos nós temos
que entretecer nossas vidas com a vida do Senhor. Não é possível para nós fazer isto só;
isto faz com que o Espírito o Santo nos ajude, se nós queremos realizar isto em uma base
consistente. O Espírito o Santo realmente é o shamesh. Se nós, como crentes, não
estamos entretecidos e não estamos ligando nossas vidas com a vida do Senhor, então
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nós teremos diminuído a efetividade em nossas vidas como crentes. A força vem à
medida que entretecemos as nossas vidas em Deus.
É fascinante aprender que até mesmo com toda a instrução detalhada na
confecção do tzitzit e como eles seriam presos ao artigo de vestuário (tallith), uma
instrução principal foi omitida. Não lhes não foi dito quão firmemente eles teriam que
entretecer ou entrelaçar os fios. Foi-lhes dito que se os fios fossem desenrolados, eles
não teriam valor e deviam ser cortados como se eles fossem inexistentes. É-nos dito que
devemos entretecer nossas vidas com o Senhor, ligar nossas vidas com Deus. Ele não
nos fala quão firmemente devemos ligar nossas vidas com Ele, mas nos deixa
individualmente tomar esta decisão. O tallith, ou manto de oração, é um quadro do
Senhor.
As franjas são um quadro da vida do crente em relação a Ele. Paulo nos fala que
se nós “não queremos fazer provisão para a carne, cumprir o desejo de luxúrias, que” nós
temos que nos revestir do Ungido. Você pode ver que a envoltura está amarrando as
nossas vidas ao Senhor e é isso que nos impede cumprir as luxúrias da carne? Isto é a
forma como nós podemos viver nossas vidas em cooperação com Ele, não buscando os
anseios de nosso próprio coração e de nossos próprios olhos.

A Mulher Que Tocou a Franja

Com esta compreensão, nós podemos considerar a história da mulher com o fluxo
de sangue achada em Marcos 5:25. Esta história deveria ser estudada em comparação
com a história de Jairo – Yair. Yair era um dos principais membros da sinagoga e sua filha
estava doente, quase a ponto de morrer (Marcos 5:22). Yair viu a Ieshua, se prostrou aos
pés dele, e virtualmente Lhe implorou que viesse e pusesse as mãos sobre sua filha, pois
assim ela seria curada. Ieshua concordou em ir com ele, e a Escritura diz que “muitas
pessoas o seguiram, e o apertavam”. Havia naquela multidão uma mulher que tinha
sofrido de um fluxo de sangue durante doze anos.
Ela tinha ido a muitos doutores e tinha gastado virtualmente tudo aquilo ela tinha
tentando achar a cura. Em lugar de melhorar, ela piorou. Ela chegou ao desespero. Ela
pensou que se pudesse chegar a Ieshua e pudesse tocar a franja do artigo de vestuário
dele (o tzitzit) ela seria curada. Ela queria tocar o símbolo da autoridade dele.
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Havia um problema principal aqui. Esta mulher teve um fluxo de sangue. Isto
significava que ela estava impura (suja). Consideremos a lei neste assunto. Em Levítico
15:19-28 nós lemos: “Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na
sua carne, estará por sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar será imundo até
à tarde. E tudo aquilo, sobre o que ela se deitar durante a sua separação será imundo; e
tudo sobre o que se assentar, será imundo.
E qualquer que tocar a sua cama, lavará os seus vestidos, e se banhará com água,
e será imundo até à tarde. E qualquer que tocar alguma coisa, sobre o que ela tiver
assentado, lavará os seus vestidos, e se banhará com água, e será imundo até à tarde.
Se também alguma coisa estiver sobre a cama, ou sobre o vaso em que ela se assentou,
se alguém a tocar, será imundo até à tarde. E se, com efeito, qualquer homem se deitar
com ela, e a sua imundícia estiver sobre ele, imundo será por sete dias; também toda a
cama, sobre que se deitar será imunda…
Toda a cama, sobre que se deitar todos os dias de seu fluxo, ser-lhe-á como a
cama de sua separação; e toda a cousa, sobre que se assentar, será imunda, conforme a
imundícia de sua separação, e qualquer que as tocar será imundo; portanto lavará seus
vestidos, e se banhará com água, e será imundo até à tarde… E ao oitavo dia tomará
duas rolas, ou dois pombinhos, e os trará ao sacerdote, a porta da tenda da congregação.
“Então o sacerdote oferecerá um para a expiação do pecado, e o outro para holocausto: e
o sacerdote fará por ela expiação do fluxo de sua imundícia perante o IHVH”.
O que realmente se passava aqui era que há pouco uma mulher tomara uma
decisão para buscar cura nas mãos do Senhor. Esta mulher teve um fluxo de sangue que
a fez cerimonialmente impura (suja). Ela permaneceria separada das pessoas porque se
qualquer um a tocasse ou se ela tocasse em qualquer um, ela os faria impuros também.
Simplesmente raciocine, se ela fizesse alguém impuro (sujo) devido ao seu toque, ela
cometeria pecado.
Na tradição judaica há três classes de impurezas. Um fluxo de sangue era uma
classe de impureza muito séria. Uma vez que ela tocou alguém e os fez impuros (sujos),
aquelas pessoas teriam que tomar banho, lavar as suas roupas, e esperar até à noite
antes de eles estivesses uma vez mais limpos. Se eles estivessem impuros (sujos) devido
ao toque dela, isto limitava o que lhes permitia através de lei para fazerem ou quem
poderia, em troca, tocar-lhes. Este foi um ato muito sério que esta mulher executou.
21

O estágio fora cumprido. Yair tinha convencido Ieshua ir com ele e curar a filha dele
que estava doente ao ponto de morrer. Yair, como um dos principais da sinagoga,
certamente conhecia a lei. Ele sabia que no momento em que esta mulher tocou Ieshua,
Ele ficou impuro (sujo). Como o coração dele deve ter ficado quando ele ouviu-a
confessar “toda a verdade”. Agora Ieshua não poderia ir para curar a filha dele.
Ele tem que ir e tem que tomar banho, lavar as vestes dele, e esperar até a noite
antes de Ele pudesse auxiliá-la. Por favor, não cometa o engano de pensar que estas
pessoas ignorariam esta lei simplesmente. Não há forma alguma de avaliar tudo aquilo
estava passando naquele momento pela mente de Yair. Até onde a mulher com o fluxo de
sangue está preocupada? Embora ela recebesse a cura, ela tentou fugir. Por que? Era
porque ela sabia que o que ela tinha feito foi considerado um pecado. Ela sabia
certamente que as ações dela tornaram Ieshua impuro (sujo).
Ieshua soube que algo tinha acontecido no momento que ela O tocou. A Escritura
diz que Ele percebeu que aquela “virtude” tinha saído d’Ele. Nós deveríamos considerar
esta palavra virtude por um momento. A palavra para “virtude” em hebraico é geburha , e
é da raiz gabar , o que significa, “força, devido a amarrar, que torce, consequentemente
uma corda“. Quando esta mulher com o fluxo de sangue tocou a Ieshua,
Ele sentiu força ou poder deixá-lo imediatamente. Este é um poder particular que é
produzido ligando fios de corda juntos para fazer uma trança. Isso soa familiar? Parece a
construção do tzitit? Ieshua fez a pergunta “Quem tocou minhas roupas“? A passagem
também adiciona que Ele “deu uma olhada para ver quem tinha feito isto“. Ela quis roubar
um milagre de Ieshua simplesmente. A “virtude” que deixou era a força produzida por
relacionamento. O que mostra isto? Não nos mostra isto que Ieshua estava interessado
mais em relacionamento do que em milagres?
“Então a mulher, que sabia o que tinha acontecido, temendo e tremendo,
aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade“. Novamente, por que
ela estava tão temerosa? Poderia ser por que ela sabia que o que ela tinha feito estava
contra o mandamento de Deus? O que ela tinha feito foi considerado um pecado. Ela
sabia que ela tornou Ieshua impuro (sujo).
Ieshua responde com grande generosidade e entendimento. Ele disse, “Filha, a tua
fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal“. Ele não a condenou; mas sofreu Ele
as consequências de tornar-se impuro (sujo)? O restante da história provê a resposta
22

para nós. Após a declaração de Ieshua para a mulher, algumas pessoas da casa de Yair
vieram lhe dizer que não aborrecesse o Mestre mais, porque a filha dele tinha morrido. A
estas declarações Ieshua respondeu dizendo a Yair, “não temas, crê somente“.

A Lei da Franja

Neste momento seria apropriado mostrar uma tradição entre os judeus que poderia
estar acontecendo possivelmente nesta história. Embora possa ser só especulação, deve,
não obstante, ser mencionado e ser considerado. Esta tradição é chamada de a “Lei da
Franja” e é tida a ver com o usar do tzitzit franjas . De acordo com o Código de Lei
judaica, “severo é o castigo de quem negligencia o cumprimento do Divino Mandamento
vestindo o tzitzit“. que é este “castigo” severo? Nós temos que recorrer ao Talmud para
darmos a resposta.
O Talmud, embora não fosse escrito e compilado até aproximadamente o ano 200
C.E., é incluído nos ensinos da Mishnah (lei oral). Estas tradições orais ou leis orais
podem não ter sido escritas na época de Ieshua, mas eles estavam certamente em
proeminência naquela época. O Talmud faz esta declaração relativa ao uso das franjas:
“ propósito da franja é descrito no verso, ‘Para que os vejais, e vos lembreis de todos os
mandamentos do Senhor, e os façais’ Números 15:39 sobre os quais o Talmud
comenta, ‘Este mandamento é igual a todos os preceitos, porque vendo-o lembrar-se-á e
se lembrando o fará’ Men. 43b .
Uma circunstância é citada neste contexto, é a de um homem que foi salvo de atos
imorais pela lembrança que ele recebeu da franja na sua veste’ ibid, 44a .
“Consequentemente foi ensinado: ‘quem é obediente a esta ordenança é merecedor de
recepção à presença da Shechinah’ ibid, 43b ”. texto não lê ‘Vós podeis olhar para
eles’, mas ‘olhareis neles,’ declarando assim que quem cumpre a lei da franja é
considerado como se ele tenha recebido a presença da Shechinah, como se na cor da
linha azul estavam a cor dos céus o qual é do firmamento e também é como que do Trono
de Glória.'” Sifre Num.115;34b .
O significado é que a compreensão do uso formal da franja manteve a vida de uma
pessoa pura, e assim o trouxe em comunhão mais íntima com Deus. Também, aqui nós
achamos um valor supersticioso preso ao rito religioso como uma força protetora. A
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negligência de usar a franja, como também a omissão para firmar Mezuzah ao portal de
entrada, ocasionou a morte causada entre as crianças da família (Shab. 32b).
Reciprocamente, “Quem quer que escrupulosamente observe a lei da franja era
merecedor que dois mil e oitocentos criados deveriam servi-lo; “Assim diz o IHVH dos
Exércitos, naquele dia sucederá que pegarão dez homens de todas as línguas das
nações, pegarão sim, na orla do vestido de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque
temos ouvido que Elohim está convosco” Zc 8:23 .
Não há nenhuma dúvida de que Yair, como príncipe da sinagoga, estava atento a
esta lei da franja. Isso significa que ele acreditou que a filha dele morreu porque ele não
usou o tzitzit ou que ele os usou de uma maneira imprópria? Não há nenhum modo para
nós sabermos isso sem dúvida. Certamente existe essa possibilidade. Nós sabemos que
o Ieshua lhe disse que não tivesse nenhum medo no momento que lhe foi contado sobre
a morte de sua filha. Pareceria que o tempo para medo está antes de morte e não depois
disto.

O Mistério na Casa de Yair

Porém, esta história é ainda mais profunda. Depois de Yair revelar não ter nenhum
medo, ele só creu, e Ieshua não permitiu que ninguém fosse com eles até onde a menina
estava, com exceção de Pedro, Tiago, e João, o irmão de Tiago. Quando eles chegaram
à casa de Yair, Ieshua viu as pessoas que tinham se reunido ao redor para lamentar e
chorar. Ele lhes perguntou, “Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta,
mas dorme“. A passagem conta então que eles riram e o desprezaram.
Então diz, “Mas ele os fez sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina, e os que
com ele estavam, e entrou onde a menina estava deitada“. Por que Ele pôde entrar no
mesmo quarto com a menina morta? Considera-se que o morto é imundo. Se Ieshua
entrasse no quarto desta menina morta, ele teria sido considerado imundo. Porém, Ele já
foi considerado imundo porque a mulher com o fluxo de sangue tinha-o alcançado e com
sua mão, e tinha- tocado. Então a passagem nos fala que “Ele tomou a menina pela
mão, e disse até ela, Talitha Cumi; que significa Donzela, eu digo a ti, levante“.
Passemos a uma pergunta aqui. Se o “tallitha cumi” realmente significasse,
“menina, eu te digo, levante” por que a palavra não foi traduzida no texto? Melhor
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dizendo, será que “tallitha cumi” realmente significa, “menina, eu digo a ti, levante” ou há
algo mais profundo aqui? Algo foi dito naquele quarto que era de tal magnitude que
Ieshua pediu que nada fosse dito para ninguém. Este verso precisa de ser examinado à
luz do idioma hebraico. Consideremos o verso 41 em hebraico.
A interpretação deste verso é: “Ele pega na mão da menina e diz”. Nós sabemos
que qumi significa “surgir ou se levantar”. que vamos nós fazer com as duas palavras
(elyah tallitha)? Você notará que estas duas palavras não foram traduzidas no verso
acima. Isto é porque é difícil traduzi-las para o português. Ainda, sem um entendimento
claro destas duas palavras, é impossível ver o que estava acontecendo aqui claramente.
Será que foi por causa destas duas palavras que Ieshua lhes disse que não contassem a
ninguém o que havia acontecido?
Uma vez mais, nos deixe considerar a viabilidade daquela declaração. Nós já
vimos que as pessoas que estavam ali congregadas sabiam que a menina estava morta.
Quando Ele lhes falou que a menina não estava morta, mas só dormindo, eles riram e o
desprezaram. Eles sabiam que ela estava morta. Obviamente, quando ela veio fora, as
pessoas sabiam o que tinha acontecido naquele quarto. Não haveria nenhuma
necessidade deles ficarem calados, porque a presença da menina dizia tudo.
Então, nós temos que concluir que isto não é que Ieshua estava se referindo. Ele
deve ter ensinado que eles deveriam manterem-se calados sobre qualquer outra coisa. O
que poderia ser? Poderia ter a ver com estas duas palavras que não foram traduzidas? O
que está contido nas palavras eleyah tallitha que poderia ter impactando-os assim, tão
fortemente que Ieshua pedisse que eles não falassem disto a qualquer um?
Declaremos o verso novamente de forma que nós podemos entender o que está
acontecendo com estas duas palavras. “Ele tomou a mão da menina e disse”, isto foi
traduzida, “para ela“. Contudo esta é uma interpretação muito estranha desta palavra.
modo normal para expressar “a ela” em hebraico seria, shelah e não (eleyah). Até
mesmo se a pessoa escolhe não usar o hebreu formule shelah para indicar “a ela” othah
poderia ser usado; eleyah pôde em situações muito raras sido usado para significar “a
ela”; porém, realmente seria raro por causa da estrutura da própria palavra.
Foi considerada uma palavra santa. (Eleyah) é uma palavra combinação. (El) é um
dos nomes de Deus. Nós vemos isto em tais palavras combinação como El-Shaddai
(Deus a fonte, Deus o peito) ou Bethel (casa de Deus). É uma forma abreviada do nome
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formal de Deus (IHVH). Então, (eleyah) é uma combinação de dois dos nomes de Deus.
De fato, estas mesmas quatro cartas com vogal só diferente que aponta meios, Deus é
IHVH. Considerando a convicção que os judeus seguraram relativo ao uso do nome de
Deus, (eleyah seria usado indicar, “para ela”, quase não.
A próxima palavra a ser considerada é (tallitha). Nós sabemos pela interpretação
que tallitha não pode significar a menina, menina jovem ou solteira (veja o hebraico
acima). O que está sendo dito aqui? Não pode ser tão simples quanto, “Donzela, eu digo
a ti levante”. Ponhamos estas duas palavras no contexto formal. Em outras palavras, nós
redeclararemos o verso com a tradução direta. “Ele tomou a mão da menina e disse, ‘D-
us que fala à fêmea debaixo do tallith, se levante‘”.

Uma Declaração Messiânica?

Ieshua estava falando como Deus. Ele não estava falando ao tallith, mas para a
menina debaixo do tallith. Isto é compreendido pelo fim feminino na palavra tallith. Poderia
ser possível que Ieshua esteja se proclamando Deus? Havia uma menina debaixo de um
tallith. Ieshua estava fazendo referência ao fato Ele era quem instruiu Moshe em sua
construção? Era Ieshua que também faz a declaração que Ele tinha executado a Lei da
Franja perfeitamente e tinha sido a pessoa falada de em Zacarias 8:23: “Assim diz o IHVH
dos Exércitos: naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das
nações, pegarão, sim, na orla do vestido de um judeu, dizendo: Iremos convosco, porque
temos ouvido que Elohim está convosco”.
Isto é uma passagem Messiânica da Escritura. Ieshua era de fato declara ser o
Messias. Isto é justamente o que Ele não quis que esses que estavam ao redor viessem a
revelar. Esta não é a primeira vez em que Ele falou para que as pessoas nada falassem
sobre o seu messianismo. Nós temos outra indicação desta mesma ideia quando Ele lhes
disse que dessem para a pequena menina algo que comer. Em Deuteronômio 8:2-3
lemos nós, “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o IHVH teu Elohim te guiou pelo
deserto esses quarenta anos, para te humilhar, para te tentar, e para saber o que estava
no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não”.
“E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não
conheceste, nem teus pais o conheceram: para te dar a entender que o homem não
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viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do IHVH viverá o homem”. Ieshua
estava fazendo referência a este verso quando Ele deu instrução para a pequena menina
ser alimentada, ou era porque Ele sabia que ela estava com fome? Ela já tinha sido
provida da comida espiritual, (ressuscitou da morte), e agora era tempo para lhe dar
comida física.
A pergunta chave é: você está entrelaçado em sua vida com o Senhor? Em caso
afirmativo, o quão firmemente? A parte bonita sobre isto é que nós podemos entrelaçar
nossas vidas com a Sua dentro do corpo de nossa própria personalidade. O
entrelaçamento, esta ligação, o ajudará a viver sua vida e não buscar os propósitos de
seu próprio coração e de seus olhos, mas sim os de Deus.

O Tzitzit de Jesus

A diferença entre as religiões além da base escritural é entender o que é sagrado e


o que é profano para elas. Existe o sagrado da religião e o sagrado do indivíduo. Para
alguns, sagrado é ir à praia no domingo de manhã, e para outros sagrado é ir à academia
e malhar três vezes por semana e para outros sagrado é assistir a rodada do brasileirão
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quarta-feira à noite. Apesar dos exemplos citados serem ligados ao entretenimento e


atividade física, e não serem espirituais acabam atuando como crenças do indivíduo, pois
definem valores e prioridades. O mundo, de certa forma, está impregnado de valores
religiosos. O sagrado pode ser uma árvore, uma pedra, uma mezuzá, uma ferradura, uma
estrela de Davi, um crucifixo, uma vela acesa, uma figa.
O objeto ao ser sacralizado se torna outra coisa e ao mesmo tempo continua a ser
ele mesmo! Como ele pode ao mesmo tempo ser uma coisa e outra? Que dimensão é
essa que ele assume? A Torá está cheia de simbolismos. A bíblia está cheia disso.
Símbolos, imagens visuais. Por que isso? Talvez porque a didática de Deus precise de
algo que catalise a fé, que interaja, sem que tudo precise ser explicado, detalhado,
racionalizado. Como posso explicar a fé? A fé é mais do que um verbete de dicionário, é
uma experiência que alguns têm e outros não tem. No livro de Hebreus a fé é definida
como a certeza de coisas que não existem! Temos fé no que? De que o juro acumulado
das contas que você tem para pagar vão só aumentar se você não pagar em dia?
De que o verão esse ano vai ser quente. De que o transito vai ficar cada dia mais
complicado? Isso não é fé... Isso é fato! Fé é acreditar no improvável, fé é admitir riscos,
fé é louvar e celebrar antes de algo acontecer. A fé tem rotina, tem agenda, tem
simbolismo e tem ritual. Tem gente que vive embebido no ritual e tem gente que abomina
o ritual, porque o considera antigo, velho, fora de moda, sem relação com o seu mundo. O
ritual é um intensificador de valores, ele é catalisador da fé. É a instrumentalização da fé.
A fé em ação passa pelo ritual. E nossa vida é totalmente ritualizada mesmo sem o peso
da religião.
Rito é prioridade, sequência, ordem, não é necessariamente um conceito religioso
ou de natureza espiritual. Ele dá ordem ao caos porque organiza e prioriza. É óbvio que
ninguém vive sem tradições elas são necessárias para a vida. A base religiosa da
civilização ocidental é construída sobre a cultura judaico-cristã, e, portanto utiliza quase o
mesmo livro de fé, mas com abordagens e interpretações absolutamente diferentes.
Um bom exemplo disso é o Talit, em sua essência, são um pedaço retangular de
pano utilizado como xale de orações pelos judeus em seu processual religioso matinal
que prende em suas quatro extremidades os “Tzitzit” que são nós dispostos em forma de
franja de tal maneira que simbolizem os mandamentos da Torá. Nm 15:38-40 - “Fala aos
filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas
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gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul”. E as franjas vos serão
para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do Senhor, e os cumprais;
não seguireis o vosso coração, e nem após os vossos olhos, pelos quais andais vos
prostituindo. Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e
santos sejais a vosso Deus.” O judeu Yeshua (Jesus) cumpria ortodoxamente a Torá. Ele
usava diariamente.
Um relato interessante que existe na bíblia é o momento em que no meio da
multidão, uma mulher tocou em suas vestes. Lc.8:44 - “Chegando por detrás dele, tocou a
orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue” Ele percebeu um toque em
sua roupa dado por uma mulher. Numa sociedade essencialmente patriarcal, a presença
de uma mulher por si só já era um ato de certa ousadia. Mas houve o toque.
A mulher estava enferma, ela estava com uma hemorragia que não estancava. Os
médicos da época não puderam ajudá-la. Essa mulher era tratada quase como se
estivesse com uma doença contagiosa. Ela vivia atormentada pela vergonha, com a
autoestima destruída. Ela disse: “Se eu tocar no Tzitzit do Talit de Jesus ficará curada”.
Ela não somente disse que seria curada se tocasse nas vestes daquele hebreu, mas de
fato ela tocou e foi curada.
O que temos aqui nesse caso? Ela estava tocando simultaneamente na Autoridade
(Yeshua) a quem foi dado todo o poder, que estava literalmente vestido com a Palavra de
Deus, pois o Tzitzit representava os mandamentos. E houve liberação de poder, ela agiu
pela fé! O ato dela foi profético, pois já estava apontando para os dias em que pessoas e
nações impuras teriam acesso ao Poder da Palavra, como profetizou Zacarias: Zc 8:23 -
“...naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações,
pegarão sim, na orla do vestido de um judeu dizendo: iremos convosco porque temos
ouvido que Deus está convosco.” Aquele objeto sagrado não era um amuleto mas
expressava a fé dela. Que fé ela tinha? Judaica? Cristã? Não importa qual a cultura da fé,
mas sim em quem ela tinha fé. A fé era em Jesus! O símbolo por si só é ineficaz, mas se
ele aponta para sua fé, saiba que nada é impossível para aquele que crê!

A Mitsvá do Tsitsit
29

A parashá termina com a obrigação de lembrar todos os mandamentos; pois é uma


falácia pensar que o judaísmo pode assentar-se apenas sobre a fundação de
mandamentos tão primários quanto acreditar em Deus e observar o Shabat, vitais como o
são. A mitsvá de tsitsit (franjas) é um veículo que possibilita ao judeu lembrar-se de todos
os preceitos da Torá. A passagem abaixo faz parte da leitura do Shemá. A Torá nos
ordena a lembrar do Êxodo do Egito todos os dias (Devarim 16:3).
Os sábios instituíram que esta mitsvá deve ser cumprida durante as preces diárias,
através da recitação de versículos da Torá. Escolheram, portanto, esta passagem para
ser agregada ao Shemá, pois, além da menção do Êxodo, contêm diversos outros
conceitos básicos. Quando um judeu coloca tsitsit, consideram-se como se tivesse
cumprido todas as mitsvot da Torá. Aquele que cumpre a mitsvá do Shabat, também, é
como se tivesse cumprido todas as mitsvot da Torá.
Por esta razão, a Torá traz a história do homem que profanou o Shabat e a mitsvá
de tsitsit próximas uma da outra. "E falou Deus a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de
Israel e dize-lhes que façam para si tsitsit nos cantos de suas vestimentas, por todas as
suas gerações." O que significa a palavra tsitsit?
1. Tsitsit são "franjas". Referem-se aos fios que devem ser feitos com o propósito
explícito da mitsvá (lishmá), tecidas segundo as especificações da lei judaica, e
atadas às vestimentas de quatro cantos.
2. A palavra tsitsit não se refere apenas às franjas em si, mas ao que estas franjas
evocam naqueles que as vestem. A palavra "hetsits" (relacionada à 'tsitsit') quer
dizer olhar, observar algo intencionalmente. O tsitsit exorta aquele que o usa a
olhar atentamente para as franjas a fim de se lembrar de todos os mandamentos.
30

Qual a importância dos cantos?

Os cantos das roupas são acessíveis e visíveis, o que é essencial no contexto


deste mandamento, uma vez que as franjas devem ser vistas a fim de servirem como
lembretes. Só é obrigado a atar tsitsit às roupas se a pessoa vestir uma roupa de quatro
cantos. Não obstante, a mitsvá é tão grande que nossos sábios ensinaram que um judeu
deve vestir um traje de quatro cantos com tsitsit diariamente, a fim de cumpri-la. Ele
também deve educar seus filhos a cumprirem a mitsvá de tsitsit. Vestir tsitsit confere
santidade ao judeu. Deus ordenou: "Envolvam-se em vestimentas parecidas com as dos
anjos." Os tsitsiyot são atados às quatro asas dos anjos chamados de Chayot. A palavra
canfê e canaf (que significam cantos e também asas) alude às asas dos anjos.

Por que a Torá diz: "por todas as suas gerações"?

Quando alguém é sincero acerca de utilizar até mesmo suas vestimentas como
meio de conseguir devoção a Deus, pode imbuir seus filhos e as gerações posteriores
com a mesma dedicação. As pessoas nunca devem subestimar o efeito que suas ações
podem ter sobre outros, especialmente sobre os que lhe são próximos, e conseguem
perceber se seus atos são ou não motivados pela dedicação genuína. "E nas franjas de
cada canto prenderão um cordão azul-celeste." Um dos oito fios deve ser de lã pura e
tingida de azul, com a tinta obtida do sangue da criatura marinha de nome chilazon. Este
fio não pode ser tingido com tinta azul obtida de qualquer outra fonte. O fio azul do tsitsit
sugere o Trono de Glória Celestial Superior.
Os fios brancos e o azul devem se mesclar de maneira a formarem uma única
franja, pois a combinação dos dois elementos constitui uma única mitsvá. Conforme
legisla Maimônides, se o fio azul não é acessível, sua ausência não impede a realização
da mitsvá, com todos os fios brancos. A identidade exata da criatura que é a fonte desta
tinta azul não é conhecida hoje, de modo que o fio azul é atualmente impraticável. Nossos
tsitsiyot, portanto, são compostos apenas de fios brancos. Não obstante, são casher.
A cor branca é símbolo de perdão do pecado. "E serão para vós por tsitsit, e o
olhareis e recordareis de todos os preceitos de Deus, e as cumprireis." O Todo Poderoso
nos presenteou com uma mitsvá que tem o propósito de nos lembrar de todas as Suas
31

outras mitsvot: a dos tsitsit. O objetivo das franjas é que o judeu deve olhar para elas,
lembrar-se de Deus e desistir de pecar. Como os tsitsiyot ajudam o judeu a lembrar-se de
suas obrigações com o Todo Poderoso?

1. As franjas são como uma insígnia real, lembrando seus portadores de que estão
sempre a serviço do Rei. Quando uma judia caminha usando tsitsit, os anjos proclamam:
"Honra seja dada ao filho do Rei!”.

2. Um não judeu perguntou a Rabi Binyamini: "Que costume tolo vocês judeus
observam?! Por que penduram fios tecidos com nós nos cantos de suas roupas?" "Eu
explicarei de uma maneira simples," replicou Rabi Binyamin. “Nosso mestre Moshê
queixou-se ao Altíssimo que um homem profanou o Shabat porque naquele dia não
estava usando o tefilin, que lembra o judeu de seu laço entre Deus e o povo judeu”.
(Naquela época, os judeus usavam os tefilin o dia inteiro, exceto em Shabat, quando não
deviam usá-los.).
Deus disse então a Moshê: "Eu te darei uma mitsvá que se aplica até em Shabat e
Yom Tov. Ordene que cada judeu coloque tsitsit, fios tecidos e com nós, a suas roupas, a
fim de se lembrarem das mitsvot." "Pois saiba que estamos agindo como as pessoas que
dão nós em seus lenços a fim de lembrá-los de certas coisas."

3. Cada detalhe da mitsvá foi projetado para lembrar-nos de que, como servos do Todo
Poderoso, somos obrigados a cumprir Seus mandamentos.
 Os tsitsit são atados a um canto em cada uma das quatro direções para nos
lembrar de nossa obrigação, aonde quer que nos voltemos.
 O valor numérico da palavra tsitsit é 600. Se acrescentarmos a esse número os 8
fios e 5 nós (em cada canto), teremos o total de 613, um lembrete das 613 mitsvot.
Além disso, cada canto tem cinco nós para lembrar-nos dos Cinco Livros da Torá. Os oito
fios em cada canto lembram que o judeu deve cuidar dos órgãos que podem levar ao
pecado: olhos, ouvidos, narinas, mãos, pés, órgãos reprodutivos e o coração, ou
emoções.
32

4. O versículo acima diz que os tsitsit ficam nas roupas para que se possa vê-los e assim
lembrar-se dos mandamentos.

Os sábios interpretam esta frase "para que possas vê-Lo", referindo-se não ao
tsitsit, mas a Deus (Talmud, Menachot 43b), pois cumprindo este mandamento com as
intenções apropriadas, a pessoa pode aprender a ver e perceber que Deus dirige o
mundo. Assim, de fato, a pessoa O vê e se lembra da obrigação de ser leal a Ele. "E não
seguireis atrás de vossos corações e de vossos olhos, através dos quais vos desviareis."
O coração e os olhos são como espiões do corpo, em busca de pecados ansiados
por sua natureza animal. O coração deseja, e os olhos procuram, e o corpo peca. A
mitsvá de não ir atrás de "nossos corações" nos proíbe de ter pensamentos de heresia, e
não ir atrás de "nossos olhos", de ter pensamentos de imoralidade.
Esta mitsvá se aplica em todas as épocas, tanto a homens quanto a mulheres.
Somos ordenados a manter nossas mentes sempre livres de conceitos proibidos. Somos
convocados a evitar qualquer pensamento que possa nos iludir a desenraizar um
fundamento da Torá. A inteligência humana é limitada, e nem todos podem certificar-se
da verdade, de modo que alguém pode destruir-se se seguir seus pensamentos
aleatórios. Por isso, a Torá ordena que não se possa seguir atrás dos corações e olhos, a
fim de que não se desvie de acreditar em Deus.
É significativo o fato de que a parashá começa e termina com o conceito de
explorar e espionar. Os espiões que foram reconhecer a Terra foram procurar perigos que
justificassem suas próprias ideias preconcebidas.
Calêv e Yehoshua viram a terra e nela encontraram justificativa para a garantia de Deus
de que a Terra era muito boa, enquanto seus companheiros viram apenas confirmações
para seus medos.
Desta feita, a Torá nos adverte para não nos deixarmos levar pelos engodos que
apelam ao coração e aos olhos. Em vez disso, o judeu deve ser governado por sua
inteligência e fé. "Para que vós vos lembreis e cumprais todos os Meus Mandamentos, e
sejais santos para vosso Deus." Apenas vestir os tsitsiyot não protege o judeu do pecado.
A não ser que a pessoa use o tsitsit conscientemente para aceitar a autoridade das
mitsvot de Deus, ela se parece com uma pessoa que faz um nó em seu lenço para
lembrar-se de algo - mas não sabe do que. Por que a mulher é isenta desta mitsvá?
33

1. A mitsvá de tsitsit vigora apenas durante o dia, pois o versículo diz: "e olhareis"; daqui
nossos sábios aprendem que esta mitsvá é cumprida somente quando há possibilidade
de enxergar os tsitsit, i.e. de dia. Por conseguinte, mulheres são isentas desta mitsvá,
como o são de todas as mitsvot limitadas pelo tempo. (Na prática, os tsitsit são usados
pelos homens continuamente, até ao dormir, para que ao acordar pela manhã, quando a
mitsvá é obrigatória, estes já estejam sobre o corpo).

2. O tsitsit nos lembra de todas as mitsvot de Deus ("lembrem-se e cumpram todos os


Meus mandamentos"). Como as mulheres não são obrigadas a cumprir todas as mitsvot,
não precisam usar tsitsit. A Torá conclui que meramente lembrar não é suficiente ("para
que vocês lembrem e cumpram"). A pessoa deve cumprir realizar todos os mandamentos,
e não escolher algum entre esses; deve-se lembrar de todos os mandamentos e cumpri-
los com o mesmo zelo e meticulosidade.

Como ensinam os sábios: "Seja tão escrupulosos ao cumprir um mandamento


'menor' como ao cumprir um 'maior', pois você não sabe a recompensa para os
respectivos mandamentos." (Avot 2:1). Tal percepção torna a pessoa sagrada, e é esta
santidade o propósito de Deus ao tirar o povo judeu do Egito. "Eu Sou o Eterno Deus,
vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito para ser vosso Deus. Eu Sou o Eterno, vosso
Deus." Esta passagem conclui com a afirmação, frequentemente repetida, de que Ele nos
tirou do Egito e como consequência, somos obrigados a aceitá-Lo como nosso Deus.

QUE SIGNIFICA ESTAR DE BAIXO DAS ASAS DO ALTÍSSIMO

ROUPAS DE JESUS

Antes de eu explicar porque as pessoas eram curadas por tocar nas ‘orla’ de
Jesus, é necessário falar um pouco das roupas nos tempos bíblicos. Naqueles dias
haviam muitas roupas que os homens usavam, como: túnicas e mantos. Jesus
costumava andar com uma TÚNICA na maioria das vezes. As roupas tinham
uma característica bem interessante que foi o próprio Deus que mandou fazer, nas
bordas RLAS das vestes tinham as ‘franjas‘ e nas franjas das bordas orlas tinha
34

um cordão azul. Nesses ‘cordões azuis’ tinham os mandamentos de Deus, então toda
vez que eles andavam eles viam os mandamentos de Deus nos ‘cordões’ que estavam
nas orlas.

EXEMPLIFICANDO – as roupas tinham uma ‘B RDA – RLA’ e nessa ‘ RLA’ tinha as


‘franjas’ e nas FRANJAS tinham vários ‘C RDÕES’ com os mandamentos. Fala aos filhos
de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas
gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul.
E as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do
Senhor, e os cumprais; e não seguireis o vosso coração, nem após os vossos olhos,
pelos quais andais vos prostituindo. – Números 15:38,39.

O que significa o nome Jairo em hebraico?

POR QUE AS PESSOAS ERAM CURADAS AO TOCAR NA ORLA DE JESUS

A palavra ‘borda’ ou ‘orla‘ de Números 15 em Hebraico é ‘KANAF‘ que é ‘ASA‘.


ASA para os Judeus é ‘ORLA OU BORDA‘.
Em Mt 14 diz que a multidão CORRIA para relar na ORLA (ASA) DE
JESUS e TODOS que tocavam na ORLA (ASA) de Jesus eram curados. E rogavam-
lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla da sua roupa; e todos os que a tocavam
ficavam curados. – Mt 14:36.

MAS, DE ONDE O POVO TIROU ESSA IDEIA DE APENAS TOCAR NA ORLA DE


JESUS SERIAM CURADOS?
Os Judeus como conheciam muito a Palavra de Deus e as profecias, eles atentaram a
uma CARACTERÍSTICA do MESSIAS, tinha uma PROFECIA que dizia QUE TODOS
QUE TOCASSEM NA ORLA (ASA) DO MESSIAS SERIAM CURADOS.

Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas
suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. – Malaquias 4:2.
35

Para os JUDEUS quando você fala ASA eles já sabem que é a ‘ RLA’ das roupas,
então todos os judeus já sabiam que se Jesus fosse realmente o Messias, apenas
DELES tocarem a orla de suas vestes seriam curados, lembra da mulher do fluxo de
sangue que ela disse? Porque dizia: Se tão-somente tocar nas suas vestes, sararei. –
Marcos 5:28 TODOS SABIAM QUE SE JESUS FOSSE REALMENTE O MESSIAS,
apenas de tocar em suas vestes seriam sarados, por este motivo que todos queriam tocar
nas ‘orlas’ das vestes de Jesus, pois se Ele fosse realmente o prometido das nações, eles
seriam curados, com base nas profecias de Malaquias 4:2.
Vale lembrar que ‘ASA’ para os judeus é a ponta do “Talit“.
E por este motivo que todos ficavam correndo atrás de Jesus para tocar nas orlas
de suas vestes, só assim para eles saberem que o Yeshua (JESUS) é realmente
o MESSIAS! Este é o motivo porque todos ficavam querendo tocar nas orlas de Jesus e
eram sarados. O QUE SIGNIFICA ESTAR DEBAIXO DAS ASAS DO ALTÍSSIMO. Agora
que já entendemos que é ‘ASA’ para os judeus (ASA É A ORLA (OU BORDA) das
vestes, fica mais fácil compreender essa passagem que esta em Salmos 91, onde esta
escrita: Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua
verdade será o teu escudo e broquel). – Salmos 91:4.
Em resumo, vou usar o ‘talit‘ como exemplo, como se Deus estivesse usando um
‘talit – igual o da foto‘, e Ele nos colocasse em baixo de seus braços como se
estivesse nos cobrindo, estamos sempre debaixo das mãos forte do nosso Deus, Ele
cuida de nós a cada dia, porque estamos debaixo de suas poderosas mãos. Isto é estar
de baixo das Asas do Altíssimo.
A mulher do fluxo de sangue foi à pessoa que tocou na orla das vestes de Jesus.
Ela pensou que poderia ser curada sem que Jesus a percebesse. A história da cura da
mulher do fluxo de sangue está registrada nos três Evangelhos Sinóticos (Mateus 9:20-
22; Marcos 5:25-34; Lucas 8:43-48). É interessante notar que o milagre sobre a mulher do
fluxo de sangue ocorreu quando Jesus estava indo realizar outro milagre. Ele estava a
caminho da casa de Jairo, cuja filha até então estava em estado terminal, quando essa
mulher tocou suas vestes. Saiba também como foi a ressurreição da filha de Jairo.

Quem era a mulher do fluxo de sangue?


36

A Bíblia não registra o nome da mulher que tinha o fluxo de sangue. Tudo o que se
sabe é que provavelmente ela era uma moradora da cidade de Cafarnaum. Antes de se
encontrar com Jesus, ela já havia sofrido por doze anos de uma hemorragia. Alguns
estudiosos entendem que o fluxo sanguíneo daquela mulher era constante; já outros
entendem que a hemorragia não era necessariamente constante, mas certamente era
frequente.
Então periodicamente ela sofria com a perda excessiva de sangue. Seja como for,
aquela hemorragia lhe deixava debilitava fisicamente. Além disso, o fluxo de sangue
também a tornava impura segundo a Lei Mosaica (Levítico 15:19). Dessa forma, aquela
mulher enfrentava uma série de privações religiosas e sociais. Ela jamais poderia ir ao
Templo em Jerusalém. Tudo o que ela tocava também era visto como imundo. Diante da
Lei Levítica, a cama em que ela dormia a cadeira em que ela se sentava, as coisas que
ela usava e as roupas que ela vestia eram todas imundas. Qualquer um que tocasse a
mulher do fluxo de sangue era considerado imundo.
A Bíblia também diz que a mulher do fluxo de sangue havia procurado ajuda de
todas as formas. Ela gastou tudo o que tinha com os médicos de sua época. Mas nenhum
tratamento médico resolveu seu problema e sua saúde piorava cada vez mais ao longo
dos doze anos (Marcos 5:25,26). Tudo isso indica a situação desesperadora daquela
mulher. Nos últimos doze anos ela havia vivido na solidão, acompanhada da vergonha.

Como a mulher do fluxo de sangue foi curada?

Jesus estava seguindo por um caminho em Cafarnaum cercado por uma grande
multidão. Ele já havia curado muitas pessoas naquela região, então era natural que as
pessoas o acompanhassem ali. A multidão era tão grande que acabava dificultando sua
caminhada. Eram muitos esbarrões e Jesus caminhava apertado e com dificuldade. A
mulher do fluxo de sangue viu em Jesus a oportunidade única de sua vida. Ela creu que
se ao menos tocasse em suas vestes sua hemorragia seria estancada. Então ela veio por
de trás da multidão e tocou na orla do vestido de Jesus, e imediatamente foi curada
(Marcos 5:29).
Mas a mulher do fluxo de sangue achou que poderia tocar em Jesus
silenciosamente, ser curada e permanecer anônima. Por causa de sua condição,
37

naturalmente ela não desejava se expor publicamente. Tão logo que tocou na orla das
vestes de Jesus, a mulher entendeu que havia sido curada. Talvez por um instante ela
provavelmente concluísse que Jesus nunca haveria de percebê-la.
Porém, a mulher do fluxo de sangue estava enganada. Jesus sentiu que alguém
havia lhe tocado de forma diferente. Por isso Ele perguntou: “Quem tocou nas minhas
vestes?” (Marcos 5:30). Os discípulos acharam que a pergunta de Jesus não fazia
sentido. Muitas pessoas estavam tocando o Mestre naquela multidão. Mas Jesus sabia
que alguém lhe havia tocado não apenas com as mãos, mas principalmente com a fé.
Aqui vale dizer que, como homem, Jesus de fato não sabia quem havia lhe tocado. Mas
como Deus, Ele sabia que em resposta a um toque de fé, poder curador havia saído dele.
A natureza divina de Jesus testificou que o milagre havia ocorrido.

A confissão da mulher que tinha um fluxo de sangue

Então a mulher que havia sofrido com o fluxo de sangue escutou a pergunta de
Jesus e percebeu que Ele a procurava no meio da multidão. Ela entendeu que não
poderia se esconder. Sua fé oculta seria revelada. A Bíblia diz que naquele momento a
mulher se aproximou de Jesus temendo e tremendo, e lhe declarou toda a verdade. Aqui
é preciso entender que aquela era uma situação embaraçosa para aquela mulher. De
acordo com a cultura de sua época, era inapropriado que ela ficasse em evidência
pública. Além disso, ela sabia que sua doença a tornava impura e ela não podia tocar em
alguém.
Então ela não sabia exatamente se Jesus iria repreendê-la por causa do que havia
sido feito. Mas mesmo assim ela se prostrou diante de Jesus e lhe contou tudo.
Provavelmente foi nessa hora que ela explicou o sofrimento que havia enfrentado por
doze anos. Mas ao invés de repreendê-la, Jesus a confortou de forma amorosa. Ele
disse: “Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5:34). Com
essas palavras Jesus não apenas garantiu que a saúde da mulher do fluxo de sangue
havia sido restaurada, mas também restaurou sua vida social e religiosa. Agora aquela
mulher poderia finalmente ir em paz.
38

A narrativa deste milagre de cura de Jesus encontrou nos evangelhos sinóticos: Em


Mateus 9,19-22; Marcos 5,25-34 em Lucas 8,43-48. Vamos citar um pelo menos para
termos uma ideia do acontecido; Marcos 5,25-34:
“25 ra, certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia,
26 e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo
quanto possuía sem nada aproveitar, antes indo a pior,
27 tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e
tocou-lhe o manto;
28 porque dizia: Se tão-somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada.
29 E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do
seu mal.
30 E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio
da multidão e perguntou: Quem me tocou as vestes?
31 Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e
perguntas: Quem me tocou?
32 Mas ele olhava em redor para ver a que isto fizera.
33 Então a mulher, atemorizada e trêmula, cônscia do que nela se havia operado,
veio e prostrou-se diante dele, e declarou-lhe toda a verdade. 34 Disse-lhe ele: Filha, a
tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal”. Mc 5,25-34)

Qual o nome da mulher que sofria fluxo de sangue

Lendo o evangelho de Marcos ele fala em “certa mulher que”, não se preocupa em falar
do nome, parece que o milagre quer mostrar mais a situação da mulher na época de
Jesus do que falar em seu nome. Mateus da mesma forma não se preocupa com o nome
dela no texto assim aparece: “E eis que uma mulher”, e segue a descrição do milagre.

Lucas narra deste modo: “E uma mulher”.

Respondendo pelo nome da mulher que obteve de Jesus o milagre da cura do fluxo de
sangue diz que no texto não aparece seu nome, isto vem confirmado pelos três
39

evangelistas, Mateus Marcos e Lucas. Assim não sabemos o seu nome. Podemos
confirmar que segundo as narrativas, era uma mulher, que sofria fluxo de sangue havia 12
anos.

O Evangelho apócrifo de Nicodemos cita o nome da Mulher.

Embora os evangelhos sinóticos não se detêm em citar o nome da mulher que foi curada
por Jesus do fluxo de sangue, na literatura apócrifa encontramos seu nome que foi
conservado pela devoção popular. Comumente se admite que está mulher seja Verônica,
seria a mulher curado do fluxo de sangue e que também na Via Sacra que os católicos
rezam, ela é apresentada em um dos quadros. Vamos verificar o texto segundo o
evangelho apócrifo de Nicodemos VII, testemunho de uma hemorroíssa:

“E uma mulher, chamada Berenice (Verônica) segue nota 107”...

Nota 107: Os evangelhos falam da cura da hemorroíssa, mas não citam seu nome. Cf. Mt
9,2-22; Mc 5,25-34; Lc 8,43-48. Segundo uma tradição, chamava=-se Verônica ou
Berenice.

O texto sinótico da mulher do fluxo de sangue.

A narrativa deste milagre de cura de Jesus encontrou nos evangelhos sinóticos: Em


Mateus 9,19-22; Marcos 5,25-34 em Lucas 8,43-48. Vamos citar um pelo menos para
termos uma ideia do acontecido; Marcos 5,25-34: “25 Ora, certa mulher, que havia doze anos
padecia de uma hemorragia,

26 e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo quanto possuía
sem nada aproveitar, antes indo a pior,
27 tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o
manto;
28 porque dizia: Se tão-somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada.
29 E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do seu
mal.
40

30 E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio
da multidão e perguntou: Quem me tocou as vestes?
31 Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e
perguntas: Quem me tocou?
32 Mas ele olhava em redor para ver a que isto fizera.
33 Então a mulher, atemorizada e trêmula, cônscia do que
nela se havia operado, veio e prostrou-se diante dele, e
declarou-lhe toda a verdade.
“34 Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-
te em paz, e fica livre desse teu mal”. (Mc 5,25-
34).

Qual o nome da mulher que sofria fluxo de sangue

Lendo o evangelho de Marcos ele fala em “certa mulher que”, não se preocupa em falar
do nome, parece que o milagre quer mostrar mais a situação da mulher na época de
Jesus do que falar em seu nome. Mateus da mesma forma não se preocupa com o nome
dela no texto assim aparece: “E eis que uma mulher”, e segue a descrição do milagre.

Lucas narra deste modo: “E uma mulher”.

Respondendo pelo nome da mulher que obteve de Jesus o milagre da cura do fluxo de
sangue diz que no texto não aparece seu nome, isto vem confirmado pelos três
evangelistas, Mateus Marcos e Lucas. Assim não sabemos o seu nome. Podemos
confirmar que segundo as narrativas, era uma mulher, que sofria fluxo de sangue havia 12
anos.

A lei do Puro e do Impuro na época de Jesus.

Para o Judaísmo quem sofria com fluxo de sangue era considerado imundo. Não podia
tocar, nas outras pessoas e nem ser tocado. Até mesmo objetos do uso do dia a dia,
perdiam o valor se tocados por um doente com fluxo de sangue. O livro do levítico
capítulo 15 fala da impureza física e de sua associação com a moral. A pessoa impura era
41

excluída do convívio normal da sociedade até que se purificasse novamente. Pode-se


imaginar a situação da mulher que a cada mês acontece à menstruação ou desta mulher
que implora a cura de Jesus estando constantemente impura.

O que esta Mulher do Fluxo de Sangue nos ensina.

Deixando de lado a interpretação detalhada do milagre, retiremos ensinamento que


a mulher nos propõe: Ela nos ensina que a fé precisa de uma ação. A Bíblia diz em Rm
10,17. “Pois a fé vem da pregação e a pregação é pela palavra de Cristo”. Rm 10,17 .
Somente assim vencemos os medos, os fracassos e tudo o que nos impede de chegar
até Jesus. Ele sempre está disposto a transformar vidas. A mulher tomou uma decisão
tocar a borda do manto de Jesus, tinha fé que seria curada. O milagre aconteceu.
A mulher curada nos mostra o caminho e diz: Agarre, segure o Mestre e confesse,
Ele pode e quer lhe curar totalmente dando-lhe vida em abundância. A pergunta pelo
nome da mulher do fluxo de sangue, e mais uma pergunta sem resposta. Se olharmos o
texto bíblico de Marcos 5,24-34, constatamos que o texto não revela o nome da mulher,
não diz se ela era casada, se tinha filhos. Mas o evangelista Marcos neste episódio da
cura da hemorroíssa quer nos apresentar um exemplo de fé e coragem para todos nós,
que queremos seguir Jesus Cristo.
A mulher citada por Marcos sofria de fluxo de sangue há 12 anos, portanto estava
sangrando constantemente e que durante este tempo estava imunda devido ao costume
da época. Estava impedida de ir até o Templo nas principais festas judaicas, estava
afastada do círculo social, pois segundo a lei judaica tudo o que tocasse nela se tornaria
impuro. Poderíamos ainda dizer que era uma mulher de posses, pois estava procurando
um médico que a curasse desta enfermidade há mais de 12 anos.

Quem Era a Mulher do Fluxo de Sangue?

Quem era a mulher do fluxo de sangue? Qual é o seu nome? Esta é uma história
emocionante e de Fé, que fala da cura de uma mulher que padecia de uma hemorragia
contínua. As mulheres no primeiro século eram naturalmente vistas como inferiores aos
homens.
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Quem era a mulher do fluxo de sangue?

E esta mulher em questão, nem por seu nome era conhecida. Havia uma antiga
tradição Cristã que a identifica pelo nome “Miriam” encontrado em fragmentos de um livro
chamado “evangelho dos Hebreus” . “Começou a gritar de longe, dizendo: Encontrando-
me enferma com fluxo de sangue, toquei a orla de seu manto e cessou a hemorragia que
eu tinha por doze anos consecutivos”. “ s judeus “disseram:” De acordo com a nossa lei,
uma mulher não pode testemunhar”. (Evangelho apócrifo de Nicodemos VII).
De acordo com uma antiga Tradição Judaica, Verônica era mulher do então chefe
da Sinagoga, chamado Jairo, que em Aramaico se chamava Jairo é a variante grega do
nome hebraico Jair, que tem origem no hebraico Iair, que significa "o iluminado" ou
"aquele que Deus desperta", ou ainda, "ele ilumina", "ele levanta".

O que significa o nome Jairo em hebraico?

"Jacó" deriva da raiz "Kov", que significa "agarrar pelo calcanhar", "enganar", "conter",
"ficar" ou "suplantar". Jacó foi chamado assim porque saiu do ventre da mãe segurando o
calcanhar do irmão gêmeo Esaú, que nascera primeiro. O que significa Jaior? Jair é um
nome de origem hebraica Hebraico (Yaiyr), que significa "YHWH iluminará" e, na
íntegra, "YHWH despertará (ou "ele brilha" [1], ou "aquele que ilumina".

Quantos nomes Jairo existem?

Quantas pessoas se chamam Jairo atualmente? Estima-se que atualmente 4.26 mil
pessoas tem esse nome, o que representa 5.42% da população brasileira com esse
nome. Qual é a personalidade do nome Jairo? De acordo com a numerologia judaica, a
pessoa que se chama Jairo possui uma tendência a apresentar traços de uma
personalidade que está sempre buscando igualar-se às outras pessoas, evitando a todo
custo mostra-se como melhor ou pior que alguém. No caso desse Jairo, ele sempre agiu
de forma dissimulada no Sinédrio, contra Jesus. Mas, ao ter um encontro verdadeiro com
o Mestre ele foi transformado.

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