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DIÁRIO ESPIRITUAL

PARA O MÊS DE JANEIRO | 2024

Padre Mário Augusto Sartori

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste e-book pode ser utilizada ou reproduzida
sem autorização por escrito do autor.
DICAS PARA TIRAR MAIOR APROVEITO DO DIÁRIO ESPIRITUAL

- Tenha um local e horário fixos para oração;


- Invoque o Espírito Santo e faça outras orações que te ajudem a se acalmar e estar na
presença de Deus;
- Leia o evangelho do dia, a reflexão e as perguntas sem pressa. No meu canal do YouTube
você encontra a homilia do mesmo evangelho, um pouco mais aprofundada;
- Use as perguntas para realmente refletir sobre sua vida;
- É interessante você anotar suas respostas e reflexões;
- Tente investir alguns minutos do seu dia para fazer isso de forma orante;
- Procure o sacramento da confissão e use dos ensinamentos deste mês de retiro para
fazer seu exame de consciência.

Com a graça de Deus e a unção do Espírito Santo chegaremos ao final desse Diário com
nossas vidas transformadas. Coloque suas intenções e reze com fé. Deus está com você
nesta caminhada, creia!

Vamos juntos nessa jornada? Deus o abençoe.

Pe. Mário A. Sartori.


Segunda-feira, 1º de janeiro | Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Evangelho: Lc 2,16-21

Naquele tempo, os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-
nascido, deitado na manjedoura. Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino.
E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. Quanto a
Maria, guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração. Os pastores voltaram,
glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido
dito. Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de
Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Neste primeiro dia do ano somos convidados a adorar Jesus na manjedoura. É um dia
de maravilhamento, por isso, somos chamados a nos maravilhar com a vida e com o nosso
Deus.
Mas vamos nos atentar, neste Evangelho, a um versículo que nos apresenta a Virgem
Maria, a Santa Mãe de Deus naquilo que ela teve de mais característico: escuta e contemplação.
Nossa vida vai se transformando naquilo que meditamos, ruminamos e contemplamos.
Um dia Maria disse ao anjo: “Faça-se em mim segundo a tua palavra” e no Evangelho de hoje
São Lucas aponta que Maria “guardava tudo” e “meditava”.
De algum modo Maria sempre esteve grávida da Palavra de Deus. Primeiro, estando
grávida de Jesus, que é a Palavra que se fez homem, e depois guardando e meditando.
Em todo início de ano fazemos promessas e propósitos e celebrando hoje o maior título
e honra de Nossa Senhora - como Mãe de Deus - vamos nos dispor este ano a ser pessoas mais
"marianas”. Como? Imitando as virtudes de Maria, rezando o terço e fazendo a meditação diária
da Palavra de Deus.

Para refletir:

1- Quando eu escuto falar de Jesus ou quando eu falo d'Ele o sentimento é de maravilhamento?


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2- Como avalio minha vida de oração e meditação da Palavra de Deus?
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3- Quando se completou o tempo deram-lhe o nome de Jesus. Qual nome eu quero dar para
este ano? Qual palavra boa quero que marque este ano que se inicia?
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Oremos: Maria Santa Mãe de Deus, eu vos consagro hoje tudo o que tenho e sou e vos peço
que o meu coração seja como uma manjedoura onde Jesus possa ficar. Eu quero ser habitado
por Jesus e não mais ter um coração vazio. Neste dia eu consagro o ano de 2023 a Vós e peço
de todo o meu coração a graça de crescer no dom da oração e da contemplação através da
Palavra de Deus, todos os dias deste ano. Amém.
Terça-feira, 02 de janeiro | Memória dos Santos Basílio Magno e Gregório
Nazianzeno, bispos e doutores da Igreja

Evangelho: Jo 1,19-28

Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas
para perguntar: "Quem és tu?" João confessou e não negou. Confessou: "Eu não sou o Messias".
Eles perguntaram: "Quem és, então? És tu Elias?" João respondeu: "Não sou". Eles
perguntaram: "És o Profeta?" Ele respondeu: "Não". Perguntaram então: "Quem és, afinal?
Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?" João
declarou: "Eu sou a voz que grita no deserto: 'Aplainai o caminho do Senhor' - conforme disse
o profeta Isaías". Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus e perguntaram: "Por
que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?" João respondeu:
"Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, e que vem depois
de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias". Isso aconteceu em Betânia
além do Jordão, onde João estava batizando.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Saber o que não somos e quem não somos é muito importante. No evangelho de hoje
João Batista mostra saber quem ele não é. Ele estava sendo confundido ou identificado com
coisa boa e grande, o Messias, no entanto ele sabia que não era e também não aceitava vir a ser
o que não era, somente para agradar os que queriam isso.
É muito tentador sentir que se forçarmos um pouquinho uma situação nós podemos ser
aquilo que seria maior ou mais importante do que aquilo que somos agora. Mas João Batista
sabia que se ele se permitisse ser o que não era, ele não seria mais feliz, não daria conta de
suprir as expectativas e perderia sua comunhão com Deus.
Ao mesmo tempo em que ele sabia quem não era, ele sabia bem quem ele era: a voz
que grita no deserto. João Batista é o instrumento de Deus, um meio e não o fim. João sabia
quem era e estava em paz com isso. Era um homem comprometido e satisfeito.
Então surge a questão: "Por que então andas batizando, se não és o Messias?". O
batismo era um ato público de confissão dos pecados e de desejo de mudança. Era um ato
profundo e comovente que levava muitas pessoas a se perguntarem sobre a autoridade de João
Batista e ao mesmo tempo acharem que ele era o próprio Messias por conseguir despertar tal
desejo de mudança nas pessoas.
Mas João sabia quem ele não era e, então, apontou para a boa notícia de que no meio
do povo já estava Aquele que era mais forte do que ele, alguém que batiza com o Espírito Santo
e que ele, João, não era digno nem de desamarrar as sandálias.
O batismo de João só pode ser completo com o batismo no Espírito Santo. Sem Jesus e
o dom do Espírito Santo o ser humano não pode se salvar. Sobre toda a nossa boa vontade e
esforço é preciso que venha a confirmação de Deus através de Jesus.
O evangelho ainda narra que João anunciou que Jesus era maior e mais forte do que ele
em Betânia "além do Jordão", ou seja, o reconhecimento de Jesus só é possível "além do
Jordão".
Quem não atravessar este Jordão do batismo, do arrependimento, nunca irá para além
do Jordão, para além de João.

Para refletir:

1- "Eu não sou..". Eu já fui ou sou confundido ou "idealizado" para ser algo ou alguém que não
sou por parte dos outros? Eu sei dizer não às coisas boas e não ser iludido?
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2- "Eu sou...". Eu conheço minhas qualidades? Estou em paz e feliz com o que sou e tenho?
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3- Tenho conseguido perceber Jesus no dia a dia da minha vida? O que seria para mim ir "além
do Jordão"?
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Oremos: Senhor Jesus, quero pedir a graça de que neste tempo do Natal eu possa sentir Tua
presença na minha vida e no meio das minhas coisas e afazeres. Obrigado, Senhor, por estar
no meio de nós e assim como João Batista, eu também não mereço nem mesmo desamarrar as
correias das tuas sandálias, mas mesmo assim o Senhor me ama e quer me batizar no Espírito
Santo. Vem, Espírito Santo, leva-me além do Jordão e ajuda-me a saber quem sou e ser feliz e
agradecido por todas as coisas que Deus me dá e confia. Amém.
Quarta-feira, 03 de janeiro | Tempo do Natal antes da Epifania

Evangelho: Jo 1,29-34

No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo. Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha
frente, porque existia antes de mim. Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com
água, foi para que ele fosse manifestado a Israel". E João deu testemunho, dizendo: "Eu vi o
Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. Também eu não o conhecia,
mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: 'Aquele sobre quem vires o Espírito
descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo'. Eu vi e dou testemunho: Este é
o Filho de Deus!"

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Depois de dizer quem ele não era, João Batista anuncia, em dois títulos, quem Jesus é:
o cordeiro de Deus e o filho de Deus.
O primeiro título que João dá a Jesus aponta a primeira coisa que precisa acontecer com
o ser humano no seu caminho de volta para Deus: tirar o pecado. O povo judeu era acostumado
com o sacrifício de um cordeiro para Deus para nele expiar os pecados de todo o povo.
Jesus se fez homem para nos substituir na expiação dos nossos pecados. Era óbvio para
todos que um cordeirinho não podia apagar ou compensar os pecados que cometemos. Naquele
simbolismo havia boa vontade, mas não havia realidade, não havia poder para tal.
O povo vivia na expectativa do Messias. João diz, portanto, que Jesus é o Messias e que
o Messias é um "cordeiro". Ele não veio para o poder, para a glória, a fama e a riqueza, Ele - o
cordeiro de Deus - veio para fazer de sua vida um instrumento de salvação, não pela força ou
pela punição, mas pelo dar de si mesmo em favor de todos. Quando olhamos para o menino
Jesus na manjedoura é isso que estamos vendo: o cordeiro de Deus.
O segundo título que fala da identidade de Jesus é "Filho de Deus". João anuncia que
Jesus é o Messias prometido e que ser Messias é ser "cordeiro de Deus", isso porque ele é
divino, vindo do céu e tem uma natureza divina.
O saber que Jesus é o "Filho de Deus" confere uma outra abertura de mente e coração
para as palavras proferidas por Jesus e para os atos realizados por Ele.
João Batista ainda fala de uma coisa que só Jesus pode fazer, porque só Ele é o filho de
Deus: batizar com o Espírito Santo. Jesus veio para nos dar o dom do Espírito Santo, veio para
compartilhar conosco a união com a Santíssima Trindade. O filho de Deus, que se fez homem,
que se fez cordeiro de expiação para tirar os pecados, não só tira os pecados como nos preenche
com o Espírito Santo.
Para refletir:

1- Eu me disponho a ser também "cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" em favor do
próximo?
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2- João Batista se posicionou publicamente sobre sua convicção de que Jesus era o filho de
Deus. Eu sou uma pessoa posicionada a favor de Jesus e do Evangelho?
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3- Eu já vivi uma experiência de Batismo no Espírito Santo? Tenho renovado essa experiência?
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Oremos: Senhor Jesus, me coloco diante de Ti e professo a mesma fé de João Batista: Tu és o


Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que tira o pecado de mim. Senhor, tira todo
pecado da minha vida, dos meus caminhos, me lava e me limpa, me liberta de toda força de
pecado que ainda atua em mim, no meu corpo, na minha mente. Senhor Jesus, batiza-me com
o Espírito Santo, preenche todo o meu ser, ocupa com o Teu Espírito todos os lugares vazios
que ainda existem em mim. Amém.
Quinta-feira, 04 de janeiro | Tempo do Natal antes da Epifania

Evangelho: Jo 1,35-42

Naquele tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:
"Eis o Cordeiro de Deus!" Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: "O que estais
procurando?" Eles disseram: "Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?" Jesus respondeu:
"Vinde ver". Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por
volta das quatro da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as
palavras de João e seguiram Jesus. Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse:
"Encontramos o Messias" (que quer dizer: Cristo). Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus
olhou bem para ele e disse: "Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas" (que quer
dizer: Pedra).

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O que estamos procurando? O evangelho de hoje traz essa pergunta de Jesus que nos
ajuda a entender que o que procuramos acaba por definir todos os movimentos da nossa história
de vida. Somos e acabamos por ser o que procuramos.
O evangelho começa com João Batista apontando Jesus como o "cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo". O tão esperado Messias precisava ser entendido naquilo que, de fato,
ele veio fazer: tirar o pecado.
Dois discípulos de João Batista foram atrás de Jesus. Um deles era André, irmão de
Pedro. André conduziu Pedro até Jesus, como depois Filipe vai conduzir Natanael, porque na
experiência de uma pessoa, fica aberta a possibilidade de outras pessoas também fazerem a
experiência de Jesus. Um leva o outro.
Então, Jesus coloca a pergunta para aqueles que começaram a segui-lo: o que estais
procurando? Eles resumiram o que procuravam em uma pergunta: "Jesus, onde você mora?" É
como se ao verem a casa de Jesus, como se pudessem conviver com Ele, todas as perguntas e
todas as procuras encontrassem resposta (ou não).
Casa é o lugar das relações, das verdades e das seguranças. Aponta para a intimidade
que nos revela para além das aparências.
Mas isso só é possível se aceitarmos o convite: vinde ver. Sem a experiência, sem nos
dispormos do nosso tempo e sem nos desarmarmos das coisas que pré-concebemos não é
possível ver o que ainda não se viu.
Muitas vezes estamos diante do que precisamos ver e experimentar, mas não
enxergamos, porque diante de nós não temos uma janela ou um óculos, temos um espelho que
só reflete as experiências do passado, os saberes do agora.
Após ficarem por um dia com Jesus, André logo foi buscar Pedro para conhecer o
mestre. No coração de André, Pedro precisava porque merecia ver Jesus; e assim, na
experiência de André, vamos ter o maior dos apóstolos: Pedro.
Mas tudo isso gira em torno da pergunta: "o que vocês procuram?". O que procuramos
nos leva e leva a outros para algum lugar, seja bom ou mau.
A temática do encontro e seguimento deste trecho do evangelho continua no evangelho
de amanhã, onde a experiência André/Pedro se repete em Filipe/Natanael.
E nesse quadro geral, porém pequeno, dentro da totalidade do evangelho de João, o
verbo "ver" aparece doze vezes; o verbo "seguir", nove vezes; o verbo "ficar", três vezes; o
verbo "encontrar", quatro vezes; e o verbo "procurar" aparece apenas uma vez. Todos os
verbos, movimentos, iniciativas dependem desse verbo, dessa postura da pessoa: procurar.

Para refletir:

1- Qual a minha resposta para a pergunta de Jesus: o que você está procurando?
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2- "Vinde ver". O que Jesus tem me convidado para ver, experimentar, ir...? Sinto medo disso?
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3- Então André levou Pedro... Quem me levou até Jesus? Quem eu gostaria de levar até Jesus?
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Oremos: Senhor Jesus, ensina-me a olhar dentro de mim e saber o que eu ando procurando.
Santifica as minhas buscas e que eu busque a Ti em todas as coisas da minha vida. Senhor, que
nunca me falte um André para me levar a Ti, mas que eu também seja como André para tantos
Pedros. Jesus, dai-me um coração corajoso e disponível para ir, ver e ficar com o Senhor.
Amém.
Sexta-feira, 05 de janeiro | Tempo do Natal antes da Epifania

Evangelho: Jo 1,43-51

Naquele tempo, Jesus decidiu partir para a Galileia. Encontrou Filipe e disse: "Segue-me".
Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou-se com Natanael e lhe
disse: "Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de
Nazaré, o filho de José". Natanael disse: "De Nazaré pode sair coisa boa?" Filipe respondeu:
"Vem ver!" Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: "Aí vem um israelita de verdade,
um homem sem falsidade". Natanael perguntou: "De onde me conheces?" Jesus respondeu:
"Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi". Natanael
respondeu: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus disse: "Tu crês porque te
disse: 'Eu te vi debaixo da figueira?' Coisas maiores que esta verás!" E Jesus continuou: "Em
verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do Homem".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Nosso querido amigo Natanael (ou Bartolomeu) viveu um encontro maravilhoso com
Jesus. Mas assim como nós, de início ele relutou e quase desperdiçou a chance pelo fato da
simplicidade da origem de Jesus, que era da pacata Nazaré. Mas graças a Filipe que Natanael
foi além do preconceito inicial.
Como é fácil perder grandes experiências; como nós mesmos nos enganamos quando
ficamos esperando coisas muito portentosas. Coisas, momentos e lugares simples podem conter
experiências únicas e definitivas. Jesus vem e se encontra em Nazaré… Jesus vem e se
encontra num simples Diário Espiritual.
Natanael foi ao encontro de Jesus movido pela convicção alegre de Filipe, que não
discutiu, mas se atreveu a convidar, a apostar. Todo convite no fundo é uma aposta. Natanael
que não tinha nada para perder, perdeu para Filipe, que ganhou o amigo para Jesus.
Ele recebeu de Jesus um elogio único: israelita de verdade, homem sem falsidade.
Israelita era o lado religioso dele. Fosse hoje, ele seria chamado então de católico de verdade.
Homem é o ser humano, a pessoa enquanto ser, que se relaciona com o próximo e consigo
mesmo. Pode ser traduzido também como alguém maduro. Em São Bartolomeu (Natanael)
temos de modo vivo e evidente essas duas coisas: espiritualidade e humanidade.
Após a fala de Jesus, que revelou o que ele estava fazendo quando Filipe o chamou,
Natanael faz uma bela profissão de fé. O próprio Jesus achou bonito e engraçado tanta fé ser
resultado de um “milagrezinho de nada”. Disse Jesus: “Creste porque te disse que te vi debaixo
da figueira?” Sim! Por pouca coisa Natanael deu o passo da fé. E por isso Jesus disse: “Coisas
muito maiores do que esta você verá!”.
Quem precisa de grandes coisas para ter uma grande fé nunca terá nem a grande fé e
nem a grande coisa. Quem precisa de pouca coisa para ter uma grande fé, terá as grandes coisas
da fé.

Para refletir:

1- Natanael foi convencido por Filipe. Quem foi o Filipe da sua vida que te levou a Jesus?
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2- Católico de verdade, pessoa sem falsidade. O que isso te diz e te convida hoje?
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3- Eu já creio? Tenho esperado algo acontecer ou Deus fazer alguma outra coisa para
verdadeiramente crer?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje quero pedir a graça de nunca me faltar um Filipe que me leve a
Jesus, que me questione quando eu estiver perdendo oportunidades de estar perto de Jesus.
Quero pedir a graça de ser também um Filipe na vida do meu irmão e que eu encontre Jesus
nas “Nazarés” da minha vida. Deus Pai, eu quero me tornar “católico de verdade, homem sem
falsidade”, para que nas pequenas e grandes coisas da minha vida eu possa crer para um dia
ver o Filho rodeado por Vós e por toda a milícia celeste. Amém.
Sábado, 06 de janeiro | Tempo do Natal antes da Epifania

Evangelho: Mc 1,7-11

Naquele tempo, João pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu
nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele
vos batizará com o Espírito Santo". Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e foi
batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito,
como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho
meu bem-querer".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

No evangelho de hoje vemos a finalidade do mistério da "encarnação" que celebramos


no Natal. Jesus nasceu para morrer. O natal existe para a cruz. A cena do evangelho é
surpreendente: aquele que foi chamado de mais forte está agora na fila dos pecadores para ser
batizado pelo mais "fraco".
O centro do Evangelho do batismo de Jesus são as palavras do Pai: "Tu és meu filho
amado; em ti ponho meu bem-querer", uma citação do Salmo 2, 7, que fala da entronização
real. Para falar da entronização o Salmo está agora no ato do batismo. Foi assim que Deus quis
vir e se revelar a nós: na fila dos pecadores.
Jesus se revela o Filho justamente indo ao encontro dos irmãos mais necessitados, os
pecadores. O batismo representa a opção mais fundamental de Jesus, que é a solidariedade.
Conhecendo o amor do Pai, deseja manifestá-lo a todos por meio da fraternidade aos irmãos e
irmãs.
Ao entrar na fila dos pecadores, Jesus começa a revelar o que fez ao se encarnar no
ventre de Maria e se fazer homem: "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por
nós, para que nele, fôssemos feitos justiça de Deus" (2Cor 5,21). A cena inicial do ministério
público de Jesus já antecipa o fim da vida Dele na cruz.
O batismo tem uma íntima relação com a Paixão e a Morte de Jesus. No Batismo, Jesus
se põe na fila dos pecadores; na Paixão é colocado na cruz entre os pecadores. No Batismo,
inicia seu serviço real; na Paixão está definitivamente sobre o trono da cruz. No Batismo,
mergulha na água da qual todos renascemos; na Paixão será afogado na morte como um
malfeitor, como todos nós. No Batismo se rasgam os céus; na Paixão se rasga o véu do Templo.
No Batismo desce o Espírito Santo; na Paixão expira, dá o último suspiro, entrega o espírito.
No Batismo, uma voz do céu proclama Filho; na Paixão uma voz que representa toda a terra (o
império Romano, que dominava o mundo) o reconhece como Filho de Deus.
Deus é muito diferente do que toda religião afirma e do que todo ateísmo nega: quem
imaginaria um Deus na fila dos pecadores? O Batismo de Jesus nos revela uma imagem de
Deus, a imagem de um Deus que ninguém jamais viu e que agora descobre o seu verdadeiro
rosto. O resto é invenção humana.

Para refletir:

1- Neste tempo do Natal eu tenho conseguido compreender melhor o valor da cruz?


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2- Eu me sinto batizado nesse amor que me chama de filho amado?


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3- Eu entendo meu batismo como um chamado para ser solidário com os pecadores e fracos?
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Oremos: Senhor Jesus, eu te agradeço pelo meu batismo e quero pedir que todos os dias eu
seja batizado no teu Espírito Santo. Renova em mim, Senhor, a experiência e o saber que sou
amado pelo Pai. Renova em mim, hoje, essa presença amorosa para preencher meu coração.
Espírito Santo, enche o meu coração com o amor do Pai, fala aos meus ouvidos essa verdade
de que sou filho e sou amado. Senhor Jesus, eis-me aqui para entrar também na fila dos
pecadores e viver meu batismo com plenitude até a cruz. Amém.
Domingo, 07 de janeiro | Solenidade da Epifania do Senhor

Evangelho: Mt 2,1-12

Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns
magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: "Onde está o rei dos judeus, que acaba
de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo". Ao saber disso, o rei Herodes
ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Reunindo todos os sumos sacerdotes
e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. Eles responderam: "Em
Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum
és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor
de Israel, o meu povo". Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles
cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. Depois os enviou a Belém, dizendo: "Ide e
procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para
que também eu vá adorá-lo". Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham
visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem de
novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram
o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus
cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem
a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

"Nós vimos a sua estrela e viemos adorá-lo!" Epifania significa manifestação. Jesus foi
manifestado como Rei, através da estrela e do reconhecimento dos três Reis Magos. Acontece
que enquanto alguns se alegram, outros ficam perturbados por causa de Jesus.
O pecado original deixou em nós esse medo de Deus. De alguma forma interpretamos
Jesus como inimigo e invasor, como se Ele fosse tirar as nossas riquezas e alegrias. Mas a
verdadeira alegria não é outra coisa senão darmos a Ele nosso ouro, nosso incenso e nossa
mirra: fé, adoração, sacrifícios.
Deus tem suas eleições, escolhas. Ele pensa tão diferente de nós. Fez de Belém, que era
a menor das cidades, a cidade do Salvador. Mas Herodes, que estava tão interessado em saber
do tal Rei dos Judeus, não queria ir a Belém. Em Herodes temos a imagem das pessoas que só
perguntam, mas não querem realmente saber.
Então, diz o Evangelho que os três homens foram avisados em sonho que não voltassem
para Herodes e retornassem para a terra deles por outro caminho. Aqui podemos tirar um
ensinamento importante: de nada adianta rezar da boca pra fora, servir a Deus com má vontade,
não ter compromisso com Jesus se não estamos, de fato, decididos a permanecer com Ele.
Portanto, de nada adiantaria os magos do Oriente ajoelharem-se diante de Jesus e retornassem
para casa pelo caminho que os levava até Herodes.
Atraídos pela estrela, eles saíram de sua terra e dirigiram-se a Belém para oferecer ao
Salvador ouro, incenso e mirra; o que significa para nós os dons, talentos, louvor, adoração e
toda a nossa vida. Atraídos pela fé, eles apontaram para o caminho certo, no qual eu e você
também precisamos apontar: para a Palavra, para a Eucaristia, para os mandamentos da Santa
Igreja, que nos dão verdadeira direção para o Reino de Deus.

Para refletir:

1- Tenho visto a “estrela de Belém"? Tenho me movido em direção a Jesus?


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2- A quem eu recorro quando preciso encontrar o caminho? Tenho quem saiba me aconselhar
ou às vezes me “informo” com Herodes?
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3- O que seria para mim este “ouro, incenso e mirra” a ser ofertado como gesto de amor e
adoração?
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Oremos: Senhor Jesus, eu hoje venho Te adorar. A Ti todo o ouro da minha fé, todo o incenso
da minha adoração e louvor, a ti a mirra dos meus sacrifícios e sofrimentos para que se unam
a Ti. Senhor, que nunca falte no céu de minha vida a Tua luz, a Tua estrela a brilhar. Que a Tua
palavra seja a estrela que me guia nas estradas da vida. Reconheço que muitas vezes sou como
o Herodes do evangelho de hoje: curioso e frio. Muitas vezes, Senhor, a fé e a espiritualidade
que alegra o outro me causa medo e tristeza, porque reconheço quão apegado eu sou a tantas
coisas. Ajudai-me, Jesus, a voltar por outro caminho, por outra estrada, por um caminho novo
para ter uma vida nova. Amém.
Segunda-feira, 08 de janeiro | Festa do Batismo do Senhor

Evangelho: Mc 1,7-11

Naquele tempo, João Batista pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que
eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água,
mas ele vos batizará com o Espírito Santo". Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia, e
foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito,
como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho
meu bem-querer".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

No evangelho de hoje João Batista fala em tom de despedida. Ele vai saindo de cena,
mas anuncia algo melhor que virá depois dele. Depois da água que ele derramava sobre a
cabeça das pessoas, virá o Espirito Santo. Serão batizados no Espírito Santo aqueles que foram
batizados na água do arrependimento e da penitência.
Hoje a Igreja encerra o tempo do Natal do Senhor e amanhã voltamos ao tempo comum
na liturgia. Hoje encerramos o diário espiritual com as meditações próprias para o tempo do
Natal, que foram como água para nos lavar e preparar para o batismo no Espírito Santo.
A partir de agora, é como se nos fosse dito: depois de mim virá algo maior. Não
desanimemos do que aprendemos e exercitamos nestes dias. Você é capaz de perseverar e ser
fiel neste método simples, porém poderoso que faremos diariamente durante todo o ano de
2024.
Do céu veio uma voz para Jesus, do evangelho de cada dia também vem a voz de Deus
para nós. E essa voz vem porque somos amados e necessitados. Jesus-Palavra, Jesus-Evangelho
de cada dia, nos diz todos os dias que somos amados. Ele diz isso também quando nos puxa a
orelha.
Quando nos dispomos a ouvir Jesus, o Filho amado do Pai, sobre nós também repousa
o “bem-querer” de Deus.
Por que Deus fala conosco? Por que ele quer falar conosco? Simplesmente porque Ele
nos quer bem. Perseveremos em estar com Aquele que é o Deus conosco, o Emanuel que veio
no Natal.

Para refletir:

1- Ao meditarmos o batismo de Jesus somos chamados a refletir sobre o nosso batismo. Você
sabe qual foi o dia do seu batismo? Onde ele aconteceu? Quem foi o sacerdote? Se você não
sabe, procure saber. Converse com seus pais, padrinhos, veja se você tem algum documento
guardado. Ao descobrir estas informações, relembre todos os anos com fé e alegria deste
sublime momento em que você se tornou uma nova criatura.
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Oremos: Senhor Jesus, eu te agradeço pelo meu batismo e quero pedir que todos os dias eu
seja batizado no teu Espírito Santo. Renova em mim, Senhor, a experiência e o saber que sou
amado pelo Pai. Eu te louvo, porque este tempo do Natal foi para mim como que o Rio Jordão.
Obrigado por ter me lavado, por tua estrela ter brilhado na minha vida. Quero agora pedir a
graça de perseverar para que permaneça sobre mim o teu Espírito Santo. Amém.
Terça-feira, 09 de janeiro | 1ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 1,21-28

Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e
começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como
quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. Estava então na sinagoga um homem
possuído por um espírito mau. Ele gritou: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para
nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus". Jesus o intimou: "Cala-te e sai dele!"
Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos
ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: "O que é isto? Um ensinamento novo
dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!" E a fama de Jesus
logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje nos mostra o senhorio de Jesus sobre o mal. O ser humano
oprimido pelo maligno, no fundo, já não é mais ele. O pecado faz isso conosco: nos desfigura
a tal ponto que algumas áreas de nossa vida ficam oprimidas e saímos do controle. O pecado
passa a nos dominar e é somente diante de Cristo, nosso Salvador, que vem a libertação.
Quando seguimos Jesus nós experimentamos o poder de sua Palavra, que nos seduz,
nos faz seguir em frente, crescer interiormente, nos livrando dos “demônios” presentes em nós.
O demônio apresentado aqui é tudo aquilo que, diante de Jesus e do que vem d’Ele, nós
identificamos como um inimigo, alguém/algo que nos atrapalha, nos tira a liberdade.
Diz o evangelho que todos ficavam admirados com Jesus, enquanto no meio deles havia
um homem possuído por um espírito mau. Esse é o retrato de muitas famílias e comunidades.
Nós podemos aprender algo aqui: precisamos parar de nos escandalizar com as pessoas
“demoníacas” que estão dentro da igreja. Num primeiro momento, os que vão à sinagoga, à
igreja são gente boa, são cidadãos de bem. No entanto, na igreja mesmo, nós encontramos os
“possessos”, que em vez de admirarem a Palavra que escutam, pegam birra e raiva.
O demônio é perverso. Ele sabe que Jesus é o santo de Deus e odeia Jesus; odeia
justamente porque sabe quem Ele é. Isso é o mais terrível do demoníaco que age em nós:
passamos a enxergar Deus e a palavra d’Ele como um inimigo.
Muitas pessoas que estão dentro da igreja, por serem profundamente egoístas e
preguiçosas para o bem, não sabem ser generosas e passam a enxergar na virtude algo
destruidor. Interpretam Jesus como um inimigo, alguém que vem para tirar o melhor da vida.
Precisamos deixar a Palavra de Deus nos chacoalhar para, então, nos libertar. Não
podemos fugir da sinagoga, da nossa oração diária. Veja, na sinagoga havia um homem
possuído, mas que estava no lugar certo. É preciso estar onde Jesus está para que a libertação
possa acontecer.
Se hoje, na sua vida, existe algo que é Cristo, que vem d’Ele, mas que parece que vai
te destruir, te atrapalhar, quer dizer que ainda é preciso rezar um pouco mais, converter o
coração. Jesus não veio para acabar com os seus sonhos, Ele veio para tornar plena a sua vida.

Para refletir:

1- Quando Deus me pede para ser generoso de forma concreta, no dízimo, esmola aos pobres,
ajudar a Paróquia em suas necessidades, você consegue enxergar nesses atos uma oportunidade
no crescimento da virtude da caridade ou seu coração ainda está endurecido para isso?
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2- É na sinagoga (na Igreja) que Jesus liberta o homem possuído. Você tem buscado Jesus
através desse diário, da Eucaristia para que Ele possa expulsar os demônios (pecados) que estão
dentro de você ou por pura conveniência e bem-estar?
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3- Qual a área da sua vida que Jesus precisa chacoalhar, transformar e modificar, mas que Ele
ainda encontra resistência de sua parte?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje diante de Ti, dou liberdade para que habite meu coração, para que
expulse de mim todos os demônios (pecados) que me afastam de Ti, que meu coração possa
ser um lugar puro e santo, que eu encontre em Tua Igreja um lugar de cura e libertação e não
somente de conveniência social. Eu reconheço o seu senhorio diante de tudo e de todos,
reconheço que és Senhor sobre todas as coisas, por isso seja o Senhor da minha vida. Amém.
Quarta-feira, 10 de janeiro | 1ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 1,29-39

Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André.
A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. E ele se aproximou,
segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-
los. À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo
demônio. A cidade inteira se reuniu em frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de diversas
doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam
quem ele era. De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num
lugar deserto. Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. Quando o encontraram,
disseram: "Todos estão te procurando". Jesus respondeu: "Vamos a outros lugares, às aldeias
da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim". E andava por toda a
Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje nos ensina que a visita de Jesus precisa gerar movimento em nós.
"Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los". O toque de Jesus em nossa vida
acontece para que comecemos a servi-lo.
O cristão é aquele que sai de si para o outro, é aquele que soma e está disposto a ajudar
no que for preciso. Quanta gente ao nosso redor - ou você mesmo – se encontra sofrendo com
a febre da preguiça, do egoísmo, da falta de empatia, de uma vida egolátrica. O evangelho é
um toque sutil que nos move.
Mas há outro ponto muito importante para aprendermos neste evangelho também.
Perceba que Jesus saiu da sinagoga e foi para a casa de Simão e André, onde havia uma mulher
doente. É importante observamos que eles foram contar a Jesus que em casa havia alguém que
precisava d’Ele. Aquilo que ouvimos e aprendemos na sinagoga também precisa acontecer na
nossa casa, nos nossos ambientes pessoais. Este é o poder da oração de intercessão. Nós
precisamos ir até Jesus e contar a Ele sobre a febre daqueles que estão ao nosso redor e que
precisam do toque de Jesus para serem curados. Você e eu precisamos ser intercessores uns
dos outros.
E onde está a fonte para unir a sinagoga à casa? Onde está nossa força para rezar e
interceder pelas pessoas que nos cercam? Onde está aquilo que vai tirar de nós a febre do
egoísmo e da passividade? Jesus nos responde neste versículo: "De madrugada, quando ainda
estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto". Ou seja, ao que vai nos curar
da febre é a oração pessoal. Jesus foi rezar de madrugada, porque ou Ele rezava antes do sol
nascer ou não rezava mais, porque o dia dele era movimentado. Compreende?!
Nós precisamos rezar, ir para um lugar deserto para falar com o Pai. Tenha o seu lugar
para rezar, para silenciar e falar com Deus todos os dias. Quem não reza, não tem rumo. A
oração é o toque de Jesus na nossa alma e o remédio para a nossa febre.

Para refletir:

1- Você se lembra qual foi a sua primeira experiência com Jesus? O dia em que Ele te pegou
pela mão e te levantou, assim como fez com a sogra de Pedro? Como foi?
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2- A partir do dia do seu primeiro encontro com Jesus, de qual maneira você tem contribuído
com o Reino de Deus? Tem feito como a sogra de Pedro que levantou e imediatamente se pôs
a serviço?
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3- Inúmeras vezes Jesus nos mostra a importância de se retirar e orar. Isso já virou um costume
na minha vida ou eu ainda preciso me desdobrar para arrumar um tempo para Jesus?
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Oremos: Senhor Jesus, desejo que o Senhor me pegue pelas mãos novamente, assim como
outrora me levantou, reconheço que preciso do seu toque diariamente. Só as Tuas mãos que
me sustentam e me levantam. Toca em mim, Senhor Jesus. Dai-me a graça de te amar cada dia
mais e colocar a minha vida sempre a disposição do Teu Reino. Amém.
Quinta-feira, 11 de janeiro | 1ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 1,40-45

Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: "Se queres tens o poder
de curar-me". Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: "Eu quero: fica
curado!" No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. Então Jesus o mandou
logo embora, falando com firmeza: "Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao
sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!" Ele
foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar
publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-
lo

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Qual é o preço da compaixão? Naquela época, os leprosos não podiam entrar nas cidades, eles
ficavam às margens com um sino junto ao corpo, sinalizando que eram leprosos. Eram
totalmente excluídos. Mas Jesus teve compaixão e curou o leproso que se aproximou d’Ele. E
o que Jesus ganhou com isso? A exclusão.
"Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade; ficava fora, em
lugares desertos." Um Jesus que troca de lugar. Antes o leproso não podia entrar na cidade,
agora Jesus é quem não pode. Ele levou sobre si as nossas enfermidades, diz o profeta Isaías.
O castigo que nos traz a paz caiu sobre Ele.
Muitas vezes, a compaixão e a bondade vão nos custar alguma coisa. Você já deve ter
vivido alguma experiência assim na sua vida: ter feito um bem que foi mal interpretado, que
não foi bem avaliado, que custou algo seu, mas que foi feito gratuitamente, por amor. Jesus era
assim, cheio de compaixão e gratuidade.
O leproso, então, se abandonou no querer de Deus e fez essa oração, tão simples e
bonita: “Se queres, tens o poder de me curar”. Ele invocou o poder de Jesus, já acolhendo o
querer d’Ele, pois entendia que o querer de Jesus é tão bom quanto seu poder.
Então, Jesus libertou aquele homem, que começou a espalhar a notícia, pois não cabia
dentro dele a maravilha que lhe havia acontecido. É como se ele precisasse motivar mais
pessoas a conhecerem Jesus também.
Irmãos e irmãs, hoje o mundo realmente necessita de boas notícias. Às vezes as pessoas
recebem graças, curas, bênçãos, benefícios de Deus, mas têm vergonha de testemunhar. Se tem
uma coisa que nós devemos fazer é espalhar a fama de Jesus para que mais pessoas possam se
aproximar d’Ele e serem curadas de suas ‘lepras’.
Façamos o bem, assim como Jesus fazia, e não deixemos de partilhar, testemunhar e
animar uns aos outros pelas graças recebidas do alto. Que para tudo em nossa vida nós
possamos aceitar o querer Deus para nós.
Para refletir:

1- Eu coloco limites quando o assunto é ajudar o próximo? Até que ponto eu sou capaz de me
sacrificar pelo próximo?
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2- O teu testemunho de vida leva as pessoas para Jesus ou não?


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3- Você está preparado para testemunhar tudo o que Jesus tem feito em sua vida, diante
daqueles que zombam da fé e da Igreja?

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Oremos: Senhor, Pai amado, Pai Santo e Pai querido, se queres tens o poder de me curar, de
me converter verdadeiramente. Tu sabes de tudo, sabes que ainda tenho vergonha de falar em
Teu nome, de testemunhar tudo o que Senhor tem feito em minha vida. Sabes que talvez as
minhas atitudes ainda não condizem com as atitudes de uma pessoa curada e transformada por
Ti, por isso hoje eu te peço: cura-me, Senhor. Amém.
Sexta-feira, 12 de janeiro | 1ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 2,1-12

Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que
ele estava em casa. E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante
da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por
quatro homens. Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então
o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em
que o paralítico estava deitado. Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico:
"Filho, os teus pecados estão perdoados". Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados,
refletiam em seus corações: "Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando:
ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus". Jesus percebeu logo o que eles estavam
pensando no seu íntimo, e disse: "Por que pensais assim em vossos corações? O que é mais
fácil: dizer ao paralítico: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te, pega a tua
cama e anda'? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar
pecados, - disse ele ao paralítico: - eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!"
O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos
admirados e louvavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos uma coisa assim".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Sim, o perdão que nós precisamos receber de Deus vem do homem: do único sumo e
eterno sacerdote que é nosso Senhor Jesus Cristo, que se fez carne, mas também através de seu
corpo místico que é a Santa Igreja, na pessoa do sacerdote.
“Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. Muitas
pessoas pensam da mesma forma que os mestres da lei quando desconfiam dos sacerdotes,
aqueles que receberam na terra uma autoridade espiritual para perdoar pecados, em nome de
Jesus. Entenda: não é o Padre que perdoa pecados, é o Cristo através do ministério do Padre.
Verdadeiramente, meus irmãos, o sacramento da confissão quando bem vivido é capaz
de nos levantar, de nos libertar de muitas paralisias. Quantas pessoas ficam escravizadas a vida
toda, porque nunca fizeram uma confissão bem feita. Eu recebo muitos testemunhos de pessoas
que quando confessam um pecado nunca antes confessado, talvez até por vergonha, são libertas
de muitas prisões, de profundos sofrimentos da alma.
O perdão dos pecados é capaz de nos levantar de nossas paralisias, porque tudo o que é
confessado, é perdoado. O perdão que recebemos no sacramento da confissão nos faz pegar a
nossa cama e voltar a caminhar.
O paralítico do evangelho foi carregado por quatro homens, quatro amigos, que o levaram até
Jesus. E que graça é poder ter amigos que nos levam até Jesus! ‘Quando viu a fé daqueles
homens’. Quando Jesus viu a fé deles, imediatamente curou aquele paralítico.
Queridos, fé dá para ver! A fé é uma postura, uma atitude, vence desafios, abre telhados.
E Jesus não fica indiferente diante da fé que vê.
Hoje você é chamado a abrir o seu telhado. Apesar das suas paralisias e misérias, você
é capaz de abrir algum espaço para ser colocado aos pés de Jesus, para ouvir d’Ele: Filho, teus
pecados estão perdoados.

Para refletir:

1- Você ainda tem dificuldades com o sacramento da confissão? Quais e como pretende vencê-
los, para que possa se confessar com mais frequência?
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2- A partir da sua última confissão, o que você tem feito para vencer e não cair mais nos pecados
confessados?
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3- Diante do evangelho de hoje, você se encontra em qual cena?


A) Nos amigos que carregam.
B) No paralítico que é carregado.
C) Nos mestres da lei que mesmo diante de Jesus, ou seja, dentro da Igreja, ainda tem o coração
endurecido quando o assunto é perdão dos pecados através de mãos humanas.
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Oremos: Senhor Jesus, diante da situação que me encontro hoje, eu quero te pedir que sonde
meu coração, que penetre meu interior, leia meus pensamentos, que encontre em mim todas as
paralisias que precisam ser curadas, para que eu possa definitivamente me colocar de pé para
te servir. Amém.
Sábado, 13 de janeiro | 1ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 2,13-17

Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira do mar. Toda a multidão ia ao seu encontro e
Jesus os ensinava. Enquanto passava, Jesus viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de
impostos, e disse-lhe: "Segue-me!" Levi se levantou e o seguiu. E aconteceu que, estando à
mesa na casa de Levi, muitos cobradores de impostos e pecadores também estavam à mesa
com Jesus e seus discípulos. Com efeito, eram muitos os que o seguiam. Alguns doutores da
Lei, que eram fariseus, viram que Jesus estava comendo com pecadores e cobradores de
impostos. Então eles perguntaram aos discípulos: "Por que ele come com os cobradores de
impostos e pecadores?" Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: "Não são as pessoas sadias que
precisam de médico, mas as doentes. Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Jesus veio para chamar os doentes. Todos nós, pecadores e pecadoras que somos,
precisamos estar abertos e atentos ao Jesus que nos visita e nos chama a segui-lo. Só quem se
reconhece pecador pode sentir a força salvadora Dele, por isso, Levi (Mateus) o seguiu
imediatamente.
Talvez Levi não tivesse visto Jesus ainda, no meio de tanta gente na coletoria de
impostos, mas Jesus já tinha o percebido.
Meus irmãos, Jesus percebe você e eu e Ele passa pela nossa vida, nos visita
convidando-nos para segui-lo. No entanto, muitas vezes ficamos sentados em nossa ‘coletoria
de impostos’, acomodados em nosso pecado, e não vemos Jesus que está passando e nos
chamando para a conversão.
Santo Agostinho diz: “Eu tenho medo do Deus que passa”. Um Deus que nos visita
diariamente e nos chama à conversão. Ao aceitar o chamado de Jesus, Levi sentiu vontade de
dividir o que tinha vivido com seus amigos, então, convidou Jesus para um jantar em sua casa,
junto com outros cobradores de impostos.
Veja bem, Jesus estava sentado à mesa junto com pecadores, mas Ele não "passava
pano” no pecado deles. Jesus em nenhum momento disse que aqueles homens não eram
pecadores, muito pelo contrário, Ele reafirmou isso na frente deles mesmo. Jesus os chamou
de doentes e injustos, de um modo muito elegante.
Meus irmãos, Jesus não muda o nome das coisas. Pecado é pecado! O que Ele faz é nos
estender a mão e se apresentar a nós como o médico que cura as nossas enfermidades.
Este é o convite de hoje para cada um de nós: deixarmo-nos ser curados pelo médico.
Jesus quer entrar na nossa casa, tratar nossas feridas e as feridas da nossa família, dos nossos
amigos e nos levantar do pecado para, então, segui-lo.
Para refletir:

1- Você com certeza já viu servindo em algum ministério ou pastoral pessoas as quais você
conhece bem sobre a vida delas, inclusive sabe dos pecados e erros que já cometeram. Seja
sincero(a): você tem dificuldades ao ver essas pessoas ocupando lugares na Igreja ou entende
que quanto mais “doente” mais próximo do “Médico” a pessoa precisa estar?

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2- Você já convidou seus amigos, conhecidos ou parentes que não frequentam a Igreja a
fazerem algum tipo de experiência com Jesus? Retiro, missa, confissão?
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3- Assim como os doutores da lei questionaram o motivo pelo qual Jesus estava comendo com
os pecadores, você também já se perguntou o porque Jesus fez algum milagre na vida de alguém
e não na sua? Você consegue entender e esperar o tempo de Deus?
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Oremos: Senhor Jesus, eu hoje me levanto para te seguir, pois quero estar perto de Ti, quero
estar no banquete do Reino dos Céus. Obrigado, Senhor, por enxergar em mim a bondade e a
santidade que um dia eu perdi e me convidar para reescrever a minha história. Assim como
Levi mudou de vida, eu quero também ser uma nova pessoa e te receber na minha casa e em
meu coração. Eu preciso do remédio que vem da tua Palavra. Ensinai-me a ter misericórdia
para com os pecadores assim como o Senhor teve e tem misericórdia comigo. Amém.
Domingo, 14 de janeiro | 2º Domingo do Tempo Comum

Evangelho: Jo 1,35-42

Naquele tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:
"Eis o Cordeiro de Deus!" Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: "O que estais
procurando?" Eles disseram: "Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?" Jesus respondeu:
"Vinde ver". Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por
volta das quatro da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as
palavras de João e seguiram Jesus. Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse:
"Encontramos o Messias" (que quer dizer: Cristo). Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus
olhou bem para ele e disse: "Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas" (que quer
dizer: Pedra).

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Afinal, o que estamos procurando? Nesta pergunta de Jesus encontramos respostas para
todo o bem que já fizemos, que ainda poderemos fazer, mas também para o bem que não
fizemos.
Jesus nos convida para uma experiência. Às vezes reclamamos que a nossa fé e a nossa
espiritualidade não crescem, mas para que isso aconteça, cabe a nós aceitarmos ou não os
convites que Jesus faz a nós.
Muitas pessoas acham que ficar sentado diante de uma tela vai ser a mesma coisa que
sair de casa, se colocar em movimento e ação para participar de algo. E, claro, aqui me refiro
às pessoas que estão em condições de sair de casa. A santa missa, os eventos de evangelização
vividos somente pelas mídias são, sobretudo, um grande instrumento para aqueles que por
algum motivo não podem participar presencialmente. Todos nós sabemos disso.
Agora pare e pense quantas vezes você já foi convidado para fazer algum retiro, curso,
encontro, acampamento, iniciar um propósito de oração e você ficou adiando a ponto de nunca
fazer ou começar. Muitas vezes, não é? Quantas oportunidades você já perdeu por não aceitar
o convite de Jesus para viver uma nova experiência. Repito: cabe a nós aceitarmos ou não os
convites que Jesus nos faz.
"Vinde ver". Para ir até Jesus é preciso rever e reinterpretar a nossa agenda, o nosso
tempo, descanso, feriado, férias, passeio. Para ir ver e ficar com Jesus é preciso abrir mão de
muitas coisas; e geralmente de coisas boas. Mas é preciso renunciar o que é bom para conseguir
o que é ainda melhor.
Quantas pessoas não conseguem renunciar o celular por quinze minutos para rezar o
terço, para fazer este diário espiritual, para ler e meditar um pouquinho a liturgia do dia.
Queridos irmãos e irmãs, ou aprendemos a fazer escolhas, a aceitar os convites de Jesus
ou nós não conseguiremos avançar em muitas áreas da nossa vida. "Vinde ver".

Para refletir:

1- Você consegue abrir mão de alguma coisa para ir até Jesus? Como está o seu coração hoje
diante dessa questão?
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2- As experiências que já vivi e tenho vivido com Jesus estão me tornando um discípulo de
Cristo? Estou sendo instrumento para conduzir outras pessoas a Jesus?
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3- Com a graça de Deus estamos iniciando mais um ano. O que você procura para 2024?
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Oremos: Senhor Jesus, que a partir de hoje eu esteja cada dia mais aberto para os convites que
o Senhor me fizer. Que eu possa renunciar as minhas vontades e gastar minha vida em favor
do próximo e do evangelho. Eu reconheço, Senhor, que sou um ser humano limitado e um
pouco egoísta, por isso, peço a graça de, no dia de hoje, saber renunciar os meus prazeres para
que a Tua vontade prevaleça sobre a minha vida. Dai-me a graça, Senhor, de me assemelhar
cada dia mais a Ti. Amém.
Segunda-feira, 15 de janeiro | 2ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 2,18-22

Naquele tempo, os discípulos de João Batista e os fariseus estavam jejuando. Então, vieram
dizer a Jesus: "Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam, e os teus
discípulos não jejuam?" Jesus respondeu: "Os convidados de um casamento poderiam, por
acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está com eles, os
convidados não podem jejuar. Mas vai chegar o tempo em que o noivo será tirado do meio
deles; aí, então, eles vão jejuar. Ninguém põe um remendo de pano novo numa roupa velha;
porque o remendo novo repuxa o pano velho e o rasgão fica maior ainda. Ninguém põe vinho
novo em odres velhos; porque o vinho novo arrebenta os odres velhos e o vinho e os odres se
perdem. Por isso, vinho novo em odres novos'.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Queridos irmãos e irmãs, o evangelho de hoje nos fala sobre o jejum. Sabemos que o
jejum faz parte de um saber humano que nos ajuda a ter autodomínio e a colocar o nosso corpo
e o nosso espírito em oração.
Muitas vezes nossa carnalidade, nossos impulsos e paixões traem a nossa boa vontade,
portanto, é preciso ordenar o nosso corpo para que ele esteja em comunhão com o nosso ser
interior.
Neste trecho São Marcos nos apresenta os discípulos de João e os fariseus que faziam
jejum e perguntaram a Jesus porque seus discípulos não jejuavam. Jesus responde que seus
discípulos não estavam jejuando, porque Ele ainda estava no meio deles, e isso era motivo de
alegria. Quando chegasse o dia em que Ele – Jesus - não estivesse mais no meio deles, é que
deveriam jejuar, em preparação para sua nova vinda.
Jesus quis dar um novo sentido ao jejum, diferente do que os fariseus praticavam, que
era apenas para cumprir a lei. O jejum precisa ter uma meta maior que é Deus; e quando feito
de coração, oferecido a Ele, tudo faz sentido e ajuda no nosso crescimento interior. É como um
vinho novo colocado em odre novo, conforme dito no evangelho. Nós somos o odre e o vinho
é Cristo, portanto, precisamos ser pessoas novas para receber o vinho novo. É preciso ter uma
nova mentalidade, uma abertura interior e um coração renovado para acolher o Cristo em nós.
Muitas vezes nós não recebemos o vinho novo, porque estamos ‘dopados’,
anestesiados, de barriga cheia, então tudo o que precisamos é nos limpar, nos purificar, jejuar
para recebê-lo. Nós temos fome e sede Deus e se temos a Ele, nada nos falta.

Para refletir:
1- A Santa Mãe Igreja pede que em algumas datas especiais façamos jejum e abstinência. Você
sabe quais são elas? Você tem cumprido esse pedido? Se não sabe, procure hoje mesmo saber
quais são as datas que devemos jejuar e se abster de carne durante o ano.
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2- “Os convidados de um casamento poderiam, por acaso, fazer jejum, enquanto o noivo está
com eles?". O jejum é para preparar o nosso corpo e nossa alma para a vinda de Cristo, mas
aos domingos, que é o dia do Senhor por excelência, e em dias de solenidades não devemos
fazer jejum, pois o noivo está conosco. Aos domingos e solenidades você dedica jejuns ao
Senhor? Mesmo com suas festas, almoços e jantares, você costuma se lembrar e se alegrar com
a presença do noivo?

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3- Se aprofunde mais sobre o assunto jejum, esmola e oração e como bem vivê-los.
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Oremos: Pai Santo e misericordioso, seja um vinho novo em minha vida, limpe o meu coração
para que ele possa dignamente Te receber. Ajude-me, com sua graça, a alcançar as virtudes
dispensadas por Ti para as pessoas que praticam jejum, esmola e oração. Senhor Jesus, que a
minha vida seja a cada dia mais configurada à sua. Amém.
Terça-feira, 16 de janeiro | 2ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 2,23-28

Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram
a arrancar espigas, enquanto caminhavam. Então os fariseus disseram a Jesus: "Olha! Por que
eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?" Jesus lhes disse: "Por acaso, nunca lestes
o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? Como
ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães
oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é
permitido comer esses pães". E acrescentou: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem
para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é senhor também do sábado".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

A polêmica de ontem era o jejum, a de hoje é o sábado. O sábado ganhou uma


sacralidade para o judeu de um modo que até escravizava os homens, a ponto de querer proibi-
los de comer, como narra o evangelho de hoje.
Toda a lei que tira do homem o direito de viver com dignidade, de prover a sua
existência não está conforme a vontade de Deus.
“O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho
do Homem é senhor também do sábado”. Jesus é senhor de todas as coisas. Hoje vivemos em
um mundo escravizado pelo trabalho. Trabalha-se de segunda a segunda e não se respeita nem
o dia do Senhor.
O ser humano precisa de um dia para descansar sim e, sobretudo, para estar em
comunhão com Deus. O sábado – hoje, para nós, o domingo – foi feito para isso. É um presente
de Deus para darmos louvor e a ação de graças a Ele.
Neste ponto também existe um gesto de fé na providência divina. Deus cuida de cada
um de nós, provê tudo o que precisamos também no domingo. Às vezes nos prendemos as
regras deste mundo e não percebemos que estamos sendo injustos com a Lei de Deus. É preciso
ser fiel ao dia santo do Senhor e confiar n’Ele.
Deus é bom e fiel! O dia santo é o dia do Pão do céu, da Eucaristia, o dia em que nós
somos verdadeiramente alimentados.

Para refletir:

1- Guardar domingos e festas faz parte dos 10 mandamentos. Eu tenho santificado o meu
domingo indo à missa, rezando antes das refeições, lembrando-me do Senhor ao longo do dia,
ou no dia do Senhor eu faço de tudo menos lembrar-me d'Ele?
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2- Guardar domingos e festas faz parte dos 10 mandamentos. Eu tenho santificado o meu
domingo indo à missa, rezando antes das refeições, lembrando-me do Senhor ao longo do dia,
ou no dia do Senhor eu faço de tudo menos lembrar-me d'Ele?
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3- Alguma lei de Deus te escandaliza?


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Oremos: Senhor Jesus, Tu que és o senhor também do sábado, seja o senhor da minha vida,
da minha história, da minha casa, do meu emprego, das minhas amizades, seja o Senhor de
tudo. Dai-me a graça de lembrar-me de Ti também durante os meus descansos e momentos de
descontração. Lembrar-me de Te agradecer por esses momentos e vivê- los em santidade.
Amém.
Quarta-feira, 17 de janeiro | Memória de Santo Antão, abade

Evangelho: Mc 3,1-6

Naquele tempo, Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca.
Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo.
Jesus disse ao homem da mão seca: "Levanta-te e fica aqui no meio!" E perguntou-lhes: "É
permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?" Mas
eles nada disseram. Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros
de coração; e disse ao homem: "Estende a mão." Ele a estendeu e a mão ficou curada. Ao
saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a
maneira como haveriam de matá-lo.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Um homem com a mão seca diante de homens com o coração seco. No evangelho de
hoje Jesus nos mostra, mais uma vez, como os fariseus seguiam preceitos que não eram regidos
pelo amor, ou seja, que não estavam conforme a vontade de Deus. Eles eram duros de coração!
Quando Jesus entrou na sinagoga, narra o evangelho que haviam homens o espiando
para ver se ele faria alguma cura no sábado. Diante do homem com a mão seca, não havia na
sinagoga ninguém para interceder por ele, pelo contrário, estavam ao redor espiando, a fim de
encontrar algum defeito frente à atitude de Jesus para com aquele homem.
É terrível quando a fé não desperta em nós o amor, a caridade. Quando o ser humano é
mal, o bem deixa ele pior ainda. Quando as pessoas usam a religião como uma máscara, o bem
não comove, não convoca, mas enraivece. Perceba: após verem que Jesus havia curado o
homem, eles foram até Herodes para tramar contra Jesus.
Talvez pela primeira vez aquele homem foi olhado ou se sentiu importante. Jesus o
levantou e o trouxe para o centro; e a fim de acabar com a frieza de coração dos fariseus, os
perguntou: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la
morrer?” E eles não responderam nada.
Aqui Jesus nos ensina também que se possuímos o bem que o outro necessita e não o
damos nós já estamos fazendo o mal. As pessoas acham que praticar o mal é propriamente
fazer algo ruim. Não! A omissão é um mal. Deixar de fazer o bem ao próximo é fazer o mal.
Diante do silêncio deles, Jesus ficou cheio de ira e tristeza, porque eram duros de
coração. Muitas vezes nós também causamos ira e tristeza no coração de Jesus através da nossa
indiferença, do silêncio e da falta de compaixão com o próximo. Hoje é dia de refletirmos sobre
isso, pedindo a Deus que nos assemelhemos a Ele na bondade e na caridade.
A dureza de coração começa quando nós espionamos ao invés de intercedermos.
Para refletir:

1- Você cumpre as leis de Deus (os mandamentos) como um fardo/obrigação ou elas já


chegaram ao teu coração e você as cumpre com amor?
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2- A mão é o símbolo do fazer. O homem estava com as mãos secas até encontrar Jesus, ou
seja, também era um homem paralisado. E você, ao olhar suas mãos, o fazer, ajudar, estender
a mão aos que precisam, ela está seca ou já foi curada por Jesus?
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3- Deixar de fazer o bem aos que precisam estando ao meu alcance também é pecado. Como
você tem agido diante daqueles que necessitam quando os encontra na rua pedindo ajuda,
quando batem na porta da sua casa, quando cruza com eles na porta do supermercado?
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Oremos: Senhor Jesus, peço neste dia que cure as minhas mãos da secura. Que minhas mãos
possam voltar a ser úteis para o Teu reino; que sejam mãos que acolhem, acalmam, que vão
em direção aos que mais necessitam. Que dentro das minhas possibilidades essas mãos sejam
sinais de ajuda ao próximo, de ajuda física e também material; e que eu nunca negue ajuda ou
caridade àqueles que me pedem e estão ao meu alcance. Amém.
Quinta-feira, 18 de janeiro | 2ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 3,7-12

Naquele tempo, Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da
Galileia o seguia. E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do
Jordão, dos territórios de Tiro e Sidônia, foi até Jesus, porque tinham ouvido falar de tudo o
que ele fazia. Então Jesus pediu aos discípulos que lhe providenciassem uma barca, por causa
da multidão, para que não o comprimisse. Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e
todos os que sofriam de algum mal jogavam-se sobre ele para tocá-lo. Vendo Jesus, os espíritos
maus caíam a seus pés, gritando: "Tu és o Filho de Deus!" Mas Jesus ordenava severamente
para não dizerem quem ele era.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Jesus estava famoso. Muita gente da Galileia, Judeia, Jerusalém, dos territórios de Tiro
e Sidônia ouvia falar que o tal Jesus de Nazaré ‘resolvia’ muitas coisas; que a palavra d’Ele
tinha poder para curar e realizar prodígios e é por isso, meus irmãos, que nós precisamos ouvir
falar de Jesus, permanecer perto d’Ele. Precisamos ir ao encontro do Senhor todos os dias,
porque são as boas novas que nos movem.
Nenhuma dificuldade, nenhum obstáculo impedia aquelas multidões de irem até Jesus
e nenhuma alma que vai até Cristo é rejeitada, por isso a importância de se mover, fisicamente
falando, em relação a Jesus: ir à igreja, ao sacrário, a um grupo de oração, a um retiro. É preciso
se levantar para tocar o Senhor, que se deixa alcançar por nós.
Para isso é preciso haver fé dentro de nós. Muitas pessoas não conseguem rezar, porque
estão bombardeadas de informação, fofoca, assuntos pesados, fake news e acabam se
esquecendo de buscar o Deus que tem poder para transformar e libertar dos espíritos maus que
levam ao pecado.
Hoje você é convidado a se deslocar da sua Judeia e encontrar um momento de oração
para se lançar sobre Jesus.
Busquemos o Senhor para que Ele possa silenciar os espíritos maus que nos rodeiam.
Deus é capaz de dar um novo sentido à nossa vida; é capaz de nos salvar, para sempre, quando
vamos de coração aberto ao seu encontro.

Para refletir:

1- Jesus encontrou uma barca para subir e discursar. Diante do mundo, dos assuntos e
interesses mundanos Jesus encontra em você um lugar em que Ele possa discursar? (através do
seu testemunho de vida, atos, palavras)
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2- O quanto você tem se esforçado para ir até Jesus? Para seguir com o diário, fazer orações
diárias, não faltar às missas e encontrar outros dias durante a semana para também participar
da missa presencialmente, adorar Jesus no Sacrário…
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3- Você faz algo a mais pra Jesus ou se esforça para cumprir o mínimo necessário?
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Oremos: Senhor Jesus, coloque em mim um fogo que faça arder meu coração para que eu te
busque com todas as minhas forças; que eu enfrente a multidão de problemas e dificuldades
que estão à minha frente; que eu enfrente a preguiça e o comodismo; que eu saiba lançar-me
aos Teus pés com toda confiança. Que nada e nem ninguém seja obstáculo ou desculpa para
que eu possa ir até o Senhor e adorá-lo. Amém.
Sexta-feira, 19 de janeiro | 2ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 3,13-19

Naquele tempo, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. Então Jesus
designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, com autoridade para
expulsar os demônios. Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; Tiago e
João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão";
André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, e
Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje narra a escolha dos doze; a decisão de Jesus de ter uma igreja. A
igreja é fruto de um desejo profundo do coração de Cristo de formar um novo povo.
Jesus designou doze para que ficassem com Ele e para enviá-los a pregar, com
autoridade para expulsar os demônios. Pregar é a segunda coisa a ser feita, a primeira é ficar
com Jesus. Aqui está o segredo da igreja e da missão de cada um de nós, cristãos: primeiro
ficar com Jesus, depois pregar.
A nossa vida cristã brota dessa contemplação: estar com Jesus, que é a vida de oração
íntima, a oração pessoal. Meditar o evangelho, rezar a palavra, rezar o terço, adorar Jesus, fazer
este diário espiritual que você está se dispondo agora, ou seja, ter tempo para Deus.
Às vezes nós invertemos as coisas, principalmente quem participa de algum ministério,
pastoral, liderança na igreja: queremos pregar, evangelizar, mas pecamos muito na oração
pessoal, no momento a sós com Jesus. É nessa ausência de ficar com Jesus que nos falta
autoridade para expulsar demônios.
Entendemos aqui que a intimidade com Jesus e a missão caminham juntas. Por mais
que a fé e o encontro com Jesus sejam atos pessoais, não é intimista; precisa ser também
multiplicado.
Jesus nos convida para estar com Ele, mas para nos doarmos aos outros depois. O que
Jesus produz dentro de você passa a ser para os outros também através das missões que Deus
nos confia.
Cada um de nós tem defeitos e fraquezas, assim como os doze discípulos também
tinham, mas é preciso se abrir a Jesus. Quando Deus nos escolhe, Ele não espera nós ficarmos
prontos, é para que nós fiquemos prontos que Ele entra em nossa vida.
Judas foi amado, recebeu uma predileção que muitos outros não receberam, mas foi se
desviando pelo caminho. Por mais que ele estivesse perto de Jesus fisicamente, a mentalidade
de Judas era muito diferente. Possivelmente, por dentro, Ele era cheio de convicções, de
achismos, não se deixou ser moldado por Cristo e isso é muito perigoso, estar perto de Jesus e
da igreja, mas ser muito cheio(a) de convicções; não ser maleável e nem moldável.
Olha como Judas, que era assim, entrou para a história: aquele que traiu Jesus. Foi tão
amado e tão eleito quanto os outros, mas se transformou no traidor. No fundo ele lutava contra
Jesus, não contemplava o Filho de Deus, não se rendia ao seu amor. Infelizmente, muitas vezes,
nós ficamos assim também.
Queridos irmãos e irmãs, acolhamos sobre nós a predileção de Jesus. Ele quis a Igreja,
os apóstolos e cada um de nós, mas é preciso ficar com Ele para depois fazermos o que deve
ser feito, aí, sim, teremos autoridade para cumprirmos com a nossa missão.

Para refletir:

1- Você se sente escolhido por Jesus? Em qual aspecto da sua vida você sente que Jesus te
chama para anunciá-lo?
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2- Como você tem aproveitado o seu tempo de intimidade com Jesus?


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3- Qual é a sua maior dificuldade em encontrar tempo para estar com Jesus e como você
pretende resolvê-lo?
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Oremos: Senhor Jesus, como é bom sentir o Teu amor tocar em mim através do Teu chamado,
da Tua eleição, através de tudo o que tem confiado a mim. Peço-te, Senhor, que me ajude com
a Tua graça a encontrar mais tempo para estar contigo, para ouvir e meditar seus ensinamentos,
pois eu sei que só assim terei autoridade sobre os demônios presentes no meu dia a dia. Assim
como me escolheu, eu quero escolher a Ti em primeiro lugar, todos os dias da minha vida.
Amém.
Sábado, 20 de janeiro | 2ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 3,20-21

Naquele tempo, Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que
eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para
agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

No evangelho de hoje Jesus foi tachado como louco pela própria família. Já não bastasse
Ele ser perseguido por fariseus, agora a própria família não estava o compreendendo.
Aqui, neste ponto, há algo em comum com a nossa vida hoje: quando o assunto é Deus,
muitas pessoas não nos compreendem, inclusive a nossa família. Para tudo usam o discurso do
“não precisa tudo isso”; “que exagero”, e por aí vai.
Jesus e os discípulos estavam trabalhando tanto que não tinham tempo nem para comer;
e isso revoltou os parentes de Jesus. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer
podiam comer.
Quantas vezes nós também não temos tempo nem para comer por causa do trabalho, do
estudo para o concurso que tanto queremos passar, da academia, do jogo, da série que
precisamos assistir e ninguém sequer diz que somos loucos. Pelo contrário, as pessoas até nos
elogiam, dizendo o quanto somos dedicados. No entanto, quando a causa é o Reino de Deus,
se atrasar para o almoço já é um exagero.
Neste evangelho nós vimos que além da família de sangue, Jesus tinha uma família na
fé, vinda através da Palavra, do Espírito. Nossos familiares têm o mesmo sangue que o nosso,
mas muitos não têm a mesma fé. Nascem com a mesma genética, mas não com o mesmo
espírito. Entendem o dar-se a Deus como loucura; que para Jesus o mínimo já está bom.
Diante disso, no entanto, nós precisamos seguir em frente e não perder dentro de nós a
convicção de que não somos loucos e nem estamos fora de nós mesmos, mas que temos uma
meta, uma razão, que é seguir Jesus e os mandamentos da sua Igreja.

Para refletir:

1- Como você lida quando as pessoas questionam o seu modo de viver a fé? Esse tipo de
questionamento é uma realidade para você?
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2- Quais são as maiores renúncias que você tem feito pelo Reino de Deus? Quanto do seu
tempo você dedica ao Senhor?
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3- Dentro do seu ambiente familiar há diálogos saudáveis a respeito de Jesus ou você ainda
encontra resistência e discordância? Como você lida com isso?
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Oremos: Senhor Jesus, quantas coisas o Senhor renunciou por mim para que eu tivesse vida
plena. Hoje eu reconheço o quanto ainda sou falho; o quanto ainda preciso me dedicar ao Teu
reino. Dai-me a graça de conseguir renunciar aquilo que me distancia de Ti, de encontrar mais
tempo para ficar ao seu redor, de colocar em prática, nas horas que mais preciso, a compaixão
e a paciência para aqueles que não entendem o valor de te seguir e servir. Amém!
Domingo, 21 de janeiro | 3º Domingo do Tempo Comum

Evangelho: Mc 1,14-20

Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e
dizendo: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no
Evangelho!" E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que
lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Jesus lhes disse: "Segui-me e eu farei de vós
pescadores de homens". E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca,
consertando as redes; e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os
empregados, e partiram, seguindo Jesus.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Deus preparou um povo para receber o seu Filho Jesus, o Salvador, e você e eu estamos
incluídos nessa promessa. O grande anúncio é que a salvação é para todos aqueles que diante
de Jesus derem uma resposta ao seu apelo: convertei-vos!
A nossa salvação não está condicionada ao sangue, a etnia, a classe social. A salvação
é para todos, mas para todos que se convertem. Não há salvação sem conversão.
Neste caminho de conversão, nós precisamos conhecer a Palavra para crescermos na
intimidade com Jesus. Muita gente mistura tudo, acredita facilmente em qualquer coisa, em
qualquer teoria e história, sobretudo diante de tanta informação disseminada pelas redes
sociais. Nós precisamos ser católicos melhores, firmar os nossos pés na Santa Igreja de Deus e
responder ao apelo de Jesus a cada um de nós. Chega de pular de um lado para o outro! Muitos
são assim, porque querem receber um milagre rápido e fácil. A fé não é microondas. É preciso
caminhar e acreditar que Deus, a todo tempo, é a nossa esperança e sabe a hora certa e
conveniente de nos dar o que precisamos.
Vivemos nessa Galileia dos pagãos, como nos diz o evangelho, diante de situações
muito práticas da vida, onde se prega que Jesus não é necessário. Infelizmente se ouve muitos
dizerem que não é preciso se confessar, ser batizado(a), casar na igreja, justificando que ser
bom e não fazer o mal para ninguém já é o suficiente. Isso é negar o Cristo, o Salvador. Nós
estamos rodeados de pessoas assim e Deus nos livre de sermos pessoas que pensam assim
também.
Através da Santa Igreja, Jesus continua andando no meio de nós, ensinando, pregando,
curando e nos fazendo este convite: convertei-vos!
Portanto, queridos irmãos e irmãs, abramos o nosso coração e façamos parte dessa
numerosa multidão que segue Jesus.
Para refletir:

1- O tempo do Natal que acabamos de viver trouxe luz para qual área da sua vida que ainda
precisa de conversão?
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2- A nossa conversão precisa ser diária e para isso é preciso compromisso com as coisas de
Deus, estar perto Dele. O que você tem feito para estar perto de Deus, quais compromissos com
o Reino que você tem assumido?
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3- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra de hoje?


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Oremos: Senhor Jesus, amado e Santo, dai-me a graça de te amar cada dia mais, de gastar
minha vida aos seus pés, de me envolver com o seu Reino, para que eu esteja sempre
próximo(a) de Ti. Hoje eu quero o Teu auxílio para que eu consiga converter-me das coisas
que ainda me afastam de Ti. Amém.
Segunda-feira, 22 de janeiro | 3ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 3,22-30

Naquele tempo, os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava
possuído por Beelzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios. Então
Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: "Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? Se
um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra
si mesma, ela não poderá manter-se. Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide,
não poderá sobreviver, mas será destruído. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte
para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. Em verdade
vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que
tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será
culpado de um pecado eterno". Jesus falou isso, porque diziam: "Ele está possuído por um
espírito mau".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje nos fala sobre o pecado contra o Espírito Santo. Os mestres da lei,
ao perceberem que Jesus com seu anúncio da verdade e do amor era uma ameaça para eles, o
acusam de blasfêmia, alegando que Ele expulsava demônios pelo poder do próprio satanás. E
aqui há um ensinamento para nós: considerar as obras do Espírito Santo como sendo obras do
mal significa o distanciamento com o próprio amor de Deus.
Queridos irmãos e irmãs, pecar contra o Espírito Santo é não reconhecer sua voz dentro
de nós; é não acolher Jesus como Senhor e Salvador. Mesmo diante de evidências, testemunhos
e milagres há pessoas que resistem e lutam contra o poder de Deus. E pior: muitas vezes até
atribuem a Ele o mal que acontece. Deus não pode fazer o mal, porque Ele é o próprio bem.
O que acontece é que, muitas vezes, mesmo conhecendo o poder do Espírito Santo,
mesmo sabendo que é Ele quem nos concede os dons que possuímos, nós o desprezamos,
deixamos de lado. Este é o pecado contra o Espírito Santo. Portanto, precisamos ter muito
cuidado para não nos tornarmos presunçosos, cheios de convicções e indagações, duvidando
do amor e da misericórdia de Deus para conosco.
"Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se”. Toda obra regida
pelo Espírito Santo e orientada pela Palavra tende a prosperar. Se a nossa vida for conduzida
verdadeiramente por Ele, não se romperá, aliás, poderá produzir frutos inimagináveis.
Portanto, estejamos atentos para que nas sutilezas da vida não sejamos como os escribas
e estejamos sempre prontos para acolher a graça de Deus para nós.
Para refletir:

1- “Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se”. Dentro do
evangelho de hoje, Jesus aponta várias situações que, quando estão divididas, não se sustentam,
e a família é uma delas. Como é o convívio na sua família? Às vezes a divisão não é física, mas
no modo de pensar, nas crenças, costumes…
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2- O que você tem feito para que a sua família tenha unidade, sobretudo, em Jesus Cristo?
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3- Você já duvidou do poder e senhorio de Jesus? Se confessou por isso?


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Oremos: Senhor Jesus, hoje eu desejo ser um só coração com o Senhor e que nada me afaste
de Ti. Eu não quero ter uma vida dividida entre Ti e o mundo. Dai-me sabedoria e graça para
que a minha família se mantenha sempre unida em Ti, Senhor. Dai-me a graça de confiar
sempre em Ti antes de vos ofender. Amém.
Terça-feira, 23 de janeiro | 3ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 3,31-35

Naquele tempo, chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e
mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: "Tua mãe
e teus irmãos estão lá fora à tua procura." Ele respondeu: "Quem é minha mãe, e quem são
meus irmãos?" E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: "Aqui estão minha
mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

A condição fundamental para pertencer à família de Jesus não são os laços sanguíneos,
mas a escuta da Palavra e a prática da vontade de Deus.
Neste evangelho notamos que Jesus falava às multidões quando foi interrompido por
alguém que avisava que sua mãe e seus irmãos estavam lá fora. Jesus olha e pergunta: "Quem
é minha mãe e meus irmãos?". Num primeiro momento, a pergunta de Jesus parece um tanto
grosseira, mas não é. Essa fala de Jesus nos ensina algo muito maior: todos aqueles que estão
próximos de Jesus, aprendendo e o adorando, também são elevados como mãe e irmão de Jesus,
ou seja, como família d'Ele.
É importante ressaltar que este Evangelho não exclui a Virgem Maria e os discípulos
por eles estarem do lado de fora, pelo contrário, ele inclui todos os que estão aos pés de Jesus
como sua família. Não são as correntinhas, pulseiras, camisetas, escapulários que fazem com
que você se torne membro da família de Jesus, mas é estar aos pés d’Ele e se submeter a Ele.
Sim, os objetos nos ajudam, mas não são tudo.
Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por seu projeto e
Maria é para nós um grande exemplo a ser seguido, porque ela ouviu a voz de Deus como
ninguém e cumpriu plenamente a vontade de Deus Pai.
Este evangelho nos interroga se, de fato, nós queremos nos tornar familiares de Jesus.
Procuremos nos questionar todos os dias sobre qual a vontade de Deus para nós, nunca
deixando de se dedicar ao Reino de Deus e tendo-o como Senhor de tudo o que temos e somos.

Para refletir:

1- A escuta da Palavra e a prática da vontade de Deus nos inclui como família de Jesus. Neste
momento você está ligado ao corpo de Cristo, ou seja, com sua confissão em dia? Ou por algum
motivo está afastado? Como e quando pretende resolver essa situação?
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2- Jesus se sente próximo e familiar a todos que se deixam envolver por seu projeto. Como tem
sido o meu envolvimento no projeto de Deus em sua comunidade?
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3- O que a Virgem Maria me ensina particularmente neste Evangelho?


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Oremos: Senhor Jesus, quantas vezes eu estive do lado de fora e não quis me aproximar para
ouvi-lo. Hoje eu me coloco aos teus pés, Senhor, para me tornar discípulo e membro da sua
família. Aceita-me de volta. Dai-me a graça da perseverança, de nunca desistir de te buscar, de
encontrar tempo para estar contigo, de cumprir os teus mandamentos, pois hoje eu entendi que
não há nada melhor do que ser membro da sua família. Amém.
Quarta-feira, 24 de janeiro | Memória de São Francisco de Sales, bispo e
doutor da Igreja

Evangelho: Mc 4,1-20

Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão
muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou,
enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia. Jesus ensinava-lhes muitas coisas
em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a
comeram. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo,
porque a terra não era profunda, mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha
raiz, secou. Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela
não deu fruto. Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando,
chegando a render trinta, sessenta e até cem por um". E Jesus dizia: "Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça". Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram
sobre as parábolas. Jesus lhes disse: "A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que
estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não
compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados". E lhes disse: "Vós não
compreendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? O
semeador semeia a Palavra. Os que estão à beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra
foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. Do
mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a
Palavra e logo a recebem com alegria, mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes;
quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem. Outros
recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; mas quando surgem
as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e
ela não produz fruto. Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom, são os que
ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Jesus narra no Evangelho de hoje a parábola do semeador. Ao longo de sua caminhada


neste mundo, Jesus já usou muitas vezes de parábolas. Uma parábola não é um mistério ou
enigma, mas, sim, algo que todos são capazes de compreender ao seu modo, ou seja, o modo
com que você vai entender o Evangelho de hoje não contradiz o modo com que o outro vai
acolher, pois o Espírito leva a Palavra ao ouvido de cada um à maneira com que a pessoa
necessita ouvir.
Querer é diferente de precisar. Somente com a ajuda do Espírito Santo podemos
discernir isso. Eu quero ouvir uma coisa, mas nem sempre o que eu quero é o que eu preciso.
E é por isso que Jesus usa de parábolas.
Geralmente a parábola era contada dentro do contexto que as pessoas viviam. Se Jesus
estava falando de semeadura, é porque as pessoas para quem Ele falava estavam acostumadas
com isso. Jesus sabia que isso ajudaria elas a aplicarem a parábola à realidade da vida delas. É
por isso que todos os dias ao escutar ou ler o evangelho a pergunta que precisamos fazer é: O
que Deus quer falar comigo hoje? O Evangelho é um, mas penetra de modo diferente no
coração de cada pessoa, afinal, cada um vive uma realidade diferente.
É comum ouvir pessoas dizendo: Eu preciso escutar Deus falando comigo. Como e
onde Deus fala? Como eu sei que é Deus falando? Você já teve essa dúvida? A resposta para
essas dúvidas está no início do Evangelho: Jesus entrou na barca e começou a ensinar a
multidão. A barca é o símbolo da Igreja, ou seja, Deus fala conosco através da Igreja, dos
sacramentos, da Bíblia. Esse negócio de "eu rezo em casa" é conversa fiada.
Sim, Deus fala através dos nossos momentos de oração, mas, sobretudo, na Igreja, no
Evangelho de cada dia. Você que está fazendo esse Diário é testemunha de como Deus fala
através da Palavra.
Agora que entendemos o sentido das parábolas e como Deus fala conosco, precisamos
olhar para nós mesmos e refletir o Evangelho de hoje que diz que o semeador saiu a semear e
que, ao semear, as sementes foram caindo em vários tipos de terreno. Essas sementes são a
Palavra de Deus e o terreno somos nós, o nosso coração. Então, agora é hora de analisar se de
fato Deus não tem falando com você ou é o seu terreno que não está frutificando essa semente.
Muitas vezes colocamos a culpa em tantas coisas e em tantas pessoas, reclamamos das
nossas dificuldades e da nossa falta de tempo, mas é hora de parar e analisar que tipo de terreno
a Palavra de Deus está encontrando em nós.
Enquanto você reclama da sua paróquia, da homilia do seu pároco, outras pessoas estão
frequentando o mesmo lugar que você, escutando a mesma coisa que você, mas estão
frutificando. Nesse exemplo cabe tantos outros também. Será que o problema é o outro ou é o
seu terreno infértil? Tem muitas pessoas lendo esse Diário Espiritual, meditando a mesma
reflexão e para muitos isso produzirá frutos, enquanto que para outros não fará sentido nenhum.
Hoje Jesus jogou mais uma semente em seu coração e irá jogar muitas outras, mas ao
chegar no fim do dia, que tipo de terreno essas sementes irão encontrar? Que o Espírito Santo
unja seus olhos e seus ouvidos, para que ao ler e escutar a Palavra de Deus ela encontre um
terreno preparado para dar frutos.

Para refletir:

1- Leia novamente o evangelho e sem tomar como base a reflexão escrita por mim, faça a sua
própria reflexão e anote aqui. Antes peça que o Espírito Santo te dê a graça de receber essa
semente em seu coração da maneira como Ele quer que você receba.
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2- Para que a semente possa encontrar um bom lugar e se tornar uma grande árvore que dá bons
frutos é preciso que o terreno esteja preparado. De que maneira você tem preparado o seu
terreno?
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3- Você tem o hábito de pedir a presença do Espírito Santo antes de ouvir ou ler a homilia
diária ou qualquer outra leitura da Bíblia? Então tome como hábito, a partir de hoje, antes de
ouvir a homilia ou ler o Evangelho do dia pedir a presença do Espírito Santo, para que Ele abra
seus olhos, seus ouvidos e o seu coração, a fim de que você esteja preparado(a) para acolher a
semente do Evangelho.
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Oremos: Senhor Jesus, toque os meus ouvidos e os meus olhos, para que eu tenha ouvidos e
olhos atentos e sensíveis aos seus sinais; para que ao ler ou escutar a sua Palavra eu busque
sempre o que o Senhor tem a me dizer e não tropece nos meus desejos e vontades. Prepare o
meu coração como um agricultor que prepara o solo para o plantio, para que a semente do seu
Evangelho encontre um terreno fértil e preparado e não um solo seco e infértil. Amém.
Quinta-feira, 25 de janeiro | Festa da Conversão de São Paulo, Apóstolo

Evangelho: Mc 16,15-18

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro
e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer
será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão
demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum
veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles
ficarão curados".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

A palavra de Deus hoje é um mandato missionário a cada um de nós: Ide pelo mundo
inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Somos chamados a assumir a vida nova que
Jesus veio nos trazer pela e fé e conversão.
Quem crer e for batizado será salvo. Quando somos batizados, passamos a fazer parte
do corpo de Cristo, portanto, se cremos e fomos batizados, nós passamos a fazer parte da igreja
de Cristo e devemos assumir o compromisso de mudança de vida e da missão que Ele nos
destinou. O crer produz essas duas coisas: a conversão de vida e a inserção no corpo de Cristo.
Quem escolhe viver como o mundo prega, que escolhe não ser membro, de fato, do
corpo de Cristo, no fundo não crê, apenas sabe que Jesus existe, simpatiza com Ele, criando-o
a seu próprio modo, mas não crê de verdade. Se não há os frutos da conversão e da inserção no
corpo de Cristo, é sinal que não há raiz na fé verdadeira. Nós só podemos mudar a realidade à
nossa volta quando mudamos nossa mente e o nosso coração; e somente a fé alicerçada em
Jesus pode operar em nós tal transformação.
A fé é sempre uma proposta. Aos que creem e obedecem ao seu mandato, disse Jesus,
sinais o acompanharão durante a vida: “Expulsarão demônios em meu nome, falarão novas
línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum;
quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”.
Com a unção do Espírito Santo, seremos capazes de fazer tamanhos prodígios, mas
também ser voz de Cristo nas coisas simples da vida: daremos testemunho da ação de Deus em
nossa vida, falaremos a linguagem do amor, o pecado e o mal não nos afetarão, seremos
imagem e semelhança de Jesus para o próximo. Jesus também é amado através de você.
Que hoje, especialmente pela intercessão de São Paulo Apóstolo, possamos viver bem
o nosso batismo para ajudarmos o mundo a encontrar Jesus, crendo que Ele sempre nos
acompanhará com seus sinais.
Para refletir:

1- Para você, o que é crer em Jesus?


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2- Você entende que crer em Jesus não é somente algo intelectual ou mental? Que crer em
Jesus supõe conversão e mudança de vida?
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3- Se você está aqui é sinal que crê em Jesus, certo? Mas esse crer tem refletido em atos
concretos em sua vida? Quais?
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Oremos: Senhor Jesus, não permita que eu somente creia em Ti com meus pensamentos.
Ajude-me a transformar minha crença em Ti em atitudes; ajude-me, com sua graça, a cumprir
o que a Santa mãe Igreja me pede, mesmo quando eu não entendo, mas creio que será para o
meu bem. Que ao olhar para as minhas atitudes e ações as pessoas passem a crer em Ti, passem
a crer que o Senhor tem o poder de transformar vidas. Amém.
Sexta-feira, 26 de janeiro | Memória dos Santos Timóteo e Tito, bispos

Evangelho: Lc 10,1-9

Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na
sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores
para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem
sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que
entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz
repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e
bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os
doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'".

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Nossa missão é muito importante: somos trabalhadores da messe do Senhor, chamados


para anunciar o evangelho a toda criatura. Hoje, ao celebrarmos São Timóteo e São Tito, dois
santos missionários e companheiros de Paulo, o evangelista nos chama a ser trabalhadores da
messe, pois estamos no número dos outros setenta e dois discípulos.
O discípulo de Jesus além de ser escolhido é também enviado. Todos nós, batizados,
somos chamados a nos lançar na missão de anunciar a boa nova do Reino, seja numa pastoral,
ministério, movimento, enfim, na vida em comunidade. Essa não é uma tarefa somente do papa,
dos bispos, sacerdotes e religiosos(a). Os outros setenta e dois são os leigos, todo o povo de
Deus.
Leia depois a primeira leitura de hoje (2Tm 1, 1-8), onde Paulo faz um convite a
Timóteo e também a cada um de nós: “Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor
nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de
Deus”. Sacrifique algo por Deus, pela igreja. Nós precisamos estar à altura da nossa igreja, que
tem Paulo, Tito, Timóteo e tantos santos mártires que deram a vida para que o evangelho
chegasse até nós.
Às vezes, nós reclamamos demais, queremos tudo muito fácil, mas para participar do
evangelho é preciso enfrentar sofrimentos. O discípulo de Jesus precisa estar aberto à vontade
de Deus. Precisa de renúncia, de disposição para enfrentar as intempéries da vida. Precisa estar
pronto para ser um mensageiro da paz e do amor de Jesus.
Peçamos a intercessão de São Timóteo e São Tito para que nos ajudem no trabalho de
anunciar, sem medo, a fé em Cristo.
Para refletir:

1- Para participar do evangelho é preciso enfrentar sofrimentos. Você enfrenta algum tipo de
sofrimento, talvez acordar cedo, dormir mais tarde, acordar de madrugada, fazer jejum,
penitência em favor do evangelho? Se sim, o que isso tem mudado em sua vida?
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2- Você sente que a missão delegada aos 72 dois discípulos é também delegada a você?
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3- Talvez bem perto de você exista alguém que precisa conhecer o Salvador. Para você é difícil
falar de Jesus para alguém?
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Oremos: Senhor Jesus, envia-me a anunciar o Reino de Deus para aqueles que mais necessitam
de suas palavras. Coloque agora em meu coração o desejo ardente de ser um missionário, ainda
que seja somente para os da minha casa, do meu trabalho, mas que eu possa ter coragem de
anunciar o Teu amor, a Tua misericórdia. Dai-me forças para que eu possa cumprir essa tão
bela e importante missão confiada também a mim. Amém.
Sábado, 27 de janeiro | 3ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 4,35-41

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: "Vamos para a outra margem!" Eles
despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda
outras barcas com ele. Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam
dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. Jesus estava na parte de trás,
dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: "Mestre, estamos
perecendo e tu não te importas?" Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: "Silêncio! Cala-
te!" O vento cessou e houve uma grande calmaria. Então Jesus perguntou aos discípulos: "Por
que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?" Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos
outros: "Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?"

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Para chegar onde Jesus te pede existe uma travessia a ser feita! No evangelho de hoje,
Jesus chama os discípulos - e convida a mim e a você também - para ir ao outro lado da margem.
Mas para conseguir este feito é preciso estar revestido de coragem e fé para enfrentar o que
vier.
Eles não sabiam o que iriam encarar, no entanto, despediram a multidão e levaram Jesus
consigo. Jesus não apenas mandou que fossem, mas se dispôs a enfrentar o mar e ir junto com
eles.
Este evangelho nos ensina que a realidade dos apóstolos não é diferente da que vivemos
hoje e nos traz a imagem do nosso crescimento espiritual, da nossa fidelidade ou não a Jesus.
Durante a tempestade Jesus dormia, enquanto os discípulos estavam desesperados e com medo.
Diante dos desafios da nossa vida vamos nos percebendo pequenos e frágeis e, muitas vezes,
parece que Deus está dormindo também. Diariamente somos tentados a pensar que Jesus não
caminha conosco, porém nossa fé e nossa confiança n'Ele devem permitir que acreditemos na
promessa: "Eis que eu estou convosco, todos os dias, até o fim dos tempos".
Deus não tem medo daquilo que nós temos medo. Ele não se apavora. O desafio da fé
é que nos assemelhemos a Jesus e caminhemos em direção a sua paz e a sua serenidade.
Diante da imagem de Jesus dormindo frente a um momento de perigo e desespero – que
é a tempestade - o evangelho nos ensina que precisamos confiar em Deus. Confiar naquele que
até o vento e o mar obedecem. A fé vence o medo!
Queridos irmãos e irmãs, precisamos confiar que quando Deus dá a missão, Ele dá a
provisão. Quem obedece está sob a providência, ou seja, se Ele mandou os discípulos irem à
outra margem, lá eles chegarão. Se Jesus já pediu algo a você que exige uma travessia, um ato
de coragem, de renúncia, acredite que você está sob a proteção de Deus para chegar onde deve
chegar.
O segredo da travessia da vida é levar Jesus conosco na barca, pois só Ele pode cuidar
de nós diante de qualquer tempestade.

Para refletir:

1- Quais tempestades você tem atravessado ultimamente?


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2- Diante das tempestades da vida, você confia que Jesus está no barco com você ou tenta
resolver tudo sozinho do seu jeito?
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3- Quais são os seus medos? Diante deles, você tem praticado a fé para tenta vencê- los?
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Oremos: Eu creio, Senhor Jesus, que Tu não me deixas sozinho nessa travessia. Tome o
controle do barco da minha vida e ajuda-me a chegar do outro lado da margem, assim como o
Senhor ordenou, ainda que por conta dos meus problemas, dificuldades e falta de fé eu não
consiga enxergar o outro lado, mas sei que se a ordem vier de Ti, sempre estarás ao meu lado.
Amém.
Domingo, 28 de janeiro | 4º Domingo do Tempo Comum

Evangelho: Mc 1,21-28

Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e
começou a ensinar. Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como
quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. Estava então na sinagoga um homem
possuído por um espírito mau. Ele gritou: "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para
nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus." Jesus o intimou: "Cala-te e sai dele!"
Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. E todos
ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: "O que é isto? Um ensinamento novo
dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!" E a fama de Jesus
logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje nos mostra o senhorio de Jesus sobre o mal. O ser humano
oprimido pelo maligno, no fundo, já não é mais ele. O pecado faz isso conosco: nos desfigura
a tal ponto que algumas áreas de nossa vida ficam oprimidas e saímos do controle. O pecado
passa a nos dominar e é somente diante de Cristo, nosso Salvador, que vem a libertação.
Quando seguimos Jesus nós experimentamos o poder de sua Palavra, que nos seduz,
nos faz seguir em frente, crescer interiormente, nos livrando dos “demônios” presentes em nós.
O demônio apresentado aqui é tudo aquilo que, diante de Jesus e do que vem d’Ele, nós
identificamos como um inimigo, alguém/algo que nos atrapalha, nos tira a liberdade.
Diz o evangelho que todos ficavam admirados com Jesus, enquanto no meio deles havia
um homem possuído por um espírito mau. Esse é o retrato de muitas famílias e comunidades.
Nós podemos aprender algo aqui: precisamos parar de nos escandalizar com as pessoas
“demoníacas” que estão dentro da igreja. Num primeiro momento, os que vão à sinagoga, à
igreja são gente boa, são cidadãos de bem. No entanto, na igreja mesmo, nós encontramos os
“possessos”, que em vez de admirarem a Palavra que escutam, pegam birra e raiva.
O demônio é perverso. Ele sabe que Jesus é o santo de Deus e odeia Jesus; odeia
justamente porque sabe quem Ele é. Isso é o mais terrível do demoníaco que age em nós:
passamos a enxergar Deus e a palavra d’Ele como um inimigo.
Muitas pessoas que estão dentro da igreja, por serem profundamente egoístas e
preguiçosas para o bem, não sabem ser generosas e passam a enxergar na virtude algo
destruidor. Interpretam Jesus como um inimigo, alguém que vem para tirar o melhor da vida.
Precisamos deixar a Palavra de Deus nos chacoalhar para, então, nos libertar. Não
podemos fugir da sinagoga, da nossa oração diária. Veja, na sinagoga havia um homem
possuído, mas que estava no lugar certo. É preciso estar onde Jesus está para que a libertação
possa acontecer.
Se hoje, na sua vida, existe algo que é Cristo, que vem Dele, mas que parece que vai te
destruir, te atrapalhar, quer dizer que ainda é preciso rezar um pouco mais, converter o coração.
Jesus não veio para acabar com os seus sonhos, Ele veio para tornar plena a sua vida.

Para refletir:

1- Quando Deus me pede para ser generoso de forma concreta, no dízimo, esmola aos pobres,
ajudar a Paróquia em suas necessidades, você consegue enxergar nesses atos uma oportunidade
no crescimento da virtude da caridade ou seu coração ainda está endurecido para isso?
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2- É na sinagoga (na Igreja) que Jesus liberta o homem possuído. Você tem buscado Jesus
através desse diário, da Eucaristia para que Ele possa expulsar os demônios (pecados) que estão
dentro de você ou por pura conveniência e bem-estar?
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3- Qual a área da sua vida que Jesus precisa chacoalhar, transformar e modificar, mas que Ele
ainda encontra resistência de sua parte?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje diante de Ti, dou liberdade para que habite meu coração, para que
expulse de mim todos os demônios (pecados) que me afastam de Ti, que meu coração possa
ser um lugar puro e santo, que eu encontre em Tua Igreja um lugar de cura e libertação e não
somente de conveniência social. Eu reconheço o seu senhorio diante de tudo e de todos,
reconheço que és Senhor sobre todas as coisas, por isso seja o Senhor da minha vida. Amém.
Segunda-feira, 29 de janeiro | 4ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 5,1-20

Naquele tempo, Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos
gerasenos. Logo que saiu da barca, um homem possuído por um espírito impuro, saindo de um
cemitério, foi ao seu encontro. Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia
amarrá-lo, nem mesmo com correntes. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e
correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de
dominá-lo. Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com
pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou
bem alto: "Que tens a ver comigo, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu te conjuro por Deus, não
me atormentes!" Com efeito, Jesus lhe dizia: "Espírito impuro, sai desse homem!" Então Jesus
perguntou: "Qual é o teu nome?" O homem respondeu: "Meu nome é 'Legião', porque somos
muitos". E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. Havia aí perto uma
grande manada de porcos, pastando na montanha. O espírito impuro suplicou, então: "Manda-
nos para os porcos, para que entremos neles". Jesus permitiu. Os espíritos impuros saíram do
homem e entraram nos porcos. E toda a manada - mais ou menos uns dois mil porcos - atirou-
se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos
saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que
havia acontecido. Elas foram até Jesus e viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu
perfeito juízo, aquele mesmo que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. Os
que tinham presenciado o fato explicaram-lhes o que havia acontecido com o endemoninhado
e com os porcos. Então começaram a pedir que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto
Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o
deixasse ficar com ele. Jesus, porém, não permitiu. Entretanto, lhe disse: "Vai para casa, para
junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti". Então o
homem foi embora e começou a pregar na Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E
todos ficavam admirados.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Estamos diante do exorcismo mais "extravagante" que Jesus fez. Neste evangelho, São
Marcos nos traz riqueza de detalhes, a fim de nos mostrar o quanto aquele homem possuído
por espíritos malignos vivia uma situação terrível, se maltratava e já não governava mais a si
mesmo. Diante disso, Jesus quer nos ensinar o que o pecado faz conosco quando ‘flertamos’
com ele: ficamos escravizados, saímos de nós mesmos.
O caso do evangelho foi de fato uma possessão. É raro acontecer, mas acontece e a
Igreja possui um ritual próprio de exorcismo para esses casos. Entretanto, é comum vermos
pessoas oprimidas pelo pecado, em razão de sentimentos não resolvidos, traumas, apegos que
tiram a pessoa de si mesma.
Muitas vezes somos reféns das artimanhas do mal. O pecado pode dominar tanto
alguma área da nossa vida que a virtude oposta àquilo nos parece um tormento, um flagelo e
não uma alegria.
Um exemplo disso é a escravidão pelo sexo. A pessoa idolatra tanto o prazer sexual, a
sensualidade e tudo o que envolve a carnalidade que quando alguém propõe a virtude da
castidade ela fica com ódio. Outro exemplo é o apego ao dinheiro. A pessoa se torna tão
possessa pelo dinheiro e pelos bens materiais, que todo apelo de Deus, da comunidade por um
ato fraterno e solidário, parece uma violência. Percebe como algumas áreas da vida estão
oprimidas e até possessas e que precisam ser exorcizadas pela palavra de Jesus, pela verdade
do evangelho e pelo sacramento da confissão?!
Jesus veio ao mundo para nos salvar da escravidão do pecado, para nos purificar. Após
ser curado, o personagem do evangelho sai a anunciar a misericórdia de Jesus, tornando-se um
missionário entre os pagãos.
Como é grande o amor de Deus por nós! Ele não quer perder nenhum de seus filhos e
deseja vir ao nosso encontro, a fim de que não desistamos da nossa própria libertação e da
libertação de quem está ao nosso redor. Este evangelho é tremendo e nos mostra o quanto Deus
pode todas as coisas.

Para refletir:

1- Qual é o seu pecado de “estimação”, aquele que você tem lutado para vencê-lo? O que você
tem feito de concreto para mudar essa situação?
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2- Você ainda tem dificuldade com o sacramento da confissão? Se sim, qual? Como e quando
você pretende encarar essa dificuldade para vencê-la?
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3- Com qual frequência você tem se confessado? Após uma boa confissão, as suas atitudes
mudam, assim como a do ex- endemoninhado? Ou tem feito pouco ou nenhum esforço?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje te peço a graça de fazer um bom exame de consciência, para que
eu possa fazer uma boa confissão. Eu sei que Tu tens o poder de expulsar os pecados que tanto
habitam em minha vida, por isso, dai-me força e coragem para mudar verdadeiramente minhas
atitudes. Amém.
Terça-feira, 30 de janeiro | 4ª Semana do Tempo Comum

Evangelho: Mc 5,21-43

Naquele tempo, Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa
multidão se reuniu junto dele, e Jesus ficou na praia. Aproximou-se, então, um dos chefes da
sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés, e pediu com insistência: "Minha
filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!" Jesus então
o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. Ora, achava-se ali uma
mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; tinha sofrido nas mãos de muitos
médicos, gastou tudo o que possuía, e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. Tendo
ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa.
Ela pensava: "Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada". A hemorragia parou
imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. Jesus logo percebeu
que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: "Quem tocou
na minha roupa?" Os discípulos disseram: "Estás vendo a multidão que te comprime e ainda
perguntas: 'Quem me tocou'? " Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo.
A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos
pés de Jesus, e contou-lhe toda a verdade. Ele lhe disse: "Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e
fica curada dessa doença". Ele estava ainda falando, quando chegaram alguns da casa do chefe
da sinagoga, e disseram a Jairo: "Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?" Jesus
ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: "Não tenhas medo. Basta ter fé!" E não deixou
que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. Quando chegaram à
casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. Então,
ele entrou e disse: "Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está
dormindo". Começaram então a caçoar dele. Mas, ele mandou que todos saíssem, menos o pai
e a mãe da menina, e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde
estava a criança. Jesus pegou na mão da menina e disse: "Talitá cum" - que quer dizer: "Menina,
levanta-te!" Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos
ficaram admirados. Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E
mandou dar de comer à menina.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

O evangelho de hoje nos apresenta dois milagres maravilhosos de Jesus que são ricos
em detalhes e ensinamentos para a nossa vida. A fé convicta de Jairo e da hemorroíssa foi o
maior motivo para que acontecessem aquelas curas, pois no meio de tanta gente eles sabiam
exatamente o que precisavam que Jesus fizesse por eles e, diante disso, romperam com a
opinião alheia e se moveram.
A hemorroíssa, que há doze anos sangrava, acreditou que se ao menos tocasse na roupa
de Jesus ficaria curada e, mesmo sentindo medo, prostrou-se aos pés d'Ele. A partir disso,
podemos compreender o poder dos sacramentos e dos sacramentais da Santa Igreja, que são
uma extensão de Jesus: o batismo, a confissão, a crisma, o matrimônio, a água benta, o
escapulário, a cruz, imagens devidamente bentas.
Nós precisamos ter a fé dessa mulher e nos mover em direção a Jesus. Para o senso
comum, aquela atitude era um escândalo, mas para ela era, talvez, a única chance de se libertar
de um sofrimento e de uma rejeição vivida há doze anos.
Diante de um Jesus que tudo pode, quantas vezes nós ficamos parados, apenas
esperando que tudo caia do céu. Ele espera que nós também nos aproximemos para tocá-Lo.
Jairo também enfrentou a multidão, caiu aos pés de Jesus e foi determinado quando
clamou: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela para que ela sare e
viva." O fato de Jairo ser chefe da sinagoga e ter levado Jesus em sua casa com certeza
complicou a vida dele, mas se ele fosse esperar a aprovação do povo - que nunca recebeu Jesus
com alegria - ele não teria alcançado o milagre.
A fé nos faz enxergar diferente! Jairo se expôs e por isso foi visto por Jesus.
Aprendamos, queridos irmãos e irmãs: não podemos deixar de viver curas e milagres em nossa
vida por causa da sinagoga que nos rodeia, da opinião de pessoas que muitas vezes não vivem
a mesma fé que nós.
Há um detalhe e uma grande virtude que podemos aprender neste evangelho com Jairo:
a virtude da espera. Perceba que foi ele quem colocou Jesus em movimento, ao clamar pela
filha. A partir disso, Jesus começou a acompanhá-lo no meio da multidão, a fim de ir até a casa
dele, mas foi parando durante o trajeto para curar as pessoas. Jairo, portanto, foi ficando por
último.
Às vezes nós temos a sensação de que Jesus cura todo mundo, menos a nós, não é
mesmo?! Somos tão fiéis a Deus, servimos a igreja, não faltamos na missa e parece que sempre
somos os últimos. Mas hoje, através da história de Jairo e da hemorroíssa, Jesus nos mostra
que assim como a fé deles foi honrada, Deus honra a nossa fé também, porque Ele sabe a hora
certa de dar a nós o que precisamos.

Para refletir:

1- O olhar e julgamento das pessoas, familiares ou amigos ainda me impede ou atrapalha a


minha ida até Jesus?
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2- Diante do evangelho de hoje temos três situações: Jesus está em meio a uma multidão com
pessoas alegres por terem visto tantos milagres, logo mais a frente está um cortejo fúnebre da
filha de Jairo, mas ao mesmo tempo estamos diante da coragem da mulher do fluxo de sangue.
Onde você se encaixa nessa cena? Junto com Jesus alegre e realizado, no lugar da mulher que
busca o milagre para si ou no lugar de Jairo, que busca o milagre para outra pessoa?
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3- Como você lida com o tempo de Deus? Entende que às vezes você será o último a ser
atendido, mesmo que você coloque Deus em primeiro lugar na sua vida?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje quero te pedir a graça de não desistir de buscar a ti, mesmo quando
tudo e todos parecem me impedir. Quando parece que o Senhor não me ouve ou me esqueceu,
que eu tenha sempre a certeza que o Teu tempo é melhor que o meu. Eu creio Senhor, que ao
tocar somente em Tuas vestes eu serei curado, por isso peço a graça de crer fielmente no poder
dos teus sacramentos e sacramentais. Amém.
Quarta-feira, 31 de janeiro | Memória de São João Bosco, presbítero

Evangelho: Mc 6,1-6

Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando
chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados
e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes
milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e
irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?' E ficaram
escandalizados por causa dele. Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria,
entre seus parentes e familiares". E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns
doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os
povoados das redondezas, ensinando.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Para meditar:

Santo de casa não faz milagre. Isso aconteceu com Jesus. Ele continuou santo e com
os milagres, mas os de sua casa (cidade) ficaram sem os milagres.
Jesus causou e continua causando escândalo.Para os conterrâneos de Jesus não era só
difícil acreditar que um homem fosse Deus, mas que Deus fosse aquele tipo de homem:
carpinteiro, simples, nada poderoso e autoritário.
Pode ser que a maior conversão a ser feita em nós seja a de transformar a nossa cabeça.
Talvez não seja ir da descrença para a crença, mas da crença errada e infantil para a crença
madura e santa.
Muitas vezes Deus precisa desconstruir nossos conceitos e pré-conceitos para poder
entrar na nossa cabeça e mudar nossa vida. Veja que o evangelho diz que todos se admiravam
com a sabedoria e os milagres de Jesus. Ninguém o considerava bobo, supérfluo ou incapaz,
mas se Ele era Deus no meio deles mesmo, pensavam: Nossa, como Deus é diferente do que a
gente quer.
Então a admiração, o sentimento e entendimento capaz de nos tornar abertos e
receptivos a algo ou alguém se transformou em escândalo, que é o sentimento do absurdo, do
não querer e até mesmo odiar.
Sim, ele é o carpinteiro e filho de José. Sim, ele é parente de Tiago, de Joset, de Judas
e de Simão e, sim, as irmãs dele moravam ali. Repare que os conterrâneos de Jesus tropeçaram
(e é isso que significa em grego a palavra escândalo) na parentela de Jesus. Portanto,
tropeçaram nas mediações humanas.
Sabe-se lá que tipo de pecado ou contra testemunho algum parente de Jesus podia ter
dado naquela vila, mas fato é que conosco acontece o mesmo: as mediações humanas ao redor
de Jesus muitas vezes nos desencantam ou ofuscam o próprio Jesus. O pecado de um padre, a
imperfeição de um líder, a incoerência de um parente muito religioso. Quantas pessoas olham
mais para a família de Jesus do que para o próprio Jesus, não é?
Por isso, em Nazaré, Jesus não pode fazer milagres. Jesus não invade ou obriga ninguém
para que o milagre aconteça. O milagre que Ele podia dependia do consentimento das pessoas
e Ele ficou admirado com a falta de fé daquele povo.
Mas a falta de fé deles em Jesus nos revela também uma falta de fé e entendimento a
respeito dos meios, dos modos, dos instrumentos e lugares pelos quais podemos adquirir fé e
sabedoria. Eles não tinham dificuldade de acreditar que existia sabedoria e milagres, mas de
acreditar que essas coisas poderiam ser encontradas, adquiridas através de uma carpintaria e de
uma família simples. Aquele povo também tinha dificuldade de acreditar que tantas graças
poderiam ser encontradas em quem vivia ali em Nazaré.
Passaram a vida querendo receber e ter coisas que poderiam ser recebidas ali mesmo,
na vida que tinham. Deus age e se dá a nós no aqui e no agora da nossa vida.

Para refletir:

1- O Evangelho de Jesus tem sido para mim fonte de sabedoria e cura? Tenho conseguido
extrair da Palavra de Deus as respostas para a minha vida?
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2- Jesus foi carpinteiro e isso foi o meio pelo qual Ele se fez homem. Minha profissão, meu
cotidiano e meus relacionamentos têm favorecido meu relacionamento com Deus?
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3- As mediações humanas em relação a Jesus, Igreja e pessoas já me machucaram e


escandalizaram? No hoje da minha vida eu sei olhar mais para Jesus do que para a "família"
Dele?
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Oremos: Senhor Jesus, filho do carpinteiro, te louvo e te adoro em sua santa humanidade.
Obrigado por se fazer presente na carpintaria da minha vida. Espírito Santo, unge meu coração
e minha mente para saber extrair toda a sabedoria e toda a fé que estão contidas nas coisas, nas
pessoas e nos acontecimentos da minha vida. Espírito Santo, que eu não desperdice meu
cotidiano. Amém.

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