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O QUE É O ESPIRITISMO
Allan Kardec

Diálogo com o CÉTICO


por Luiz Eduardo Ribeiro
Objetivos do Livro O QUE É O ESPIRITISMO
• Conhecer os princípios básicos da
doutrina espírita

• Conhecer as refutações aos principais argumentos de


seus contraditores

• Oferecer um modelo de comportamento ao espírita de


respeito, amor, caridade, aceitação às diferentes formas
de pensamento, mesmo que contrario ao que se
considera como verdade
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Diálogo com o CÉTICO
1. Atitude do Cético 11. Meios de comunicação
2. Espiritismo e Espiritualismo 12. Médiuns interesseiros
3. Dissidências 13. Médiuns e feiticeiros
4. Fenômenos simulados 14. Diversidade dos Espíritos
5. Detratores do Espiritismo 15. Utilidade prática das
6. Maravilhoso e sobrenatural manifestações
7. Oposição da ciência 16. Loucura, suicídio e
obsessão
8. Falsas explicações
17. Esquecimento do passado
9. Vontade para convencer
18. Elementos de convicção
10. Origem das ideias espíritas
19. Sociedade Espírita de Paris
20. Interdição do Espiritismo
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1. Atitude do CÉTICO
• Reconhece utilidade do estudo, nem contra nem a favor,
apresenta objeções de certo valor, confessa ignorância

• Satisfação em responder perguntas sinceras, sem


pensamentos ocultos
• Sem pretensão de responder tudo
• Prévia leitura responderá maior parte das questões,
evitará repetições inúteis e provará desejo sincero de
instruir-se
• Serão tratadas questões mais genéricas
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2. Espiritismo e Espiritualismo
• Qual a necessidade da criação de novos termos?

• Espiritualista, aquele ou aquela pessoa cuja doutrina é


oposta ao materialismo.
• Todas as religiões são espiritualistas, o que não quer dizer
que creiam nos Espíritos e nas suas manifestações.
• Os termos Espírita, Espiritismo, exprimem, sem equívoco,
as ideias relativas aos Espíritos.

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3. Dissidências
• Por basear-se em fatos positivos, não deveria ser a
mesma na América e na Europa?

• Tal divergência só existe na forma, sem afetar o fundo


• Qual a ciência que, em seu começo, não deu nascimento
a dissidências?
• Adversários do Espiritismo - falta de argumentos sérios

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4. Fenômenos simulados
• Os fenômenos podem produzir-se fora do Espiritismo –
prejuízo à sua origem?

• Por ser uma coisa suscetível de imitação, segue-se que


ela não exista?
• Há identidade real entre a imitação e a coisa imitada?
• O Espiritismo cresce com os ataques infundados, pois
atrai atenção e investigação - vê-se então que é sério.

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5. Detratores do Espiritismo
• Há Detratores de real valor, cujas opiniões têm certo peso

• A imensa maioria dos espíritas se compõe de homens


inteligentes e de estudos
• A fonte do Espiritismo não se acha num ponto, mas em
toda parte
• Para que triunfassem, era-lhes necessário impedir que os
Espíritos se manifestassem.

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6. Maravilhoso e sobrenatural
• Revive crenças fundadas nas superstições, já condenados
pela razão.

• Uma ideia só é supersticiosa quando falsa


• Opiniões x Observação dos fatos
• Espiritismo não faz milagres nem prodígios, antes explica,
ampliando o domínio da Ciência e trazendo
consequências morais

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7. Oposição da ciência
• Contestação dos sábios e base da crença nos Espíritos

• Se nunca a Ciência se houvesse enganado...


• Ninguém pode ser bom juiz naquilo que está fora da
sua competência.
• A Ciência enganou-se quando quis experimentar os
Espíritos
• Essa crença apoia-se sobre o raciocínio e sobre os fatos.

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8. Falsas explicações
• Crítica aos fenômenos espíritas provocados

• Alucinação
• Fluido magnético
• Reflexo do pensamento
• Estado sonambúlico

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9. Vontade para convencer
• Espíritos deveriam se prestar aos meios de convencer as
pessoas

• Não fornecem provas a pessoas a quem não ligam


importância
• Os Espíritos gostam dos observadores assíduos e
conscienciosos
• Não é a fé antecipada o que pedimos, mas, sim, a boa-fé.

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10. Origem das ideias espíritas
• Revelação espontânea ou crença prévia?

• Fenômenos espontâneos ( materiais )


• Caráter inteligente independente das manifestações
• Revelação sobre a existência dos Espíritos (de seu mundo,
de seus defeitos e qualidades ) e de como comunicar-se
por eles mesmos

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11. Meios de comunicação
• Como podem conversar conosco?

• Meios muito variados e dependem tanto da natureza dos


Espíritos, quanto das disposições peculiares dos médiuns
• Não tentar ensaio algum antes de acurado estudo
• Assimilação dos fluidos perispirituais e vontade do
Espírito comunicante

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12. Médiuns interesseiros
• Convencimento por fenômenos pagos

• Curioso x estudante sério – convencimento?


• Simulação na ausência de comunicação
• Natureza da mediunidade é opõe-se à sua
profissionalização
• Respeitabilidade do médium
• Médium público

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13. Médiuns e feiticeiros
• É a mesma coisa?

• Mediunidade natural e inconsciente na história foi


confundida com feitiçaria
• Espiritismo aniquila a feitiçaria, reduzindo-a aos
fenômenos possíveis sem sair das leis naturais
• Reunião pública x charlatanice: divulgação x estudo sério

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14. Diversidade dos Espíritos
• Bons e maus? Não há luz para todos?

• Imperfeições físicas x morais


• Progressão dos Espíritos
• Necessidade de estudos e observações para distinguir a
verdade da impostura
• Não nos revelam o que pode ser obtido pelo estudo e
pelo trabalho

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15. Utilidade prática das manifestações
• Até hoje não fez falta. Pode-se viver sem ele.

• Sob tal ponto de vista [ financeiro ], quantas ciências


deixariam de ser úteis!
• Existência do mundo invisível e sua relação com o mundo
visível – é um das forças do Universo
• Influência moral pela comprovação da existência da alma,
sua individualidade, sua imortalidade e seu destino

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16. Loucura, suicídio e obsessão
• Espiritismo perturba as faculdades mentais

• Todas as grandes preocupações do espírito podem


ocasionar a loucura
• Para o verdadeiro espírita, as tribulações são só
incidentes desagradáveis e provações
• Suicídio e medo do diabo - esclarecimentos
• Obsessão – independe do Espiritismo e oferece o único
meio de vencê-la
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17. Esquecimento do passado
• Como aproveitar experiências de vidas passadas se não
me lembro delas?

• Análise do esquecimento diário e analogia do aluno


• Intuição e ideias inatas sempre crescentes
• No plano espiritual recupera-se a lembrança
• Providência divina

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18. Elementos de convicção
• Contestação das manifestações

• Condições para observação e compreensão


• Os elementos de convicção não são os mesmos para
todos
• Há duas coisas no Espiritismo – a parte experimental das
manifestações e a doutrina filosófica

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19. Sociedade Espírita de Paris
• Posso fazer parte da Sociedade de Estudos?

• Como se trata de uma sociedade de estudos há


necessidade de ter-se ideias mais firmes
• É uma sociedade científica, como tantas outras, que se
ocupa de aprofundar os diferentes pontos da ciência
• Como não faz demonstrações com o fim de satisfazer
curiosidades, ela afasta com cuidado os curiosos

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20. Interdição do Espiritismo
• O Espiritismo tem poderosos inimigos; não poderiam eles
interditar lhe a prática e as sociedades

• Se o Espiritismo é uma quimera, ele cairá por si mesmo,


sem que para isso se esforcem tanto
• Se, ao contrário, é uma realidade, então é parte da
natureza, e ninguém com uma caneta pode revogar uma
lei natural

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