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CONHECIMENTO
O que é, afinal, conhecer?
• Empirismo
• É a forma de conhecer que valoriza nossas
percepções sensoriais.
• Racionalismo
• Somente a razão humana, trabalhando com os
princípios lógicos, pode atingir o conhecimento
verdadeiro.
• Para o empirista, todo o conhecimento está
baseado na experiência sensorial. Depende,
portanto, em última instância, de, pelo menos,
um dos nossos cinco sentidos
• Para o racionalista, a verdade só pode ser
conhecida mediante o trabalho lógico da
mente, independentemente das percepções
sensoriais
CARACTERÍSTICAS DO EMPIRISMO
• John Locke
CARACTERÍSTICAS DO RACIONALISMO
• Vejamos:
• No Mênon, Sócrates dialoga com um escravo analfabeto.
Fazendo-lhe perguntas certas na hora certa, o filósofo
consegue que o jovem escravo demonstre sozinho um
difícil teorema de geometria. As verdades matemáticas
vão surgindo no espírito do escravo à medida que
Sócrates vai fazendo as perguntas.
• Como isso seria possível, indaga Platão, se o
escravo não houvesse nascido com a razão e
com os princípios da racionalidade?
• Além de acreditar nas ideias inatas, Platão
também afirmava que não podíamos confiar
nos sentidos, já que eles estão sujeitos a erros
e a falsas opiniões. Para exemplificar sua tese,
Platão cria o famoso “Mito da caverna”.
O Mito da caverna
• Imaginemos um muro bem alto separando o mundo
externo e uma caverna. Na caverna, existe uma
fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No
interior da caverna, permanecem seres humanos
que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas
para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se,
forçados a olhar somente a parede do fundo da
caverna, onde são projetadas sombras de outros
homens. Desse modo, os prisioneiros julgam que
essas sombras sejam a realidade
• Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos
poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o
escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que
encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que
as sombras eram feitas por homens como eles e, mais
além, todo o mundo e a natureza. Caso ele decida voltar à
caverna para revelar aos seus antigos companheiros a
situação extremamente enganosa em que se encontram,
correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples
ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por
eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Interpretando o mito da caverna
• O que é a caverna?
- O mundo de aparências em que vivemos.
• O que são as sombras projetadas no fundo?
- As coisas que percebemos.
• O que são os grilhões e as correntes?
- Nossos preconceitos e opiniões..............
• Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
- O filósofo.
• O que é o mundo fora da caverna?
- A realidade.
VOCÊ ACHA QUE OS SENTIDOS PODEM
ENGANAR?
RENÉ DESCARTES ( 1596 -1650)
• EXEMPLO:
• Ao olhar para o céu, meu sentido da visão me
diz que o sol se move de leste para oeste, mas,
ao estudar astronomia, vejo que tal opinião é
falsa, pois, na verdade, a terra é que gira e o
sol se mantém parado.
• 2.Ideias fictícias: São aquelas que criamos em nossa
fantasia e imaginação por meio de um processo de
composição, formando seres inexistentes, como
fadas, duendes, sereias... São as fabulações da arte,
da literatura, do mito, da superstição. Essas ideias
nunca são verdadeiras, pois não correspondem a
nada que exista realmente e sabemos que foram
inventadas por nós mesmos, quando já recebemos
prontas de outros que as inventaram.
3. Ideias Inatas: São aquelas que não poderiam vir de
nossa experiência sensorial, porque não há objetos
sensoriais ou sensíveis para elas, nem poderiam vir
de nossa fantasia, pois não tivemos experiência
sensorial para compô-las na nossa memória.
EXEMPLO: