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Lula e Tarcísio tiveram gestão tímida em 2023, dizem moradores

Na São Remo, ambos são vistos como pouco eficientes no primeiro ano de mandato, mas
presidente é associado à queda nos preços de alimentos

O presidente Lula (PT) durante audiência com o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em janeiro de 2023. Foto: Ricardo Stuckert/PR.
Original online.

O primeiro ano das gestões do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não trouxe grandes
resultados. É o que revela uma apuração do jornal Notícias do Jardim São Remo com
moradores.
Cícero Lima, pai de quatro filhos, diz que o petista reduziu preços nos
supermercados em relação ao governo Bolsonaro (PL). "As coisas ficaram mais baratas. O
óleo chegou a 15 reais e feijão era só pra quem podia. Mudou muito, cara". O encarregado
de obras defende que o presidente só não fez mais porque assumiu a economia em
recuperação.
Já a gestão Tarcísio é criticada pelo morador. "Não tô gostando dele. Ele está
fazendo umas obras aqui em São Paulo que eu não tô vendo pra quê", aponta.
Por outro lado, Oliveira, morador da SR há 40 anos, considera que ainda é cedo
para julgar os dois governos: “O país estava praticamente parado, é agora que as coisas
vão começar a andar. Mas o Governo Lula até agora não está demonstrando nada”, afirma.
Apesar disso, para ele o governo federal ajudou a deixar o carrinho no fim do mês menos
pesado: “Pelo menos deu uma abaixada [no preço dos alimentos], o quilo da carne já
chegou a 60 reais, agora está entre 50, 40 reais”.
Oliveira também compartilha da opinião de Cícero sobre Tarcísio, afirmando que o
governador é “uma negação”. Porém, considera-o melhor que o ex-governador João Dória
(PSDB): “Esse é o pior que já vi em toda a minha vida”.
Apesar da aprovação da gestão atual de Lula, Cícero dá um conselho ao presidente: "Dê
mais oportunidade às pessoas". Migrante nordestino, ele desafia o presidente a superar o
desafio que há 9 anos tem prometido encarar no Planalto: a desigualdade. "É cinco com
salário top e cem lá em baixo. Não tem condição", completa.

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